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1 Helmintos:... 2 Classificação:... 2 Platyhelmintes... 2 Tubellaria:... 2 Trematoda:... 2 Cestoda:... 2 Nemathelmintes... 2 Annelida... 3 Digestão:... 3 Respiração:... 3 Circulação... 4 Musculatura... 4 Reprodução... 4 Bio-helmintos x Geo-helmintos:... 4 Ciclo... 5 Helmintos e Doenças:... 5 Presunção do Diagnóstico:... 7 Evidências Epidemiológicas:... 7 Evidências Clínicas:... 7 Evidências Laboratoriais:... 7 Confirmação do Diagnóstico:... 7 Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Página 1

2 Helmintos: Do grego: helmins, helminthos: verme Os Helmintos são popularmente conhecidos como vermes. São animais metazoários (organismos pluricelulares), de vida livre ou parasitas de plantas e animais, incluindo o homem. Classificação: Compreendem três filos do reino animal: Platyhelmintos, Nemathemintes e Annelida. Platyhelmintes (Platelmintos): do grego platy, achatado + helmins, verme. Vermes achatados, em forma de folha ou fita, com tubo digestivo ausente ou rudimentar. Surgiram na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos. Os platelmintos compreendem em torno de 15 mil espécies, medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento. Os platelmintos são subclassificados em Tubellaria, Cestoda e Trematoda. Tubellaria: São animais de vida livre, possuem cílios para locomoção e um aspecto foliáceo. Um exemplo de representante desta classe é a planária. Trematoda: Os tremátodes têm corpo não segmentado e órgãos adesivos orais e ventrais que os fixam ao hospedeiro, do qual sugam tecidos, muco, fluidos e/ou sangue. A epiderme do trematóide é não ciliada e permite as trocas gasosas da respiração e a eliminação de compostos nitrogenados, ao mesmo tempo que protege das enzimas segregadas pelo hospedeiro. Ex. Schistosoma mansoni. Cestoda: Os cestóides apresentam corpo segmentado. Os alimentos são absorvidos pela pele que têm revestimento semelhante aos dos trematoda. Todos os representantes desta classe são parasitas internos. Os adultos habitam o intestino de vertebrados, enquanto as larvas instalam-se em outros hospedeiros. Possuem o corpo dividido em três regiões: escólex, colo e estróbilo. Ex. Taenia solium, Taenia saginata, Schistosoma mansoni, Hymenolepis nana. Nemathelmintes (Nematelmintos): (do grego nematos, filamento + helmins, verme. Vermes cilíndricos, com tudo digestivo completo. Há mais de 10 mil espécies desse tipo de vermes catalogadas, mas cálculos feitos indicam a existência de muitas outras espécies, ainda desconhecidas. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos. De modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Página 2

3 resistente. Ex. Ascaris lumbricoides, Enterobius vermiculares, Trichuris trichiura, Ancylostoma duodenale, Strongyloides stercoralis. Annelida (Anelídeos): do latim annelus, pequeno anel + ida, sufixo plural. Vermes segmentados com o corpo formado por "anéis". Existem mais de espécies destes animais, encontrados em praticamente todos os ecossistemas: terrestres, marinhos e de água doce. Encontram-se anelídeos com tamanhos de menos de um milímetro até mais de 3 metros. Não são parasitas. Ex. minhocas, poliquetas e sanguessugas. Digestão: Os platelmintos possuem tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro. Ao contrário dos platelmintos, os nematelmintos possuem tubo digestório completo, com boca e ânus. A B Figura 01. Comparação entre Platelmintos e Nematelmintos de: A) Platelmintos (apenas uma abertura boca) e B) Nematelmintos (duas aberturas boca e ânus) Respiração: Tantos platelmintos quanto os nematelmintos não possuem sistema respiratório, e as trocas gasosas são feitas pela epiderme, por difusão. Este tipo de respiração recebe o nome de Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Página 3

4 tegumentar ou cutânea e ocorre nas espécies de vida livre, pois as parasitas fazem respiração anaeróbia. Circulação Não possuem sistema circulatório. Nos platelmintos, o alimento digerido é enviado para as células por difusão, graças a um intestino bem ramificado, pois ele é gastrovascular. Nos nematelmintos, a circulação de gases, nutrientes e substâncias tóxicas é feita pelo pseudoceloma. O pseudoceloma (do grego: pseudo = falso, celoma = cavidade) corresponde a uma cavidade que se forma entre a mesoderme e a endoderme. Portanto, ele é delimitado por esses dois folhetos embrionários. Essa característica o torna diferente do celoma, no aspecto evolutivo. é uma cavidade nos nematóides, onde há um sistema digestivo completo, um sistema excretor composto por dois canais longitudinais e um sistema nervoso parcialmente centralizado. Musculatura A musculatura é composta por uma única camada de células que se distribui longitudinalmente pelo corpo. Essa musculatura lisa é responsável pelos movimentos desses animais. Reprodução Estudaremos a helmintos de acordo com cada classe, ao longo do curso. Bio-helmintos x Geo-helmintos: Do grego: Bio = Vida Geo = terra, solo. Bio-helmintos: são aqueles cujo ciclo evolutivo exige a participação de um ou mais hospedeiros, além do homem, geralmente Platelmintos. Ex. Schistossoma mansoni, Taenia solium, Taenia saginata, Hymenolepis nana. Geo-hemintos: são helmintos cujo ciclo evolutivo pode ocorrer no solo (que é fonte de infecção, contendo larvas infectantes ou ovos), prescindindo de outro hospedeiro além do Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Página 4

