Protocolos clínicos para unidades básicas de saúde

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1 Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais Protocolos clínicos para unidades básicas de saúde Organizadores: Abílio José Ribeiro de Castro Maria Emi Shimazaki

2 A Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, em seus 60 anos de existência, vem cumprindo sua missão institucional com relevante contribuição para a formação de recursos humanos para o Sistema de Saúde. Com a possibilidade da implementação desse projeto PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE apostamos que diversos setores sociais poderão se apropriar desse instrumento organizado de forma clara e acessível, retrato de nossas ações sempre construídas com o olhar da pratica em saúde. Esperamos que os protocolos aqui sugeridos se agreguem ao nosso cotidiano, de forma reflexiva e crítica, contribuindo para o fortalecimento dos princípios e diretrizes do sistema único de saúde. Águeda Amorim Corrêa Loureiro de Souza Divisão de Ensino e Desenvolvimento ESP/MG ISBN ESP-MG ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE MINAS GERAIS

3 ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE MINAS GERAIS Protocolos clínicos para unidades básicas de saúde

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5 Abílio José Ribeiro de Castro Maria Emi Shimazaki [Organizadores] Protocolos clínicos para unidades básicas de saúde Belo Horizonte, 2006

6 Copyright 2006 by Abílio José Ribeiro de Castro, Maria Emi Shimazaki Projeto gráfico, editoração eletrônica e produção gráfica Editora Gutenberg Revisão Vera Lúcia De Simoni Castro 2006 Todos os direitos reservados à Escola de Saúde. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, seja por meios mecânicos, eletrônico, seja via cópia xerográfica sem a autorização prévia da Escola de Saúde de Minas Gerais. Escola de Saúde Pública de Minas Gerais Avenida Augusto de Lima, Barro Preto Belo Horizonte MG Tel. (31) Castro, Abílio José Ribeiro de C355p Protocolos clínicos para unidades básicas de saúde / organizado por Abílio José Ribeiro de Castro e Maria Emi Shimazaki. Belo Horizonte : Escola de Saúde Pública, p. ISBN Saúde pública-brasil. I. Título. CDU 614(81)

7 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... INTRODUÇÃO... ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE O problema central: a dificuldade de acesso dos usuários aos serviços de saúde... Conceituando o acolhimento... Pactuando os princípios do acolhimento... Formulando o acolhimento... Organizando o atendimento... O trabalho da equipe de saúde... A avaliação do estado de saúde... O gerenciamento da queixa OS PROBLEMAS DE SAÚDE MAIS COMUNS NO AMBULATÓRIO Alcoolismo Cefaléia Depressão Diarréia Dispepsia Disúria Doenças de pele Doenças infecciosas

8 Doenças sexualmente transmissíveis Hanseníase Hepatite Leptospirose Parasitoses intestinais Tuberculose Lombalgia Obstipação intestinal Prostatismo Sangramento digestivo Tabagismo Transtornos ansiosos Referências PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 6

9 APRESENTAÇÃO Quando a Escola de Saúde Pública de Minas Gerais foi procurada pelo Dr. Antônio Jorge, do Consórcio Intermunicipal de Saúde Pé da Serra, e fiquei responsável pela coordenação do Projeto de desenvolvimento dos Protocolos da Atenção Básica, deparei-me com um grande impasse e, por que não dizer, com certo preconceito com os tais protocolos. Como médico e psiquiatra, com marcadas influências na formação de saberes oriundos do campo das ciências humanas, é compreensível e natural, uma grande resistência aos procedimentos padronizados, e o receio de sua interferência na liberdade para o exercício da clínica, tanto no diagnóstico, quanto nas escolhas terapêuticas. Por outro lado, como profissional atuante no campo da tecnologia de informação e da gestão em saúde, é bastante clara e fundamental a necessidade de padronização de procedimentos e conseqüentemente dos dados a serem passados para os sistemas. Caso isto não ocorra, teremos invariavelmente uma vasta coleção de dados, que nunca se transformam em informação. Como acredito serem estes, pensamentos comuns a respeito de protocolos, pretendo a título de introdução, apresentar um argumento, que foi se tornando claro no decorrer do trabalho, e que acabou por me convencer definitivamente da necessidade dos protocolos, enquanto estabelecedor de um fator de segurança, quer seja na prática clínica diária, ou na gestão. Imaginemos um cenário comum nos serviços de saúde, quer sejam de serviços eletivos ou urgência: Uma sala de espera cheia, atendimentos acontecendo nos consultórios, e com certeza, na espera cheia, uma ou mais pessoas, entendendo que o seu caso é o mais urgente ou prioritário sobre os demais. Uma situação potencialmente explosiva, por vários elementos, vejamos: O tumulto no entorno do atendimento, gerando tensão e ambiente de trabalho estressante; 7

