Produção de matéria seca e absorção de nutrientes por cultivares de arroz de terras altas em resposta à calagem

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1 Produção de matéria seca e absorção de nutrientes por cultivares de arroz de terras altas em resposta à calagem Munir Mauad *, Carlos Alexandre Costa Crusciol **, Rita de Cássia Alvarez *, Rosemeire Helena da Silva * * Departamento de Produção Vegetal, Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), Unesp. mauad@laser.com.br ** Autor para correspondência. Bolsista do CNPp. Departamento de Produção Vegetal, FCA-Unesp. Caixa Postal 237, CEP , Botucatu (SP), Brasil. crusciol@fca.unesp.br Resumo Os solos brasileiros, na sua maioria ácidos, apresentam propriedades limitantes ao desenvolvimento da maioria das culturas de interesse agrícola, sendo a calagem a prática mais utilizada para corrigir a acidez. Objetivou-se avaliar a resposta de cultivares de arroz a diferentes níveis de calagem. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, e os tratamentos foram constituídos por quatro cultivares de terras altas (Carajás, IAC 201, IAC 202 e Primavera) e quatro níveis de calagem (8,55; 17,10; 25,65 e 34,20 g por vaso, calculados para elevar a saturação por bases, V, a 25, 50, 75 e 100%), seguindo um esquema fatorial 4x4, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O aumento dos níveis de calagem melhorou os atributos químicos do solo. A eficiência de utilização de Ca e Mg foi reduzida com o aumento dos níveis de calcário, enquanto a de Zn foi incrementada. Os cultivares de arroz apresentaram respostas diferentes à elevação dos níveis de calagem quanto à absorção e à eficiência de utilização dos nutrientes. Palavras-chave adicionais: Oryza sativa; ph do solo; eficiência de utilização de nutrientes. Abstract MAUAD, M.; CRUSCIOL, C. A. C.; ALVAREZ. R. C.; SILVA, R. H. Yield of dry matter and nutrient absorption by upland rice cultivars as a consequence of liming. Científica, Jaboticabal, v.32, n.2, p , The majority of the Brazilian soils are acidic and, as such, they can seriously limit growth and development of most of the agricultural crops. Soil liming is the technique most frequently employed to correct soil acidity. The objective of this work was to verify the response of rice upland cultivars to different liming levels. The experiment was carried out under greenhouse conditions. Four rice upland cultivars (Carajás, IAC 201, IAC 202, and Primavera) and four liming levels (8.55, 17.10, 26.65, and grams of limestone per vase, calculated to obtain, respectively, bases saturation values (V) of 25, 50, 75, and 100%) were combined in a 4 X 4 factorial arrangement in a completely random design, each treatment combination replicated four times. The chemical attributes of the soil were improved by increasing doses of limestone. The efficiency of use of Ca and Mg decreased as the doses of limestone increased whereas that of Zn was increased. A varietal effect was observed as to the absorption and efficiency of nutrients utilization as the doses of limestone increased. Additional keywords: Oryza sativa; soil ph; efficiency in use of nutrients. Introdução Os solos brasileiros, na sua maioria ácidos, apresentam propriedades limitantes ao desenvolvimento da maioria das culturas de interesse agrícola, em especial na região central do Brasil, que representa importante área para produção de alimento (BARBOSA FILHO et al., 1994). A calagem é a prática mais utilizada para corrigir a acidez, em decorrência de sua rápida reação e conseqüentes alterações químicas, físicas e biológicas no solo (PAVAN & OLIVEIRA, 1997), porém, se não realizada obedecendo a recomendações técnicas, pode 178 limitar a produção pela indisponibilidade de nutrientes. Na prática, acidez do solo não significa somente alto teor de H +, podendo refletir-se em baixos teores de fósforo, cálcio, magnésio e molibdênio, como também em altos teores de alumínio e manganês. O arroz de sequeiro, Oryza sativa L., tem sido cultivado nessas condições principalmente em áreas de renovação de pastagem (DUARTE et al., 1999) e em abertura de novas áreas, por causa de sua fácil implantação e desenvolvimento em solos pobres em nutrientes, em relação a outras culturas, como milho e soja (CRUSCIOL et al., 1999), o que demonstra ser a

