Área Metropolitana de Lisboa. (B) Caracterização da Frota
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- Regina Vilaverde Garrido
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1 Área Metropolitana de Lisboa (B) Caracterização da Frota
2 ÍNDICE Apresentação 3 Importação a nível nacional de veículos usados, em Evolução das importações Sugestões 6 Caracterização global das empresas sediadas na AML 7 Análise da frota individual de cada operador 9 BELOS 9 CARRIS 9 COVAS E FILHOS 10 HENRIQUE LEONARDO MOTA 10 ISIDORO DUARTE 10 J. JERÓNIMO 11 J. SARDINHA DIAS 11 RODOVIÁRlA DA ESTREMADURA 11 RODOVIÁRlA DE LISBOA 11 STAGECOACH 12 TRANSROTA 12 TST 12 VIMECA 13 ANEXOS (tabelas e gráficos) ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1 BELOS 4 CARRIS 9 COVAS E FILHOS 14 HENRIQUE LEONARDO MOTA 19 ISIDORO DUARTE 24 J. JERÓNIMO 29 J. SARDINHA DIAS 34 RODOVIÁRlA DA ESTREMADURA 39 RODOVIÁRIA DE LISBOA STAGECOACH 44 TRANSROTA 49 TST 54 VIMECA 59
3 APRESENTAÇÃO A DGTT procedeu à recolha de informação relativa a todos os transportes a operar na AML. Foi uma caracterização global quanto à frota disponível e sua idade média. Para a análise individual de cada operador efectuou a DGTT uma triagem quantitativa dos veículos para distinguir os veículos matriculados no seu ano de fabrico ou no ano a seguir (veículos novos), dos veículos matriculados usados. Para cada operador é discriminada a idade dos veículos no ano de matrícula e a quantidade de veiculos adquiridos por ano, até 1998.
4 1. IMPORTAÇÃO DE VEÍCULOS USADOS EM 1997 A importação de veículos pesados de passageiros usados durante o ano de 1997 contribuiu com 456 veículos matriculados a nível nacional, o que equivale a 48% do parque matriculado (fig. 1), com livrete emitido pela D.G.V., neste período. Estes números tornam-se ainda mais importantes se repararmos que destes 456 veículos a maioria tem mais de 9 anos. É de salientar que foram importados 10 veículos com 18 anos ou mais (fig.2).
5 EVOLUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES No período compreendido entre 1990 e 1996, assistiu-se a um decréscimo do parque matriculado novo (fig.3) ao contrário das importações de usados, que registaram um crescimento bastante acentuado, provocando o envelhecimento do parque em circulação com graves consequências a nível da qualidade e segurança do transporte colectivo. Durante o ano de 1993, o nº de autocarros importados usados excedeu o n.a de autocarros novos. Em 1997, ao contrário de 1993, esta situação inverteu-se, tendo-se registado valores próximos, mas com o nº de autocarros novos superior ao nº de autocarros importados usados.
6 SUGESTÕES Verifica-se que 41,7% do parque automóvel importado usado, relativamente a 1997, tem entre 12 a 15 anos (fig.2). Considerando que o nível médio de duração de um veículo deste tipo se cifra precisamente entre aqueles valores, fácil se torna entender que a sua importação contribui para a diminuição da segurança rodoviária, agravada por terem sido ainda importados dez veículos com mais de 18 anos. Em face do exposto, parece que deverá ser reduzida a periodicidade de inspecção usando-se de maior rigor nos respectivos centros, impedir a entrada de veículos deste tipo com mais de 9 anos e a circulação daqueles que tenham 18 ou mais anos.
7 2. CARACTERIZAÇÃO GLOBAL DAS EMPRESAS SEDIADAS NA A.M.L. O total das frotas na Área Metropolitana de Lisboa é de 3698 autocarros, dos quais 750 são veículos usados importados (quadro 1), o que representa 20,3% do total (gráfico 1). Da análise da idade das frotas em 1998 (quadro 2), verifica-se que a percentagem de veículos, 21,5% do total, possui idades superiores a 20 anos e que o escalão etário mais baixo, isto é, veículos com idades inferiores a 6 anos em 1998, só representa 19,80/0 do total (gráfico 2). Os veículos com menos de 12 anos de idade média correspondem a apenas 33,10/0 do total de veículos circulantes na AML, o que na prática se traduz por uma percentagem relativamente baixa. A idade média das frotas em 1998 apresenta valores que oscilam entre os 2,9 anos para a VIMECA até aos 21,6 anos para a JOÃO SARDINHA DIAS (quadro 3). No entanto, a generalidade dos operadores têm frotas que rondam os 14 anos de idade. Nos últimos anos, mais concretamente no período compreendido entre 1990 e 1998, verificou-se um aumento da aquisição, por parte da maioria dos operadores, de veículos usados importados. Este facto, e é importante salientálo, levou a um aumento da idade média das frotas e consequente envelhecimento das mesmas. Existem algumas excepções, nomeadamente por parte da VIMECA, STAGECOACH e da CARRIS, que apresentam uma frota renovada. Apesar do esforço efectuado pela maioria dos operadores da AML na aquisição de veículos novos nos últimos anos, podemos concluir, ao olhar para a idade média das frotas, que ainda existe muito a fazer para que a mesma seja
8 reduzida para valores mais aceitáveis. Comprar autocarros novos é a solução ideal, mas não chega, já que é importante abater os veículos antigos em circulação.
