HOMEOPATIA, LINHAS, ABRANGÊNCIAS E LIMITAÇÕES

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1 HOMEOPATIA, LINHAS, ABRANGÊNCIAS E LIMITAÇÕES UNICISTA: Um único medicamento por vez ALTERNISTA: Dois ou mais medicamentos, em sucessão contínua(alternados), com um intervalo entre as doses (em momentos distintos) COMPLEXISMO: Mistura de dois ou mais medicamentos. Segundo PASCHERO,... o médico deve saber em cada caso o que deve tratar e para isso deve Ter, antes dos conhecimentos de terapêutica, uma noção conceitual profunda sobre a enfermidade crônica e aguda (...) a divisão unicismo-pluralismo e complexismo se origina da idéia pessoal que cada um tenha sobre o que se deve curar em cada caso. HISTÓRICO Linhas de separação se estabeleceram entre HAHNEMANN e seus discípulos, que mais se caracterizam com as discussões sobre o uso da alternância de medicamento e o emprego de altas dinamizações. Seguiram-se violentas polêmicas, tendo sido HAHNEMANN duramente criticado por alguns de seus alunos(hartmann, GROSS, RUMMEL, KRESCHMANN), o que lhe motivou profundo desgosto, entre 1832 e Numeroso grupo de homeopatas reuniu uma grande assembléia em Köthen, presidida por HAHNEMANN, que redigiu uma fórmula que resolvesse a situação e restabelecesse a concórdia entre os homeopatas( grupo de Leipzig e Köthen), fixando as bases primordiais da Medicina Homeopática Os dois grupos mantiveram contínuas discussões sobre a doutrina, as investigações, as modificações e o que eles julgavam erros de HAHNEMANN. 1

2 2 Se ainda hoje, após mais de um século de prática, entre os homeopatas não há uma uniformidade absoluta no ponto de vista doutrinário, apesar da clareza dos princípios hahnemannianos, o que não seria em UNICISMO Prescrição de um único medicamento por vez, em dose única ou repetida, após cuidadosa escolha, de acordo com a lei de semelhança, aguardando a ação do medicamento e conseqüente reação do organismo. Conseqüência da experimentação no homem são e sensível e exigência da individualização A proibição de dois medicamentos simultâneos Segundo Hahnemann, a prescrição destinada tanto para o quadro agudo como o crônico é possível com um único remédio. A continuidade terapêutica(estados miasmáticos) utilizará o simillimum adaptado aos quadros sucessivos, isoladamente(um único remédio por vez) A escola hahnemanniana pura apóia o método indutivo(do particular para o geral), experimental, da observação dos fatos à elaboração de hipóteses, teorias e princípios ou leis. Conduta Unicista e a escola de Kent(James Tyler KENT-1849/1916) REMÉDIO ÚNICO DOSE ÚNICA POTÊNCIA MUITO ALTA Reveste-se de um perfeccionismo extremo, dificultando o aprendizado e a prática da lei de semelhança, tornando-a inacessível à maioria da população, por questões psicológicos, sociais e farmacotécnicas. A Escola Kentiana apoia o método dedutivo(do geral para o particular, dos princípios para os fatos), com postulados a priori do Iluminismo (SWENDENBORG).

3 3 Kent faleceu antes da publicação da última edição do Organon. Relação do simillimum com a totalidade sintomática A mais forte argumentação sobre a necessidade de prescrição do remédio único está no fato da totalidade sintomática, representar a expressão da doença como única indicação, único guia ou única linguagem capaz de identificar o simillimum. Para prescrição consideramos: Totalidade característica do doente Totalidade característica(patogenética) do remédio Individualidade patogenética A definição de Homeopatia constitue antítese a qualquer procedimento misto. Cada droga dispõe de uma única patogenesia, a aplicação de duas ou três patogenesias significará insegurança na escolha, desconhecendo o assunto, anamnese incompleta e, sobretudo, um mau começo terapêutico. Remédio único Se a doença se manifesta por sintomas, se os medicamentos revelam suas propriedades em experimentações no homem sadio, se a relação entre as manifestações da doença a aqueles de uma substâncias representam lei de semelhança, um único raciocínio lógico ditará a conduta médica: prescrever com base nesta correlação de semelhança Unidade (reação) do princípio ou força vital Unidade biológica do homem (homeostasia) Unidade da causa (enfermidade) Psicogênese individualizando a medicação (Kent) A administração de remédio único por vez propicia atuação sem interferência, permite conclusões acertadas sobre a substância que atuou realmente e garante segunda prescrição correta