2 cultura bastante tolerante à acidez do solo (FAGERIA, 2000). Em sistemas de rotação de culturas, o arroz tem sido utilizado com soja, milho e trigo. Entretanto, o ph ideal para essas culturas está em torno de 6,0, acima do recomendado para o arroz, indicando a necessidade de conhecer o comportamento do arroz em sistemas de rotação que exigem níveis de calagem mais elevados (FAGERIA, 2000). Diversos autores demonstraram que existem grandes diferenças entre os cultivares quanto à capacidade de absorção e utilização de nutrientes (FURLANI et al., 1986; FAGERIA et al., 1995 a,b). Essas diferenças podem ser relacionadas tanto a processo fisiológico da planta como a sua forma, permitindo melhor aproveitamento da radiação luminosa ou mudanças favoráveis para a cultura na rizosfera (FAGERIA et al., 1995). O emprego de cultivares eficientes na absorção e utilização de nutrientes é uma importante estratégia para redução de custo da produção agrícola, por permitir menor uso de fertilizantes e corretivos na agricultura moderna (HUGGINS & PAN, 1993); entretanto, não existe o cultivar ideal, e sim, cultivares com qualidades que devem ser exploradas corretamente para a obtenção de melhores resultados (BRESEGHELLO et al., 1998). O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de matéria seca e a absorção de nutrientes de cultivares de arroz de terras altas em resposta a diferentes níveis de calagem. Material e métodos O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, Câmpus de Botucatu, Estado de São Paulo, apresentando como coordenadas geográficas 22 51' de latitude S e 48 26' de longitude W, e altitude de 815 m. O solo utilizado, Latossolo Vermelho distroférrico, amostrado na camada de 0-20 cm, apresentou os seguintes atributos granulométricos e químicos: 690 g kg -1 de areia, 160 g kg -1 de argila e 150 g kg -1 de silte; ph 4,1; P resina 1,0 mg dm -3 ; K 0,1 mmol c dm -3 ; Ca 4,0 mmol c dm -3 ; Mg 1,0 mmol c dm -3 ; H+Al 75 mmol c dm -3 ; V% 6,4. Os tratamentos foram constituídos por quatro cultivares de arroz de terras altas (Carajás, IAC 201, IAC 202 e Primavera) e quatro níveis de calagem (8,55; 17,10; 25,65 e 34,20 g por vaso, calculados para atingir os respectivos valores de V de 25, 50, 75 e 100%), seguindo um esquema fatorial 4x4, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O calcário utilizado apresentava 21% CaO, 18% MgO e PRNT de 93%. As unidades experimentais foram constituídas por vasos de polietileno com capacidade para 10 L. As doses de calcário foram misturadas em 8 kg de terra, sendo incubadas durante 30 dias, mantendo-se a umidade com aproximadamente 80% da capacidade de retenção de água do solo. Foi realizada adubação com 100 mg dm -3 de N (50 mg dm -3 na semeadura e 50 mg dm -3 em cobertura, no início do estádio de perfilhamento), 150 mg dm -3 de P, 150 mg dm -3 de K, 3 mg dm -3 de B e 5 mg dm -3 de Zn. Foram semeadas cinco sementes por vaso e, após uma semana, foi realizado o desbaste, deixando-se duas plantas por vaso. Aos 79 dias após a emergência, quando as plantas se encontravam no estádio de diferenciação floral, foi realizada a colheita do experimento. As plantas foram seccionadas no colo, separando-se a parte aérea do sistema radicular. Foram determinadas as seguintes variáveis: ph, H +Al, saturação por bases, soma de bases, teores de P, K, Ca e Mg no solo, segundo métodos propostos por RAIJ et al. (2001), produção de matéria seca total, teor de macronutrientes e zinco (MALAVOLTA, 1980), e a eficiência de utilização, por meio da relação miligrama de matéria seca de parte aérea /miligrama de