Principais aspectos epidemiológicos de pacientes com nefrolitíase no Hospital Universitário de Salvador-Bahia

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Principais aspectos epidemiológicos de pacientes com nefrolitíase no Hospital Universitário de Salvador-Bahia André Luís Gomes da Silva Salvador (Bahia) Setembro, 2013

2 II Ficha catalográfica (elaborada pela Bibl. SÔNIA ABREU, da Bibliotheca Gonçalo Moniz : Memória da Saúde Brasileira/SIBI- UFBA/FMB-UFBA) S586 Silva, André Luís Gomes da Principais aspectos epidemiológicos de pacientes com nefrolitíase no Hospital Universitário de Salvador - Bahia / André Luís Gomes da Silva. Salvador: AL, Silva, ix; 34 fls. : il. [graf., tab.]. Anexos Orientadora: Profª. Drª. Maria Ermecilia Almeida Melo. Monografia (Conclusão de Curso) Universidade Federal da Bahia, Faculdade Medicina da Bahia, Salvador, de 1. Nefrolitíase. 2. Litíase renal. 3. Epidemiologia. 4. Hospital universitário I. Melo, Maria Ermecilia Almeida. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. III. Título. CDU

3 III UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Principais aspectos epidemiológicos de pacientes com nefrolitíase no Hospital Universitário de Salvador-Bahia André Luís Gomes da Silva Professor orientador: Maria Ermecilia Almeida Melo Monografia de Conclusão do Componente Curricular MED-B60/2013.1, como pré-requisito obrigatório e parcial para conclusão do curso médico da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia, apresentada ao Colegiado do Curso de Graduação em Medicina. Salvador (Bahia) Setembro, 2013

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5 As perfeições de Deus são tão grandes e tão admiráveis que, se o mundo estivesse cheio de livros, se todas as criaturas fossem outros tantos escritores e se toda a água dos mares se convertesse em tinta, primeiro se encheriam todos os livros, se cansariam todos os escritores e se esgotariam os mares, e ainda se não teria explicado uma só de suas perfeições. Santo Agostinho V

6 VI Dedico este trabalho aos Meus Pais, Antônio Souza da Silva e Alice Gomes da Silva, pelo apoio, amor e carinho.

7 EQUIPE André Luís Gomes da Silva, Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA. Salvador, Bahia, Brasil. Correio-e: Fernanda Oliveira Araújo, acadêmica de medicina da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia Maria Ermecilia Almeida Melo, Professora Orientadora, Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA. Correio-e: Annibal Muniz Silvany Neto, professor adjunto do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia. VII INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) Ambulatório do Hospital Universitário Professor Edgard Santos FONTES DE FINANCIAMENTO 1. Recursos próprios.

8 VIII AGRADECIMENTOS A minha professora orientadora, Dra. Maria Ermecilia Almeida Melo, pela orientação dada na realização deste trabalho, bem como, por sua colaboração na minha formação acadêmica no curso de Medicina; A amiga, Fernanda Oliveira Araújo, pela participação na coleta dos dados e pesquisa bibliográfica, bem como, apoio ao longo da minha formação acadêmica; A todos os meus amigos, que participaram e participam desta longa jornada, que é o curso de Medicina, e que sempre me incentivaram; Ao professor José Tavares-Neto, pelo empenho na estruturação e organização do módulo da disciplina MED-B60; À funcionária Ednalva Neves de Oliveira, do Serviço de Arquivos Médicos (SAME), do Ambulatório Professor Magalhães Neto, pela colaboração e dedicação na disponibilização dos Prontuários; Ao professor Annibal Muniz Silvany Neto, pelos ensinamentos de bioestatística e participação na construção deste trabalho; A minha esposa, Taisa Oliveira Santos Coelho, e meus filhos Tayan Gabriel Coelho Gomes e Tayná Andressa Coelho Gomes, por colaborarem na minha inspiração para a produção deste trabalho. As minhas irmãs, que me apoiaram nos momentos de maior dificuldade e que sempre me incentivaram e colaboraram na minha formação.

