RECOMENDAÇÃO CONJUNTA Nº 05/2016

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1 RECOMENDAÇÃO CONJUNTA Nº 05/2016 EMENTA: RECOMENDA MEDIDAS SOBRE A RESPONSABILIDADE TÉCNICA, ANÁLISE E APROVAÇÃO PRÉVIAS PELOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS ESTADUAIS DE MEDIDAS PRETENDIDAS OU REALIZADAS PELA SAMARCO MINERAÇÃO S.A. PARA O CONTROLE, MITIGAÇÃO E RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS ATINGIDAS PELO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÃO. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, por meio dos Promotores de Justiça ao final assinados, nos autos do ICP nº ICP , no exercício de suas atribuições de defesa do meio ambiente e patrimônio cultural, com fundamento nos arts. 127, caput, e 129, incisos II e III, da Constituição da República (CR/88); art. 119, caput, e 120, incisos II e III, da Constituição Estadual; art. 67, inc. VI, da Lei Complementar Estadual 34/1994 (Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais), bem como no art. 27, IV, c/c art. 80 da Lei 8.625/93 e art. 6º, XX, da LC 75/93; CONSIDERANDO o rompimento da barragem de Fundão, em empreendimento de responsabilidade da Samarco Mineração S.A., município de Mariana, no dia 05 de novembro de 2015, que levou ao carreamento de aproximadamente trinta e quatro milhões de metros cúbicos de rejeitos em direção a tributários da Bacia do Rio Doce; CONSIDERANDO a patente necessidade da adoção de medidas objetivando o controle dos impactos na área atingida, com vistas a minimizar os danos à saúde pública, ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, incluindo as ações de contenção, recolhimento, neutralização, tratamento e disposição final dos resíduos gerados no acidente, bem como o dever da recuperação de toda a área impactada, nos termos do art. 225, 1º, da CR/88 c/c art. 2º, caput e inc. VIII, da Lei 6.938/1981, que instituiu no país a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA); Página 1 de 9

2 CONSIDERANDO que as medidas mencionadas devem ser propostas de modo tecnicamente fundamentado, exigindo-se prévia Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos profissionais proponentes, a fim de assegurar a adoção das melhores tecnologias disponíveis, o máximo de segurança e o mínimo de impactos aos atributos naturais e culturais existentes na área afetada; CONSIDERANDO que, para atingir tais desideratos, a adoção das medidas em referência não pode ficar entregue à livre escolha ou definição da empresa causadora do desastre, já que há interesses coletivos envolvidos que por respeito aos princípios da supremacia e da indisponibilidade do interesse público, os quais devem orientar a administração pública e a gestão ambiental não podem ser subjugados a interesses meramente econômicos; CONSIDERANDO que a Política Nacional de Meio Ambiente consagra expressamente o princípio da intervenção compulsória do Estado na gestão e salvaguarda da qualidade ambiental, nomeadamente na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo, como prevê o art. 2º, inc. I, da Lei 6.938/1981; CONSIDERANDO que a Política Nacional de Meio Ambiente, fundada na imposição constitucional da defesa do meio ambiente como um dos princípios a serem observados por quaisquer atividades econômicas (CR/88, art. 170, inc. VI), é taxativa ao dispor que as atividades empresariais públicas ou privadas devem ser exercidas em consonância com as diretrizes dessa política, entre elas as atinentes: a) à preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana (art. 2º, caput); b) à racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar (inc. II); Página 2 de 9

