ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2010/11

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1 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2010/11 POLÍTICA AGRÍCOLA Engenheiro Agrônomo Altair Araldi setembro de 2010 Na safra de verão 2010/11, a política agrícola anunciada para a agricultura empresarial se caracterizou por não precisar uma longa negociação entre Executivo, Legislativo e a Classe Produtora na renegociação das dívidas dos produtores iniciada em O Governo Federal sinalizou o Setor Agrícola com maior disponibilidade de recursos atingindo R$ 100 bilhões para agricultura empresarial (+8,1%) e mais R$ 16 bilhões para a agricultura familiar (+6,7%). Para custeio e comercialização, os recursos aumentaram de R$ 66,2 bilhões para R$ 75,6 bilhões (+14,0%) e para Investimento passaram de R$ 14 bilhões para R$ 18 bilhões (+29%). Os recursos a juros controlados aumentaram de R$ 54,2 bilhões para R$ 60,7 bilhões, um aumento de 12%. Houve manutenção das taxas de juros com recursos controlados para custeio e comercialização em 6,75% ao ano e a conversão do PROGER Rural em PRONAMP Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural-, para produtores com renda bruta anual de até R$ 500 mil, com limite de financiamento para custeio de R$ 275 mil e rebates sobre a renda bruta de 20%, 40% e até 80% - (41)

2 conforme as atividades que explore. Para investimento, o limite é de R$ 200 mil e taxas de juros de 6,25% ao ano. Foi criado também um novo Programa de investimentos denominado ABC- Agricultura de Baixo Carbono-. Destinou-se R$ 2 bilhões para financiar práticas adequadas, tecnologias adaptadas e sistemas de produtivos eficientes que contribuam para a mitigação da emissão dos gases de efeito estufa. Financia também a implantação e ampliação de sistemas de integração de agricultura com pecuária ou de integração lavoura-pecuária-florestas, correção, adubação e implantação de práticas conservacionistas de solos, implantação e manutenção de florestas comerciais, recomposição de áreas de preservação ou de reservas florestais e outras práticas que envolvam uma produção sustentável e direcionada para a baixa emissão de gases causadores de efeito estufa. Taxas de juros de 5,5% ao ano. Visando uma melhor rede de armazenagem, estabeleceu-se medidas de incentivo à construção, à manutenção e adequação de armazéns na fazenda dentro do Programa MODERINFRA E PRODECOOP. O prazo de reembolso é de até 12 anos e taxa de juros de 6,75%aa. O anúncio da safra 2010/11 também aconteceu no mês de junho para a agricultura empresarial, enquanto que para a agricultura familiar ocorreu já em maio/10. Com isso, foi possível os agricultores planejarem os seus cultivos com antecedência. Porém, para os principais cultivos no Paraná, soja e milho, os baixos preços deste está levando os produtores a optarem pela soja. Para que esta tendência não seja tão acentuada e a consequente redução significativa na produção no ano que vem, o Governo Federal vem intervindo no mercado comprando milho e formando estoques, melhorando a expectativa de preços para os produtores para que estes não fiquem tão desestimulados. Lançado já no mês de junho, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/11 prevê, em síntese: I - O valor anunciado pelo governo para a agricultura empresarial: R$ 100 bilhões contra R$ 92,5 previstos na safra passada, ou seja, 8% superior. Deste total, R$ 75,6 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização. O valor para custeio e comercialização de R$ 60,7 bilhões serão com juros controlados e os R$ - (41)