9 ÍNDICE I. ÍNDICE DE GRÁFICOS E TABELAS... 3 II. RESUMO... 4 III. OBJETIVOS... 5 PRINCIPAL... 5 SECUNDÁRIO... 5 IV. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA... 6 INTRODUÇÃO... 6 EPIDEMIOLOGIA... 7 ETIOPATOGENIA... 7 V. METODOLOGIA VI. RESULTADOS VII. DISCUSSÃO VIII. CONCLUSÃO IX. SUMMARY X. REFERÊNCIAS XI. ANEXOS ANEXO I... 33

10 2 ANEXO II ANEXO III... 35

11 3 I. ÍNDICE DE GRÁFICOS E TABELAS GRÁFICOS GRÁFICO 1 Sexo GRÁFICO 2 Etnia TABELAS TABELA 1 Idade TABELA 2 Procedência TABELA 3 História Familiar de Cálculo TABELA 4 Cólica Nefrética... 17

12 4 II.RESUMO Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico dos pacientes com nefrolitiase, que foram atendidos no Ambulatório do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, do mês de janeiro de 2007 até o mês de dezembro de Metodologia: Foram excluídos os pacientes atendidos no ambulatório com suspeita de nefrolitiase, mas que o diagnóstico não foi confirmado. Os diagnósticos foram confirmados por dados de história clínica, associados a, pelo menos, um método de imagem e/ou eliminação do cálculo. Os dados foram coletados e organizados em uma tabela do Excel. Posteriormente, foram avaliados e submetidos a análises, no programa estatístico SPSS 21. Os dados analisados foram: dados epidemiológicos gerais, referentes à história clínica do paciente e de sua doença de base, tais como, sexo, idade, procedência e manifestação clínica inicial (cólica nefrética). Resultados: Avaliamos um total de 218 prontuários de pacientes, acompanhados no Ambulatório de Litíase Renal do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, num período de cinco anos. Na análise dos dados, observamos que a prevalência de nefrolitiase, no estudo, foi maior em mulheres (151) do que em homens (67). A idade dos pacientes variou entre 10 e 79 anos, com uma média de 51 anos, aproximadamente. Não houve diferença significativa entre as idades dos homens e mulheres. De acordo com os registros dos prontuários, a prevalência da litíase renal, por raça, foi a seguinte: 43 pacientes se declararam brancos (21,29%), 56 negros (27,72%), 103 pacientes pardos (50,99%) e 16 não declararam a sua raça (7,3%). A maior parte dos pacientes do estudo (66%) foi procedente da Região Metropolitana de Salvador. Dentre os pacientes estudados, foram encontrados 64 (29%) com história familiar de cálculo renal e 121 (56%) com história negativa. Uma parcela dos indivíduos do estudo (33), não soube informar sobre a presença ou não de história familiar de cálculo renal. 199 (91%) dos 218 pacientes, apresentaram quadro de cólica nefrética. Conclusão: A nefrolitiase nos pacientes atendidos no Ambulatório do Hospital Universitário Professor Edgard Santos foi mais prevalente em indivíduos do sexo feminino. A média de idade foi de 52 anos, com faixa etária variando entre 10 e 79 anos. Os indíduos mais acometidos foram os pardos, seguidos pelos negros e os de raça branca. A história familiar de nefrolitíase foi observada em aproximadamente um terço dos pacientes. A maioria dos indivíduos relatou, como manifestação clínica inicial da doença, episódios de cólica nefrética. São necessários estudos prospectivos, para melhor avaliar os fatores epidemiológicos da nefrolitíase na nossa região, buscando conhecer o perfil desses pacientes na Bahia, com o objetivo de desenvolver políticas preventivas. Palavras chave: Nefrolitiase, Litíase renal, Epidemiologia, Hospital universitário.

13 5 III.OBJETIVOS PRINCIPAL Determinar o perfil epidemiológico dos pacientes com nefrolitíase, que foram atendidos no Ambulatório do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, em um período de cinco anos, do mês de janeiro de 2007 até o mês de dezembro de SECUNDÁRIO 1. Identificar padrões nos pacientes com nefrolitíase, que foram atendidos nesta unidade de saúde;

