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1 Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VIII - EDIÇÃO 2913 R$ 1,50 TRIBUNAL DE JUSTIÇA SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO Secretário do Tribunal Pleno BEL. GLAUBER BARBOSA LOPES REPUBLICAÇÃO DE DESPACHO POR INCORREÇÃO MANDADO DE SEGURANÇA C/C PEDIDO DE LIMINAR Nº Impetrante: Auriberto Filgueira Portela Advogados: Dr. Edson Felix de Santana e Dr. Samuel Weber Braz Impetrado: Secretária de Administração do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Mauro Campello DESPACHO I. Defiro a inicial; II. Decisão liminar em separado; III. Requisite-se da autoridade apontada coatora as informações necessárias, no prazo legal; IV. Notifique-se o Ministério Público; Boa Vista/RR, 21 de junho de 2004 PUBLICAÇÃO DE DECISÃO Des. MAURO CAMPELLO MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Arquimedes Junio Souza Soares Advogados: Denise Silva Gomes Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO ARQUIMEDES JUNIO SOUZA SOARES, qualificado na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. O Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial pertencente ao efetivo da Polícia Militar deste Estado; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovado nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 70,00 (setenta), ficando classificado em vigésimo oitavo lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que o reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerado apto, seja indicado para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em vigésimo oitavo lugar com média 70,00. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com

2 02 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 22 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: José Rodrigues Cordeiro Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO JOSÉ RODRIGUES CORDEIRO, qualificado na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. O Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial pertencente ao efetivo da Polícia Militar deste Estado; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovado nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 71,50 (setenta e um vírgula cinqüenta), ficando classificado em vigésimo quarto lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que o reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerado apto, seja indicado para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em vigésimo quarto lugar com média 71,50. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93

3 Diário do Poder Judiciário ANO VII - EDIÇÃO 2913 Boa Vista-RR, 24 de junho de CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 22 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Dennis Lima Jacinto Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO DENNIS LIMA JACINTO, qualificado na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. O Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial pertencente ao efetivo da Polícia Militar deste Estado; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovado nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 69,00 (sessenta e nove), ficando classificado em trigésimo quinto lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que o reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerado apto, seja indicado para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em trigésimo quinto lugar com média 69,00. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação;

4 04 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 22 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Cássio Marcelo Cezário Oliveira Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO CÁSSIO MARCELO CEZÁRIO OLIVEIRA, qualificado na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. O Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial pertencente ao efetivo da Polícia Militar deste Estado; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovado nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 66,50 (sessenta e seis vírgula cinquenta), ficando classificado em quadragésimo primeiro lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que o reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerado apto, seja indicado para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em quadragésimo primeiro lugar com média 66,50.

5 Diário do Poder Judiciário ANO VII - EDIÇÃO 2913 Boa Vista-RR, 24 de junho de O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 22 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Márcio Miramontes Moreira Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO MÁRCIO MIRAMONTES MOREIRA, qualificado na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. O Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial pertencente ao efetivo da Polícia Militar deste Estado; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovado nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 74,50 (setenta e quatro vírgula cinquenta), ficando classificado em décimo quinto lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que o reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerado apto, seja indicado para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos

6 06 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em quadragésimo primeiro lugar com média 66,50. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 22 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Klinger Pena da Silva Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO KLINGER PENA DA SILVA, qualificado na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. O Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial pertencente ao efetivo da Polícia Militar deste Estado; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovado nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 72,00 (setenta e dois), ficando classificado em vigésimo terceiro lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que o reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerado apto, seja indicado para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindo-

7 Diário do Poder Judiciário ANO VII - EDIÇÃO 2913 Boa Vista-RR, 24 de junho de se a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em vigésimo terceiro lugar com média 72,00. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 22 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: José de Arimatéia Araújo de Lima Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO JOSÉ DE ARIMATÉIA ARAÚJO DE LIMA, qualificado na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. O Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial pertencente ao efetivo da Polícia Militar deste Estado; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovado nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 67,00 (sessenta e sete), ficando classificado em quadragésimo lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que o reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerado apto, seja indicado para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o

8 08 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em quadragésimo lugar com média 67,00. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 22 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Israel Atagnan Sales Mery Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO ISRAEL ATAGNAN SALES MERY, qualificado na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. O Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial pertencente ao efetivo da Polícia Militar deste Estado; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovado nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 72,50 (setenta e dois vírgula cinquenta), ficando classificado em vigésimo primeiro lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que o reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerado apto, seja indicado para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça.

9 Diário do Poder Judiciário ANO VII - EDIÇÃO 2913 Boa Vista-RR, 24 de junho de Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em vigésimo primeiro lugar com média 72,50. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 22 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Aline Chaul Monteiro Alves Rodrigues Coelho Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO ALINE CHAUL MONTEIRO ALVES RODRIGUES COELHO, qualificada na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. A Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial do Corpo Feminino da Polícia Militar de Roraima; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovada nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 75,00 (setenta e cinco), ficando classificada em décimo quarto lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que a reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerada apta, seja indicada para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido.

10 10 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em vigésimo primeiro lugar com média 72,50. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 21 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Karen Cristina Chagas Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO KAREN CRISTINA CHAGAS, qualificada na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. A Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial do Corpo Feminino da Polícia Militar de Roraima; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovada nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 67,00 (sessenta e sete), ficando classificada em trigésimo nono lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que a reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerada apta, seja indicada para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os

11 Diário do Poder Judiciário ANO VII - EDIÇÃO 2913 Boa Vista-RR, 24 de junho de seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em vigésimo primeiro lugar com média 72,50. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 21 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Irinéia David Ferreira Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO IRINÉIA DAVID FERREIRA, qualificada na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. A Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial do Corpo Feminino da Polícia Militar de Roraima; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovada nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 72,50 (setenta e dois vírgula cinquenta), ficando classificada em vigésimo lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de

12 12 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que a reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerada apta, seja indicada para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em vigésimo primeiro lugar com média 72,50. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/ 97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 21 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: Nana Kaíne Paz da Silva Advogados: Lenon G. Rodrigues Lira e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO NANA KAÍNE PAZ DA SILVA, qualificada na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. A Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial do Corpo Feminino da Polícia Militar de Roraima; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovada nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 73,00 (setenta e três), ficando classificada em décimo nono lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame; 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas;