10 PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE O atendimento pela ordem de marcação ou chegada, pode não corresponder ao caso que realmente necessita de uma resposta mais imediata, o médico e ou a gestão podem ser responsabilizados nos casos de alguma fatalidade; A pressão de demanda, forçando o atendimento rápido, propiciando maior chance de ocorrência de erros no atendimento ou no seu entorno. A pressão explica o erro, mas pode não justificá-lo, por exemplo frente à justiça na apuração de responsabilidades. Em outros tempos os atos de saúde e a própria figura do médico eram intocáveis, mas hoje, e cada vez mais, o fato é que os primeiros a serem questionados como responsáveis por qualquer fatalidade nas práticas de saúde serão o medico e o gestor de saúde, nesta ordem geralmente. Vejamos pois, como um protocolo pode auxiliar no cenário descrito. Um requisito que um sistema baseado em protocolos deve atender, em especial nos serviços de saúde, é que os mesmos cubram um conjunto significativo de práticas do serviço, ou seja o acolhimento e os procedimentos de maior incidência e prevalência na prática diária. Conseqüentemente o conjunto de protocolos serve como um organizador da demanda, triando os casos que chegam, distribuindo-os em uma escala de prioridades, definindo seus encaminhamentos, funcionando como um organizador (pacificador) da espera. Uma outra exigência que um protocolo, antes de ir a prática passe por um processo de validação, ou seja, que suas práticas sejam reconhecidas como corretas pelas sociedades profissionais e a comunidade acadêmica. Conseqüentemente as práticas realizadas no serviço, enquanto baseadas em protocolos, têm como pressuposto ser uma adequada opção clínica e estará respaldada pelas instituições que a legitimam. No caso de um insucesso terapêutico, uma possibilidade sempre possível, temos as mesmas tanto na justificativa das decisões como no compartilhamento das responsabilidades. Esperamos que este livro possa ser de alguma ajuda na implantação e utilização de protocolos clínicos, quer seja para o gestor como para o profissional na ponta do atendimento. Abílio José Ribeiro de Castro Médico Psiquiatra, especialista em Psiquiatria Social 8

11 INTRODUÇÃO Este texto é conseqüência de um trabalho desenvolvido pela Escola de Saúde Pública para o Consórcio Intermunicipal de Saúde Pé da Serra, da Zona da Mata em Minas Gerais. O objetivo inicial do consórcio era a padronização de um conjunto de rotinas para os quadros clínicos de maior ocorrência nos serviços de atenção básica à saúde. Mais uma característica da demanda do consórcio era a de que essas rotinas se apresentassem como fluxos de decisão para que pudessem integrar um sistema informatizado a ser desenvolvido. Nessa mesma ocasião, a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais vinha trabalhando no desenvolvimento de linhas-guias, estruturadas por ciclo de vida saúde da criança, do adolescente, do adulto e do idoso abordando aspectos relacionados à promoção da saúde, à prevenção de doenças/agravos, ao manejo clínico das principais doenças, além da coordenação da atenção e do sistema de informação gerencial. O protocolo clínico é um instrumento de gestão da clínica que, sob a forma de uma documentação sistematizada ou de algoritmos, normaliza o padrão de atendimento à saúde em um ponto de atenção. Provê ainda o respaldo institucional, fornecendo aos profissionais de saúde maior segurança, além do suporte para a educação permanente da equipe de saúde e de comunicação com os usuários dos serviços de saúde. O Protocolo Clínico para Unidades Básicas de Saúde é uma resposta à demanda dos profissionais e gestores de saúde dos municípios do consórcio que relacionaram os principais problemas enfrentados pelas equipes de saúde. Os problemas listados diziam respeito a patologias e também a questões relacionadas à organização do processo de trabalho das equipes de saúde, em especial ao enfrentamento da fila nas Unidades Básicas de Saúde. Por esse motivo, o Protocolo está estruturado em duas partes, a primeira acolhimento: solidariedade e eqüidade diz respeito ao acolhimento ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 9

