Tribunal Regional Federal da 3ª Região

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tribunal Regional Federal da 3ª Região"

Transcrição

1 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** ORGÃO ESPECIAL *** IP-MS APRES. EM MESA JULGADO: 11/03/2009 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RELATOR: DES.FED. BAPTISTA PEREIRA PRESIDENTE DO ÓRGÃO JULGADOR: DES.FED. MARLI FERREIRA PRESIDENTE DA SESSÃO: DES.FED. MARLI FERREIRA PROCURADOR(A) DA REPÚBLICA: Dr(a). JANICE AGOSTINHO BARRETO ASCARI AUTUAÇÃO AUTOR : Justica Publica ADVOGADO(S) CERTIDÃO Certifico que ao apreciar o processo em epígrafe, em sessão realizada nesta data, foi proferida a seguinte decisão: "O Órgão Especial, por maioria, acolheu os embargos de declaração,para que venham aos autos os votos vencidos, nos termos do voto da Desembargadora Federal SUZANA CAMARGO, com quem votaram os Desembargadores Federais ANDRÉ NABARRETE, ROBERTO HADDAD, SALETTE NASCIMENTO, NEWTON DE LUCCA, CECÍLIA MARCONDES, THEREZINHA CAZERTA, SÉRGIO NASCIMENTO (convocado para compor quórum), VERA JUCOVSKY (convocada para compor quórum), ANDRÉ NEKATSCHALOW (convocado para compor quórum) e MÁRCIO MORAES. Vencidos os Desembargadores Federais BAPTISTA PEREIRA (Relator), JOHONSOM DI SALVO (convocado para compor quórum), LAZARANO NETO (convocado para compor quórum), NELTON DOS SANTOS (convocado para compor quórum) e DIVA MALERBI, que rejeitavam os embargos de declaração. Suspeito o Desembargador Federal FÁBIO PRIETO. Lavrará o acórdão a Desembargadora Federal SUZANA CAMARGO. Ausentes, justificadamente, os Desembargadores Federais ANNA MARIA PIMENTEL, RAMZA TARTUCE, PEIXOTO JÚNIOR, MAIRAN MAIA, NERY JÚNIOR e CARLOS MUTA." TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** ORGÃO ESPECIAL *** IP-MS APRES. EM MESA JULGADO: 11/03/2009 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RENATA MARIA GAVAZI DIAS Secretário(a) Página 1

2 PROC. : IP 786 ORIG. : 5 Vr CAMPO GRANDE/MS AUTOR : Justiça Publica RELATOR : DES.FED. BAPTISTA PEREIRA/ORGÃO ESPECIAL RELATÓRIO Trata-se de embargos de declaração opostos por André Puccinelli Júnior, por meio do qual se objetiva o conhecimento dos votos vencidos proferidos no julgamento realizado na sessão de 26/11/09, em que este colendo Órgão Especial, por unanimidade, recebeu a denúncia oferecida contra Edmilson Rosa, e, por maioria, em relação aos demais indiciados, pela prática, em tese, do crime de denunciação caluniosa. Sustenta o embargante que a jurisprudência do egrégio Superior Tribunal de Justiça é uníssona no sentido de caracterizar omissão, sanável pela via dos embargos, o acórdão que não traz os fundamentos do voto vencido. É o breve relatório. BAPTISTA PEREIRA Desembargador Federal Relator Página 2

3 PROC. : IP 786 ORIG. : 5 Vr CAMPO GRANDE/MS AUTOR : Justiça Publica RELATOR : DES.FED. BAPTISTA PEREIRA/ORGÃO ESPECIAL VOTO EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA PEREIRA (RELATOR): Em que pesem os posicionamentos no sentido de se consubstanciar faculdade do julgador a declaração do voto vencido, o que não violaria a garantia prevista no Art. 93, IX, da CF, a jurisprudência desta Corte e dos Tribunais Superiores firmou-se pelo reconhecimento do direito de a parte obter os fundamentos do voto vencido, de ordem a propiciar-lhe uma ampla defesa mais efetiva. Com efeito, a leitura do disposto no Art. 84 do Regimento Interno deste Tribunal há de harmonizar-se com as garantias constitucionais vigentes, especialmente a que diz respeito à obrigatoriedade de motivação das decisões judiciais, a qual, ainda que se tratando o acórdão de um ato simples (e não complexo ou composto), não se restringe ao voto vencedor, visto que é necessário integrar ao acórdão os fundamentos, e não apenas o resultado, do voto vencido. Ocorre, no entanto, que no caso vertente, a ausência de interesse recursal inviabiliza o acolhimento dos embargos para o fim a que propostos. De fato, o acórdão recorrido foi proferido em sede de juízo de admissibilidade da ação penal, o que implica, nos termos do Art. 609 do CPP, ser incabível o manejo de embargos infringentes, único recurso perante o qual o conhecimento do voto vencido permitiria ao sucumbente um exercício da ampla defesa mais efetivo, ou seja, com maior probabilidade de sucesso ao pleito, haja vista que sua função primordial é obter a prevalência do entendimento esposado naquele decisum. Ainda que se objete com a possibilidade de impetração de habeas corpus contra referido acórdão, neste caso, é a ilegalidade que o autoriza e que deve ser demonstrada, e não a legalidade, que, para o impetrante, residiria no voto vencido e não no vencedor, onde assente o suposto abuso de poder. Em casos análogos, já decidiu esta Corte e o egrégio Superior Tribunal de Justiça no mesmo sentido: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EMBARGOS INFRINGENTES EM MANDADO DE SEGURANÇA. DESCABIMENTO. MATÉRIA SUMULADA. JUNTADA VOTO VENCIDO. 1- Ultimada a juntada aos autos da transcrição do voto vencido no julgamento de apelação em mandado de segurança, restaram prejudicados os embargos declaratórios, a teor do CPC, art. 557, caput e do art. 33, XII, do RITRF - 3ª Região. 2- Despicienda a juntada aos autos da íntegra do mencionado voto vencido, com vistas a embasar eventuais embargos infringentes, na medida em que esta modalidade recursal não se mostra cabível no processo de mandado de segurança, consoante pacificado pelos Tribunais Superiores Súmulas 597 do STF e 169 do STJ). 3- Ainda que se tenham em mira os recursos especial e extraordinário, a medida objetivada pela agravante, outrora apelante, resta desnecessária, pois ao dar provimento à sua apelação, o Sr Desembargador Federal Pérsio Lima acabou por adotar os fundamentos constantes das respectivas razões recursais, os quais, por certo, servirão ao embasamento dos recursos destinados às Cortes Superiores, não indo, aí, portanto, qualquer prejuízo ao direito de defesa da parte, assegurado na CF, art. 5º, LV. Tal medida, ademais, vem ao encontro do quanto disposto no mesmo art. 5º, inciso LXXVIII, naquilo em que preconiza a razoável duração do processo. 4- Agravo regimental ao qual se nega provimento. (G.N.) (Classe: AMS - APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA Processo: UF: SP Órgão Julgador: SEXTA TURMA Data da decisão: 18/12/2008 Documento: TRF Fonte DJF3 DATA:26/01/2009 PÁGINA: 661 Relator(a) DES. FED. LAZARANO NETO) PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PEDIDO DE JUNTADA DO VOTO VENCIDO AOS AUTOS. OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. EFEITO INFRINGENTE. 1. Desnecessária a juntada do voto vencido aos autos, cuja única finalidade seria a oposição de Embargos infringentes ao v. acórdão. 2. Consoante o disposto no parágrafo único do art. 259 do Regimento Interno desta Corte, bem como o enunciado da Súmula 597, do Colendo Supremo Tribunal Federal, é incabível a oposição de Embargos infringentes de acórdão, não unânime, proferido em ação mandamental. 3. Portanto, não restou configurada qualquer contradição, obscuridade ou omissão no v. acórdão, nos moldes do artigo 535, I e II, CPC. 4. Mesmo para fins de pré-questionamento, estando o acórdão ausente dos vícios apontados, os embargos de declaração não merecem acolhida. 5. Em decisão plenamente fundamentada, não é obrigatório o pronunciamento do magistrado sobre todos os tópicos aduzidos pelas partes. 6. Inadmissível a modificação do julgado, por meio de embargos de declaração. Propósito nitidamente infringente. 7. Embargos de Página 3