13 Diário do Poder Judiciário ANO VII - EDIÇÃO 2913 Boa Vista-RR, 24 de junho de o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que a reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerada apta, seja indicada para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em vigésimo primeiro lugar com média 72,50. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 21 de junho de Des. Robério Nunes Relator MANDADO DE SEGURANÇA Nº Impetrante: João Rodrigues Lima Filho Advogados: Denise Silva Gomes e outros Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes DECISÃO JOÃO RODRIGUES LIMA FILHO, qualificado na inicial de fls. 02, através de advogado legalmente habilitado, impetrou Mandado de Segurança contra ato do Exmo. Sr. COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RORAIMA. O Impetrante alega, em síntese, que: 1. é policial pertencente ao efetivo da Polícia Militar deste Estado; 2. se submeteu ao certame seletivo realizado pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de Roraima, para preenchimento de 04 (quatro) vagas para o Quadro de Sargentos Combatentes daquela corporação, nos termos do edital nº 001/PM/2002, tendo sido aprovado nas provas de conhecimento gerais e específicos, obtendo média 76,00 (setenta e seis), ficando classificado em décimo terceiro lugar; 3. não realizou as outras três etapas do processo seletivo, previstas no item 4.1, letras b, c e d, em virtude de o impetrado ter convocado apenas os candidatos classificados até o décimo segundo lugar; 4. além das quatro vagas previstas no edital 001/PM/2002, o impetrado convocou mais dois militares para realizar as etapas seguintes do certame;

14 14 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário 5. o impetrado, através de Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, alegando a existência de claros de Terceiro Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares, tornou pública a realização de novo processo seletivo de qualificação profissional para o desempenho de cargos e funções do referido Quadro, para preenchimento de 30 (trinta) vagas; 6. o impetrado divulgou novo processo seletivo durante o prazo improrrogável do certame anterior em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da Constituição Federal, ferindo direito líquido e certo da impetrante; 7. sustentando a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, o impetrante pleiteia a concessão de medida liminar, a fim de que seja determinado à Autoridade indigitada coatora que o reintegre no certame seletivo, para realizar as próximas etapas previstas no item 4.1 do edital nº 001/PM-3/2002 e, sendo considerado apto, seja indicado para integrar a turma que participará do Curso de Formação de Sargentos com início no dia 05 de julho de No mérito, pugnou pela manutenção da medida pretendida em todos os seus termos, no sentido de declarar arbitrário, abusivo e ilegal o ato ora impugnado. É o relatório. Decido. A Lei 1.533/51, em seu artigo 1º, estabelece: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte da autoridade, seja de que categoria for ou sejam quais forem as funções que exerça. Dos elementos colacionados aos autos, ao menos inicialmente, razão possui o impetrante em seu pleito, além de se apresentarem evidentes os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. Conforme entendimento consolidado na doutrina e na jurisprudência pátrias, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, sob pena de ferir o disposto no inciso IV, do art. 37 da atual Carta Magna. O prazo do concurso público começa a fluir da data em que for homologado o resultado final do certame, ou seja, do resultado aferido após a realização de todas as etapas do concurso, incluindose a conclusão do curso de formação profissional. Ademais, mesmo que fosse considerada a data do edital 001/PM-3/2002, ou seja dia 16 de agosto de 2002, ainda assim, o novo edital de seleção (Nota de Instrução nº 002/PM-3/04, de 30 de abril de 2004), estaria adentrando a seara do certame anterior, preterindo direitos subjetivos dos candidatos anteriormente aprovados, afrontando, pois, princípios da Administração Pública. Ademais, o impetrado divulgou relação dos candidatos que obtiveram média para participarem do Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar, constando o nome do impetrante em vigésimo primeiro lugar com média 72,50. O edital 001/PM-3/2002, em seu inciso 4.1.1, letra d, informa : Será considerado apto no Exame Intelectual (ETAPA 1), o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) dos pontos possíveis adquiridos por cada matéria e na redação; Eis o entendimento jurisprudencial pátrio, resumido no julgados abaixo: ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL EDITAL Nº 01/93 CANDIDATO NÃO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS INICIAIS PRAZO DE VALIDADE ABERTURA DE NOVO CONCURSO PORTARIA Nº 1.732/97 E EDITAL Nº 63/97 I - O Autor foi aprovado na 1ª etapa do Concurso para Agente da Polícia Federal, divulgado pelo Edital nº 01/93, com publicação do resultado em , em 1400º lugar, não tendo sido classificado dentro do número de candidatos que foram chamados para participar do Curso de Formação, num total de 990, conforme informado pelo Ofício nº 1170/96-ANP. O prazo de validade do referido concurso se expirou em , uma vez que não foi prorrogado. II - Em junho de 1997, contudo, a União Federal, através do MARE, editou a Portaria 1.732/97, onde estava previsto novo concurso para Agente de Polícia Federal, naquele ano, para preenchimento de 500 vagas e mais 400 vagas em concurso a ser realizado no ano de 1998 (Anexo I da referida Portaria). Tal concurso veio a lume através do Edital nº 63, de 5 de setembro de III - Assim sendo, ante os princípios norteadores da atividade pública, não pode a Administração Pública divulgar novo concurso durante o prazo improrrogável de certame anterior, em afronta ao disposto no inciso IV, do art. 37, da CF. Esse é o entendimento perfilhado no col. STJ e nesta eg. Corte. IV - Apelação conhecida e provida, nos termos do voto condutor. (TRF 2ª R. AC ª T. Rel. Des. Fed. Arnaldo Lima DJU p. 203) JCF.37 JCF.37.IV CONCURSO PÚBLICO PREVISÃO EDITALÍCIA DE HOMOLOGAÇÃO APÓS A PRIMEIRA ETAPA POSSIBILIDADE 1. Insurgem-se os Agravantes contra a decisão que indeferiu a antecipação dos efeitos da tutela, para que pudessem se matricular na 2ª etapa do concurso, com preferência sobre os novos candidatos aprovados em concurso posterior. 2. Direito que só existiria se o novo concurso tivesse realizado-se durante a vigência do anterior. Homologação do concurso anterior que foi realizada, licitamente, após a 1ª etapa, de sorte que seu prazo de validade esgotou-se antes da instituição do novo concurso. Agravo de Instrumento improvido. Agravo Regimental prejudicado. (TRF 5ª R. AI ( ) CE 3ª T. Rel. Juiz Geraldo Apoliano DJU p. 509) Assim sendo, resta manifesto o fumus boni juris, que, obviamente, condiz com a realidade observada, já que, no caso em tela, a não prorrogação do prazo de validade do concurso, ao lado do manifesto interesse da administração de promover novo certame, traduzem ofensa ao princípio da moralidade, posto que, à toda evidência, as vagas a serem providas passaram a existir durante o prazo de validade do concurso anterior. Outrossim, evidente o perigo do dano irreparável, na medida em que a demora na resolução da presente controvérsia pode implicar no próprio perecimento do direito da impetrante, com a sua definitiva eliminação no processo de seleção mencionado, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar o periculum in mora que norteia a questão. Posto isto, presentes os pressupostos legais, na forma do art. 7.º, II, da Lei 1.533/51, concedo a medida liminar, determinando à autoridade nominada coatora a imediata reinclusão da impetrante, nas fases seguintes do certame, previstas no item 4.1, letras b, c e d do edital nº 001/PM-3/2002. Oficie-se na forma estabelecida em lei, remetendo-se ao impetrado cópia integral deste decisum para seu imediato cumprimento, a fim de que possa, por igual, prestar as informações que julgar necessárias, no prazo de lei. Decorrido o respectivo prazo, com ou sem informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Boa Vista, 21 de junho de Des. Robério Nunes Relator RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO NO MANDADO DE SEGURANÇA N.º Recorrente: Estado de Roraima. Procurador-Geral: Jorge Barroso. Recorridos: Marcos Antônio Jóffilly e outros. Advogados: Randerson Melo de Aguiar e Jaime Brasil Filho. DECISÃO Tratam os autos de recursos especial e extraordinário, interpostos pelo ESTADO DE RORAIMA, com fulcro, respectivamente, nos arts. 105, III, a e c, e 102, III, a, ambos da CF, contra o v. acórdão de fls. 329/331, mantido em sede de embargos declaratórios (fls. 499/500). Alega o recorrente, em síntese: a) no recurso especial (fls. 503/543): que a decisão vergastada contrariou os arts. 2.º, 267, IV, 472, 535, II, do CPC, e os arts. 1.º e 5.º da Lei n.º 1.533/51, além de divergir de aresto do STJ. b) no recurso extraordinário (fls. 554/599): que houve violação aos arts. 2.º, 5.º, LIV, LV, LVI, LXIX, 37, caput, I e IV, e 93, IX, da CF. Requer, assim, a reforma do julgado.

