Belém: Música e Identidade na Cidade Plural

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Belém: Música e Identidade na Cidade Plural"

Transcrição

1 Belém: Música e Identidade na Cidade Plural 2ª versão Henry Burnett * para o Ernani Resumo: Quando se está imerso na própria identidade normalmente não sabemos do que somos feitos. A identidade não é uma questão, ou um tema, quando não precisamos discutir quem somos ou quando essa interrogação é vã. Só quando a dinâmica cultural se impõe é que nossa marca precisa ser impressa e às vezes defendida, porque já não basta pertencer a este ou aquele lugar, mas fundamentalmente devemos mostrar do que somos feitos de verdade. Talvez em outras circunstâncias esse conflito se desse entre países, entre religiões em conflito com seus diversos deuses e concepções políticas; no Brasil a identidade é uma questão doméstica, uma querela entre regiões distantes que mal se comunicam e que se nutrem de suas próprias culturas. Se quisermos radicalizar ainda mais, para chegar ao tema deste ensaio, às vezes precisamos entender quem somos dentro de uma única cidade. É o caso de Belém e de sua musicalidade plural. Palavras-chave: Música Paraense; Identidade; Canção Popular; Tecnobrega. Abstract: When we are immersed in our own identity, normally we do not know who we are. When we know who we are or when this is an empty question, identity is not a question or a theme. Only when dynamic cultural are imposed we need to leave such a mark, that Revista Estudos Amazônicos vol. X, nº 2 (2013), pp

2 sometimes must be held, because belonging to a certain place it is not enough anymore, but we fundamentally need to show who we are. Maybe in other circumstances, this conflict takes place between countries, between religions in conflict with their various gods and political concepts; in Brazil, the identity is a local issue, a quarrel between distant regions that promote their own cultures and can barely communicate themselves. If we want to achieve the aim of this essay, we need to understand who we are inside a single city. It is the case of Belem and its plural musicality. Keywords: Music in Pará; Identity; Folksong; Tecnobrega. Temos, portanto, dois sentidos negativos da palavra povo. O primeiro, mais evidente, é o que blinda uma identidade fechada e sempre fictícia de tipo racial ou nacional. A existência histórica desse tipo de povo exige a construção de um Estado despótico, que engendra violentamente a ficção que o fundamenta. O segundo, mais discreto, porém em grande escala ainda mais nocivo por sua flexibilidade, e pelo consenso que alimenta, é aquele que subordina o renascimento de um povo a um Estado que se supõe legítimo e benfeitor exclusivamente em virtude de organizar a expansão, quando pode, e, em todo caso, a persistência de uma classe média, livre para consumir os produtos vãos com que o Capital a empanturra, e livre também para dizer o que quiser, contanto que esse dizer não tenha nenhum efeito no mecanismo geral. (Alain Badiou, 24 anotações sobre a palavra povo, Revista Serrote nº 17, p. 29) Revista Estudos Amazônicos 47

3 I Gostaria de começar esta reflexão de modo atípico: eu acredito em um paradigma na música popular do Brasil e não sei se este ponto de partida é o mais adequado para se falar em um produto comercial como a música popular pós século XX. Este paradigma pode ser chamado, na falta de outro nome melhor, de canção de arte, ou canção estética ou o mais simples e preciso: de canção brasileira. Acredito, hoje, que a canção no Brasil alcançou o estatuto do paradigma, apesar de suas infinitas faces. Sua força estética diferencial é a aliança entre a rítmica popular e a poesia culta. Dito isso, deixo claro que não pretendo fazer uma análise de conjuntura, uma crítica musical ou algo parecido, antes quero esboçar algumas ideias, em certa medida pretenciosas apesar de iniciais, na direção de uma reconstrução estética de um material musical quase esquecido: a canção paraense. Para tanto, o dito paradigma precisa ser considerado a partir do tema da identidade musical, ou ainda, do que eu chamaria aqui, tomando de empréstimo uma referência pessoal, de uma estética das águas, que a meu ver sintetiza a produção desse cancioneiro urbano, mormente do que se produziu em Belém e no seu entorno. Tentarei explicar melhor essa aparente anomalia crítica convidando o leitor menos para uma reflexão teórica sobre a questão da cena musical recente do que para a audição memorialística de um recorte estético-musical daquilo que ficou de fora no que podemos chamar de marcha triunfal da história da música do Pará, ou seja, trata-se aqui de um posicionamento que caminha no espaço deixado entre vencidos e perdedores, famosos e esquecidos. Talvez fosse possível se resguardar de um tema complexo como este permanecendo no âmbito dessa questão da identidade, tratando de origens e cronologias, nascimentos e representações, mas isso tornaria esta reflexão frágil na medida em que os argumentos mais visíveis a favor do 48 Revista Estudos Amazônicos

