Prevalência de alergia para diferentes alérgenos dentre os pacientes asmáticos da cidade de Indaiatuba, São Paulo

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1 Prevalência de alergia para diferentes alérgenos dentre os pacientes asmáticos da cidade de Indaiatuba, São Paulo Prevalence of allergy to different allergens among patients asthmatics city Indaiatuba, São Paulo Lívia Brozoski 1, Laura Gottschall da Silva 2, Ana Beatriz Rossetti Santos 1 1 Curso de Biomedicina da Universidade Paulista, Campinas-SP, Brasil; 2 Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia e Associação Brasileira de Asmáticos de São Paulo, São Paulo-SP, Brasil. Resumo Objetivo Identificar a prevalência de sensibilização a diferentes alérgenos entre pacientes asmáticos residentes na região de Indaiatuba, os quais foram submetidos a testes cutâneos de hipersensibilidade imediata, prick test, realizados com extratos comerciais de alérgenos. Métodos Para o estudo foram analisados 100 prontuários de pacientes asmáticos atendidos no período de 2010 a 2012 na Clínica Sest Med, localizada na cidade de Indaiatuba. Para a análise foram considerados prontuários de pacientes asmáticos submetidos ao prick test com diferentes tipos de alérgenos purificados (ácaros, gramíneas, epitélios de animais, baratas e fungos). Comparações entre as diferentes prevalências, obtidas para os diferentes alérgenos, e análises estatísticas foram realizadas para verificar se as diferenças foram significativas. Resultados A positividade mais frequente foi observada em testes realizados com mistura de alérgenos de duas principais espécies de ácaros, Dermatophagoides pteronyssinus e Dermatophagoides farinae, nos mostrando que 83% dos pacientes foram positivos. Para os demais alérgenos avaliados as prevalências de positividade obtidas nos testes foram: 66% positividade para Blomia tropicalis, outra espécie importante de ácaro, 13% para epitélio de gato, 12% para epitélio de cachorro, 8% e 6% para baratas das espécies Blattella germanica e Periplaneta americana, respectivamente, e 5% tanto para fungos como para gramíneas. Conclusões A mais alta prevalência de alergia foi observada para alérgenos de ácaros Dermatophagoides pteronyssinus, Dermatophagoides farinae e Blomia tropicalis. Ácaros presentes na poeira domiciliar constituem uma das fontes alergênicas mais importantes associadas com doenças alérgicas. Descritores: Asma; Alérgenos; Prick-test Abstract Objectives To identify the prevalence of sensitization to different allergens among asthmatic patients living in the region Indaiatuba, which underwent skin prick tests performed with commercial extracts of allergens. Methods For this study were evaluated medical records of 100 asthmatic patients treated between in Sest Med Clinic, located in Indaiatuba. For the analysis were considered records of asthmatic patients who underwent prick test with different types of purified allergens (dust mites, grasses, animal epithelia, cockroaches and fungi). Comparisons between the different prevalences obtained for different allergens, and statistical analyzes were performed to check whether the differences were significant. Results The most frequent positivity was observed in tests with a mixture of two major allergens from mite species, Dermatophagoides pteronyssinus and Dermatophagoides farinae, showing us that 83% of patients were positive. For other allergens evaluated the prevalences of positive tests were 66% of positivity to Blomia tropicalis, other important species of mite, 13% to cat dander, 12% to dog epithelium, 8% and 6% to cockroach species Blattella germanica and Periplaneta americana, respectively, and 5% for fungi and grasses. Conclusions The highest prevalences of allergy were to allergens Dermatophagoides pteronyssinus, Dermatophagoides farinae and Blomia tropicalis. Mites are the most important allergenic sources associated with allergic diseases. Descriptors: Asthma; Allergens; Prick-test Introdução A asma é uma doença inflamatória crônica que apresenta como principais características a hiperreatividade das vias aéreas inferiores e a obstrução variável do fluxo aéreo 1. Clinicamente apresenta episódios recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse seca 2. Tratase de uma doença muito comum e que acomete cerca de 235 milhões de pessoas no mundo 3. No Brasil, é responsável por internações hospitalares no SUS por ano, sendo que 80% são crianças 4. A asma resulta da interação de fatores genéticos, ambientais e desencadeantes. Entre os fatores desencadeantes destacam-se exposição a alérgenos, exercícios físicos, alterações climáticas e medicamentos 2. A exposição dos pacientes asmáticos a alérgenos presentes no ambiente domiciliar contribui para o desenvolvimento de sintomas. Os principais alérgenos inaláveis relacionados às doenças alérgicas, como asma e rinite, são ácaros, baratas, pêlos de animais, fungos e pólens 5. A prevalência destes alérgenos é variável entre diferentes países e mesmo entre diferentes regiões dentro de um mesmo país 6. O diagnóstico da asma deve ser baseado no histórico pessoal do paciente, no exame clínico, nas provas de função pulmonar e avaliação da alergia 7. Para avaliar quais são os alérgenos responsáveis pela sensibilização do indivíduo asmático é importante que o indivíduo seja submetido a testes cutâneos de hipersensibilidade imediata, os quais são realizados com extratos de diferentes alérgenos 8. O tratamento inclui terapia medicamentosa, fisiotera- 18

2 pia respiratória e medidas educacionais sobre a exposição a alérgenos e outros desencadeantes específicos 4,9. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de alergia para diferentes alérgenos em pacientes asmáticos atendidos na clínica Sest Med na cidade de Indaiatuba. A determinação dos alérgenos mais prevalentes na região pode auxiliar em controle mais adequado da exposição alergênica na região, contribuindo para controle dos sintomas da asma e para maior garantia de sucesso no tratamento dos pacientes já sensibilizados previamente. Métodos Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paulista UNIP, número do Parecer Para a determinação da prevalência de sensibilização a diferentes alérgenos na região de Indaiatuba, foram avaliados 100 prontuários médicos de pacientes asmáticos atendidos na Clínica Sest Med (Indaiatuba, São Paulo, Brasil). Os testes cutâneos de hipersensibilidade imediata, prick test, foram realizados na clínica no período de 2010 a Os dados foram organizados em planilha contendo códigos dos pacientes, idade e sexo, ano de realização do teste e resultados dos testes cutâneos (diâmetro das pápulas) para os diferentes alérgenos avaliados no estudo. Gráficos e tabelas foram construídos para demonstrar a prevalência de positividade a cada alérgeno estudado para a região de Indaiatuba. Foi verificada, nos prontuários dos pacientes, a positividade de cada indivíduo frente a uma bateria de extratos alergênicos aplicados no antebraço. Foram considerados os testes realizados com os seguintes alérgenos fornecidos pela empresa IPI Asac Brasil (São Paulo, Brasil): ácaros mix (Dermatophagoides pteronyssinus e Dermatophagoides farinae), Blomia tropicalis (outra espécie importante de ácaro), fungos III (Aspergillus fumigatus, Penicillium notatum, Alternaria alternata e Cladosporium herbarum), Canis familiaris (cachorro), Felis domesticus (gato), Periplaneta americana e Blattella germanica (duas espécies diferentes de barata, sendo a primeira espécie a espécie predominante no Brasil), gramíneas II (Dactylis glomerata, Festuca pratensis, Lolium perenne, Phleum pratense, Poa pratensis). Como controle positivo foi utilizada histamina e como controle negativo foi utilizada solução salina. Foram considerados positivos testes com formação de pápula com diâmetro a partir de 3x3 mm. Para verificar diferença estatística significante entre as prevalências obtidas para os diferentes alérgenos foi realizado o teste z de duas amostras. Para o teste foi utilizada significância de 0,05 (Intervalo de confiança de 95% IC de 95%). Para outra análise importante os pacientes foram divididos em 2 grupos diferentes: grupo jovem com 70 pacientes (grupo contendo crianças e adolescentes faixa etária: 1 a 18 anos de idade) e grupo adulto com 30 pacientes (grupo contendo adultos e idosos faixa etária: anos de idade). O programa Epi-Info 7 foi