VERIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA PARASITOLÓGICA COM POTENCIAL ZOONÓTICO EM FEZES DE EQUINOS NA VILA OSTERNACK- CURITIBA-PR.

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1 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO VERIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA PARASITOLÓGICA COM POTENCIAL ZOONÓTICO EM FEZES DE EQUINOS NA VILA OSTERNACK- CURITIBA-PR. CHECKING OF OCCURRENCE PARASITOLOGICAL WITH POTENTIAL ZOONOTIC IN FECES OF HORSES IN VILA OSTERNACK CURITIBA PR. RESUMO Karolina Kubisse Hein 1 Monise R. Yokoyoma 1 Mosiah T. Schaule 1 Giovana Dohms Budel 1 Fernanda Nogari 2 Dicezar Gonçalves 3 Eduardo Funchal 4 A pesquisa procura demonstrar o índice de eqüinos contaminados por parasitas que podem afetar a sanidade da espécie, em locais com baixo saneamento básico, alimentação inadequada, ausência de everminação e cuidados veterinários, fatores determinantes para a ocorrência parasitológica nos animais. E ainda o fator econômico das famílias na região, as quais fazem uso dos animais na tração de materiais recicláveis e as possíveis zoonoses parasitárias que podem estar ocorrendo na comunidade, demonstrando assim a importância das zoonoses levando-se em consideração à Saúde Pública Veterinária. Os exames coproparasitológicos realizados demonstram, a existência de elevada ocorrência de enteroparasitoses nos animais que circulam pela região. A falta de tratamento regular com vermífugos, bem como o manejo inadequado destes animais em locais de baixo saneamento podem ser responsáveis pela proliferação de parasitos intestinais, sendo que o estreito convívio destes animais com os proprietários também contribuem para o desenvolvimento das zoonoses nesta comunidade. Palavras Chave: Zoonoses Parasita - Análise Parasitológica Saúde Pública Veterinária ABSTRACT The research seeks to demonstrate the rate of horses infected by parasites that can affect the health of the species in areas with low sanitation, inadequate nutrition, lack of veterinary care and deworming, determining factors for the occurrence parasitological animals. And the economic factor of the families in the region, which make use of animal traction in recyclable materials and the possible parasitic zoonoses that may be occurring in the community, thus demonstrating the importance of zoonoses taking into account the Veterinary Public Health. The parasitological tests performed demonstrate the existence of high incidence of intestinal parasites in animals moving through the region. The lack of regular treatment with anthelmintics, as well as inadequate management of these animals in places of low sanitation can be responsible for the proliferation of intestinal parasites, and the close interaction with the owners of these animals also contribute to the development of zoonoses in this community. Key Words: Zoonoses- Parasite- Parasitological Analysis- Veterinary Public Health 1 Acadêmicos de Medicina Veterinária e Monitores do Programa de Educação para o Trabalho em Saúde- MS (PET-Saúde) da Faculdade Evangélica do Paraná. 2 Médica Veterinária da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba e Preceptora do Programa de Educação para o Trabalho em Saúde -MS (PET-Saúde) da Faculdade Evangélica do Paraná. 3 Prof. Dr. de Parasitologia e Saneamento e Zoonoses do Curso de Medicina Veterinária da FEPAR. 4 Profº MSc e Tutor do Programa de Educação para o Trabalho em Saúde -MS (PET-Saúde) da Faculdade Evangélica do Paraná. Aprovado em: 15/06/2012 Autor para correspondência: Fernanda Nogari Contato: fnogari@sms.curitiba.pr.gov.br Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.2, p.71-79, abr./jun