4 atual cenário e de seus artistas vitoriosos giram precisamente em torno desse tema, quer dizer, resguardados numa defesa exacerbada da representação considerada arquetípica, amparada num processo de afirmação oficialesco, os defensores da causa abusam da identidade como princípio. Sabemos bem que quando se está imerso na própria identidade, ou no que imaginamos ser essa definição quando aplicada sobre nosso próprio ambiente, normalmente não sabemos do que somos formados; a identidade não chega a ser uma questão quando não precisamos entender nossas origens ou quando essa interrogação é vã porque nada acrescenta em nossa vida comum. Somente quando os conflitos culturais se impõem, quase sempre no âmbito comercial, uma marca precisa ser impressa e às vezes até mesmo defendida, porque já não basta pertencer a este ou aquele lugar, mas fundamentalmente mostrar do que somos constituídos verdadeiramente. O tema e as discussões sobre a identidade nacional são recorrentes em diversos níveis nos estudos sobre o Brasil desde o final do século XIX. No âmbito deste texto, tratarei principalmente do modo como a escolha identitária, ou sua invenção, é consumida no interior do mercado de bens culturais. Em outras circunstâncias este choque entre o real e o imaginado, ou entre o verdadeiro e o falso de nossas representações, esse maniqueísmo que está em pano de fundo aqui quando se pensa naquilo que deve nos identificar social e culturalmente ou não, poderia se dar entre países ou entre religiões em conflito; no Brasil, entretanto, a identidade é uma questão doméstica, uma querela entre regiões que mal se comunicam e que se nutrem de suas próprias culturas. Se quisermos radicalizar, para chegar ao tema deste texto, às vezes é preciso entender quem se é dentro de uma única cidade é o caso de Belém e da recente exposição nacional de parte significativa de seus bens culturais, da culinária à fotografia, do cinema à literatura, mas, sem dúvida, num movimento de reconhecimento que tem a música como porta de entrada, apresentada a partir de um recorte Revista Estudos Amazônicos 49

5 estético-ideológico específico da sua produção. A necessidade de se autocompreender, no momento em que sua música passou a ser executada em nível nacional, e justamente no que há de mais estabelecido no quadro de certas instâncias da indústria de bens de consumo, isto é, nas novelas globais, nos programas de auditório, nas rádios de massa tem causado, a uma cultura até então semi isolada, inúmeras indagações, veladas ou não. A intenção é pensar sobre algumas delas de modo mais calmo do que aquele que levou parte da nossa música para o centro das atenções, principalmente a partir do momento em que o aparato estatal foi mobilizado como uma espécie de mecenas oficial de um grupo determinado de músicos, chegando ao ponto de tornar aparentemente indiscerníveis extratos distintos dessa produção, igualando músicos, fotógrafos, cozinheiros e dançarinos dentro de um mesmo espectro. Um momento que permite inúmeras reflexões sobre questões que não estão na superfície da festa. II Como um micro país, Belém tem uma história antiga e razoavelmente bem conservada, pelo menos no âmbito da memória, já que sua degradação urbana pode ser constatada por qualquer um que tenha vivido nela nos últimos 30 anos. Essa imagem memorialística cada vez mais dissipada mantém-se graças ao seu isolamento geográfico, reconhecido por todos ora como um atraso, ora como uma virtude para sua auto conservação. Mas essa distância nem sempre foi tão espaçosa, e é cada vez menor, graças a uma descoberta sem precedentes pelo chamado mainstream do show business nacional, que se voltou para uma suposta estética amazônica. Grandes empresas de comunicação nacionais, principalmente 50 Revista Estudos Amazônicos

6 as redes abertas, alimentam parte dos seus cenários novelísticos, auditórios e programas de entrevistas com essa estética e, enfim, com o que podemos chamar de cena paraense. Tudo, como não poderia deixar de ser, travestindo a disputa por audiência fazendo crer que o que está em jogo é uma suposta descoberta da cultura amazônica e sua valorização, embora em alguma medida isso também esteja em jogo, apesar da padronização estilística que vem a reboque dessa boa intenção. É sobre esse interesse repentino das grandes cadeias de comunicação e suas consequências domésticas que podemos tecer algumas considerações. Para isso, precisamos recuar algumas décadas e retomar, ainda que em linhas gerais, parte da história da canção e da música paraense ainda no século XX. Houve um momento, nos idos dos anos 70, que um poeta, um compositor e uma cantora, respectivamente Ruy Barata, Paulo André Barata e Fafá de Belém tornaram a atmosfera paraense conhecida massivamente nos grandes centros de distribuição de bens culturais. Naquele momento, versos da canção Foi assim (Paulo André e Ruy Barata), pertenciam ao que chamamos comumente de MPB, isto é, à tradição da música popular comercial urbana brasileira, ou ainda, a um estilo bem definido pelo par letra/música, já consagrado àquela altura, a canção brasileira em sua forma mais avançada ressalto isso porque acredito que o termo popular utilizado na sigla nem sempre foi utilizado no sentido de uma música massivamente conhecida ou mesmo reificada ou industrializada, mas como um espelho ou eco de sua origem, quer dizer, esta canção é uma junção da rítmica popular com a poesia culta. Uma das provas desse vínculo do cancioneiro paraense com a MPB tradicional é a resistência desta canção ao tempo, sua permanência na memória dos ouvintes estéticos definição forjada por Nietzsche ao imaginar um ouvinte concentrado, para quem a música servia como arrebatamento e triunfo da vida, para os quais ela permanece, ainda hoje, como um retrato instantâneo da Belém de outra época: Revista Estudos Amazônicos 51

7 Foi assim Como um resto de sol no mar Como a brisa da preamar Nós chegamos ao fim Foi assim Quando a flor ao luar se deu Quando o mundo era quase meu Tu te fostes de mim Volta meu bem, murmurei Volta meu bem, repeti Não há canção nos teus olhos Nem há manhã nesse adeus Horas, dias, meses se passando E nesse passar, uma ilusão guardei Ver-te novamente na varanda A voz sumida em quase pranto A me dizer, meu bem, voltei Hoje essa ilusão se fez em nada E a te beijar, outra mulher eu vi Vi no seu olhar envenenado O mesmo olhar do meu passado E soube então, que te perdi. 52 Revista Estudos Amazônicos

