Claro Enigma. Carlos Drummond de Andrade 1951 PROFESSORA MONICA MESSIAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Claro Enigma. Carlos Drummond de Andrade 1951 PROFESSORA MONICA MESSIAS"

Transcrição

1 Claro Enigma Carlos Drummond de Andrade 1951 PROFESSORA MONICA MESSIAS

2 A aproximação de temas mais abstratos Les événements m ennuient Paul Valéry ou "os acontecimentos me entediam"

3 Paul Valéry Poeta Simbolista Francês Rigoroso, Valéry se empenhou na busca de um método destinado a fazer da criação poética uma obra de precisão. O lirismo para ele não ia além do "desenvolvimento de uma exclamação".

4 SOB O SOL Sob o sol em meu leito após a água - Sob o sol e sob o reflexo enorme do sol sobre o mar, Sob a janela, Sob os reflexos e os reflexos dos reflexos Do sol e dos sóis sobre o mar Nos vidros, Após o banho, o café, as ideias, Nu sob o sol em meu leito todo iluminado Nu - só - louco - Eu! (tradução: Augusto de Campos)

5 Sobre a epígrafe Prenúncio da temática predominante em Claro Enigma (1951): Melancolia e desencanto com a vida que se encaminha em direção à morte; Eu lírico desenganado com a capacidade de intervir no mundo; O fim da esperança engajada dos anos 40

6 Opinião do crítico Massaud Moisés: É a poesia metafísica que "une o choro individual ao coletivo".

7 Das partes do livro Organizado em seis partes Reflexões sobre o estar no mundo. Total: 42 poemas.

8 I. Entre Lobo e Cão; II. Notícias Amorosas; III. O Menino e os Homens; IV. Selo de Minas; V. Os Lábios Cerrados; VI. A Máquina do Mundo.

9 O Lobo, como animal predador é o contrário do convívio social; Relação com o gauche de Drummond. O Cão, como o animal doméstico, amigo do homem. Oscilação entre os dois extremos: a solidão do lobo e a companhia do cão.

10 Características oriundas do simbolismo imagem da noite; Decomposição; tom crepuscular; o eu lírico aceita passivamente a escuridão; a ação demolidora do tempo; temática filosófica, existencial.

11 Relação com A flor e a náusea (1943/45) Esta rosa é definitiva, ainda que pobre

12 A flor e a náusea Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias, espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no relógio da torre: Não, o tempo não chegou de completa justiça. O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera. O tempo pobre, o poeta pobre fundem-se no mesmo impasse.

13 Em vão me tento explicar, os muros são surdos. Sob a pele das palavras há cifras e códigos. O sol consola os doentes e não os renova. As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase. Vomitar este tédio sobre a cidade. Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado. Nenhuma carta escrita nem recebida. Todos os homens voltam para casa. Estão menos livres mas levam jornais e soletram o mundo, sabendo que o perdem. Crimes da terra, como perdoá-los? Tomei parte em muitos, outros escondi. Alguns achei belos, foram publicados. Crimes suaves, que ajudam a viver. Ração diária de erro, distribuída em casa. Os ferozes padeiros do mal. Os ferozes leiteiros do mal.

14 Pôr fogo em tudo, inclusive em mim. Ao menino de 1918 chamavam anarquista. Porém meu ódio é o melhor de mim. Com ele me salvo e dou a poucos uma esperança mínima. Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu. Sua cor não se percebe. Suas pétalas não se abrem. Seu nome não está nos livros. É feia. Mas é realmente uma flor.

15 Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde e lentamente passo a mão nessa forma insegura. Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se. Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico. É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

16 Drummond muda de objeto poético, afastando-se dos fatos concretos para falar de ausências, perdas e temas abstratos como o tempo e a vida. "O poeta volta-se para os seus mitos, dá razão ao inato transcendentalismo

17 Desde os primeiros versos desse poema, o eu lírico confessa sua ação fria diante do outro. O único afeto que deixou escapar de si foi destinado a um aquele pássaro vinha azul e doido / que se esfacelou na asa do avião. O intenso pessimismo é marcado pela recorrência de palavras negativas: não, nem, sem.

18 Dedicação à temática amorosa; Amor descrito como desencontro; Reflexões sobre o amor que é sinônimo do eu tu; Amores de contemplação e de sofrimento.

19 O eu se divide entre a contemplação do mar e do amor; O amor que encanta também faz sofrer; Resta a melancolia do fim do dia; Mais uma cena de crepúsculo.

20 Poemas memorialísticos; Lembrança de entes falecidos, amigos e irmãos; Permanência do tom pessimista; Desfecho com tom de esperança.

21 Poema dedicado a Manuel Bandeira; Referência à Pasárgada; Eu lírico observador: vê o poeta caminhar; Rápido diálogo entre eu lírico e Manuel Bandeira.

22 Manuel Bandeira No final do ano de 1904, o autor fica sabendo que está tuberculoso, abandona suas atividades e volta para o Rio de Janeiro. Em busca de melhores climas para sua saúde, passa temporadas em diversas cidades: Campanha, Teresópolis, Maranguape, Uruquê, Quixeramobim. Sob a influência de Apollinaire, Charles Cros e Mac-Fionna Leod, escreve seus primeiros versos livres, em Uma certa melancolia, associada a um sentimento de angústia, permeia sua obra, em que procura uma forma de sentir a alegria de viver. Doente dos pulmões, Bandeira sabia dos riscos que corria diariamente, e a perspectiva de deixar de existir a qualquer momento é uma constante na sua obra.