12 dos usuários pelas equipes de saúde e a organização do processo de trabalho, tendo como princípios à viabilização do acesso com eqüidade e solidariedade. A segunda parte As patologias mais comuns no ambulatório aborda as patologias mais freqüentes ou de relevância no ambulatório das Unidades Básicas de Saúde, destacando de forma sumária os pontos relacionados: à epidemiologia, ao quadro clínico, ao exame físico, ao diagnóstico, ao tratamento das doenças e ao encaminhamento, quando necessário, a outros pontos de atenção. Espero que este documento possa contribuir com o trabalho das equipes de saúde, impactando positivamente na melhoria de qualidade e resolubilidade clínica dos serviços prestados. Maria Emi Shimazaki Médica, Pediatra, especialista em Saúde Pública e Gestão e Marketing de Serviços de Saúde PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 10

13 ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE O problema central: a dificuldade de acesso dos usuários aos serviços de saúde As filas nos pronto-socorros, pronto-atendimentos e nas unidades de saúde, lamentavelmente, são cenas comuns em nosso cotidiano. E as histórias se repetem: pessoas exaltadas reclamando pelos longos períodos de espera, e os diretores dos pronto-socorros e pronto-atendimentos dizendo que a maioria dos casos que lá se encontram deveriam ser atendidos nas unidades básicas de saúde, já que não se caracterizam como emergência. No entanto, ao ouvir os gerentes e os profissionais das unidades básicas de saúde, têm-se como justificativa: a escassez e a inadequação dos recursos humanos, materiais, administrativos e financeiros para atender à demanda. Ao analisar mais atentamente o atendimento nas unidades básicas de saúde, também se observam: os cartazes nas portas das unidades, informando o número limitado de consultas médicas; a distribuição de senhas, por ordem de chegada, sem ofertar outras alternativas, sem avaliar a gravidade e o risco; as agendas restritivas e as respostas lacônicas: Não tem consulta, não tem agenda, o doutor não pode atender, enfim, a cultura do não. As conseqüências para os usuários são perversas: imensas filas, salas e corredores abarrotados, longos períodos de espera, por vezes sem resposta. As filas nos pronto-socorros resultam da incapacidade das unidades de saúde em garantir o acesso e em se viabilizar como a porta de entrada dos usuários ao sistema de serviços de saúde. Apesar da expansão de unidades básicas de saúde e das equipes de saúde da família nos municípios, não se consegue assegurar o acesso com eficácia e atender às necessidades dos cidadãos. Entretanto, constatar o problema não é suficiente para imprimir as mudanças necessárias. É preciso empenhar-se na construção de estratégias que promovam as mudanças no cotidiano dos serviços. 11

14 Faz-se necessário, portanto, a adoção de novas práticas, com o desenvolvimento de habilidades, capacidades e competências gerenciais, técnicas e de relacionamento, exigindo ampla mobilização dos profissionais de saúde, dos gestores e da sociedade civil para viabilizar o acesso, com eqüidade e solidariedade, através do acolhimento dos cidadãos. Conceituando o acolhimento O acolhimento tem como propósito identificar a população residente e o território de abrangência da unidade básica de saúde, reconhecer os problemas de saúde, organizar a porta de entrada e viabilizar o primeiro contato através da equipe de saúde, humanizando o atendimento e alcançando a satisfação do usuário. Tem como objetivo receber, escutar e oferecer atenção oportuna, eficaz, segura e ética aos cidadãos. A prática do acolhimento fundamenta-se no trabalho integrado, no comprometimento de toda a equipe de saúde, e não apenas de um grupo de profissionais, numa parte do processo de trabalho. O acolhimento não deve ser entendido como um procedimento isolado realizado pela enfermagem ou por parte da equipe, como um mecanismo de triagem, ou como um trabalho na sala de espera da unidade básica de saúde. O acolhimento modifica a lógica do atendimento, por ordem de chegada, na fila de espera da unidade de saúde, por um processo de identificação da clientela em situação de emergência ou de maior risco, priorizando-a para atendimento imediato, procurando, assim, diminuir a possibilidade de agravamento. Viabiliza também o atendimento das demais pessoas de forma organizada e racional, através da atenção agendada e programada. PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE Pactuando os princípios do acolhimento Acolher não é tarefa fácil, uma vez que implica a mudança da cultura organizacional, resultando na quebra das barreiras ao acesso, na agilização do atendimento e na responsabilização por parte das equipes, pela atenção primária da população adscrita às unidades básicas de saúde. Mas, para que a equipe de saúde possa reorganizar a sua prática assistencial e estabelecer novo processo de trabalho, faz-se necessário o desenvolvimento de novas tecnologias em saúde. Entre elas, encontram-se as tecnologias da gestão da clínica as linhas-guias, os protocolos clínicos, a gestão de patologias, a gestão de casos, o prontuário da família e o sistema de informação gerencial com o intuito de instrumentalizar os profissionais, 12

