Carreira Policial. NOÇÕES DE MACROECONOMIA Aula 3

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1 NOÇÕES DE MACROECONOMIA Aula 3 4. Conceito e finalidade da macroeconomia. Macroeconomia é a parte da economia que estuda os fenômenos que afetam a economia como um todo, envolvendo: O consumo das famílias, Os investimentos das empresas, Os gastos do governo, A inflação O mercado de trabalho. O estudo macroeconômico trata da formação e distribuição do produto e da renda gerados pela atividade econômica, a partir de um fluxo contínuo que se estabelece entre os chamados agentes macroeconômicos: Famílias, Empresas, Governo e Resto do mundo. Esse fluxo (Fluxo Circular da Renda - Riqueza) precisa ser periodicamente medido, para se avaliar o desempenho da economia no período. Essa mensuração informa o valor do Produto Interno Bruto (PIB). 5. PIB - Produto Interno Bruto É o valor de todos os bens e serviços finais, produzidos no território nacional (em uma economia) num dado período, avaliado a preço de mercado. Mede o desempenho da economia pelo fluxo anual de produção. A medição do PIB pode ser feita de acordo com três métodos Independente do método, todas as medidas serão iguais, ou seja, teremos apenas um PIB para um determinado país. 5.1 Métodos da medição do PIB Método do Produto Final Utilizando-se este método o PIB é obtido pela soma dos valores, a preços de mercado, de todos os produtos finais (bens e serviços) produzidos na economia durante determinado período de tempo. Este método está vinculado a um dos conceitos básicos da macroeconomia: Produto Agregado. Produto Agregado é a soma de todos os bens e serviços produzidos na economia durante um determinado período de tempo. Como há diferentes tipos de produtos, para obter esse somatório é necessária a utilização de um denominador comum: a moeda adotada em um país. Então o produto de um país sempre é calculado em unidades monetárias. Como o valor do produto final já inclui os valores dos produtos intermediários neles incluídos, ao se considerar todos os bens produzidos, inclusive os intermediários comete-se o erro da múltipla contagem, ou seja, somando várias vezes o insumo (recursos materiais utilizados na produção) ao longo do processo produtivo. Para contornar isto, somam-se apenas os bens e serviços FINAIS. Assim: PIB é igual ao somatório das quantidades dos produtos e serviços multiplicados pelos seus respectivos preços médios de mercado. Existe um procedimento alternativo para se contabilizar o produto, não pela soma direta dos bens e serviços finais produzidos. Este procedimento é a soma do Valor Adicionado ou Agregado. Valor Agregado, ou Valor Adicionado (VA), é o valor que se adiciona ao produto em cada estágio de produção. Quando somamos o Valor Adicionado ou agregado de cada estágio temos o produto final da economia. VA = VBP CI. Onde VBP é o valor bruto de produção (incluindo Impostos incidentes sobre os Produtos), e CI é o consumo de bens e serviços adquiridos de outras unidades produtivas Método da Renda Agregada (Y) A Renda Agregada representa a remuneração dos fatores de produção na economia. São os salários (remuneração do fator trabalho), juros (remuneração do capital monetário), lucros (remuneração do risco incorrido pelo empresário) e aluguéis (remuneração do proprietário do capital físico). Se considerarmos o governo, acrescentaríamos à Y (Renda Agregada) os Tributos líquidos de subsídios (remuneração do governo). PIB = Y = (Salários, Juros, Lucros, Aluguéis, Impostos Indiretos Líquidos de Subsídios). Atualizada 14/07/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 5.1.3 Método da Despesa Final ou Agregada (DA): O método da Despesa final ou Agregada (DA) realizada pelos agentes econômicos representa as possíveis destinações do produto, que são: Absorção Interna: C - Consumo das Famílias I Investimentos G - Gastos Governamentais Absorção Externa: Exportações Líquidas de Bens e Serviços (X-M) Considera-se ainda a Variação de Estoques (Diferença entre estoques finais e iniciais) e deduz-se a importação de bens. PIB = DA = C + I + G + (X M) Os conceitos de Produto, Renda e Despesa são