nutriente Tabela 1 Análise de variância para ph, H+Al, P, K, Ca, Mg, V e SB em solo cultivado com arroz de terras altas, em função de níveis de calagem. Table 1 Analysis of variance of ph, H+Al, P, K, Ca, Mg, V, and SB data from a soil cultivated with four rice upland cultivars as a function of liming level. p H H+Al P K Ca Mg V SB Valor de F/ F values - Cultivares (C)/ Cultivars (C) Calagem (Ca)/Liming (Ca) C x Ca 0,40 ns 4,14 ns 1,06 ns 0,49 ns 161,14** 274,40** 0,62 ns 5,01* 0,78 ns 1,87 ns 0,77 ns 0,53 ns 0,76 ns 1,03 ns 0,33 ns 0,63 ns 61,18** 82,25** 212,34** 77,32 ns 1,02 ns 1,39 ns 0,82 ns 1,19 ns CV (%)/ Coefficient of Variation (%) - 3,23 10,61 30,34 24,23 16,15 15,87 7,75 14,37 **, * : significativo a 1 e 5 %, respectivamente; ns: não-significativo. **, *: significant at 1 and 5% respectively; ns: non significant. 179

3 para os macronutrientes e micrograma para zinco. Os dados foram submetidos à análise de variância, e o efeito da saturação por bases foi determinado pela análise de regressão. Figura 1 Valores de ph, H+Al, P, K, Ca, Mg, V(%) e SB em solo cultivado com arroz de terras altas, em função de níveis de calcário. Figure 1 Values of ph, H+Al, P, K, Ca, Mg, V(%), and SB in a soil cultivated with four rice upland cultivars as a in function of liming level. Resultados e discussão Na Tabela 1, estão os dados da análise de variância para os atributos químicos do solo em função dos níveis de calagem. Constata-se efeito apenas do fator calagem. A Figura 1 mostra a variação dos atributos químicos do solo em função dos níveis de calagem. Houve resposta linear e quadrática para a maioria das variáveis analisadas, exceto para o teor de P no solo, que não apresentou resposta significativa ao aumento do nível de calagem. A utilização de calcário elevou o ph e reduziu a concentração de H + Al no solo (Figura 1). A reação de solubilidade do calcário com o solo resulta na formação dos ânions OH - e HCO -. Como o ácido é uma substância 3 doadora de prótons e a base é receptora, ocorre a reação de transferência de prótons. A contínua reação do íon H + da solução do solo resulta na precipitação do Al +3, elevando o ph e diminuindo a concentração H + Al +3, estando os resultados de acordo com FAGERIA (2000, 2001). 180 O teor de K trocável no solo (Figura 1) aumentou de forma linear com o incremento do nível de calagem. À medida que o calcário reage no solo, ocorre a geração de sítios de ligação no complexo de troca (minerais de argila), decorrente da saída do H +, e que podem ser ocupados por cátions, como o potássio. Esses resultados corroboram os encontrados por BARBOSA FILHO & SILVA (1994), que obtiveram aumento dos teores de K trocável no solo com a prática da calagem. Tanto o teor de Ca como de Mg aumentaram de forma significativa, com resposta linear e quadrática, respectivamente (Figura 1). A calagem, além de corrigir os atributos químicos do solo, é a fonte mais econômica de cálcio e magnésio ao solo. Portanto, aumentos dos teores de Ca e Mg no solo estão relacionados à elevação dos níveis de calagem, que acaba exigindo maiores quantidades de calcário e, assim, elevando os teores destes cátions (DUARTE et al., 1999; FAGERIA et al., 1990; FAGERIA, 2000). O incremento no nível de calcário aumentou os valores de saturação por bases (V%) e a soma de bases, estando esses resultados de acordo com os obtidos por BARBOSA FILHO & SILVA (1994) e DUARTE et al. (1999). Nota-se que os valores de saturação por bases estimados não foram atingidos nos níveis mais elevados (Figura 1). Provavelmente, esse fato esteja relacionado às cargas dependentes do ph, que geram um poder tampão do solo maior do que o estimado, causando alterações na dinâmica do solo quando a saturação por bases estimada é alta, exigindo doses de corretivos cada vez maiores para se obter o mesmo grau de correção (CAIRES & ROSOLEM, 1993). Na Tabela 2, estão os dados da análise de variância para matéria seca de parte aérea (MSPA) e