Professor(a): Cleuza Disciplina: História Aluno(a): Ano: Nº: Data: / 05 / 13 Bimestre: 1º. Atividades - Geekie. Ensino Médio 3º ano

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Professor(a): Cleuza Disciplina: História Aluno(a): Ano: Nº: Data: / 05 / 13 Bimestre: 1º. Atividades - Geekie. Ensino Médio 3º ano"

Transcrição

1 Professor(a): Cleuza Disciplina: História Aluno(a): Ano: Nº: Data: / 05 / 13 Bimestre: 1º Atividades - Geekie Ensino Médio 3º ano QUESTÕES OBJETIVAS 1. Considere o comentário do pensador político francês Aléxis de Tocqueville acerca da industrialização inglesa. Desta vala imunda a maior corrente da indústria humana flui para fertilizar o mundo todo. Deste esgoto imundo jorra ouro puro. Aqui a humanidade atinge o seu mais completo desenvolvimento e sua maior brutalidade; aqui a civilização faz milagres e o homem civilizado torna-se quase um selvagem. (Aléxis de Tocqueville, in. HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções. R J: Paz e Terra, p. 43) Argumente contra ou a favor das opiniões do autor, utilizando dois (2) argumentos históricos. 2. "Suas mais sérias conseqüências foram sociais: a transição da nova economia criou a miséria e o descontentamento, os ingredientes da revolução social". (Eric J. Hobsbawm. "A Era das Revoluções ". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000, p.55) ARGUMENTE CONTRA OU A FAVOR das idéias apresentadas. 3. Leia o texto: --- Eram aprendizes órfãos? - Todos aprendizes órfãos. --- E com que idade eram admitidos? - Os que vinham de Londres tinham entre 7 e 11 anos. Os que vinham de Liverpool tinham de 8 a 15 anos. --- Até que idade eram aprendizes? - Até 21 anos. --- Qual o horário de trabalho? - De 5 da manhã até 8 da noite. --- Quinze horas diárias eram um horário normal? - Sim. --- Quando as fábricas paravam para reparos ou falta de algodão, tinham as crianças, posteriormente, de trabalhar mais para recuperar o tempo parado? - Sim. --- As crianças ficavam de pé ou sentadas para trabalhar? - De pé. --- Durante todo o tempo? - Sim. --- Havia acidentes nas máquinas com as crianças? - Muito freqüentemente. (Huberman, Léo. História da riqueza do homem) O texto faz parte do depoimento de um capataz de aprendizes numa fábrica, durante o período da Revolução Industrial. O que podemos concluir a respeito das condições impostas aos operários nesse período? 4. Explique as seguintes expressões: HOLDING, CARTEL, TRUST. 5. Leia os textos: Fabrica 1: A duração do trabalho diário é de 11 horas úteis. O trabalho é interrompido pelo almoço, que dura uma hora e meia, e pelo café, para o qual os operários tem direito a um quarto de hora. Trabalham nessa fabrica 500 operários, na maioria italianos e espanhóis. (...) Impressão desagradável causa ao visitante o excessivo número de menores em trabalho (...). Fabrica 2: Os contramestres são todos adultos, de nacionalidade italiana e em numero de 20. Entre os 374 operários recenseados, a nacionalidade predominante e italiana, vindo em seguida a espanhola e depois a brasileira. Dos brasileiros, 44 são menores de 12 anos. Esqueléticos, raquíticos, alguns! O tempo de trabalho varia para as seções [setores] de onze horas e meia a doze horas e meia por dia. (Trechos de relatórios de funcionários do Departamento do Trabalho do Estado de São Paulo, 1912) A partir dos documentos, indique duas características do operariado que trabalhava nas indústrias de São Paulo nas duas primeiras décadas do século XX.

2 TESTES 1. Dentre as muitas obras que abordam de forma crítica a Revolução Industrial e o início do sistema capitalista está o poema abaixo, do dramaturgo alemão Bertold Brecht ( ). O MANIFESTO Bertolt Brecht (...) A indústria deixa pra trás o trabalho manual. Por muito tempo, ainda, Perduram a roca e o fuso de ouro, mas o mestre de corporação Já corta o mercado em seu passo silencioso, e o trabalho outrora Dividido entre as guildas, agora é dividido pelo proprietário Em uma fábrica bem maior. Ainda continuam crescendo, Insaciáveis, os mercados. Também a manufatura fabril já não Domina mais a nova demanda. E então máquina e vapor voltam A remoer tudo, e o dono da fábrica é destronado pelo Grande industrial, o senhor de trabalhadores e financista O nosso burguês atual. Os professores mostram em detalhes Como o grande comércio mecanizado acabou criando O mercado mundial, e como este deu asas ao grande comércio Até que a grande impulsionadora do comércio surgisse poderosa, Até que a burguesia atingisse a primazia no Estado. E agora o poder do Estado providencia, em pompa e púrpura, O bem dos negócios da burguesia: uma exclusão obediente! (...) Da análise do poema, podemos concluir que o que fez da Revolução Industrial um processo, de fato, revolucionário e inédito, foi a) a ampliação dos mercados b) o surgimento da burguesia c) a desigualdade entre os homens d) a exploração da mão-de-obra e) a separação entre capital e trabalho 2. A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear escondia uma acentuada perda de prestígio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os tecelões temporários, passaram a ser denominados, de modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeirostecelões abandonaram suas pequenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência dos teares mecanizados ou dos fornecedores de matéria-prima, os tecelões ficaram expostos a sucessivas reduções dos rendimentos. THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth. Penguin Books (adaptado) Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque a) a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações sociais. b) os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os inexperientes. c) os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados. d) os artesãos, no período anterior, combinavam a tecelagem com o cultivo de subsistência. e) os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artesãos nas fábricas. 3. (Fuvest 2012) Ainda no começo do século 20, Euclides da Cunha, em pequeno estudo, discorria sobre os meios de sujeição dos trabalhadores nos seringais da Amazônia, no chamado regime de peonagem, a escravidão por dívida. Algo próximo do que foi constatado em São Paulo nestes dias [agosto de 2011] envolvendo duas oficinas terceirizadas de produção de vestuário. José de Souza Martins, Adaptado. No texto acima, o autor faz menção à presença de regime de trabalho análogo à escravidão, na indústria de bens