equivalentes. Em cada etapa do processo produtivo, o valor agregado, ao excluir do produto o gasto com insumos intermediários, nada mais é do que a remuneração dos fatores de produção, isto é, salários, juros, lucros, aluguéis e tributos. A igualdade entre produto e despesa agregada decorre das possíveis destinações da produção agregada. Essas relações podem ser entendidas com base no fluxo circular da renda. Ao produzir os bens e serviços a serem fornecidos às famílias, as empresas utilizam os fatores de produção fornecidos pelas famílias. Ao serem utilizados, os fatores são remunerados, permitindo às famílias auferir uma renda que é destinada à aquisição de bens e serviços produzidos pelas empresas ou à poupança, que se converte contabilmente em Investimentos Identidade macroeconômica básica PIB = D = Y PIB = D: A despesa agrega as possíveis destinações do produto. PIB = Y; A adição de valores, em cada etapa de produção, corresponde exatamente à remuneração de fatores. Lembrando: Produto Nacional Bruto (PNB): É o valor da produção elaborada por fatores de produção nacionais, não importando a localização geográfica da produção. Produto Interno Bruto (PIB): É o valor monetário total dos bens e serviços finais produzidos por uma economia, em um determinado período, exclusivamente dentro fronteiras geográficas do País, independente da origem de propriedade dos fatores de produção. Países como o Brasil onde há uma participação significativa de empresas e investidores estrangeiros na geração do produto tem PIB superior ao PNB. Nos EUA o PNB é maior que o PIB porque muitas empresas norte-americanas atuam em outros países. 5.3 Renda Enviada e Recebida do Exterior Os conceitos de Renda Enviada ao Exterior (REE) e Renda Recebida do Exterior (RRE) são utilizados para fazer o ajuste entre os números do PIB e do PNB. Assim: A Renda Enviada para o Exterior (REE) indica a contribuição dos fatores de produção de nãoresidentes ao Produto. A Renda Recebida do Exterior (RRE) indica a contribuição de residentes no exterior ao produto do resto do mundo. PNB = PIB + RRE REE. PIB = PNB RRE + REE Produto Nominal O PIB nominal é uma medição da produção física de uma economia e é representada pela letra Q, multiplicada por um índice de preços (P): PIB nominal = P x Q. Então o PIB nominal pode resultar de duas situações: Da elevação dos preços ou Da elevação da quantidade produzida. Rearranjando esta expressão temos: P (preço) = PIB/Q (Quantidade produzida) Com este rearranjo P transforma-se na representação de um índice de preços conhecido como Deflator de preços implícito. Sabemos que atualmente a economia brasileira está crescendo em torno de 6% ao ano, isso significa que o PIB no ano de 2008 está apresentando um crescimento 2 Atualizada 14/07/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 neste percentual, em relação ao seu desempenho de componente de demanda os gastos realizados por nãoresidentes na aquisição de bens e serviços produzidos localmente, ou seja, as exportações. 5.5 Produto Bruto e Produto Líquido Ao longo do tempo o estoque de capital de uma economia se deteriora e/ou se torna obsoleto. A essa Por outro lado, deve-se incorporar ao total de bens e serviços comprados do resto do mundo, isto é, as importações. O equilíbrio entre oferta e demanda passa perda de valor econômico é dado o nome de a ser representado por: Depreciação (D). Y+ M = C + I + G + X Equação (2) O valor do produto total de uma economia recebe o Ou nome de Produto Bruto. Y = C + I + G + X M. Equação. (3) Quando se desconta a Depreciação (D) do Produto Bruto, temos o valor do Produto Líquido. PL = PB D 5.8 Fontes de recursos para investimentos e déficit público Em uma economia aberta as fontes de recursos para a realização de investimentos são: 5.6 Custo de Fatores e Preços de mercado. a) Poupança privada (S). O produto de uma economia pode ser medido a partir de dois conceitos econômicos: A custo de fatores ou a b) Poupança do governo T (tributos) G (gastos de governo). preços de mercado. c) Poupança externa (M X). Custo de fatores é o valor monetário necessário para remunerar os fatores de produção, e