4 4 VANTAGENS CIENTÍFICAS DO UNICISMO 1. Verdadeira cura, com base na totalidade sintomática, e correlação de semelhança 2. Seguimento detalhado 3. Domínio da Matéria Médica 4. Documentação 5. Registro de transformações inerentes ao simillimum 6. Interrupção de medicamento mal escolhido 7. Identificação do medicamento complementar quando necessário 8. Melhor avaliação dos sintomas patognomônicos da doença Unicismo na prática Esforço contínuo Reconhecimento pelo médico Disponibilidade(potência adequada, momento oportuno) Remédio único da Segunda prescrição Segundo o Organon, a primeira dose do simillimum cura a doença crônica; se não curar, ou repete-se o medicamento, ou prescreve-se outro, baseando-se nas manifestações residuais, após esgotar-se a atuação dinâmica anterior....para a Sra.(...), escolhi os dois pós(...) dos quaes ella tomará(...). O n 1 (...) e quinze dias depois, o n 2... (Hahnemann) ALTERNISMO OU PLURALISMO Administração intercalada de 2 ou 3 medicamentos com correspondência patogenética parcial ao estado mórbido tratado, sucessivamente, em intervalos regulares (momentos separados), para que o efeito de um não seja(supostamente) perturbado pela dose subseqüente do outro. Prática repelida por HAHNEMANN (oposição à polifarmácia), cuja obstinação garantiu a transmissão exata de seus ensinamentos

5 5 Destitui de comprovação científica o caso clínico assim tratado, privando-o da compreensão da semelhança e impedindo sua divulgação. Alternismo nos quadros agudos Doença aguda recente requer com freqüência medicamento similar em vez de similimum verdadeiro. No tumulto clínico de urgência, em condições de atendimento inadequadas e, principalmente, com base na experiência, com doenças agudas específicas ou epidêmicas, é usual prescrição pluralista e antecipada, passível de adaptações pessoais posteriores(remédio constitucional complementar), e se assim não o fizer, o doente certamente recorrerá à complexidade dos antibióticos e analgésicos. Alternismo triplo Baseado na concepção de organismo fracionado, reagindo de modo independente, consiste na prescrição sistemática de 3 medicamentos: 1. De fundo ou constitucional transtornos sensoriais/alta potência 2. Sintomático ou funcional reações localizadasperturbação funcional/média potência 3. Orgânico(drenador, organotrópico) estímulo das funções emunctoriais lesão orgânica/ baixa potência Situações de Alternismo Inerentes ao doente, à doença e ao meio social: 1. Na extrma urgência(impossibilidade de individualização) 2. Na indisponibilidade do medicamento homólogo à totalidade sentomática 3. No atendimento simultâneo da lesão ou crise e do estado geral(remédio principal mais remédio intercorrente) 4. Em ambulatório de grande rotatividade 5. Em certos casos agudos 6. Nas gestantes 7. Nas epidemias 8. Em etiologia múltipla concomitante

6 6 9. Na impossibilidade de seguimento clínico Inconvenientes do Alternismo 1. Desconhecimento da lei da semelhança 2. Tendência à polifarmácia 3. Segundo estímulo diferente antes de esgotar-se a ação farmacodinâmica anterior. 4. Estímulos opostos simultâneos COMPLEXISMO Simultaneamente, no mesmo veículo, vários medicamentos em substância, tintura mãe ou baixas decimais, de ação sinérgica sobre orgãos ou fuções, com critério organicista ou nosológico. Inconvinientes do Complexismo A prescrição simultânea de vários medicamentos homeopáticos, após as aparentes vantagens iniciais se complica por dificuldades mediatas: 1. Impossibilidade de distinguir o medicamento que verdadeiramente atuou 2. Impossibilidade em distinguir aquele que eventualmente prejudicou 3. Possibilidades de combinações químicas e dissociações iônicas, imprevisíveis e não cogitadas na prescrição. 4. Acomodação do médico à lei do menor esforço para identificar o simillimum. Inviabilidade científica As combinações medicamentações nunca foram submetidas à experimentação patognética Não é lógico o uso da argumentação de que os policrestos incluem na sua composição vários componentes ativos, pois estes princípios estavam reunidos previamente ou em natureza quando as patogenesias dos policrestos foram elaboradas. O quadro sintomático experimental do produto composto total não equivale à soma dos quadros patogenéticos isolados de cada um dos componentes.

7 Complexismo homeopático comercial As fórmulas comerciais pré-elaboradas, com associações medicamentosa afins sindromicamente( complexos ou específicos ), não são científicas, constituem polifarmácia dentro da homeopatia; justificando em situações de carência médica, em regiões desprovidas de recursos, mas não onde existir médico homeopata, não obedece à lei da semelhança. 7

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