3 a) de consumo não duráveis, com a contratação de imigrantes asiáticos, destacando-se coreanos e chineses. b) de consumo duráveis, com a superexploração, por meio de empresas de pequeno porte, de imigrantes chilenos e bolivianos. c) intermediários, com a contratação prioritária de imigrantes asiáticos, destacando-se coreanos e chineses. d) de consumo não duráveis, com a superexploração, principalmente, de imigrantes bolivianos e peruanos. e) de produção, com a contratação majoritária, por meio de empresas de médio porte, de imigrantes peruanos e colombianos. 4. (UFBA) A industrialização dos países do Terceiro mundo, entre os quais o Brasil, tem como características básicas: a. ser historicamente recente; b. depender, em grande parte, de capitais estrangeiros; c. dar mais ênfase ao desenvolvimento das indústrias de bens de consumo; d. importar tecnologias estrangeiras. Entre as conseqüências dessas características, destacam-se: 01. desenvolvimento harmonioso desses países, já que o capital fica disponível para investimentos sociais; 02.aumento do desemprego e do subemprego, já que o crescimento demográfico continua alto e as tecnologias importadas são poupadoras da mão-de-obra; 04. acentuação das desigualdades socioeconômicas, pela limitação do mercado de consumo às classes privilegiadas, já que a tecnologia importada encarece os produtos; 08. aceleração do êxodo rural, fornecendo uma mão-de-obra qualificada às indústrias; 16. desenvolvimento da tecnologia automobilística nacional. A soma correta é:. a) 8 b) 16 c) 3 d) 6 e) A Revolução Industrial, ocorrida por volta de 1750 na Inglaterra, provocou mudanças profundas, não só na maneira de produzir mercadorias, mas também no trabalho e na vida das pessoas. A cada dia, novas máquinas facilitavam os processos de produção, reduziam custos e ampliavam a quantidade de riqueza fabricada. Essa situação vivida pela população inglesa levou à eclosão do Movimento Ludista. O Ludismo foi um movimento a) que proporcionou um acordo entre os donos dos meios de produção e os operários ingleses para reduzir as sucessivas greves. b) iniciado pelos operários que lutavam pela melhoria e avanço cada vez maior da tecnologia, reduzindo, assim, seu sofrimento com o maquinário. c) formado por grupos organizados dos trabalhadores que passaram a destruir a maquinaria da nova indústria têxtil. d) realizado pelos operários das fábricas inglesas com o intuito de conseguir participação dos lucros das empresas. e) que iniciou com uma proposta do governo inglês para tentar conter as reivindicações de camponeses, artesãos e operários. 6. Analise a imagem inglesa na qual Adam Smith é mostrado junto ao panorama industrial daquele país.

4 Disponível em: Acesso em: 7 fev Ao colocar, lado a lado, o pensador e o processo de industrialização, o artista pretendia destacar a) a existência, na Inglaterra, de um sistema parlamentar de governo intervencionista o bastante para estimular a mecanização da produção. b) a importância do ideário liberal como fundamento econômico da industrialização inglesa e do sistema capitalista. c) a superioridade inventiva inglesa sobre as demais nações européias, que ainda se encontravam em estágios pré-capitalistas. d) a vitória das práticas e princípios mercantilistas defendidos por Smith, que se mostraram eficazes em promover o desenvolvimento industrial inglês. e) os esforços do empresariado inglês em acumular capitais, tidos por Smith como a verdadeira fonte de riquezas de uma Nação. 7. A Revolução Industrial assinala a mais radical transformação da vida humana já registrada em documentos escritos. HOBSBAWN, E. J. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1983, p.9 Que transformações trazidas pela Revolução industrial justificam a afirmação do autor? a) A acelerada urbanização; a tendência à automação como forma de eliminação do trabalho assalariado e o fortalecimento de guildas e sindicatos. b) A crescente importância do comércio e da burguesia mercantil; a progressiva especialização do trabalho e a fusão do capital bancário ao industrial. c) A nova organização social, na qual são identificados dois grupos: proprietários de capital e proletariado; a constante disputa por mercados e o estabelecimento do sistema capitalista. d) A permanente pesquisa de novas invenções; a busca por tecnologias poupadoras de mão de obra e a organização coletiva do trabalho. e) O aumento das taxas de acumulação e de lucros; o constante estabelecimento de relações pessoais entre empresários e trabalhadores e a luta do operariado por melhores condições de trabalho. 8. Analise o cartoon inglês do século XIX, no qual diversos ricos empresários e membros da realeza britânica ajoelham-se diante de George Hudson, o magnata das ferrovias no país.

5 Disponível em: Acesso em: 20 fev Considerando o contexto em que circulou tal cartoon, seu objetivo básico é a) caracterizar a mobilidade social inglesa após a Revolução Industrial, a qual permitiu que o enriquecimento pessoal passasse a ser critério de participação política. b) criticar a fraqueza do sistema político monárquico parlamentar, o qual submetia os poderes reais aos interesses do empresariado industrial. c) destacar a relevância da malha ferroviária para o país, a qual viabilizava o crescimento industrial e diminuía seus custos, gerando elevados lucros a seus empreendedores. d) exaltar o espírito criativo e inovador da nação inglesa, capaz de gerar invenções que tornavam a industrialização cada vez mais ampla no país. e) ridicularizar o sistema monárquico inglês frente a uma realidade econômica avançada, somente compatível com o sistema de governo republicano. 9. (Cesgranrio) A consolidação do processo de industrialização na Inglaterra, ocorrida na primeira metade do século XIX, relaciona-se corretamente com a (o): a) extinção do processo de cercamento dos campos ("enclousures"). b) supremacia da ideologia liberal. c) fortalecimento da produção através das corporações de ofício. d) surgimento do capitalismo financeiro e oligopolista. e) êxodo da mão-de-obra especializada das cidades para o campo. 10. (FEI) Podem ser apontadas como características da Revolução Industrial: a) A substituição da manufatura pela indústria, a invenção da máquina-ferramenta, a progressiva divisão do trabalho e a submissão do trabalhador à disciplina fabril. b) O aprimoramento do artesanato, a crescente divisão do trabalho, um forte êxodo urbano e o aumento da produção. c) A substituição do artesanato pela manufatura e o consequente aumento da produção acompanhado pelo recrudescimento da servidão. d) A total substituição do homem pela máquina e o aumento do nível de vida da classe trabalhadora. e) A modernização da produção agrícola, o êxodo rural e uma diminuição do nível geral da produção.

