Superior Tribunal de Justiça

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1 RECURSO ESPECIAL Nº RS (2004/ ) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : GISELE DE LUCENA LERMEN E OUTROS RECORRIDO : GERALDO ALFREDO HALLWASS ADVOGADO : HILDO WOLLMANN EMENTA PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. SEGURADO JÁ APOSENTADO NO SERVIÇO PÚBLICO COM UTILIZAÇÃO DA CONTAGEM RECÍPROCA. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA JUNTO AO RGPS. TEMPO NÃO UTILIZADO NO INSTITUTO DA CONTAGEM RECÍPROCA. FRACIONAMENTO DE PERÍODO. POSSIBILIDADE. ART. 98 DA LEI N.º 8.213/91. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. 1. A norma previdenciária não cria óbice a percepção de duas aposentadorias em regimes distintos, quando os tempos de serviços realizados em atividades concomitantes sejam computados em cada sistema de previdência, havendo a respectiva contribuição para cada um deles. 2. O art. 98 da Lei n.º 8.213/91 deve ser interpretado restritivamente, dentro da sua objetividade jurídica. A vedação contida em referido dispositivo surge com vistas à reafirmar a revogação da norma inserida na Lei n.º 5.890/73, que permitia o acréscimo de percentual a quem ultrapassasse o tempo de serviço máximo, bem como para impedir a utilização do tempo excedente para qualquer efeito no âmbito da aposentadoria concedida. 3. É permitido ao INSS emitir certidão de tempo de serviço para período fracionado, possibilitando ao segurado da Previdência Social levar para o regime de previdência próprio dos servidores públicos apenas o montante de tempo de serviço que lhe seja necessário para obtenção do benefício almejado naquele regime. Tal período, uma vez considerado no outro regime, não será mais contado para qualquer efeito no RGPS. O tempo não utilizado, entretanto, valerá para efeitos previdenciários junto à Previdência Social. 4. Recurso especial a que se nega provimento. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, conhecer do recurso, mas lhe negar provimento.os Srs. Ministros Arnaldo Esteves Lima, Felix Fischer e Gilson Dipp votaram com a Sra. Ministra Relatora. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro José Arnaldo da Fonseca. Brasília (DF), 26 de abril de 2005 (Data do Julgamento) MINISTRA LAURITA VAZ Relatora Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 1 de 12

2 RECURSO ESPECIAL Nº RS (2004/ ) RELATÓRIO A EXMA. SRA. MINISTRA LAURITA VAZ (RELATORA): Trata-se de recurso especial interposto pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, com fundamento na alínea a do permissivo constitucional, em face de acórdão proferido, por maioria, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado, in verbis: "PREVIDENCIÁRIO. EXERCÍCIO CONCOMITANTE DE ATIVIDADES VINCULADAS AO RGPS E AO REGIME PRÓPRIO. EMPREGADO E SERVIDOR PÚBLICO. CONTAGEM RECÍPROCA. FRACIONAMENTO DO PERÍODO VINCULADO AO RGPS. ACUMULAÇÃO DOS BENEFÍCIOS. POSSIBILIDADE. 1. O exercício simultâneo de atividades vinculadas a regime próprio e ao regime geral, havendo a respectiva contribuição, não obstaculiza o direito ao recebimento simultâneo de benefícios em ambos os regimes. 2. O período contributivo não considerado para fins de contagem recíproca pode ser utilizado para postulação de benefícios no próprio RGPS, já que não há vedação da acumulação de benefícios em regimes previdenciários diversos. 3. Embargos de declaração acolhidos." (fl. 149) Sustenta o Recorrente violação ao art. 98 da Lei n.º 8.213/91, ao argumento de que referida norma previdenciária veda a utilização do tempo de serviço excedente, ou seja, que não foi utilizado na contagem recíproca, não podendo ser considerado para qualquer efeito. Apresentadas as contra-razões e admitido o recurso por força de agravo de instrumento, ascenderam os autos à apreciação desta Corte Superior. É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 2 de 12