15 estabelecendo um conjunto de atividades, desempenhos e fluxos, para a reorganização dos processos de trabalho nas unidades de saúde. Propõe-se também uma mobilização e o estabelecimento de um pacto em prol do acolhimento entre as equipes de saúde, o gestor e o Conselho Local de Saúde, além de outras representações da sociedade civil, com vistas à consolidação de um serviço que prime pelos princípios de solidariedade, eqüidade e ética social. Formulando o acolhimento Se o acolhimento pudesse ser expresso em uma fórmula, seria: A = (A + A )H c cs t em que: A c = Acolhimento A cs = Acessibilidade A t = Atendimento H = Humanização A acessibilidade é o elemento estrutural do acolhimento e diz respeito à disponibilidade, à comodidade, ao custo e à aceitabilidade do serviço pelo usuário/comunidade. Exemplificando: o serviço está disponível no horário em que o usuário precisa de atendimento? Existe barreira ou física que dificulte/impossibilite o acesso ao serviço? O custo do transporte coletivo é um impeditivo para acessar o serviço? O serviço é aceito pela comunidade? O atendimento é o elemento processual do acolhimento e implica responsabilidade; reconhecimento do problema pelos profissionais; identificação e proteção ao cidadão/família em risco; comunicação entre profissional/ equipe e usuário; continuidade pessoal; qualidade da atenção clínica e registros adequados do atendimento (prontuário). Portanto, ao discutir a humanização nos serviços de saúde, há que se analisar os aspectos relacionados à acessibilidade aos serviços e ao atendimento realizado pelos profissionais e pelas equipes de saúde. A humanização deve resultar na quebra ou na minimização das barreiras geográficas, físicas e organizacionais, transformando os ambientes em locais mais acolhedores, racionalizando e otimizando os processos de trabalho, melhorando a comunicação, com vistas à efetivação do vínculo entre o profissional, a equipe, o usuário e a comunidade. ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 13

16 Organizando o atendimento ORGANIZANDO AS FORMAS DE ACESSO E O FLUXO DO USUÁRIO O acolhimento inicia-se com o reconhecimento das pessoas/famílias adscritas à unidade básica de saúde (UBS), num processo de territorialização, identificando os problemas de saúde. Valendo-se das diretrizes estabelecidas nas Linhas-Guias, propõe-se o dimensionamento dos serviços e a organização dos processos de trabalho na UBS. Com o objetivo de organizar as formas de acesso do usuário na UBS, propõe-se didaticamente a classificação em: Atenção à demanda espontânea; Atenção programada. Em qualquer horário, todas as situações de emergência deverão ser atendidas de imediato pela equipe de saúde. As situações que não se caracterizam como emergência deverão ter a queixa avaliada pelo profissional que poderá atendê-lo de imediato, ou agendar uma consulta, ou encaminhá-lo para outro ponto de atenção, dependendo da sua necessidade e também da disponibilidade do serviço. Na atenção programada, procurar-se-á respeitar o critério de adscrição da clientela em relação à equipe do PSF, ou seja, o usuário deverá, preferencialmente, ser atendido pelo médico ou pelo enfermeiro de sua área de moradia. PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE Atenção à demanda espontânea: Tem como objetivo identificar e atender o evento agudo, que exija intervenção imediata. Ao iniciar o atendimento na unidade básica de saúde, um membro da equipe deve fazer uma rápida explanação sobre a organização do serviço, apresentando os diversos serviços oferecidos pela unidade. No segundo momento, passa-se a identificar os usuários, sendo solicitado a cada um que explicite qual o motivo de sua procura ao serviço. A identificação deve priorizar inicialmente as gestantes, as crianças e os idosos. Os usuários que têm retornos de consultas/atendimentos agendados, vacinas, curativos, exames, entre outros, devem ser encaminhados para os setores correspondentes. Os usuários que vêem para consulta, por DEMANDA ESPONTÂ- NEA, devem ser abordados por um profissional para a identificação rápida das queixas e a detecção de SINAIS DE ALERTA. 14