23 Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconsequente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcalóide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar Lá sou amigo do rei Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada. Manuel Bandeira

24 Parte autobiográfica; Traça o percurso pelos caminhos mineiros; Minas do período colonial; Presença da família Drummond.

25 o poema é uma memoração de um rito religioso, com a descrição da cidade mineira Mariana.

26 Memória da família Drummond; Cerrar os lábios é sinônimo de silêncio, mudez; Silêncio da memória, especialmente das lembranças do pai; Reflexão sobre o tempo e a aceitação da morte.

27 O eu lírico refere-se ao pai já morto, o ente que se perdeu na vida, mas que foi resgatado no sonho pela imaginação.

28 O homem e seu estar no mundo; Interrogações de toda a obra; Oferta das soluções, as quais o poeta recusa; São os questionamentos que movem a vida.

29

30 A máquina do mundo: Ideia de que o mundo era uma máquina que esteve em voga desde a Antiguidade até a Renascença; A máquina do mundo abre-se para o poeta em determinado momento; Oferece-lhe uma "total explicação da vida ; Desdém da explicação; Na Idade Média, a máquina do mundo ainda parecia capaz de se abrir, é porque era tida como finita e fechada. Camões, na Renascença, no canto X, ainda a descreve como um rotundo globo cercado por Deus. Se o poeta desdenha "colher a coisa oferta/que se abria gratuita" a seu engenho, é que a razão já lhe mostrou que a aceitação de uma "total explicação do mundo" não pode ser senão o mergulho em mais uma ilusão, que inevitavelmente lhe custará mais uma desilusão. O poeta segue o seu caminho "de mãos pensas" ou, como se lê no poema "Legado", "a vagar taciturno entre o talvez e o se".

31 Recursos literários e de linguagem Formas clássicas: Uso do soneto; tercetos e versos dísticos; Intertextualidade com poetas clássicos e mitos greco-romanos; Influência da poesia classicista e simbolista. Recursos modernistas: Uso do verso livre; Períodos longos e prosaicos; Metapoesia; metalinguagem; Influência do Surrealismo (universo onírico, imaginativo).

32 O estilo literário de Carlos Drummond de Andrade A fase gauche ( ): Eu maior que o mundo - poema, humor, piada. Período marcado pelo isolamento, individualismo, reflexões metapoéticas e existenciais, humor e ironia. Principais obras: Alguma poesia (1930) e Brejo das Almas (1934).

33 O estilo literário de Carlos Drummond de Andrade A fase social ( ): Eu menor que o mundo - poesia de ação. Representa as contradições entre o ser e o mundo. Há o abandono do individualismo e a tomada de postura histórico-engajada. Vale lembrar que falamos de um período de guerras e conturbação política nacional e mundial: Segunda Guerra Mundial, Ditadura de Getúlio Vargas, Nazifacismo. Principais obras: Sentimento do mundo (1940), José (1942) e A rosa do povo (1945).

34 O estilo literário de Carlos Drummond de Andrade A fase do não ( ): Eu igual ao mundo - poesia metafísica. Período marcado pelo desencanto político. O poeta se lança numa poesia reflexiva, filosófica e metafísica. Claro Enigma introduz essa vertente filosófica, pessimista e reflexiva, abordando morte e vida, infância e velhice, o amor e o tempo. Principais obras: Claro Enigma (1951), Fazendeiro do ar (1955), Vida passada a limpo (1959) e Lição de coisas (1962).

35 O estilo literário de Carlos Drummond de Andrade A fase da memória ( ): compreende o período de lembranças da infância na cidade natal Itabira, além de reflexões universais sobre o tempo e a memória. Principal obra: a série Boitempo (1973).

36

37 Biografia Carlos Drummond de Andrade, cronista, jornalista, funcionário público e, principalmente, poeta. Um dos maiores nomes da literatura brasileira apostou em versos livres e linguagem objetiva nas suas obras. Drummond, além de poemas, escreveu livros em prosa e alguns de temática infantil. O mineiro morou no Rio de Janeiro por muitos anos, mas a terra natal, Itabira, sempre esteve presente nos seus versos. Drummond viveu em um período marcado pela Guerra Fria. A incerteza da época pode ser percebida em sua obra, o eu-lírico se mostra sem esperança e impotente diante de certas situações.

OFICINA: POETIZANDO A EJA PROFESSORA JANE CLEIDE ALVES HIR

OFICINA: POETIZANDO A EJA PROFESSORA JANE CLEIDE ALVES HIR OFICINA: POETIZANDO A EJA PROFESSORA JANE CLEIDE ALVES HIR Dorme ruazinha, é tudo escuro Dorme, ruazinha... É tudo escuro... E os meus passos, quem é que pode ouvi-los? Dorme o teu sono sossegado e puro,

Leia mais

Cargo : PEB II LINGUA PORTUGUESA LINGUA PORTUGUESA. Geometria dos Ventos

Cargo : PEB II LINGUA PORTUGUESA LINGUA PORTUGUESA. Geometria dos Ventos Página 1 de 6 Cargo : PEB II LINGUA PORTUGUESA LINGUA PORTUGUESA Leia atentamente o poema Geometria dos ventos de Rachel de Queiroz, escritora brasileira, para responder às questões de 1 a 5. Geometria

Leia mais

1.ª CERTIFICAÇÃO DE HABILIDADE ESPECÍFICA DE

1.ª CERTIFICAÇÃO DE HABILIDADE ESPECÍFICA DE Universidade de Brasília 1.ª CERTIFICAÇÃO DE HABILIDADE ESPECÍFICA DE 2010 Prova de Habilidades Específicas máscara Desenho Industrial Teste Escrito-Prático Bacharelado LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA 2º TRIMESTRE DE PROFa. ANA LÍGIA

LÍNGUA PORTUGUESA 2º TRIMESTRE DE PROFa. ANA LÍGIA LÍNGUA PORTUGUESA 2º TRIMESTRE DE 2015 PROFa. ANA LÍGIA NOME Nº 8º ANO A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. É terminantemente proibido o uso de corretor. Respostas com corretor serão anuladas.

