de risco em segurança alimentar
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- Alfredo Salvado Malheiro
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1 Integração de dados e avaliação de risco em segurança alimentar O exemplo Dinamarquês Sara Monteiro Pires smpi@food.dtu.dk Department of Microbiology and Risk Assessment DTU Food
2 Síntese Contexto Objectivos Análise de risco Identificação de problemas de segurança alimentar Exemplos Requisitos de dados Centro de Zoonoses Dinamarquês Vigilância Integrada
3 Contexto Doenças de origem alimentar
4 Contexto Doenças de origem alimentar Impacto na saúde pública Impacto económico Custos médicos Perdas associadas ao absentismo Indústria alimentar Comércio interno Exportações
5 Contexto Zoonoses EU Salmonella N o cas sos humanos Campylobacter Yersinia VTEC Listeria Fonte: EFSA
6 Contexto Zoonoses na Dinamarca 6,000 Salmonella 6,000 Salmonella Campylobacter Campylobacter N o casos No hum ca manos asos humanos 5,000 5,000 4,000 4,000 3,000 3,000 2,000 2,000 Yersinia VTEC Listeria 1,000 1, Fonte: DZC
7 Contexto Zoonoses em Portugal Salmonella Campylobacter Yersinia VTEC Listeria 500 N o Casos hum manos Fonte: EFSA
8 Objectivos Redução do número de casos de doença de origem alimentar Identificar casos (reportar)
9 Objectivos Redução do número de casos de doença de origem alimentar Identificar casos (reportar) Identificar fontes/alimentos
10 Objectivos Redução do número de casos de doença de origem alimentar Identificar casos (reportar) Identificar fontes/alimentos Estabelecer prioridades
11 Objectivos Redução do número de casos de doença de origem alimentar Identificar casos (reportar) Identificar fontes/alimentos Estabelecer prioridades Implementar medidas de controle
12 Análise de risco em segurança alimentar A arte da saúde pública implica a tomada de decisões acertadas/ apropriadas baseadas em informação imperfeita. A Análise análise de de Risco risco é identifica uma ferramenta um problema reconhecida potencial, para a definição de prioridades em saúde pública e gestão de perigos avalia a alimentares. probabilidade de sua ocorrência, estima o seu impacto e sugere as medidas para solucioná-lo.
13 Abordagem actual da segurança alimentar Controlo da qualidade e da inocuidade em toda a cadeia alimentar
14 Objectivos da Análise de Risco Investigar o potencial de efeitos adversos para a saúde consequentes à exposição a um perigo processo estruturado e sistematizado Desenvolver opções para a mitigação do risco Facilitar a comunicação interactiva entre as partes interessadas e envolvidas no processo
15 Análise de Risco Processo constituído por três componentes (FAO/ WHO, 1995) Avaliação do risco Gestão do risco Comunicação do risco
16 Análise de Risco Gestão de risco Avaliação do risco Processo interactivo, não sequencial Comunicação do risco
17 Análise de Risco Gestão de risco Avaliação do risco Comunicação do risco
18 Análise de Risco Gestão de risco Avaliação do risco Comunicação do risco
19 Identificação de um problema de segurança alimentar Possíveis fontes de informação relevantes Reguladores Instituições de saúde pública Indústria alimentar Comunidade científica Grupos de consumidores
20 Identificação de riscos (I) Resposta a gestores de riscos Dados epidemiológicos Aumento na incidência humana de uma DTA Surtos de grande dimensão Aumento dos níveis microbiológicos em alimentos ou reservatórios animais Parâmetros económicos Efeitos de uma medida interventiva Vs. Custos da política
21 Identificação de riscos (II) Assegurar que alimentos importados não terão um impacto negativo na saúde pública Emergência de novas DTA Alteração de hábitos de consumo Literatura científica Media
22 Exemplos
23 1. Salmonellose humana na Dinamarca CONTEXTO Salmonelose: DTA mais importante na Dinamarca Incidência em humanos Aumento desded a décadad de 80
24 1. Salmonellose humana na Dinamarca 6,000 Número casos humanos 5,000 4,000 3,000 2,000 Salmonella 1,
25 1. Salmonellose humana na Dinamarca CONTEXTO Salmonelose: DTA mais importante na Dinamarca Incidência em humanos Aumento desded a décadad de 80 Fontes mais importantes (com base na distribuição de sero- e fagotipos) Frangos Suínos Ovos Grande surto de Salmonella Infantis em 1993, afectou ~550 pessoas em 5 meses, associado acarne deporco
26 1. Salmonellose humana na Dinamarca QUESTÃO DE RISCO: Quais as principais fontes de Salmonella relacionadas com doença humana na Dinamarca? Danish Salmonella Source Account: Iniciada em 1996 (determinístico) Avaliação de risco top-down, modelo probabilístico (2000) Atribuir casos humanos às principais fontes animais/ alimentares Definir estratégias de intervenção Avaliar o efeito das medidas implementadas
27 1. Fontes de salmonelose humana na Dinamarca, 2009, Outbreaks, unknown souce Pork Beef Broilers Table eggs Unknown source Table eggs, outbreak Imported pork Imported beef Imported beef Travel Imported turkey Unknown Imported turkey
28 1. Tendências e fontes de salmonelose na Dinamarca, por 100, Incidência Broilers Pork Table eggs Total import Incidence
29 1. Salmonelose humana na Dinamarca EID, Vol. 9, No. 7, July 2003