utilizado para a realização de testes estatísticos, os quais foram utilizados para determinar a existência de diferença estatística significante entre prevalência de alergia entre o grupo de pacientes jovens e o grupo de pacientes adultos. Resultados e discussão Para testes cutâneos a utilização de anti-histamínicos, cinco dias antes do teste, e de corticoides tópicos ou sistêmicos, por tempo prolongado, pelos pacientes é considerada critério de exclusão, pois estes tipos de medicamentos podem prejudicar a interpretação dos resultados. No presente estudo foram considerados resultados de testes cutâneos disponíveis, disponíveis em prontuários médicos de indivíduos asmáticos atendidos na Clínica de Alergia Sest Med no período de 2010 a Os 100 pacientes avaliados no estudo apresentavam idade variando entre 1 e 64 anos, sendo que a média de idade foi de 15 anos Foram analisados prontuários de 48 crianças, de 22 adolescentes, de 29 adultos e de 1 idoso. Pacientes do sexo feminino e masculino foram incluídos, sendo 48 (48%) do sexo masculino e 52 (52%) do sexo feminino. Os resultados dos testes cutâneos avaliados revelaram que 96% dos pacientes asmáticos analisados, são sensíveis a algum tipo de alérgeno. A maior prevalência de positividade foi observada para extratos preparados com mistura de alérgenos de ácaros Dermatophagoides pteronyssinus e Dermatophagoides farinae, seguida das prevalências de positividade observadas nos testes para Blomia troplicalis, Felis domesticus (gato), Canis familiaris (cachorro), Periplaneta americana e Blattella germanica (baratas), mistura de fungos e mistura de gramíneas. Positividade ao teste realizado com mistura de alérgenos de ácaros da espécie Dermatophagoides foi demonstrada em 83% (I.C 74,18% 89,77%) dos 100 pacientes estudados. Este resultado é semelhante ao encontrado em estudos realizados em diferentes regiões do país, como no caso de Uberlândia e Maringá, onde os ácaros foram avaliados separadamente 5,10. Positividade foi também observada para outra espécie de ácaro, B. troplicalis 66 % (I.C-55,8% 75,2%) de positividade. Nossos resultados são similares aos obtidos em estudo realizado nas quatro regiões do Brasil 11. Todos os trabalhos analisados, os quais compararam diferenças na prevalência de positividade a diferentes fontes alergênicas, demonstraram uma prevalência superior de indivíduos alérgicos a ácaros em relação a outros alérgenos Um estudo realizado na cidade de Botucatu revelou, através de testes cutâneos de hipersensibilidade, maior positividade a alérgenos de ácaros em relação a outros alérgenos. Neste trabalho o extrato de ácaros utilizado nos testes consistia de uma mistura de alérgenos de ácaros das espécies Dermatophagoides pteronysssinus, Dermatophagoides farinae e Blomia tropicalis 15. No presente trabalho, utilizando o teste z, comparamos 19 Determinação da prevalência alergênica na asma

3 a prevalência de alergia às diferentes espécies de ácaros com a prevalência de alergia para todos os outros alérgenos e verificamos que houve uma diferença estatisticamente significante entre estas prevalências (hipótese alternativa - diferença entre as frequências avaliadas). Simpson e colaboradores (2003) relatam que ácaros do gênero Dermatophagoides são uma das principais fontes de alérgenos na poeira domiciliar e a exposição a estes alérgenos é causa importante de doenças respiratórias como asma e rinite. Em países de clima tropical a Blomia tropicalis é normalmente encontrada nas residências e muitos pacientes alérgicos que residem nestas áreas apresentam positividade no prick test para Blomia tropicalis e a sensibilização a este ácaro também está associada à asma 16. Dermatophagoides pteronyssinus geralmente coexiste em residências com altos níveis de Blomia tropicalis. Desta forma, pacientes expostos a Blomia tropicalis geralmente também são expostos a Dermatophagoides pteronyssinus e podem ter níveis elevados de IgE para ambas as espécies de ácaros. Ainda não está claro se isto ocorre devido reatividade IgE cruzada para os alérgenos das diferentes espécies de ácaros ou se realmente o paciente é sensibilizado às duas espécies de ácaros 17. Em nosso estudo vimos que os pacientes