4 declaração rejeitados. (G.N.)( TRIBUNAL - TERCEIRA REGIÃO Classe: AMS - APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA Processo: UF: SP Órgão Julgador: SEXTA TURMA Data da decisão: 24/07/2008 Documento: TRF Fonte DJF3 DATA:20/10/2008 Relator(a) DES. FED. CONSUELO YOSHIDA) PROCESSUAL CIVIL VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OMISSÃO DO VOTO VENCIDO QUANTO AO EXAME DO MÉRITO DA APELAÇÃO NO MANDADO DE SEGURANÇA ERRO DE FORMA NO ACÓRDÃO APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF. 1. Em princípio são cabíveis os embargos de declaração visando obter a complementação do acórdão pelo voto vencido na preliminar, quanto ao exame do mérito da apelação, conforme o disposto no art. 561 do CPC. 2. Hipótese em que visava o embargante esclarecer os limites da divergência e permitir a interposição de embargos infringentes. 3. Sendo incabíveis embargos infringentes contra acórdão que julga apelação em mandado de segurança, conforme a jurisprudência consolidada do STJ e do STF (Súmulas 169/STJ e 597/STF), desnecessária a anulação do acórdão de origem para corrigir o erro de forma, principalmente porque o ato atingiu sua finalidade e sua eventual anulação teria o intuito tão-somente de propiciar a interposição de recurso incabível. 4. Aplicação do princípio pas de nullité sans grief (não há nulidade sem prejuízo). 5. Recurso especial improvido. (G.N.) (STJ - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Classe: RESP - RECURSO ESPECIAL Processo: UF: SP Órgão Julgador: SEGUNDA TURMA Data da decisão: 15/08/2006 Documento: STJ Fonte DJ DATA:04/09/2006 PG:00252 Relator(a) ELIANA CALMON) PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. VOTO VENCIDO. FUNDAMENTAÇÃO. PREVISÃO LEGAL. PREJUÍZO. INEXISTÊNCIA. INTERESSE RECURSAL. AUSÊNCIA. Cabem embargos declaratórios para suprir, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição e, ainda, quando for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal (art. 535, incisos I e II, do Código de Processo Civil). O voto vencido, na medida em que expende convencimento superado pelo juízo vencedor e se divorcia do dispositivo, não é suscetível de integração por via de aclaratórios, senão nas hipóteses em que cabíveis embargos infringentes. Afastadas as hipóteses de oposição de embargos infringentes, falece o interesse recursal, posto que não aproveita ao embargante a declaração dos fundamentos do voto vencido. Ainda que opostos para fins de prequestionamento, devem os embargos declaratórios atender às hipóteses previstas em lei (art. 535, do CPC e 619, do CPP). Quando não prejudicar a parte, o ato processual não se repetirá, nem se lhe suprirá a falta (art. 249, 1º, do CPC). Embargos de declaração não conhecidos. (G.N.) (STJ - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Classe: EDARMC - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NA MEDIDA CAUTELAR Processo: UF: SC Órgão Julgador: SEXTA TURMA Data da decisão: 23/03/2004 Documento: STJ Fonte DJ DATA:26/04/2004 PG:00219 Relator(a) PAULO MEDINA) Diante do exposto, REJEITO os embargos de declaração opostos. É o voto. BAPTISTA PEREIRA Desembargador Federal Relator Página 4

5 PROC. : IP 786 AUTOR : Justica Publica RELATOR : DES.FED. BAPTISTA PEREIRA / ORGÃO ESPECIAL V O T O A EXMA. SRA. DES. FEDERAL SUZANA CAMARGO: Trata-se de embargos de declaração opostos com o objetivo de viabilizar o conhecimento dos votos vencidos proferidos no julgamento realizado na sessão em que foi recebida a denúncia. No caso em tela, entendo estar presente o interesse da parte na declaração dos votos vencidos, o que autoriza o acolhimento dos embargos. Assim, vejamos. A Constituição Federal determina a fundamentação de todas as decisões judiciais, conforme previsto no artigo 93 da Magna Carta: Art. 93. Lei Complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: (...) IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei, se o interesse público o exigir, limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes; Tal princípio é correlato às garantias da ampla defesa e do contraditório, já que permite a análise da motivação do magistrado. No presente caso, o embargante propugna pela declaração dos votos vencidos visando justamente o conhecimento da fundamentação utilizada, que poderia, eventualmente, servir à proposição de recurso que entender cabível. Neste sentido já decidiu esta E. Corte: PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DÚVIDA. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DO RECURSO NESTE ASPECTO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. VOTO VENCIDO NÃO DECLARADO POR ESCRITO. DIREITO DA PARTE CONHECER A FUNDAMENTAÇÃO. I- A REFORMA PROCESSUAL CIVIL IMPLEMENTADA NO FINAL DO ANO DE 1994, ATRAVÉS DA PROMULGAÇÃO DA LEI Nº 8.950/94, ENTRE OUTRAS, ACABOU POR SUPRIMIR A EXPRESSÃO "DÚVIDA" INSERTA NO INCISO I DO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, NÃO SENDO MAIS POSSÍVEL A INTERPOSIÇÃO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PARA TAL FINALIDADE. II- NÃO EXISTE A APONTADA O MISSÃO NO TANGE À LEGISLAÇÃO MAJORADORA DA ALÍQUOTA DO FINSOCIAL, POSTO QUE O V. ACÓRDÃO FAZ EXPRESSA MENÇÃO A TAIS NORMAS. III- É DIREITO DO JURISDICIONADO CONHECER O SENTIDO, A EXTENSÃO E O ALCANCE DA DIVERGÊNCIA, QUANDO O JULGAMENTO COLEGIADO NÃO FOR UNÂNIME. IV- COMO PRIMADO INAFASTÁVEL DO PRINCÍPIO DA LIVRE PERSUASÃO RACIONAL, ESTÁ O DEVER - CONSTITUCIONALMENTE CONSAGRADO - DE O MAGISTRADO MOTIVAR TODAS AS DECISÕES, MAJORITÁRIAS OU NÃO, CONSIGNANDO AS SUAS RAZÕES POR ESCRITO NOS AUTOS DO PROCESSO. V- RECURSO DA UNIÃO IMPROVIDO. RECURSO DA AUTORA PROVIDO. (Origem: TRIBUNAL - TERCEIRA REGIÃO Classe: EDAC - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CIVEL Processo: UF: SP Órgão Julgador: QUARTA TURMA Data da decisão: 5/03/2000 Documento: TRF DJU DATA:25/08/2000 PÁGINA: 853 JUIZ NEWTON DE LUCCA) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. VOTO VENCIDO NÃO DECLARADO POR ESCRITO. DIREITO DA PARTE CONHECER A FUNDAMENTAÇÃO. I- É DIREITO DO JURISDICIONADO CONHECER O SENTIDO, A EXTENSÃO E O ALCANCE DA DIVERGÊNCIA, QUANDO O JULGAMENTO COLEGIADO NÃO FOI UNÂNIME. II- COMO PRIMADO INAFASTÁVEL DO PRINCÍPIO DA LIVRE PERSUASÃO RACIONAL, ESTÁ O DEVER - CONSTITUCIONALMENTE CONSAGRADO - DE O MAGISTRADO MOTIVAR TODAS AS DECISÕES, MAJORITÁRIAS OU NÃO, CONSIGNANDO AS SUA RAZÕES POR ESCRITO NOS AUTOS DO PROCESSO. III- EMBARGOS PROVIDOS. (Origem: TRIBUNAL - TERCEIRA REGIÃO Classe: EDAC - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Página 5