3 14,9 bilhões restantes serão com juros livres (taxas mais elevadas). A expansão de recursos em relação à safra anterior para custeio e comercialização deve atender grande parte da demanda. II - Taxa de juros: Para recursos controlados foi mantida a taxa em 6,75% ao ano e para o PRONAMP - Programa Nacional de Apoio Médio Produtor Rural foi fixada a taxa de 6,25% a.a.. O limite de financiamento de custeio foi elevado de R$ 250 mil para R$ 275 mil. Ficou mantido o limite de R$ 200 mil para investimento, bem como os outros benefícios contemplados pelo PROGER na safra anterior. III - Programas de investimentos: Os recursos para investimentos estão previstos em R$ 18 bilhões, 29% superior em relação à safra 2009/10. Foi criado o Programa ABC Agricultura de Baixo Carbono- com previsão de recursos na ordem de R$ 2 bilhões. A conversão do PROGER RURAL-Programa de Geração de Emprego e Renda Rural para PRONAMP Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural- atende, especialmente, ao médio produtor. IV - PRODUSA - Programa sustentável do Agronegócio : Foi mantido o Programa com a disponibilidade de R$ 1 bilhão visando a recuperação de áreas degradadas, com foco em conservação e recuperação de solo, sistemas de integração lavoura-pecuária-silvicultura, com taxa de 5,75% para áreas degradadas, inclusive com pastagens e 6,75% para demais casos. Um dos objetivos é expandir a produção da pecuária sem necessidade de aumentar a área de pastagens e evitar desmatamentos e avanços sobre o bioma amazônico. V Outros Programas de Investimentos: MODERINFRA Para ampliar a capacidade de armazenamento nas propriedades rurais, Incentivo à Irrigação e à Armazenagem com recursos de até R$ 1,3 milhão por empreendimento individual e até R$ 4 milhões para empreendimentos coletivos com até 12 anos para reembolso. MODERAGRO Crédito individual de até R$ 600 mil, respeitado o limite de R$ 300 mil por modalidade discriminada nas condições do programa. Quando se tratar de financiamento para reposição de matrizes bovinas ou bubalinas no âmbito do PNCEBT, o limite de crédito é de até R$ 120 mil por beneficiário e de até R$ 3 mil por animal. Disponibilidade de R$ 850 milhões. - (41)

4 PROFLORA Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas que permite financiar a implantação de florestas e a recomposição das áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente. Limite de até R$ 300 mil, taxa de juros de 6,75% a.a., com prazo de reembolso de até 15 anos, conforme a espécie a ser plantada. PRODECOOP Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária. Visa incrementar a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas por meio da modernização dos sistemas produtivos e de comercialização, contando com crédito para o financiamento de capital de giro e investimento. Disponibilidade de R$ 2 bilhões. MODERFROTA Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras - disponibilizou até R$ 1 bilhão, com taxas de juros de 9,5% a.a. e prazos de 4, 6 ou 8 anos. Seis anos para tratores e oito para colheitadeiras. PROCAP-AGRO Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias para integralização de cotas-partes, com limite de crédito de R$ 40 mil por associado, desde que não ultrapasse o limite de R$ 50 milhões por cooperativa. Para capital de giro, o limite é de R$ 50 milhões por cooperativa, descontado o valor de financiamento para integralização de cotas-partes. Juros de 6,75% a.a. e prazo de pagamento de até 6 anos, incluídos até 2 anos de carência. Para a safra 2010/11 foi estendida a possibilidade de concessão de crédito para capital de giro e saneamento financeiro, tanto para cooperativas singulares como as centrais. Alocação de R$ 2 bilhões. VI Comercialização: O crédito para o custeio e a comercialização na safra 2010/11 atinge a R$ 75,6 bilhões contra R$ 66,2 bilhões da safra passada, sendo R$ 60,7 bilhões com juros controlados (taxas de 6,75%a.a.). Foi ampliado o limite para operações de EGF para as agroindústrias, passando de R$ 20 milhões para R$ 30 milhões. O limite de adiantamento de custeio de EGF também foi ampliado de R$ 600 para R$ 650 mil nas culturas de algodão, frutas ou milho, ou para lavouras irrigadas de arroz, feijão, mandioca, soja, sorgo ou trigo. De 450 mil para R$ 500 mil nas lavouras de amendoim ou café ou lavouras não irrigadas de arroz, feijão, mandioca, soja, sorgo ou trigo. De 250 mil para R$ 275 mil nas - (41)