15 Diário do Poder Judiciário ANO VII - EDIÇÃO 2913 Boa Vista-RR, 24 de junho de Em contra-razões (fls. 608/645 e 673/704), os recorridos pugnam, preliminarmente, pela negativa de seguimento aos recursos e, no mérito, pelo improvimento. A douta Procuradoria-Geral de Justiça, nos pareceres de fls. 732/735 e 737/742, opina pela admissão de ambos os apelos. É o relatório. Decido. Os recursos reúnem condições de admissibilidade. Em relação ao recurso especial, verifica-se, pela leitura do acórdão recorrido, que a matéria suscitada foi objeto de apreciação por esta Corte, estando, assim, devidamente prequestionada. O recorrente explicitou os dispositivos de leis federais que teriam sido violados: arts. 2.º, 267, IV, 472, 535, II, do CPC, e arts. 1.º e 5.º da Lei n.º 1.533/51. O dissídio jurisprudencial, por sua vez, ficou razoavelmente caracterizado. Quanto ao recurso extraordinário, constata-se que a suposta ofensa aos dispositivos constitucionais invocados arts. 2.º, 5.º, LIV, LV, LVI, LXIX, 37, caput, I e IV, e 93, IX restou demonstrada de maneira razoável, inclusive com o necessário prequestionamento, através de embargos declaratórios. As questões são de direito, passíveis de revisão pelas instâncias superiores. ISTO POSTO, em harmonia com o parecer ministerial, dou seguimento a ambos os recursos. Subam os autos ao e. Superior Tribunal de Justiça (CPC, art. 543, caput). Publique-se. Boa Vista, 09 de junho de Des. RICARDO OLIVEIRA Presidente SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO, BOA VISTA-RR, 23 DE JUNHO DE BEL. GLAUBER BARBOSA LOPES Secretário do Tribunal Pleno SECRETARIA DA CÂMARA ÚNICA Secretária da Câmara Única BEL.ª SUANAM NAKAI DE C. NUNES PUBLICAÇÃO DE PAUTA DE JULGAMENTO O Excelentíssimo Senhor Desembargador Robério Nunes, Presidente em exercício da Câmara Única do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, torna público para ciência dos interessados que, na Sessão Extraordinária do dia 1º de julho do corrente ano, às nove horas, ou nas sessões subseqüentes, serão julgados os processos a seguir: Agravo de Instrumento N.º Boa Vista Agravante: Banco Fiat S/A Advogados: Elaine Bonfim de Oliveira e Outros Agravada: Maria de Jesus Vieira de Carvalho Advogados: Lenon G. Rodrigues Lira e Outros Relator: Exmo. Sr. Des. Carlos Henriques Agravo de Instrumento N.º Boa Vista Agravante: Aldo Custódio Dantas Advogado: Alexandre Dantas Agravado: Clécio Klein Advogado: Pedro de Alcântara Duque Cavalcanti Relator: Exmo. Sr. Des. Carlos Henriques Apelação Cível N.º Boa Vista Apelante: Maria Bernadete Barbosa Lima Advogado: Marco Antonio da Silva Pinheiro Apelada: Francisca Costa Melo Relator: Exmo. Sr. Des. Carlos Henriques Revisor: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes PUBLICAÇÃO DE DESPACHO Pedido de Desaforamento N.º Boa Vista Autor: Ministério Público de Roraima Réu: Silvério Gomes da SIlva Relator: Exmo. Sr. Des. Mauro Campello DESPACHO Conforme art. 392 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, determino ao Ministério Público que instrua o pedido com a Certidão de Pronúncia do réu. Em seguida, a Secretaria da Turma Criminal deverá oficiar ao juiz do processo, para que preste as informações no prazo de cinco dias. Recebidas as informações, ou sem elas, dar-se-á vista à Procuradoria Geral de Justiça, para parecer no mesmo prazo. Indefiro o pedido de suspensão de julgamento do réu, elaborado pelo Ministério Público, em virtude de ausência de peça instrutória do pedido (Certidão da Pronúncia) e do mínimo de prova sobre o alegado na causa de pedir, como, por exemplo, a juntada da Ata da Sessão da qual teria o Defensor Público, nos debates orais sustentado em riste a arma do crime contra o rosto do Promotor de Justiça e sucedido vias de fato. Boa Vista/RR, 23 de junho de PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO Des. Mauro Campello Habeas Corpus N.º Boa Vista Impetrante: João Pujucan Pinto Souto Maior Paciente: Clealberth Dutra Guimarães Autoridade Coatora: MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Boa Vista Relator: Exmo. Sr. Des. Lupercino Nogueira E M E N T A HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. INSTRUÇÃO CRIMINAL ENCERRADA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL INEXISTENTE. SÚMULA 52/ STJ. ORDEM DENEGADA. O constrangimento ilegal por excesso de prazo é inexistente quando encerrada a instrução criminal, havendo, inclusive, sido apresentadas as alegações finais pelo Ministério Público fica superada a alegação do constrangimento por excesso de prazo. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de HABEAS CORPUS nº , acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Turma Criminal da Colenda Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade, em consonância com a douta manifestação Ministerial, em conhecer e julgar improcedente o pedido de Habeas Corpus, denegando conseqüentemente a ordem, na forma do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante do presente julgado. Sala das sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos quinze dias do mês de junho do ano dois mil e quatro. Des. CARLOS HENRIQUES Presidente Des. LUPERCINO NOGUEIRA Relator Des. MAURO CAMPELLO Julgador Esteve presente o(a) Dr.(a). Procurador de Justiça PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO Reexame Necessário N.º São Luiz do Anauá Remetente: MM. Juiz de Direito da Comarca de São Luiz do Anauá Autor: Câmara Municipal de São Luiz do Anauá