14 6 IV. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA INTRODUÇÃO A litíase renal, nefrolitíase, pedra nos rins ou cálculo renal é uma massa cristalina, que se forma nos rins, com tamanho que permita ser clinicamente detectável; tanto pelos sintomas que provoca, como pela visualização através de métodos de diagnóstico por imagem. (1) A litíase renal mais comum, é por formação de cristais de cálcio, predominantemente formados por oxalato de cálcio, normalmente, com recorrência de cinco a dez anos, após o tratamento inicial (2). É uma doença frequente na prática médica. Sua presença é estimada em 3% da população geral, podendo-se afirmar que, até os 70 anos de idade, 12% das pessoas já apresentaram, pelo menos um episódio de litíase renal. Considerando que 30% desses pacientes são hospitalizados e submetidos a alguma intervenção (extração cirúrgica, fragmentação), associando isso a uma baixa da produtividade no trabalho, pode-se avaliar o grande impacto social e econômico dessa doença. (3,4). Entre os múltiplos fatores envolvidos na etiopatogenia da nefrolitíase, destacam-se a supersaturação urinária, decorrente de baixa ingesta hídrica, hiperuricosúria, hipercalciúria e hipocitratúria (5). A predisposição familiar e hereditária para a formação dos cálculos é conhecida (6). Entretanto, sua relação é incerta em termos de incidência, distribuição territorial e raça (7)

15 7 EPIDEMIOLOGIA A nefrolitíase é uma doença comum nos Estados Unidos, chegando a ser superior a 12% nos homens e de 6% nas mulheres (8,9). Porém, a prevalência de litíase renal, levando em consideração uma história prévia de nefrolitíase, varia de acordo com idade, sexo e raça. A prevalência parece ter aumentado nos últimos três anos do século 20, para homens e mulheres, negros e brancos (9). Ainda que este aumento possa ser real, existe uma outra possibilidade de que foi devido ao aumento da detecção de cálculos assintomáticos, devido a elevação do uso e da sensibilidade dos exames de imagem. A prevalência da nefrolitiase aumentou também em outras partes do mundo, incluindo o Japão (10) e Alemanha (11). Estudos demonstram a possibilidade de recorrência de cálculos renais. A probabilidade de recorrência da litíase renal, se não forem tomadas medidas preventivas, é de 30 a 40 por cento, em cinco anos após o episódio inicial (8). Estes valores, adquiridos em estudos clínicos observacionais, são semelhantes às taxas de recorrência verificadas em ensaios clínicos randomizados controlados, publicados recentemente (12,13). Em contrapartida, muitos dos ensaios clínicos randomizados têm demonstrado reduções importantes nas taxas de recorrência de litíase renal, podendo chegar a 50% ou mais (12, 14), caso sejam tomadas medidas adequadas, sendo elas uso de medicações ou mudança do estilo de vida. ETIOPATOGENIA A compreensão da comunidade médica dos fatores de risco para a formação de cálculo renal, aumentou nas últimas décadas. Por uma questão didática,

16 8 normalmente, estes fatores são divididos em dietéticos, não dietéticos e urinários. Mais recentemente, um número de outras condições comuns foram relacionadas à nefrolitiase. Dentre essa condições, observou-se aumento de peso corporal, avaliado por peso, índice de massa corporal ou cintura, está associada com um risco maior de formação de cálculo, independente de outros fatores de risco, incluindo dieta (15). A possibilidade de ocorrer recidiva em pacientes que já tiveram litíase renal, é maior que duas vezes e meia, caso estes possuam história familiar positiva para nefrolitíase (16). Esse risco elevado, possivelmente está relacionado a uma combinação de predisposição genética e exposições ambientais. A herança gênica foi proposta para explicar a tendência para a formação de cálculos de oxalato de cálcio nas famílias (17). Apesar de a litiase renal ter sido, historicamente, considerada uma doença de origem primária do rim, há evidências de que ela é uma doença sistêmica. O hiperparatiroidismo primário, acidose tubular renal e doença de Crohn, são condições bem descritas, que aumentam o risco de formação de cálculo. Hiperparatireoidismo primário pode ser encontrado em 5 por cento dos formadores de cálculo (18). Pacientes com diagnóstico de gota, têm maior probabilidade de formação de cálculo renal, tanto de ácido úrico, como de oxalato de cálcio. Os indivíduos com gota são 50% mais propensos a ter cálculos (19). Quando avaliada de forma prospectiva, uma história de gota foi associada com uma duplicação do