Leia mais

Manuel Bandeira ( )

Manuel Bandeira ( ) Manuel Bandeira (1886-1968) Manuel Bandeira nasceu no Recife, mas passou a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro, onde fez seus estudos secundários. Em São Paulo, freqüentou a faculdade de engenharia,

Leia mais

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA - Grupos D, E, F e G - Gabarito INSTRUÇÕES Ao responder às questões é indispensável: inter-relacionar idéias e argumentos; expressar-se com vocabulário apropriado

Leia mais

PORTUGUÊS. Literatura Modernismo 2ª fase - Poesia. Prof.ª Isabel Vega

PORTUGUÊS. Literatura Modernismo 2ª fase - Poesia. Prof.ª Isabel Vega PORTUGUÊS Literatura Prof.ª Isabel Vega 2ª Fase do MODERNISMO: década de 1930 I) Contexto histórico: crise na agricultura (quebra da BV de Nova Iorque) / industriais na política / ascensão do nazifascismo

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE LITERATURA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel

Leia mais

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond)

No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. (Carlos Drummond) FIGURAS DE LINGUAGEM No elevador penso na roça, na roça penso no elevador. A roda anda e desanda, e não pode parar. Jazem no fundo, as culpas: morrem os justos, no ar. (Cecília Meireles) Ganhei (perdi)

Leia mais

Poema de sete faces [Alguma poesia]

Poema de sete faces [Alguma poesia] Panorama Cultural da Literatura Brasileira II Poemas de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) Poema de sete faces [Alguma poesia] Quando eu nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai,

Leia mais

Natal, 21 de março de 2012.

Natal, 21 de março de 2012. Natal, 21 de março de 2012. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Português OPÇÕES DE RESPOSTA % DE RESPOSTA POR QUESTÃO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 C B A D D A D C A D A 17,3 14,6 60,5 7,9 30,5 43,3

Leia mais

Pose, de Humberto Gessinger: marca da atemporalidade e da influência drummondiana

Pose, de Humberto Gessinger: marca da atemporalidade e da influência drummondiana Pose, de Humberto Gessinger: marca da atemporalidade e da influência drummondiana Renata Magalhães Vaz * Resumo: No presente trabalho propõe-se fazer uma leitura da música Pose, de Humberto Gessinger,

Leia mais

Eis que chega meu grande amigo, Augusto dos Anjos, ele com seu jeitão calado e sempre triste, me fala que não irá existir palavra alguma para

Eis que chega meu grande amigo, Augusto dos Anjos, ele com seu jeitão calado e sempre triste, me fala que não irá existir palavra alguma para Oceano em Chamas Querida, Tentei em vão, fazer um poema a você, não consegui. Me faltavam palavras para descrever-te, então pedi aos poetas do universo para me ajudarem. O primeiro com quem conversei,

Leia mais

O LÉXICO DE PASÁRGADA NA POESIA DE MANUEL BANDEIRA

O LÉXICO DE PASÁRGADA NA POESIA DE MANUEL BANDEIRA 1465 O LÉXICO DE PASÁRGADA NA POESIA DE MANUEL BANDEIRA Luci Mary Melo Leon 1 Vou-me Embora pra Pasárgada foi o poema de mais longa gestação em toda a minha obra. Vi pela primeira vez esse nome de Pasárgada

Leia mais

Análise de textos poéticos. Texto 1. Infância

Análise de textos poéticos. Texto 1. Infância GOIÂNIA, / / 2017. PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Português SÉRIE: 9 ano ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem P1-3 BIMESTRE Análise de textos poéticos Texto 1 Infância Meu pai montava a cavalo, ia para

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 PREFEITURA MUNICIPAL DE COROADOS-SP PROFESSOR PEB I Nome do(a) Candidato(a) Número de Documento DISCIPLINAS Nº QUESTOES Língua Portuguesa 10 Legislação 05 Informática 05

Leia mais

Comigo mais poesia. Nelson Martins. Reflexões e Sentimentos

Comigo mais poesia. Nelson Martins. Reflexões e Sentimentos Comigo mais poesia Comigo mais poesia Nelson Martins Reflexões e Sentimentos Apresentação A poesia de Nelson Martins conduz o leitor à territorialidade da existência humana, como memória grifada de cada

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 PREFEITURA MUNICIPAL DE COROADOS-SP PROFESSOR-EDUCAÇÃO ESPECIAL-AEE Nome do(a) Candidato(a) Número de Documento DISCIPLINAS Nº QUESTOES Língua Portuguesa 10 Legislação

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Recuperação do 4 Bimestre disciplina Gramática Conteúdo: Texto /concordância / colocação pronominal 2º m Lista de exercícios 1. Indique a alternativa correta: a)