17 Os SINAIS DE ALERTA sinalizam os casos que apresentem maior gravidade, dentro do pressuposto de que a ausência do atendimento possa acarretar o agravamento do quadro clínico, impondo dessa forma a necessidade imediata da consulta. Portanto, a presença de um ou mais SINAIS DE ALERTA aponta para a necessidade de consulta imediata. Na ausência de SINAIS DE ALERTA, o profissional deve analisar a necessidade do usuário e oferecer um atendimento ou consulta agendada, compatibilizando a disponibilidade do usuário e do serviço. A partir do atendimento, o usuário poderá receber um tratamento sintomático, ou ter a continuidade do tratamento ambulatorial, ou ficar em regime de observação, ou ser internado para tratamento hospitalar ou ainda ser transferido para tratamento em outro serviço de maior complexidade. O atendimento à demanda espontânea deverá ocupar as primeiras horas de atendimento do profissional, devendo ser estabelecido o número máximo de consultas para cada profissional. O atendimento à criança: Avaliar a criança conforme a faixa etária: até 1 mês e 29 dias, 2 meses 11 meses e 29 dias, 1 ano 1 ano, 11meses e 29 dias, 2 anos 5 anos. É importante lembrar que, na criança doente, quanto menor a faixa etária, maior poderá ser o risco de vida. Diante da queixa apresentada pela mãe e da avaliação do profissional de saúde, pode-se identificar os SINAIS DE ALERTA nas crianças de até 5 anos: Sinais de alerta nas crianças de até 5 anos de idade: Sinais gerais de perigo: não ingesta de alimentos ou líquidos; vômitos incoercíveis; convulsões; letargia e inconsciência. Queixas respiratórias: taquipnéia; tiragem subcostal; estridor em repouso; batimentos das asas do nariz. Diarréia: letargia ou inconsciência; olhos fundos; sinal da prega (retorna muito lentamente); sangue nas fezes ou diarréia há 14 dias ou mais; Febre: febre ou hipotermia (<35,5 o C) em crianças menores de 2 meses de idade; rigidez de nuca; petéquias; abaulamento de fontanela. ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 15

18 Ouvido: tumefação dolorosa ao toque da orelha; secreção purulenta no ouvido independentemente do tempo. Nutrição: emagrecimento acentuado; edema de pés; palidez palmar grave; não conseguir se alimenta. Outras: pústulas grandes ou extensas e dor à manipulação. Em crianças menores de 2 meses de idade: umbigo eritematoso e/ou secreção purulenta; pústulas na pele; problemas de alimentação ou peso baixo. O ATENDIMENTO À CRIANÇA POR DEMANDA ESPONTÂNEA: Aos menores de 2 meses mesmo sem queixa e sem problemas identificados pelo profissional será sempre garantido o atendimento. As crianças de até 5 anos de idade que apresentarem um ou mais SINAIS DE ALERTA deverão ter sua consulta imediata assegurada. Para as crianças que não apresentarem SINAIS DE ALERTA: se houver disponibilidade de consultas de enfermagem ou médicas, podese atendê-las no mesmo turno, ou então agendar as consultas na puericultura pelo médico ou pela enfermeira da família. Se a consulta for agendada, é necessário que o profissional oriente a família que, em presença de SINAIS DE ALERTA e/ou piora do quadro, deve procurar o serviço imediatamente. As crianças acima de 5 anos deverão ser avaliadas com base nas queixas apresentadas e no estado clínico geral. Na presença de SI- NAIS DE ALERTA, as crianças devem ser atendidas de imediato e, na ausência desses, devem ter o atendimento agendado com o médico ou o enfermeiro da família. PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE O atendimento à gestante: A gestante que apresentar qualquer intercorrência (ex. sangramento, contrações uterinas, pico hipertensivo, ausência de movimentos fetais, hiperêmese, ITU, pneumonia, etc) e/ou SINAIS DE ALERTA deverá ter atendimento imediato. Toda a gestante deverá ter sua consulta agendada e acompanhada no pré-natal da unidade básica de saúde, conforme as diretrizes estabelecidas na linha-guia Viva a Vida: Pré-Natal, Parto e Puerpério. O atendimento ao adolescente, ao adulto e ao idoso: Da mesma forma que as crianças, o atendimento por demanda espontânea para os adolescentes, os adultos e os idosos deverá ser 16

