INTRODUÇÃO À SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

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1 INTRODUÇÃO À SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL As estratégias de saúde propostas pelo governo, tal como mostra a história, nem sempre visavam o bem-estar da população. As políticas de saúde no Brasil refletiam o momento vivido, a economia vigente e as classes dominadoras. BRASIL COLÔNIA Terra habitada pelos índios nativos; Terra sem aparentes riquezas, senão o pau-brasil; Colonização por degredados e aventureiros. A ocupação do novo território é uma resposta aos perigos de concorrência, essencialmente ligados ao comércio das Índias. Saúde exercida por benzedeiras, pajés, práticos e boticários (charlatanismo). A VINDA DA CORTE PORTUGUESA 1889 A 1930 Sede provisória do Império português e principal porto do País, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se centro das ações sanitárias, pois os navios não queriam atracar em terras pestilentas e isso prejudicava a economia; Criada em 22 de janeiro de 1810, pelo Príncipe Regente D. Pedro I, a Inspetoria Sanitária de Portos. A Polícia Sanitária fiscalizava embarcações, cemitérios, áreas de comércio de alimentos e o exercício das profissões, proibindo o charlatanismo. Por ordem real, foram fundadas as Academias médico-cirúrgicas, no Rio de Janeiro e na Bahia, na primeira década do século XIX, logo transformadas nas duas primeiras escolas de medicina do País. Por volta de 1829, foi criada a Junta de Higiene Pública, que se mostrou pouco eficaz e, apesar de várias reformulações, não alcançou o objetivo de cuidar da saúde da população. Durante a Primeira República, as metas eram o saneamento de portos e núcleos urbanos, no intuito de manter condições sanitárias mínimas para implementar as relações comerciais com o exterior. Em 1904 é instituída a Reforma Oswaldo Cruz e criado o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela e a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção, com a responsabilidade de combater a malária e a peste no Rio de Janeiro. Revolta da Vacina - uma grave epidemia de varíola assolou a cidade do Rio de Janeiro fazendo com que o governo interviesse, tornando a vacinação obrigatória. Ação da Polícia Sanitária. Em 1920, Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz, reestruturou o Departamento Nacional de Saúde, então ligado ao Ministério da Justiça e introduziu a propaganda e a educação sanitária na técnica rotineira de

2 ação, inovando o modelo campanhista de Oswaldo Cruz que era puramente fiscal e policial.. AS DÉCADAS DE 1920 E 1930 Antes da Revolução de 1930, o Seguro Social se caracterizava pelo sistema de Caixas, as quais abrangiam pequenas parcelas dos assalariados e se organizavam no âmbito de empresas isoladas. Em 1923 a Lei Elói Chaves cria uma Caixa de Aposentadoria e Pensões - CAPs para os empregados de cada empresa ferroviária. Ponto de partida para a criação de uma Previdência nacional propriamente dita, uma vez que nos anos subseqüentes estas caixas de aposentadoria seriam estendidas a demais categorias, tais como: portuários, telegráficos, servidores públicos, mineradores, etc. O artigo 9 da Lei Eloi Chaves definia além dos benefícios pecuniários (aposentadorias e pensões), a prestação de serviços médicos e farmacêuticos, estendidos a todas as pessoas da família que moravam sob o mesmo teto e sob a mesma economia. Em 1925, o médico e farmacêutico Geraldo Horácio de Paula Souza, Diretor do Serviço Sanitário de São Paulo, promulgou várias modificações nos serviços sanitários, entre elas, a criação a Inspetoria de Educação Sanitária e Centro de Saúde, cujas finalidades dessa inspetoria seriam as de promover e formar a consciência sanitária da população e prover serviços de profilaxia geral e específica. A educação sanitária passou a ser aplicada em novos espaços, como os centros de saúde, mas também através de visitas aos lares, em estabelecimentos comerciais, hospitais, fábricas e escolas. Seu enfoque se estenderia principalmente à criança e à gestante. O novo Código Sanitário de Paula Souza trouxe a mudança de atitude quanto ao foco de intervenção no combate às doenças e epidemias urbanas. Estas agora são atribuídas exclusivamente aos indivíduos e a sua falta de hábitos de higiene que ajudava na proliferação das doenças dentro das cidades. 1929: Crise Econômica Internacional: Queda da bolsa de Nova Iorque Crise Política Nacional: Revolução de 30: Governo Getúlio Vargas No período populista de Getúlio Vargas, a política de saúde ficou bem centralizada. Era Vargas: Expansão dos benefícios trabalhistas Institutos de Aposentadoria e Pensões IAPs(1934) Previdência como mecanismo de controle dos trabalhadores (política compensatória) AS DÉCADAS DE 1940 E 1950 Em 1941 é realizada a 1ª Conferência Nacional de Saúde tendo como principais temas: a organização sanitária estadual e municipal, a ampliação das