2 INTRODUÇÃO De modo geral, a criação de equinos em locais com baixo saneamento básico, alimentação inadequada, baixo índice de bem-estar animal, ausência de everminação e cuidados veterinários, poderá ser fator determinante para a ocorrência parasitológica. Por conseguinte, uma realidade como esta, observada na maioria das comunidades urbanas que se utilizam de equinos para fins de tração, pode refletir em um menor desempenho do rendimento fisiológico do animal. Além dos fatores relacionados à qualidade de vida dos animais, outro ponto importante a ser observado é o fator zoonótico existente nestes casos, uma vez que parte das parasitoses possui este potencial, podendo afetar os seres humanos que tem convívio direto com os animais. O cavalo representa uma importante ferramenta de trabalho nas comunidades desde tempos remotos até os dias atuais. É utilizado como forma de tração para diversas atividades, nos meios rurais e urbanos, acarretando em grande preocupação por parte dos profissionais veterinários no controle das parasitoses equinas. (1) O potencial zoonótico destas parasitoses é um dos pontos centrais deste trabalho. Entendese por Zoonose toda e qualquer doença que pode ser transmitida do homem para os animais e dos animais para o homem. (2) Atualmente, o número conhecido de parasitas de equinos, que afetam o desenvolvimento natural da espécie, do grupo de helmintos são cerca de 150, e os mais importantes destes que afetam o sistema gastrointestinal são os estrongilídeos, compondo um grupo de 70 espécies. (3) Observando ainda o âmbito dos equinos, temos como principais parasitos com potencial zoonótico o Cryptosporidium spp e a Giardia sp. (4) A importância deste trabalho está na detecção dos possíveis parasitos que podem afetar a sanidade dos equinos, comprometendo o desempenho econômico das famílias na comunidade, que fazem uso dos animais como ferramenta na tração de materiais recicláveis e as possíveis zoonoses parasitárias que podem estar ocorrendo na comunidade. No Brasil, os vermes nematódeos com maior ocorrência em equinos são os estrongilídeos com alto índice patológico e sua penetração cutânea provoca reações eritematosas acarretando em infecções secundárias por outros microorganismos, um dos principais riscos da infecção nos equinos é a arterite tromboembólica da artéria mesentérica cranial e o comprometimento da circulação intestinal local. (5) O protozoário Cryptosporidium spp é um dos principais parasitas intracelulares causadores de diarréia, febre e má absorção de alimentos, ao parasitar, os oocistos do protozoário, liberados com as fezes são a principal fonte de infecção, visto que contaminam solos, água de lagos e rios, alimentos e infectam outros animais como aves, répteis e mamíferos. (6) Em estudo realizado para avaliar a ocorrência de cistos de Cryptosporidium spp em animais domésticos, foi demonstrado resultado nulo para as amostras de fezes de equinos coletadas para a avaliação. Contudo, em outro estudo da mesma categoria, foi encontrada a ocorrência de até 100% de animais infectados. (7) Já a Giárdia intestinalis duodenalis apresenta um grande espectro de infectividade, não possuindo hospedeiro específico, infectando assim o homem e mais uma gama de seres invertebrados. (8) Em uma comunidade em Mendoza, Argentina, realizou-se um estudo para verificar a ocorrência de parasitos gastrintestinais na população infantil e o resultado obtido foi de 29,5% de resultados positivos para as amostras de fezes analisadas, com prevalência de 65,2% de Giardia intestinalis lamblia frente a outros parasitos encontrados. (9) No estado do Paraná, em Iretama, realizou-se estudo em uma escola de educação infantil com os mesmos objetivos e o resultado observado foi de ocorrência de Giardia intestinalis lamblia em 31,25% das amostras analisadas. (10) De modo geral, as enteroparasitoses causam desequilíbrios nutricionais, hemorragias, diminuição na ingestão e absorção de alimentos, o que levam à desnutrição, (11) esta situação que podem afetar tanto animais como seres humanos. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.2, p.71-79, abr./jun

