Tejo a Pé, naturalmente

Transcrição

1 Tejo a Pé, naturalmente IDEIA CONCEITO DESAFIO Carlos A. Cupeto carlos.cupeto@arhtejo.pt Constância, 6 de Maio de 2011

2 ARH do Tejo, I.P. Rios Vivos e Vividos e um Litoral de Excelência Sede: Lisboa Gabinete Sub-Regional do Oeste : Caldas da Rainha Gabinete Sub-Regional do Médio e Alto Tejo: Santarém Pólos de Abrantes, Portalegre, Castelo Branco e Guarda

3 km2 aproximadamente ⅓ do país 109 concelhos aproximadamente 4 milhões de pessoas

4 LICENCIAMENTO DE UTILIZAÇÕES Em 2008 (CCDR-LVT): 1469 títulos para as águas subterrâneas Em 2009 (ARH do Tejo, I.P.): 2041 títulos para as águas subterrâneas Cerca de pedidos de regularização de utilizações dos recursos hídricos

5 Antes de Outubro de perímetros de protecção publicados Depois de Outubro de perímetros de protecção publicados 59 aguardam publicação em DR 684 propostas de perímetros

6 9 contratos de concessão 7 abastecimentos públicos 2 aproveitamentos hidroagrícolas 2 aproveitamentos hidroeléctricos

7 31 praias com bandeira azul em praias com bandeira azul em 2011

8 Entidades com parcerias com a ARH do Tejo, I.P. para a execução de projectos: Câmara Municipal da Azambuja Câmara Municipal de Alenquer Câmara Municipal de Abrantes Câmara Municipal de Alcanena Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira Câmara Municipal de Torres Vedras

9 Acções conjuntas de fiscalização e inspecção entre a ARH do Tejo e o SEPNA, envolvendo mais de 400 pessoas Iniciativa inédita em Portugal ARH do Tejo, I.P. cede ao SEPNA viatura e barco para a fiscalização e inspecção

10

11 Implementação e desenvolvimento do portal, com cerca de 400 páginas, contendo diversos conteúdos, relacionados com as atribuições e competências da ARH e informação relativa às actividades desenvolvidas pela instituição, nomeadamente: Planeamento; Licenciamento; Ordenamento; Projectos e acções; Monitorização; Fiscalização.

12 Aplicação única para o licenciamento todos os tipos de utilização dos recursos hídricos Diminuição do tempo de resposta, comparativamente ao verificado antes de Outubro de 2008 Incremento do grau de satisfação dos clientes

13 COLECÇÃO TÁGIDES Edição de 8 livros Principais temas abordados na colecção Tágides: Águas Subterrâneas Rio Tejo POE e POOC Protecção e Valorização da Orla Costeira

14 REVISTA INFOTEJO Publicação de 12 números Principais temas abordados na revista INFOTEJO Gestão dos Recursos Hídricos Obras de Requalificação POE e POOC PGRH do Tejo e PBH das Ribeiras do Oeste Protecção e Valorização da Orla Costeira Protecção Contra Riscos Património do Tejo

15 Sessões de debate em Vila Velha de Ródão e em Lisboa sobre o património do Tejo

16 Sessão de debate em Lisboa sobre a navegabilidade do rio Tejo

17 A decorrer: Certificação da Qualidade Norma ISO 9001:2008 Objectivos de médio prazo: Certificação da Responsabilidade Social NP 4469:2007 Certificação da Gestão Ambiental Norma ISO 14001:2004 Sistema CAF Estrutura Comum de Avaliação (Common Assessement Framework) Sistema de Gestão de Segurança e Higiene no Trabalho - OHSAS 18000

18 Modelos de participação pública extremamente dinâmicos, abrangentes e inovadores, com o desenvolvimento de aplicações informáticas. É possível acompanhar todo o processo e ter um papel interventivo no mesmo, através da consulta da plataforma de participação pública.

19 Temos um Tejo novo Entraram em funcionamento todas as ETAR que drenam para o estuário do Tejo e para a zona costeira da ARH do Tejo.

20 Na bacia do Tejo gastaram-se cerca de 1000 milhões de Euros em saneamento.

21 Estão a ser elaborados, a concluir em 2011, o Plano de Gestão de Região Hidrográfica do Tejo, o Plano de Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste e o Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo. Foto: Rui Cunha

22 Foi elaborada uma linha estratégica para a valorização do Tejo no âmbito dos trabalhos do programa Polis dos Rios. Tudo isto permite pensar o futuro com Foto: Rui Cunha outras ambições e novas perspectivas.

23 Nada como andar a pé pode contribuir para a verdadeira sustentabilidade, a vários níveis. Desde logo, a sustentabilidade pessoal que começa pela saúde caminhar é dos melhores exercícios e continua com o bem-estar emocional, prazer e divertimento. O avião e o automóvel levam-nos a lugares distantes e fantásticos, mas nada nos pode levar a sítios tão remotos e belos como os nossos passos. Esta é a grande verdade. E o mais fantástico é que estes sítios estão perto, muitas vezes à porta de nossa casa.