19 pautado pela avaliação da queixa apresentada e o estado clínico geral. Uma vez, apresentando um ou mais SINAIS DE ALERTA, devem ser atendidos de imediato, e, se apresentarem baixo risco, devem ter o atendimento agendado com o médico ou o enfermeiro da família. FLUXOGRAMA 1 ATENÇÃO À DEMANDA ESPONTÂNEA ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 17

20 PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE A Atenção Programada: Com o acolhimento, procura-se organizar o serviço através da demanda programada, pautando-se não mais pelos eventos agudos, mas pela abordagem dos problemas crônicos e/ou condições crônicas. A Atenção Programada abrange todos os ciclos de vida dos indivíduos/famílias desde o nascimento à velhice estruturados pelas das Linhas-Guias e operacionalizados por redes integradas de atenção, com o objetivo de promover a saúde, identificar precocemente e controlar as patologias de relevância, prestar assistência de forma integrada e resolutiva. Para a Atenção Programada, serão destinados atendimentos e consultas agendadas, em cada turno de atendimento, estabelecendo-se o limite máximo de consultas por turno. Os quantitativos de consultas e atendimentos programados deverão ser calculados valendo-se dos parâmetros estabelecidos na Planilha de Programação das Linhas-Guias da SESA de Minas Gerais. O horário destinado para as consultas agendadas será aquele imediatamente após as consultas de demanda espontânea. Os usuários devem ser avisados do seu horário em cartão de aprazamento, evitando o acúmulo de todas as pessoas nos mesmos horários e os longos períodos de espera. As diretrizes para a Atenção Programada estão contidas nas LI- NHAS-GUIAS DA SESA DE MINAS GERAIS. A organização do atendimento dar-se-á de acordo com os ciclos de vida: SAÚDE DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DA GESTAN- TE, DO ADULTO E DO IDOSO. Dar-se-á também por patologias de maior relevância: HIPERTEN- SÃO, DIABETES, TUBERCULOSE, HANSENÍASE, CÂNCER, TRANSTORNOS MENTAIS, DST/Aids. Além da SAÚDE BUCAL E MENTAL. 18

21 FLUXOGRAMA 2 ATENÇÃO PROGRAMADA ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 19

22 PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE A atenção fora do ambiente da unidade básica de saúde: Encaminhando a outro serviço: Durante o atendimento, pode-se constatar a necessidade de encaminhamento para outro ponto de atenção. Ex. interconsulta, referenciamento, internamento. Nos casos de emergência, o encaminhamento dar-se-á de forma a salvaguardar a vida do usuário, com ética, segurança e a maior agilidade possível. Vale lembrar que 90% dos casos que procuram uma unidade básica de saúde podem ser resolvidos pela atenção primária. Portanto, devese ter todo o cuidado de não transformar a unidade básica de saúde num balcão de encaminhamento para consultas especializadas. Na INTERCONSULTA, o profissional da unidade básica de saúde é responsável pelo cuidado e pode solicitar uma consulta com o profissional especialista, por exemplo, para confirmar o diagnóstico, solicitar uma segunda opinião, solicitar exames especializados, entre outros casos. Na INTERCONSULTA, após a consulta com o especialista, o usuário retorna para a unidade básica de saúde, com um plano de cuidado, para a continuidade do cuidado com o profissional da Atenção Primária à Saúde. No REFERENCIAMENTO, o profissional especialista é responsável pelo cuidado do usuário por um período de tempo, e o profissional da unidade básica tem papel auxiliar. Após o controle da patologia/condição, o especialista deve retornar o usuário para a unidade básica de saúde, com um plano de cuidado, para a continuidade com o profissional da Atenção Primária à Saúde, assinalando o aprazamento, caso haja a necessidade de retorno para o atendimento especializado. 20