3 c) ao planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais (inc. III); d) à proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas (inc. IV); e) ao controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras (inc. V); f) aos incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais (inc. VI); g) ao acompanhamento do estado da qualidade ambiental (inc. VII); h) à recuperação de áreas degradadas (inc. VIII); i) à proteção de áreas ameaçadas de degradação (inc. IX); CONSIDERANDO ter chegado ao conhecimento do Ministério Público que a Samarco Mineração S.A. tem proposto a implementação de diversas medidas na área afetada pelo rompimento, em sentido contrário aos considerandos antecedentes, gerando fundadas dúvidas sobre a necessidade, viabilidade e adequação técnica das medidas ao contexto e à problemática ambiental enfocada; CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento do Ministério Público o documento denominado Plano de ações emergenciais para reforço das estruturas remanescentes e contenção dos rejeitos que se depositaram no vale e à jusante da barragem do Fundão, datado de 24 de junho de 2016, com 53 páginas, sem a identificação dos autores ou responsáveis técnicos pelas propostas, violando os dispositivos da Resolução CONFEA 1025/2009, que tem por objetivo identificar a rede de responsabilidades técnicas das obras ou serviços; Considerando que, quanto ao exercício profissional dos engenheiros e geólogos, segundo o Código de Ética do CREA-MG: Página 3 de 9

4 Art. 8º A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o profissional deve pautar sua conduta: IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos; V - A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários, beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os profissionais e com lealdade na competição; VI - A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores; CONSIDERANDO que a Lei nº 5.194/66 determina: Art. 16. Enquanto durar a execução de obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor e co-autores do projeto, em todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis pela execução dos trabalhos. CONSIDERANDO que o CREA-MG, por meio do Ato nº 22/98 estabeleceu regras sobre o tipo e uso de placas de identificação de exercício profissional em obras, instalações e serviços. CONSIDERANDO que incumbe ao Estado de Minas Gerais, como órgão licenciador e fiscalizador, que é, do empreendimento minerário causador dos danos, no âmbito de sua competência, o exercício do poder de polícia ambiental, o qual, na lição de Paulo Leme Afonso Machado, é definido como a atividade da Administração Pública que limita ou disciplina o direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato de interesse público concernente à saúde da população, à conservação dos ecossistemas, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas Página 4 de 9

5 ou de outras atividades dependentes de concessão, autorização/permissão ou licença do Poder Público de cujas atividades possam decorrer poluição ou agressão à natureza 1 ; CONSIDERANDO que a Lei Estadual 7.772, de 8 de setembro de 1980, que dispõe sobre a proteção, conservação e melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais (alterada pela Lei Estadual /2006), dispõe expressamente que: Estadual /2008; Art. 16-D Fica a pessoa física ou jurídica responsável por empreendimento que provocar acidente com dano ambiental obrigada a: I - adotar, com meios e recursos próprios, as medidas necessárias para o controle da situação, com vistas a minimizar os danos à saúde pública e ao meio ambiente, incluindo as ações de contenção, recolhimento, neutralização, tratamento e disposição final dos resíduos gerados no acidente, bem como para a recuperação das áreas impactadas, de acordo com as condições e os procedimentos estabelecidos ou aprovados pelo órgão ambiental competente; (destaque nosso) CONSIDERANDO que o dispositivo acima é reiterado pelo art. 90 do Decreto SEMAD/IEF nº 1905/2013: CONSIDERANDO que, nos termos do art. 7º, 3º, da Resolução Conjunta Nos casos em que não for constatado o caráter emergencial da intervenção ou na ausência de formalização do processo para regularização da intervenção ambiental no prazo estabelecido no parágrafo anterior, serão aplicadas as sanções administrativas cabíveis ao responsável e o fato será comunicado ao Ministério Público CONSIDERANDO que a Lei 9.605/98 dispõe: Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos 1 MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental brasileiro. 17.ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Malheiros, Página 5 de 9

6 órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 67. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo do Poder Público: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano de detenção, sem prejuízo da multa. Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazêlo, de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano, sem prejuízo da multa. CONSIDERANDO que a Lei 8.429/92 prevê: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; RECOMENDA: Página 6 de 9