3 OBJETIVOS Demonstrar a importância das zoonoses levando em consideração à Saúde Pública e estimular estudos, orientações e divulgações que enfoquem nas doenças parasitárias e a importância da everminação desses animais. Detectar as espécies de parasitas nas fezes dos equinos da região da Vila Osternack; Identificar os parasitas com potencial zoonótico encontrados nas fezes de equinos da região; Quantificar os parasitas encontrados nas fezes equinas. MATERIAL E METÓDO Foram coletadas aleatoriamente 30 amostras de fezes de equinos com 5 gramas cada em sacos plásticos, em seis pontos de localização nas vias públicas da Vila Osternack, selecionando-se as fezes frescas. As amostras foram coletadas logo no inicio da manhã e armazenadas em caixa de isopor com gelo reutilizável imediatamente após as coletas. Os procedimentos para determinar a presença de parasitas serão realizadas no mesmo dia até 2 horas após. Os exames coproparasitológicos serão realizados no Laboratório de Parasitologia da Faculdade Evangélica do Paraná e a técnica a ser empregada é a de Hoffman, Pons e Janes modificada (sedimentação espontânea), segundo Amato, As mostras de 5 gramas cada serão diluídas em frasco de Borrel com 10 ml de água e coadas com gaze dobrada 4x no funil, fazendose passar para o copo de sedimentação (cálice de vidro com capacidade para 150 ml), deixando sedimentar espontaneamente pelo período de no mínimo 1 hora antes de coletar o material para exame. Após a sedimentação da amostra com uma pipeta Pasteur, obturando pelo dedo indicador o fundo cônico do copo aspirando-se o sedimento do fundo. A análise será realizada colocando-se duas gotas do sedimento obtido em lâmina de vidro 26x76 mm, mais uma gota de lugol 2%, cobertos por lamínula 18x18mm e visualizados ao microscópio óptico com 100x e 400x de aumento, as lâminas serão analisadas detectando-se as espécies dos parasitas encontrados e também diferenciando os parasitas de potencial zoonótico e ainda quantativamente. Tabela 1- Locais das coletas de amostras para exame coproparasitológico de eqüinos. 1º dia Amostras Amostra 1 a 10 1º ponto: Amostra 1 à 5: Rua Raphael Costa Blanco 2º ponto: Amostra 6 à 10: Rua Jornalista José Pedro dos Santos (Pedrinho) 2º dia Amostras Amostra 11 a 20 3º ponto: Amostra 11 à 15: Rua Miguel Rossetim 4º ponto: Amostra 16 à 20: Rua Pelegrino Azzolin 3º dia Amostras Amostra 21 a 22 5º ponto: Amostra 21 à 25: Rua Aristocleto T. Portella 6º ponto: Amostra 26 à 30: Rua Guaçuí Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.2, p.71-79, abr./jun

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO No total de 30 amostras de fezes de equinos, 27 (90%) amostras resultaram positivas. Foram encontradas 19 (63,33%) amostras contendo Eimeria spp, 11 (36,66%) das amostras contendo Trichostrongylus axei, 07 (23,33%) com Strongylus spp, 05 (16,66%) com Coccídeos, 05 (16,66%) amostras contendo Strongyloides spp, 04 (13,33%) com Ancylostomas spp, 02 (6,66%) das amostras com Trichostrongylus spp, 01 (3,33%) com Giardia intestinalis e por fim 01 (3,33%) apresentando Isospora spp. Entende-se por parasitose qualquer afecção devido a parasitas e o conjunto de manifestações patológicas que elas provoquem. (12) A colonização de um hospedeiro envolve a seleção de micro-habitates, a evasão às defesas orgânicas, a evolução de mecanismos de disseminação e exploração de novos ambientes e de dispersão no meio exterior. (13) Os equinos podem apresentar uma grande variedade de parasitas, (4) que compreende várias famílias distintas. (14) O principal fator da grande incidência parasitária é a forma de criação dos equídeos, mesmo nas primeiras semanas de vida destes. No âmbito da Medicina Veterinária, as parasitoses nas diferentes espécies de criação e produção, claramente se fazem uma