corresponde ao preço que precisa ser praticado na ausência do agente econômico Governo. Preços de mercado é o valor monetário necessário para remunerar os fatores de produção, inclusive os impostos indiretos (II) cobrados e os subsídios (S) concedidos pelo Governo. Assim: 5.9 Conceito de Déficit Público: Ocorre Déficit Público quando os gastos do governo são superiores ao total arrecadado em tributos e ele precisa ser financiado por um excesso de poupança privada ou pela ocorrência de poupança externa positiva. Quando a poupança externa é negativa (Sai mais recursos do que entra), os agentes privados terão de poupar mais do que investem. Ppm = Pcf + II - S 6. - Taxa de Juros e Investimento 5.7 Demanda agregada e Equilíbrio. O total demandado pelos agentes econômicos (Famílias, Empresas, Governo e Resto do mundo) em A expectativa de lucro é a variável que irá determinar a decisão de investir por parte das empresas privadas, e esta expectativa baseia-se na taxa de juros. um determinado período denomina-se Demanda Mas, o que é taxa de juros? Como ela determina Agregada. Em uma economia fechada o agente econômico resto do mundo não atua. O gasto das famílias na aquisição de bens e serviços o nível de investimentos privados no sistema econômico? A taxa de juros é o preço da moeda É o valor que recebemos por efetuarmos uma aplicação de recursos em um determinado período de tempo ou o denomina-se consumo (C). O gasto das empresas é valor que pagamos por contrair recursos como denominado Investimento (I), e os gastos do governo na aquisição de bens e serviços é representado por (G). Quando a economia está em equilíbrio, temos: Y= C + I + G. Equação (1) Onde Y representa o produto ou renda da economia. Em um sistema econômico aberto, a igualdade é empréstimos, por exemplo. A definição da taxa de juros básica ou taxa Selic (Selic - Sistema Especial de Liquidação e Custódia dos Títulos Públicos) é estabelecida pelo governo. A partir desta taxa primária, as demais taxas do sistema financeiro são formadas. alterada. Em primeiro lugar devem-se incorporar como Atualizada 14/07/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 Mas não é apenas a taxa Selic que determina os juros cobrados, por exemplo, pelos bancos. Basicamente as taxas de juros do sistema financeiro estão relacionadas com: a) Taxa Básica Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia dos Títulos Públicos) discutiremos melhor a taxa Selic no item sobre o Copom (Comitê de Política Monetária); b) O risco e prazo das operações Quando há um cenário de crise, no qual empresas passam dificuldades e o desemprego é elevado, o risco de liberar crédito é mais alto, logo a taxa de juros será maior; c) Concentração do sistema bancário quanto mais concentrado for o sistema bancário de um determinado país, maior será a taxa de juros cobrada pelos bancos. Neste contexto, o nível de investimento em um país é inversamente proporcional à taxa de juros, ou seja, quanto maiores forem os juros, menor será o nível de investimento e vice-versa. Com isso, a decisão de investir depende da taxa de juros em vigor. 6.1 Taxa SELIC e COPOM (Comitê de Política Monetária) O SELIC é um sistema eletrônico de custódia e liquidação dos títulos e depósitos interfinanceiros administrado pelo Banco Central do Brasil. A taxa Selic é considerada a taxa básica (custo inicial do dinheiro) porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influencia sobre os juros de toda a economia, ou seja, é a taxa primária do sistema financeiro. A partir dela os bancos também definem quanto cobram em empréstimos a empresas e pessoas físicas. A meta da taxa Selic é definida em reuniões periódicas do Copom. Quanto maior for a taxa de juros, menor será o nível de investimento e vice-versa, ou seja, o investimento é inversamente proporcional à taxa de juros. Em um cenário de Política Monetária Restritiva, onde os juros são altos, o investimento privado reduzirá. O Copom foi instituído em 1996 com o objetivo de estabelecer as diretrizes da Política Monetária com maior transparência no processo de tomada de decisão dos agentes econômicos 6.2 Conselho Monetário Nacional O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN compete: estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial. O CMN é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do Banco Central do Brasil (BACEN). Os serviços de secretaria do CMN são exercidos pelo BACEN. 