8 Isso se aplica ainda a outra canção da dupla, cujos versos são ainda mais entranhados do ambiente amazônico. O clima de Pauapixuna (Paulo André e Ruy Barata) não é desses que se lembre fácil, ou que remeta um público afeito ao ambiente urbano mesmo o belenense, ao qual o ambiente da canção é refratário diretamente ao seu universo úmido e silencioso; quer dizer, a canção é muito amazônica, mas no sentido de ser uma representação de um tempo e de um lugar bem delimitado, que eu, como ouvinte, remeto aos campos da Ilha do Marajó. Nessa dificuldade de imprimir imagens que só fazem pleno sentido para quem as vivencia, é igualmente admirável sua força de arrebatamento e de perenidade no ambiente de consumo letrado fora do seu estado de origem. A canção popular paraense pode não ter nascido pelas mãos de Paulo André e Ruy Barata, mas foi com eles que se deu sua integração à história da música popular urbana. Uma história comercial e estética breve, não fosse justamente seu atual pertencimento ao cânone do cancioneiro nacional. Aqui a letra de Pauapixuna : Uma cantiga de amor se mexendo Uma tapuia no porto a cantar Um pedacinho de lua nascendo Uma cachaça de papo pro ar Um não sei quê de saudade doendo Uma saudade sem tempo ou lugar Uma saudade querendo, querendo... Querendo ir e querendo ficar Uma leira, uma esteira, Uma beira de rio Um cavalo no pasto, Uma égua no cio Um princípio de noite Revista Estudos Amazônicos 53

9 Um caminho vazio Uma leira, uma esteira, Uma beira de rio E, no silêncio, uma folha caída Uma batida de remo a passar Um candeeiro de manga comprida Um cheiro bom de peixada no ar Uma pimenta no prato espremida Outra lambada depois do jantar Uma viola de corda curtida Nessa sofrida sofrência de amar Uma leira, uma esteira, Uma beira de rio E o vento espalhado na capoeira A lua na cuia do bamburral A vaca mugindo lá na porteira E o macho fungando pelo curral O tempo tem tempo de tempo ser O tempo tem tempo de tempo dar Ao tempo da noite que vai correr O tempo do dia que vai chegar. Antes desse momento, isto é, antes que Fafá de Belém e a música paraense circulassem livremente no eixo Rio-São Paulo, o nome do compositor Waldemar Henrique pertencia a um domínio não menos conhecido, mas certamente mais distante dos canais de mídia de massa; sua obra era, e talvez ainda seja, estudada por famílias cultas dos mesmos centros que um dia acolheriam Fafá e seu sotaque. No entanto, Waldemar 54 Revista Estudos Amazônicos

10 Henrique pertencia ao domínio da música dita clássica, era um compositor frequentado, sobretudo nos conservatórios e nas escolas de música tudo isso antes das apropriações posteriores, como a da própria Fafá, mas também de Mônica Salmaso, Zizi Possi, Nilson Chaves e Vital Lima, entre outros, que o aproximariam do ambiente popular ao qual ele também pertencia, ainda que de modo menos nítido. São dois momentos importantes, que mostram o primeiro lance dessa inserção nacional gerada dentro dos limites de uma capital com nítido conteúdo cosmopolita e, ao mesmo tempo, profundamente apartada pelo tempo e pelo espaço, resultando de muitos modos num ambiente provinciano que perdura ainda hoje em instâncias distintas, como no jornalismo e na política, quase sempre irmanados. Dentro desse mesmo patamar de penetração talvez sejam os únicos exemplos de generalizado reconhecimento nacional de massa; únicos, até a chegada do tecnobrega, mais de 30 anos depois da primeira aparição. 1 III Esse longo hiato é diretamente proporcional ao lugar ocupado pela canção no cenário midiático nacional, quer dizer, o interesse por compositores como Paulo André, Ruy Barata e Waldemar Henrique pertence ao passado mais ou menos recente, e coincide com o ápice da penetração do estilo no espaço da televisão e dos meios de comunicação de massa em geral na década de 1960 e 1970, que criou os mitos que ainda hoje alimentam a tradição canônica dos compositores urbanos. Podemos dizer que esse espaço vazio é apenas um espelhamento de uma mudança que ocorreu em todo país, e talvez em todo mundo, e que pode ser resumido na ideia de uma fragmentação incontornável da experiência perceptiva em relação às artes de modo geral, uma mudança, como Revista Estudos Amazônicos 55

11 sabemos, ligada ao novo espaço virtual de consumo, que não deixa de ser uma extensão do modelo anterior, sob outras plataformas, mas como novos ícones em resumo: mudou a plataforma, mas não mudou o espectador, apenas os mitos se modificaram. Com isso, a canção se tornou um produto similar a um poema, que exige habilidades de apreensão sensível que só se mantém nos espectadores/leitores/ouvintes que reagem ao ambiente fragmentário e procuram desesperadamente a sensação de arrebatamento estético perdido e só a muito custo reencontrado, e mesmo assim deixando margem a uma sensação de anacronismo incontornável. Foram décadas de silêncio midiático entre aquele momento e este em que nos encontramos entenda-se: quando falo em silêncio penso no isolamento da produção local, a distância que durante décadas manteve esta produção quase proscrita. Ocorre que esses anos nutriram de canções mais de uma geração, sem que se soubesse, fora de Belém e de cidades de médio-porte no interior do Pará, quem eram esses artistas e que música eles faziam, na medida em que permaneciam consumidos em âmbito restrito; e mesmo esse conceito de consumo deve ser amainado, porque não havia exatamente o que chamamos de produção musical, a não ser em casos isolados encontro-me portanto, cronologicamente, exatamente nesse lugar onde o esquecimento é a palavra-chave. Foram três décadas de algo que podemos chamar de auto sustentação cultural. Houve tentativas de reação, e eu citaria o movimento encabeçado pelo compositor Ronaldo Silva, um dos líderes do grupo Arraial do Pavulagem, que ousou entrincheirar-se contra a avassaladora presença dos movimentos musicais ainda ditados pela poderosa indústria fonográfica que inundavam o país de Norte a Sul e que aqui durante muitos anos tiveram lugar cativo em diversos festivais com produção milionária. O resultado da mudança estilística em suas canções resultou na popularização do Arraial do Pavulagem, que extrapolou a dimensão da apreciação musical, ao que chamo 56 Revista Estudos Amazônicos