16 16 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário Advogado: Joaquim Pinto Souto Maior Neto Réu: Prefeito do Município de São Luiz do Anauá Advogados: Antonio Cláudio de Almeida e Outros Relator: Exmo. Sr. Des. Robério Nunes ACÓRDÃO EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO MANDADO DE SEGURANÇA CÂMARA MUNICIPAL RECUSA DO PREFEITO MUNICIPAL NO FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS REQUISITADOS MANUTENÇÃO DA SENTENÇA MONOCRÁTICA. A Câmara Municipal tem por missão constitucional a fiscalização dos atos do executivo, com análise das despesas com o erário e os demais assuntos de interesse público, podendo requisitar documentos que entender pertinente ao Prefeito. Contudo, tal fiscalização deve atender ao interesse público da moralidade, legalidade, publicidade, impessoalidade, sem resquícios de intervenção de cunho eminentemente político e pessoal. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de reexame necessário nº , nos autos do mandado de segurança nº impetrado pela CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO LUIZ DO ANAUÁ contra o PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ DO ANAUÁ, acordam, à unanimidade de votos, os Desembargadores integrantes da Câmara Única do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, por sua Turma Cível, em manter a sentença reexaminada, nos termos do voto do relator. Boa Vista, sala das sessões do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos vinte e cinco dias do mês de maio do ano de dois mil e quatro. DES. CARLOS HENRIQUES Presidente Des. ROBÉRIO NUNES Relator Des. JOSÉ PEDRO Julgador PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO Habeas Corpus N.º Boa Vista Impetrante: Ednaldo Gomes Vidal Paciente: Gracenira Silva de Oliveira Autoridade Coatora: MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal de Boa Vista Relator: Exmo. Sr. Des. Lupercino Nogueira EMENTA HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PRISÃO EM FLAGRANTE. LIBERDADE PROVISÓRIA. INDEFERIMENTO. MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. ORDEM CONCEDIDA. AINDA QUE O CRIME SEJA CLASSIFICADO COMO HEDIONDO PELA LEI Nº 8.072/ 90, A SIMPLES ALEGAÇÃO DA NATUREZA HEDIONDA DO CRIME COMETIDO PELO AGENTE NÃO É PER SI JUSTIFICADORA DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA, DEVENDO, TAMBÉM, A AUTORIDADE JUDICIAL DEVIDAMENTE FUNDAMENTAR E DISCORRER SOBRE OS REQUISITOS PREVISTOS NO ART. 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS CONCEDIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Habeas Corpus nº , acordam os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Turma Criminal da Colenda Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade e em dissonância com o douto parecer Ministerial, em conceder a ordem de Habeas Corpus, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte deste Julgado. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos quinze dias do mês de junho do ano de dois mil e quatro. Des. CARLOS HENRIQUES Presidente Des. LUPERCINO NOGUEIRA RELATOR Des. MAURO CAMPELLO Julgador Esteve presente: Dr. - Procurador de Justiça - PUBLICAÇÃO DE DECISÃO Apelação Crime N.º Boa Vista Apelante: Iran de Sousa Defensor Público: Sílvio Abbade Macias Apelado: Ministério Público de Roraima Relator: Exmo. Sr. Des. Lupercino Nogueira DECISÃO Trata-se de recurso de Apelação interposto em benefício de IRAN DE SOUSA, devidamente qualificado nos autos, contra a sentença proferida pelo MM Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Boa Vista, que o condenou a 04 (quatro) anos e 60 (sessenta) dias-multa, sendo individualizada em 03 (três) anos de reclusão e 50 (cinqüenta) dias-multa, acrescidos de mais 01 (um) ano de detenção e 10 (dez) dias-multa, respectivamente, pelas condenações por tráfico ilícito de entorpecentes e porte ilegal. Estando os autos aguardando julgamento por esta Egrégia Corte, peticionou o apelante, devidamente assistido por seu defensor, às fls. 203, pela desistência do recurso writ, requerendo a baixa na distribuição, bem como na remessa dos autos à 2ª Vara Criminal da Comarca Boa Vista de Roraima, a fim de fazer cumprir os procedimentos encartados na Lei das Execuções Penais. A orientação jurisprudencial é no sentido de que o acusado pode desistir do recurso interposto, necessitando que essa desistência deva ser tomada por termo ou petição própria (fl. 203). Neste sentido, entendimento do STJ: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. RECURSO DE APELAÇÃO. MANIFESTAÇÃO DE DESISTÊNCIA EXERCIDA POR RÉU DEVIDAMENTE ASSISTIDO POR SEU DEFENSOR. LEGALIDADE. INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL A REPARAR. DENEGAÇÃO DA ORDEM. 1. À luz do que dispõe o artigo 574 do Código de Processo Penal, o recurso de apelação consubstancia direito disponível, cujo exercício se subordina à vontade do titular, inexistindo vício qualquer na desistência do réu ao recurso, manifestamente com o patrono constituído. 2. Precedente do Supremo Tribunal Federal. 3. A nomeação de defensor dativo não obsta que o acusado nomeie, em qualquer fase do processo, outro defensor de sua confiança. 4. A desconstituição da desistência do recurso no processo penal, vedada ao Ministério Público, requisita a efetiva demonstração de prejuízo e oportunidade, constituindo excepcionalidade. 5. ordem denegada. (STJ, HC 17158/PR ( ), Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, 6ª Turma, DJ29/10/2001, pg ). Diante disso, com fundamento no art. 175, XXXII, do RITJRR, homologo a desistência para que produza seus efeitos legais. Publique-se e intimem-se. Boa Vista, 22 de junho de PUBLICAÇÃO DE DECISÃO Des. Lupercino Nogueira Relator Apelação Crime N.º Boa Vista Apelantes: Alarilson Pedroso de Jesus e Herbert Deurian Alves de Oliveira Defensor Público: Sílvio Abbade Macias Apelado: Ministério Público de Roraima