6 11. (Fuvest) Identifique, entre as afirmativas a seguir, a que se refere a consequências da Revolução Industrial: a) redução do processo de urbanização, aumento da população dos campos e sensível êxodo urbano. b) maior divisão técnica do trabalho, utilização constante de máquinas e afirmação do capitalismo como modo de produção dominante. c) declínio do proletariado como classe na nova estrutura social, valorização das corporações e manufaturas. d) formação, nos grandes centros de produção, das associações de operários denominadas "trade unions", que promoveram a conciliação entre patrões e empregados. e) manutenção da estrutura das grandes propriedades, com as terras comunais, e da garantia plena dos direitos dos arrendatários agrícolas. 12. (Mackenzie) Assinale a alternativa que corresponde a I Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII. a) A consolidação do modo de produção capitalista estimulou a união entre o capital burguês e o trabalho operário. b) Promoveu a passagem do capitalismo monopolista para a fase do capitalismo concorrencial-comercial. c) As inovações tecnológicas possibilitaram melhorias nas condições de vida das classes populares e redução das jornadas de trabalho. d) Os trabalhadores, destituídos dos meios de produção, passaram a sobreviver da venda da sua força de trabalho. e) Introduziu, em massa, na indústria capitalista, métodos manuais de produção autônoma, devido às modificações tecnológicas. 13. Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantêm na miséria? Por que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem? Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor ah, que bebem vosso sangue? (SHELLEY. Os homens da Inglaterra. Apud HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.) A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley ( ) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada a) na pobreza dos empregados, que estava dissociada da riqueza dos patrões. b) no salário dos operários, que era proporcional aos seus esforços nas indústrias. c) na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo proletariado. d) no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade. e) na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a produziam. 14. (Puccamp) Dentre as consequências sociais forjadas pela Revolução Industrial pode-se mencionar: a) o desenvolvimento de uma camada social de trabalhadores, que destituídos dos meios de produção, passaram a sobreviver apenas da venda de sua força de trabalho. b) a melhoria das condições de habitação e sobrevivência para o operariado, proporcionada pelo surto de desenvolvimento econômico. c) a ascensão social dos artesãos que reuniram seus capitais e suas ferramentas em oficinas ou domicílios rurais dispersos, aumentando os núcleos domésticos de produção. d) a criação do Banco da Inglaterra, com o objetivo de financiar a monarquia e ser também, uma instituição geradora de empregos. e) o desenvolvimento de indústrias petroquímicas favorecendo a organização do mercado de trabalho, de maneira a assegurar emprego a todos os assalariados. 15. (PucCamp) A Revolução Industrial trouxe como resultado social a) uma melhoria das condições de trabalho nas fábricas, com a redução da jornada de trabalho. b) a garantia de emprego a todos os assalariados. c) a constituição de uma classe de assalariados que possuía como fonte de subsistência a venda de seu trabalho. d) uma camada social assalariada, tendo como suporte às suas necessidades, uma forte legislação sindical. e) uma melhoria nas condições de habitação e criação de saneamento básico nas cidades.

7 16. (Puccamp) O novo processo de produção introduzido com a Revolução Industrial, no século XVIII, caracterizou-se pela a) implantação da indústria doméstica rural em substituição às oficinas. b) realização da produção em grandes unidades fabris e intensa divisão do trabalho. c) mecanização da produção agrícola e consequente fixação do homem à terra. d) facilidade na compra de máquinas pelos artesãos que conseguiam financiamento para isso. e) preocupação em aumentar a produção, respeitando-se o limite da força física do trabalhador. 17. (Puccamp) "O duque de Bridgewater censurava os seus homens por terem voltado tarde depois do almoço; estes se desculparam dizendo que não tinham ouvido a badalada da 1 hora, então o duque modificou o relógio, fazendo-o bater 13 badaladas." Este texto revela um dos aspectos das mudanças oriundas do processo industrial inglês no final do século XVIII e início do século XIX. A partir do conhecimento histórico, pode-se afirmar que a) os trabalhadores foram beneficiados com a diminuição da jornada de trabalho em relação à época anterior à revolução industrial. b) a racionalização do tempo foi um dos aspectos psicológicos significativos que marcou o desenvolvimento da maquinofatura. c) os empresários de Londres controlavam com mais rigor os horários dos trabalhadores, mas como compensação forneciam remuneração por produtividade para os pontuais. d) as fábricas, de modo em geral, tinham pouco controle sobre o horário de trabalho dos operários, haja vista as dificuldades de registro e a imprecisão dos relógios naquele contexto. e) os industriais criaram leis que protegiam os trabalhadores que cumpriam corretamente o horário de trabalho. 18. (Pucsp) Podemos dizer que, na segunda metade do século XIX, iniciou-se a "era do petróleo e da eletricidade". A partir de 1870, principalmente, houve não só uma gigantesca expansão da economia mundial, firmemente sustentada na industrialização de numerosos países, como a aceleração da produção de mercadorias e grande concentração de capitais para investimento. A respeito dessas transformações, é correto afirmar que a) marcaram a passagem do sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril, concentrando-se, principalmente, na produção têxtil destinada ao mercado interno. b) demonstraram o declínio do capitalismo monopolista, com a perda de poder das grandes corporações, e a sua substituição por um sistema de livre concorrência. c) estão relacionadas à chamada Segunda Revolução Industrial, marcada pela substituição das pequenas unidades fabris por complexos industriais com processos de produção mais sofisticados e pela concentração maciça de capital para os investimentos de base. d) ficaram restritas à Europa, não chegando a atingir os Estados Unidos, que só se industrializaram a partir do período pós-guerras. e) tornaram possível prescindir de mercados fornecedores de matérias-primas, em vista das transformações tecnológicas ocorridas, o que fortaleceu o isolamento da Europa.