30 2. Case-by-case Programa de controlo intensificado e não discriminatório de Campylobacter e Salmonella em carne Dinamarquesa e importada
31 2. Case-by-case CONTEXTO A Dinamarca tem combatido com sucesso Campylobacter e Salmonella em carne Dinamarquesa Resultados positivos número de casos de campylobacteriose e salmonelose atribuídos a carne Dinamarquesa decresceu
32 2. Case-by-case CONTEXTO O número de casos de campylobacteriose e salmonelose atribuídos a carne importada aumentou As importações de carne aumentaram Carne importada Níveis mais elevados de Salmonella e Campylobacter
33 2. Case-by-case Campylobacter Fontes estimadas de doença (frango)
34 2. Case-by-case Salmonella Fontes estimadas de doença, 2006 Outbreak, source unknown (5.9%) Pork ( %) Beef (0.8 2%) Table eggs ( %) Broilers (0.2 1%) Ducks ( %) Imported pork ( %) Imported beef ( %) Unknown ( %) Imported chicken ( %) Travel (mean: 25%) Imported duck ( %) Imported turkey ( %)
35 2. Case-by-case BASE LEGAL Programa baseado no art.14 General Food Regulation Alimentos inseguros não devem entrar no mercado Conformidade de um alimento com disposições específicas aplicáveis ao alimento não deve barrar as autoridades competentes de adoptar as medidas apropriadas para impôr restrições à sua entrada no mercado ou para requisitar ii a retirada do mercado quando há razões para suspeitar que é inseguro
36 2. Case-by-case Amostragem e análise The Regional Veterinary and Food Administration Avaliação de risco The National Food Institute, Technical University of Denmark Gestão de risco The Regional Veterinary and Food Administration
37 2. Case-by-case AVALIAÇÃO DE RISCO Se um lote é positivo Uma avaliação de risco é requisitada ao National Food Institute A prevalência estimada e o risco relativo do lote são comparados com o nível geral em carne Dinamarquesa e importada no mercado Cada lote é avaliado individualmente - Case-by-Case
38 2. Case-by-case GESTÃO DE RISCO Com base na avaliação de risco individual a Administracão Veterinária Regional decide se o lote deve ser considerado inseguro de acordo com o art.14 Quando um lote é considerado inseguro a Comissão é notificada de acordo com o art.50 na norma EC 178/2002 e a CE emite um Alerta Rápido aos Estados Membros
39 2. Case-by-case Caseby Impacto, Salmonella ,000 Inc cidência por bl Broilers Pork Table eggs
40 Requisitos i de dados d Animais Alimentos Humanos
41 Requisitos i de dados d Animais Prevalência Contaminação Producão Transporte Abate Imp/Expotação Alimentos Prevalência Contaminação Armazenamento Transporte Processamento Consumo Humanos Número de casos -Surtos -Casos esporádicos Hospitalizações Óbitos
42 Entidades envolvidas em Segurança Alimentar Ministério da Agricultura Ministério da Saúde Autoridade Alimentar Autoridade d Veterinária Autoridade Saúde Pública Lab. Nacional de Referência Veterinária Lab. Nacional de Referência Humano Indústria Lab. Nacional de Referência Alimentar Organizações Não- Governament ais
43 Entidades envolvidas em Segurança Alimentar Ministério de Agricultura Ministério da Saúde Autoridade Alimentar Autoridade Veterinária Autoridade d Saúde Pública Lab. Nacional de Referência Veterinário Lab. Nacional de Referência Humano Indústria Lab. Nacional de Referência Alimentar Organizações Näo- Governament ais
44 Dinamarca, Orgão de Coordenação Ministério da Agricultura Ministério da Saúde Autoridade d Veterinária Lab. Nacional de Referência Veterinária Autoridade Alimentar Centro de Zoonoses Dinamarquês Autoridade Saúde Pública Lab. Nacional de Referência Humano Indústria Lab. Nacional de Referência Alimentar Organizações Não- Governament ais
45 Centro de Zoonoses Dinamarquês ÁREAS DE TRABALHO Vigilância, notificação Detecção, investigação e resposta de surtos Serviços de consultadoria Avaliação de risco Actividades internacionais Formação e educação Investigação epidemiológica
46 Vigilância Integrada Ração Numerosas rotas possíveis para a introdução e transmissão de patogénios Produção Transporte Resposta multi-disciplinar e multi-sectorial coordenada necessária Abate Processam. Retalho Níveis de colaboração/coordenação: ração veterinário alimento médico microbiologia epidemiologia avaliador de risco governo indústria consumidor Consumo
47 Vigilância Integrada - Vantagens Investigar/ Identificar fontes de infecção Atribuir casos humanos a fontes alimentares de origem animal Avaliar tendências nas fontes de doenças transmitidas por alimentos Identificar e priorizar intervenções de segurança alimentar
48 Centro de Zoonoses Dinamarquês Vigilância, notificação Annual Report on Zoonoses in Denmark Danmap-report: GutInfectionMonitor: m
49 Centro de Zoonoses Dinamarquês Vigilância, notificação The Community Report on Trends and Sources of Zoonoses, Zoonotic Agents and Antimicrobial Resistance and Foodborne Outbreaks in the European Union. p / / _ htm
50 Notas finais Abordagem integrada em segurança alimentar Recolha de dados Armazenmento/organização de dados Integração de dados Produção de informação Intervenção Impacto Saúde Pública
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