17 Diário do Poder Judiciário ANO VII - EDIÇÃO 2913 Boa Vista-RR, 24 de junho de Relator: Exmo. Sr. Des. Lupercino Nogueira DECISÃO Trata-se de recurso de Apelação interposto em benefício de HERBERT DEURIAN ALVES DE OLIVEIRA, devidamente qualificado nos autos, contra a sentença proferida pelo MM Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Boa Vista, que o condenou a 04 (quatro) anos de reclusão e 66 (sessenta e seis) diasmulta, por tráfico ilícito de entorpecentes. Estando os autos aguardando julgamento por esta Egrégia Corte, peticionou o apelante, devidamente assistido por seu defensor, às fls. 260, pela desistência do recurso writ, requerendo a baixa na distribuição, bem como na remessa dos autos à 2ª Vara Criminal da Comarca Boa Vista de Roraima, a fim de fazer cumprir os procedimentos encartados na Lei das Execuções Penais. A orientação jurisprudencial é no sentido de que o acusado pode desistir do recurso interposto, necessitando que essa desistência deva ser tomada por termo ou petição própria (fl. 260). Neste sentido, entendimento do STJ: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. RECURSO DE APELAÇÃO. MANIFESTAÇÃO DE DESISTÊNCIA EXERCIDA POR RÉU DEVIDAMENTE ASSISTIDO POR SEU DEFENSOR. LEGALIDADE. INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL A REPARAR. DENEGAÇÃO DA ORDEM. 1. À luz do que dispõe o artigo 574 do Código de Processo Penal, o recurso de apelação consubstancia direito disponível, cujo exercício se subordina à vontade do titular, inexistindo vício qualquer na desistência do réu ao recurso, manifestamente com o patrono constituído. 2. Precedente do Supremo Tribunal Federal. 3. A nomeação de defensor dativo não obsta que o acusado nomeie, em qualquer fase do processo, outro defensor de sua confiança. 4. A desconstituição da desistência do recurso no processo penal, vedada ao Ministério Público, requisita a efetiva demonstração de prejuízo e oportunidade, constituindo excepcionalidade. 5. ordem denegada. (STJ, HC 17158/PR ( ), Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, 6ª Turma, DJ29/10/2001, pg ). Diante disso, com fundamento no art. 175, XXXII, do RITJRR, homologo a desistência para que produza seus efeitos legais. Extraia-se o traslado dos termos essenciais e remeta-se ao Juízo a quo para se fazer cumprir a sentença de fls. 179/192. Publique-se e intimem-se. Boa Vista, 18 de junho de PUBLICAÇÃO DE DECISÃO Des. Lupercino Nogueira Relator Habeas Corpus N.º Boa Vista Impetrante: Margarida Beatriz Oruê Arza Paciente: Araci Valadares da Silva Aut. Coatora: MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal de Boa Vista Relator: Exmo. Sr. Des. Carlos Henriques DECISÃO LIMINAR A paciente ARACI VALADARES DA SILVA, por meio de sua advogada MARGARIDA BEATRIZ ORUÉ ARZA, com arrimo no que dispõe o art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal e art. 648, incisos I e IV do Código de Processo Penal, impetra a presente ordem de Habeas Corpus contra o MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal, que lhe indeferiu pedido de relaxamento de prisão em flagrante. Em sua exordial alega, em síntese, que não é proprietária da droga apreendida e nem traficante, embora viciada. Aponta um seu irmão JOÃO BOSCO VALADARES DA SILVA, que o admite através de declaração escrita. Abstive-me de apreciar o pedido liminar, prima facie, fazendo-o agora, após as informações prestadas pela autoridade coatora, anexadas às fls. 27/40. As ditas informações dão conta de que ARACI VALADARES DA SILVA, foi flagrada por volta das 11 horas do dia 11 (onze) de maio de 2004, mantendo em depósito de sua residência 29 (vinte e nove) invólucros de pasta de cocaína num total de 298 g, sem autorização e em desacordo com a Lei nº 6.368/76, e como tal, foi denunciada como incursa no art. 12 caput, do predito diploma. Diante do acima expendido, por não ter pertinência no âmbito mais restrito do procedimento (os pressupostos fumus boni iuris e o periculum in mora) de habeas corpus, isto é, o exame aprofundado e valorativo da prova, deixo de conceder a liminar pleiteada. Manifeste-se a douta Procuradoria de Justiça sobre o presente Habeas Corpus impetrado, na forma da lei, Publique-se. Intime-se. Boa Vista-RR, 23 de junho de Des. CARLOS HENRIQUES Relator SECRETARIA DA CÂMARA ÚNICA, BOA VISTA, 23 DE JUNHO DE BEL.ª SUANAM NAKAI DE C. NUNES Secretária da Câmara Única PRESIDÊNCIA PORTARIA N. 380, DE 09 DE JUNHO DE O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais; Considerando a necessidade de aperfeiçoar as normas e procedimentos administrativos relativos à consignação em folha de pagamento; Considerando o Decreto Federal n.º 3.297, de , e o Decreto Estadual n.º 4.855, de , que disciplinam, respectivamente, as consignações em folha de pagamento no âmbito dos Poderes Executivos Federal e Estadual; RESOLVE: Capítulo I Das Disposições Preliminares Art. 1.º As consignações, compulsórias e facultativas, nas folhas de pagamento do Poder Judiciário, observarão o disposto nesta Portaria. Art. 2.º Para os fins desta Portaria, considera-se: I - consignatário: destinatário dos créditos das consignações; II - consignado: o magistrado ativo ou inativo, servidor ativo ou inativo ou pensionista; III - consignação compulsória: o desconto incidente sobre estipêndio de consignado, por força de lei ou de decisão judicial ou administrativa; IV - consignação facultativa: o desconto incidente sobre estipêndio de consignado, mediante autorização prévia e anuência da administração; e V - estipêndio: remuneração, provento ou pensão de consignado. Art. 3.º São consideradas consignações compulsórias: I - contribuição para a seguridade social; II - pensão alimentícia judicial; III - imposto sobre o rendimento do trabalho; IV - reposição e indenização ao erário; V - custeio parcial de benefício e auxílio concedidos pelo TJRR;