8 19. (Uece) "Na manufatura e nos ofícios, o trabalhador serve-se dos instrumentos; na fábrica, ele serve a máquina. No primeiro caso, ele é quem move o meio de trabalho; no segundo, ele só tem que acompanhar o movimento. Na manufatura, os trabalhadores são membros de um mecanismo vivo; na fábrica são apenas os complementos vivos de um mecanismo morto que existe independente deles." (Karl Marx, "O Capital".) Estas críticas de Marx ao sistema industrial nos revelam algumas das transformações por que passava a economia capitalista na metade do século XIX. Sobre estas transformações, é correto afirmar que: a) a manufatura e a fábrica permitiam um enorme aumento da produtividade industrial, o qual se beneficiaram os trabalhadores, pois passaram a trabalhar menos com maiores ganhos salariais. b) o desenvolvimento do sistema fabril, com a introdução de máquinas sofisticadas e o aprofundamento da divisão do trabalho, permitiu um incrível aumento de produtividade às custas da desqualificação dos ofícios manuais. c) o aumento da produtividade industrial só foi possível pelo aumento da carga de trabalho (mais quantidade e maior intensidade) imposta aos operários pelos sindicatos, na tentativa de obter salários maiores. d) a fábrica dispensa o trabalho manual, executando todas as tarefas através de máquinas e o trabalhador passa a ganhar seu salário sem trabalhar. 20. A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos-fornos eram como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do homem que seu poder. (DEANE, P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado). Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços tecnológicos ocorridos no contexto da Revolução Industrial Inglesa e as características das cidades industriais no início do século XIX? a) A facilidade em se estabelecerem relações lucrativas transformava as cidades em espaços privilegiados para a livre iniciativa, característica da nova sociedade capitalista. b) O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a eficiência do trabalho industrial. c) A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias até as fábricas. d) A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas revelava os avanços da engenharia e da arquitetura do período, transformando as cidades em locais de experimentação estética e artística. e) O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por péssimas condições de moradia, saúde e higiene.

9

Revolução Industrial (Século XVIII)

Revolução Industrial (Século XVIII) Revolução Industrial (Século XVIII) Tópico 1 - O início da Revolução Industrial A Revolução Industrial, basicamente significou a mudança da ferramenta pela máquina, e contribuiu para a consolidação do

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. Professor Rafael Magalhães Costa

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. Professor Rafael Magalhães Costa REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Professor Rafael Magalhães Costa Tais obras, quaisquer que sejam seus funcionamentos, causas e consequências, têm infinito mérito, e dão grande crédito aos talentos deste homem mui

Leia mais

Paulo Tumasz Junior. I e II Revolução Industrial

Paulo Tumasz Junior. I e II Revolução Industrial Paulo Tumasz Junior I e II Revolução Industrial APRESENTAÇÕES Slides - Artesanato, Manufatura e Industria: APRESENTAÇÕES Slides - Período e ocorrência - Características: - Resumo: - II Revolução Industrial:

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Espanhol

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Espanhol Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Espanhol 1 Os exercícios deverão ser feitos no livro e / ou no caderno. Livro Didático: Língua Portuguesa

Leia mais

Primeira Revolução Industrial

Primeira Revolução Industrial 1. (ENEM 2012) A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa,

Leia mais

"Bem-vindos ao melhor ano de suas vidas #2018" 01. A enclosure ou cercamento:

Bem-vindos ao melhor ano de suas vidas #2018 01. A enclosure ou cercamento: 65 COLÉGIO SHALOM Ensino Fundamental 8º ANO Profº: Tonhão Disciplina: História RECUPERAÇÃO SEMESTRAL Estudante:. No. "Bem-vindos ao melhor ano de suas vidas #2018" 01. A enclosure ou cercamento: a) é o

Leia mais

A Fase Superior do Capitalismo

A Fase Superior do Capitalismo A Fase Superior do Capitalismo Material de apoio para Monitoria 1. (UERJ) A política imperialista consistia na busca, principalmente, de novos mercados consumidores para os países industrializados e foi

Leia mais

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 1 TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza O trabalho também serve a estratificação está

Leia mais

A Primeira Revolução Industrial XVIII

A Primeira Revolução Industrial XVIII A Primeira Revolução Industrial XVIII 1.0 - Fatores condicionantes para a Revolução Industrial inglesa. 1.1 - Séculos XVI a XVIII: Inglaterra como maior potência marícma colonial. 1.2 - Ampliação dos mercados

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL I E II

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL I E II REVOLUÇÃO INDUSTRIAL I E II Definição: conjunto de transformações tecnológicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Definição: conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica. ARTESANATO

Leia mais

Revolução Industrial Professor Fernando Benevides

Revolução Industrial Professor Fernando Benevides Revolução Industrial Professor Fernando Benevides REVOLUÇÃO: toda e qualquer transformação radical que atinja drasticamente os mais variados aspectos da vida de uma sociedade. Modo de produção Artesanal

Leia mais

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado;

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS 1 Atividade Industrial É a base do desenvolvimento econômico mundial desde o século XVIII; Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; Séc.

Leia mais

Capitalismo Comercial (século XV XVIII) Expansão Marítima e Comercial. Expansão do modelo industrial Era do aço, petróleo e Eletricidade

Capitalismo Comercial (século XV XVIII) Expansão Marítima e Comercial. Expansão do modelo industrial Era do aço, petróleo e Eletricidade Marcos Machry Capitalismo Comercial (século XV XVIII) Expansão Marítima e Comercial I Revolução Industrial (1760 1860) - Capitalismo Industrial - O pioneirismo da INGLATERRA Era do carvão, ferro e vapor

Leia mais

2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Prof. Lincoln Marques

2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Prof. Lincoln Marques 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1860-1914 Prof. Lincoln Marques DEFINIÇÕES CONCEITUAIS Conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica,

Leia mais

Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa.

Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa. Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa www.historiasdomedeiros.blogspot.com REVOLUÇÃO se dá quando ocorrem mudanças profundas no âmbito econômico, social, político, artístico

Leia mais

Revolução Industrial

Revolução Industrial Revolução Industrial Seus rumos mudaram a história da humanidade. Na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, foi introduziram as primeiras inovações tecnológicas (máquina a vapor, máquina de tear

Leia mais

Nome da prova: AULA 3-8 ANO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Nome da prova: AULA 3-8 ANO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Nome: Nome da prova: UL 3-8 NO - 2016 - RVOLUÇÃO INUSTRIL ata: 1. Um fator que contribuiu para o processo de industrialização inglês foi a cumulação de capital, isto é, a riqueza acumulada pela Inglaterra

Leia mais

Revolução Industrial IDADE CONTEMPORÂNEA

Revolução Industrial IDADE CONTEMPORÂNEA IDADE CONTEMPORÂNEA Revolução Industrial Em fins do século XVIII, o capitalismo consolidar-se-ia como sistema econômico e se caracterizaria pela acumulação de capital, pela propriedade privada, pela obtenção

Leia mais

Prof. Iair ARTESANATO MANUFACTURA PRODUÇÃO INDUSTRIAL FERRA- MENTAS MANUAIS DIVISÃO DO TRABALHO TRABALHO INDIVIDUAL

Prof. Iair ARTESANATO MANUFACTURA PRODUÇÃO INDUSTRIAL FERRA- MENTAS MANUAIS DIVISÃO DO TRABALHO TRABALHO INDIVIDUAL Definição: conjunto de transformações técnicas, económicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica. ARTESANATO

