Platelminthes. Características. Teníase Taenia soliun. Platelminthes. Parasitologia Aplicada à Farmácia 4/10/2010. Klisiowicz, D.R.

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1 Platelminthes Platelminthes Características Classe Cestoda Família Taeniidae Gênero Taenia Espécies Taenia solium Taenia saginata (Taeniarhynchus saginatus) Gênero Echinococcus Espécie Echinococcus granulosus Classe Cestoidea (?) Família Hymenolepedidae Gênero Hymenolepis (Vampirolepis) Espécies Hymenolepis nana Hymenolepis diminuta Classe Trematoda Subclasse Digenea Ordem Strigeidida Família Shistosomatidae Gênero Schistosoma Espécies Schistosoma mansoni Schistosoma japonicum Schistosoma haematobium Classe Trematoda Gênero Fasciola Espécie Fasciola hepatica Teníase Taenia soliun 3 A 6 metros (8) Taenia saginata 4 a 8 metros (12 até 25) Klisiowicz, D.R. 2009B 1

2 Divisões do corpo Excólex Colo Estróbilo ou proglótes Imaturo Maduro Grávido Taenia saginata 300 a 400 testículos Taenia solium 150 a 200 testículos 15 a 20 ramificações dicotômicas de cada lado do tubo uterino 7 a 10 ramificações arborescentes de cada lado do tubo uterino FORMAS LARVÁRIAS Embrióforo radiado Embrião hexacanto Cisticerco 35 a 40µm de diâmetro Klisiowicz, D.R. 2009B 2

3 Echinococcus granulosus Hidatidose 3 a 8 mm Echinococcus granulosus Taenia sp Hymenolepis nana Membrana cuticular ou laminar Membrana germinativa ou prolígera Ectocisto Areia hidática 1cm 3 = 400 mil escólex Klisiowicz, D.R. 2009B 3

4 2 a 4 cm Larva cisticercóide Klisiowicz, D.R. 2009B 4

5 H. diminuta 10 a 60 cm CISTICERCOSE Klisiowicz, D.R. 2009B 5

6 TENÍASE Patogenia e sintomatologia Dor abdominal, náuseas, vômitos, astenia, perda de peso, cefaléia, tonturas,diarréia, apetite excessivo, irritação, desnutrição, eosinofilia, prurido anal, ataques epileptiformes, etc. CISTICERCOSE Ação mecânica (Deslocamento ou compressão dos tecidos) Ação inflamatória (Presença de linfócitos, plasmócitos, eosinófilos e gigantócitos). CISTICERCOSE Instalação da larva processo inflamatório morte do cisticerco (3 a 6 meses após a infecção) cisticerco é totalmente absorvido (ficando no local apenas um nódulo cicatricial) ou calcificação do cisticerco (permanecendo por longos anos) a reação em torno dos cisticercos pode provocar disturbios circulatórios graves, como redução do fluxo sanguíneo e periarterites. CISTICERCOSE Assintomáticos Sintomáticos Cisticercose muscular Cisticercose cutânea Inflamação Cisticercose ocular Perturbação visual Cisticercose nervosa - Neurocisticercose Klisiowicz, D.R. 2009B 6

7 Cisticercose nervosa - Neurocisticercose Estudo em 651 casos - Epilepsia 62% - Síndrome de hipertensão craniana 34% Cefaléia, vômito, diminuição a acuidade visual - Meningitte 29% -Distúrbios psíquicos 11% - Dor de cabeça Hidatidose Patogenia e Sintomatologia A sintomatologia está relacionada ao número de cistos e órgãos em que se desenvolvem: fígado (74%), pulmões, músculos e tecidos conjuntivos, baço, rins, ossos e cérebro As formas graves são decorrentes do rompimento dos cistos e metástases de novos cistos Hymenolepis nana Patogenia e Sintomatologia Em geral assintomática Sintomática: agitação, insônia, irritabilidade, diarréia, perda de peso e eosinofilia Pode ocorrer desaparecimento dos sintomas espontaneamente, sem tratamento J. bras. pneumol. vol.32 no.2 São Paulo Mar./Apr DIAGNÓSTICO DA TENÍASE CLÍNICO LABORATORIAL PARASITOLÓG ICO Pesquisa de proglotes - Tamização Parasitológico de fezes - Anal-Swab (fita gomada) Difícil de ser feito (maioria assintomática) Embrióforo radiado Embrião hexacanto 35 a 40µm de diâmetro Klisiowicz, D.R. 2009B 7