das principais preocupações clinicas do manejo zootécnico. As parasitoses dos equídeos são de extrema importância, uma vez que afetam a saúde e o desempenho dos mesmos, e também são responsáveis por perdas econômicas significativas para os produtores (devido à mortalidade, tratamento das parasitoses clínicas e perdas causadas pelo parasitismo subclínico diminuição da conversão alimentar e diminuição do desempenho reprodutivo. Os animais parasitados podem apresentar fraqueza geral, pelagem áspera, crescimento lento, cólicas e, às vezes, diarréias, entretanto os danos causados vão desde lesões em órgãos vitais do sistema digestivo até graves distúrbios nos processos enzimáticos e hormonais. (15) Os quadros subclínicos gradativamente interferem de forma negativa na produção ou no desempenho fisiológico do animal doente. Fatores como: Idade do hospedeiro (equídeos entre os 6 e os 9 meses, por exemplo, são frequentemente parasitados pelas espécies Parascaris equorum e Strongyloides westeri); Carga parasitária (são relacionados com os sistemas de manejo a que os animais são sujeitos como pastoreio, estabulação permanente ou semi-estabulação e a densidade animal por pastagem); Potencial patogénico da espécie parasitária influenciam a patogenia dos parasitas gastrointestinais dos equídeos. (15) Fica clara a condição multifatorial que assumem as doenças de caráter parasitológico, pois, além do tipo de manejo ao qual estão submetidos os animais, as características do parasita e do hospedeiro também são preponderantes para determinar uma situação. Podemos destacar como principal e mais importante gênero que acomete a espécie eqüina os Strongylus. (13) Os nematóides da família Strongylidae encontram-se divididos em duas subfamílias: Strongylinae e Cyathostominae. ( ¹ 6) Os ciatostomíneos são os helmintos mais abundantes no intestino grosso de equinos, podendo atingir números superiores a de espécimes por hospedeiro. A coexistência de numerosas espécies destes nematóides, no intestino grosso, em relação à comunidade ecológica, foi considerada como um fenômeno de agrupamento. As infecções por estrongilídeos em equinos podem estar associadas a várias alterações no hospedeiro, onde importância maior no caso dos grandes estrôngilos é dada para a arterite tromboembólica da artéria mesentérica cranial e o comprometimento da circulação intestinal local causadas pela migração durante a fase larval. Nos pequenos estrôngilos é dada importância semelhante à ação sobre a parede e mucosa intestinal tanto da forma larval, quando encistada ou deixando os cistos (ciatostomíase larval), como da forma adulta que se alimenta desta mucosa, deixando pequenas feridas ou ulcerações, resultando em hemorragias e extravazamento de proteínas plasmáticas para a luz intestinal. Apesar disto, as infecções naturais por estrongilídeos em eqüinos são freqüentemente subclínicas, ou podem resultar em pêlo opaco, emagrecimento e menor tolerância ao esforço físico. Paralelamente, alterações hematológicas como anemia e leucocitose associadas ou não à eosinofilia Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.2, p.71-79, abr./jun

5 têm sido relatadas como conseqüência do parasitismo intestinal por estrongilídeos induzido experimentalmente em eqüinos. (17-20) Como já observado, as formas mais agressivas da doença, como é o caso da arterite tromboembólica, não são as únicas preocupações, visto que as formas crônicas e assintomáticas podem levar o animal a danos significativos (anemia e hipoproteinemia), devido aos distúrbios metabólicos gerados a partir destas situações. Entretanto, nesse trabalho observou se a presença de Isospora spp que é um coccídeo natural dos caninos e também observou se o aparecimento de Ancylostoma spp, parasitaa dos caninos, onde na verdade é o mesmo que Trichostrongylus spp nos equinos. Acredita-se que estes achados