3 campanhas nacionais contra a lepra e a tuberculose, o desenvolvimento dos serviços básicos de saneamento e o plano de desenvolvimento da obra nacional de proteção à maternidade, à infância e à juventude. Em 1942 é assinado um convênio básico que estabelecia o desenvolvimento de atividades de saneamento, profilaxia da malária e assistência médico-sanitária às populações da Amazônia (borracha era muita utilizada pela indústria bélica dos EUA 2 a Guerra Mundial) O Ministério da Educação e Saúde criou o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP). Em 1948 é criado o primeiro Conselho de Saúde, considerado o marco inicial da saúde pública moderna. A partir deste ano, a saúde do povo foi reconhecida como importante função administrativa de governo. Em 1950 aconteceu a 2ª Conferências Nacionais de Saúde. DÉCADAS DE 1960 e 1970 Em 1960 é criada a Previdência Social, que unificava os IAPs para todos os trabalhadores em regime CLT (mantendo em separado um sistema pra funcionários públicos e não incluindo trabalhadores rurais, domésticos, informais, etc.) que ficou no papel até 1967, quando foi colocado em prática pela ditadura militar com a criação do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) Realizou-se a 3ª Conferência Nacional de Saúde, no período de 09 a 15/12/1963 no Rio de Janeiro Os temas centrais eram: Situação Sanitária da População Brasileira; Distribuição e Coordenação das Atividades Médico- Sanitárias nos Níveis Federal, Estadual e Municipal; Municipalização dos Serviços de Saúde; Fixação de um Plano Nacional de Saúde. Saúde baseada no Sistema de Saúde americano que valorizava as ações curativas de alta complexidade e alto custo. Golpe Militar de 1964: Derrocada do controle dos institutos de previdência (IAP) pelos conselhos administrativos sendo substituídos pelas juntas interventoras nomeadas pelo governo revolucionário. A saúde pública, relegada ao segundo plano, tornou-se uma máquina ineficiente e conservadora, cuja atuação restringia-se a campanhas de baixa eficácia. Durante os anos 70, foi construída uma sólida estrutura privada de atenção médica, privilegiando a medicina curativa. A rede privada chegou a ser financiada em mais de 80% pelo Estado e os recursos para saúde eram mínimos. O sistema previdenciário sofreu mudanças institucionais, separando o componente benefício da assistência médica. Com a criação do Sistema Nacional de Previdência Social (SINPAS), foram organizados o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e o Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS), além da reorganização dos órgãos de assistência social (LBA e FUNABEM) e da constituição de uma empresa de processamento de dados (DATAPREV). Essa reorganização significou, também, um novo momento de concentração do poder econômico e político no sistema previdenciário.

