A Bíblia na Vida e na Missão da Igreja. Do CONCÍLIO DE TRENTO AO VATICANO II

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1 A Bíblia na Vida e na Missão da Igreja Do CONCÍLIO DE TRENTO AO VATICANO II

2 Desde criança conheces as Sagradas Escrituras. Elas têm o poder de te comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé no Cristo Jesus. 2 Tm 3, 15 2

3 A consideração das Etapas da Caminhada Bíblica na Vida e Missão da Igreja é a constatação alegre de grandes conquistas e relevantes aberturas de horizontes.

4 Estas etapas incluem um movimento que vai tocando profundamente a compreensão e efetivando uma marcha que situa a Palavra de Deus no centro da vida da Igreja e na vivência da fé dos seus membros, para ser o que verdadeiramente é: lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho (Sl 118, 9.105).

5 A Bíblia No Concílio de Trento

6 Bíblia como combate as heresias; O Concílio de Trento, na 4ª sessão (Abril de 1546), toma claramente uma posição apologética em defesa dos valores tradicionais que davam estabilidade à Bíblia: atradição e o Magistério eclesiástico.

7 Bíblia como combate as heresias Deste Concílio recolhemos quatro decretos: 1- Sobre o Cânon dos Livros da Bíblia; 2- Sobre as edições e interpretação da Bíblia; 3- Sobre o ensino da Sagrada Escritura; 4- Sobre a relação da Bíblia com a Tradição.

8 Afirmações: A interpretação da Bíblia necessita da autoridade da Igreja; A Tradição é portadora de verdades não contidas nas Escrituras; Decisão pelo uso do Cânon longo;

9 Postura mais apologética da Bíblia; Bíblia como defesa da fé; O acento maior está mais na apologia do que na exegese e a teologia.

10 A Bíblia No Concílio Vaticano I

11 Que diz o Vaticano I sobre a Bíblia? Essencialmente o Vaticano I tratou de três problemas referentes à Bíblia: 1º A natureza da Revelação Bíblica, insistindo na interpretação autêntica da Bíblia na Igreja;

12 Que diz o Vaticano I sobre a Bíblia? 2º A reafirmação do cânon tridentino; 3º A afirmação da realidade histórica dos milagres referidos na Sagrada Escrituras.

13 Que diz o Vaticano I sobre a Bíblia? Para o Vaticano I, a revelação divina torna-se o objeto da fé dos cristãos; Dedicou uma Constituição para tratar da revelação (DEI FILIUS- FILHO DE DEUS, 1870)

14 O Vaticano I marca uma etapa historicamente importante na maneira de ver a Bíblia; Situa-se entre dois concílios especialmente marcantes neste aspecto: TRENTO e VATICANO II

15 É um concílio que olha mais o passado do que para o futuro; Tenta mais defender o depósito da fé do que dar respostas concretas aos problemas emergentes do novo sujeito da Reforma e contra Reforma.

16 Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS) 1º Capítulo: DEUS, CRIADOR DE TODAS AS COISAS Procura acentuar que a Igreja confessa a fé católica em Deus como Único e criador de todas as coisas.

17 Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS) 2º Capítulo: Sobre a Revelação Essa revelação sobrenatural, segundo a fé da Igreja universal, proclamada pelo Santo Concílio de Trento, está contida nos livros escritos e na tradição não-escrita, que, recebida dos apóstolos pela boca do próprio Cristo ou transmitida como de mão em mão pelos mesmos apóstolos, por inspiração do Espírito Santo, chegou até nós.

18 Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS) 2º Capítulo: Sobre a Revelação Graças a essa divina revelação todos os homens podem, na presente condição do gênero humano, conhecer facilmente, com absoluta certeza e sem nenhum erro, aquilo que nas coisas divinas não é de per si inacessível à religião.

19 Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS) 3º Capítulo: Sobre a Fé Com fé divina e católica, deve-se crer em tudo aquilo que está contido na Palavra de Deus escrita ou transmitida, e que a Igreja propõe para crer como divinamente revelado, seja por meio de um juízo solene, seja no seu magistério ordinário e universal.

20 Constituição DEI FILIUS (FILHO de DEUS) 4º Capítulo: Sobre a Fé e a Razão Mesmo que a fé esteja acima da razão, não haverá nunca real divergência entre fé e razão, pois o mesmo Deus, que revela os mistérios e comunica a fé, também depositou no espírito humano a luz da razão.