5 lavouras de cana-de açúcar, pecuária bovina ou bubalina, leiteira ou de corte, e para avicultura e suinocultura explorada em sistema que não o de parceria. Para os demais produtos passou de 170 mil para R$ 200 mil. Para os principais produtos da agricultura brasileira, os valores dos Preços Mínimos foram mantidos. Algodão caroço (R$ 15,60/15kg), Arroz (R$ 30,96/60kg), Milho (R$ 17,46/60kg), Soja (R$ 25,11/60kg), Feijão (R$ 80,00/60kg), Leite (R$ 0.54/l) e Raiz de mandioca R$ 110,82/t). VII - Seguro Rural: Em 2009, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural beneficiou 56,3 mil produtores com capital segurado de R$ 9,7 bilhões em 6,7 milhões de hectares de lavouras correspondendo a 11% da área ocupada pela agricultura brasileira. Foram 72,7 mil apólices e R$ 259,6 milhões em subvenção concedida com arrecadação em prêmio de R$ 477,8 milhões. A preocupação é com o valor aprovado no orçamento de R$ 238 milhões com a necessidade de R$ 460 milhões para atender a demanda por subvenção ao prêmio. A lei que autoriza a criação do Fundo de Catástrofe foi sancionada pelo Presidente em 26/08/10. Os recursos constituídos em parceria público-privada, irão garantir às empresa seguradoras e resseguradoras cobertura suplementar dos riscos de seguro rural em casos de catástrofes climáticas, como secas, geadas intensas ou excesso de chuvas. O Governo Federal vai aplicar R$ 4 bilhões por meio de títulos públicos, sendo 50% no primeiro ano de execução. VIII Medidas de Infra-estrutura: Com o plano, o Governo pretende investir na construção de novas rodovias e ferrovias e ampliar a capacidade operacional dos portos bem como em armazenagem. IX Medidas Setoriais: É intensão do Governo por à disposição do setor linhas de crédito para investimento e custeio para auxiliar a comercialização de diversas frutas como: abacaxi, goiaba, maçã, mamão, manga, maracajá e pêssego. Incentivar o setor de florestas plantadas, com destaque para a celulose e o carvão vegetal. Financiamento da cafeicultura, Pesquisa e Desenvolvimento do Café, Publicidade e Promoção dos Cafés do Brasil. Ampliar a matriz energética nacional. Na produção de Fertilizantes e de ações que visem aumentar a produção brasileira de cacau. - (41)

6 O plano de safra para a Agricultura Familiar 2010/11 também foi antecipado, mantendo as baixas taxas de juros e ampliando o valor a ser financiado. Para manter o incentivo à produção de alimentos nesta safra 2010/11, o Governo Federal ampliou os valores para R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) contra R$ 15 bilhões da safra passada. Do total, R$ 8,5 bilhões serão destinados ao crédito de investimento. Na linha MAIS ALIMENTOS, dentro do PRONAF, para projetos individuais de investimento, os valores ficaram entre R$ 10 mil e até R$ 130 mil contra R$ 7 mil e R$ 100 mil na safra passada. Para projetos coletivos, o valor é de até R$ 500 mil com a mesma taxa de juros de 2% a.a. O crédito está destinado para projetos que visem à produção de açafrão, arroz, café, centeio, erva-mate, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo e para a apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura. Os encargos são de 2% a.a., o mesmo fixado na safra passada. Mais recentemente (setembro/10) foi lançado, dentro do Mais Alimentos, o financiamento para colheitadeiras. Algumas outras alterações foram introduzidas nesta linha de crédito para esta Safra 2010/11. Foi mantido o financiamento de veículos utilitários, tais como: veículos de carga, automotores, elétricos ou de tração animal adequados às condições rurais. Contempla caminhões frigoríficos, isotérmicos ou graneleiros, caminhonetes de carga, reboques ou semirreboques e motocicletas adaptadas à atividade rural. Passa ainda a contemplar as seguintes atividades: apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura e a produção de açafrão, arroz, café, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo. Quanto ao SEAF - Seguro da Agricultura Familiar, a partir de 2010/11 é possível os agricultores familiares optarem com seguro de clima para operações de investimento com o pagamento de um adicional de 2%. Ampliou-se também o PGPAF - Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar com concessão de bônus quando o preço de mercado ficar abaixo do custo de produção nos financiamento de custeio e investimentos do PRONAF para mais cinco culturas: uva, banana, maçã, abacaxi e - (41)