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Origens Conceito e características Pioneirismo inglês Invenções Conseqüências:

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Origens Conceito e características Pioneirismo inglês Invenções Conseqüências: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Origens Conceito e características Pioneirismo inglês Invenções Conseqüências: 1. econômicas 2. sociais 3. políticas Educação para o Trabalho 1 Aperfeiçoamento Escravismo, feudalismo

Leia mais

Os caminhos da humanidade: da Segunda Revolução Industrial à Primeira Guerra Mundial

Os caminhos da humanidade: da Segunda Revolução Industrial à Primeira Guerra Mundial Os caminhos da humanidade: da Segunda Revolução Industrial à Primeira Guerra Mundial 1. A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear escondia uma acentuada perda de prestígio. Foi nessa

Leia mais

Texto da questão. I. A primeira Revolução Industrial aconteceu na Grã-Bretanha, com o algodão.

Texto da questão. I. A primeira Revolução Industrial aconteceu na Grã-Bretanha, com o algodão. Questão 1 No final do século XVIII e durante todo o século XIX aconteceu na Inglaterra a Revolução Industrial. Quais afirmativas são corretas com relação à Revolução Industrial? I. A primeira Revolução

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 12 As Revoluções Industriais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 12 As Revoluções Industriais Preparatório EsPCEx História Geral Aula 12 As Revoluções Industriais Introdução (I) 1789 a 1848: A Era das Revoluções Revolução Industrial e Revolução Francesa Controvérsias e conceitos Processo lento

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL REVOLUÇÃO INDUSTRIAL REVOLUÇÃO = GRANDE TRANSFORMAÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL GRANDE TRANSFORMAÇÃO NA SOCIEDADE, NO SISTEMA DE PRODUÇÃO, POLÍTICO E ECONÔMICO PELO GRANDE AUMENTO DA INDÚSTRIA PERÍODO SÉCULO

Leia mais

Revolução Industrial. Prof. Thiago

Revolução Industrial. Prof. Thiago Revolução Industrial Prof. Thiago Conceito Processo de Transformações econômicas e sociais a partir da aceleração do processo produtivo Consolidação do Modo de Produção Capitalista Evolução Técnica Artesanato

Leia mais

Da produção manual à indústria

Da produção manual à indústria DO ARTESANATO AO ROBÔ Da produção manual à indústria Artesanato É o modo de produzir bens por meio do trabalho manual do artesão. Contexto Até por volta do século XVI Características Primeiro modo de fabricação

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Lista de Exercícios Recuperação do 3º Bimestre Nome: Geografia Série: 2 ª série Ensino Médio Nº.: Conteúdo 01-(Enem) Considere o papel da técnica no desenvolvimento

Leia mais

Declínio do feudalismo:

Declínio do feudalismo: Definição: Um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção (terras, máquinas e infraestrutura) e propriedade intelectual, objetivando obtenção de lucro regulada pelo mercado.

Leia mais

Evolução do capitalismo

Evolução do capitalismo Evolução do capitalismo EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO Prof. JÚLIO CÉSAR GABRIEL http://br.groups.yahoo.com/group/atualidadesconcursos Modo de produção Maneira como o seres humanos se organizam para produzirem

Leia mais

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O LIBERALISMO ECONÔMICO

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O LIBERALISMO ECONÔMICO A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O LIBERALISMO ECONÔMICO Na segunda metade do século XVIII, a Inglaterra iniciou um processo que teve consequências em todo o mundo. Esse novo sistema de produção modificou as relações

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS

INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS MODOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL 1 O artesanato O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano

Leia mais

A Indústria como atividade Econômica

A Indústria como atividade Econômica A Indústria como atividade Econômica Histórico 1. Noções Históricas: A atividade industrial pode ser analisada por meio das fases que antecederam a caracterização moderna, nas quais a elaboração de matérias

Leia mais

A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade.

A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade. Enem 2013 1) TEXTO I A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade. GALLO, S. et al. Ética e Cidadania. Caminhos

Leia mais

O DESENVOLVIMENT O DO CAPITALISMO AS DIFERENTES ETAPAS DO CAPITALISMO E O CONTEXTO GEOGRÁFICO MUNDIAL

O DESENVOLVIMENT O DO CAPITALISMO AS DIFERENTES ETAPAS DO CAPITALISMO E O CONTEXTO GEOGRÁFICO MUNDIAL O DESENVOLVIMENT O DO CAPITALISMO AS DIFERENTES ETAPAS DO CAPITALISMO E O CONTEXTO GEOGRÁFICO MUNDIAL Características gerais do modo de produção capitalista Propriedade dos meios de produção; Obtenção

Leia mais

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO ATIVIDADES ONLINE 8º ANO 1) Observe a charge a seguir. Que característica do capitalismo está sendo retratada na imagem? Cite outras duas características desse sistema político-econômico. 2) Leia atentamente:

Leia mais

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1 TRIMESTRE 2016

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1 TRIMESTRE 2016 TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1 TRIMESTRE 2016 ALUNO (A): TURMA: VALOR: 12,0 Nota: INSTRUÇÕES: Todas as questões devem ser respondidas a CANETA. 01- Explique por que o século XVIII acabou sendo conhecido como

Leia mais

Revolução Industrial

Revolução Industrial Revolução Industrial A Revolução (evolução) Industrial representou o uso da maquinofatura e a maturidade capitalista, graças à abundância de capitais acumulados e também de mão de obra. 1 Fases tecnológicas

Leia mais

TEMA G2: A Revolução Liberal Portuguesa - antecedentes

TEMA G2: A Revolução Liberal Portuguesa - antecedentes História 8º ano Guião de Trabalho de Grupo 3º Período Nome: Data: / / TEMA G2: A Revolução Liberal Portuguesa - antecedentes GRUPO 1 Consulta as páginas 156 à pág. 165 do teu manual Objetivo: 1. Conhecer

Leia mais

ENTREGAR ESSE ROTEIRO DIRETAMENTE AO PROFESSOR DA DISCIPLINA. DATA DA ENTREGA: 15/12/18 (SÁBADO)