17 9 risco de formação de cálculo, independentemente da dieta, do peso e medicações (20). A diabetes mellitus foi associada ao risco de formação de cálculos, independente do tamanho do peso corporal e dieta. Transversalmente, os indivíduos com história de DM tipo II, eram 30% mais propensos a ter também uma história de nefrolitíase. (21). Indivíduos que trabalham em um ambiente quente, têm maior risco de formação de cálculo. Em muitas situações, a falta de acesso a água ou instalações sanitárias, podem conduzir a uma baixa ingesta hídrica e, consequentemente, levar a um menor volume de urina e maior risco de formação de cálculo. (22). A composição da urina é influenciada pela ingestão dietética e vários fatores alimentares têm sido propostos para modificar o risco de cálculo renal. Os nutrientes aos quais têm sido implicados incluem cálcio, proteína animal (23), oxalato (24), sódio (25), sacarose (26), magnésio (27) e potássio (28). Apesar de o cálcio da dieta ser fortemente suspeito de elevar o risco de litíase renal, foi demonstrado que os homens com maior ingestão de cálcio na dieta, tinham um menor risco de nefrolitíase, independente de outros fatores de risco. (29). Uma associação inversa foi confirmada em outros dois estudos prospectivos em mulheres (30,31) e, em uma análise atualizada, em homens (32). Embora o mecanismo deste efeito é desconhecido, o baixo consumo de cálcio é conhecido por aumentar a absorção intestinal e, consequentemente, aumento da excreção urinária de oxalato (33). Embora a redução no risco, devido à ingestão normal de cálcio dietético, pode ser maior, como

18 10 consequência da redução de oxalato na urina, também é possível que haja algum outro fator de proteção de produtos lácteos. Um estudo posterior mostrou que a baixa ingestão de cálcio pode aumentar o risco de formação de cálculos, mesmo entre indivíduos com história familiar de litíase renal (16). O papel da dieta de oxalato na patogênese de oxalato de cálcio na nefrolitíase é claro (34). A proporção do derivado de oxalato dietético é controversa; estimativas variam de 10% até 50% (34). Além da absorção gastrointestinal de oxalato dietético, oxalato também é derivado do metabolismo endógena de glicina, glicolato, hidroxiprolina, e vitamina C. Devido à biodisponibilidade variável e geralmente baixa, a maior parte do oxalato na alimentação não pode ser prontamente absorvida. A contribuição da dieta de oxalato podem ser maiores em formadores de cálculo. Até um terço dos pacientes com nefrolitíase por oxalato de cálcio podem ter um aumento da absorção de oxalato dietético, e em alguns casos a deficiência de degradação do oxalato pela bactéria Oxalobacter formigenes, no intestino, pode ser a responsável (34). O impacto de oxalato dietético em risco de formação de cálculo não foi ainda estudada prospectivamente, devido à falta de informação suficiente e confiável sobre o teor de oxalato em muitos alimentos. No entanto, relatos recentes, utilizando abordagens modernas para medir o teor de oxalato de alimentos (35,36) abriram a possibilidade desses estudos serem concluídos no futuro próximo. Constatou-se um aumento do risco de formação de cálculos, para uma maior ingestão de proteína animal, somente entre os homens, com IMC (índice de massa corpórea) inferior a 25 kg/m 2. (32) A maior ingestão de sódio (25) ou açúcar (26) aumenta a excreção de cálcio, independente da ingestão de cálcio; enquanto que, a suplementação de potássio diminui a excreção de cálcio (28) e

19 11 muitos alimentos, ricos em potássio, podem aumentar o citrato urinário, devido ao seu teor alcalino. Estudos prospectivos demonstraram que a sacarose foi associada com o aumento do risco de formação de cálculos em indivíduos do sexo feminino, (30,31) enquanto que, a ingestão de potássio, foi relacionada a diminuição do risco, em homens e mulheres idosos (29,30,32). Um estudo observacional em homens, demonstrou que aqueles que consumiram um grama ou mais de vitamina C, por dia, teve 40% maior risco de formação de cálculos em relação aos homens que consumiam menos de 90 mg/dia (que corresponde a ingestão diária recomendada) (32). Esta relação foi observada apenas após a contabilização de ingestão de potássio. Embora a restrição dietética de vitamina C não parece apropriada (como alimentos ricos em vitamina C também são ricos em fatores inibitórios, como potássio). A vitamina B6 é um cofator no metabolismo do oxalato, e deficiência de vitamina B6, aumenta a produção e excreção de oxalato na urina. Embora altas doses de suplementos de vitamina B6 pode ser papel benéfico em pacientes selecionados com o tipo 1 hiperoxalúria primária, a utilização de vitamina B6 em outras configurações permanece obscura. Com base em dados de observação, a ingestão dietética de vitamina B6 pode reduzir o risco de formação de cálculo nos rins nas mulheres (38), mas não nos homens (37). Com relação ao volume urinário, valores de diurese menores que 1l/dia, aumenta o risco de formação de cálculos. Estudos observacionais (29,30,31) e um estudo controlado randomizado (39) têm demonstrado a importância da ingestão de líquidos, para reduzir a probabilidade de formação de cálculo.