21 CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA SOBRE A FÉ CATÓLICA - DEI FILIUS (FILHO de DEUS) 5º Capítulo: Sobre o Cânon dos livros inspirados Esses livros do Antigo e do Novo Testamento, na sua totalidade, com todas as suas partes, assim como são elencados no decreto deste Concílio e como se encontram na antiga edição latina da Vulgata, devem ser aceitos como sagrados e canônicos.

22 CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA SOBRE A FÉ CATÓLICA - DEI FILIUS (FILHO de DEUS) 5º Capítulo: Sobre o Cânon dos livros inspirados Se a alguém não aceitar como sagrado e canônicos os livros das Sagradas Escrituras, integralmente e com todas as suas partes... Ou negar que são inspirados, seja anátema.

23 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja DA PROVIDENTISSIMUS DEUS À DIVINO AFLANTE SPIRITU

24 Leão XIII Bento XVI Pio XII Providentissimus Deus Spirius Paraclitus 1920 Divinu Aflante Spiritu Vale ter presente, sem grandes aprofundamentos, com dados de caráter histórico e hermenêutico-teológico, para sublinhar a importância destas etapas que vão da PROVIDENTISSIMUS DEUS (PAPA LEÃO XIII) á DIVINU AFLANTE SPIRITU (PAPA PIO XII), passando pela Encíclica Spiritus Paraclitus do Papa Bento XV 1920, focalizando diferentes perspectivas.

25 A primeira é a evocação do período da Reforma e da Contra-Reforma. As consequências foram desafiadoras para a vida da Igreja, no sentido do seu afastamento da Sagrada Escritura.

26 Este afastamento trouxe graves consequências. Não é exagerado dizer que, apesar dos grandes avanços destes últimos 50 anos, especialmente, pela aproximação da Bíblia, considerando sua centralidade na vida e missão da Igreja, ainda carregamos o estigma de um distanciamento.

27 A linguagem vigente nas homilias, catequeses e na produção teológica não está satisfatoriamente adequada pela linguagem, conceituação e parâmetros de compreensão próprios da Palavra de Deus.

28 A segunda é a proibição do uso da Bíblia e seu acesso por parte dos fiéis. O medo da Sola Scriptura de Martinho Lutero se tornou um verdadeiro fantasma. O resultado é uma caminhada de séculos sem beber, direta e livremente, da fonte.

29 Outro aspecto destas mudanças aparece na consideração que se faz da teologia católica. Na verdade, os efeitos sobre a teologia católica veem, desde a segunda Guerra Mundial, um período fecundo de renovação. É o começo de um tempo novo, coincidindo com a Divino Afflante Spiritu, enquanto início da superação das muitas ambiguidades existentes.

30 Outro aspecto destas mudanças aparece na consideração que se faz da teologia católica. Na verdade, os efeitos sobre a teologia católica veem, desde a segunda Guerra Mundial, um período fecundo de renovação. É o começo de um tempo novo, coincidindo com a Divino Afflante Spiritu, enquanto início da superação das muitas ambiguidades existentes.

31 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja PROVIDENTISSIMUS DEUS Papa Leão XIII- 1893

32 Carta Encíclica Providentissimus Deus - Papa Leão XIII Destaques O Deus providentíssimo, desde o princípio, conduziu o gênero humano a participar da natureza divina e, concedeu-lhe, com esta finalidade, ajuda singular, para manifestar-lhe de maneira sobrenatural os mistérios de sua divindade, da sua sabedoria e da sua misericórdia (nº 1); 32

33 Igreja sempre acreditou e abertamente professou a verdade sobre os livros de ambos os Testamentos (nº 1); Estimula e recomenda o estudo das Cartas Sagradas (nºs 2 e 3);

34 Valoriza e incentiva o uso das ciências nos Estudos Bíblicos (nº 4 e 5); Aquele que é fortalecido pelo testemunho das Escrituras Sagradas, com certeza é poderoso baluarte para a Igreja ( nº 6); 34

35 Lê com frequência as Escrituras divinas, e até esta leitura sagrada nunca seja deposta de tuas mãos; aprende o que ensinas..., a fala do padre, seja condimentada pela leitura das Escrituras (nº 8); Está vazio aquele pregador que não seja discípulo íntimo da Palavra de Deus (nº 9);

36 Destaca as Escolas Bíblico-Catequéticas de Alexandria e a de Antioquia como a idade áurea da exegese bíblica (nº 11); Cuidem, para tanto, desde do início dos estudos, de preparar as mentes dos discípulos de maneira que neles se forme e cultive com grande diligência mentalidade capaz, ao mesmo tempo, de defender os Livros divinos e alcançar o sentido deles (nº 23);