4 O investimento público na Saúde estava centrado na contratação de serviços médico-hospitalares particulares para o atendimento aos segurados e não na implantação de infra-estrutura e recursos próprios do estado. Esta política pública juntamente com o financiamento a juros subsidiados pelo governo a rede médica privada fizeram com que entre 1969 e 1984 a quantidade de leitos crescesse cerca de 500%. Mantem-se a política da medicina curativa, campanhas de vacinação e muito poucas ações preventivas ou sanitaristas. Decreto n.º de 22/05/1970, criou a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública, SUCAM, resultado da fusão do Departamento Nacional de Endemias Rurais, da Campanha de Erradicação da Varíola e da Campanha de Erradicação da Malária. Coube à SUCAM as atividades de execução direta de ações de erradicação e controle de endemias nas áreas apresentando transmissão atual ou potencial. Em 1979 ocorreu o 1º Simpósio Nacional de Política de Saúde, realizado pela Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados, sendo um marco expressivo do Movimento Sanitário. O Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES), apresentou e discutiu a primeira proposta de reorientação do sistema de saúde. Para os usuários, as transformações da organização do sistema de saúde indicavam duas situações igualmente difíceis de serem enfrentadas: a ineficácia do sistema previdenciário e a baixa eficiência dos serviços públicos de saúde A SAÚDE NO MUNDO Em 1978, 134 países e 67 organismos internacionais, reuniram-se em Alma Ata, no Kasaquistão (hoje Almaty) numa Conferência Internacional onde definiram, para todos os países participantes o conceito sobre cuidados primários de saúde. A Declaração de Alma-Ata, como ficou conhecida, enfatizou ser possível atingir nível aceitável de saúde para todos os povos do mundo até o ano O enfoque foi a prioridade à promoção e prevenção da saúde com profissionais cuja formação e desempenho fossem, não somente clínicos, mas com percepção epidemiológica e social para se relacionar com o indivíduo, família e sociedade DÉCADAS DE 1980 e 1990 O período de é conhecido, no âmbito das políticas sociais, como o período da crise da previdência social. Fim da ditadura militar: ampliação da atuação pública direta na saúde, ampliação da inclusão ao sistema de saúde público e suspensão de muitos contratos e subsídios ao sistema privado. Sistema privado passa a oferecer os chamados planos de saúde complementares Tem início a era dos convênios médicos que cresce rapidamente e chega em 1989 a faturar US$ ,00 sobre 22% da população brasileira devido a ineficiência do sistema público. Realizou-se a 8ª Conferência Nacional de Saúde, no período de 17 a 21/3/1986, em Brasília. Os temas centrais eram: Saúde como Direito Inerente à

5 Cidadania e à Personalidade; Reformulação do Sistema Nacional de Saúde; Financiamento do Setor Saúde. Em 1988 é promulgada a Constituição Federal: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (Artigo 196 da Constituição Federal de 1988): Saúde passa a ser encarada como direito do cidadão e dever do Estado. Idealização do Sistema Único de Saúde (SUS) que tem por base os princípios doutrinários da universalidade, eqüidade e integralidade. Em 1990 a Lei n.º de 19/9/1990, "Lei Orgânica da Saúde" regulamentou o Sistema Único de Saúde: a saúde não é só a ausência de doenças e é determinada por uma série de fatores presentes no dia-a-dia, tais como: alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, educação, lazer etc. Lei n.º de 28/12/1990, dispôs sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde. Em 1991 ocorre a aprovação da Norma Operacional Básica 01/91: NOB é um instrumento jurídico-institucional editado periodicamente pelo Ministério da Saúde para aprofundar e reorientar a implementação do SUS; definir novos objetivos estratégicos, prioridades,diretrizes e movimento tático- operacional; regular as relações entre os seus gestores e normatizar o SUS. O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) começou a ser implantado na região Nordeste, mediante projeto piloto, desenvolvido no estado da Paraíba. Em 1993 ocorreu a extinção do INAMPS Em 1994 acontece a Criação do Programa de Saúde da Família (PSF) como estratégia de reorientação dos serviços de atenção básica à saúde, saindo da medicina curativa e passando a atuar na integralidade da assistência, tratando o indivíduo como sujeito dentro da sua comunidade sócio econômica e cultural, considerando essa dimensão globalizante. Cada equipe é composta por 1 médico, 1 enfermeiro, 1 auxiliar de enfermagem e de 4 a 6 agentes comunitários de saúde e se responsabiliza por um território pré definido e adscrito, com no máximo 1000 famílias. Passa-se a enfocar a família como unidade de ação programática de saúde, não mais enfocando somente o indivíduo, mas introduzindo a noção de cobertura por família. O PSF pode ser definido como um modelo de atenção que pressupõe o reconhecimento de saúde como um direito de cidadania, expresso na melhoria das condições de vida; no que toca a área de saúde, essa melhoria deve ser traduzida em serviços mais resolutivos, integrais e principalmente humanizados. Não é um atendimento simplificado, pelo contrário, é uma expansão da atenção primária à saúde em direção à incorporação de práticas preventivas, educativas e curativas mais próximas da vida cotidiana da população e, principalmente, mais vulneráveis. As equipes de PSF, funcionando adequadamente, são capazes de resolver 85% dos problemas de saúde em sua comunidade, prestando atendimento de bom nível, prevenindo doenças, evitando internações desnecessárias e melhorando a qualidade de vida da população.