asmáticos apresentaram positividade para Dermatophagoides e Blomia e a prevalência a estes alérgenos foram as mais elevadas em relação aos outros alérgenos. Extratos de alérgenos de barata tem sido incluídos nos testes cutâneos em ambulatórios e clínicas de alergia, pois este inseto representa uma das fontes mais comuns de alérgenos no ambiente domiciliar e a exposição a altos níveis tem sido associada com desenvolvimento de doenças alérgicas como a asma Apesar de em algumas regiões ser observada alta prevalência de alergia a barata, no presente estudo poucos pacientes apresentaram positividade. Dos 100 pacientes avaliados 8% (I.C 3,5% 15,2%) foram reativos a Blattella germanica e 6% (I.C 2,23% 12,60%) foram reativos a Periplaneta americana. Resultados semelhantes aos nossos foram encontrados em apenas um estudo realizado nas cidades de Atibaia e São Paulo, onde os resultados foram de 7,5% 20. Porém nossos resultados são inferiores aos encontrados em outros estudos, onde a sensibilidade a baratas tem média de 21% 19. A provável causa de resultados muito abaixo dos encontrados na literatura pode ser decorrente de uma menor exposição da população estudada a este inseto e a seus respectivos alérgenos. Dos 100 pacientes estudados, 25% (6,4% 21,2%) se mostraram sensíveis a animais domésticos, sendo verificados 13 pacientes reativos a alérgeno de gato e 12 pacientes reativos a alérgeno de cachorro. Resultados similares aos obtidos nesse estudo podem ser encontrados em outros estudos realizados, onde a sensibilização para alérgenos de gatos variou de 8,8% a 32,7% e a sensibilização para alérgenos de cães de 12,2% a 16,9% 10. Em nosso estudo os alérgenos de epitélios de animais demonstraram ser mais importantes que os alérgenos de baratas. Através do teste z foi comparada a prevalência de alergia para baratas e epitélio de animais domésticos (gato e cachorro) e verificou-se diferença estatisticamente significante. Quanto aos alérgenos de fungos apenas 5% dos pacientes apresentaram positividade. Um estudo realizado na cidade de Recife avaliou sensibilização para fungos e os resultados demonstraram positividade do teste, para 100% dos pacientes analisados 21. Por outro lado, testes realizados na cidade de Porto Alegre apresentaram resultados de 15,38% 22. Ambos os estudos contrastam com o resultado obtido neste presente trabalho (positividade de apenas 5%). Este contraste nos resultados pode ser atribuído a alterações climáticas, nas diferentes regiões do país. A maior sensibilização a alérgenos de fungos nas regiões litorâneas é justificada pelo clima caracterizado por temperaturas elevadas e umidade, as quais determinam ambiente físico propício para a proliferação de fungos que podem atuar como desencadeadores de alergias 21. Na região sul a umidade característica do clima também contribui para proliferação de fungos 23. De forma diferente, a região da cidade de Indaiatuba apresenta um clima quente, porém mais seco que as regiões litorâneas e sul, o que dificulta a proliferação de fungos. Em Indaiatuba, a positividade aos alérgenos de gramíneas, neste presente estudo, foi de apenas 5%, sendo abaixo da positividade demonstrada em estudos realizados na região sul do país, onde a sensibilidade a gramíneas encontra-se acima de 10%. Essa sensibilidade é conhecida também como polinose, e é uma doença frequente nessa região. Essa diferença deve-se principalmente pelo fato da região sul possuir uma grande quantidade de plantas com grande potencial alergênico, as quais se desenvolvem principalmente em regiões frias, não sendo o caso da região de Indaiatuba 24. Gráfico 1. Distribuição dos alérgenos de acordo com a frequência de positividade No Gráfico 1 podemos verificar a prevalência de positividade para cada um dos alérgenos testados. O gráfico demonstra a alta prevalência de positividade aos alérgenos de ácaros (misturas de diferentes espécies do Brozoski L, Silva LG, Santos ABR. 20