37 Além disso, é grandemente desejável e necessário que o uso da Escritura divina domine em toda a ciência teológica e SEJA COMO QUE A SUA ALMA (nº 32); É preciso providenciar para que os jovens iniciem os estudos bíblicos convenientemente preparados e aguerridos para que não seja frustrada a justa esperança que depositamos neles (nº 33); Recomenda o estudo das línguas antigas e orientais (nº 35);

38 Exorta com caridade paterna todos os discípulos e ministros da Igreja a que sempre se aproximem das Escrituras Sagradas com sumo afeto, feito de respeito e devoção... e diz ainda: uma vez que a mente seja introduzida neste estudo e, portanto, iluminada e fortalecida... (nº 48); 38

39 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja Carta Encíclica SPIRITUS PARACLITUS Papa Bento XV- 1920

40 Destaques: O Espírito Paráclito, que deu ao gênero humano o tesouro das Sagradas Escrituras para iniciá-lo nos mistérios da divindade, providencialmente fez surgir ao longo dos séculos numerosos exegetas, notáveis pela santidade ou doutrina, os quais, não contentes de não deixar infecundo esse celeste tesouro, promoveram, por meio de seus estudos e suas obras, entre os fiéis cristãos, a consolação das Escrituras (nº 1);

41 Confirma o valor e o incansável trabalho de São Jerônimo pelas Traduções das Escrituras (nºs 5 a 13); Afirma que é preciso que as Escrituras se realize. As Escrituras são em seus lábios argumentos sem exceção, tal de excluir toda possível controvérsia (nº 14);

42 Recomenda o estudo, a leitura assídua e o amor pelas Sagradas Escrituras a todos os filhos da Igreja (nºs 14 e 15); Adverte que na interpretação das Sagradas Escrituras, temos necessidade do socorro do Espírito Santo (nº 17); 42

43 O dever de estudar o texto é inculcado por Jerônimo a todos os fiéis, mas o faz de modo especial aos que tem a vocação de pregar a Palavra de Deus ( nº 23); O presbítero encontra na Escritura: o alimento para a vida espiritual; o argumento para a defesa dos dogmas e a matéria para o estudo assíduo (nºs 24 a 28);

44 Fidelidade ao texto e simplicidade de estilo: o dever do comentador não é o de expor as idéias pessoais... mas as do autor que é comentado e na explicação das Sagradas Escrituras (n 29);

45 São Frutos Espirituais das Sagradas Escrituras: o amor pela Igreja e pelo Papa; Dignidade sacerdotal e graça santificante; União de Cristo com a Igreja; Prática da vida cristã; Amor à Eucaristia; (nºs 31 a 35);

46 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja DIVINO AFLANTE SPIRITU Papa Pio XII- 1943

47 Destaques Recorda os 50 anos da Providentissimus Deus e que os tempos atuais exigem conhecimento das Escrituras (nº 2); Novo impulso aos estudos bíblicos: Escola bíblica de Jerusalém e a Comissão Bíblica (nº 5 a 8); Incentiva a difusão dos Livros Sagrados (nºs 9 e 10);

48 Ressalta os critérios hermenêuticos para o estudo da Sagradas Escrituras (nº 11); Recomenda o estudo das Línguas Bíblicas (nºs 12 a 14);

49 Ressalta a importância do Gênero Literário, especialmente na história (nº 20); Valor histórico da Bíblia (nº 23);

50 A interpretação da Igreja e o progresso da ciência (nº 25); Uso da Sagrada Escritura na instrução dos fiéis: Vários modos de usar a Escritura no sagrado ministério; Ensino da Sagrada Escritura nos Seminários; e Destaca Jesus Cristo, centro das Escrituras; (nºs 26 a 28);

51 Exortação ao cultivo dos estudos bíblicos: cultivem os estudos bíblicos e sustenta-se com este alimento espiritual; nutre-se a alma do mesmo intérprete avivando a fé, consolando a esperança e acendendo a caridade (nº 29).