Leia mais

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 2 Gonzaga Filho POEMAS AVULSOS Primeira Edição Guamaré RN 2016 Gonzaga Filho Página 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira

Leia mais

Matéria: literatura Assunto: modernismo - carlos drummond de andrade Prof. IBIRÁ

Matéria: literatura Assunto: modernismo - carlos drummond de andrade Prof. IBIRÁ Matéria: literatura Assunto: modernismo - carlos drummond de andrade Prof. IBIRÁ Literatura CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1902-1987) Obras: Alguma Poesia, Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, Rosa do Povo,

Leia mais

Professor(a):RENATA Aluno(a): Data : Série: 1- Leia o fragmento abaixo transcrito da obra Vidas Secas e responda à questão a seguir:

Professor(a):RENATA Aluno(a): Data : Série: 1- Leia o fragmento abaixo transcrito da obra Vidas Secas e responda à questão a seguir: Professor(a):RENATA Aluno(a): Data : Série: LISTA DE LITERATURA 3ºs ANOS Assinatura do responsável: Valor: 10,0 nota: Procedimento de realização: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 PREFEITURA MUNICIPAL DE COROADOS-SP CHEFE DE SETOR DE PESSOAL Nome do(a) Candidato(a) Número de Documento DISCIPLINAS Nº QUESTOES Língua Portuguesa 10 Legislação 05 Informática

Leia mais

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este Vivo num sonho que não é realidade Faz parte do meu viver Crescer sonhando esquecendo os planos Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este EU Hoje deixei pra lá me esqueci de tudo Vivo minha vida sobre

Leia mais

Presente Perfeito A. D. Feldman

Presente Perfeito A. D. Feldman Presente Perfeito A. D. Feldman Encontramo-nos em algum lugar de um pequeno planeta e observamos a beleza fria e ao mesmo tempo arrebatadora do infinito em sua profundeza impenetrável. Lá a morte e a vida

Leia mais

O primeiro suspiro de um poeta insano!

O primeiro suspiro de um poeta insano! 1 O primeiro suspiro de um poeta insano! 2012 2 O primeiro suspiro de um poeta insano Jonas Martins 1ª.Edição..Poesia Todos os direitos reservados ao autor A reprodução total ou parcial desta obra só é

Leia mais

Álvaro de Campos. Ricardo Reis. Alberto Caeiro

Álvaro de Campos. Ricardo Reis. Alberto Caeiro Entre pseudónimos, heterónimos, personagens fictícias e poetas mediúnicos contam-se 72 nomes, destes destacam-se 3 heterónimos Álvaro de Campos Ricardo Reis Alberto Caeiro Álvaro de Campos De entre todos

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA MARGARETE TEREZA MOURA ESSER Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ALPHONSUS DE GUIMARAENS Hão de chorar por ela

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 PREFEITURA MUNICIPAL DE COROADOS-SP PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nome do(a) Candidato(a) Número de Documento DISCIPLINAS Nº QUESTOES Língua Portuguesa 10 Legislação 05

Leia mais

Primeira Geração. Publicação de Alguma poesia, do Drummond. Contexto Histórico. Aula 25

Primeira Geração. Publicação de Alguma poesia, do Drummond. Contexto Histórico. Aula 25 Primeira Geração Contexto Histórico 1922 1930 SAM Publicação de Alguma poesia, do Drummond Primeira Geração Caracterização Iconoclasta Irreverente Humor (paródia) Destruidora Contra todos os tipos de regras

Leia mais

3ª série. rec LISTA: Ensino Médio. Aluno(a): Professor(a): Yani Rebouças. Segmento temático:

3ª série. rec LISTA: Ensino Médio. Aluno(a): Professor(a): Yani Rebouças. Segmento temático: LISTA: rec 3ª série Ensino Médio Professor(a): Yani Rebouças Turma: A ( ) / B ( ) Aluno(a): Segmento temático: DRUMMOND DIA: MÊS: 2017 1. Fuvest1992:"Uma flor ainda desbotada ilude à polícia, rompe o asfalto.

Leia mais

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO

ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO / MANIFESTO ROTEIRO DE ATIVIDADES 1º bimestre da 3ª Série do Ensino Médio: 2º CICLO PALAVRAS-CHAVE: Modernismo; Carlos Drummond de Andrade; concordância nominal; manifesto. EIXO BIMESTRAL: POESIA E ROMANCE NO MODERNISMO

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018

CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 CONCURSO PÚBLICO EDITAL 001/2018 PREFEITURA MUNICIPAL DE COROADOS-SP PROFESSOR DE ARTES Nome do(a) Candidato(a) Número de Documento DISCIPLINAS Nº QUESTOES Língua Portuguesa 10 Legislação 05 Informática

Leia mais

COMPOSITOR CÍCERO BAHIA

COMPOSITOR CÍCERO BAHIA CORAÇÃO PARTIDO Local: São Félix (BA) Data: 05/05/2010 Estúdio:14/02/12 /Arrocha Ô MEU AMOR PORQUE VOCÊ DEIXOU MEU CORAÇÃO PARTIDO CHORANDO DE DOR. NOITES SEM DORMIR PASSEI DO SEU LADO COM MIL PROJETOS

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 2 ANO DISCIPLINA: Literatura

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 2 ANO DISCIPLINA: Literatura ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 2 ANO DISCIPLINA: Literatura Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