12 de audição estética, tornando-se um movimento de grande força de massa. Como se vê, o mercado de música local reagiu, mas sem a extensão midiática das aparelhagens de onde nasceria o tecnobrega. Não é por acaso que um dos pontos altos do disco Treme, de Gaby Amarantos, seja justamente uma canção de Ronaldo Silva, Merengue latino, aliança clara entre o passado e o presente da produção belenense. No mesmo compositor, a síntese de duas épocas, que podemos divisar ouvindo Porto dos apaixonados antes da faixa supracitada. Quero exatamente pensar no centro dessa mudança, na impossibilidade de se ouvir esta canção contra a facilidade de se ouvir aquela. Qual a razão dessa cesura entre a canção tradicional e a canção de impacto? Entre o ouvir e o dançar? Essa diferença entre o ouvir e o dançar, hoje infelizmente apartadas pela história, é um ponto elementar desta reflexão e não uma polarização maniqueísta estamos no campo minado da crítica, é preciso lembrar. A música paraense se dividia entre o popular estilo musical conhecido entre nós como brega, que ocupava os bares e as sedes na periferia da capital e no interior, e um sem número de compositores ditos tradicionais, que desenvolviam obras sem impacto midiático nacional ou sequer regional, permanecendo dentro de um círculo ínfimo de consumo o brega era muito popular e autossuficiente do ponto de vista de sua produção em toda a região, e era consumido por todas as classes sociais, num processo muito distinto daquele que é discutido no livro Eu não sou cachorro não, de Paulo César de Araújo, que diagnostica justamente o preconceito contra o qual compositores ditos bregas lutaram no eixo de consumo intelectualizado do resto do país; no Pará, não raro, compositores considerados cultos, escreveram para cantores e compositores bregueiros, é o caso do poeta Edson Coelho, autor do clássico Cansei de esperar, parceria com o cantor Luiz Guilherme e que se tornou um tema de referência do estilo. No intervalo entre a década de 1970 e a década de 2000, nada parecia capaz de alterar aquela convivência Revista Estudos Amazônicos 57

13 pacífica que, salvo engano, não era dividida entre cultos e populares, antes se interpenetrava de maneira irônica e não excludente. Mas então algo muito distinto ocorreu no ambiente do chamado brega paraense, e que muitos consideram o desenvolvimento do tradicional estilo, agora rebatizado de tecnobrega e alçado à categoria de representação cultural oficial, juntamente com toda uma estética genericamente chamada de caribenha. Tal movimento se deve, fundamentalmente, ao forte aparelho estatal mobilizado quase integralmente para projetar diversos nomes em cadeia nacional, numa cooptação sem precedentes na história das relações entre Estado e Cultura no Pará. Uso o termo cooptação porque o Estado e seu aparato de comunicação não inventou o tecnobrega, que já havia se imposto quando da associação, mas o absorveu e o reprogramou com uma função bem distinta do que ele era na origem: a divulgação propagandística de uma imagem do Estado filtrada por um recorte de suas identidades múltiplas, com uma clara opção pelo que podemos chamar de recorte popular, ou ainda, de recorte padrão, dando a entender que, falsamente, Belém era uma capital isolada e plena de seus valores culturais regionalistas, um equívoco sob vários aspectos, entre eles o fato de que se há um movimento claramente identificável nas últimas décadas é o movimento rock. Com isso, o Pará estava integrado ao consumo cultural de massa nacional, algo que considero sem espanto, pois me parece inevitável que a multiplicidade rítmica da região um dia fosse descoberta e assimilada pelo mercado de consumo; o dado inédito é que essa assimilação se organizou pelas mãos do Estado, para só depois ser absorvida pelos grandes canais de comunicação, numa reativação da aliança entre estética e política que tem antecedentes nada honrosos, como é o caso do aparato propagandístico do Terceiro Reich e a utilização das canções populares como substancialização do que chamava na época do ser alemão; tomadas as abissais proporções políticas e culturais, e incluindo 58 Revista Estudos Amazônicos