52 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja Carta Instrução a Sancta Mater Ecclesia - Pontifícia Comissão Bíblica sobre a Verdade Histórica dos Evangelhos Papa Paulo VI

53 Destaques A Santa Mãe Igreja serviu-se sempre da Sagrada Escritura e a defendeu contra qualquer falsa interpretação (nº 1); O exegeta, para afirmar a boa fundamentação daquilo que os Evangelhos nos referem, considere diligentemente as fases por que passaram o ensinamento e a vida de Jesus antes de chegar até a nós (nº 2);

54 Os hagiógrafos escolheram de maneira particular aquilo que era adaptado ás várias condições dos fiéis e ao fim que se dispunham, narrando-o de maneira a corresponder àquelas condições e àquele fim (nº 2);

55 Aqueles, depois, aos quais é confiada à tarefa de ensinar nos Seminários e Institutos, cuidem, sobretudo que as divinas Letras sejam ensinadas no modo sugerido pela própria gravidade da disciplina e pela necessidade dos tempos (nº 3);

56 Os que instruem o povo cristão com a sagrada pregação tem necessidade de suma prudência (nº 4);

57 Os presidentes das Associações Bíblicas submetam-se às normas fixadas pela Pontifícia Comissão para os Estudos Bíblicos (n º 5).

58 A Bíblia na Vida e Missão da Igreja DA DEI VERBUM À VERBUM DOMINI

59

60 CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA DEI VERBUM CONCÍLIO VATICANO II SOBRE A REVELAÇAO DIVINA

61 Principais Afirmações da DV: Natureza e Objeto da Revelação: A Revelação se concretiza através dos acontecimentos e palavras intimamente ligadas (DV, 2); A transmissão da Revelação Divina (DV, 7); A Tradição progride na Igreja (DV, 8);

62 Relação entre Tradição, Escritura e Magistério (DV, 10); A Verdade sobre a Escritura (DV, Cap. III); Afirma que toda Bíblia é inspirada por Deus (DV, 11); Importância do Antigo Testamento para os Cristãos (DV, 15); Caráter histórico dos Evangelhos (DV, 19); 62

63 A Sagrada Escritura na vida da Igreja (DV, 21); Importância da Sagrada Escritura para a Teologia (DV, 24); O catequista como ministro da Palavra (DV, 24); 63

64 Relação entre Escritura e Teologia: o estudo da Escritura é a alma da Teologia; a Bíblia é fundamental para a Teologia; O fundamento é Cristo (DV, 24); Recomenda a leitura da Sagrada Escritura (DV, 25). 64

65 CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA VERBUM DOMINI PAPA BENTO XVI 2010 SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E MISSÃO DA IGREJA

66 Após 43 anos da Constituição Dogmática Dei Verbum, sobre a Revelação divina, reuniu-se o Sínodo dos Bispos, de 05 a 26 de outubro de 2008, com o tema A Palavra de Deus na Vida e Missão e da Igreja.

67 E recomenda: que se incremente a Pastoral Bíblica, não em justaposição com outras formas de pastoral mas como ANIMAÇÃO BÍBLICA da pastoral inteira (VD 73)

68 Objetivos Gerais Continuidade com o Sínodo de 2005: Realçar a intríseca ligação da Eucaristia com a Palavra de Deus. Aprofundar o significado da única mesa: do Pão e da Palavra Releitura da Constituição Dogmática Dei Verbum em chave pastoral (seus frutos após 40 anos)

69 Objetivos específicos Redescoberta da Palavra de Deus: na liturgia, catequese, oração, evangelização, exegese, teologia, vidapessoal, comunitária, nas culturas. Capacitar os cristãos a dar razão de sua fé. Valorizar os Métodos e instrumentos/subsídios...

70 Objetivos específicos Qualificar a presença da Igreja na sociedade como fermento de um mundo mais justo e fraterno Voltar aos fundamentos da fé Atualizar os testemunhos de encontro com a palavra na Bíblia e na Igreja

71 O Sínodo propôs avaliar os frutos da Dei Verbum (40 anos) Os resultados da renovaçãobíblica A difusão da Bíblia A disponibilidade de instrumentos e subsídios

72 Finalidade Pastoral do Sínodo Apresentar brevemente o estado da questão sobre o importante tema da Palavra de Deus; Reforçar a prática de encontro com a Palavra de Deus como fonte de vida; Esclarecer os aspectos fundamentais da Verdade sobre a revelação

73 Finalidade Pastoral do Sínodo Acender a estimar e o amor pela Sagrada Escritura. Renovar a prática da Palavra de Deus na Liturgia e Catequese; Indicar aspectos positivos na vida e na missão da Igreja.