8 DIAGNÓSTICO DA CISTICERCOSE * IMUNOLÓGICO (Soro, líquido cefalorraquidiano e humor aquoso olho) Imunofluorescência, Elisa, Hemaglutinação, Imunoeletroforese. * RADIOLÓGICO Raio X, Ultra-sonografia, Resonância magnética, Tomografia computadorizada. * EXAME ANATOMO-PATOLÓGICO 15 a 20 ramificações dicotômicas de cada lado do tubo uterino 7 a 10 ramificações arborescentes de cada lado do tubo uterino TRATAMENTO Niclosamida Praziquantel (Cestox. Cisticid) Mebendazol Albendazol Nitazoxanida NICLOSAMIDA (Cestocid, Devermin, Yomesan, Mansonil,etc.) A dose atual é de 2 gramas, para adultos, e 1 a 2 gramas, para crianças, dose única, em jejum. EFEITOS COLARERAIS Cefaléia, dor de estômago, náuseas e tonturas, porém de pouca duração. MODO DE AÇÃO Inibe a fosforilação oxidativa nas mitocôndrias dos cestóides. O efeito sobre o parasito adulto maduro é letal, com indução de paralisia muscular total em certas espécies. A droga induz o desprendimento do escólex e a desintegração do parasita antes de ser eliminado nas fezes. PRAZIQUANTEL (CESTOX, CISTICID, BILTRICID) 5 a 15 mg/kg de peso corporal. MODO DE AÇÃO: A droga atua aumentando a permeabilidade da membrana ao cálcio, o que causa contrações e paralisia da musculatura dos parasitas. Os efeitos neuromusculares levam a uma maior motilidade e paralisia espasmódica, causando o desprendimento e desintegração dos parasitas no intestino. PRAZIQUANTEL Atua no cisticerco (cerebral, muscular e subcutâneo) causando a sua morte. CISTICERCOSE CUTÂNEA 30 A 60mg/kg/dia durante 10 dias ou 75 mg/kg/dia/7 dias. NEUROCISTICERCOSE 50 mg/kg/dia durante 21 dias. corticosteróides, para ;previnir reações imunológicas. Klisiowicz, D.R. 2009B 8

9 PROFILAXIA (teníase) 1. Exames, diagnóstico e tratamento de portadores 2. Saneamento básico 3. Inspeção de carnes, fiscalização da higiene 4. Criação de suínos em condições higiênicas e controladas 5. Medidas de controle da carne: Salgamento por 21 dias, defumação, refrigeração a - 10ºC por 10 dias ou rejeição total para o consumo humano. 6. Educação sanitária: Orientar a população para não comer carne de porco ou gado mal cozida ou mal assada e conscientização da população rural para não defecar no solo aberto. PROFILAXIA (CISTICERCOSE) Prevenção, tratamento e controle das teníases saneamento básico e educação sanitária Auto infecção ânus mão suja boca ânus mão suja alimento boca Heteroinfecção mãos sujas alimentos boca através de certas práticas sexuais Melhoria das condições sócio-econômicas Assistência aos manipuladores de alimentos Criação de gado bovino e suíno em condições adequadas Controle e inspeção de matadouros EPIDEMIOLOGIA Echinococcus granulosus Cosmopolita Fatores importantes para a manutenção do parasito: Apenas o humano é susceptível à forma adulta Suíno Hospedeiro intermediário (carne crua ou mal assada) Resistência dos ovos Mais de 3 meses A longevidade dos cisticercos Maus hábitos higiênicos (defecar no solo, não lavar as mãos, etc.) Deficiência ou ausência de um serviço de inspeção de carnes Dispersão de ovos presentes no solo pelo vento, moscas, etc Criação de bovinos e suínos soltos Hidatidose 3 a 8 mm DIAGNÓSTICO Membrana cuticular ou laminar Membrana germinativa ou prolígera Ectocisto Areia hidática CLÍNICO: de difícil determinação através de sinais clínicos.mais indicado o diagnóstico laboratorial LABORATORIAL Imagem RX, TC, RNM Sorológico IFI, ELISA Molecular PCR TRATAMENTO Cirúrgico (cuidados prévios) dessensibilização e evitar a disseminação da areia hidática Clínico albendazol, mebendazol 1cm 3 = 400 mil escólex Klisiowicz, D.R. 2009B 9

10 EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA Controle da infecção canina Não alimentar cães com vísceras Interditar abatedouros clandestinos Controle sanitário do gado Tratamento dos cães Prevenção da infecção humana Educação sanitária Tratamento específico Hymenolepis nana DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Clínico: difícil de ser feito Laboratorial: pesquisa de ovos nas fezes Praziquantel: dose oral de 25mg/kg em intervalos de 10 dias. Esse intervalo é importante porque o medicamento só atua contra a forma adulta e não sobre as larvas cisticercóides. Niclosamida: dose de 2g para adultos e 1g para crianças, com intervalo de 10 dias. EPIDEMIOLOGIA Distribuição geográfica: regiões Tropicais e Subtropicais Grupo etário mais atingido: CRIANÇAS Transmissão:Ingestão de ovos(fecal-oral) Condições sanitárias precárias PROFILAXIA Tratamento dos infectados Saneamento básico Higiene pessoal Klisiowicz, D.R. 2009B 10

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