6 NA APELAÇÃO CIVEL Processo: UF: SP Órgão Julgador: QUARTA TURMA Data da decisão: 18/03/1998 Documento: TRF DJ DATA:22/09/1998 PÁGINA: 214 JUIZ NEWTON DE LUCCA) Dessa forma, o acórdão ora embargado apresenta-se obscuro, uma vez que não constam nos autos os votos vencidos, os quais integram a decisão ora guerreada, sendo, portanto, de rigor o acolhimento dos presentes embargos. Pelo exposto, voto no sentido de conhecer dos presentes embargos e de acolhê-los, a fim de que venham aos autos os votos vencidos. É como voto. DESEMBARGADORA FEDERAL SUZANA CAMARGO Página 6

7 PROC. : IP 786 AUTOR : Justica Publica RELATOR : DES.FED. BAPTISTA PEREIRA / ORGÃO ESPECIAL E M E N T A PROCESSO PENAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. VOTOS VENCIDOS. FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES. ARTIGO 93 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AMPLA DEFESA. CONTRADITÓRIO. OBSCURIDADE. EMBARGOS CONHECIDOS E ACOLHIDOS. 1. Segundo o princípio da motivação, previsto no artigo 93, da Constituição Federal, todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas. Tal princípio é correlato às garantias da ampla defesa e do contraditório, uma vez que permite a análise da motivação do magistrado. 2. A declaração dos votos vencidos se faz necessária, a fim de que a embargante tenha conhecimento da fundamentação utilizada e, eventualmente, possa interpor recurso que entender cabível. 3. Precedentes desta Egrégia Corte. 4. Acórdão embargado obscuro, uma vez que não constam dos autos os votos vencidos. 5 Embargos conhecidos e acolhidos. A C Ó R D Ã O Vistos e relatados os autos em que são partes as acima indicadas. Decide o Órgão Especial deste Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por maioria, acolher os embargos de declaração, para que venham aos autos os votos vencidos, nos termos do voto da Desembargadora Federal Suzana Camargo, Relatora para o acórdão, constante dos autos e na conformidade da ata de julgamento, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. São Paulo, 11 de março de 2009 (data do julgamento) DESEMBARGADORA FEDERAL SUZANA CAMARGO RELATORA PARA O ACÓRDÃO Página 7

8 PROC. : IP 786 ORIG. : 5 Vr CAMPO GRANDE/MS AUTOR : Justica Publica ADV : RELATOR : DES.FED. BAPTISTA PEREIRA / ORGÃO ESPECIAL DECLARAÇÃO DE VOTO O Exmo. Sr. Desembargador Federal ROBERTO HADDAD. Trata-se de denúncia oferecida, nos autos do presente inquérito policial, contra André Puccinelli Júnior, Edmilson Rosa, Mirched Jafar Júnior e Edson Giroto, pela prática, em tese, do crime de denunciação caluniosa. Feitas estas breves considerações, declaro o voto. Primeiramente, cumprimento o ilustre Desembargador Federal Relator Baptista Pereira pelo voto. Observei atentamente as manifestações do Relator, manifestação do Ministério Público Federal e das defesas. Realço as manifestações da defesa: faltou inquérito policial; não houve lavratura de flagrante; não houve tipicidade de crime eleitoral; e não se afirmou captação de votos. Embora tudo isso, entendo que o processo padece de fundamental defeito, ou seja, partiu-se das escutas telefônicas, para se chegar ao cometimento de eventual crime, o que a meu ver, constitui-se em infração ao direito assegurado constitucionalmente de preservação da intimidade. Nestes termos, a inviolabilidade da intimidade é uma garantia constitucional fundamental, devendo, pois, ser preservada, notadamente pelo Poder Judiciário na qualidade de guardião da Constitucional Federal. Para melhor ilustração, transcrevo o inciso X, do artigo 5º, da Constituição Federal: Art. 5º (...) X são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Diante do texto constitucional, verifica-se que a preservação da intimidade é regra. Constitui exceção o seu afastamento interceptação das comunicações telefônicas. Todo preceito a encerrar exceção somente deve merecer interpretação estrita. A circunstância de haver base constitucional para afastar o sigilo das comunicações telefônicas não pode banalizar o que se quer raro, a intimidade. O inciso XII do artigo 5º da Constituição Federal norteou o legislador na disciplina da matéria estabelecida na Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996: Art. 5º... (...) XII é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Assim, a regra estabelecida no inciso XII, constante do rol das garantias constitucionais, deve ser homenageada e não minimizada. A Lei n.º 9.296, dispõe sobre a interceptação telefônica, a qual esta condicionada a três requisitos, a saber: (1) ordem judicial, (2) finalidade para a investigação criminal ou instrução processual penal, e (3) realização nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer. Entendo, pois, como garantia inviolável a intimidade, não podendo considerar válida a investigação quando os fatos emergiram de interceptação telefônica autorizada para a apuração de crimes diversos aos dos autos. Destarte, ainda que se considere legítima a inviolabilidade da intimidade mediante a interceptação telefônica, entendimento que não compartilho, data venia, não se verifica o requisito da finalidade na espécie. Desta forma, poderia ademais se questionar a licitude das provas obtidas nos autos, a teor do artigo 5º, inciso LVI, da Carta Magna, in verbis Art LVI são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. No que diz respeito ao denunciado Sr. Edmilson Rosa, como bem lembrado pelo eminente Desembargador Federal Relator, proferiu confissão, o que, teoricamente, representaria uma interrupção do elo de provas derivadas da interceptação telefônica. Desta forma, a fonte se mostra independente e, corolário lógico, forçoso o recebimento da denúncia consoante ao referido Página 8

9 denunciado. Entendo também que o recebimento de denúncia, sempre traz aos denunciados um ônus, razão pela qual, recebo parcialmente a denúncia apenas em relação ao denunciado Edmilson Rosa, pois não vejo o cometimento de crime nas condutas descritas e atribuídas aos demais denunciados. É o voto. ROBERTO HADDAD Desembargador Federal Página 9