4 gênero Dermatophagoides e Blomia tropicalis) sobre todos os outros alérgenos testados. No presente estudo dividimos a população estudada em dois grupos diferentes de acordo com a faixa etária (grupo jovem e grupo adulto). Comparamos a prevalência de positividade para os diferentes alérgenos entre estes dois diferentes grupos. A frequência mais elevada de positividade encontrada no grupo adulto/idoso foi para alérgenos de Dermatophagoides sp (Mix Derm) (80%), seguida respectivamente por Fel d1(23%), Can f1 (20%), gramínea (13%), Blattella germanica (10%), Blomia- tropicalis (9%), mistura de fungos (7%) e Periplaneta americana (5%). O grupo definido como criança/adolescente, apresentou maior positividade para alérgenos de Dermatophagoides sp (Mix Derm) (84%), seguida por Blomia-tropicalis (41%), Can f1 (9%), Fel d1 (9%), Blatella germanica (7%), Periplaneta americana (7%), mistura de fungos (4%) e gramíneas (1%). O programa Epi Info 7 foi utilizado para determinação das diferenças entre os grupos em relação à sensibilização aos diferentes alérgenos. O teste escolhido foi o teste exato de Fisher e verificamos que somente para Blomia tropicalis e gramínea existiram diferenças estatisticamente significantes. O grupo adulto/idoso apresentou maior positividade aos testes realizados com Blomia tropicalis e gramíneas em relação ao grupo de Tabela 1. Frequência de positividade para diferentes alérgenos em cada grupo avaliado crianças/adolescentes (Blomia tropicalis: OR 7,15; IC 95% 1,98 25,79; p = 0.001) (Gramíneas: OR 10,61; IC 95% ,28; p= 0.027). Em relação aos alérgenos de Dermatophagoides sp, gato, cachorro, Periplaneta americana, Blattella germanica, mistura de fungos não foram identificadas diferenças estatisticamente muito significantes entre os dois grupos avaliados (p= 0.56, p= 0.056, p= 0.17, p= 0.66, p= 0.69, p= 0.63, respectivamente). Na Tabela 1 podemos verificar os dados obtidos após comparação das positividades nos testes cutâneos frente aos diferentes alérgenos testados. Conclusão Os alérgenos observados com maior frequência na população avaliada foram os ácaros das espécies Dermatophagoides pteronyssinus, Dermatophagoides farinae e Blomia tropicalis. A exposição contínua do indivíduo a estes alérgenos no ambiente domiciliar e em outros locais contribui para a alta prevalência de positividade em testes cutâneos de hipersensibilidade imediata. A prevalência significante de alergia a ácaros em relação a outros alérgenos verificada neste estudo confirma os dados encontrados em outros estudos já publicados. A exposição a estes alérgenos constitui fator de risco para sensibilização e desenvolvimento de doenças Grupos definidos por faixa etária Grupo de Adultos Grupo de Jovens (Adultos/Idosos) (Crianças/Adolescentes) Número (%) Número (%) de pacientes de pacientes com resultados com resultados positivos positivos Alérgenos testados e negativos e negativos Odds ratio (IC95%) Mix Derm Positivos 24 (80%) 59 (84%) 0,74 (0,24 2,24) Negativos 6 (20%) 11 (16%) B. tropicalis Positivos 27 (90%) 39 (56%) 7,15 (1,98 25,79) Negativos 3 (10%) 31 (44%) Can-f1 Positivos 6 (20%) 6 (9%) 2,7 (0,78 9,07) Negativos 24 (80%) 64 (91%) Fel-d1 Positivos 7 (23%) 6 (9%) 3,24 (0, ) Negativos 23 (77%) 64 (91%) P. americana Positivos 1 ( 3%) 5 (7%) 0,44 (0,05 4,01) Negativos 29 (97%) 65 (93%) B. germanica Positivos 3 (10%) 5 (7%) 1,44 (0,32 6,47) Negativos 27 (90%) 65 (93%) Gramínea Positivos 4 (13%) 1 (1%) 10,61 (1,13 99,28) Negativos 26 (87%) 69 (99%) Mix Fungos Positivos 2 ( 7%) 3 (4%) 1,59 (0,25 10,07) Negativos 28 (93%) 67 (96%) * A tabela mostra, nos dois grupos estudados, a frequência de resultados positivos e negativos para diferentes alérgenos, utilizando prick test. Os alérgenos utilizados nos testes cutâneos foram: mistura de alérgenos de Dermatophagoides (Mix Derm), Blomia tropicallis, Fel d1 (gato), Can f1 (cão), Blattella germanica, Periplaneta americana, mistura de fungos e gramíneas. 21 Determinação da prevalência alergênica na asma