20 12 Apesar de pesquisas anteriores, conduzirem a informação contrária, estudos de observação constataram que o chá, cerveja, café e vinho estão associados a uma redução do risco de formação de cálculo (40,41). Os produtos químicos de urina de 24 horas, fornecem informações prognósticas importantes e recomendações terapêuticas diretas para a prevenção. Tradicionalmente, os resultados de urina foram classificados em "normal" e "anormal". Mas, recentemente, tem havido uma maior valorização de dois pontos importantes: Primeiro, os valores de urina são contínuos, de modo que a divisão em "normal" e "anormal" é arbitrário e, potencialmente, enganosa. Em segundo lugar, a formação de cálculo é um distúrbio de concentração, não apenas a quantidade absoluta excretada. Apesar de termos como hipercalciúria serem muitas vezes utilizados clinicamente e cientificamente, as limitações desses termos devem ser lembradas.(42) A hipercalciúria tradicionalmente tem sido definida como a excreção de cálcio na urina maior ou igual a 300 mg/dia, em homens e maior ou igual a 250 mg/dia em mulheres (43) em uma dieta 1000mg/dia de cálcio. Com base nestas definições, 20% a 40% dos pacientes com doença de cálculo cálcio terá hipercalciúria. Embora um valor de corte maior no sexo masculino faz sentido do ponto de vista o equilíbrio do cálcio, ele não para a formação de cálculo, sobretudo tendo em conta que os volumes de urina de 24 horas são ligeiramente mais elevados nas mulheres (44). A hiperoxalúria é definido como oxalato de excreção urinária maior que 45 mg/dia. O oxalato de excreção urinária elevado, pode estar presente em até 40% do sexo masculino e formadores de cálculo em até 10% em formadores

21 13 de cálculo feminino (44). Embora os níveis médios de oxalato urinário não possam diferir entre casos e controles, oxalato parece ser um importante fator de risco independente para a formação de cálculo (44). A relação entre o metabolismo do ácido úrico e a litíase renal de cálcio foi intrigante. Alguns investigadores relataram que hiperuricosúria (definida como sendo superior a 800 mg / dia em homens ou 750 mg / dia para mulheres) é visto mais frequentemente em pacientes que formam cálculos de cálcio do que os indivíduos normais (45), mas outros não encontraram nenhuma diferença (44). Apesar de alopurinol, em um estudo duplo-cego, diminuiu, com sucesso, as taxas de recorrência de cálculos de cálcio em pacientes com hiperuricosúria (46), o papel do ácido úrico permanece instável. A Hipocitratúria, tipicamente definido como 24 horas excreção menor ou igual a 320 mg/dia, aumenta o risco de formação de cálculo (47) e é encontrado em 5 a 11% dos formadores de cálculo pela primeira vez (44). No momento, não há provas suficientes para concluir que aumentar o citrato urinário na faixa normal alta fornece proteção adicional. O baixo volume de urina, para a qual foram utilizadas uma variedade de definições, é um fator comum e de risco modificável. Quando definida como o volume de urina de 24 horas a menos de um litro por dia, 12 a 25% dos formadores de cálculo, pela primeira vez, vai ter essa anormalidade (44). Os estudos de observação têm demonstrado o risco de formação de cálculos diminui com o aumento do volume total de urina (44), e um ensaio randomizado confirmou o valor do aumento do volume de urina (39). A pesquisa epidemiológica da litíase renal, em uma unidade de saúde, é

22 14 importante, pois pode melhorar o entendimento da distribuição e determinantes da doença. O estudo epidemiológico pode ajudar com a compreensão e tratamento da nefrolitíase de várias maneiras: Primeiro, os estudos epidemiológicos podem quantificar mudanças nos padrões e da frequência da doença; Identificação, segundo fatores de risco, em grandes estudos epidemiológicos pode fornecer base de dados sobre os processos fisiopatológicos relacionados com a formação do cálculo; e, em terceiro lugar, estes tipos de estudos permitem a análise da interação entre variáveis, como diferentes fatores dietéticos ou interações entre fatores genéticos e comportamentais (48).