10 PROC. : IP 786 ORIG. : 5 Vr CAMPO GRANDE/MS AUTOR : Justiça Publica ADV : RELATOR : DES.FED. BAPTISTA PEREIRA / ORGÃO ESPECIAL VOTO - VISTA Trata-se de denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal em face de ANDRE PUCCINELLI JÚNIOR, EDMILSON ROSA, EDSON GIROTO e MIRCHED JAFAR JÚNIOR, imputado aos indiciados, a prática, em tese, do crime previsto no artigo 339, com aumento de pena previsto no seu parágrafo 1, combinado com artigos 29 e 69, todos do Código Penal. Em sessão realizada perante o Órgão Especial desta Corte, foi decidido, por unanimidade, receber a denúncia oferecida contra Edmilson Rosa e, por maioria, receber a denúncia em face de André Puccinelli Júnior, Mirched Jafar Júnior e Edson Giroto. Após interposição de embargos de declaração, o Órgão Especial, por maioria, acolheu os declaratórios, para que venham aos autos os votos vencidos. É a síntese do necessário. Divergi, em parte, do eminente Relator, porque vi em seu voto, que o entendimento daquele que melhor conhece os autos, é de que este recebimento de denúncia está sendo feito arrimado no princípio do in dubio pro societate, para melhor apurar, melhor prestar essa satisfação à sociedade, melhor esclarecer para então apreciar e julgar. Entendo, é claro, que esse é um conceito que modernamente é discutido e debatido, sendo de todo respeitável e que eu já algumas vezes adotei, inclusive, para receber denúncias aqui. Vejo, todavia, inviável o recebimento de denúncia coletiva sem examinar individualizadamente a conduta de cada um dos denunciados. Em relação ao indiciado EDMILSON ROSA, o Rosinha, ele confessou ter engendrado uma situação para tentar, no embate eleitoral, colocar em situação embaraçosa o indivíduo que trafegava naquele veículo colocando ali possíveis provas de uma prática, senão penalmente, eleitoralmente reprovável àquelas alturas. Então, quanto a Edmilson Rosa, penso que existem suficientes indícios de autoria e materialidade delitiva, porque é nítida a vontade livre e consciente desse agente de criar uma situação perversa no sentido penal em face do condutor do veículo, acompanhando o eminente relator no recebimento da denúncia. Não vejo assim, todavia, em relação aos outros três acusados. Com relação ao indiciado MIRCHED JAFAR JÚNIOR, entendo que a conduta descrita no voto do Relator, de que este teria conversado com o Rosinha a respeito de uma determinada lista, força convir que essa conversação não encerra, a meu juízo, indício suficiente para se dizer que ele estava a tratar daquele assunto propriamente dito. Ademais, conforme informações trazidas pela defesa, ele sequer tinha possibilidade de saber o que se passava no momento dos fatos. Assim, quanto a Mirched Júnior, não me parece suficiente que se instaure a ação penal a míngua de um indício mais eloqüente que possa fazê-lo sentar-se nos bancos dos réus. A conduta do indiciado EDSON GIROTO, esta é, a meu ver, inteiramente atípica, porque comunicado por alguém do seu grupo político da perspectiva da prática de um ato contrario à lei no embate eleitoral, ele toma a conduta típica e própria do seu papel, qual seja, de comunicar a autoridade, telefonando diretamente à autoridade policial, dando conhecimento do que lhe foi passado. Evidentemente, essa conduta não tem nenhuma tipicidade, nenhuma relevância no mundo jurídico. Quanto à acusação que se formaliza contra ANDRÉ PUCCINELLI JÚNIOR, entendo que não há qualquer elemento subjetivo a indicar que o dr. André Puccinelli Júnior pudesse ou estivesse ciente daquilo que se passava. Criou-se uma atmosfera tóxica ao redor dessas conversas exatamente porque André Puccinelli Júnior é filho do governador do Estado, na época prefeito da capital, hoje governador, e é evidente que essas pessoas todas elas tinham uma contenda, dentro desse contexto eleitoral, mas não há, no que pertine ao advogado e filho do governador André Puccinelli Júnior, uma única conduta que me autorize a dizer presente um indício, ou seja, uma circunstância conhecida e provada de que S. Exª tivesse uma participação, salvo melhor juízo. Ante o exposto, recebo a denúncia contra Edmilson Rosa e a rejeito em face de André Puccinelli Júnior, Mirched Júnior e Edson Página 10

11 Giroto. É como voto. Desembargador Federal NERY JÚNIOR PROC : IP 786 DECLARAÇÃO DE VOTO O Ministério Público Federal denunciou André Puccinelli Júnior, Edmílson Rosa, Edson Giroto e Mirched Jafar Júnior pela prática, em tese, do delito previsto no artigo 339, 1º, do Código Penal (denunciação caluniosa). Em sessão de julgamento realizada em 26 de novembro de 2008, o Órgão Especial desta Corte Regional Federal, por votação unânime, recebeu a denúncia oferecida contra Edmílson Rosa e, por maioria de votos, recebeu a denúncia oferecida contra Mirched Jafar Júnior, Edson Giroto e André Puccinelli Júnior, nos termos do voto do Desembargador Federal Baptista Pereira (Relator fls. 1136/1155). A defesa de André Puccinelli Júnior opôs embargos de declaração apontando obscuridade no acórdão, uma vez que não constava dos autos a declaração dos votos vencidos. Os embargos foram acolhidos para o fim de que as declarações dos votos vencidos viessem aos autos (fls. 1184/1186 e 1211/1224). É o breve relatório. Passo a declarar o meu voto. Anoto, de início, que limitarei a minha declaração nos termos da divergência, uma vez que, quanto aos demais aspectos, acompanho o voto do e. Desembargador Federal Relator. Entendo que não há justa causa para o desencadeamento da ação penal em relação ao indiciado André Puccinelli Júnior, uma vez que os elementos constantes dos presentes autos demonstram apenas que ele teve conhecimento dos fatos, não havendo prova no sentido de ter dado causa à instauração da investigação policial ou de que tenha, de qualquer modo, concorrido para o crime previsto no artigo 339 do Código Penal. Não se pode ignorar a circunstância de o indiciado ser filho do atual Governador do Estado, Prefeito da capital à época dos fatos, sendo natural o seu envolvimento no contexto eleitoral, não havendo, salvo melhor juízo, qualquer indício de participação no fato tido como delituoso. Diante do exposto, recebo a denúncia oferecida contra Edmílson Rosa, Mirched Jafar Júnior e Edson Giroto, rejeitando-a em relação a André Puccinelli Júnior. É como voto. COTRIM GUIMARÃES Desembargador Federal PROC : IP 786 DECLARAÇÃO DE VOTO O Exmo. Desembargador Federal HENRIQUE HERKENHOFF: O Ministério Público Federal denunciou Mirched Jafar Júnior, Edmilson Rosa, André Puccinelli e Edson Giroto pela prática, em tese, do crime de denunciação caluniosa, descrito no artigo 339, 1º, do Código Penal, mediante o concurso de agentes e concurso material de delitos. Em sessão realizada em 26 de novembro de 2008, o Órgão Especial deste Tribunal, à unanimidade, recebeu a denúncia oferecida contra Edmilson Rosa e, por maioria de votos, recebeu a denúncia oferecida contra Mirched Jafar Júnior, Edson Giroto e André Puccinelli Júnior, nos termos do voto do Desembargador Federal Relator Baptista Pereira (fls.1136/1155). No tocante ao acusado André Puccinelli Júnior, ouso discordar do eminente Desembargador Federal Relator. Isto porque entendo não haver justa causa para a propositura da ação penal em relação ao referido acusado. Dos elementos coligidos aos autos extrai-se não haver sequer indícios de que o denunciado tenha participado da empreitada criminosa descrita no libelo acusatório. É bem verdade que esse acusado, filho do atual Governador do Estado e Prefeito da Capital à época dos acontecimentos, tinha interesse na conduta imputada aos demais e oportunidade para participar dela. É, pois, natural que recaia sobre ele a suspeita de participação no evento criminoso. Todavia, suspeita natural não se confunde com indícios de autoria: parece plenamente justificável que se aprofundem as investigações para se perquirir sobre o papel que ele pode ter desempenhado naquela ocasião, mas não que se inaugure a ação penal em seu desfavor, dispensando-as. A investigação policial não trouxe aos autos, pelo que pude apreender do relatório, qualquer elemento que confirmasse aquela suspeita inicial, nada que transformasse a mera possibilidade em probabilidade. O recebimento da denúncia não é ato puramente formal: ainda que não caiba nesta fase exame aprofundado do corpo probatório, existe um juízo preliminar em que se verifica se as apurações prévias foram suficientes, se a causa está madura para ser proposta, a fim de evitar que se inaugure precipitadamente a instância penal judicial, do que pode resultar prejuízo não apenas para o réu, como também para a acusação, na medida em que, se a ação penal for prematura e não puder por isso ser bem instruída, pessoa culpada pode ser absolvida. Página 11