14 o possível desconhecimento histórico de quem acha essa jogada política normal, estamos diante dos mesmos argumentos, agora zombeteiramente explicados através de uma ideia de pureza regional capaz de nos destacar como ímpares e únicos em meio à saturação das produções musicais populares no Brasil. Gaby Amarantos, uma cantora com grande potencial e dotada de forte presença de palco, tornou-se a porta-voz da cultura do Estado, mormente encerrando seus shows empunhando a bandeira do Pará e bradando louvores ufanistas ao Estado. Foi quando os ouvintes se dividiram entre um misto de orgulho e vergonha ao ver suas idiossincrasias domésticas em rede nacional. Por todas essas razões, e muitas outras que arriscarei apresentar adiante, não se deve estranhar a surpresa que pode acometer um espectador menos atencioso, o chamado ouvinte médio, que não vai além da audição despretensiosa do que lhe surge na TV, no Rádio ou na internet, seja de Belém, do interior do estado ou mesmo de fora, ao passar sem conexão de Tamba-tajá (Waldemar Henrique) para Ela tá beba doida (Beba doida) (Gaby Amarantos) como se vira uma página. Mesmo este ouvinte não especializado, pode sentir a modificação, de resto, como vimos, absolutamente previsível. Tamba-tajá (Waldemar Henrique) Tamba-tajá me faz feliz Que meu amor me queira bem Que seu amor seja só meu de mais ninguém, Que seja meu, todinho meu, de mais ninguém... Tamba-tajá me faz feliz... Assim o índio carregou sua macuxy Para o roçado, para a guerra, para a morte, Assim carregue o nosso amor a boa sorte... Tamba-tajá Tamba-tajá-a Revista Estudos Amazônicos 59

15 Tamba-tajá me faz feliz Que meu amor me queira bem Que seu amor seja só meu de mais ninguém, Que seja meu, todinho meu, de mais ninguém... Tamba-tajá me faz feliz... Que mais ninguém possa beijar o que beijei, Que mais ninguém escute aquilo que escutei, Nem possa olhar dentro dos olhos que olhei. Tamba-tajá Tamba-tajá-a Ela tá beba doida (Beba doida) (Gaby Amarantos) Ela tá beba, doida Ela tá beba, doida Ela tá beba, doida Tá beba, tá doida. Ela chegou Ela é um perigo Só sai da mesa Quando ela seca o litro. Começa na cerveja, Bebe a noite inteira Mistura tudo E vai pra cima da mesa. Começa na cerveja Bebe, à noite inteira 60 Revista Estudos Amazônicos

16 Mistura tudo E vai pra cima da mesa. Ela tá beba, doida Ela tá beba, doida Ela tá beba, doida Tá beba, tá doida. (Ela só sai carregada, querida) Creio ser possível afirmar que estamos diante de um problema novo, ou seja, a discussão a respeito dessa herança musical que passa hoje pela afirmação do que é e do que não é paraense tem a ver com o problema enunciado no início deste texto: a questão da identidade. Salvo engano, esse tema nunca esteve presente no horizonte dos paraenses. Ninguém nunca perguntou se Pinduca, o Rei do Carimbó, era mais paraense que Walter Bandeira, que foi o grande intérprete da cidade, com um repertório que ia de Caetano a Edith Piaf, de Waldemar Henrique a Frank Sinatra. Dito isso, do que se trata o misto de orgulho e repulsa que acomete os paraenses toda vez que artistas populares da região aparecem em cadeia nacional? A resposta não tem nada de simples e envolve um complexo esquadro onde podem entrar tanto valorações de gosto quanto elementos psicanalíticos, ambos igualmente arriscados para quem se propõe comentar essas questões no calor da hora. Isentando-me da condição de analista, me resguardo na dimensão estética. Embora o tema da identidade paraense só tenha sido digno de observação depois de sua hiper exposição, não se pode dizer o mesmo do momento de estabelecimento da música urbana brasileira, a passagem do século XIX para o século XX, quando isso tudo foi discutido com profundidade. Voltemos rapidamente às primeiras décadas do século XX, quando o terreno da música brasileira era um campo movediço e Revista Estudos Amazônicos 61

17 impreciso. Comecemos com a retomada de um projeto nuclear dentro dos estudos etnográficos e musicológicos brasileiros, a Missão de Pesquisas Folclóricas, organizada por Mário de Andrade em Em linhas gerais, a Missão tinha como tarefa capturar em gravações, fotos e filmes as manifestações populares que todos julgavam ameaçadas pela penetração das novas tecnologias e pelos processos iniciais de veiculação comercial da música; um temor expresso principalmente por Mário de Andrade, o grande idealizador do projeto de registro. 2 Não é por acaso que retomamos esse projeto como exemplo. Os discos 5 e 6, respectivamente dedicados a Paraíba e Maranhão, Pará e Minas, guardam um dado curioso, se os confrontamos hoje a partir das especificidades de dois Estados vizinhos: o registro de carimbó foi feito em São Luiz do Maranhão e o registro de boi-bumbá foi gravado em Belém. Deixando de lado a ausência de fronteiras estanques, e desconsiderando o já citado grupo Arraial do Pavulagem e suas toadas por ser uma tradição de pouco mais de uma década, e mesmo assim com um sotaque muito distinto daquele que se consolidou no Maranhão e tirante não se saber de nenhum cantador de carimbó maranhense que tenha levado adiante aquele passado ligado ao estilo registrado pela equipe da Missão, seria estranho pensar que o documento que pretendia revelar e conservar identidades hoje não representasse bem pelo menos oficialmente nem os paraenses nem os maranhenses; tudo, claro, sem descuidar do registro irônico: O carimbó é nosso, a tradição do boibumbá é deles poderia ser o mote de uma campanha de resgate cultural do Governo do Estado do Pará. Esse é um bom ponto de partida para pensarmos sobre o que é paraense? É uma grande obviedade reafirmar isso hoje, mas a música representa, desde sempre, a sociedade onde ela se produz. Por isso muitos estudam a música de algumas épocas quando querem entender dinâmicas 62 Revista Estudos Amazônicos