ENTREGAR ESSE ROTEIRO DIRETAMENTE AO PROFESSOR DA DISCIPLINA. DATA DA ENTREGA: 15/12/18 (SÁBADO) Disciplina: HISTÓRIA Segmento: Ensino Fundamental Série: 8º ano Turma: Assunto: Roteiro de Estudos Para Recuperação da 3ª Etapa/2018 Aluno (a): Nº: Nota: Professor (a): Oldair Glatson Valor: 20,0 Pontos

Leia mais

- Avanço das técnicas 2 Revolução industrial Impulso para o comércio internacional. - Ideologia do desenvolvimento positivismo e liberalismo

- Avanço das técnicas 2 Revolução industrial Impulso para o comércio internacional. - Ideologia do desenvolvimento positivismo e liberalismo - Avanço das técnicas 2 Revolução industrial Impulso para o comércio internacional - Ideologia do desenvolvimento positivismo e liberalismo - Surgimento da nova classe proletária grandes contrastes sociais

Leia mais

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO ATIVIDADES ONLINE 8º ANO 1) Assinale a alternativa que melhor representa a Divisão Internacional do Trabalho (DIT) no Capitalismo Financeiro. 2) Observe. A primeira grande fase do sistema capitalista foi

Leia mais

1925 *** COLÉGIO MALLET SOARES *** ANOS DE TRADIÇÃO, RENOVAÇÃO E QUALIDADE DEPARTAMENTO DE ENSINO

1925 *** COLÉGIO MALLET SOARES *** ANOS DE TRADIÇÃO, RENOVAÇÃO E QUALIDADE DEPARTAMENTO DE ENSINO 1925 *** COLÉGIO MALLET SOARES *** 2015 90 ANOS DE TRADIÇÃO, RENOVAÇÃO E QUALIDADE DEPARTAMENTO DE ENSINO DATA: / / NOTA: NOME: N CAD. RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA 8 ANO EF TURMA 181 PROFº BRUNO 2º BIMESTRE

Leia mais

R O C H A. O processo de desenvolvimento do Capitalismo

R O C H A. O processo de desenvolvimento do Capitalismo R O C H A O processo de desenvolvimento do Capitalismo Origens do Capitalismo O capitalismo é um sistema econômico que se desenvolveu na Europa. Surgiu com a ascensão da burguesia entre os séculos XV e

Leia mais

Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm horários rígidos e vivem com

Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm horários rígidos e vivem com As revoluções inglesas e o capitalismo industrial. A origem da sociedade industrial Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm

Leia mais

Revolução Industrial

Revolução Industrial Revolução Industrial Revolução Industrial Inglaterra Século XVIII a)a palavra revolução está associada a atos de violência, derrubada de governos e alterações jurídicas na sociedade. b)mas a revolução

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO GEOGRAFIA. O que é indústria? SETORES DA ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO SETOR SECUNDÁRIO SETOR TERCIÁRIO. Agricultura Pecuária extrativismo

INDUSTRIALIZAÇÃO GEOGRAFIA. O que é indústria? SETORES DA ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO SETOR SECUNDÁRIO SETOR TERCIÁRIO. Agricultura Pecuária extrativismo GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida INDUSTRIALIZAÇÃO O que é indústria? SETORES DA ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO SETOR SECUNDÁRIO SETOR TERCIÁRIO Agricultura Pecuária extrativismo Indústria Comércio Serviços

Leia mais

Revolução Industrial e Socialismo

Revolução Industrial e Socialismo Revolução Industrial e Socialismo Revolução Industrial e Socialismo 1. Na Europa, até o século XVIII, o passado era o modelo para o presente e para o futuro. O velho representava a sabedoria, não apenas

Leia mais

9 Ano Lista de Exercícios

9 Ano Lista de Exercícios 9 Ano Lista de Exercícios 1- A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceu na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição da manufatura

Leia mais

TD DE GEOGRAFIA - ESPECÍFICA PROF. DAVI COSTA / DATA: 05/04/2014

TD DE GEOGRAFIA - ESPECÍFICA PROF. DAVI COSTA / DATA: 05/04/2014 TD DE GEOGRAFIA - ESPECÍFICA PROF. DAVI COSTA / DATA: 05/04/2014 01. Durante o processo de industrialização da economia brasileira, dois presidentes se destacaram no estímulo ao desenvolvimento deste setor

Leia mais

TRABALHO, TECNOLOGIA E

TRABALHO, TECNOLOGIA E TRABALHO, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Aula 3 Tema 1.2 - As metamorfoses do trabalho na transição ao capitalismo industrial Flavia L. Consoni USP, agosto de 2006 Estrutura da Aula O fenômeno da Ia. Revolução

Leia mais

REVISÃO HISTÓRIA 3 EM. Prova Bimestral 2º Bimestre

REVISÃO HISTÓRIA 3 EM. Prova Bimestral 2º Bimestre REVISÃO HISTÓRIA 3 EM Prova Bimestral 2º Bimestre REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA A divisão do trabalho surgiu no período da Revolução Industrial, uma vez que o trabalho artesanal foi substituído pela

Leia mais

Revolução ou evolução?

Revolução ou evolução? Revolução ou evolução? Conceito : processo de transformação das manufaturas em maquinofaturas, iniciado na Inglaterra (século XVIII), consolidando o capitalismo e o poder da burguesia. Esse processo não

Leia mais

CEC- Centro Educacional Cianorte

CEC- Centro Educacional Cianorte CEC- Centro Educacional Cianorte A Industrial e Evolução dos Sistemas de Produção Professor: João Claudio Alcantara dos Santos O que é indústria? É o conjunto de atividades econômicas que têm por fim a

Leia mais

A REVOLUÇAO FRANCESA (1789 A 1799) TEMA DA REVOLUÇÃO: IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE

A REVOLUÇAO FRANCESA (1789 A 1799) TEMA DA REVOLUÇÃO: IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE A REVOLUÇAO FRANCESA (1789 A 1799) TEMA DA REVOLUÇÃO: IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE QUADRO SOCIAL 1º ESTADO CLERO 2º ESTADO NOBREZA Viviam às custas do Rei 3º ESTADO Alta Burguesia, Pequena Burguesia

Leia mais

A atividade industrial

A atividade industrial A atividade industrial Estágios da produção 1 - artesanato Trabalho manual; O artesão também era o dono do meio de produção; O artesão realizava todo o processo produtivo. Estágios da produção 2 - manufatura

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO Sociologia do Mundo do Trabalho uma análise das questões do trabalho contemporâneo 2 DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO: UMA VISÃO SOCIOLÓGICA