18 18 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário VI - decisão judicial ou administrativa; VII - contribuição sindical; e VIII - outros descontos instituídos por lei. Art. 4.º São consideradas consignações facultativas: I - contribuição para associações; II - contribuição para planos de saúde ou previdência privada; III - mensalidade em favor de instituições de ensino; IV - amortização de empréstimo ou financiamento; V - prêmio de seguro; VI - conta de telefonia móvel; VII - pensão alimentícia voluntária; VIII - outros descontos instituídos por termo de acordo. Art. 5.º São considerados consignatários: I - órgãos da administração pública direta ou indireta; II - sindicatos; III - associações; IV - entidades de previdência privada e administradoras de plano de saúde; V - instituições bancárias e seguradoras; VI - instituições de ensino; VII - operadoras de telefonia móvel; VIII - beneficiários de pensão alimentícia; e IX - outros beneficiários definidos em termos de acordo. Capítulo II Dos Procedimentos Seção I Do Credenciamento Art. 6.º O pedido de credenciamento como consignatário será formulado com: I - Certificado de Registro Cadastral no TJRR; II - comprovante de regularidade de registro no órgão controlador de sua respectiva atividade, no caso dos consignatários previstos nos incisos IV e V do art. 5.º desta Portaria; III - individualização da pessoa que o representará perante o TJRR, se necessário; IV - comprovante de endereço comercial ou escritório de representação local; e V - o número e o nome do banco e os números da agência e da conta corrente para crédito. 1.º Os incisos I a III do caput deste artigo não se aplicam aos consignatários previstos nos incisos II e VIII do art. 5.º desta Portaria. 2.º O disposto neste artigo não se aplica aos consignatários previstos no inciso I do art. 5.º desta Portaria. 3.º A substituição de representante poderá ser efetivada mediante correspondência indicando a individualização do substituto. 4.º Os consignatários previstos nos incisos II e III do art. 5.º desta Portaria deverão disponibilizar seus cadastros de filiados, sempre que solicitado pelo TJRR, para efeito de comprovação dos prérequisitos de cadastramento. Art. 7.º Depois de autuado, o feito será encaminhado ao Departamento de Recursos Humanos (DRH), para verificar a regularidade da documentação apresentada. Parágrafo único. Instruído, o feito será submetido à Presidência, através da Diretoria-Geral, para deliberação. Art. 8.º Sendo deferido o credenciamento, o Departamento de Administração providenciará a formalização de acordo entre o TJRR e o consignatário. Parágrafo único. O Departamento de Planejamento e Finanças (DPF) providenciará rubricas para os consignatários que não as tiverem. Art. 9.º Formalizado o acordo, o Departamento de Recursos Humanos (DRH) anotará o credenciamento em controle próprio e solicitará o arquivamento do feito. Seção II Do Registro Art. 10. De posse da proposta de contrato, a Seção de Pagamento de Pessoal (SPP) analisará a margem consignável. Art. 11. O contrato deverá individualizar o consignado, com sua aquiescência, e o consignatário, com a respectiva rubrica, e indicar a natureza e o montante do débito, o valor ou percentual de desconto sobre o estipêndio e a quantidade de parcelas a serem consignadas. 1.º O contrato referido no caput poderá ser substituído por termo de autorização ou, no caso de sindicatos e associações, pela respectiva ficha de filiação. 2.º Fica estabelecido o limite de 36 parcelas a serem consignadas. 3.º No caso de servidores exclusivamente comissionados, o limite será de 12 parcelas. Art. 12. O pedido de registro de consignação facultativa, formulado pelo próprio consignatário e devidamente instruído, será encaminhado ao DRH. Art. 13. Para que sejam processadas as consignações, o consignatário deve encaminhar ao TJRR os dados relativos aos descontos a serem consignados, até o quinto dia útil de cada mês. 1.º Os dados referidos no caput, incluindo a quantidade e o valor das parcelas e os nomes dos respectivos consignados, deverão ser encaminhados em meio magnético ou equivalente, compatível com o sistema operacional da folha de pagamento. 2.º A inobservância do disposto neste artigo implicará na suspensão das respectivas consignações no mês correspondente. Seção III Da Reposição de Custos Art. 14. Para a reposição de custos de processamento das consignações, os consignatários pagarão a taxa de R$ 1,00 por linha impressa no contracheque de cada consignado. 1.º No caso de sindicatos e associações, o valor da taxa será de R$ 0,50. 2.º Quando do repasse do crédito de cada consignatário, os valores de que trata este artigo serão retidos automaticamente pelo TJRR e recolhidos ao FUNDEJURR. 3.º São isentos do pagamento da taxa prevista neste artigo os beneficiários de consignações compulsórias e os consignatários previstos no art. 5.º, I e VIII, desta Portaria. Art. 15. É vedado ao consignatário repassar aos consignados, a qualquer título, os ônus decorrentes da consignação. Capítulo III Das Consignações Art. 16. A soma das consignações, compulsórias e facultativas, não poderá exceder a 70% do estipêndio de magistrado ou a 60% do estipêndio dos demais consignados, sendo excluídos: I - diárias; II - ajuda de custo; III - diferença de substituição; IV - auxílio-natalidade; V - auxílio-funeral; VI - gratificação natalina; VII - adicional de férias; VIII - adicional por serviço extraordinário; IX - adicional noturno; e X - adicional de insalubridade, de periculosidade ou de atividades afins. Art. 17. As consignações que excederem os limites do artigo anterior serão suspensas, de acordo com a ordem de prioridade prevista no art. 19 desta Portaria. Art. 18. Se houver excesso ou omissão no repasse ao consignatário, a importância correspondente será deduzida ou acrescida em repasse subseqüente, por iniciativa do TJRR ou em atendimento à reclamação formulada pelo consignatário. Art. 19. Observar-se-á a seguinte ordem de prioridade entre as consignações, da maior para a menor: I - consignação compulsória; II - pensão alimentícia voluntária. III - prêmio de seguro; IV - contribuição para plano de saúde; V - contribuição para previdência privada; VI - amortização de empréstimo ou financiamento; VII - contribuição para associação;