teores de N, P, K, Ca, Mg, S e Zn. Constata-se efeito da interação dos fatores para todas as variáveis. A produção de matéria seca de parte aérea apresentou resposta linear para todos os cultivares (Figura 2). Esses resultados contrariam os obtidos por FAGERIA (2000), que obteve redução desta variável à medida que o nível de calagem foi incrementado. Isso é devido ao fato de o ph do solo, no trabalho desse autor, ter sofrido grande variação, chegando a 6,8, limitando a disponibilidade de alguns nutrientes, enquanto, nas condições experimentais deste trabalho, a variação foi pequena (Figura 1). Nota-se que, para o teor de nitrogênio (Figura 2), apenas o cultivar Primavera apresentou resposta decrescente e significativa em função do aumento do nível de calagem, enquanto os outros cultivares não foram influenciados. A redução da matéria seca em função dos aumentos dos níveis de calagem está relacionada à deficiência de fósforo (FAGERIA, 2000), porém, neste estudo, observase que o teor de fósforo no solo (Figura 1) e na parte aérea, exceto no cultivar IAC-202 (Figura 2), não variou

4 Tabela 2 Análise de variância para matéria seca de parte aérea (MSPA) e teores de N, P, K, Ca, Mg, S e Zn em plantas de arroz de terras altas, em função de níveis de calagem. Table 2 Analysis of variance of the dry matter of the aerial part (MSPA) and contents of N, P, K, Ca, Mg, S, and Zn data in plants of four rice upland cultivars as a function of liming level. MSPA N P K Ca Mg S Zn Valor de F/ F values - Cultivares (C)/ Cultivars (C) Calagem (Ca)/Liming (Ca) C x Ca 1,06 ns 8,55** 113,72** 1,36 ns 5,41 * 4,50 * 5,39* 2,48 ns 2,81* 7,51** 5,72** 9,06** 5,31* 8,69** 36,80** 38,75** 3,81* 7,06** 5,08 * 6,17 * 5,90 * 6,04 * 6,62 * 1,08 ns CV (%)/ Coefficient of Variation (%) - 22,0 5,02 17,18 9,78 10,20 15,18 8,00 32,24 Linear/Linear Quadrática/ Quadratic Linear/ Linear Valor de F para regressão Caiapó/ F values (Caiapó) 72,60** 0,04 ns 0,50 ns 5,46* 17,41** 30,61** 15,82** 7,22* 5,33* 0,02 ns 0,10 ns 0,29 ns 0,72 ns 2,20 ns 1,80 ns 1,44 ns Valor de F para regressão IAC 201/ F values (IAC-201) 70,42** 1,18 ns 2,55 ns 6,04* 27,40** 21,60** 1,32 ns 2,08 ns 0,51 ns 0,59 ns 0,66 ns 0,03 ns 0,25 ns 5,80* 0,04 ns 6,09* Valor de F para regressão IAC 202/ F values (IAC-202) Linear/ Linear Linear/Linear QuadráticaQuadratic 91,26** 3,00ns 1,63 ns 2,04 ns 20,44** 1,75 6,24* 0,13 ns 28,20** 0,46 ns 41,19** 6,12* 0,35 ns 1,40 ns 6,34* 0,01 ns Valor de F para regressão Primavera/ F values (Primavera) - 93,75** 7,53** 0,08 ns 2,73 ns 39,64** 19,52** 1,12 ns 9,42** 2,08ns 0,02 ns 0,01 ns 8,84** 3,48 ns 0,00 ns 1,93 ns 0,62 ns **, * : significativo a 1 e 5 %, respectivamente; ns: não-significativo. **, *: significant at 1 and 5% respectively; ns: non-significant. em função do aumento do nível de calagem. Isso pode ser explicado pelo fato de o ph ter sofrido pouca variação com o aumento do nível de calagem. Segundo FAGERIA (1989), aumento do ph para níveis acima de 6,0 leva à fixação do P, principalmente pela formação de fosfato de cálcio. Nota-se que o ph do presente estudo, nos níveis mais elevados de calagem (Figura 1), esteve sempre abaixo dessa faixa, estando o elemento disponível para as plantas. O cultivar IAC-202 apresentou o maior teor de P nos dois níveis maiores de calagem (Figura 2), o que pode estar relacionado à capacidade do sistema radicular em absorver mais fósforo do que os outros cultivares (FAGERIA & BARBOSA FILHO, 1981). Houve respostas negativas lineares para os cultivares Carajás, IAC-201 e IAC-202, e quadrática para o cultivar Primavera para o teor de K, à medida que o nível de calagem foi incrementado (Figura 2). Potássio, cálcio e magnésio competem pelos mesmos sítios de ligação no solo, tendo o potássio, entre os três cátions, a menor capacidade de adsorção à fase sólida (LUCHESE et al., 2001), por causa da menor força de atração potássio-argila que cálcio-argila (RUIZ et al., 1999), o que levaria a