3 RECURSO ESPECIAL Nº RS (2004/ ) EMENTA PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. SEGURADO JÁ APOSENTADO NO SERVIÇO PÚBLICO COM UTILIZAÇÃO DA CONTAGEM RECÍPROCA. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA JUNTO AO RGPS. TEMPO NÃO UTILIZADO NO INSTITUTO DA CONTAGEM RECÍPROCA. FRACIONAMENTO DE PERÍODO. POSSIBILIDADE. ART. 98 DA LEI N.º 8.213/91. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. 1. A norma previdenciária não cria óbice a percepção de duas aposentadorias em regimes distintos, quando os tempos de serviços realizados em atividades concomitantes sejam computados em cada sistema de previdência, havendo a respectiva contribuição para cada um deles. 2. O art. 98 da Lei n.º 8.213/91 deve ser interpretado restritivamente, dentro da sua objetividade jurídica. A vedação contida em referido dispositivo surge com vistas à reafirmar a revogação da norma inserida na Lei n.º 5.890/73, que permitia o acréscimo de percentual a quem ultrapassasse o tempo de serviço máximo, bem como para impedir a utilização do tempo excedente para qualquer efeito no âmbito da aposentadoria concedida. 3. É permitido ao INSS emitir certidão de tempo de serviço para período fracionado, possibilitando ao segurado da Previdência Social levar para o regime de previdência próprio dos servidores públicos apenas o montante de tempo de serviço que lhe seja necessário para obtenção do benefício almejado naquele regime. Tal período, uma vez considerado no outro regime, não será mais contado para qualquer efeito no RGPS. O tempo não utilizado, entretanto, valerá para efeitos previdenciários junto à Previdência Social. 4. Recurso especial a que se nega provimento. VOTO A EXMA. SRA. MINISTRA LAURITA VAZ (RELATORA): O recurso não merece prosperar. Cinge-se a presente controvérsia no pedido de concessão de aposentadoria por tempo de serviço junto ao Regime Geral de Previdência Social RGPS, utilizando-se para tanto tempo de serviço não computado na contagem recíproca para recebimento de anterior aposentadoria junto ao serviço público. A parte autora já é aposentada junto ao Estado do Rio Grande do Sul. Na época de sua aposentação, utilizou-se do instituto da contagem recíproca e contou o período de trabalho junto ao RGPS de 01/03/1958 a 28/02/1962 e de 10/03/1962 a 18/04/1963 (fl. 16). Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 3 de 12