19 Diário do Poder Judiciário ANO VII - EDIÇÃO 2913 Boa Vista-RR, 24 de junho de VIII - mensalidade em favor de instituição de ensino; IX - conta de telefonia móvel; X - outros descontos instituídos por termo de acordo. 1.º Nas consignações de mesma natureza, prevalece o critério da antigüidade, de modo que a consignação posterior não cancela a anterior. 2.º Nos casos de correção de processamento indevido, não será observada a ordem de prioridade estabelecida neste artigo. 3.º Nos casos de suspensão de consignação facultativa, o respectivo saldo de margem consignável não poderá ser utilizado para novas consignações antes da regularização das suspensas. Art. 20. A consignação facultativa pode ser interrompida: I - por interesse do TJRR; II - por interesse do consignatário, mediante requerimento endereçado ao DRH; e III - a pedido do consignado, mediante requerimento endereçado ao DRH com prova da aquiescência do consignatário. Art. 21. A interrupção da consignação será atendida com a cessação do desconto na folha de pagamento correspondente ao mês em que foi formalizado o pedido, ou na do mês subseqüente, caso aquela já tenha sido processada. Parágrafo único. A consignação em favor de sindicato ou associação somente será interrompida mediante comprovação do desligamento do consignado. Art. 22. O DRH informará ao consignatário os casos de suspensão e interrupção de consignação, bem como qualquer alteração no limite consignável, no prazo de 5 dias úteis, para que seja renegociada a consignação. Capítulo IV Das Faltas e Penalidades Art. 23. Constituem faltas: I - transgredir as normas estabelecidas nesta Portaria; II - condicionar o fornecimento de produto ou prestação de serviço à contratação de outro produto ou serviço; III - utilizar de fraude, simulação, dolo, conluio ou culpa que desvirtuem a finalidade da consignação; e IV - transferir, ceder, alienar ou sublocar a terceiro rubrica de desconto, sem a autorização do TJRR. 1.º Não serão permitidos ressarcimentos, compensações, encontros de contas ou acertos financeiros entre consignatários, ou entre consignatários e consignados, que impliquem em qualquer tipo de crédito em favor destes. 2.º Caso o DRH suspeite da ocorrência de qualquer das faltas previstas neste artigo, poderá suspender a consignação e solicitar a instauração de processo administrativo. Art. 24. São penalidades: I - advertência; II - cancelamento de registro; e III - cancelamento de credenciamento. Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo serão aplicadas após regular processo administrativo, observada a proporcionalidade com a falta cometida. Capítulo V Das Disposições Finais e Transitórias Art. 25. A continuidade das consignações em vigor será viabilizada através do recadastramento geral dos consignatários, no prazo de 60 dias, contados da publicação desta Portaria. Parágrafo único. Decorrido o prazo previsto neste artigo, as consignações correspondentes aos consignatários que não se adequarem às disposições desta Portaria serão canceladas e as respectivas rubricas, excluídas. Art. 26. A consignação não implica co-responsabilidade do TJRR por compromissos de natureza pecuniária, assumidos pelo consignado junto ao consignatário. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Des. Ricardo Oliveira Presidente PORTARIAS DE 23 DE JUNHO DE 2004 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, em exercício, no uso de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: N.º 397 Interromper, a contar de , a cessão ao GER/ Secretaria de Estado da Segurança Pública da servidora ANDRÉA CRISTINA SANT ANA, Assistente Judiciária, objeto da Portaria n.º 064/04, publicada no DPJ n.º 2819, de , lotando-a na Seção de Implantação de Sistemas. N.º 398 Interromper, a contar de , a cessão ao GER/ Secretaria de Estado da Segurança Pública do servidor GEOVANE SALES DA SILVA, Técnico Judiciário, objeto da Portaria n.º 064/ 04, publicada no DPJ n.º 2819, de , lotando-o no Departamento de Informática. N.º 399 Interromper, a contar de , a cessão ao GER/ Secretaria de Estado da Segurança Pública do servidor MARCOS PAULO PEREIRA DE CARVALHO, Assistente Judiciário, objeto da Portaria n.º 064/04, publicada no DPJ n.º 2819, de , lotando-o na 5.ª Vara Criminal. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Des. CARLOS HENRIQUES Presidente, em exercício PORTARIAS DE 23 DE JUNHO DE 2004 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, em exercício, no uso de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: N.º 400 Conceder à Dr.ª GRACIETE SOTTO MAYOR RIBEIRO, Juíza de Direito, Titular do Juizado da Infância e da Juventude, licença para tratamento de saúde, nos dias 24 e N.º 401 Designar o Juiz Substituto, Dr. ELVO PIGARI JÚNIOR, para responder pelo Juizado da Infância e da Juventude, nos dias 24 e , em razão do afastamento da Titular. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Des. CARLOS HENRIQUES Presidente, em exercício CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA ERRATA No art. 2.º da Ordem de Serviço n.º 003/2004, publicada na fl. 14 do DPJ, edição n.º 2912, que circulou em 23/06/04, ONDE LÊ-SE: apesar do acúmulo de serviço, LEIA-SE: em razão do acúmulo de serviço. Des. Almiro Padilha Corregedor-Geral de Justiça Art. 27. Os casos omissos serão decididos pela Diretoria-Geral. Art. 28. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 29. Revogam-se as disposições em contrário.