maior liberação do potássio para a solução do solo, se a concentração de ambos fosse igual. Entretanto, essa hipótese não é válida, considerando as variações nos níveis de calagem. Plantas produtoras de amido, como o arroz, têm maior afinidade por cátions monovalentes (MALAVOLTA, 1980), porém o aumento dos teores de Ca e Mg no solo (Figura 1), principalmente do Ca, pode ter gerado inibição competitiva (MALAVOLTA et al., 1997), diminuindo a absorção e, conseqüentemente, o teor de potássio (Figura 2). Os teores de cálcio e magnésio apresentaram resposta linear positiva em função do aumento do nível de calagem, com maior teor de Ca no cultivar Primavera, e menor em Carajás (Figura 2). Para o teor de Mg, IAC- 202 e IAC-201 apresentaram os maiores valores, enquanto Primavera e Carajás apresentaram os menores. Aumentos dos níveis de cálcio e magnésio na matéria seca em função do aumento dos níveis de calagem foram relatados por DUARTE et al. (1999) e FAGERIA (2000). Os cultivares apresentaram resposta variável para 181

5 o teor de S (Figura 2). À medida que o nível de calagem foi elevado, houve resposta linear para Carajás e quadrática para IAC-201, enquanto IAC-202 e Primavera não apresentaram respostas significativas. Com exceção do cultivar IAC-202, os demais apresentaram resposta linear negativa para o teor de zinco (Figura 2). O aumento do ph diminui a disponibilidade de zinco (MALAVOLTA et al., 1997); Figura 3 Eficiência de utilização de N,P,K, Ca, Mg, S e Zn em plantas de arroz de terras altas em função dos níveis de calcário. Figure 3 Utilization efficiency of N, P, K, Ca, Mg, S, and Zn by plants of four rice upland cultivars as a function of liming level. Figura 2 Matéria seca de parte aérea (MSPA) e teores de N, P, K, Ca, Mg, S e Zn em plantas de arroz de terras altas, em função de níveis de calcário. Figure 2 Values of dry matter of the aerial part (MSPA), and levels of N, P, K, Ca, Mg, Ca, Mg, S, and Zn in plants of four rice upland cultivars as a function of liming level. entretanto, neste estudo, esse aumento foi pequeno para justificar essa hipótese. Sabe-se que o zinco se adsorve à superfície dos carbonatos de Ca e Mg, com maior força de adsorção aos carbonatos de Mg, uma vez que os raios iônicos desses elementos (Zn e Mg) são semelhantes, permitindo tal substituição (BARBOSA FILHO et al., 1994). Vale ressaltar que, neste estudo, utilizouse calcário dolomítico, que é rico em magnésio, como pode ser observado pelo aumento do teor deste elemento no solo (Figura 1). Outro fator que pode ter contribuído para o menor teor de zinco é o efeito de diluição, ou seja, o incremento de matéria seca devido à elevação dos níveis de calagem não foi acompanhado na mesma proporção por um aumento do teor de zinco na planta. Algumas espécies de plantas e cultivares podem alterar o ph da rizosfera, acidificando-a e disponibilizando 182 alguns nutrientes (FAGERIA & BALIGAR, 1993), o que pode explicar o maior teor de zinco no cultivar IAC-201 (Figura 2). Na Tabela 3, estão os dados da análise de variância para eficiência de utilização de N, P, K, Ca, Mg, S e Zn. Constata-se efeito da interação dos fatores para todas as variáveis. Os dados da eficiência de utilização de nutrientes em função dos níveis de calagem estão apresentados na Figura 3. Esses valores foram obtidos pela relação da quantidade de matéria seca produzida por unidade de nutriente absorvido. Apenas no cultivar Primavera, a calagem alterou a eficiência de utilização de N, ocorrendo aumento linear com incremento das doses de calcário (Figura 3). Carajás mostrou-se o mais eficiente, seguido por Primavera, IAC- 201 e IAC-202. Com relação à eficiência para utilização de P (Figura 3), IAC-202 apresentou redução à medida que o nível de calagem foi elevado, o que é explicado pela maior disponibilidade do elemento no tecido vegetal da planta (Figura 2), fazendo com que este cultivar reduzisse a eficiência de utilização do nutriente. A eficiência dos demais cultivares não foi alterada pela calagem. Diferenças na absorção e utilização de P em plantas de