12 Por estas razões, recebo a denúncia oferecida contra Edmílson Rosa, Mirched Jafar Júnior e Edson Giroto, rejeitando-a no tocante ao acusado André Puccinelli Júnior. É o voto. Henrique Herkenhoff Desembargador Federal PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PAGE 2 Página PAGE 23 de NUMPAGES 3 * * FILENAME \p C:\CLAU HADDAD\TRIBUTÁRIO DR. HADDAD\SEÇÃO - ÓRGÃO ESPECIAL - TURMA\DECLARAÇÃO - VOTO\OE - PUCCINELLI-ROSA-JAFAR-GIROTO - IP (Rel BAPTISTA PEREIRA).doc MHADDAD 8à Ž\rÉ%>m$ üòêe nxulü¹ýöûgyäÿ þr'žx"ÿ_ ýõ?þøøã G1 ÜsÏ= O>ùðÃ?ýôÓCmðÁ l ìûì³ïn¹å $i7¼º ^xáòk/ýàƒfši&4y å W šj*= ÜsèóÆoàÑ /¾øï^ _ ýõûo¾ùf²é&ƒ& U àøöûo>bèðcý 5bK1ä*\0\Ð45ê oà Ø É& ½öÚœ/ äøðgý«œk 0 wþy> }öùie_d EøüÐCÅI ; RH Ž Ì?þ82ê?¼L½ÝvÛ Ár²ÖAÇà Ž UN H²ØBçÐC½à Ç[Ú å#1ì #K/½ LñF :æ c 5 P_ Z ßa7¼ôJ"±Fj@Á NO õö[ë' :Ä º Z9Ù 6X È" ŽkßYej?r[ b!)ìá É îtú ÿªžáuô*\âyˆç1â m6 MMª Pvò oî t<qw œz{üœb 6qÞ& ¹ˆ7D i#h Ð,î Ðö¼ÈYKQ1s žµö ÎÏ 8ß.ÄD Y 9 / = e º ƒ yz ºDX Mt F`«Õï *2ŸAŠ5`»Y,¹ ¼ö Á{ é$yãzå!wßì:öñùzâén# àÿ å 1 ùi ñ` #hsq iºaõålúná ŒJ rù>fõ^u Å pù 0 TIý4ø šy ~Ù Õˆ Š 0B edû Ó5\úJ Ä ü zä]eà_yla)² ;"4vkó «JÚW4uÆpt V Äqéig Ò3 «i8 ÔJ tmån=õ õc ŠTz _:IõXû 'cä <çë98e D m'àåt@ TïýËn²ŠeàÓæDJÚ6Ñ:# é0(ß qj(=æâ/ löíœ@³\ SyÀ_º9MæjbìsäÛµB RS1.Hm# bs³ût ä& æ êb uc9bpçpât1v ƒ@± ;>-,ã  åá& Œ9Ç LØ ƒ;ôj & 5ÖÏÒG؈WžÑp[m ºIeGÐZ OÅ \0;7K½Z ADT2NÜ ª zow,2²<òžmê R)KSlB:eX k _fá<²"yå)½gí1íâ ~HIpûj ÃùG5A0{:j 0Ô@ 9 Ðjâ ôèë$$uõ%øä RSÂÖ&ý LÏ k::- À&ËNÚ$Û 4 óéš Â O&J MJF: 5 cxbxå»è ª*Ôj iðäá2#ñî ))U +îˆ %dq@x%`zk Á4yZ*éZÀd\ñ@] Í& ÕqE»«ùŠ]À òvðe; W)Ô ` óu 6O@I¼ŒFtånb "ÅhÎûG9è QÕµôK f a"oàðüì t<ó)»táqy 3 à¹{ I& bæzç Ëú D:! ÿj fdvp *Cù]à -9H 0Ÿó;E úù9ú@ âze½ ª SªŠËµoPC[ `tñeöš L %õ F +]]Zb Página 12

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso 2ª Fase OAB - Civil Juquinha Junior, representado por sua genitora Ana, propôs ação de investigação de paternidade

Leia mais

EMB. DECL. EM AC 333.188-CE (2002.81.00.013652-2/01). RELATÓRIO

EMB. DECL. EM AC 333.188-CE (2002.81.00.013652-2/01). RELATÓRIO RELATÓRIO 1. Trata-se de Embargos Declaratórios interpostos pela FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO VALE DO ACARAÚ- UVA, contra Acórdão da Segunda Turma deste TRF de fls. 526/528, nos autos de AC 333.188-CE,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 21.628 - SP (2007/0158779-3) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : AGOSTINHO FERRAMENTA DA SILVA JÚNIOR ADVOGADO : JULIANA FERRAMENTA DA SILVA RECORRIDO : TRIBUNAL DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 996.613 - ES (2007/0244394-3) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PROCURADOR : RAFAEL INDUZZI DREWS E OUTRO(S) RECORRIDO : COLATINA DIESEL LTDA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** TERCEIRA TURMA ***

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** TERCEIRA TURMA *** TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** TERCEIRA TURMA *** ANOTAÇÕES: DUPLO GRAU 2004.61.00.022513-2 274205 AMS-SP PAUTA: 22/03/2006 JULGADO: 22/03/2006 NUM. PAUTA: 00182 BONORA RELATOR:

Leia mais

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. MATERIAL DE AULA I) Ementa da aula Interceptação Telefônica. II) Legislação correlata LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEGUNDA TURMA ***

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEGUNDA TURMA *** TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEGUNDA TURMA *** ANOTAÇÕES: JUST.GRAT. 95.03.010267-7 233069 AC-SP PAUTA: 13/03/2007 JULGADO: 13/03/2007 NUM. PAUTA: 00050 SANTOS RELATOR: DES.FED.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 437.853 - DF (2002/0068509-3) RELATOR : MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : DANIEL AZEREDO ALVARENGA E OUTROS RECORRIDO : ADVOCACIA BETTIOL S/C

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO EXERCIDO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. COMPROVAÇÃO POR MEIO DE FORMULÁRIO PRÓPRIO. POSSIBILIDADE ATÉ

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 695.205 - PB (2004/0145940-1) RELATOR RECORRENTE ADVOGADOS RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO : BANCO DO BRASIL S/A : MAGDA MONTENEGRO PAULO LOPES DA SILVA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli R E L A T Ó R I O A Exmª Des. Federal MARGARIDA CANTARELLI (Relatora): Cuida-se de mandado de segurança impetrado pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL contra decisão do Juízo da 8ª Vara Federal do Rio Grande

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI EMENTA CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.