7. Política Cambial Percebemos que as políticas fiscal e monetária procuram atuar sobre o nível de atividade econômica como as questões de crescimento econômico, mercado de trabalho, consumo, gastos públicos etc. A Política Cambial têm como objetivo a administração da taxa de câmbio e o controle das operações cambiais, buscando o equilíbrio das contas externas a partir das relações com o resto do mundo. Vimos na Política Monetária que a taxa de juros é o preço da moeda (Real R$). O preço de uma outra moeda em relação à nossa é a taxa de câmbio. Quando falamos em Política Cambial, estamos tratando principalmente da moeda americana, o dólar (US$). O Dólar é a moeda de utilização no âmbito internacional para exportação, importação, transferências, remessas de lucros, empréstimos em bancos no exterior etc. Então, quando falamos em Política Cambial estamos falando na relação entre Real (R$) e Dólar (US$). 8 - Inflação Independente de qual seja a teoria ou enfoque adotado para explicar esse fenômeno macroeconômico, o conceito de inflação é o aumento contínuo e generalizado dos preços. Os movimentos inflacionários são precedidos de aumentos contínuos de preços, e não podem ser confundidos com aumentos esporádicos de preços, devido a flutuações sazonais. 4 Atualizada 14/07/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 O que precisamos entender é como se desencadeia um processo inflacionário, ou seja, quais são as causas da inflação. a) Inflação de Demanda: Ocorre quando a demanda agregada supera a oferta agregada. Para combater a inflação de demanda as autoridades monetárias podem utilizar instrumentos que provoquem uma redução na demanda agregada redução nos gastos do governo, aumento carga tributária, arrocho salarial, aumento na taxa de juros. imposto (imposto inflacionário), pois suga parcela do rendimento mensal. b) Balança Comercial: Encarece o produto nacional, estimulando a importação, o que poderá aumentar o déficit na Balança comercial (o volume em US$ das importações é maior que das exportações). c) Corrosão da arrecadação do governo: Necessitando da indexação dos tributos, o próprio governo busca a alternativa da indexação para corrigir o valor dos tributos. d) Expectativas dos Agentes Econômicos: O setor empresarial é sensível às distorções de preços causadas b) Inflação de Custo: Está associada a uma inflação de oferta, a partir de aumentos nos custos dos fatores de produção, gerando retração da produção. As causas podem ser: Salários - Um aumento nos salários que supere os aumentos na produtividade elevará o custo unitário de produção, os quais serão repassados, em sua maioria, para os preços. Matérias-primas - Ocasionado por fatores exógenos pela inflação, comprometendo assim as expectativas futuras, e as decisões de investimento passam a ser adiadas. O índice utilizado para medir a inflação é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) publicado pelo IBGE. O IPCA é um instrumento de medição da inflação cujo universo da pesquisa abrange pessoas com rendimento entre 1 a 40 salários mínimos, a partir de sete (externos) como crise do petróleo, transporte, energia, cestas de consumo: Alimentação, Artigos de geadas, secas. Estrutura de Mercado - Poder de oligopólios. Refere-se Residência, Habitação, Transporte e Comunicação, Vestuário, Saúde e Despesas Pessoais. a uma estrutura de mercado onde o número de concorrentes é relativamente pequeno e as empresas atuam em conjunto (conluio), e monopólios (Refere-se a uma estrutura de mercado onde apenas uma empresa atua) sobre os preços do mercado. 