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS - GEOGRAFIA - 1 BIMESTRE

LISTA DE EXERCÍCIOS - GEOGRAFIA - 1 BIMESTRE LISTA DE EXERCÍCIOS - GEOGRAFIA - 1 BIMESTRE ALUNO (A): nº CIANORTE, MARÇO DE 2011 1. (UFMT) Em relação ao processo de urbanização brasileiro, no período de 1940 a 2000, analise a tabela abaixo. (MENDES,

Leia mais

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia Atividades de Recuperação Paralela de Geografia 8º ano Ensino Fundamental II Conteúdo 8º Ano Cap.1, 2, 3, 4 e 5 Apostila 1 e Cap. 6 e 7 Apostila 2 Projeções Cartográficas Origens do Subdesenvolvimento

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO ORIGENS DA INDUSTRIALIZAÇÃO A industrialização é baseada numa economia de mercado e numa sociedade de classes. ECONOMIA DE MERCADO (CAPITALISTA) O mercado consiste

Leia mais

A era do Imperialismo

A era do Imperialismo A era do Imperialismo A Segunda Revolução Industrial O século XIX foi um período de intensas inovações tecnológicas na Europa. Inventos na área dos transportes, das comunicações e da produção de energia

Leia mais

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 02 REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS: AS TRANSFORMAÇÕES NA ESTRUTURA PRODUTIVA

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 02 REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS: AS TRANSFORMAÇÕES NA ESTRUTURA PRODUTIVA GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 02 REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS: AS TRANSFORMAÇÕES NA ESTRUTURA PRODUTIVA Como pode cair no enem A partir da segunda metade do século XVIII transformações no processo produtivo,

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 48 O ESTADO DESENVOLVIMENTISTA: JK E O PLANO DE METAS

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 48 O ESTADO DESENVOLVIMENTISTA: JK E O PLANO DE METAS GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 48 O ESTADO DESENVOLVIMENTISTA: JK E O PLANO DE METAS Como pode cair no enem? (UFPR) A partir do momento em que a atividade industrial se afirma como o setor que comanda a economia

Leia mais

Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação

Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação O modo capitalista de produção O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção

Leia mais

Módulo 3 Setor 171. Sistema capitalista Prof. Lucas Guide 3º ano EM

Módulo 3 Setor 171. Sistema capitalista Prof. Lucas Guide 3º ano EM Módulo 3 Setor 171 Sistema capitalista Prof. Lucas Guide 3º ano EM O que é capitalismo? O capitalismo configura-se como sistema social e econômico dominante no Ocidente a partir do século XVI em que predomina

Leia mais

Avaliação sob o prisma da ÉTICA. Descobre-se a ação de pessoas éticas, corrigindo abusos, evitando explorações e desmascarando injustiças.

Avaliação sob o prisma da ÉTICA. Descobre-se a ação de pessoas éticas, corrigindo abusos, evitando explorações e desmascarando injustiças. Slide 1 ética PROF a TATHYANE CHAVES SISTEMAS ECONÔMICOS Slide 2 SISTEMAS ECONÔMICOS Avaliação sob o prisma da ÉTICA Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime

Leia mais

Segunda revolucão industrial

Segunda revolucão industrial Segunda revolucão industrial As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII.

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo

Programa de Retomada de Conteúdo Colégio Amorim Santa Teresa Fone: 2909-1422 Diretoria de Ensino Região Centro Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Rua Lagoa Panema, 466 Vila Guilherme Programa de Retomada de Conteúdo

Leia mais

UNIDADE: DATA: 02 / 12 / 2016 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 8.º ANO/EF

UNIDADE: DATA: 02 / 12 / 2016 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 8.º ANO/EF SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: 02 / 2 / 206 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 8.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

A atividade industrial e os tipos de indústria R O C H A

A atividade industrial e os tipos de indústria R O C H A A atividade industrial e os tipos de indústria R O C H A A atividade industrial O processo industrial, numa simples definição, é a transformação de matériaprima em bens destinados ao consumo. Indústria

Leia mais

Assinale a resposta mais adequada de acordo com os nossos estudos nesta Unidade de Ensino:

Assinale a resposta mais adequada de acordo com os nossos estudos nesta Unidade de Ensino: Questão 1 Se as inovações tecnológicas modificam o ritmo de vida das pessoas, pode-se dizer que alterações no ritmo das jornadas de trabalho também têm relação com as novas tecnologias? Assinale a resposta

Leia mais

3. Revolução industrial PÁGINAS 28 À 39.

3. Revolução industrial PÁGINAS 28 À 39. 3. Revolução industrial PÁGINAS 28 À 39. Origens da Revolução Industrial Inicio na Inglaterra, por volta da metade do século XVIII; MUDANÇAS TECNOLÓGICAS Impactaram na economia, política e sociedades do

Leia mais

6. Revolução industrial PÁGINAS 20 À 31.

6. Revolução industrial PÁGINAS 20 À 31. 6. Revolução industrial PÁGINAS 20 À 31. Origens da Revolução Industrial Inicio na Inglaterra, por volta da metade do século XVIII; MUDANÇAS TECNOLÓGICAS Impactaram na economia, política e sociedades do

Leia mais

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Professor Chicão DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Temas da aula O Capitalismo Fases do desenvolvimento do Capitalismo: Comercial, Industrial, Financeiro, Informacional Globalização

Leia mais

Países pioneiros no processo de industrialização. IFMG Campus Betim 2015

Países pioneiros no processo de industrialização. IFMG Campus Betim 2015 Países pioneiros no processo de industrialização IFMG Campus Betim 2015 São o Reino Unido, a França, a Bélgica e os Estados Unidos. Vamos estudar: Reino Unido: primeiro a se industrializar, mas seu PIB

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL NAS INDÚSTRIAS

GESTÃO AMBIENTAL NAS INDÚSTRIAS GESTÃO AMBIENTAL NAS INDÚSTRIAS A Gestão Ambiental é um sistema de métodos que visa gerenciar todas as atividades de um grupo empresarial e estabelecimentos de comércio e de serviços, com ênfase nas questões

Leia mais

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUÁRIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUÁRIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUÁRIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA P R O G R A M A D E E N S I N O CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA:

Leia mais

A sociedade e a história têm como base O TRABALHO HUMANO TRABALHO é o intercâmbio (relação) HOMEM E NATUREZA OBJETIVO: produzir e reproduzir as