5 homem, geralmente Nematelmintos. Ex. Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Ancylostoma duodenalis, Strongyloides stercoralis, Enterobius vermiculares. Ciclo O ciclo é bastante semelhante para geo-helmintos. O hospedeiro que alberga as formas sexuadas adultas elimina ovos com fezes. Nestes ovos, desenvolvem-se as larvas, que após um período variável de tempo, tornam-se infectantes. Tabela 01. Comparação entre o ciclo evolutivo em geo-helmintos Geo-helminto Forma de Forma de Penetração Habitat do verme adulto infecção diagnóstico Ascaris lumbricoides Ovo Mucosa Jejuno e íleo Ovo Enterobius vermicularis Ovo Não há Ceco Ovo Trichuris trichiura Ovo Não há Cólon Ovo Ancylostoma duodenalis Larva Pele Jejuno Ovo Strongyloides stercoralis Larva Pele Duodeno e Jejuno Larva No ciclo de bio-helmintos, o homem alberga as formas adultas no intestino ( ou em veias mesentéricas) e elimina ovos embrionados ou proglótides grávidas nas fezes. Tabela 02. Comparação entre o ciclo evolutivo em bio-helmintos Geo-helminto Forma de Habitat do Forma de Hospedeiro Penetração infecção verme adulto diagnóstico intermediário Hymenolepis nana Ovo Não há Íleo Ovo Não há Taenia solium Cisticerco Não há Jejuno Proglótide Boi Taenia saginata Cisticerco Não há Jejuno Proglótide Porco Schistosoma mansoni Cercária Pele Veias Ovo Caramujo Helmintos e Doenças: Os primeiros registros de doenças causadas por vermes parasitários, ou helmintos, se encontram no papiro de Ebers, de 1500 a.c., em que se reconhecem descrições de tênias e lombrigas, estas últimas de incidência ainda bastante comum no Brasil e outros países do terceiro mundo no final do século XX. Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Página 5

6 O homem é hospedeiro definitivo e específico para várias espécies de helmintos, possibilitando que estes se desenvolvam, atinjam maturidade e se instalem em localizações anatômicas características. Tabela 03. Número mundial de pacientes infestados pelas principais helmintíases Helmintíases Número de infestados Ascaridíase Enterobíase Filaríose Teníase Esquistossomose Estrongiloidíase Tricuríase Tabela 04. Características das principais Helmintíases intestinais Agente Modo de infecção Principal característica clínica Ascaris lumbricoides Ingestão de ovos Dor abdominal, Obstrução Intestinal, Depleção de Carboidratos Distribuição geográfica Mundial Ancylostoma duodenalis Ingestão de ovos Desconforto epigástrico América do Sul, EUA Trichuris trichiura Ingestão de ovos Diarréia, evacuação mucóide, dor abdominal, prolapso retal Strongyloides stercoralis Penetração pela pele Distúrbios Gastrointestinais Cosmopolita Trópicos e Subtrópicos Taenia soilum Ingestão de carne de Dor abdominal, náuseas, Ásia, África e Américas porco contaminada vômito, anemia Taenia saginata Ingestão de carne de boi Dor abdominal, náuseas, Ásia, África e Américas contaminada vômito, anemia Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Página 6

7 Presunção do Diagnóstico: Evidências Epidemiológicas: Dificilmente é possível incluir ou excluir a possibilidade de determinada infecção com base estritamente epidemiológica, devido a grande disseminação destes agentes e a facilidade de transmissão. Evidências Clínicas: As infecções causadas por helmintos são, na maioria das vezes, assintomáticas, por isso, não são as causas habituais de procura à assistência médica. Quando a infecção produz sintomas, as manifestações de acometimento gastrointestinal são as mais comuns e não permitem presumir os agentes etiológicos. Desta forma, as parasitoses devem ser alvo conjunto de investigação ou terapêutica. Evidências Laboratoriais: As infecções por helmintos devem ser consideradas na presença de eosinofilia, independente da ocorrência ou não de manifestações clínicas. O achado de eosinofilia, que reflete na resposta do sistema imunológico a estímulos parasitários, é geralmente observada em associação com a migração de larvas para os tecidos. Confirmação do Diagnóstico: Quando se investiga a causa de um processo infeccioso, é desejável viabilizar a demonstração da presença do agente, preferencialmente por métodos de fácil execução, baixo custo e rápido. Ex. exame microscópico para pesquisa de ovos, larvas, cistos e trofozoítos em amostras fecais (EPF). Mais recentemente, o desenvolvimento de recursos imunobiológicos aplicáveis as parasitoses tem possibilitado a melhoria da capacidade diagnóstica. Ex. detecção de antígenos e anticorpos por imunoensaio, imunofluorescência, PCR. Bibliografia Sugerida: Neves, D. P. et al., Parasitologia Humana, Editora Atheneu, 11ª. Edição, Cimerman, B. & Cimerman, S., Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais, Editora Atheneu, 2ª. Edição, Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Página 7

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