7 1) À Samarco Mineração S.A., nas pessoas do seu Diretor-presidente (interino), Roberto Lúcio Nunes de Carvalho, de seu Diretor de Projetos e Ecoeficiência, Maury de Souza Júnior, de seu Diretor Financeiro, Eduardo Bahia Martins Costa, de seu Diretor de Estratégia e Planejamento, Leonardo Sarlo Wilken, de seu Diretor de Operações (interino), Marcelo Fenelon, e de seu Gerente Geral de Meio Ambiente e Licenciamento, Márcio Isaías Perdigão Mendes, que: a) submeta previamente à aprovação dos órgãos ambientais estaduais competentes (sem prejuízo de outras autorizações exigidas legalmente), de forma objetiva, fundamentada e com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), todas as medidas necessárias para o controle da situação decorrente do rompimento da Barragem de Fundão, com vistas a minimizar os danos à saúde pública e ao meio ambiente, incluindo as ações de contenção, recolhimento, neutralização, tratamento e disposição final dos resíduos gerados no acidente, bem como para a recuperação das áreas impactadas; b) Instale placas com identificação dos responsáveis técnicos pelos projetos em todas as obras em andamento na área impactada, fazendo comprovação ao Ministério Público no prazo de cinco dias. 2) Aos Subsecretários de Regularização Ambiental, Anderson Silva de Aguilar, e de Fiscalização Ambiental, Marília Carvalho de Melo, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que exerçam o poder de polícia ambiental em relação a todas as medidas propostas pela empresa Samarco Mineração S.A. para o controle da situação decorrente do rompimento da Barragem de Fundão, com vistas a minimizar os danos à saúde pública e ao meio ambiente, incluindo as ações de contenção, recolhimento, neutralização, tratamento e disposição final dos resíduos gerados no acidente, bem como para a recuperação das áreas impactadas, avaliando-as Página 7 de 9

8 previamente, de maneira técnica e fundamentada, a fim de aprová-las ou não; 3) Aos referidos agentes públicos da Semad que, em respeito aos princípios da informação e da publicidade na gestão ambiental, elaborem e divulguem via web (online) relatórios, com periodicidade semanal, a respeito de todas as decisões administrativas e medidas técnicas sob sua responsabilidade adotadas em relação ao caso do rompimento da barragem de Mariana. 4) Ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA- MG), na pessoa de seu Presidente, Jobson Nogueira de Andrade, que adote as providências administrativas cabíveis para verificar a regularidade, sob a ótica normativa e ética do exercício profissional, do Plano de Ações Emergenciais apresentado pela Samarco, bem como a verificação da existência de placas identificando os responsáveis técnicos por todas as obras na área afetada; fazendo comunicação conclusiva dos resultados ao Ministério Público Estadual no prazo de dez dias. Fica desde logo requisitado pelo Ministério Público, nos termos da Lei 7.347/85, aos Subsecretários de Regularização Ambiental e de Fiscalização Ambiental da Semad, indicados acima, que remetam ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Urbanismo e Habitação (Caoma), na pessoa de seu Coordenador, Promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto, no prazo de cinco dias, cópia de todas as aprovações já realizadas em relação às medidas acima referidas, bem como, doravante, o envio incontinenti de todo e qualquer novo termo de aprovação para execução de medidas na área. Fixa-se o prazo - para todos os destinatários - de cinco dias para atendimento a esta Recomendação ou para a apresentação de justificativas fundamentadas para não Página 8 de 9

9 fazê-lo, que ora são requisitadas na forma da lei, devendo as informações pertinentes serem encaminhadas ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Urbanismo e Habitação (Caoma), na Rua Dias Adorno, 367, 8º andar, Santo Agostinho, Belo Horizonte MG. recomendação: Para fins de ciência e divulgação, determina-se a remessa da presente a) Ao IBAMA MG; b) Ao DNPM; c) À FEAM; d) À Comissão Especial de Barragens da ALMG; e) Ao IEPHA; f) Ao COMPAC Mariana; Belo Horizonte, 04 de julho de CARLOS EDUARDO FERREIRA PINTO Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Urbanismo e Habitação MAURO DA FONSECA ELLOVITCH Coordenador Regional das Promotorias de Defesa do Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba MARCOS PAULO DE SOUZA MIRANDA Coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais Página 9 de 9

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