24 O desafio deste início de século é grande, mas passa, essencialmente, por coisas simples que a todos tocam: consumir melhor e menos recursos, produzir menos desperdícios e garantir a biodiversidade. Esta é a equação da sustentabilidade: ao andar a pé, não só contribuímos, decisivamente, para um resultado positivo desta equação como compreendemos melhor o que nos rodeia. in Fugas a Pé, Carlos A. Cupeto

25 Foto: Rui Abreu

26 Foto: Rui Abreu ideia

27 [proteger e valorizar os recursos hídricos] IDEIA levar o maior número de pessoas ao rio. COMO? a pé, pelas suas margens.

28 TEJO CM Boom Castanheira Festival Foto: Rui Cunha de Pera Biodiversidade Património: geologia; história; cultura; tradição; hidráulico e fluvial Qualidade ecológica e ambiental Recurso Espaço de encontro e lazer Elo de ligação e via de comunicação

29 Um vasto património, da pré-história até à actualidade, de um rio fortemente humanizado Arte rupestre. Castelos. Igrejas e Conventos. Azenhas. Moinhos. Noras. Embarcações tradicionais. Estaleiros navais. Diques e barragens. Pontes. Portos. Fotografia. Cinema. Pintura. Música. Literatura.

30 a pé Foto: Rui Abreu harmonia com a natureza motivação para a descoberta bem-estar físico e psicológico

31 andar Foto: Rui Abreu é o exercício mais simples e com mais benefícios para o nosso bem-estar

32 TURISMO PEDESTRE França: 40% da população pratica randonné Itália: Mais de 3 milhões Reino Unido: Mais de 10 milhões Suécia: Mais de 30% dos suecos dedicam-seàs caminahas Centenas demilhar caminham até Santiago de Compostela Foto: Rui Abreu Portugal???

33

34 Walking the Tyne

35 Walking the Tyne 25 percursos da foz até à fonte

36 Corredores Ecofluviales de la Provincia de Badajoz Corredor Ecofluvial Río Ardila T ransfronterizo Corredor Ecofluvial Ardila Interior Corredor Ecofluvial Río Alcarrache Corredor Ecofluvial Río Guadiana Corredor Ecofluvial Río Gévora Corredor Ecofluvial Río Zapatón Corredor Ecofluvial Rivera de Nogales Corredor Ecofluvial Rivera de Alconchel

37 Foto: Azenhas da Seda

38 Foto: Azenhas da Seda OBJECTIVO:Aproximar as pessoas do rio, como forma de o conhecer, valorizar e proteger

39 Foto: Rui Abreu

40 Foto: Rui Abreu conceito

41 Grande Rota (GR) GR entre a foz do rio, em Lisboa, e a fronteira com Espanha, em caminhos de pé posto, o mais dependente possível das margens do Tejo, segundo as regras e simbologia internacionais, que permitam fazer o percurso em total autonomia e segurança. 4 DISTRITOS Lisboa; Santarém; Castelo Branco e Portalegre. 17 CONCELHOS Idanha-a-Nova; Castelo Branco; Vila Velha de Ródão; Nisa; Gavião; Mação; Abrantes; Constância; Vila Nova da Barquinha; Golegã; Santarém; Cartaxo; Azambuja; Alenquer; Vila Franca de Xira; Loures; Lisboa.

42

43 albergue centro de acolhimento; centro de alojamento... não é camping, não é hotel, não é pensão simples como uma caminhada... com alma como uma caminhada.

44 espaço polivalente, versátil e económico escola primária; estação de caminho de ferro; paque de campismo/bungalow... infra-estrutura simples; local para descansar (duche, comer, dormir); com espaço para lavar e colocar as botas; com sombras; de fácil higiene; com cozinha equipada; com local para lavar a roupa...

45 REDE DE ALBERGUES

46 ALBERGUE EM VALADA

47 Foto: Rui Abreu caminho

48 Uma parte do GR que se pretende implementar está traçada (Lisboa - Santarém). É o chamado Caminho do Tejo. Neste percurso é grande a dependência do rio e, em alguns troços, é utilizada a excelência dos diques do Tejo para caminhar.

49 Caminho do Tejo De Lisboa ao Santuário de Fátima

50 Depois da fronteira este percurso já está marcado, pela grande rota europeia E7 - Rota do Mediterrâneo, num percurso total de de 4330 km passando por Espanha, Andorra, França, Itália, Eslovénia e Hungria.

51 PR PR PR PR em muitos concelhos já existem boas e diversificadas pequenas rotas

52 CARTAXO.

53 VILA NOVA DA BARQUINHA.

54 Foto: Rui Abreu IDANHA-A-NOVA.

55 Fotos: Rui Abreu IDANHA-A-NOVA.

56 NISA.

57 Fotos: Aquapolis ABRANTES.

58 GAVIÃO.

59 Foto: Parque Ambiental de Santa Margarida CONSTÂNCIA.

60 Foto: Rui Abreu

61 Foto: Rui Abreu desafio

62 [produto turístico global essencial para as populações locais]

63 produto turístico de alto valor e baixo custo. os actores fundamentais são as Foto: Azenhas da Seda populações locais.

64 Fotos: Calos Blazques Tejo e Tajo Dois nomes. Um rio. Um Sentimento. Um percurso.

65 A pé sempre em torno da terra A pé sempre em torno do mar Sempre em torno do sol Da lua e das estrelas. Jaques Prévert a pé sempre em redor do rio Foto: João Edgar