FERNANDO PESSOA Heterônimos

FERNANDO PESSOA Heterônimos FERNANDO PESSOA Heterônimos [Tabela] ALBERTO CAEIRO RICARDO REIS ÁLVARO DE Biografia [2 linhas] Temática [3 linhas] Aspectos formais [2 linhas] CAMPOS BIOGRAFIA ALBERTO CAEIRO vida no campo (sem instrução

Leia mais

Poesia 2ª fase. Carlos Drummond de Andrade

Poesia 2ª fase. Carlos Drummond de Andrade Poesia 2ª fase Carlos Drummond de Andrade O poeta mais importante da segunda fase da poesia modernista brasileira (1930-1945) é Carlos Drummond de Andrade. Alguns críticos consideram o escritor o maior

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA EDINALDA CARLA FERREIRA PINTO LIMA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 O soneto Ao Cair da Tarde, é de Emiliano

Leia mais

Metamorfose. Francisco Júlio Barbosa Lima Filho 2º Master Ensino Médio - Tarde

Metamorfose. Francisco Júlio Barbosa Lima Filho 2º Master Ensino Médio - Tarde Metamorfose Francisco Júlio Barbosa Lima Filho 2º Master Ensino Médio - Tarde Insegura sobre o seu destino. Sempre arrastando-se nas plantas do jardim. Será se alcançará, na noite, o celestino? Será se,

Leia mais

Page 1 of 5. Amor & Sociologia Cultural - Caetano Veloso & Cazuza

Page 1 of 5. Amor & Sociologia Cultural - Caetano Veloso & Cazuza Page 1 of 5 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Sociologia Cultural Educador: João Nascimento Borges Filho Amor & Sociologia

Leia mais

Alberto Caeiro O Pastor Amoroso

Alberto Caeiro O Pastor Amoroso Este material é parte integrante do site e pode ser distribuído livremente desde que não seja alterado e que todas as informações sejam mantidas. Abr s Equipe Mundo Cultural O amor é uma companhia. Já

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018 DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS 2017 / 2018 PLANIFICAÇÃO PORTUGUÊS -12º ANO Unidade 0 Diagnose. Artigo de opinião..texto de opinião. Identificar temas e ideias principais. Fazer inferências. Texto poético: estrofe,

Leia mais

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Carlos Drummond de Andrade (1902 1987) foi poeta brasileiro. "No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho". Este é um trecho de uma das poesias de Drummond,

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I Bárbara da Silva Literatura Modernismo I O Modernismo é marcado por inúmeros avanços tecnológicos, no início do século XX, mas também por questões políticas e sociais. A Europa, berço do modernismo, começa

Leia mais

PARECERES DA PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PARECERES DA PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Evento: Processo Seletivo Cursos Semipresenciais 00 Edital Nº 0/00 RECURSO ADMINISTRATIVO CONTRA GABARITO/QUESTÃO PARECERES DA PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida.

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida. Poeta é bicho que voa Sem tirar os pés do chão É quem sente com a mente E pensa com o coração Viva a força da poesia Viva Pedro Salomão Bráulio Bessa Quando você ama minhas ideias, Eu me sinto também abraçado.

Leia mais

PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA

PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA PROPOSTA PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS DE LEITURA NOTA: LEIA ATENTAMENTE ESTE DOCUMENTO QUE CONTÉM UMA PARTE TEÓRICA E UMA PARTE PRÁTICA: UM EXEMPLO DAQUILO QUE DEVEM FAZER INTRODUÇÃO: PARTE UM: TEORIA

Leia mais

Modernismo em Portugal

Modernismo em Portugal Modernismo em Portugal Caeiro Campos Fernando Pessoa Pessoa e seus Reis Heterônimos Fernando Pessoa (1888-1935) Grande parte da crítica considera Fernando Pessoa o maior poeta moderno da Língua Portuguesa.

Leia mais

Coordenação do Ensino Português em França

Coordenação do Ensino Português em França 1 A Poesia Vai Acabar A poesia vai acabar, os poetas vão ser colocados em lugares mais úteis. Por exemplo, observadores de pássaros (enquanto os pássaros não acabarem). Esta certeza tive-a hoje ao entrar

Leia mais

Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira. Profª. Neusa

Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira. Profª. Neusa Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira Profª. Neusa Mário de Andrade Macunaíma Macunaíma No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo

Leia mais

2ª fase do Modernismo

2ª fase do Modernismo 2ª fase do Modernismo Geração de 30 Poesia Profª Neusa 1930 a 1945 HERANÇA DE 22 PERÍODO CONTURBADO: Avanço do nazifascismo / II Guerra Mundial / Ditadura Getulista / Estado Novo PREOCUPAÇÃO: destino dos

Leia mais

PATATIVA DO ASSARÉ - O CAMÕES DO NORDESTE BRASILEIRO

PATATIVA DO ASSARÉ - O CAMÕES DO NORDESTE BRASILEIRO PATATIVA DO ASSARÉ - O CAMÕES DO NORDESTE BRASILEIRO Cuitelinho do cerrado Na folhagem do imbé Tem o bico ponteado Marronzinho de café Vem beber de minha água Na cabaça do coité. Patativa do Assaré Poeta

Leia mais

Descomplica Literário: Claro Enigma

Descomplica Literário: Claro Enigma Descomplica Literário: Claro Enigma Descomplica Literário: Claro Enigma Texto 1 Dissolução (fragmento) Escurece, e não me seduz tatear sequer uma lâmpada. Pois que aprouve ao dia findar, aceito a noite.