23 15 V. METODOLOGIA Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, no qual foram analisados os prontuários de todos os pacientes com litíase renal, em seguimento regular no Ambulatório de Nefrolitíase do Hospital Universitário Professor Edgard Santos HUPES, de janeiro de 2007 a dezembro de Critérios de exclusão: Foram excluídos os pacientes atendidos no ambulatório com suspeita de nefrolitiase, nos quais o diagnóstico não foi confirmado. Os diagnósticos foram confirmados por dados de história clínica, associados a, pelo menos, um método de imagem (radiografia simples de abdome, TC, ultrasonografia abdominal e/ou do aparelho urinário); eliminação espontânea ou cirúrgica; ou litotripsia ou retirada endoscópica. Os dados foram coletados e organizados em uma tabela do Excel e, posteriormente, transferidos para o programa SPSS 21, onde, então, foram avaliados e submetidos a análises. Os dados analisados foram: dados epidemiológicos gerais referentes à história clínica do paciente e de sua doença de base, tais como, sexo, idade, procedência, tempo de diagnóstico prévio (em anos), ocupação, manifestações clínicas iniciais (cólica nefrética), O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, parecer , conforme constam nos anexos I à III.

24 16 VI. RESULTADOS Avaliamos um total de 218 pacientes, acompanhados no Ambulatório de Litíase Renal do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, no período de janeiro de 2007 até dezembro de Na análise dos dados, observamos que a prevalência de nefrolitiase, no estudo, foi maior em mulheres (151) do que em homens (67). Conforme gráfico 01. Gráfico 01 - Sexo A idade dos pacientes variou entre 10 e 79 anos, com uma média de 51 anos, aproximadamente. Não houve diferença significativa entre as idades dos homens e mulheres. Tabela 1 - Idade Sexo Média N Percentual Desvio Padrão Masculino 47, ,73% 16,121 Feminino 52, ,27% 13,758 Total 51, ,00% 14,739

25 17 De acordo com os registros dos prontuários, a prevalência da litíase renal, por raça, foi a seguinte: 43 pacientes se declararam brancos (21,29%), 56 negros (27,72%), 103 pacientes pardos (50,99%) e 16 não declararam a sua raça (7,3%). Gráfico 02 - Etnia ,1% ,7% 20 21,3% 0 BRANCO NEGRO PARDO A maior parte dos pacientes do estudo (66%) foram procedentes da Região Metropolitana de Salvador ( Tabela 2). Tabela 2 - Procedência PROCEDÊNCIA N PERCENTUAL Região Metropolitana de Salvador % Outros 74 34% Total % Dentre os pacientes estudados, foram encontrados 64 (29%) com história familiar de cálculo renal e 121 (56%) com história negativa. Uma parcela dos indivíduos do estudo (33) não soube informar sobre a presença ou não de história familiar de cálculo renal. (Tabela 3).

26 18 Tabela 3 História Familiar de Cálculo HISTÓRIA FAMILIAR DE CÁLCULO Frequência Porcentual Sim 64 29% Não % Total % Ausente 33 15% Total % Conforme tabela 4, 199 (91%) dos 218 pacientes, apresentaram cólica, como manifestação clínica de nefrolitiase. Tabela 4 Cólica Nefrética CÓLICA NEFRÉTICA Frequência Porcentual Sim % Não 19 9% Total %

27 19 VII. DISCUSSÃO Este estudo apresentou as características dos pacientes com nefrolitíase, acompanhados no Ambulatório do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, em Salvador Bahia, no período de cinco anos. A nefrolitiase acomete predominantemente o gênero masculino (49), apesar da clássica relação homem:mulher de 3:1 vir sofrendo uma redução considerável.(51,52) Na França, situa-se atualmente em torno de 2,1:1 (50), enquanto que nos Estados Unidos1,3:1 (52) e no Japão 1,8:1 (53). A relação homem:mulher encontrada no presente estudo (1:2,2), assim como em outros estudos brasileiros (54,55,56) mostram uma predominância no gênero feminino. É possível que a predominância do gênero feminino observada, seja decorrente da composição da amostra. Entretanto, nos Estados Unidos, a inversão na relação homem:mulher tem sido atribuída a mudança no hábito alimentar e estilo de vida das mulheres, que ocorreram entre 1960 e 2002, o que acarretou marcante aumento do índice de massa corpórea e da obesidade nas mulheres, quando comparado com os homens.(57) Alguns estudos evidenciaram que essa afecção, no sexo feminino, está associada ao maior número de infecções urinárias e acompanha-se de complicações mais graves e hospitalização mais prolongada (61,62,63). Em contrapartida, outros trabalhos afirmaram que os conhecimentos atuais ainda não são suficientes para caracterizar as diferenças da calculose renal entre