são oriundos de parasitose na forma errática. Contudo os equinos adquirem imunidade desencadeada apenas quando ocorre o contato com o parasita, sendo assim o controle da parasitose é fundamental, pois resulta em um melhor desempenho dos animais, especialmente quando estão com elevada carga animal por área (21) Gráfico 1- Percentual de amostras positivas em equinos. Gráfico 2- Percentual de amostras positivas por parasitas em eqüinos. VERIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA PARASITOLÓGICA COM POTENCIAL ZOONÓTICO EM FEZES DE EQUINOS NA VILA OSTERNACK- CURITIBA-PR. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélicaa do Paraná, Curitiba, v.2, n.2, p.71-79, abr./jun

6 PARASITOLOGIA A parasitologia observada neste trabalho compreende alguns exemplares de espécies de helmintos e coccídeos. As coccídeas são um grupo de parasitas protozoários intracelulares obrigatórios do filo Apicomplexa, sendo que seu principal agente etiológico pertence à espécie Eimeria leuckarti. Esta espécie ocorre no intestino delgado e é referida como causa de diarréia intermitente, (22) provocando lesões na mucosa intestinal, (22) bem como a alteração da sua estrutura. (23) Ainda que muitas vezes sejam assintomáticas, (24, 25) referem ainda a possibilidade de animais com coccidiose poderem sofrer de hemorragias intestinais agudas pela ruptura das vilosidades, que conduzem a uma morte súbita de animais jovens e de poldros. Segundo Urquhart, (23) os nematódeos responsáveis pela estrongiloidose nos equídeos pertencem ao filo Nemathelmintes, onde somente um nematóide deste género parasita o intestino delgado, o Strongyloides westeri. A infecção ocorre em poldros com idades até aos 6 meses. (22) Na qual apenas as fêmeas patogênicos são parasitas de potencial zoonótico, (26) sendo que o homem pode ser infectado por via oral ou por penetração cutânea. A patogenia da estrongiloidose tal como referido por Kaufmann (24) e Urquhart (23) quando nos poldros (1 a 3 semanas) existem cargas intestinais elevadas de parasitas adultos, ocorrendo inflamação, edema e erosão da mucosa do intestino delgado, resultando numa enterite catarral que vai produzir diminuições nos processos digestivo e de absorção e provocando atrasos no crescimento assim como perdas de peso. No que respeita aos equídeos adultos, são assintomáticos na maioria das vezes. Contudo, são observáveis diversos sintomas cutâneos, quando da penetração dos parasitas pela pele, nomeadamente: irritação, dermatite, eritema. Por último, podem ainda ocorrer sintomas respiratórios. (22) Os nemátodeos da espécie Oxyurus equi são parasitas do intestino grosso (cego, recto e cólon) de equinos e asininos, pertencentes ao filo Nemathelmintes. (22) Os Oxyuris equi tem que como sintoma mais marcante a irritação perianal provocada pela deposição dos ovos das fêmeas adultas (Merck, 1981) em que segundo Kaufmann (24) causam áreas de alopecia em torno da região anal e queda de pêlo na cauda com um formato de cauda de rato, causada pelo desconforto, além disso pode ocorrer pequenas erosões da mucosa intestinal. (20) Alguns dos sintomas da oxiurose são: perda da condição física do animal; irritação e feridas na região perianal no qual poderá surgir uma infecção secundária, a míases. (27) As estrongilidoses equinas são provocadas por Grandes estrongilídeos e os Pequenos estrongilídeos. (22) Todos pertencem ao filo Nemathelmintes, contudo, os grandes estrongilídeos pertencem à subfamília Strongylinae estrongilíneos (géneros de maior importância em equídeos: Strongylus e Triodontophorus) e os Pequenos estrongilídeos pertencem à subfamília Cyathostominae. Segundo Bowman, (28) os grandes estrongilídeos são os mais importantes parasitas dos eqüinos. Sendo visíveis a olho nu e possuindo cápsula bucal bem desenvolvida, parasitam o cego e o cólon dos seus hospedeiros. Os mesmos são