4 A pretensão do Autor, ora Recorrido, no presente feito é a concessão de aposentadoria junto ao RGPS com as devidas contribuições recolhidas ao INSS considerando-se os seguintes períodos: 19/04/1963 a 01/03/1975, 01/08/1965 a 28/02/1971 e 29/03/1969 a 05/05/1993, exercidos em diferentes estabelecimentos de ensino. Vê-se que o Autor não pretende que seja utilizado período que já fora computado quando do deferimento da sua aposentadoria no serviço público. Requer a aposentadoria em regime previdenciário diverso, com os respectivos requisitos devidamente preenchidos. A insurgência contida nas razões do apelo especial restringe-se apenas à vedação contida no art. 98 da Lei n.º 8.213/91, que assim preconiza, in verbis: "Art Quando a soma dos tempos de serviços ultrapassar 30 (trinta) anos, se do sexo feminino, e 35 (trinta e cinco) anos, se do sexo masculino, o excesso não será considerado para qualquer efeito." Ocorre que referido dispositivo deve ser interpretado restritivamente, dentro da sua objetividade jurídica, devendo ser conjugado com outras normas previdenciárias, bem como com a própria Constituição Federal. Primeiramente, vale ressaltar que esta regra restritiva não é nova, integrava os arts. 74 da CLPS e o art. 5º, parágrafo único, da Lei n.º 6.226/75. Com efeito, surge esta vedação com vistas à reafirmar a revogação da norma inserida na Lei n.º 5.890/73, que permitia o acréscimo de percentual a quem ultrapassasse o tempo de serviço máximo, bem como para impedir a utilização do tempo excedente para qualquer efeito no âmbito da aposentadoria concedida. A própria norma previdenciária não cria óbice a percepção de duas aposentadorias em regimes distintos, quando os tempos de serviços realizados em atividades concomitantes sejam computados em cada sistema de previdência, havendo a respectiva contribuição para cada um deles. O que se proíbe, expressamente, é a contagem do mesmo tempo de serviço ou de contribuição para obtenção de duas aposentadorias. Utilizado o tempo de serviço ou de contribuição para obtenção de um benefício, esse tempo não mais poderá servir para que se obtenha outro benefício. O segurado da Previdência Social tem por garantia constitucional direito à concessão do benefício de aposentadoria pelo RGPS, desde que preenchidos os requisitos. No caso dos autos, o Autor os preenche devidamente, porquanto contribuiu regularmente para a Previdência Social, assim como conta com mais de 30 (trinta) anos de serviço. Vale destacar, ainda, que, hodiernamente, com a modificação do Decreto n.º Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 4 de 12

5 3.048/99 pelo Decreto n.º 3.668/2000, é possível ao INSS emitir certidão de tempo de serviço para período fracionado. Com isso, possibilita ao segurado da Previdência Social levar para o regime de previdência próprio dos servidores públicos apenas o montante de tempo de serviço que lhe seja necessário para obtenção do benefício almejado naquele regime. Tal período, uma vez considerado no outro regime, não será mais contado para qualquer efeito no RGPS. O tempo não utilizado, entretanto, valerá para efeitos previdenciários junto à Previdência Social. Nesse contexto, mostra-se sem censura o acórdão recorrido que, mantendo a sentença monocrática, entendeu devida ao Autor a aposentadoria por tempo de serviço, considerando o período referente ao saldo de tempo de serviço junto ao Regime Geral de Previdência Social não utilizado para a aposentadoria junto ao Estado do Rio Grande do Sul. Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso especial. É como voto. MINISTRA LAURITA VAZ Relatora Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 5 de 12

6 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUINTA TURMA Número Registro: 2004/ RESP / RS Números Origem: PAUTA: 03/02/2005 JULGADO: 03/02/2005 Relatora Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Presidenta da Sessão Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. ÁUREA MARIA ETELVINA N. LUSTOSA PIERRE Secretário Bel. LAURO ROCHA REIS AUTUAÇÃO RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : GISELE DE LUCENA LERMEN E OUTROS RECORRIDO : GERALDO ALFREDO HALLWASS ADVOGADO : HILDO WOLLMANN ASSUNTO: Previdenciário - Benefícios - Revisional CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "Após o voto da Sra. Ministra Relatora, conhecendo do recurso, mas lhe negando provimento, pediu vista, antecipadamente, o Sr. Ministro Gilson Dipp. " Aguardam os Srs. Ministros Arnaldo Esteves Lima, José Arnaldo da Fonseca e Felix Fischer. Brasília, 03 de fevereiro de 2005 LAURO ROCHA REIS Secretário Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 6 de 12