Leia mais

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Primeira Câmara Criminal

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Primeira Câmara Criminal Juízo de origem: 37ª Vara Criminal da Comarca da Capital Embargante: Pither Honorio Gomes Advogado: Defensoria Pública Embargado: Ministério Público Presidente: Marcus Henrique Pinto Basílio Relatora:

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** TERCEIRA TURMA ***

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** TERCEIRA TURMA *** TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** TERCEIRA TURMA *** ANOTAÇÕES: DUPLO GRAU 91.03.003384-8 40267 REOMS-MS PAUTA: 18/10/2006 JULGADO: 18/10/2006 NUM. PAUTA: 00174 RELATOR: JUÍZA CONV

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 342.463 - SC (2014/0101370-3) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : IPB CORRETORA DE SEGUROS LTDA : RAPHAEL DOS SANTOS BIGATON

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 966.736 - RS (2007/0152846-0) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO RECORRENTE : PAULO GILBERTO ALTMANN ADVOGADO : ANDRE ROBERTO MALLMANN RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO

Leia mais

AGRAVO INTERNO EM APELACAO CIVEL 2002.02.01.005234-7

AGRAVO INTERNO EM APELACAO CIVEL 2002.02.01.005234-7 RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO BARATA AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : JANE MARIA MACEDO MIDOES AGRAVADO : O FORTE DO SABAO LTDA ADVOGADO : SAULO RODRIGUES DA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON EMENTA TRIBUTÁRIO IMPOSTO DE RENDA SOBRE VERBAS INDENIZATÓRIAS TRÂNSITO EM JULGADO FAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE LEVANTAMENTO DE DEPÓSITO POSSIBILIDADE. 1. Reconhecida, por

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são

Leia mais

2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online. EMBARGOS INFRINGENTES (Art. 530 534 do CPC)

2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online. EMBARGOS INFRINGENTES (Art. 530 534 do CPC) 2ª FASE OAB CIVIL Direito Processual Civil Prof. Renato Montans Aula online EMBARGOS INFRINGENTES (Art. 530 534 do CPC) Cabe de acórdão não unânime por 2x1 3 modalidades: a) Julgamento da apelação b) Julgamento

Leia mais

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. 1. Conceito EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. Os embargos de declaração ou embargos declaratórios, doravante denominados EDcl., visam aperfeiçoar as decisões judiciais, propiciando uma tutela jurisdicional

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.079.644 - SP (2008/0172654-7) RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON RECORRENTE : VELLOZA GIROTTO E LINDENBJOM ADVOGADOS ASSOCIADOS S/C ADVOGADO : LUIZ EDUARDO DE CASTILHO GIROTTO E OUTRO(S)

Leia mais

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO EMBTE : INSS-INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL ADV/PROC : PROCURADORIA REPRESENTANTE DA ENTIDADE EMBGDO : RIVADALVI BORBA DA SILVA ADV/PROC : FÁBIO CORREA RIBEIRO E OUTROS REMTE RELATOR : JUÍZO DA 3ª

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.371.922 - SP (2013/0060257-8) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADOR : DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHEID E OUTRO(S) AGRAVADO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme496104 RgA-ER Diário da Justiça de 17/11/2006 20/06/2006 PRIMEIRA TURMA AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 401.694-0 RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGRAVANTE(S) : ESTADO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.374.048 - RS (2013/0073161-8) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO HUMBERTO MARTINS : FAZENDA NACIONAL : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL : EMERSON DA SILVA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** QUARTA TURMA ***

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** QUARTA TURMA *** TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** QUARTA TURMA *** ANOTAÇÕES: DUPLO GRAU 1999.03.99.034423-4 188919 AMS-SP PAUTA: 11/01/2006 JULGADO: 11/01/2006 NUM. PAUTA: 00020 MEIRA RELATOR: DES.FED.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.218.980 - RS (2009/0152036-0) RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA EMENTA PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535, INCISO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.015.473 - RS (2007/0299452-2) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : SIMONE DAI PRA ZAMIN ADVOGADO : FELIPE NÉRI DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(S) AGRAVADO :

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 719.474 - SP (2015/0125771-3) RELATOR AGRAVANTE PROCURADOR AGRAVADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : MUNICIPIO DE GUARULHOS : ANA PAULA HYROMI YOSHITOMI : CECÍLIA CRISTINA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (Relator): Trata-se de recurso especial interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado: "Exceção

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0071.07.034954-4/001 Númeração 0349544- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Bitencourt Marcondes Des.(a) Bitencourt Marcondes 25/03/2009 30/04/2009

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.14.148142-4/001 Númeração 0807534- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Mariângela Meyer Des.(a) Mariângela Meyer 24/02/2015 06/03/2015 EMENTA:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 781.703 - RS (2005/0152790-8) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA : UNIÃO : MARCOS ROBERTO SILVA DE ALMEIDA E OUTROS : WALDEMAR MARQUES E OUTRO EMENTA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.249.348 - SP (2009/0224656-2) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES AGRAVANTE : FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE S : RITA DE CÁSSIA ALVES COCCO SANDRA

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO fls. 200 Registro: 2014.0000390320 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2044896-12.2014.8.26.0000, da Comarca de Franca, em que é agravante MINISTÉRIO PÚBLICO

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Gabinete da Desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Gabinete da Desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti é7 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N 200.20074-.016234-5 / 006 - Capital RELATOR : Dr. Carlos Martins Beltrão Filho, Juiz convocado EMBARGANTE : Banco do Nordeste do Brasil S/A ADVOGADO : Marcos Firmino de Queiroz

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 864.760 - GO (2006/0145586-0) RELATORA : MINISTRA JANE SILVA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/MG) RECORRENTE : UNIÃO RECORRIDO : SALVADOR LAUREANO DE ASSUNÇÃO ADVOGADO : LÁZARO SOBRINHO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : E L DOS S E OUTRO ADVOGADO : JULIANO FONSECA DE MORAIS EMENTA RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL. CASAMENTO REALIZADO

Leia mais

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO (RELATOR): À conta de Remessa Oficial, examina-se a sentença proferida pelo MM. Juiz Federal da 2ª Vara da Seção Judiciária do Ceará, que, nos autos da

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 206.770 - RS (2012/0152556-0) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES EMENTA PROCESSUAL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CITAÇÃO POR EDITAL

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa Agravo de Instrumento n 2 073.2012.001287-4 /001 Relator: Des. José Di Lorenzo Serpa Agravante: Marina Jacaré Clube Advogado:

Leia mais

IV - APELACAO CIVEL 1988.51.01.013682-0

IV - APELACAO CIVEL 1988.51.01.013682-0 RELATOR : JUIZ FEDERAL CONV. MARCELO LEONARDO TAVARES, EM AUXÍLIO À 1ª TURMA ESPECIALIZADA APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL - INPI PROCURADOR : MARCIA VASCONCELLOS BOAVENTURA APELANTE

Leia mais

ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL. PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827.

ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL. PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827. ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827.2729 DECISÃO Tratam-se de queixas oferecidas por Eudival Coelho Barros,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl nos EDcl nos EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.028.835 - DF (2008/0027734-2) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO ADVOGADO : MINISTRO LUIZ FUX : UNIÃO : JUCELIA PEREIRA DOS SANTOS E OUTROS : FRANCISCO

Leia mais

PODER JUDIGÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR MANOEL PAUUNO DA LUZ

PODER JUDIGÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR MANOEL PAUUNO DA LUZ 1' t PODER JUDIGÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR MANOEL PAUUNO DA LUZ ACÓRDÃO Embargos de Declaração na Apelação Cível n 001.2004.027809-3/001 7' Vara Cível da Comarca

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA '1\ 4 - * no\ ACÓRDÃO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N o 2004000829-0 2 a Vara da Fazenda Pública da Capital Relator : O Exmo Des José Rodrigues de Ataide Embargante : Mônica Vieira de Souza (Adv: Alexandre G

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : S B : JASON SOARES DE ALBERGARIA FILHO E OUTRO : T C DA C : EBER CARVALHO DE MELO E OUTRO EMENTA Direito civil e processual civil.

Leia mais

PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL: - Possui legitimidade para recorrer quem for parte na relação jurídica processual.

PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL: - Possui legitimidade para recorrer quem for parte na relação jurídica processual. PRESSUPOSTOS SUBJETIVOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL: - Legitimidade - art. 499 CPC: - Possui legitimidade para recorrer quem for parte na relação jurídica processual. Preposto é parte? Pode recorrer? NÃO.

Leia mais

DECISÕES» ISS. 3. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de reconhecer legal a tributação do ISS.

DECISÕES» ISS. 3. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de reconhecer legal a tributação do ISS. DECISÕES» ISS INTEIRO TEOR. EMENTA. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ATIVIDADE DE INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS. EXISTÊNCIA DE DOIS CONTRATOS: O DE COMPRA E VENDA E O DE EMPREITADA. CARACTERIZAÇÃO DE FATO GERADOR

Leia mais

Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra.

Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra. Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Permanente de Direito Penal do Instituto dos Advogados Brasileiros, Dra. Victória Sulocki, Indicação nº 056/2012, sobre o "Projeto de Lei nº 3901/2012, de

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.046.929 - RS (2008/0077453-0) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS EMBARGANTE : CRISTAL FORM INDUSTRIA E COMERCIO DE EMBALAGENS LTDA ADVOGADO : EDISON FREITAS DE SIQUEIRA

Leia mais

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM?

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? A Justiça Militar Estadual por força de expressa vedação contida no art. 125, 4º, da CF/88, não tem competência

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 1 ACÓRDÃO Registro: 2013.0000216806 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 0196471-72.2012.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante SOCIORTHO COMERCIO

Leia mais

PARECERES JURÍDICOS. Para ilustrar algumas questões já analisadas, citamos abaixo apenas as ementas de Pareceres encomendados:

PARECERES JURÍDICOS. Para ilustrar algumas questões já analisadas, citamos abaixo apenas as ementas de Pareceres encomendados: PARECERES JURÍDICOS Partindo das diversas obras escritas pelo Prof.Dr. AURY LOPES JR., passamos a oferecer um produto diferenciado para os colegas Advogados de todo o Brasil: a elaboração de Pareceres

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme86242 DE-SM Diário da Justiça de 09/06/2006 03/05/2006 TRIBUNAL PLENO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBARGANTE(S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO EMBARGADO(A/S) : FERNANDA

Leia mais

P O D E R J U D I C I Á R I O

P O D E R J U D I C I Á R I O Registro: 2013.0000791055 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0024907-79.2012.8.26.0564, da Comarca de São Bernardo do Campo, em que é apelante CRIA SIM PRODUTOS DE HIGIENE

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO AGRAVO LEGAL EM APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000720-74.2007.4.03.9999/SP 2007.03.99.000720-4/SP RELATOR : Juiz Federal Convocado Silvio Gemaque APELANTE :

Leia mais

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO Origem: PRT da 4ª Região Órgão Oficiante: Dr. Roberto Portela Mildner Interessado 1: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região. Interessado 2: Banco Bradesco S/A. Assuntos: Meio ambiente do trabalho

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA INTERES. : MARIA DE HOLANDA E SILVA E OUTROS EMENTA ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL. DESAPROPRIAÇÃO.

Leia mais

DECISÃO MONOCRÁTICA. Lei n. 12.016/2009, tirado contra a autoridade coatora, ilibado. desembargador Melo Colombi, haja vista que ao ser julgado seu

DECISÃO MONOCRÁTICA. Lei n. 12.016/2009, tirado contra a autoridade coatora, ilibado. desembargador Melo Colombi, haja vista que ao ser julgado seu fls. 73 Registro: 2014.0000596141 VOTO Nº 12525 Mandado de Segurança nº 2164775-13.2014.8.26.0000 Relator(a): Carlos Abrão Comarca: São Paulo (1ª Vara Cível - Foro Regional de Pinheiros) Impetrante: Silvy

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.280.171 - SP (2011/0144286-3) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRO MASSAMI UYEDA : A C DE A : ANNA CRISTINA BORTOLOTTO SOARES E OUTRO(S) : B L C DE A E OUTRO : CLEBER SPERI EMENTA

Leia mais

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ 2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 2007.70.50.015769-5 Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrente: CLAUDIO LUIZ DA CUNHA Recorrida: UNIÃO FEDERAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.087.718 - RS (2008/0180703-0) RELATOR : MINISTRO FRANCISCO FALCÃO EMBARGANTE : WERNER CANTALÍCIO JOÃO BECKER E OUTRO(S) EMBARGADO : MARIA DAS GRACAS MACHADO DE

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMB. FEDERAL RELATOR 3 A TURMA DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 A REGIÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMB. FEDERAL RELATOR 3 A TURMA DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 A REGIÃO ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMB. FEDERAL RELATOR 3 A TURMA DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 A REGIÃO AGRAVO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 5 ACÓRDÃO Registro: 2014.0000429851 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Mandado de Segurança nº 0226204-83.2012.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é impetrante EDEMAR CID FERREIRA,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 908.764 - MG (2006/0268169-1) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA ADVOGADO : JOSÉ RUBENS COSTA E OUTRO(S) RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO

Leia mais

JURISPRUDÊNCIA FAVORÁVEL:

JURISPRUDÊNCIA FAVORÁVEL: TRF 2 COMPETÊNCIA PENAL - PROCESSO PENAL - DECISÃO QUE REJEITA EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - INEXISTÊNCIA DE RECURSO - APELAÇÃO CRIMINAL NÃO CONHECIDA - PEDIDO RECEBIDO COMO HABEAS CORPUS - REDUÇÃO À CONDIÇÃO

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ. EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ. Assunto: Desconto da Contribuição Sindical previsto no artigo 8º da Constituição Federal, um dia de trabalho em março de 2015.