18 econômicas, políticas e culturais próprias a determinados períodos. Se, ao que tudo indica, quando se ouvia Ruy Barata e Waldemar Henrique havia reconhecimento e quando se ouve Gaby Amarantos esse reconhecimento desaparece, ou é escamoteado, é porque a sociedade onde Gaby se projetou artisticamente é outra, ou sua face atual é conflituosa ou preconceitos de classe e cor permanecem vivos, ou tudo isso junto. Ou talvez possamos pensar que havia uma crença defasada em certa homogeneidade cultural, provavelmente equivocada, e que hoje desapareceu. Mas como essa perda de auto identificação pode ter acontecido em tão poucos anos? São várias as possibilidades de responder a esta questão, nenhuma dotada de objetividade. Minha base é, ainda uma vez, a identidade musical que nos distingue no domínio da canção, i.e., o que foi produzido à margem, e que hoje pode ser considerado esquecido, um paradigma que recebeu coloração paraense por uma geração numerosa e hoje quase esquecida. A produção dos cancionistas paraenses se desenvolveu na absoluta proscrição, ou ainda, exposta de modo tímido em shows organizados pelos autores, em alguns casos com apresentações uma vez ao ano e com público reduzido. Esse trabalho crítico sobre a história e a dinâmica da canção paraense nas últimas décadas ainda não foi feito, ainda que seja algo essencial que ainda exige um esforço nosso. Se tomo a canção paraense aqui como um paradigma, é porque reconheço nela uma contribuição essencial ao estilo. Por isso, minha intenção não é e nem poderia ser frear a marcha da lógica mercadológica que cerca a música há mais de um século, mas assegurar que os movimentos musicais de fachada não oprimam a história, ou uma parte dela, já que não há redenção possível dentro do sistema vigente. Logo, não se trata de salvar aquele ambiente musical esquecido nem de condenar o atual, algo que seria tão ingênuo quanto reconstruir Belém. Indicar que aquilo que foi derrotado não desapareceu como acontecimento estético já seria uma contribuição importante. Revista Estudos Amazônicos 63

19 IV Não é simples explorar fenômenos midiáticos contemporâneos servindo-se de aparato clássico, sequer podemos assegurar a viabilidade dessa transposição, mesmo nos apropriando de análises mais próximas, como as que se originaram da crítica estético-musical de traço filosófico da primeira metade do século XX, principalmente aquela elaborada por seu maior nome: Theodor Adorno, em seus textos da fase estadunidense, quando esteve mais próximo das questões que ora nos ocupam. Embora a percepção da música tenha um mesmo ponto de apoio, ditado por cada momento histórico e por suas formas de lidar com os materiais sonoros, já não parece possível tomar essas categorias como universais, nem mesmo como balizas seguras, porque as formas que determinavam padrões de consumo naquela época, hoje são consideradas extintas. Claro que as questões vitais da audição musical não se extinguiram com as grandes gravadoras, quer dizer, o que se ouve hoje nas rádios e programas musicais pouco difere daquilo que as multinacionais ditavam nesse terreno, o que só prova que aquele padrão se impôs mesmo na ausência do controle rígido dos produtores; esse alcance perene do tipo de ouvinte/espectador resignado é o mais importante legado do mundo fonográfico administrado. Mas, os tais conceitos estéticos foram pensados de acordo com a observação de alguns filósofos a partir de problemas estéticos bem definidos: é o caso de catarse, utilizado por Aristóteles como um modo de compreensão dos efeitos da tragédia grega sobre o público. Assim também se deu em Kant com os conceitos de belo e sublime, num momento em que a percepção da beleza exigia uma compreensão para além das distinções 64 Revista Estudos Amazônicos

20 entre sensível e suprassensível, elevando o filósofo o nível da discussão para a compreensão fundamental sobre o juízo de gosto estético. Se passarmos da Grécia e da Alemanha para os Estados Unidos da primeira metade do século XX, encontraremos o filósofo alemão Theodor Adorno forjando os conceitos de fetichismo e regressão da audição para um entendimento das novas formas de se ouvir música, ditadas a partir do advento do capitalismo e das formas de captação e audição técnicas da música comercial que vinham a reboque. Foi preciso novamente que um filósofo pensasse com novas categorias um fenômeno novo, gerado pelo presente mutante e inexplicável à luz dos conceitos clássicos que, embora importantes, exigiam novas formulações, ainda que como desdobramentos das reflexões anteriores. Sirvo-me deles aqui marginalmente, não para ilustrar a reflexão com lances de erudição, mas para indicar que, em nossas discussões sobre a música, o mercado, o Estado e tudo o que cerca as produções atuais, um elemento fundamental permanece excluído, como se não existisse; estou falando da análise estética, i.e., do que afinal a música causa, do que ela pode exercer sobre os ouvintes. É preciso apontar de antemão que, ao invocar a estéticamusical, não significa que se esteja propondo a manutenção de uma pretensa crítica de gosto, distintiva, hierárquica, mas que essa reflexão sobre as sensações poderia servir não apenas para reavivar a força perdida da canção amazônica, mas também para ajudar a entender o poder de arrebatamento coletivo daquilo que chamamos de cena paraense, cada vez mais notória no ambiente de alto consumo, mas não neutralizada em suas fontes por conta disso. A rigor, o fato de não ter sido gerado dentro de um esquema pré-concebido, como o eram os das grandes gravadoras até bem pouco tempo atrás, não significa que o aporte performático dessa cena seja diferenciado; antes pelo contrário, sua penetração na TV aberta, significa, sem sombra de dúvida, uma adesão natural aos padrões de consumo, um recíproco espelhamento. Talvez nem fosse preciso dizer Revista Estudos Amazônicos 65

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Shusterman insere cultura pop na academia

Shusterman insere cultura pop na academia São Paulo, quinta, 21 de maio de 1998 Shusterman insere cultura pop na academia PATRICIA DECIA da Reportagem Local O filósofo americano leva a cultura pop à academia. Em "Vivendo a Arte - O Pensamento

Leia mais

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor.