7 RECURSO ESPECIAL Nº RS (2004/ ) VOTO-VISTA O EXMO. SR. MINISTRO GILSON DIPP: Trata-se de pedido de vista formulado em processo da relatoria da E. Min. Laurita Vaz, onde Sua Excelência negou provimento ao recurso especial interposto pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, por entender ser devida ao autor a aposentadoria por tempo de serviço, considerando o período referente ao saldo de tempo de serviço junto ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS não utilizado para a aposentadoria no Estado do Rio Grande do Sul. No seu laborioso voto, a Relatora dirimiu a quaestio aos exatos termos, verbis: " (...). Cinge-se a presente controvérsia no pedido de concessão de aposentadoria por tempo de serviço junto ao Regime Geral da Previdência Social - RGPS, utilizando-se para tanto tempo de serviço não computado na contagem recíproca para recebimento de anterior aposentadoria junto ao serviço público. A parte autora já é aposentada junto ao Estado do Rio Grande do Sul. Na época de sua aposentação, utilizou-se do instituto da contagem recíproca e contou o período de trabalho junto ao RGPS de 01/03/1958 a 28/02/1962 e de 10/03/1962 a 18/04/1963 (fl. 16). A pretensão do Autor, ora Recorrido, no presente feito é a concessão de aposentadoria junto ao RGPS - com as devidas contribuições recolhidas ao INSS - considerando-se os seguintes períodos: 19/04/1963 a 01/03/1975, 01/08/1965 a 28/02/1971 e 29/03/1969 a 05/05/1993, exercidos em diferentes estabelecimentos de ensino. Vê-se que o Autor não pretende que seja utilizado período que já fora computado quando do deferimento da sua aposentadoria no serviço público. Requer a aposentadoria em regime previdenciário diverso, com os respectivos requisitos devidamente preenchidos. A insurgência contida nas razões do apelo especial restringe-se apenas à vedação contida no art. 98 da Lei n.º 8.231/91, que assim preconiza, in verbis: "Art Quando a soma dos tempos de serviços ultrapassar 30 (trinta) anos, se do sexo feminino, e 35 (trinta e cinco) anos, se do sexo masculino, o excesso não será considerado para qualquer efeito." Ocorre que referido dispositivo deve ser interpretado restritivamente, dentro da sua objetividade jurídica, devendo ser conjugado com outras normas previdenciárias, bem como com a própria Constituição Federal. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 7 de 12

8 considerações. Primeiramente, vale ressaltar que esta regra restritiva não é nova, integrava os arts. 74 da CLPS e ao art. 5º, parágrafo único, da Lei n.º 6.226/75. Com efeito, surge esta vedação com vistas à reafirmar a revogação da norma inserida na Lei n.º 5.890/73, que permitia o acréscimo de percentual a quem ultrapassasse o tempo de serviço máximo, bem como para impedir a utilização do tempo excedente para qualquer efeito no âmbito da aposentadoria concedida. A própria norma previdenciária não cria óbice à percepção de duas aposentadorias em regimes distintos, quando os tempos de serviços realizados em atividades concomitantes sejam computadas em cada sistema de previdência, havendo a respectiva contribuição para cada um deles. O que se proíbe, expressamente, é a contagem do mesmo tempo de serviço ou de contribuição para obtenção de duas aposentadorias. Utilizado o tempo de serviço ou de contribuição para obtenção de um benefício, esse tempo não mais poderá servir para que se obtenha outro benefício. O segurado da Previdência Social tem por garantia constitucional direito à concessão do benefício de aposentadoria pelo RGPS, desde que preenchidos os requisitos. No caso dos autos, o Autor os preenche devidamente, porquanto contribui regularmente para a Previdência Social, assim como conta com mais de 30 (trinta) anos de serviço. Vale destacar, ainda, que, hodiernamente, com a modificação do Decreto n.º 3.048/99 pelo Decreto n.º 3.668/2000, é possível ao INSS emitir certidão de tempo de serviço para período fracionado. Com isso, possibilita ao segurado da Previdência Social levar para o regime de previdência próprio dos servidores públicos apenas o montante de tempo de serviço que lhe seja necessário para obtenção do benefício almejado naquele regime. Tal período, uma vez considerado no outro regime, não será mais contado para qualquer efeito no RGPS. O tempo não utilizado, entretanto, valerá para efeitos previdenciários junto à Previdência Social. (...)." Diante da relevância do tema, resolvi pedir vista para tecer algumas 1. Na hipótese dos autos, o ora recorrido pretende obter o benefício aposentadoria por tempo de serviço, na função de professor, junto ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS. Para este efeito, comprova 30 anos de serviço, com atuação em diversos estabelecimentos de ensino, e o recolhimento das devidas contribuições previdenciárias. 2. Narram os autos que, em 1993, o autor protocolou seu pedido de aposentadoria por tempo serviço junto ao INSS que o indeferiu. Interposto recurso administrativo junto à JRPS, concluiu-se pelo seu indeferimento, sob o fundamento de que o autor, ao se aposentar pelo Estado do Rio Grande do Sul, teria levado tempo de serviço prestado junto ao RGPS, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 8 de 12