9. As contas do sistema financeiro e o multiplicador bancário 9.1 Conceito e medição de oferta monetária Como intermediária de trocas, a moeda vale não por c) Inflação Inercial: Ocorre quando os agentes sua utilidade específica, mas por sua capacidade de econômicos adaptam suas expectativas a uma adquirir outras mercadorias, assim sendo, é determinada taxa de inflação; esta taxa esperada denomina-se Inflação Inercial. Uma vez incorporada, ela passa a ser integrada em contratos e acordos informais. A tendência é que esta taxa de inflação se eleve no decorrer do tempo, em desnecessário que possua qualquer valor pelo seu uso direto. O importante é que a moeda possua aceitação geral e, nessas condições, o papel-moeda é um objeto de baixo custo e de fácil manipulação se comparada com virtude de aumentos nos preços superiores às qualquer outra forma de moeda legal. expectativas devido à falta de credibilidade na moeda corrente, o que provocará uma distorção nos preços e uma caminhada para a hiperinflação. Veremos agora os efeitos da inflação no sistema econômico. 8.1 Efeitos da Inflação a) Distribuição de Renda: Provoca a redução do poder aquisitivo das classes que dependem de rendimento fixo A partir de sua utilidade, consideram-se como meios de pagamento numa economia moderna o papelmoeda em poder do público (que é igual ao saldo do papel-moeda emitido menos os depósitos em moeda corrente dos bancos) mais os depósitos à vista do público na rede bancária. Os ativos existentes no Brasil que satisfazem a essas condições e que preenchem os atributos essenciais de (classe assalariada). Na população com baixos rendimento zero, de custo de manutenção e estocagem rendimentos, por exemplo, a inflação funciona como um insignificantes e de máxima liquidez são: Atualizada 14/07/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

6 - O papel-moeda e as moedas metálicas em poder do público. - Os depósitos à vista do público nos bancos comerciais. - Os depósitos à vista do público nos bancos múltiplos. público) e escritural (depósitos à vista do público nos bancos comerciais, bancos múltiplos, Banco do Brasil e Caixas Econômicas). - Conceito M2: inclui, além dos ativos monetários que - Os depósitos à vista do público no Banco do Brasil. integram o conceito M1, os Depósitos para - Os depósitos à vista do público nas Caixas Econômicas, federal e estadual. Assim, para indicar o total da oferta monetária no Brasil, M, no conceito restrito de meios de pagamento, empregamos a seguinte expressão: M = MM+DBC+DBM+DBB+DCE Os estoques das autoridades monetárias e dos bancos comerciais são excluídos. Tais exclusões são decorrentes do próprio conceito de moeda. Segundo esse conceito, são considerados como Investimentos, Depósitos de Poupança e Títulos Privados (depósitos a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias). - Conceito M3: inclui além dos ativos monetários e quase-monetários que integram o conceito M2, as Quotas de Fundos de Renda Fixa e Operações Compromissadas com Títulos Federais. - Conceito M4: inclui, além dos ativos monetários e quase-monetários totalizados no conceito M3, os Títulos Federais e Títulos estaduais e municipais. moeda apenas os meios de pagamento de posse dos agentes econômicos não bancários. A observação desse conceito convencional de moeda leva ainda a uma outra importante constatação, a de que ele privilegia a função da moeda como intermediária de trocas, ou ele se fundamenta na definição de moeda como meio de pagamento. Entretanto, se a definição de oferta monetária considerar, além da função de intermediação de trocas, a de reserva de valor, o conceito convencional é passível de críticas, pois ele exclui totalmente um significativo grupo de ativos financeiros que, pelo seu alto grau de liquidez, são considerados como quase-moeda. Entre os mais importantes, encontram-se os títulos do Banco Central e do Tesouro Nacional, os depósitos a prazo fixo, os depósitos em cadernetas de poupança, as letras hipotecárias e outros ativos financeiros de emissão do sistema de intermediação financeira não bancária. A partir disso se desenvolveram outros conceitos mais abrangentes e menos convencionais de moeda. O conceito tradicional que inclui apenas a moeda manual e moeda bancária é denominado de M1. Além deste, o Banco Central do Brasil adota outros três conceitos mais abrangentes, identificados por M2, M3 e M4. Estes três