histófagos e hematófagos e as suas formas larvares efetuam migrações de elevada importância clínica. (22) Os parasitas do género Strongylus podem ser encontrados no intestino grosso (cego e cólon) de equinos e asininos e são parasitas hematófagos, estão descritas três espécies: S. vulgaris Looss; S. edentatus Looss. (29) S.equinus. (30). Dunn, (30) refere ainda S. asini, que ocorre em zebras em África e em burros na Rússia.Urquhart, (23) afirma que, quer as larvas quer os parasitas adultos de Strongylus possuem efeitos patogênicos nos seus hospedeiros. No que respeita às larvas, apenas as da espécie S. vulgaris podem ser consideradas verdadeiramente patogênicas, uma vez que chegam a causar lesões no sistema arterial do intestino dos equídeos (arterite, formação de trombos e redução da espessura dos vasos sanguíneos), As trombo-embolias podem originar isquémias parciais no intestino (25) produzindo cólicas. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.2, p.71-79, abr./jun

7 Quanto às larvas de S. edentatus podem observar-se à necrópsia alterações macroscópicas no fígado e hemorragias e nódulos nos tecidos subperitoneais, mas raramente estas alterações são acompanhadas de sinais clínicos. (22) A patogenia da infecção por adultos do género Strongylus está associada a anemia e a lesões da mucosa do intestino grosso, devido à forma de alimentação destes parasitas (são histófagos e hematófagos). As lesões dos vasos sanguíneos podem causar hemorragias, sendo que as úlceras formadas durante a alimentação dos Strongylus, quando cicatrizam, podem causar cicatrizes com uma conformação circular. Radostitis (25) referem como principais sinais clínicos a fraqueza, a anemia, a perda de peso, a diarreia e a má-absorção, o edema ventral e, secundariamente, as cólicas tromboembólicas. As performances dos cavalos de desporto são também gravemente afetadas. No entanto, existe uma boa resposta aos tratamentos anti-helmínticos. Kaufmann (24) refere também a presença de claudicações temporárias a quente e desidratação. A tricostrongiloidose afecta os equídeos, uma vez que Tricostrongylus axei é um nemátode que parasita primeiramente ruminantes, podendo no entanto parasitar asininos e cavalos e estando frequentemente presente em infecções mistas. (22) O Trichostrongylus é usualmente componente de uma infestação mista, assim seus resultados são aditivos, o verme irrita as vilosidades intestinais, danificando os seus capilares e os vasos linfáticos o que promove a perda de sangue no interior do intestino e uma diarréia escura característica e de cheiro desagradável resulta da diminuição da capacidade de absorção do intestino danificado. A perda de sangue provoca anemia, edema e perda rápida de condição. (22) Os Strongyloides localizam se no intestino delgado e são cosmopolitas. A única forma adulta parasitária é a fêmea patogênica, e a reprodução é sexualmente fora do hospedeiro. Medidas de controle são necessárias nos animais mais velhos, a fim de proteger primariamente os cavalos novos. (22) A infecção por Strongyloides pode resultar da ingestão de larvas ou penetração das mesmas através da pele e envolve migração para os pulmões. Nos pulmões pode causar hemorragias severas e perturbações respiratórias e a penetração através da pele pode resultar em irritação e dermatite. No intestino delgado, podem por ovos, que são eliminados pelas fezes e então eclodem, chegando finalmente a larvas infestantes. Ainda, a fêmea adulta no intestino pode também por ovos que se desenvolvem em um tipo diferente de larva (decorrente de diferentes condições ambientais) que em formas adultas podem viver fora do hospedeiro. (22) Os ovos fertilizados produzidos por fêmeas de vida livre originam larvas infestantes Ls são ingeridas pelo hospedeiro ao pastar. (22) CONCLUSÃO De acordo com os resultados observados nos exames coproparasitológicos