74 Finalidade Pastoral do Sínodo Oferecer ao mundo dos pobres uma Palavra de consolação e de esperança. Promover um correto exercício hermenêutico da Escritura Favorecer o confronto e o diálogo judeu-cristão; Encorajar o diálogo ecumênico, inter-religioso e inter-cultural.

75 Finalidade Pastoral do Sínodo Estimular a Lectio Divina Orientar a evangelização e a inculturação Ressaltar o lado experiencial e doutrinário (fé e vida)

76 CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA VERBUM DOMINI PAPA BENTO XVI 2010 SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E MISSÃO DA IGREJA

77 Passagens significativas da Exortação Apostólica Verbum Domini de Benedicto XVI sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja.

78 Objetivo: "Desejo indicar algumas linhas fundamentais para uma redescoberta da Palavra divina na vida da Igreja, fonte de constante renovação, com a esperança de que a mesma se torne cada vez mais o coração de toda atividade eclesial (n.1)

79 Religião da Palavra, não do livro A fé cristã não é uma 'religião do Livro': o cristianismo é a 'religião da Palavra de Deus', não de 'uma palavra escrita e muda, mas do Verbo encarnado e vivo" (n. 7).

80 Tradição e Escritura É a Tradição viva da Igreja que nos faz comprender de modo adequado a Sagrada Escritura como Palavra de Deus" (n. 17).

81 Sagrada Escritura, inspiração e verdade A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus, enquanto escrita por inspiração do Espírito Santo. Desse modo, se reconhece toda a importância do autor humano que escreveu os textos inspirados e, ao mesmo tempo, do próprio Deus como o verdadeiro autor" (n. 19).

82 Deus escuta o ser humano É decisivo, do ponto de vista da pastoral apresentar a Palavra de Deus na sua capacidade de dialogar com os problemas que o homem deve enfrentar na vida diária. A pastoral da Igreja deve saber mostrar que Deus escuta a necessidade do homem e o seu apelo" (n. 23).

83 Exegese No trabalho de interpretação, os exegetas católicos não devem esquecer nunca que interpretam a Palavra de Deus. Sua tarefa não termina com a distinção das fontes, ou a explicação dos processos literários. A meta do seu trabalho se alcança quando tiverem esclarecido o significado do texto bíblico como Palavra atual de Deus" (n. 33

84 Antigo Testamento e Judaísmo "A compreensão judia da Bíblia pode ajudar no conhecimento e no estudo das Escrituras pelos cristãos. O Novo Testamento está escondido no Antigo e o Antigo se manifesta no Novo" ( n. 43).

85 Biblia e Ecumenismo Na certeza que a Igreja tem seu fundamento em Cristo, Verbo de Deus feito carne, o Sínodo quis sublinhar a centralidade dos estudos bíblicos no diálogo ecumênico, que visa a plena expressão da unidade de todos os crentes em Cristo" (46).

86 Traduções, serviço ao Ecumenismo A promoção de traduções comuns da Bíblia faz parte do trabalho ecumênico. Desejo agradecer a todos os que estão comprometidos nesta importante tarefa e encorajá-los a continuarem na sua obra" (46).

87 Escritura e Liturgia "Exorto os Pastores da Igreja e os agentes de pastoral a fazer com que todos os fiéis sejam educados para saborear o sentido profundo da Palavra de Deus que está distribuída ao longo do ano na liturgia, mostrando os mistérios fundamentais da nossa fe" (52).

88 A Homilia É preciso que os pregadores tenham familiaridade e contato assíduo com o texto sagrado; que se preparem para a homilia na meditação e na oração, a fim de pregarem com convicção e paixão (n. 59).

89 Celebrações da Palavra de Deus Os Padres sinodais exortaram todos os pastores a promover momentos de celebração da Palavra. Tal prática trará grandes beneficios para os fiéis, e deve considerar-se um elemento importante da pastoral litúrgica" (n. 65).

90 Acústica "Para favorecer a escuta da Palavra de Deus não se devem menosprezar os meios que possam ajudar os fiéis a prestar maior atenção. Nesse sentido, é necessário que, nos edifícios sagrados, nunca se descuide da acústica" (n. 68).

91 Canto litúrgico "Para valorizar a Palavra de Deus durante a celebração litúrgica, tenha-se presente também o canto para que se possa expressar, mediante uma concordância harmônica entre as palavras e a música, a beleza da palavra divina. Convém valorizar os cantos que a Tradição da Igreja nos legou" (n. 70).