últimos incorporam ativos financeiros quase-monetários de alta liquidez. Os critérios do BACEN para a definição dos vários conceitos de moeda são os seguintes: - Conceito M1: M1 é constituído pela soma das moedas 9.2 Criação de moeda pelos bancos comerciais Os bancos comerciais, que são autorizados a receber depósitos à vista, são importantes fontes de criação de moeda. Como isso acontece? A concessão de aberturas de crédito, superiores aos saldos existentes, de que são exemplos os cheques especiais e outros empréstimos, levam os agentes econômicos a se utilizarem, de forma generalizada, dos bancos comerciais como depositários de suas reservas monetárias. O uso generalizado da moeda escritural ou bancária, todavia, está na origem de um processo multiplicador que eleva os saldos em meios de pagamento, isto porque a moeda de alto poder de expansão, como usualmente é considerada a moeda originalmente injetada no sistema econômico por decisão das autoridades monetárias, tende a se transformar em depósitos bancários, por força das razões assinaladas. Subseqüentemente, uma parcela de tais depósitos transforma-se em empréstimos concedidos pelos bancos, os quais, por sua vez, tendem a retornar ao sistema bancário, na forma de novos depósitos. Este processo tende a se renovar infinitamente, porque os bancos comerciais não mantêm em caixa a totalidade dos depósitos captados, mas apenas uma parcela deles. De uma forma simplificada, o processo se dá da seguinte maneira: manual (papel-moeda e moedas metálicas em poder do 6 Atualizada 14/07/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

7 1. As autoridades monetárias injetam dinheiro no sistema econômico, gerando um aumento dos meios de pagamento. Por exemplo: O BACEN compra títulos da dívida de um agente no valor de 200 mil reais. 2. O agente econômico deposita todo este dinheiro em um banco comercial. 3. O banco comercial não mantém a totalidade do depósito em caixa, mas empresta este dinheiro a outro agente. Vamos supor que a relação caixa/depósitos seja de 20%, ou seja, de todos os depósitos à vista feitos no banco, ele mantém 20% em seu caixa, e empresta os restantes 80%. 4. Já nesta primeira etapa vemos que o banco comercial criou 80% dos 200 mil reais depositados. Há uma criação de moeda no equivalente a 160 mil reais. Isso porque os agentes têm a disposição esse montante e o montante inicial de 200 mil reais. 5. Os agentes que receberam o empréstimo de 160 mil reais ou aqueles que com esse empréstimo foram pagos efetuarão depósitos neste valor e assim os bancos que receberam esses depósitos concederão novos empréstimos, equivalentes a 80% desse montante, no valor de 128 mil reais. Novamente, sem que os depositantes da primeira e da segunda etapas tenham perdido os seus direitos sobre os depósitos efetuados, o público passa a contar com mais 128 mil reais à sua disposição. 6. No final, a moeda criada pelos bancos comerciais será dada pelo depósito inicial no sistema bancário multiplicado por uma constante, que se chama multiplicador dos meios de pagamento. 9.3 Multiplicador dos meios de pagamento no Brasil. Os principais conceitos e relações de comportamento para a determinação do multiplicador dos meios de pagamento no Brasil são: - Meios de pagamento: são constituídos por dois componentes, o papel-moeda em poder do público, PMPP, e os depósitos à vista nos bancos comerciais, nos bancos múltiplos, e nas caixas econômicas, DPBC, MP = PMPP + DPBC. - Reservas Bancárias: as reservas bancárias, RES são constituídas pelos depósitos compulsórios dos bancos comerciais e outras instituições incluídas no conceito convencional de meios de pagamento junto ao Banco Central. - Base Monetária: a base monetária B é dada pelo passivo monetário das autoridades monetárias. É constituída por três parcelas: papel moeda em poder do público, papel-moeda em caixa das instituições identificadas como bancos criadores de moeda, e reservas desses bancos junto ao Banco Central, B = PMPP + PMBC + DBC Sistema de Contas Nacionais À medida que nos aproximamos da realidade, o fluxo circular da renda simplificado torna-se cada vez menos útil. Para