23 FLUXOGRAMA 3 ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO ESPECIALIZADO ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 21

24 AS VISITAS, OS ATENDIMENTOS DOMICILIARES E A EDUCAÇÃO EM SAÚDE: O Programa Saúde da Família pressupõe uma assistência centrada na saúde, e não apenas voltada para a doença e, portanto, visa intervir diretamente nas condições de vida das famílias/comunidade. Desta forma, as visitas e os atendimentos domiciliares são instrumentos importantes na mudança dessa prática, na medida em que possibilita uma ação pró-ativa na identificação dos problemas e, portanto, na promoção da saúde e na prevenção de doenças. O acolhimento deve iniciar com o processo de identificação e cadastramento das famílias no domicílio, pela equipe de saúde, em especial pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS). A identificação e a captação do usuário/família portadora de patologia/condição, pelos profissionais de saúde, deve ser pró-ativa e pode se dar com base na aplicação dos instrumentos como Genograma, FIRO, PRACTICE, Lista de Problemas do Prontuário da Família, entre outros. As atividades de educação em saúde devem ser estruturadas e direcionadas à clientela-alvo, para que, gradativamente se tenha uma comunidade mais consciente da responsabilidade para com a saúde e de seus direitos. As atividades de educação em saúde têm como objetivo a mudança positiva e a incorporação de hábitos saudáveis de vida pelos indivíduos/famílias/comunidade. O trabalho da equipe de saúde PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE Este capítulo é constituído por quadros que identificam as atividades e o desempenho dos profissionais de saúde nas Unidades Básica de Saúde (UBS). Entende-se por atividade, o conjunto de operações que constitui uma parcela da atribuição, responsabilidade e dever compatível com a função e desempenho profissional. Objetivou-se nortear as atividades realizadas pela equipe de saúde, bem como fornecer instrumento para o acompanhamento e a avaliação do desempenho das atividades descritas. As atividades realizadas na UBS englobam: pré-recepção, recepção, consulta, programas, procedimentos, pós-consulta, visitas domiciliares, atuação nos conselhos locais, na comissão de saúde, nos grupos comunitários e nos demais segmentos da sociedade, organização do processo de trabalho, treinamento em serviço e supervisão dos agentes comunitários. 22

25 ATIVIDADES E DESEMPENHOS DOS PROFISSIONAIS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE QUADRO 1 ATIVIDADE E DESEMPENHO DOS PROFISSIONAIS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 23

26 PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 24

27 ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 25

28 PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 26

29 ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 27

30 PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 28

31 ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 29

32 PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 30

33 ACOLHIMENTO: SOLIDARIEDADE E EQÜIDADE 31

34 A avaliação do estado de saúde Neste capítulo, procurou-se estabelecer um roteiro para avaliação do estado e das condições de saúde do cidadão, no ambulatório, além de apresentar um glossário, que continha os principais sinais e sintomas, respeitando a Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem do Conselho Internacional de Enfermeiros. O roteiro tem como finalidade fornecer subsídio para a realização do Atendimento de Enfermagem, apontando para os principais sinais e sintomas, dando elementos para a identificação da gravidade da patologia ou agravo, direcionando para a resolubilidade do atendimento. ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO INICIAL DOS CIDADÃOS NAS UNIDADES DE SAÚDE Preparo do ambiente: Lavar as mãos antes e após cada procedimento; Utilizar equipamento de proteção individual de acordo com a área ou o procedimento a ser realizado; Preparar o material necessário para a realização do atendimento/ procedimento; Manter as técnicas de assepsia para prevenir infecção cruzada; Verificar se a área física, o material e os equipamentos encontram-se em condições para realização do procedimento/atendimento; Ao término do procedimento/atendimento, cuidar da limpeza e ordem do material, dos equipamentos, deixando o ambiente devidamente organizado. PROTOCOLOS CLÍNICOS PARA UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE Humanização no trato com o cidadão: Apresentar-se ao cidadão, se pertinente; Cumprimentá-lo; Chamá-lo pelo nome; Manter a privacidade, durante a atividade; Orientar o cidadão quanto aos procedimentos a ser realizados; No atendimento pediátrico, verificar os dados com a mãe ou o acompanhante: orientar quanto ao objetivo, às técnicas e ao procedimento bem como favorecer a participação nas ações desenvolvidas com a criança; 32

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