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR ACÓRDÃO

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR ACÓRDÃO Registro: 2013.0000227069 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 0051818-40.2013.8.26.0000, da Comarca de Barueri, em que é agravante ITAU UNIBANCO S/A, são agravados

Leia mais

PROCESSO Nº CSJT-PCA-964-85.2011.5.90.0000. A C Ó R D Ã O Conselho Superior da Justiça do Trabalho CSMCP/mcmg/rt

PROCESSO Nº CSJT-PCA-964-85.2011.5.90.0000. A C Ó R D Ã O Conselho Superior da Justiça do Trabalho CSMCP/mcmg/rt A C Ó R D Ã O Conselho Superior da CSMCP/mcmg/rt CONCURSO DE REMOÇÃO NACIONAL - MAGISTRADO SELECIONADO - DESISTÊNCIA - INCOMPETÊNCIA DO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO - ARTIGO 12, INCISOS IV

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro MANDADO DE SEGURANÇA (TURMA) (MSTR) Nº 103144/SE (0000385-44.2015.4.05.0000) IMPTTE : FERNANDO LIMA COSTA ADV/PROC : PAULO ROBERTO NERY NASCIMENTO E OUTROS IMPTDO : JUÍZO DA 6ª VARA FEDERAL DE SERGIPE

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Decisão 291/97 - Primeira Câmara - Ata 40/97 Processo nº TC 002.679/96-5 Interessado: Oscar Sebastião Leão Órgãos: Delegacia de Administração do MF/DF Relator:

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme892 RgA-teP Diário da Justiça de 06/11/2006 26/09/2006 SEGUNDA TURMA RELATOR AGRAVANTE(S) AGRAVADO(A/S) : MIN. GILMAR MENDES : BRUNO DINIZ ANTONINI : RELATOR DO HC Nº 20906 DO SUPERIOR

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA PRESIDÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA PRESIDÊNCIA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA PRESIDÊNCIA RECURSO ESPECIAL N 200.2006.042.358-5/001 RECORRENTE: Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil PREVI. ADVOGADOS: Urbano Vitalino

Leia mais

ACÓRDÃO. 3.ª Câmara Cível Apelação Cível n.º 17841/06 Relator: Des. LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE CARVALHO

ACÓRDÃO. 3.ª Câmara Cível Apelação Cível n.º 17841/06 Relator: Des. LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE CARVALHO ACÓRDÃO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. REQUERIMENTO DE CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO PÚBLICO. EXISTÊNCIA DE POSTERIOR TESTAMENTO PARTICULAR. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, SOB O FUNDAMENTO DE QUE O ATO DE ÚLTIMA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.121 RIO GRANDE DO SUL RELATOR RECTE.(S) : MIN. LUIZ FUX :MUNICÍPIO DE SOBRADINHO ADV.(A/S) :CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :BANCO ITAULEASING

Leia mais

AÇÃO CRIMINAL Nº 231-PE (89.05.03003-3) APTE: JUSTIÇA PÚBLICA APDO: ANCILON GOMES FILHO RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO SIQUEIRA (CONVOCADO)

AÇÃO CRIMINAL Nº 231-PE (89.05.03003-3) APTE: JUSTIÇA PÚBLICA APDO: ANCILON GOMES FILHO RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO SIQUEIRA (CONVOCADO) AÇÃO CRIMINAL Nº 231-PE (89.05.03003-3) APTE: JUSTIÇA PÚBLICA APDO: ANCILON GOMES FILHO RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO SIQUEIRA (CONVOCADO) RELATÓRIO O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR FEDERAL

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0006418 17.2004.4.03.6103/SP 2004.61.03.006418 7/SP RELATOR APELANTE : No. ORIG. : Desembargador Federal FABIO PRIETO Conselho

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro APELAÇÃO CRIMINAL (ACR) Nº 11023/RN (0004472-39.2010.4.05.8400) APTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APDO : JARBAS CAVALCANTI DE OLIVEIRA ADV/PROC : JOSE ALEXANDRE SOBRINHO E OUTRO ORIGEM : 2ª VARA FEDERAL

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 18/11/2014 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.674 SÃO PAULO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) :MUNICÍPIO DE SANTOS PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEXTA TURMA ***

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEXTA TURMA *** TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** SEXTA TURMA *** 89.03.005998-0 4442 AMS-SP PAUTA: 07/02/2007 JULGADO: 07/02/2007 NUM. PAUTA: 00267 RELATOR: JUIZ CONV. MIGUEL DI PIERRO PRESIDENTE

Leia mais

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC.

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 929977-6, DO FORO REGIONAL DE FAZENDA RIO GRANDE DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - VARA CÍVEL E ANEXOS AGRAVANTE : ROBERTO GOMES DA SILVA AGRAVADO : BANCO SANTANDER

Leia mais

Ambos os recursos de estrito direito têm a sua causa de pedir prevista na Constituição Federal

Ambos os recursos de estrito direito têm a sua causa de pedir prevista na Constituição Federal Interposição: perante o órgão prolator da decisão Recurso Especial Nomenclatura: REsp Competência: Superior Tribunal de Justiça STJ Prazo para interposição 15 dias; Recurso Extraordinário Nomenclatura:

Leia mais

RELATÓRIO. Informações do MM. Juízo a quo, às fls. 55/56, comunicando a manutenção da decisão agravada.

RELATÓRIO. Informações do MM. Juízo a quo, às fls. 55/56, comunicando a manutenção da decisão agravada. RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL ALBERTO NOGUEIRA AGRAVANTE : FRANCISCO RECAREY VILAR ADVOGADO : MARCIO ANDRE MENDES COSTA AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL ORIGEM : TERCEIRA VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (200151015086382)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO JORGE SCARTEZZINI EMENTA PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - NEGATIVA DE PROVIMENTO - AGRAVO REGIMENTAL - SEGURO - ALEGAÇÃO DE DOENÇA PRÉ-EXISTENTE - MÁ-FÉ - REEXAME DE PROVA SÚMULA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA ADVOGADO : LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(S) EMENTA DIREITO SINDICAL. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL. ART. 8º, IV, DA CF/88. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PUBLICAÇÃO

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 875.388 - SP (2006/0175502-5) RELATOR : MINISTRO LUIZ FUX EMBARGANTE : UNIMED CAMPINAS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO ADVOGADO : JOAREZ DE FREITAS HERINGER E OUTRO(S)

Leia mais

Súmulas em matéria penal e processual penal.

Súmulas em matéria penal e processual penal. Vinculantes (penal e processual penal): Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante 9 O disposto no artigo

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa ; ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa AGRAVO DE INSTRUMENTO N 2 001.2009.023327-9 / 001 Relator: Des. José Di Lorenzo Serpa Agravante: Johnson de Lima ME Advogado:

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO TOCANTINS TRIBUNAL DE JUSTIÇA Juiz Convocado HELVÉCIO DE BRITO MAIA NETO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO TOCANTINS TRIBUNAL DE JUSTIÇA Juiz Convocado HELVÉCIO DE BRITO MAIA NETO HABEAS CORPUS Nº 0002031-78.2014.827.0000 ORIGEM: COMARCA DE PARAÍSO DO TOCANTINS 1ª VARA CRIMINAL PACIENTE: RAPHAEL BRANDÃO PIRES IMPETRANTE: ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECCIONAL DO TOCANTINS IMPETRADO:

Leia mais

PARECER PGFN/CRJ/Nº 2113 /2011

PARECER PGFN/CRJ/Nº 2113 /2011 PARECER PGFN/CRJ/Nº 2113 /2011 Denúncia espontânea. Exclusão da multa moratória. Inexistência de distinção entre multa moratória e multa punitiva, visto que ambas são excluídas em caso de configuração

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.157.106 - MT (2009/0162827-3) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : ROGÉRIO LUIZ GALLO E OUTRO(S) : DANIELA ALLAM GIACOMET GUSTAVO DO AMARAL

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )2( oãdróca atneme702984 DE-ER Diário da Justiça de 10/11/2006 17/10/2006 PRIMEIRA TURMA RELATOR EMBARGANTE(S) EMBARGADO(A/S) : MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE : GENIL MACHADO E OUTRO(A/S) : MARCOS ANDRÉ DE ALMEIDA

Leia mais