quantificar as relações entre os agentes econômicos em uma sociedade complexa, foram desenvolvidos dois instrumentos: Sistema de Contas Nacionais Matriz Insumo-Produto. O Sistema de Contas Nacionais é adotado pela ONU (a última revisão foi feita em 1993) e tem sido o instrumento mais difundido por ser mais operacional, já que inclui apenas as transações entre bens e serviços finais. A Matriz Insumo-Produto (também conhecida como Matriz de relações intersetoriais ou Matriz de Leontief) foi criada por Wassily Leontief, é mais completa, mas necessita de informações sobre produtos intermediários. O Sistema de Contas Nacionais é baseado em quatro contas, relativas à produção, apropriação (ou utilização da renda), acumulação (ou formação de capital) dos agentes econômicos (famílias, empresas, setor público e setor externo) e relativa às operações desta economia com o resto do mundo. 1. Conta Produto Interno Bruto (produção). 2. Conta Renda Nacional Disponível Líquida (apropriação ou utilização da renda). 3. Conta Transações Correntes com o Resto do Mundo. 4. Conta de Capital (acumulação ou formação de capital). Os lançamentos são feitos de acordo com o tradicional método das partidas dobradas. A partir das Contas Nacionais temos que: PIBpm + M = C + I + G + X Identidade (1) Relembrando: Identidade macroeconômica básica PIB = D = Y Atualizada 14/07/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

8 Em economia admite-se que o total dos gastos com investimentos é composto por duas grandezas (dois valores): A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e As Variações de Estoque (VE). Relembrando das aulas anteriores: Por Capital, entende-se o conjunto de riquezas acumuladas pela sociedade no decorrer do tempo, abrangendo todos os bens materiais produzidos e que são utilizados na produção como: - Infra-estrutura econômica: Energia; Telecomunicações; Transportes. - Infra-estrutura social: educação; Saúde; Lazer; Segurança. - Construções: fábricas; empresas privadas e públicas; residências etc. - Transportes: ônibus; caminhões; aeronaves; embarcações, trens. - Máquinas e Equipamentos: utilizadas nos setores primário, secundário e terciário. I = FBCF + VE Identidade (2) Substituindo (2) em (1) teremos: PIBpm + M = C + FBCF + VE + G + X (3) Onde: PIBpm é Produto interno bruto a preços de mercado. M é Importação de Bens e Serviços. C é consumo. I é investimento. G: Gastos do Governo e X: Exportações. A identidade (3) é chamada Conta de Produção do Sistema de Contas Nacionais. O quadro a seguir apresenta a Conta Produção ou conta Produto Interno Bruto. (PIB). Quadro 1; Conta de Produção Ou Conta PIB. Débito Crédito 1. Renda Interna Liquida a 7. Consumo das Famílias custos de fatores (RILcf) (C). 2. (+) Impostos Indiretos (II) 8. Gastos com Consumo do Governo (G) 3 (-) Subsídios 9. Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). 4 (+) Depreciação 10. Variações de Estoque (VE) 5 = Produto Interno Bruto a 11. Exportação de Bens e preços de Mercado Serviços não-fatores (X) (PIBpm) 6 (+) Importação de Bens e Serviços não-fatores Oferta total de bens e Procura Total por Bens e Serviços Serviços Cálculo da Renda Nacional Na coluna do Crédito é possível determinar a Renda Nacional Líquida a custo de fatores (RNLcf), também chamada de Renda Nacional, que corresponde ao total das remunerações pagas aos proprietários de fatores de produção pertencentes a residentes no país percorrendo o seguinte caminho: Já sabemos que o Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) é igual ao Produto Interno Liquido a preços de mercado (PILpm) acrescido da Depreciação do Capital fixo (D). Substituindo em: PIBpm + M = C + FBCF + VE + G + X (3) PILpm + D + M = C + FBCB + VE + G + X Identidade (4) Por outro caminho, sabemos que o PILpm é igual ao Produto Interno Líquido a custo de fatores (PILcf) acrescidos de impostos indiretos (II) e subraído os subsídios (S). Então substituindo em: PILcf + II S + D + M = C + FBCF + VE + G + X identidade (5). 8 Atualizada 14/07/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

