As lutas sociais no Brasil: A formação da classe operária. historiaula.wordpress.com. liberdade 1ª. Parte

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1 As lutas sociais no Brasil: A formação da classe operária historiaula.wordpress.com brasileira Professor Ulisses e a Mauro ilusão Lima da liberdade 1ª. Parte

2 Liberdade, realidade ou ilusão? Com uma estrutura econômica herdada da época colonial, o Brasil foi incapaz de incorporar, mesmo após a abolição em 1888, o trabalhador negro aos setores produtivos nacionais, como assalariado. O Brasil foi o último país a decretar o fim do regime escravista sustentado por uma economia capitalista agrário-exportadora adiando seu ingresso no Capitalismo Moderno. Na expectativa de promover o branqueamento da população a classe dominante brasileira promoveu uma eficiente campanha para atrair trabalhadores de origem européia. Professor Ulisses Mauro Lima

3 No imaginário social... A elite dirigente justificava a exclusão dos negros alegando que os ex-escravos eram incapazes de exercerem atividades mais elaboradas; tanto no setor agrícola quanto no setor industrial. Uma massa de vadios, capoeiras, mendigos formada por ex-escravos constituindo mais da metade da população vivendo perambulando pelas ruas das maiores cidades do Brasil atemorizava a população branca. No Brasil, as diferenças e hierarquias foram construídas a partir de modelos que privilegiavam os atributos de liberdade e propriedade. Professor Ulisses Mauro Lima

4 A vigilância do poder estatal, que......interfere, adverte, proíbe e reprime as tradições populares, identificadas como ações contra a ordem vigente. Excluído da cadeia produtiva o elemento negro passou a representar uma ameaça à comunidade branca, tornando-se a principal vítima do darwinismo social dominante no Brasil. Portanto, a exclusão do negro do mercado de trabalho foi uma opção étnica perpetuando a mentalidade escravocrata, mesmo após a abolição historiaula.wordpress.com

5 As cores do sonho... Ex-escravos ao serem transformados em trabalhadores livres percebiam que pouco ou nada havia mudado efetivamente as suas vidas. Assim, a submissão a ordem imposta pelo Estado visando legitimar a divisão social vigente transformou a população negra e suas manifestações culturais em caso de segurança pública.

6 O café chega ao Brasil Originário da Etiópia, o café atravessou o Mediterrâneo, passou pela Europa e em 1727, o oficial português Francisco de Mello Palheta, trouxe as primeiras mudas da rubiácea para o Brasil. O ouro verde chegou a São Paulo a partir da década de 1880, tornando-se o principal produto da exportação brasileira. historiaula.wordpress.com

7 Café: o ouro verde Os Barões do café da Região do Vale do Paraíba do Sul representavam o principal sustentáculo político e econômico do Segundo Reinado. A principal atividade econômica do Segundo Reinado foi baseada no cultivo do Café, produzido inicialmente na região do Vale do Paraíba do Sul, estruturada de forma muito semelhante a Plantation açucareira. historiaula.wordpress.com

8 A Ordem é o Progresso......exigindo, naquele momento, uma maior oferta de mão-deobra. O sonho de uma vida honrada e quem sabe de fortuna acalentou os imigrantes estrangeiros que aqui vieram ocupar seu lugar. Entre 1891 e 1910, , imigrantes vieram para o Brasil Em 1922, a cidade de São Paulo ainda apresentava alguns traços de uma Aldeia Rústica. Com cerca de 500 mil habitantes, metade deles de origem italiana e a outra metade composta por cowboys americanos, mujiques russos, mascates turcos, chineses plantadores de chá, portugueses, libaneses, húngaros, espanhóis, poloneses, árabes, transformavam a cidade de SãoPaulo na: Babel Brasileira.

9 Total de imigrantes para o Brasil por nacionalidade ( ) Período italianos portugueses espanhóis alemães outros Total Em 1910, a população total do Brasil era de habitantes. O café movia uma parte de São Paulo e do Brasil. O novo contingentes da população composto por operários imigrantes eram agora os artífices da cidade grande, vivendo em condições miseráveis, constituindo bairros operários como o Bexiga, o Brás, e Cambuci. As fábricas urbanizavam o país enquanto milhares de operários trabalhavam das 5 da manhã às 10 da noite.

10 Bem-vindo... Não eram só italianos que estavam chegando, imprimindo a marca de sua cultura e de seus hábitos à vida brasileira. Grande parte desses imigrantes desembarcavam no Porto de Santos. Ficavam alojados na Hospedaria dos Imigrantes aguardando o momento para assinarem o contrato de trabalho. Na América onde chegamos/ Não encontramos nem palha nem feno/ Dormíamos no chão, ao sereno/ Como animais./ E com o engenho de nossos italianos/ E com o esforço de nossos patrícios/ Em poucos anos/ Construímos países e cidades. A maior parte será deslocada para as fazendas de café; alguns poucos acabam ficando no porto recrutados como carregadores ou emprego temporário em São Paulo.

11 A riqueza está à nossa espera no país das Fazendas Que coisa entendeis por nação senhor ministro? É a massa de infelizes? (...) Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos do pão branco. Cultivamos a videira, mas não bebemos vinho. Criamos os animais, mas não comemos carne. (...) E apesar disto, vós nos aconselhais (...) a não abandonar a nossa pátria. Mas é uma pátria a terra em que não se consegue viver de próprio trabalho? Constantino Ianni

12 Dirigir a corrente imigratória......para outro lugar que não a fazenda seria destruir a riqueza nacional e atrasar o Brasil (...) em seu progresso Washington Luiz Os cafeicultores consciente da importância do imigrante para a produção, investiam em propaganda. O emprego da mão-de-obra livre na cafeicultura aumentou a capacidade produtiva das fazendas. Em 1890/91 existia em São Paulo 200 milhões de pés de café, cinco anos depois, pés. Entre os anos de 1910 e 1914, a produção média anual era de 10 milhões de sacas sendo necessárias para cuidar dessa produção cerca de pessoas. historiaula.wordpress.com

13 Um tempo de sonhos e decepções... Apesar das ofertas, muitos imigrantes não sentiam-se satisfeitos. Chegavam como gado em navios superlotados. Abrigados nas Hospedarias dos Imigrantes, aguardavam os interessados em contratar mão-de-obra. Ali, discutiam as condições dos contratos de trabalho, nem sempre respeitado pelos patrões. Muitos operários e camponeses se consideram nesta terra como pássaros de passagem e obcecados pela ânsia de voltar à Pátria pensam e vivem individualisticamente, persuadidos que este seja o melhor meio de fazer à América. Isolados dificilmente podem encontrar eco as agitações. Jornal Avanti Submetidos à vontade e aos caprichos dos fazendeiros e enfrentados as dificuldades de vida e os baixos salários, imigrantes abandonavam as fazendas à procura do Eldorado. historiaula.wordpress.com

14 Fim da 1ª Parte Até a próxima aula... Professor Ulisses Mauro Lima

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