Leia mais

TODAS AS PALAVRAS poesia reunida

TODAS AS PALAVRAS poesia reunida Manuel António Pina TODAS AS PALAVRAS poesia reunida (1974-2011) ASSÍRIO & ALVIM Farewell Happy Fields I Entre a minha vida e a minha morte mete-se subitamente A Atlética Funerária, Armadores, Casa Fundada

Leia mais

Quem foi Mario Quintana?

Quem foi Mario Quintana? Quem foi Mario Quintana? MARIO QUINTANA, O POETA PASSARINHO Mario por ele mesmo... Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale

Leia mais

TODA POESIA - UMA POÉTICA DE FERREIRA GULLAR Uma pequena análise

TODA POESIA - UMA POÉTICA DE FERREIRA GULLAR Uma pequena análise 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA Departamento de Letras e Artes Programa de Pós-Graduação em Literatura e Diversidade Cultural Especialização em Estudos Literários JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ KATYA CRISTINA DE LIMA PICANÇO IS THERE NO ALTERNATIVE? O FIM DA CRISE DO SINDICALISMO CUTISTA NO BRASIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ KATYA CRISTINA DE LIMA PICANÇO IS THERE NO ALTERNATIVE? O FIM DA CRISE DO SINDICALISMO CUTISTA NO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ KATYA CRISTINA DE LIMA PICANÇO IS THERE NO ALTERNATIVE? O FIM DA CRISE DO SINDICALISMO CUTISTA NO BRASIL CURITIBA 2009 KATYA CRISTINA DE LIMA PICANÇO IS THERE NO ALTERNATIVE?

Leia mais

Interpretação de textos Avaliação Parcial II. Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade

Interpretação de textos Avaliação Parcial II. Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade Interpretação de textos Avaliação Parcial II Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade Verbo ser Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome?

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, / / 2017. PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA SÉRIE: 3 ANO ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

Projeto Pedagógico Qual caminho deve seguir para obter uma infância feliz? Como fazer para compreender a vida em seu momento de choro e de riso?

Projeto Pedagógico Qual caminho deve seguir para obter uma infância feliz? Como fazer para compreender a vida em seu momento de choro e de riso? Projeto de Leitura Título: Maricota ri e chora Autor: Mariza Lima Gonçalves Ilustrações: Andréia Resende Elaboração do Projeto: Beatriz Tavares de Souza Apresentação O livro apresenta narrativa em versos

Leia mais

) ) .,. MEB- 50 ANOS ";.. QUANTO AFETO, QUANTA ALEGRIA RENOVADA EM CADA ENCONTRO... VIVA A VIDA! " MARIA ALICE ~ )

) ) .,. MEB- 50 ANOS ;.. QUANTO AFETO, QUANTA ALEGRIA RENOVADA EM CADA ENCONTRO... VIVA A VIDA!  MARIA ALICE ~ ) ) 1 ) ) ).,. I ) I MEB- 50 ANOS ";.. QUANTO AFETO, QUANTA ALEGRIA RENOVADA EM CADA ENCONTRO... VIVA A VIDA! " MARIA ALICE ) ) ~ ) ( ' A MUSICA DA CAMPANHA DAS ESCOLAS RADIOFONICAS LEVANTO JUNTO COM O SOL

Leia mais

Felicidade Clandestina. Clarice Lispector

Felicidade Clandestina. Clarice Lispector Felicidade Clandestina Clarice Lispector FELICIDADE CLANDESTINA Autor: Clarice Lispector Escola literária: Terceira Geração Modernista (1945 / 1960) Principais características: 1. Temática intimista: o

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL DE LÍNGUA PORTUGUESA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL DE LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO FINAL DE LÍNGUA PORTUGUESA Nome: Nº 7º ano Data: / / 2017 Professores: Lucas, Marina e Natália Nota: (Valor: 2,0) I - Introdução Neste ano, você não conseguiu alcançar o total de

Leia mais

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos.

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos. Aos Poetas Venho prestar homenagem a uma grande nação, Que são os nossos poetas que escrevem com dedicação, Os poemas mais lindos e que por todos são bemvindos, Que vem trazer esperança a um povo tristonho,

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio... 7

ÍNDICE. Prefácio... 7 ÍNDICE Prefácio... 7 Antes que o Tempo fosse... 17 Nova Ilusão... 18 A minha alma ajoelha ante o mistério... 19 Paraíso... 20 Ascensão... 21 Além-Deus... 22 i. Abismo... 22 ii. Passou... 23 iii. A voz

Leia mais

Cifras de Beth Carvalho por André Anjos

Cifras de Beth Carvalho por André Anjos Cifras de Beth Carvalho por André Anjos Compilado 21/05/2017 http://cifras.andreanjos.org/artist/beth-carvalho/cifras.pdf http://cifras.andreanjos.org Conteúdo 1800 Colinas.....................................

Leia mais

LUÍS VEIGA LEITÃO. De cada palavra um poeta nasce. - fio de saliva, a corda da cítara. Luís Veiga Leitão. Longo Caminho Breve

LUÍS VEIGA LEITÃO. De cada palavra um poeta nasce. - fio de saliva, a corda da cítara. Luís Veiga Leitão. Longo Caminho Breve O Conselho Executivo e os Serviços da Biblioteca Escolar escolheram o nome do poeta Luís Veiga Leitão, para a Biblioteca Escolar. As razões para esta escolha são as seguintes: Luís Veiga Leitão é natural

Leia mais

BRILHO DO PASSADO, QUE RELUZ NO PRESENTE!