7 cana-de-açúcar. Nesta safra também tem início a implantação da nova política de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) conforme Lei de ATER nº /10. Reforça-se também a implantação da Lei da Alimentação Escolar que determina que, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) devem ser destinados à compra de produtos da agricultura familiar ou suas organizações. Mantem o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que permite a aquisição direta de alimentos cujos preços não podem ser superiores nem inferiores aos dos mercados regionais. Apesar do aumento no volume de recursos para custeio, o plano prevê fatores importantes, como o aumento de produtividade nas áreas da agricultura familiar através do investimentos para incremento dos serviços de assistência técnica e extensão rural (ATER) com a institucionalização da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, que agora terá uma lei especifica, além da preocupação com a recuperação e preservação dos solos e a sustentabilidade ambiental, com a criação de linhas de crédito específicas para estes fins. O enfoque do MDA na tomada dos recursos por parte dos agricultores familiares é de incentivar uma maior produção com aumento de produtividade utilizando práticas agropecuárias de tecnologia moderna disponível, bem como a maximização no uso desses recursos. Veja adiante o resumo das condições de financiamento do PRONAF que tem maior limite de financiamento e menores taxas de juros em relação à safra anterior. - (41)

8 Linhas, limites e taxas de juros Faixa I Faixa II Faixa III Mais Alimentos* PRONAF Até R$ 10 mil, Mais de R$ 10 Mais de R$ 20 mil e custeio à juros de 1,5% mil até R$ 20 mil, até R$ 50 mil juros, de agricultores ao ano juros de 3% ao 4,5% ao ano - familiares ano Investimento à agricultores familiares Até R$ 10 mil, juros de 1% ao ano Mais de R$ 10 mil e até R$ 20 mil juros, de 2% Mais de R$ 20 mil até R$ 50 mil, juros de 4% ao ano Acima de R$ 10 mil até R$ ,00 juros de 2% ao ano* ao ano. * Para projetos de investimento destinado à produção de açafrão, arroz, café, centeio,feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo, e para a apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura. PRONAF Até R$ 10 mil, Mais de R$ 10 Mais de R$ 20 mil Mulher, ECO e juros: de 1% ao mil até R$ 20 mil, até R$ 50 mil, juros Agroecologia ano. juros de 2% ao de 4% ao ano ano Até R$ 10 mil, Mais de 10 mil até Não se aplica PRONAF individual e até R$ 20mil individual. Agroindústria R$ 500 mil Acima de R$ 500 mil coletivo, juros e até R$ 10 milhões de 1% ao ano coletivo, juros de 2% a.a. PRONAF Jovem, Semi-árido, Floresta: Até R$ 10 mil, juros de 1% a.a. PRONAF Custeio Agroindústria e Comercialização: Até R$ 5 mil individual e até R$ 2 milhões coletivo, juros de 4% ao ano. PRONAF Cota-Parte: até R$ 10 mil, Individual e até R$ 20 milhões coletivo, juros de 4% a.a. PRONAF Investimento para a Reforma Agrária: Até R$ 20 mil, mais R$ 1,5 mil para ATER. Juros de 0,5% a.a. Bônus de adimplência: 44%. PRONAF Custeio para a Reforma Agrária: Até R$ 5 mil, em três operações. Juros: 1,5% a.a. - (41)