5 respiratórias como a asma. A positividade a alérgenos de epitélios de animais, baratas, fungos e gramíneas foi baixa em relação à positividade observada para ácaros. Referências 1. Leal RCAC, Braile DM, Souza DRS. Modelo assistencial para pacientes com asma na atenção primária. Rev Assoc Med Bras. 2011;57: Akinbami LJ, Moorman JE, Liu X. Asthma prevalence, health care use, and mortality United States, National Health Statistics Reports. 2011;32: World Health Organization. Chronic respiratory diseases. Asthma. Genova: Ministério da Saúde (BR): Portal da Saúde. Asma grave. Brasília: Guilherme EV, Montanha AA, Brovini RR, Sella VC, Guilherme GF, Falavigna AL. Resposta cutânea a alérgenos ambientais em indivíduos atendidos em serviço de pneumologia, Maringá, Estado do Paraná, Brasil. Acta Scientiarum Health Sci. 2012;34: Souza CCT, Rosário Filho NA. Perfil de aeroalérgenos intradomiciliares comuns no Brasil: revisão dos últimos 20 anos. Rev Bras Alerg Imunopatol. 2012;35(2): Andrade CR, Chatkin JM, Camargos PAM. Avaliação do grau de controle clínico, espirométrico e da intensidade do processo inflamatório na asma. J Pediatr. 2010;86: Asthma And Allergy Foundation of America. Asthma overview. USA; 2012 [acesso 01 abril 2012]. Disponível em: display.cfm?id=8&cont=7. 9. Dalcin PT, Perin C. Manejo da asma aguda em adultos na sala de emergência: evidências atuais. Rev Assoc Med Bras. 2009; 55: Soares FAA, Segundo GRS, Alves R, Ynoue LH, Resende RO, Sopelete MC, et al. Perfil de sensibilização a alérgenos domiciliares em pacientes ambulatoriais. Rev Assoc Med Bras. 2007; 53(1): Ribeiro JL. Avaliação clínica e perfil de sensibilização alergênica de crianças asmáticas acompanhadas em um programa de asma [dissertação de mestrado]. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia; Bullara LR, Carvalho MRM, Lima CMF. Avaliação alergológica de crianças e adolescentes respiradores orais atendidos em ambulatório de otorrinolaringologia. Rev Bras Alerg Imunopatol. 2011;34(3): Vieira MC, Taranto P, Stangenhaus C, Wandalsen NF, Mello JF, Fernandes MFM, et al. Hipersensibilidade a inalantes em adultos jovens que responderam o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Rev Bras Alerg Imunopatol. 2012;35(5): Naspitz CK, Solé D, Jacob CA, Sarinho E, Soares FJP, Dantas V, et al. Sensibilização a alérgenos inalantes e alimentares em crianças brasileiras atópicas, pela determinação in vitro de IgE total e específica Projeto Alergia (PROAL). J Pediatr. 2004; 80(3): Olbrich Neto JO, Leite MA, Resende IJC, Zuliani A, Olbrich SRLR, Correa AA. Frequência de positividade a alérgenos detectada por teste cutâneo em trabalhadores de bibliotecas e arquivo de prontuários médicos. Rev Ciênc Méd. 2008;17(1): Jiménez NEM, Ángeles DA, Ramos ER. Prevalencia de la sensibilización a Blomia tropicalis y Dermatophagoides pteronyssinus, farinae y siboney en pacientes con rinitis o asma alérgica (o ambas) en una población de la zona metropolitana de la Ciudad de México. Rev Alerg México. 2010;57(1): Simpson A, Green R, Custovic A, Woodcock A, Arruda LK, Chapman MD. Skin test reactivity to natural and recombinant Blomia and Dermatophagoides spp. allergens among mite allergic patients in the UK. Allergy. 2003;58: Sohn MH, Kim KE. The cockroach and allergic diseases. Allerg Asthma Immunol Res. 2012;4(5): Lopes MIL, Miranda PJ, Sarinho E. Diagnóstico de alergia a baratas no ambiente clínico: estudo comparativo entre o teste cutâneo e IgE específica. J Pediatr. 2006;82(3): Galvão CES, Kalil J, Castro FFM. Sensibilização a aeroalérgenos em dois grupos de escolares nas zonas rural e urbana de São Paulo, Brasil. Rev Bras Alerg Imunopatol. 2002;25(1): Osório ACA, Lyra NRS, Sarinho ESC. Hipersensibilidade a fungos em crianças asmáticas de uma comunidade do Recife, Pernambuco. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2006;6(2): Mezzari A, Perin C, Santos Júnior IA, Bernad LAG, Di Gesu G. Os fungos anemófilos e sensibilização em indivíduos atópicos em Porto Alegre, RS. Rev Assoc Med Bras. 2003;49(3): Buriol GA, Estefanel V, Chagas AC, Eberhardt D. Clima e vegetação natural do estado do Rio Grande do Sul segundo o diagrama climático de Walter e Lieth. Ciênc Florestal. 2007;17(2): Vieira FM, Braga GL, Filho PFO. Prevalência de polinose em soldados do exército no sul do Brasil. Rev Bras Alerg Imunopatol. 2009;32: Endereço de correspondência: Ana Beatriz Rossetti Santos Rua Capistrano de Abreu, 638 apto 54 Jardim Proença Campinas-SP, CEP Brasil biaro7@hotmail.com Recebido em 14 de junho de 2013 Aceito em 10 de setembro de 2013 Brozoski L, Silva LG, Santos ABR. 22

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