9 apresentando duas certidões de tempo de serviço fornecidas pela Autarquia. 3. De fato, consoante análise do processo administrativo que tramitou junto ao INSS (acostados aos presentes autos, fls. 34/84), o próprio Estado do Rio Grande do Sul, em declaração firmada pela Delegada de Educação daquele Estado, declara que o autor aposentou-se ocupando para sua aposentadoria os seguintes períodos de trabalho junto ao RGPS: 01/03/1958 a 28/02/1962 e de 10/03/1962 a 18/04/1963 (fl. 57). 4. Todavia, pretende o autor a obtenção de aposentadoria por tempo de serviço junto ao RGPS, computando, agora, períodos diversos daqueles utilizados para contagem recíproca. Na realidade, os períodos que pede para serem considerados, exercidos como professor em escolas particulares, são os seguintes: de 19/04/1963 a 1º/03/1975, de 1º/08/1965 a 28/02/1971 e de 29/03/1969 a 05/05/ A r. sentença monocrática julgou procedente o pedido do autor e a Corte Regional manteve a r. sentença no tocante à possibilidade do recebimento simultâneo de benefícios em ambos os regimes. Contra este entendimento insurge-se o Instituto Previdenciário, aduzindo que o artigo 98 da Lei 8.213/91 não permite que o excesso de tempo de serviço seja considerado, para qualquer efeito, quando a soma dos tempos de serviço ultrapasse 30 (trinta) anos, se do sexo feminino, e 35 (trinta e cinco) anos, se do sexo masculino. Neste sentido, sustenta que não é vedada a aposentadoria por dois regimes distintos, desde que preenchidos todos os requisitos para a aposentadoria em cada um deles separadamente, hipótese que não caracteriza a contagem recíproca. Contudo, quando há contagem recíproca, ocorre a unicidade do tempo de serviço e incide a regra de que o excesso deve ser desconsiderado para qualquer fim. 6. Não assiste razão ao INSS. Note-se que a origem do dispositivo em comento remonta ao artigo 5º, parágrafo único da Lei 6.226/75, posteriormente consolidada no parágrafo único do artigo 83 da CLPS/76 e no artigo 74 da CLPS/84. Agora, a matéria está regulamentada pelo artigo 98 da Lei 8.213/91 que está localizado na Seção VII. Está Seção cuida especificamente da Contagem Recíproca de Tempo de Serviço. Desta forma, o mencionado dispositivo deve ser interpretado em consonância com os demais artigos da mencionada Seção. Ademais, cumpre ressaltar que a Constituição Federal não veda a acumulação de aposentadoria em regimes previdenciários distintos. Na verdade, é até comum que os professores exerçam atividade no setor público e na atividade privada. Muitas vezes, tal fato decorre dos baixos salários percebidos por aqueles que exercem o magistério. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 9 de 12