6 Tabela 3 Análise de variância para eficiência de utilização de N, P, K, Ca, Mg, S e Zn em plantas de arroz de terras altas, em função dos níveis de calcário. Table 3 Analysis of variance of efficiency of N, P, K, Ca, Mg, S, and Zn utilization by plants of four rice upland cultivars as a function of liming level. N P K Ca Mg S Zn Valor de F/ F values - Cultivares (C)/ Cultivars (C) Calagem (Ca)/Liming (Ca) C x Ca 6,71** 1,34 ns 1,33 ns 0,77 ns 2,58 ns 4,18 * 1,46 ns 5,12 * 5,92 * 3,56 ns 43,31** 5,62 * 15,61** 58,94** 4,38 * 4,77 ns 3,73 ns 5,48 * 11,63** 9,02** 6,65 * CV (%)/ Coefficient of Variation (%) - 5,31 38,30 12,78 9,08 12,97 8,46 29,11 Linear/Linear Quadrática/ Quadratic Linear/ Linear Linear/ Linear Valor de F para regressão Caiapó/ F values (Caiapó) 0,02 ns 0,06 ns 0,27 ns 0,07 ns 3,60 ns 0,19 ns 27,00** 0,91 ns 54,82** 6,85 17,09** 1,93 ns 18,45** 1,92 ns Valor de F para regressão IAC 201/ F values (IAC-201) 1,13 ns 0,64 ns 3,73 ns 29,62** 16,12** 0,71 ns 0,01 ns 0,34 ns 0,23 ns 0,19 ns 0,67 ns 0,84 ns 4,31 1,74 ns Valor de F para regressão IAC 202/ F values (IAC-202) 1,58 ns 1,24 ns 12,12** 4,41* 3,30 ns 0,04 ns 26,41** 1,38 ns 49,56** 9,19** 0,43 ns 1,33 ns 5,88* 0,16 ns Valor de F para regressão Primavera/ F values (Primavera) Linear/Linear 7,24 ns 0,02 ns 0,09 ns 0,03 ns 1,10 ns 8,88** 47,90** 0,75 ns 45,37** 1,25 ns 1,88 ns 1,45 ns 11,32** 0,06 ns **, * : significativo a 1 e 5 %, respectivamente; ns: não-significativo. **, *: significant at 1 and 5% respectively; ns: non-significant. arroz estão relacionadas à cinética de absorção (FURLANI et al., 1983). Para o potássio, a eficiência de utilização foi maior no cultivar Primavera (Figura 3). Nitrogênio e potássio apresentam efeito sinergístico, a partir de certa dose, o que pode explicar a maior eficiência deste cultivar para o K, uma vez que apresentou boa eficiência para N. A calagem não alterou a eficiência de utilização dos demais cultivares. O efeito no cultivar Primavera, provavelmente, está relacionado às características intrínsecas do genótipo. No entanto, por ser um material relativamente novo, os estudos de eficiência de absorção são escassos com este cultivar. Tanto para Ca como para Mg (Figura 3), as maiores eficiências de utilização foram obtidas nos menores níveis de calagem. O aumento dos níveis de calagem diminuiu a eficiência de utilização com respostas lineares e quadráticas. Isso é devido à maior disponibilidade destes elementos para as plantas, fazendo com que elas diminuíssem sua eficiência de utilização À medida que o nível de calagem aumentou, houve redução na eficiência de utilização de S nos cultivares Carajás e IAC-201 (Figura 3). IAC-202 e Primavera não apresentaram resposta significativa. Apenas o cultivar IAC-202 não apresentou resposta significativa para eficiência de utilização de zinco (Figura 3), apesar do maior teor (Figura 2), enquanto os demais cultivares apresentaram menor teor e maior eficiência, o que pode ser entendido pelo fato de que, sob baixa disponibilidade de um determinado nutriente essencial, a planta aumenta sua eficiência de utilização como forma de completar o ciclo. O cultivar Carajás foi o mais eficiente, seguido por Primavera e IAC-202. Diferenças quanto à eficiência de absorção e utilização de nutrientes em cultivares de arroz foram encontradas por diversos autores (FAGERIA & BARBOSA FILHO, 1981; FURLANI et al., 1986; FAGERIA et al., 1995 a,b). Conclusões O aumento dos níveis de calcário melhorou os atributos químicos do solo. 183