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor. Capítulo 2 Ela representa um desafio. O simbolismo existe nas imagens coloridas. As pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se. Vão onde os corações se abrem. É previsível. Mereces um lugar no meu baloiço.

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

SocialDB Social Digital Library

SocialDB Social Digital Library Social Digital Library Laboratório L3P NARRATIVA DO PROJETO SOCIALDB 06/2015 Gestor de uma coleção "Sou produtor cultural (ou fotógrafo) e quero criar um lugar na internet com uma seleção de obras artísticas

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA:

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: CRESCENDO PESSOAL E PROFISSIONALMENTE. 08 a 11 de outubro de 2014 08 a 11 de outubro de 2014 Onde você estiver que haja LUZ. Ana Rique A responsabilidade por um ambiente

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Belém: música e identidade na cidade plural

Belém: música e identidade na cidade plural Belém: música e identidade na cidade plural Henry Burnett 1 Resumo: Quando se está imerso na própria identidade normalmente não sabemos do que somos feitos. A identidade não é uma questão, ou um tema,

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos:

3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos: CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA I 3º Bimestre Pátria amada AULA: 127 Conteúdos: Elaboração de cenas e improvisação teatral de textos jornalísticos.

Leia mais

Compreendendo a dimensão de seu negócio digital

Compreendendo a dimensão de seu negócio digital Compreendendo a dimensão de seu negócio digital Copyright 2015 por Paulo Gomes Publicado originalmente por TBI All New, São Luís MA, Brasil. Editora responsável: TBI All New Capa: TBIAllNew Todos os direitos

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

produtos que antes só circulavam na Grande Florianópolis, agora são vistos em todo o Estado e em alguns municípios do Paraná.

produtos que antes só circulavam na Grande Florianópolis, agora são vistos em todo o Estado e em alguns municípios do Paraná. SABOR, TRADIÇÃO E PUREZA Uma marca conhecida por sua tradicionalidade, reconhecimento no mercado e sabor irresistível, a empresa Bebidas Leonardo Sell, completa 106 anos em 2011 sendo a primeira empresa

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional Sequencia Didática destinada aos Anos Finais do Ensino

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM A Tua Frase Poderosa Coaches Com Clientes: Carisma Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM Introdução Neste pequeno texto pretendo partilhar contigo onde os coaches falham ao apresentarem-se

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008.

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Artes & Design Curso de especialização O Lugar do Design na Leitura Disciplina: Estratégia RPG Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003

Leia mais

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate )

Roteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate ) 1 Roteiro de Áudio Episódio 1 A língua, a ciência e a produção de efeitos de verdade Programa Hora de Debate. Campanhas de prevenção contra DST: Linguagem em alerta SOM: abertura (Vinheta de abertura do

Leia mais

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta

Leia mais

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com

Amanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com E-book prático AJUSTE SEU FOCO Viabilize seus projetos de vida CONTEÚDO À QUEM SE DESTINA ESSE E-BOOK:... 3 COMO USAR ESSE E-BOOK:... 4 COMO ESTÁ DIVIDIDO ESSE E-BOOK:... 5 O QUE É COACHING?... 6 O SEU

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

Palestra tudo O QUE VOCE. precisa entender. Abundância & Poder Pessoal. sobre EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS

Palestra tudo O QUE VOCE. precisa entender. Abundância & Poder Pessoal. sobre EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS Palestra tudo O QUE VOCE sobre precisa entender Abundância & Poder Pessoal EXERCICIOS: DESCUBRA SEUS BLOQUEIOS Como aprendemos hoje na palestra: a Lei da Atração, na verdade é a Lei da Vibracao. A frequência

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio InfoReggae - Edição 71 A Gestão Social no Brasil 13 de Fevereiro de 2015 O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura

Leia mais

FEUSP- SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA-1º semestre/2008 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL NA ESCOLA BÁSICA: POSSÍVEL E NECESSÁRIO

FEUSP- SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA-1º semestre/2008 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL NA ESCOLA BÁSICA: POSSÍVEL E NECESSÁRIO 1 FEUSP- SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA-1º semestre/008 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL NA ESCOLA BÁSICA: POSSÍVEL E NECESSÁRIO Nílson José Machado njmachad@usp.br Sempre que pensamos em grandezas que

Leia mais

Teste de Usabilidade BEEQO. Data Versão do wireframe Descrição

Teste de Usabilidade BEEQO. Data Versão do wireframe Descrição BEEQO Teste de Usabilidade Data Versão do wireframe Descrição 21/03/2012 1.1 Entender o comportamento do usuário com a interface proposta e avaliar os principais problemas de usabilidade. Página 1 de 8

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida 1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida O Que Determina o Sucesso de Uma Dieta? Você vê o bolo acima e pensa: Nunca poderei comer um doce se estiver de dieta. Esse é o principal fator que levam

Leia mais

Chantilly, 17 de outubro de 2020.