92 CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA VERBUM DOMINI PAPA BENTO XVI SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E MISSÃO DA IGREJA 2010

93 Atenção às Pessoas com deficiências O Sínodo recomendou prestar uma atenção especial àqueles que, por causa de própria condição, sentem dificuldade em participar ativamente na liturgia, como, por exemplo, os cegos e os surdos" (n. 71).

94 A Animação Bíblica da Pastoral O Sínodo convidou a um esforço pastoral particular para ressaltar o lugar central da Palavra de Deus na vida eclesial, recomendando incrementar a "pastoral bíblica", não em justaposição com outras formas de pastoral, mas como animação bíblica de toda a pastoral" (n. 73).

95 Dimensão bíblica da catequese A atividade catequética implica sempre abeirar-se das Escrituras na fé e na Tradição da Igreja, de modo que essas palavras sejam sentidas vivas, como Cristo está vivo hoje onde dois ou três se reúnem em seu nome" (n. 74).

96 Lectio Divina Nos documentos que prepararam e acompanharam o Sínodo, foi dada maior atenção à lectio divina, que é verdadeiramente capaz não só de desvendar ao fiel o tesouro da Palavra de Deus, mas também de criar o encontro com Cristo, Palavra divina e viva" (n. 87).

97 Palavra de Deus e Terra Santa Os Padres sinodais lembraram a expressão feliz dada à Terra Santa: o quinto Evangelho'. É muito importante que, não obstante as dificultades, haja naqueles lugares, comunidades cristãs, testemunhando a fé no Ressuscitado" (n. 89).

98 Anúncio e nova evangelização "Tantos irmãos são batizados, mas não suficientemente evangelizados. A exigência de uma nova evangelização, tão fortemente sentida por meu venerado Predecessor, deve ser confirmada sem temor, com a certeza da eficácia da Palavra divina" (n. 96).

99 Testemunhos A Palavra de Deus chega aos homens através do encontro com testemunhas que a tornam presente e viva" (n. 97).

100 Compromisso com a justiça A Palavra de Deus impele o homem para relações animadas pela retidão e pela justiça; confirma o valor precioso aos olhos de Deus de todos os esforços do homem para tornar o mundo mais justo e mais habitável (n. 100).

101 Direitos humanos "Desejo chamar a atenção de todos para a importância de defender e promover os direitos humanos de toda pessoa. A difusão da Palavra de Deus reforça a consolidação e o respeito destes direitos " (n. 101).

102 Palavra de Deus e paz No contexto atual, é necessário mais do que nunca redescobrir a Palavra de Deus como fonte de reconciliação e paz, porque nela Deus reconcilia em sí todas as coisas: Cristo é nossa paz', que derruba os muros de divisão" (n. 102).

103 Palavra de Deus e defesa da Criação O compromisso no mundo requerido pela Palavra divina impele-nos a olhar com olhos novos todo universo que, criado por Deus, traz em si os vestígios do Verbo, por quem tudo foi feito (n. 108).

104 Internet No mundo da internet, que permite que bilhões de imagens apareçam sobre milhões de monitores em todo mundo, deverá sobressair o rosto de Cristo e ouvir-se sua voz, porque, 'se não há espaço para Cristo, não há espaço para o homem'" (n. 113).

105 Diálogo Interreligioso A Igreja reconhece como parte essencial do anúncio da Palavra o encontro, o diálogo e a colaboração com todos os homens de boa vontade, particularmente com as pessoas pertencentes às diversas tradições religiosas, evitando formas de sincretismo e relativismo"(n. 117).

106 Diálogo e liberdade religiosa O respeito e o diálogo exigem a reciprocidade em todos os campos, sobretudo no que diz respeito às liberdades fundamentais e, em particular, à libertade religiosa. Favorecem a paz e o entendimento entre os povos " (n. 120).

107 Debate e aprofundamento À luz do Concílio Vaticano II e do Magistério catequético da Igreja, como é tratada a Palavra de Deus nas diversas formas de catequese (iniciação e formação permanente)? Dá-se à Palavra de Deus escrita suficiente atenção e estudo nas comunidades?

108 Debate e aprofundamento A Palavra de Deus é a alma do trabalho exegético teológico-pastoral? Respeita-se adequadamente a sua natureza de Palavra revelada? Qual é a metodologia habitual de aproximação ao texto?

109 Debate e aprofundamento Os futuros presbíteros, as pessoas consagradas, os responsáveis de serviços na comunidade (catequistas, etc.) são formados de maneira adequada e com constante atualização para a Animação Bíblica da Pastoral?

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