20 20 - Boa Vista-RR, 24 de junho de 2004 ANO VII - EDIÇÃO 2913 Diário do Poder Judiciário DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO (;75$72'(7(502$',7,92 1ž'2&2175$72 014/2003 $',7$0(172 PRIMEIRO TERMO ADITIVO &2175$7$'$ Agenor M. da Silva - Me 5(35(6(17$17( Altemar Rios da Silva 2%-(72 O contrato fica prorrogado até o dia '$7$ Boa Vista, 26 de maio de (;75$72'(',63(16$%,/,'$'( 1ž'23$ 0880/2004 $ Serviço de revelação fotográfica )81'/(*$/ art. 24, II, da Lei n.º 8.666/93 &2175$7$'$ Foto Lima Ltda. - ME 9$/25 R$715,20 (;75$726'(5(*,6752&$'$675$/ 1ž'23$ 1282/2004,17(5(66$'2 Nort Pel - Norte Peças Ltda. $ Certificado de Registro Cadastral Com fulcro no art. 2º, IV, da Portaria '(&,6 2 GP 590/03, autorizo a inscrição da empresa no Registro Cadastral nesta Corte. '$7$ Boa Vista, 23 de junho de ž'23$ 2529/1999,17(5(66$'2 K. S. Marques & Cia. Ltda. $ Certificado de Registro Cadastral Com fulcro no art. 2º, IV, da Portaria '(&,6 2 GP 590/03, autorizo a renovação do Certificado de Registro Cadastral da empresa nesta Corte. '$7$ Boa Vista, 23 de junho de DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE 2004 A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Portaria n.º 590, de 08 de agosto de 2003, RESOLVE: N.º 239 Conceder à servidora MARIA OLÍVIA VIEIRA RAMIRES, Assistente Judiciária, licença para tratamento de saúde, no período de 13 a N.º 240 Conceder à servidora MARIA OLÍVIA VIEIRA RAMIRES, Assistente Judiciária, 120 (cento e vinte) dias de licença à gestante, no período de a Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Bel.ª LÍGIA SIMONE ARAÚJO DE FARIAS Diretora PORTARIAS DE 23 DE JUNHO DE 2004 A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Portaria n.º 590, de 08 de agosto de 2003, RESOLVE: N.º 241 Conceder à servidora CLÁUDIA LUIZA PEREIRA NATTRODT, Escrivã, licença para tratamento de saúde, no período de 21 a N.º 242 Conceder ao servidor ÁLVARO DE OLIVEIRA JÚNIOR, Escrivão, licença para tratamento de saúde, no período de 21 a N.º 243 Alterar as férias da servidora CRISTINA MARIA SOUSA DOS SANTOS, Chefe de Seção, relativas ao exercício 2004, para serem usufruídas no período de a Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Bel.ª LÍGIA SIMONE ARAÚJO DE FARIAS Diretora COMARCA DE BOA VISTA JUSTIÇA COMUM ÍNDICE POR ADVOGADOS AM-A => AM =>00277, 00299, AM => AM => DF => ES-B => PA => PA => RJ => RJ => RO =>00115, RR-B =>00171, 00306, 00312, RR =>00265, 00266, 00281, RR =>00085, RR =>00157, RR => RR-A =>00333, RR =>00157, RR-A =>00264, RR-E =>00155, RR-B =>00159, 00167, 00265, 00281, 00286, RR =>00139, 00313, RR-B =>00118, RR-B => RR =>00181, 00193, RR =>00155, 00163, 00164, 00169, 00172, 00174, 00177, RR =>00295, 00323, 00327, RR-A => RR-A => RR-B =>00164, RR-B => RR-B => RR-A => RR-B =>00170, 00260, 00266, 00275, 00303, RR-A =>00142, 00359, 00360, 00384, RR =>00176, 00349, RR-A =>00295, 00306, RR =>00282, RR-A => RR =>00159, 00167, RR => RR-A =>00181, 00188, 00193, 00194, 00195, 00196, 00233, 00237, 00238, 00240, 00249, 00250, 00251, 00252, 00253, RR-B =>00265, 00266, RR-B =>00172, RR => RR-A => RR-B => RR-B =>00157, 00159, 00165, 00166, 00167, 00168, 00182, 00183, 00184, 00185, 00186, 00189, 00190, 00191, 00192, 00197, 00198, 00199, 00200, 00201, 00202, 00203, 00204, 00205, 00206, 00207, 00208, 00209, 00210, 00211, 00212, 00213, 00214, 00215, 00216, 00217, 00218, 00219, 00220, 00221, 00222, 00223,

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