9 Para concluir vamos buscar o Produto Nacional a partir do Produto Interno: Já sabemos que o Produto Nacional é igual ao Produto Interno menos a Renda Enviada ao Exterior (REE), mais a Renda Recebida do Exterior (RRE). A diferença entre renda enviada e a renda recebida do exterior é chamada de Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE). PNLcf = PILcf RLEE identidade (6) Substituindo a equação (6) em (5) teremos: PNLcf + RLEE + II S + D + M = C + FBCF + VE + G + X identidade (7) Como, por definição, o Produto Nacional Líquido a custo de fatores é igual à Renda Nacional Líquida a custo de fatores e como esta por sua vez é a Renda Nacional (RN), obtemos que: RN + RLEE + II S + D + M = C + FBCF + VE + G + X identidade (8) B) Impostos e subsídios fornecem exemplos simples de como as políticas governamentais criam diferenças entre as curvas de oferta vistas pelos vendedores e pelos compradores. C) As regulamentações podem simplesmente reduzir as ofertas, dependendo de como afetem os custos de produção. D) As decisões de demandas são moldadas por várias outras influências, além do preço do próprio produto. E) As expectativas de preços menores normalmente aumentam a oferta no curto prazo se os bens puderem ser estocados. 3 Marque (V) verdadeiro ou (F) falso em relação aos agregados macroeconômicos básicos: ( ) O CONSUMO é corresponde ao valor bruto da produção de uma economia em um período de tempo, descontado o valor de todos os produtos intermediários utilizados no processo produtivo. ( ) O INVESTIMENTO é o gasto com bens que aumentam a capacidade produtiva da economia (Capacidade de gerar Rendas Futuras = Taxa de Acumulação de Capital) ( ) A POUPANÇA é a parcela da Renda Nacional não consumida no período. ( ) O PRODUTO é a soma de Investimentos. Assinale a seqüência CORRETA: A) F V F F B) F V V F C) V F V - V D) V V F - V E) F F F - V Questões de Concursos. 1 Em relação a Demanda: (I) Demandas são as quantidades de vários bens que as pessoas desejam e podem comprar durante certo período, dadas às alternativas disponíveis. (II) Preços de demanda são os preços cobrados por bens, quer os compremos quer não. (III) Preços de Mercado são os valores relativos subjetivamente colocados que definem se teremos um pouco mais ou menos de um bem. (IV) A Lei da Demanda é o todo o mais mantido constante, os consumidores compram mais de um bem durante determinado período quanto menor for seu custo de oportunidade e vice-versa. Assinale a alternativa CORRETA: A) As alternativas I e II estão corretas B) As alternativas II e IV estão corretas C) As alternativas III e IV estão corretas D) As alternativas I e III estão corretas E) As alternativas I e IV estão corretas 2 Em relação a Impostos, Subsídios e Regulamentação Governamental. Marque a alternativa CORRETA. A) As políticas governamentais não afetam a oferta tão poderosamente como influenciam a demanda. 4 Marque a opção CORRETA em relação ao Conselho Monetário Nacional (CMN): A) É um órgão eminentemente normativo, desempenhando atividade executiva. B) Processa todo o controle do sistema financeiro, influenciando as ações de órgãos normativos como o BNDES, por exemplo, além de assumir funções legislativas das instituições financeiras publicas e privadas. C) Aciona medidas de intervenção ou correção de equilíbrios econômicos, surtos deflacionários, etc. D) Não regula as operações de redescontos e as operações no âmbito do mercado aberto e fechado. E) É atualmente composto por somente 04 (quatro) representantes: Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento, Ministro da Justiça e o Presidente do Banco Central do Brasil. Referências CURADO, Marcelo. Manual de macroeconomia para concursos. São Paulo: Saraiva, FERREIRA, Marlos Vargas. Economia para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, GÓES, Geraldo Sandoval. Macroeconomia para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, ROSSETTI, Domingos P. Introdução à Economia. São Paulo: Ed. Atlas, VASCONCELOS, Marco A. Fundamentos de Economia. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, Atualizada 14/07/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9

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