10 Neste contexto, a Carta Magna permite inclusive a acumulação, no serviço público, de dois cargos de professores. Permite, ainda, a contagem recíproca, para efeito de aposentadoria, do tempo de contribuição, na atividade privada e na administração pública. 7. In casu, o autor pretende obter aposentadoria aproveitando tempo de serviço não empregado quando de sua aposentadoria no serviço público. O artigo 96 da Lei 8.213/91, constante da Seção VII, assevera que é vedada a contagem de tempo de serviço público com o de atividade privada, quando concomitantes. Com efeito, a norma visa proibir apenas que o mesmo lapso temporal, durante o qual o segurado exerceu simultaneamente uma atividade privada e outra sujeita a um regime próprio de previdência, seja contado duas vezes. Conclui-se, assim, exercendo uma interpretação de acordo com a Constituição Federal e os demais artigos da Seção VII, que é de se conceder o benefício pleiteado pelo ora recorrido, pois tenciona aposentar-se fazendo computar períodos diversos dos já utilizados quando de sua aposentadoria no serviço público estadual. Ainda, tendo o recorrido contado, junto ao Estado do Rio Grande do Sul, pequena parte do tempo de serviço prestado ao RGPS, não se justifica a aplicação do artigo 98 da Lei 8.213/91 que pretende considerar o tempo não aproveitado como excesso. Esta interpretação restritiva conduziria à perda de anos de exercício efetivo de magistério com a decorrente contribuição previdenciária. 8. Além disso, é relevante mencionar que, na data em que formulado o pedido de aposentadoria por tempo de serviço, em 1993, já estava em vigor a Lei 8.213/91, regulamentada pelo Decreto 611/92. Este decreto, em seu artigo 200, apenas estipulava que não poderia ser contado por um regime, o tempo de serviço utilizado para concessão de aposentadoria pelo outro. O artigo 96, inciso III da Lei 8.213/91, em sua redação original, que não foi alterada por leis posteriores, estabelece o mesmo que o artigo 200 do Decreto 611/92. Portanto, conforme já sobejamente mencionado, de fato, o recorrido quer contar períodos diversos de magistério para sua aposentadoria junto ao INSS. 9. Por fim, embora não questionado explicitamente pela Autarquia, é de bom alvitre destacar que, no processo administrativo, entendeu-se não ser possível, dentre outros motivos, o deferimento da aposentadoria postulada, por ter o autor apresentado duas certidões comprobatórias por tempo de serviço. À fl. 74, o autor aduz que as certidões foram requeridas em localidades diversas, por orientação do INSS, porquanto as atividades de professor foram exercidas em Passo Fundo e em Panambí, no Estado do Rio Grande do Sul. Outrossim, de acordo com o atual Decreto 3.668/2000, que alterou o Decreto 3.048/99, é possível a emissão de tempo de contribuição para período fracionado. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 10 de 12

11 10. Logo, por todo o exposto, deve-se conceder a aposentadoria por tempo de serviço, conforme postulada. Ante o exposto, conheço do recurso, mas nego-lhe provimento, acompanhando assim a E. Relatora. É como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 11 de 12

12 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUINTA TURMA Número Registro: 2004/ RESP / RS Números Origem: PAUTA: 03/02/2005 JULGADO: 26/04/2005 Relatora Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Presidenta da Sessão Exma. Sra. Ministra LAURITA VAZ Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ALCIDES MARTINS Secretário Bel. LAURO ROCHA REIS AUTUAÇÃO RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS PROCURADOR : GISELE DE LUCENA LERMEN E OUTROS RECORRIDO : GERALDO ALFREDO HALLWASS ADVOGADO : HILDO WOLLMANN ASSUNTO: Previdenciário - Benefícios - Revisional CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "Prosseguindo no julgamento, a Turma, por unanimidade, conheceu do recurso, mas lhe negou provimento." Os Srs. Ministros Arnaldo Esteves Lima, Felix Fischer e Gilson Dipp votaram com a Sra. Ministra Relatora. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro José Arnaldo da Fonseca. Brasília, 26 de abril de 2005 LAURO ROCHA REIS Secretário Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 30/05/2005 Página 12 de 12

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