28 20 homens e mulheres (58), já que, na maioria das publicações, as mulheres ocupam uma pequena proporção do grupo em análise (60). No presente estudo, a média de idade encontrada foi 52 anos, distribuídos entre pacientes de 10 a 79 anos. Os dados estão em consonância com a literatura, que traz informações evidenciando a distribuição da nefrolitíase muito ampla, se relacionada à idade, com maior incidência entre a terceira e a quinta décadas, estando o pico da ocorrência entre os 20 e os 40 anos.(64,65) A média de idade entre os pacientes do sexo feminino foi de 53 anos. De acordo a literatura, a doença acomete cada sexo em faixas etárias diferentes: enquanto o pico de incidência nos homens ocorre aos 30 anos, nas mulheres a distribuição é bimodal, com o primeiro pico aos 35 anos e o segundo aos 55 anos de idade.(66) Como tivemos uma predominância de indivíduos do sexo feminino, podemos inferir que os dados são similares aos encontrados na literatura. Com relação à etnia, 43 indivíduos (21,3%) se declaram brancos; 56 (27,7%), negros, e 103 (51%), pardos. Os mais acometidos são os indivíduos pardos, seguidos pelos negros e, então, os da raça branca. Estes dados não estão de acordo com a literatura, que, refere menor freqüência de nefrolitíase em negros. (67,68,69). O que poderia explicar a incidência mais elevada de indivíduos que se declararam negros e pardos, seria o fato de a procedência da maioria dos indivíduos do estudo ser da Região Metropolitana de Salvador. Região esta que, segundo o IBGE, apresentou maior proporção de pretos ou pardos (82,7%), com relação a outras raças (70). Estudos são necessários para avaliar melhor a participação da raça na gênese da nefrolitiase.

29 21 A predisposição familiar e hereditária para a formação dos cálculos é conhecida(6,54), entretanto, as percentagens desta ocorrência variam de 25 a 55%.(72) Contudo, a existência de famílias formadoras de cálculos não significaria necessariamente que a esta é somente uma doença hereditária, pode significar também que membros da mesma família, além de compartilharem a herança genética, compartilham o mesmo modo de vida e, especialmente, os mesmos hábitos alimentares.(74,75) No presente estudo, foi encontrada história familiar de litíase renal em 64 (29%) pacientes, o que se encontra em consonância com a literatura, onde foi encontrado valor semelhante (71). O quadro clínico da nefrolitíase apresenta a dor tipo cólica, também chamada de cólica renal, como sintoma mais freqüente, sendo esta geralmente de aparecimento súbito e podendo estar associada a náuseas e vômitos (1). Como manifestação clínica inicial da doença, a grande maioria dos pacientes (91%) sofreu crise de cólica nefrética. Em estudos realizados em Fortaleza (75) e em Brasília (76) foram encontrados resultados semelhantes. Não foram encontrados estudos brasileiros que mensurem o impacto econômico, em nível nacional, que a nefrolitíase pode trazer aos cofres públicos. Porém, estudos realizados em outros países apontam um gasto com despesas médicas de cerca de 2,1 bilhões de dólares por ano.(57) Estes achados reforçam a importância de se conhecerem os fatores epidemiológicos da litíase renal das diferentes regiões brasileiras, com a finalidade de se estabelecer medidas preventivas que reduzam o impacto socioeconômico que

30 22 a nefrolitíase representa para o Brasil. Em especial para o Sistema Único de Saúde.

31 23 VIII. CONCLUSÃO 1. A nefrolitiase nos pacientes atendidos no Ambulatório do Hospital Universitário Professor Edgard Santos foi mais prevalente em indivíduos do sexo feminino. 2. A média de idade foi de 52 anos, com faixa etária variando entre 10 e 79 anos. 3. Os indivíduos mais acometidos foram os pardos, seguidos pelos negros e brancos, respectivamente. 4. A história familiar de nefrolitíase foi observada em aproximadamente um terço dos pacientes. 5. A maioria dos indivíduos relatou, como manifestação clínica inicial da doença, episódios de cólica nefrética. 6. São necessários estudos prospectivos, para melhor avaliar os fatores epidemiológicos da nefrolitíase na nossa região, buscando conhecer o perfil desses pacientes na Bahia, com o objetivo de desenvolver políticas preventivas.