9 4. ANÁLISE DA FROTA INDIVIDUAL DE CADA OPERADOR BELOS Depois de uma época de fraco investimento em viaturas, que compreende o período de 1982 a 1990, mas em que todas as viaturas adquiridas eram novas, esta empresa iniciou o reforço do seu parque disponível a partir do ano de 1990, mas investindo em autocarros usados. A idade média da sua frota veio sempre a aumentar com o decorrer dos anos, possuindo 37% dos autocarros com mais de 20 anos em 1998, o que é preocupante. CARRIS Existem dois períodos em que esta empresa do estado mais investiu na sua frota: de 1975 a 1983 e de 1990 a Este investimento possibilitou a renovação da frota nestes períodos, já que 99% dos veículos adquiridos eram novos. Este último período de maior investimento permitiu que a idade média da sua frota descesse desde o ano de É de salientar que, embora baixasse a sua idade média, a Carris possui muitos autocarros em circulação já ultrapassados, já que a sua frota é bastante grande.
10 COVAS E FILHOS A partir de 1990, esta empresa principiou a investir em autocarros usados para conseguir corresponder ao mercado. No período compreendido entre 1990 e 1998, 94% do seu parque matriculado é usado, já com uma idade média de 13,7 anos. Em 1998, 46% do seu parque de autocarros tem mais de 20 anos. A idade média da frota tem vindo sempre a acentuar-se, situando-se nos 18,8 anos em HENRIQUE LEONARDO MOTA Desde 1989, esta empresa iniciou a compra de veículos usados, aumentando assim a sua frota. Porém, é de salientar que em 1996 foram adquiridos 15 autocarros novos e 4 usados, o que possibilitou a descida da idade média do parque nesse ano. Em 1998, 58% do seu parque de autocarros possui uma idade até 16 anos. ISIDORO DUARTE Esta empresa, em 1998, possui uma frota em que 44% dos autocarros tem até 16 anos. Em 1990 esta empresa iniciou a "renovação" da sua frota, adquirindo autocarros usados. A idade média do seu parque tem vindo sempre a aumentar, atingindo um valor de 16,6 anos em 1998.
11 J. JERÓNIMO o parque de autocarros desta empresa, no período , foi sendo aumentado gradualmente com veículos novos. Em 1988, esta empresa iniciou a renovação da sua frota adquirindo veículos novos e usados. A idade destes autocarros usados é bastante alta, o que foi provocando um aumento acentuado da idade média do parque, situando-se em 14,5 anos em Nesse ano, 61% da sua frota tem até 16 anos de idade. J. SARDINHA DIAS Esta empresa não investe em autocarros usados para a renovação da sua frota. Embora tenha só adquirido veículos novos, a empresa tem vindo a manter os veículos em circulação durante bastantes anos, o que provocou que, em 1998, 61% da sua frota possui mais de 20 anos. RODOVIÁRIA DA ESTREMADURA Com uma frota herdada da empresa mãe, 58% desta frota tem até 16 anos, correspondente a uma idade média do parque de 14 anos. RODOVIÁRIA DE LISBOA Em 1998,60% do seu parque de autocarros tem até 16 anos de idade.
12 STAGECOACH No período , a política de aquisições desta empresa correspondeu a uma renovação da frota com autocarros novos. Em 1996, a empresa adquiriu 59 veículos novos e nenhum usado. Neste período, 98% da frota matriculada é nova. Em 1998, 50% da sua frota tem, no máximo, 16 anos de idade. Entre 1995 e 1996, a idade média da frota decresceu de 15,4 anos para 9,3 anos, atingindo um valor de 11 anos em TRANSROTA Esta empresa sempre adquiriu veículos novos, excepto em 1993, em que adquiriu 3 viaturas usadas. No período , 670/0 do seu parque matriculado é novo, possuindo no entanto uma frota composta apenas por 32 veículos, em que 53% tem no máximo 16 anos de idade e 41% tem uma idade compreendida entre 17 e 20 anos. Em 1998, a idade média da frota atinge 14,8 anos. TST Desde 1992 que esta empresa adquire regularmente autocarros usados, excepto em 1994, em que adquiriu 25 autocarros novos. No período , 66% das suas aquisições foram veículos usados. Em 1998, 36% da sua frota tem até 16 anos de idade e 40% tem uma idade compreendida entre 17 e 20 anos. A idade média da frota, em 1998, é de 16,9 anos.
13 VIMECA Esta empresa possui uma frota renovada, tendo adquirido 178 autocarros novos no período , para uma frota de 247 veículos. No período compreendido entre 1990 e 1998, 99% do seu parque matriculado foi composto por viaturas novas. Isto permite que, em 1998, 97% da sua frota possua uma idade máxima de 16 anos. Desde 1994 regista-se um decréscimo muito acentuado da idade média do parque, atingindo um valor mínimo de 2,5 anos em A idade média em 1998 é de 2,9 anos, a mais baixa do sector. RODOVIÁRIA DO TEJO A idade média da frota desta empresa é de 17,8 anos.
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