Chantilly, 17 de outubro de 2020. Chantilly, 17 de outubro de 2020. Capítulo 1. Há algo de errado acontecendo nos arredores dessa pequena cidade francesa. Avilly foi completamente afetada. É estranho descrever a situação, pois não encontro

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

Comunidades de prática

Comunidades de prática Comunidades de prática Objetivos (Henrique Bizzarria para o site Ebah) Comunidades de praticas! O que são?! Para que servem?! Porquê falar delas? Comunidades de prática! O termo "comunidade de prática"

Leia mais

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville CAPÍTULO I Globalização e solidariedade Jean Louis Laville Cadernos Flem V - Economia Solidária 14 Devemos lembrar, para entender a economia solidária, que no final do século XIX, houve uma polêmica sobre

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Quem te fala mal de. 10º Plano de aula. 1-Citação as semana: Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também." 2-Meditação da semana:

Quem te fala mal de. 10º Plano de aula. 1-Citação as semana: Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também. 2-Meditação da semana: 10º Plano de aula 1-Citação as semana: Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também." Provérbio Turco 2-Meditação da semana: Mestre conselheiro- 6:14 3-História da semana: AS três peneiras

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Atividade: Leitura e interpretação de texto Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Orientações: 1- Leia o texto atentamente. Busque o significado das palavras desconhecidas no dicionário. Escreva

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

A consciência no ato de educar

A consciência no ato de educar Família e escola: somando forças para construir o futuro Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br A consciência no ato de educar Não se educa entre uma novela e outra. Não se educa nos finais de semana! Não

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

MARKETING E A NATUREZA HUMANA

MARKETING E A NATUREZA HUMANA MARKETING E A NATUREZA HUMANA Prof. Franklin Marcolino de Souza, M.Sc. Slide 07 Introdução O que é preciso para que algo faça sucesso? Dito de outra forma: o que é preciso para que algo (uma idéia, uma

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

Pedro Bandeira. Leitor em processo 2 o e 3 o anos do Ensino Fundamental

Pedro Bandeira. Leitor em processo 2 o e 3 o anos do Ensino Fundamental Pedro Bandeira Pequeno pode tudo Leitor em processo 2 o e 3 o anos do Ensino Fundamental PROJETO DE LEITURA Coordenação: Maria José Nóbrega Elaboração: Rosane Pamplona De Leitores e Asas MARIA JOSÉ NÓBREGA

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE RITMO

REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE RITMO REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE RITMO E ANDAMENTO E SUAS POSSÍVEIS APLICAÇÕES NA CENA TEATRAL Ernani de Castro Maletta Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Ritmo, andamento, encenação. O ritmo é um

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Professor Titular de Biologia /FATEA/Lorena/SP Monitor de Educação Profissional/SENAC/Guaratinguetá/SP leclima@hotmail.com. RESUMO 48 Nos

Leia mais

Abaixo você conhecerá algumas técnicas de SEO utilizadas para obter grande sucesso com as postagens no WordPress.

Abaixo você conhecerá algumas técnicas de SEO utilizadas para obter grande sucesso com as postagens no WordPress. 1 TUTORIAL PARA DEIXAR POSTAGENS E PÁGINAS BEM POSICIONADAS Abaixo você conhecerá algumas técnicas de SEO utilizadas para obter grande sucesso com as postagens no WordPress. Conhecimento básico de Html

Leia mais

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA?

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? Um guia de exercícios para você organizar sua vida atual e começar a construir sua vida dos sonhos Existem muitas pessoas que gostariam de fazer

Leia mais

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Robson Gouveia, gerente de projetos do Lean Institute Brasil, detalha como vem evoluindo a gestão em empresas da região O eixo Anhanguera

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Organizando Voluntariado na Escola Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Objetivos 1 Entender a importância de fazer um planejamento. 2 Aprender como planejar o projeto de voluntariado. 3 Conhecer ferramentas

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

Mas elas não querem ser felizes nem ter sucesso, mas também nem vão para a atitude de ação.

Mas elas não querem ser felizes nem ter sucesso, mas também nem vão para a atitude de ação. T.B.C. Tirar a BUNDA da Cadeira em 2015 Na verdade fiquei por um tempo pensando qual seria o melhor título para este artigo, pois estava entre: as pessoas/empresas não querem ser felizes nem ter sucesso,

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

9º Plano de aula. 1-Citação as semana: Não aponte um defeito,aponte uma solução. 2-Meditação da semana:

9º Plano de aula. 1-Citação as semana: Não aponte um defeito,aponte uma solução. 2-Meditação da semana: 9º Plano de aula 1-Citação as semana: Não aponte um defeito,aponte uma solução. 2-Meditação da semana: Enraizando e criando raiz (CD-Visualização Criativa faixa 2) 3-História da semana: Persistência X

Leia mais

10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais

10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais http://aguiavirtual.com.br/ Por Tiago Bastos 1 10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais Ao longo dos últimos 4 anos, venho trabalhando na internet de forma profissional. Já errei muito e acertei

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes Imagens de professores e alunos Andréa Becker Narvaes Inicio este texto sem certeza de poder concluí-lo de imediato e no intuito de, ao apresentá-lo no evento, poder ouvir coisas que contribuam para continuidade

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

Como escrever melhor em 5 passos simples

Como escrever melhor em 5 passos simples Como escrever melhor em 5 passos simples Escrever um artigo para seu blog pode ser um processo estressante e tomar bastante tempo, especialmente se você não é um escritor. Mas quando você está determinado

Leia mais

1. A Google usa cabras para cortar a grama

1. A Google usa cabras para cortar a grama Sendo uma companhia tão grande e envolvida em tantos aspectos diários do dia a dia das pessoas, a maioria de nós sabemos por cima a história geral da Google. Caso nem isso saiba, eis o máximo que conseguimos

Leia mais

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?

Leia mais