7 A eficiência de utilização de Ca e Mg é reduzida com o aumento dos níveis de calcário, enquanto a de Zn é incrementada. Os cultivares de arroz apresentam respostas diferentes à elevação dos níveis de calagem quanto à absorção e à eficiência de utilização dos nutrientes. Referências BARBOSA FILHO, M. P.; DYNIA, J. F.; FAGERIA, N. K. Zinco e ferro na cultura do arroz. Brasília: Embrapa-SPI, p. (Documento, 49). BARBOSA FILHO, M. P.; SILVA, O. F.da. Aspectos agroeconômicos da calagem e da adubação nas culturas de arroz e feijão irrigados por aspersão. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.29, p , BRESEGHELLO, F., CASTRO, E. M., MORAIS, O. P. Cultivares de arroz. In: BRESEGHELLO, F.; STONE, L. F. Tecnologia para o arroz de terras altas. Santo Antonio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, p CAIRES, E. F.; ROSOLEM, C. A. Calagem em genótipos de amendoim. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v.13, p , CRUSCIOL, C. A. C.; MACHADO, J. R.; ARF, O.; RODRIGUES, A. F. Matéria seca e absorção de nutrientes em função do espaçamento e da densidade de semeadura em arroz de terras altas. Scientia Agricola, Piracicaba, v.56, p.63-70, DUARTE, A. P.; QUEIROZ-VOLTAN, R. B.; FURLANI, P. R.; KANTHACK, R. A. D. Resposta de cultivares de arroz-desequeiro à calagem. Bragantia, Campinas, v.58, p , FAGERIA, N. K. Solos tropicais e aspectos fisiológicos das culturas. Brasília: Embrapa-DPU, p. (Documento, 18). FAGERIA, N. K. Resposta de arroz de terras altas à correção de acidez em solo do cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.35, p , FAGERIA, N. K. Efeito da calagem na produção de arroz, feijão,milho e soja em solo de cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.36, p , FAGERIA, N. K.; BALIGAR, V. C. Screening crop genotypes for mineral stress. In: WORKSHOP ON ADAPTATION OF PLANTS TO SOIL STRESS, 1993, Lincoln. Proceedings Lincoln: University of Nebraska, p FAGERIA, N. K.; BARBOSA FILHO, M. P. Avaliação de cultivares de arroz para maior eficiência na absorção de fósforo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.16, p , FAGERIA, N. K.; SANT ANA, E. P.; CASTRO, E. M. de; MORAES, O. P. Resposta diferencial de genótipos de arroz de sequeiro à fertilidade do solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v.19, p , 1995a. FAGERIA, N. K.; SANT ANA, E. P.; MORAES, O. P. Resposta de genótipos de arroz de sequeiro favorecido à fertilidade do solo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.30, p , 1995b. FURLANI, A. M. C.; BATAGLIA, O. C.; AZZINI, L. E. Comportamento diferencial de linhagens de arroz na absorção e utilização de nitrogênio em solução nutritiva. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v.10, p.51-59, FURLANI, A. M. C.; BATAGLIA, O. C.; FURLANI, P. R.; AZZINI, L. E.; CAMARGO, O. B. A. Avaliação de genótipos de arroz de sequeiro quanto à eficiência na utilização de fósforo em solução nutritiva. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v.7, p , HUGGINS, D. R.; PAN, W. L. Nitrogen efficiency component analysis: an evaluation of cropping system differences in productivity. Agronomy Journal, Madison, v.85, p , LUCHESE, E. B.; FAVERO, L. O. B.; LENZI, E. Fundamentos da química do solo. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, p. MALAVOLTA, E. Elementos de nutrição de plantas. Piracicaba: Agronômica Ceres, p. MALAVOLTA, E.; VITTI. G. C.; OLIVEIRA, S. A. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações. 2.ed. Piracicaba: Potafós, p. PAVAN, M. A.; OLIVEIRA, E. L. de. Manejo da acidez do solo. Londrina: Instituto Agronômico do Paraná, p. (Circular, 95). RAIJ, B. van; ANDRADE, J. C.; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A. Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais. Campinas: Instituto Agronômico, p. RUIZ, H. A.; MIRANDA, J.; CONCEIÇÃO, J. C. S. Contribuição dos mecanismos de fluxo de massa e de difusão para o suprimento de K, Ca e Mg a plantas de arroz. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v.23, p , FAGERIA, N. K.; BALIGAR, V. C.; EDWARDS, D. G. Soil-plant nutrient relationships at low ph stress. In: BALIGAR, V. C.; DUNCAN, R. R. (Ed.). Crops as enhancers of nutrient use. San Diego: Academic Press, p

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