6 Perspectivas A Saúde em 2015: Ganha-Ganha ou Todos Perdem? Um retrato e um caminho para uma transformação de sucesso (IBM Global Business ServicesSaúde) Alimentadas pelas incansáveis pressões de custo, qualidade e acesso, acreditamos que as duas primeiras décadas do século 21 serão caracterizadas pela crise que será enfrentada pelos sistemas de saúde ao redor do globo. Os consumidores estão exigindo serviços de saúde em maior quantidade e de melhor qualidade. No entanto, em quase todos os países, a demanda por serviços de saúde cresce mais rapidamente do que a disposição e, pior ainda, do que a capacidade de pagar por eles. Se não forem atacados, pressões financeiras, demandas de serviços geradas por populações que envelhecem e outras mudanças demográficas, consumismo, tecnologias e tratamentos novos e caros, além da maior incidência de doenças crônicas e infecciosas, levarão a maioria dos países a um ponto de ruptura no caminho atualmente trilhado. Em outras palavras, seus sistemas de saúde chegarão a um beco sem saída serão incapazes de continuar nos moldes atuais e serão forçados a enfrentar uma grande e imediata reestruturação. Transformação na percepção de valor. Maior responsabilidade do consumidor pelo controle e pelo pagamento de serviços de saúde, assim como o controle pessoal de sua saúde. Mudança fundamental na natureza, no modo e nos meios de prestação do serviço. Hoje em dia, tal prestação é excessivamente focada no cuidado intensivo ocasional. Até 2015, a ênfase de sistemas de saúde ao redor do mundo será expandida do atual foco em serviços de cuidado intensivo para incluir prevenção e controle de condições crônicas. Transformar a saúde é um desafio imenso. Ele não pode ser vencido sem uma clara e compartilhada compreensão da gravidade dos problemas e de suas conseqüências, impulsionando visões e planos guiados por consenso, e sem o comprometimento dos envolvidos, que serão convocados a trabalhar colaborativamente com responsabilidade plena ao longo dos anos que levará para realizá-los. Bibliografia: World Health Organization The world health report 2000: health systems: improving performance.geneva: World Health Organization. A Saúde em 2015: Ganha-Ganha ou Todos Perdem? Disponível em: História do conceito de saúde, Moacyr Scliar, Disponível em:

7 PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO MODELO DE ASSISTÊNCIA. Rev Latino-am Enfermagem 2005 novembrodezembro; 13(6): Disponível em: LINHA DO TEMPO DA SAÚDE Uma viagem pela História das Políticas de Saúde no Brasil De 1500 aos dias atuais Roberval Pinheiro/Solane Costa. Disponível em:

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