dos equinos da área urbana da Vila Osternak, podemos concluir que existe uma grande ocorrência de enteroparasitoses nos animais que circulam pela região. No total de 30 amostras de fezes de equinos foram encontrados 19 (63,33%) amostras contendo Eimeria spp, 11 (36,66%) das amostras contendo Trichostrongylus spp, 07 (23,33%) com Strongylus spp, 05 (16,66%) com Coccídeos, 05 (16,66%) amostras contendo Strongyloides spp, 04 (13,33%) com Ancylostomas spp, 02 (6,66%) das amostras com Trichostrongylus spp, 01 (3,33%) com Giardia spp, 01 (3,33%) apresentando Isospora spp e por fim 01 (3,33%) com Balantidium coli. Conclui-se a partir destes dados que das 10 espécies de parasitos intestinais encontrados nos exames, 5 espécies possuem potencial zoonótico, sendo elas: Balantidium coli, Giardia spp e Eimeria spp, representantes do filo Protozoa e, do filo Nematoda, Ancylostomas spp e Strongyloides spp estavam presentes. A falta de tratamento regular com vermífugos nos equinos bem como o manejo inadequado destes animais em locais de baixo saneamento podem ser causas determinantes para a proliferação de parasitos intestinais como os encontrados neste trabalho. Da mesma forma, podemos supor que o contato Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.2, p.71-79, abr./jun

8 direto de seres humanos com estes animais e os locais de convívio dos mesmos também podem ser fatores determinantes para o desenvolvimento de zoonoses em seres humanos. REFERÊNCIAS 1. Fausto DA, Silva LS, França LMG. Levantamento Epidemiológico de Verminoses em Equinos de Tração do Município de São Luis de Montes Belos. Anais da IV Jornada e V Mostra da Faculdade de Medicina Veterinária, Rio Verde; p Oliveira WS, Conceição AM, Bastos NMA, Soares CRP, Bezerras PP, Cunha MHA et al. Avaliação do Conhecimento Prévio dos Alunos Ingressantes no Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da UFRPE Sobre Zoonoses. Anais da X Jornada De Ensino, Pesquisa E Extensão JEPEX Recife: UFRPE; Gomes AD, Barretta C, Ziegler DP, Sausen L, Stoever N, Sangioni LA et al. Prevalência de Cryptosporidium spp e Giardia sp em eqüinos estabulados no Jockey Club de Santa Maria RS, Brasil. Ciência Rural.2008 dez; 38(9): Bassan LM, Almeida MV, Souza MG, Queiroz F, Fontini JP, Neves M F. Estrongilose: revisão de literatura. Revista cientifica eletrônica de medicina veterinária.[periódico on line] [capturado em: 24 nov 2011];11. Disponível em: 5. Spósito Filha E, Oliveira SM. Divulgação Técnica Criptosporidiose. Biológico jan/jun; 71(1): Marques SMT. Diagnóstico de Cryptosporidium spp.: inserção na rotina de exames parasitológicos? Veterinária em Foco, Revista de Medicina Veterinária jul/dez; 7(1): Mamus CNC. Enteroparasitoses em um centro de educação infantil do município de Iretama/PR. SaBios: Rev. Saúde e Biol jul/dez;3(2): Vargas L, Rigolon LP. Ocorrência de Giardia duodenalis em equinos do oeste e do norte do Paraná - Brasil. Semina: Ci. agr. [periódico on line] [capturado em: 24 nov 2011];19(1):73-5. Disponível em: 9. Puente Agostini P, Trujillo P, Furnari JV, Zavaroni N, Giai M. Prevalencia de la infección por parásitos intestinales en población infantil de Mendoza (Argentina). Hig. Sanid. Ambient. 2011; 11: Mamus CNC. Enteroparasitoses em um centro de educação infantil do município de Iretama/PR. SaBios: Rev. Saúde e Biol jul/dez;3(2): Abraham RDS, Toshiko N, Silva MAD. Prevalência de enteroparasitoses em reeducandos da Penitenciaria Mauricio Henrique Guimarães Pereira de Presidente Venceslau SP. RBAC. 2007;39(1): Médicos de Portugal. Parasitose. Climepsi ed.; 2009 [capturado em: 12 ago Disponível em: Pires FDA. Zoonoses: hospedeiros e reservatórios. Cad. Saúde Pública jan/mar [capturado em: 24 abr. 2012];5(1):4. Disponível em: Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.2, p.71-79, abr./jun

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