32 24 IX. SUMMARY Goal: to determine the epidemiological profile of patients with nephrolithiasis at outpatient basis at Hospital Universitário Professor Edgard Santos attended from 2007 to Methodology: patients suspected of nephrolithiasis but with no verification of test results were excluded. Diagnostics were confirmed by clinical history data, associated to at least one imaging method and/or stone elimination. Data was collected and organized using EXCEL spread sheet. It was later evaluated and analyzed by the statistic program SPSS 21. The following was the analyzed data: general epidemiology, clinical history and basis disease, sex, age, origin and initial clinic manifestations (renal colic). Results: a total of 218 patient s records from Ambulatório de Litíase Renal at Hospital Universitário Professor Edgard Santos were evaluated, from a period of five years. From the data analysis, it was observed that nephrolithiasis prevalence was higher in women (151) than in men (67). Patient s age varied between 10 and 79, with an average of nearly 51 years. There was no significant statistic difference between male and female age. According to patient s records, renal lithiasis prevalence by race was according to the following: 43 patients self-identified as white (21.29%), 56 as black (27.72%), 103 as brown (50.99%) and 16 did not identify with a race (7.3%). Most studied patients originated from the metropolitan area of Salvador. Among the studied patients, 64 (29%) had a family history of kidney stone and 121 (56%) had negative family history. Part of them did not inform the presence or absence of kidney stone history. 199 (91%) of the 218 patients presented with renal colic. Conclusion: Nephrolithiasis in patients attended at Hospital Universitário Professor Edgard Santos at outpatient basis was more prevalent in women. The average age was 52 years old, varying between 10 and 79. Brown individuals were more affected, followed by blacks and whites respectively. Nephrolithiasis family history was observed in nearly a third of the patients. Most individuals reported renal colic episodes as initial disease manifestation. Prospective studies are necessary for a more accurate evaluation of the epidemiological factors of nephrolithiasis in our region, searching for understanding patients profile in Bahia, aiming to develop preventive policies. Key-words: Nephrolithiasis; Renal lithiasis, Epidemiology, University hospital.

33 25 X. REFERÊNCIAS 1. Goldman LA, Cecil D. Tratado de Medicina Interna. Guanabara Koogan. 2009; 23(1): ; 2. Moyano MJ, Tejada MJG, Lozano RG, et al. Alteraciones en el metabolismo mineral óseo en pacientes con urolitiasis de repetición y polimorfismos del gen del receptor de la vitamina D. Resultados preliminares. NEFROLOGÍA. 2007; 27(6); 3. Ortiz V. Litíase urinária. Prado FC. Atualização terapêutica. Artes Médicas, São Paulo. 1999; , 4. Sy F, Wong M, Foo K. Current indications for openstone surgery in Singapure. Ann Acad Med Singapure. 1999; 2: ; 5. Parks JH; Coe FL, Strauss AL. Calcium nephrolithiasis and medullary sponge kidney in women. N Engl J Med. 1982; 306: ; 6. Curhan GC; Willett WC; Rimm EB, Stampfer MJ. Family history and risk of kidney stones. J Am Soc Nephrol.1997;10: ; 7. Yanagawa M; Kawamura J; Onishi T; Soga N, Kameda K. Incidence of urolithiasis in northeast Thailand. Int J Urol. 1997;6: ; 8. Johnson CM, Wilson DM, O Fallon WM, Malek RS, Kurland LT. Renal stone epidemiology: a 25-year study in Rochester, Minnesota. Kidney Int. 1979;16(5):624 31; 9. Stamatelou KK, Francis ME, Jones CA, Nyberg LM, Curhan GC. Time trends in reported prevalence of kidney stones in the United States: Kidney Int. 2003;63(5): ; 10. Yoshida O, Okada Y. Epidemiology of urolithiasis in Japan: a chronological and geographical study. Urologia Internationalis. 1990;45: ;

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41 33 XI. ANEXOS ANEXO I

42 ANEXO II 34

43 ANEXO III 35

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