A sociedade e a história têm como base O TRABALHO HUMANO TRABALHO é o intercâmbio (relação) HOMEM E NATUREZA OBJETIVO: produzir e reproduzir as A sociedade e a história têm como base O TRABALHO HUMANO TRABALHO é o intercâmbio (relação) HOMEM E NATUREZA OBJETIVO: produzir e reproduzir as condições materiais (econômicas) da vida social TODAS AS

Leia mais

O ESPAÇO MUNDIAL: INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO

O ESPAÇO MUNDIAL: INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO O ESPAÇO MUNDIAL: INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO A Revolução Industrial (meados século XVIII) deflagrou um processo de transformações socioeconômicas e espaciais: - intensificou

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 2º - Ensino Médio Professor: Pedro H. O. Figueiredo Assunto: Industrialização e Urbanização Suporte teórico: Livro didático Suporte

Leia mais

Imperialismo. Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política

Imperialismo. Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política Rosa Luxemburgo Vladimir Lênin Nikolai Bukharin capitalismo mobilidade e transformação atividade econômica desenvolvimento das forças produtivas

Leia mais

DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Conexões de Saberes / UFAL Matéria: Sociologia Prof. Cezar REVISÃO DOS CLÁSSICOS 1- (ENEM 2016 adaptado) A sociologia ainda não ultrapassou a era das construções e das sínteses filosóficas. Em vez de assumir

Leia mais

Blog: Banco de Questões : REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E REVOLUÇÃO FRANCESA LISTA DE EXERCÍCIOS

Blog:  Banco de Questões : REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E REVOLUÇÃO FRANCESA LISTA DE EXERCÍCIOS Blog: WWW.PROFTACIUSFERNANDES.WORDPRESS.COM Banco de Questões : tacius_f@hotmal.com REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E REVOLUÇÃO FRANCESA LISTA DE EXERCÍCIOS 1) "O processo histórico que levou à substituição das ferramentas

Leia mais

Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX

Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX O LIBERALISMO ECONÔMICO Adam Smith Pai da economia Obra: A riqueza das nações defesa da propriedade privada, livre iniciativa, livre contrato de trabalho,

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 11 Revoluções Inglesas

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 11 Revoluções Inglesas Preparatório EsPCEx História Geral Aula 11 Revoluções Inglesas Introdução (I) Período e fases 1640/1688 Revolução Inglesa, Puritana e Gloriosa Um movimento. Um processo revolucionário Superações definitivas

Leia mais

Revisão. Geografia - Thiago Rebouças

Revisão. Geografia - Thiago Rebouças Revisão Geografia - Thiago Rebouças Transição do sistema Feudalista para Capitalista O avanço tecnológico da época foi responsável pelo fim do feudalismo como sistema econômico, político e social. A evolução

Leia mais

Módulos 11 e 12: O modo de produção industrial e A indústria brasileira

Módulos 11 e 12: O modo de produção industrial e A indústria brasileira Módulos 11 e 12: O modo de produção industrial e A indústria brasileira Artesanato é essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato). Manufatura é um sistema de fabricação

Leia mais

A Primeira Revolução Industrial

A Primeira Revolução Industrial A Primeira Revolução Industrial Iniciou-se em 1750, na Inglaterra; Predominava inicialmente a mão-de-obra desqualificada (população camponesa migrante); Sua fonte de energia era o carvão mineral, utilizado

Leia mais

A Revolução Industrial na Inglaterra ( )

A Revolução Industrial na Inglaterra ( ) A Revolução Industrial na Inglaterra (1750 1850) A Revolução Industrial inglesa permitiu que a Inglaterra fosse a Primeira Potência Verdadeiramente Global da história das Relações Internacionais. Uma Potência

Leia mais

Modelos de industrialização e Industrialização no Brasil. Todo o nosso conhecimento tem princípio nos sentimentos (Leonardo da Vinci)

Modelos de industrialização e Industrialização no Brasil. Todo o nosso conhecimento tem princípio nos sentimentos (Leonardo da Vinci) Modelos de industrialização e Industrialização no Brasil. Todo o nosso conhecimento tem princípio nos sentimentos (Leonardo da Vinci) Característica Fordismo Toyotismo Origem EUA ( 1910) Japão (1950) Quantidade

Leia mais

MODOS DE PRODUÇÃO COMUNISMO PRIMITIVO

MODOS DE PRODUÇÃO COMUNISMO PRIMITIVO TEMAS DE SOCIOLOGIA Evolução biológica e cultural do homem. A sociedade pré-histórica. O Paleolítico Bandos e hordas de coletores e caçadores. Divisão natural do trabalho. Economia coletora e nomadismo.

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL

INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL DISTRIBUIÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL A Produção cafeeira promoveu a capitalização das Oligarquias. Período Colonial No período em que foi colônia de Portugal: O Brasil era proibido

Leia mais

O CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

O CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA O CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA CENÁRIO HISTÓRICO A Sociologia surge como conseqüência das mudanças trazidas por duas grandes revoluções do século XVIII. As mudanças trazidas pelas duas

Leia mais

A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR

A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR CAPITALISMO X SOCIALISMO Economia de mercado lei da oferta e procura; Propriedade privada dos meios de produção; Obtenção de lucro; Sociedade dividida em classes sociais; Trabalho

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Introdução e Antecedentes Históricos Parte 5. Prof. Fábio Arruda

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Introdução e Antecedentes Históricos Parte 5. Prof. Fábio Arruda ADMINISTRAÇÃO GERAL Introdução e Antecedentes Históricos Parte 5 Prof. Fábio Arruda Pensamento estratégico Carl von Clausewitz é considerado o pai do pensamento estratégico. Ele publicou um tratado sobre

Leia mais

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria 1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente

Leia mais

13/8/2012. A Expansão do Movimento Operário e a Retração do Capital. Objetivos. Conteúdo

13/8/2012. A Expansão do Movimento Operário e a Retração do Capital. Objetivos. Conteúdo Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social Profa. Ma. Laura Santos A Expansão do Movimento Operário e a Retração do Capital Objetivos Entender a expansão do movimento operário.

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 46 BASES DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 46 BASES DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 46 BASES DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA Como pode cair no enem? Da análise dos dados em seu contexto histórico, conclui-se que: a) A população total das regiões paulistas representadas

Leia mais

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues Sociologia Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: matheus.bortoleto@cnecuberaba.edu.br Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Em tempos de humanidade desumanizada, de desordem sangrenta, nada deve

Leia mais