9 Microcrédito rural: Até R$ 2 mil por operação. Juros de 0,5% a.a. Bônus de adimplência: 25% até os primeiros R$ 4 mil. A produção de artesanato pode ser financiada em operação de custeio. Podem fazer parte do projeto do MAIS ALIMENTOS: I práticas de manejo, conservação e recuperação de solos, correção de acidez e recuperação e melhoramento da fertilidade, adubação orgânica, adubação verde, insumos para a produção de biofertilizantes e inoculação; II aquisição de cercas elétricas e outros dispositivos necessários para projetos de pastoreio rotativo; III aquisição, adaptação, modernização, reforma e melhoramento de máquinas, implementos e equipamentos; IV equipamentos e sistemas de irrigação; V construção, ampliação, modernização e recuperação de estruturas de armazenagem, incluindo equipamentos e estruturas de amostragem, análise, limpeza, secagem, classificação e beneficiamento ou processamento inicial da produção; VI implantação de sistemas agroflorestais e agrosilvipastoris; VII aquisição de equipamentos e de programas de informática voltados para melhoria da gestão dos empreendimentos rurais e/ou das unidades de armazenamento e beneficiamento; VIII formação de pomares e hortas; IX outros. O Governo Estadual continua implementando Políticas Públicas de estímulo à Agropecuária Paranaense diretamente ou por delegação do Governo Federal. Além da defesa sanitária animal e vegetal, Fiscalização de Insumos e Epidemiologia, executa o PRONAF/Crédito Fundiário bem como programas especiais como o de Agroindústria Familiar, Produção Animal, Crédito fundiário e Florestas e Leite das Crianças, PIN Programa de Irrigação Noturna-, PAN- Programa de Avicultura Noturna-, Programa Fundo de Aval, Programa Trator e Equipamentos Solidários e Subvenção ao Prêmio do seguro do Trigo, entre outros. - (41)

10 O Programa Fundo de Aval criado pela Lei nº 14431/04 e regulamentada pelo Decreto Estadual nº 3.928/04 vem atingiu os objetivos. Foram contratados desde Dezembro/ contratos correspondendo um valor contratado de R$ 95,26 milhões em 360 Municípios conforme relatório do Banco do Brasil. Foram aplicados com esta modalidade de garantia proporcionando o acesso ao crédito rural de agricultores familiares nos créditos de investimento que tinham restrições por falta de garantias. Pelo Decreto nº 3.306/08 fixou-se o valor de R$ ,00 como limite de crédito com aval do Governo do Estado do Paraná aos Agricultores Familiares. Com o novo aporte de R$ 2 milhões com recursos do FDE, os projetos de financiamentos superiores a R$ 10 mil deverão vir a Curitiba para aprovação do Comitê Gestor/Grupo de Trabalho conforme Nota Técnica encaminhada a todos os envolvidos e aprovada em reunião do Comitê Gestor. Em 2007, o Governo do Estado lançou o Programa Trator Solidário que, além de proporcionar uma redução de até 35% em relação ao preço de mercado, o produtor familiar terá financiamento com taxas de juros do PRONAF (2% e 5,5%), carência de até 3 anos e prazo de até 10 anos para pagar, bem como equivalência em milho se o preço de mercado ficar abaixo do preço mínimo quando do vencimento da prestação. Quando o produtor se enquadrar no PROGRAMA MAIS ALIMENTOS a taxa de juros será de 2% a.a.. O Programa do Trator Solidário vem tendo grande repercussão, superando as mais otimistas expectativas. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro do Trigo implementado no ano de 2009 tem por objetivo complementar a subvenção concedida pelo Governo Federal, participando com 50% do que corresponde ao produtor. O governo Federal subvenciona 70% do prêmio como incentivo para o produtor fazer o seguro da lavoura e o Governo Estadual entra com mais 15% e o produtor 15%. Se for lavoura irrigada, a subvenção atinge a 100% do valor do prêmio. - (41)

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