BRILHO DO PASSADO, QUE RELUZ NO PRESENTE! O BRILHO DO PASSADO, QUE RELUZ NO PRESENTE! Autor Antônio José Cordeiro de Freitas. cordeiro_freitas@netsite.com.br cordeirodefreitas.wordpress.com 24/03/2004 Foi um dia nesta vida, Uma vida se mostrou,

Leia mais

Setembro 2017 A D A E A D A Amor, vim te buscar em pensamento, cheguei agora no vento Amor, não chora de sofrimento

Setembro 2017 A D A E A D A Amor, vim te buscar em pensamento, cheguei agora no vento Amor, não chora de sofrimento www.oficinadeviolao.com.br Setembro 07 0 - SERRA DO LUAR ( Walter Franco ) 0 - VASO-CORAÇÃO ( Ulisses Higino ) 03 - PRA DESPERTAR O AMOR (Ulisses Higino ) UM VIOLEIRO TOCA ( Almir Satter ) Baixaria 04

Leia mais

1ª fase modernista ( )

1ª fase modernista ( ) 1ª fase modernista (1922 1930) LIBERDADE DE EXPRESSÃO INCORPORAÇÃO DO COTIDIANO LINGUAGEM COLOQUIAL INOVAÇÕES TÉCNICAS O VERSO LIVRE A DESTRUIÇÃO DOS NEXOS A ENUMERAÇÃO CAÓTICA O FLUXO DE CONSCIÊNCIA A

Leia mais

1. Considere o poema abaixo:

1. Considere o poema abaixo: 1º EM Literatura Carolina Aval. Subs. / Opt. 19/04/12 1. Considere o poema abaixo: ISTO Dizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. (Fernando

Leia mais

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA Romantismo e Modernismo Características; Contexto; Abordagens; Enem. LITERATURA LUQUINHA Características da Literatura Romântica A natureza como expressão do eu; A valorização

Leia mais

Noções de Texto. Introdução. Leia o texto a seguir, um poema de Horácio Dídimo.

Noções de Texto. Introdução. Leia o texto a seguir, um poema de Horácio Dídimo. Noções de Texto Introdução Leia o texto a seguir, um poema de Horácio Dídimo. A leitura do texto só poderá ser eficiente a partir de dados previamente adquiridos: o conhecimento de mundo, a leitura prévia:

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Araraquara OPTATIVA. Disciplina LTE A Poesia e a Poética de Carlos Drummond de Andrade

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Araraquara OPTATIVA. Disciplina LTE A Poesia e a Poética de Carlos Drummond de Andrade OPTATIVA Identificação Disciplina LTE9710 - A Poesia e a Poética de Carlos Drummond de Andrade Docente(s) Antonio Donizeti Pires Unidade Faculdade de Ciências e Letras Departamento Departamento de Literatura

Leia mais

JOSÉ INÁCIO: UM HIERÓGLIFO QUE DÁ VOZ AO SILÊNCIO

JOSÉ INÁCIO: UM HIERÓGLIFO QUE DÁ VOZ AO SILÊNCIO JOSÉ INÁCIO: UM HIERÓGLIFO QUE DÁ VOZ AO SILÊNCIO Cid Seixas De acordo com a programação deste evento, a minha intervenção foi prevista para secundar a exposição da professora Eliana Mara, que já escreveu,

Leia mais

MEU JARDIM DE TROVAS

MEU JARDIM DE TROVAS ANGÉLICA DA SILVA ARANTES MEU JARDIM DE TROVAS PRIMEIRA EDIÇÃO / 2011-1 - SINOPSE: Com intensidade tem se falado sobre o tema trova, acontece que nem todas as pessoas sabem o que é tecnicamente uma trova.

Leia mais

APRESENTA. Exercícios para uma adjetivação sugestiva

APRESENTA. Exercícios para uma adjetivação sugestiva APRESENTA Exercícios para uma adjetivação sugestiva 01 Quem sou Desde criança, as palavras me fascinam. De belas histórias ouvidas ao pé da cama, até as grandes aventuras de Monteiro Lobato devoradas no

Leia mais

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA GÊNEROS LITERÁRIOS A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA Na Antiguidade Clássica os textos literários dividiam em em três gêneros: GÊNERO LÍRICO GÊNERO DRAMÁTICO

Leia mais

Augusto dos Anjos ( )

Augusto dos Anjos ( ) Augusto dos Anjos (1884 1914) Augusto dos Anjos Única obra: Eu (1912) Augusto dos Anjos Trata-se de um caso à parte da poesia brasileira. Autor de grande sucesso popular, foi ignorado por certa parcela

Leia mais

ESCRITURÁRIO PORTUGUÊS (10 QUESTÕES)

ESCRITURÁRIO PORTUGUÊS (10 QUESTÕES) ESCRITURÁRIO PORTUGUÊS (10 QUESTÕES) Leia atentamente o poema Vou-me Embora pra Pasárgada, de Manuel Bandeira, escritor brasileiro, para responder às questões de 1 a 3. Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou

Leia mais

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor CAPA, DIAGRAMAÇÃO e ILUSTRAÇÃO Reginaldo Paz Mulheres Maravilhosas PAZ, Reginaldo 1ª Edição 2015 ISBN: 978-85-919101-6-8 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais

Leia mais

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ? VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ? Introdução O seguinte planejamento de aula foi desenvolvido inicialmente para a cadeira de Metodologia e Laboratório de Ensino de Língua Portuguesa do curso de Licenciatura em Letras

Leia mais

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Jane Cleide Alves Hir Professora especialista em Educação de Jovens e Adultos - CEEBJA

Leia mais

Especulações sobre o amor

Especulações sobre o amor Especulações sobre o amor Janete Luiz Dócolas, Psicanalista O amor é um mistério que há muito tempo, talvez desde que fora percebido, os homens vem tentando compreender, descrever ou ao menos achar um

Leia mais

MODERNISMO EM PORTUGAL. 4 de agosto de 2010

MODERNISMO EM PORTUGAL. 4 de agosto de 2010 MODERNISMO EM PORTUGAL 4 de agosto de 2010 MODERNISMO EM PORTUGAL CONTEXTO HISTÓRICO: Primeiras manifestações no período entre as guerras mundiais Marcado por transformações político-sociais em Portugal

Leia mais

Análise de Libertinagem.

Análise de Libertinagem. Análise de Libertinagem. Análise da obra Publicado em 1930, Libertinagem constitui o primeiro livro inteiramente modernista de Manuel Bandeira, e é seu quarto livro de poemas. É uma sucessão de poemas

Leia mais

DANILO ARNALDO BRISKIEVICZ LINHA DO TEMPO. Fotografias P&B / Belo Horizonte

DANILO ARNALDO BRISKIEVICZ LINHA DO TEMPO. Fotografias P&B / Belo Horizonte DANILO ARNALDO BRISKIEVICZ LINHA DO TEMPO Fotografias P&B / Belo Horizonte Apresentação Tudo em Minas se faz sem pressa. O tempo não conta. Fazem-se as coisas para durar, para permanecer e não para aparecer,

Leia mais

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA

LITERÁRIOS. Soneto, ode, etc. Lírica. POESIA Épica. Poema, poemeto, epopéia... Conto, novela, romance. PROSA POESIA & PROSA GÊNEROS LITERÁRIOS ESPÉCIES FORMAS Lírica Soneto, ode, etc. POESIA Épica Poema, poemeto, epopéia... PROSA Conto, novela, romance. É uma questão antiga! Para muitos é insolúvel!!! O problema

Leia mais

A arte de escrever um soneto

A arte de escrever um soneto A arte de escrever um soneto Em primeiro lugar, não se ensina um poeta a escrever. Ele tira da alma o que sua mão escreve. Porém, a tarefa de escrever um soneto, uma obra considerada pelos intelectuais

Leia mais

Painel 1 : LUZ PAZ CONHECIMENTO

Painel 1 : LUZ PAZ CONHECIMENTO Painel 1 : PAZ LUZ CONHECIMENTO LUZ LUZ QUENTE, LUZ FRIA VISÍVEL E INVISÍVEL COLORIDA, INCOLOR QUE INSPIRA E ILUMINA QUE DÁ VIDA E FAZ VIVER Querem uma Luz Melhor que a do Sol! AH! QUEREM uma luz melhor

Leia mais

Conto das Águas. Um conto de sensações. Enio Roncarati

Conto das Águas. Um conto de sensações. Enio Roncarati Conto das Águas Um conto de sensações Enio Roncarati Dedicatória Dedico este pequeno conto aos autores anônimos que com esperança de lançar uma pequena Luz sobre aqueles que estão dispostos a trilhar

Leia mais

A vida é a convivência e o respeito à vida dos outros seres, humanos ou não. A vida é movimento constante. É energia. Fé na Vida (Adaptado).

A vida é a convivência e o respeito à vida dos outros seres, humanos ou não. A vida é movimento constante. É energia. Fé na Vida (Adaptado). SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: / / 205 UNIDADE: III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA 3.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR (A):

Leia mais

FIGURAS DE LINGUAGEM

FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE LINGUAGEM Figuras de linguagem figura do latim aspecto, forma, aparência. Exercem papel preponderante na construção do sentido do texto literário. QUAIS AS FIGURAS DE LINGUAGEM MAIS COMUNS?

Leia mais

Am7 Bm7 Am7 G Oh! Meu amor não fique triste Saudade existe pra quem sabe ter

Am7 Bm7 Am7 G Oh! Meu amor não fique triste Saudade existe pra quem sabe ter VIDA CIGANA / GO BACK / NA RUA, NA CHUVA, NA FAZENDA Fl.01 Am7 Bm7 Am7 G Oh! Meu amor não fique triste Saudade existe pra quem sabe ter Am7 Bm7 C F D Minha vida cigana me afastou de você Por algum tempo

Leia mais

Engenharia Industrial Elétrica, Engenharia Industrial Mecânica, Engenharia de Produção Civil, Engenharia de Controle e Automação, Tecnologia em

Engenharia Industrial Elétrica, Engenharia Industrial Mecânica, Engenharia de Produção Civil, Engenharia de Controle e Automação, Tecnologia em 1 RASCUNHO 2 INSTRUÇÕES Esta prova contém 5 (cinco) questões. Para resolvê-las, fique atento às seguintes instruções e aos critérios que se seguem: 1- As respostas deverão ser redigidas, obrigatoriamente,

Leia mais

Convite. Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam.

Convite. Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. Convite Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam.

Leia mais