Plano de Ensino MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRO-REITORIA ACADÊMICA

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1 Plano de Ensino DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Campus: Uruguaiana Curso: Enfermagem Componente Curricular: Parasitologia Código: UR 1204 Pré requisito: -- Professor: Luís Flávio Souza de Oliveira Carga Horária: 30 h Créditos teóricos: 02 Créditos práticos: -- Ementa Introdução ao estudo da parasitologia. Características morfológicas, biológicas, clínicopatológicas, diagnósticas, medidas profiláticas e terapêuticas de protozoários e helmintos de interesse clínico-humano. Características morfológicas, biológicas, clínico-patológicas, de identificação, medidas preventivas e terapêuticas envolvendo acidentes com animais peçonhentos de interesse clínico-humano. Características morfológicas, biológicas, clínico-patológicas, de identificação, medidas preventivas e terapêuticas de insetos de interesse clínico-humano. Objetivos Descrever as características dos parasitas que foram apresentados no tocante a epidemiologia, morfologia, habitat, ciclo biológico, modos de transmissão, patologia causada, maneiras de efetuar o diagnóstico, medidas profiláticas e ter noções sobre procedimentos para tratamento, envolvendo aspectos éticos profissionais. Conteúdo Programático UNIDADE 1 Introdução à Parasitologia. Conceitos relativos a modalidades de parasitismo, nomenclatura zoológica e reações parasita-hospedeiro. UNIDADE 2 Investigação clínico-parasitológica. Unidade 3 Parasitologia de helmintos de Interesse Humano. Nematódeos: Ascaris lumbricoides. Profilaxia e tratamento. Unidade 3.1 Trichuris trichiura, Família Ancylosmatidae, Agentes de Larva migrans. Profilaxia e tratamento. Unidade 3.2 Strongyloides stercoralis, Enterobius vermicularis. Profilaxia e tratamento. Unidade Filaridae (Wuchereria brancofti, Onchocerca volvulus), outros filarídeos de interesse humano. Profilaxia e tratamento. Unidade 3.4 Cestódeos: Taenia solium, Taenia saginata. Profilaxia e tratamento. Unidade 3.5 Gênero Equinococcus, Hymenolepis nana. Profilaxia e tratamento. Unidade 3.6 Trematódeos: Schistossoma mansoni, Fasciola hepática. Profilaxia e tratamento.

2 UNIDADE 4 Parasitologia de protozoários de interesse humano. Amebas, Giardia lamblia, Família Trichomonadidae. Profilaxia e tratamento. Unidade 4.1 Gênero Leishmania, Gênero Trypanossoma (Trypanossoma cruzi). Profilaxia e tratamento. Unidade 4.2 Gênero Plasmodium, Toxoplasma gondii. Profilaxia e tratamento. Unidade 4.3 Gêneros Isospora, Sarcocystis, Cryptospodium e Balantidium coli. Profilaxia e tratamento. UNIDADE 5 Artrópodes de Interesse Humano: Aspectos clínico-patológicos, complicações clínicas e medidas preventivas. Animais Peçonhentos: Acidentes com animais peçonhentos, toxicidade, medidas preventivas, tratamento. UNIDADE 6 Parasitoses Ocasionais e Oportunistas. Metodologia As atividades da disciplina serão realizadas através dos seguintes procedimentos metodológicos: 1 Aulas teóricas expositivas dialogadas; 2 Desenvolvimento de estudos em grupo voltados à discussão dos conteúdos abordados na disciplina, onde, para tanto, poderão ser utilizados casos clínicos, situações-problema e artigos científicos. Para as aulas expositivas e dialogadas, serão empregados recursos audiovisuais como caixa de som e data-show. Também será utilizado quadro negro. Além das referências básicas presentes neste plano de ensino, outras obras constas no acervo da biblioteca também poderão ser consultadas para pesquisa de assuntos relacionados nos casos clínicos ou situações-problema, assim como a consulta à base de dados pela rede social eletrônica. Critérios de avaliação A avaliação da aprendizagem e do rendimento dos estudantes será realizada através de duas avaliações teóricas (AT) contemplando o conteúdo programático da disciplina. Sendo que a AT I será composta dos conteúdos das unidades de 1 a 3, dispostos nos conteúdos programáticos; e a AT II será composta dos conteúdos das unidades seguintes, ou seja, de 4 a 6. Tanto a AT I como a AT II terão peso 8,0, uma vez que somada a elas para completar nota 10,0 (dez), estarão, respectivamente, duas notas de participação dos estudantes nas atividades propostas (AP) pelo professor no decurso do processo de aprendizagem da disciplina, AP I e AP II, com peso 2,0 cada uma, que serão somadas, separadamente, às respectivas AT I e II. As subdivisões das AP I e II serão somadas e divididas pelo número delas executadas para compor as respectivas notas de AP I e AP II. Portanto, a média final (MF) da disciplina será calculada da seguinte forma; MF = [AT I (peso 8,0) + AP I (peso 2,0)] + [AT II (peso 8,0) + AP II (peso 2,0)]

3 Composição de AP I = Nota de AP I + Nota de AP II Número de APs executadas Composição de AP II = Idem à composição de AP I. Serão considerados aprovados os acadêmicos que obtiverem média final igual ou superior a 6,0 (seis) e 75% de frequência, conforme a Instrução Normativa Nº 02/09, de 05 de março de 2009 da UNIPAMPA. Acadêmicos com falta por motivo de saúde deverão apresentar ao professor responsável pela disciplina atestado médico em até três (03) dias úteis após a ausência. Após este período, o acadêmico fica responsável por encaminhar o atestado à Secretaria Acadêmica do Campus para ser protocolado e arquivado. Caso, neste período de ausência, o estudante vier a perder alguma avaliação, a mesma poderá ser realizada em data posterior, conforme horário e data acordada com o professor, podendo este se reservar o direito de fazê-la de forma oral ou escrita. Atividade de Recuperação Caso o(a) estudante não tenha atingido média 6,0 (seis), durante o processo de ensinoaprendizagem demarcado por cada AT, será oportunizado ao (a) mesmo (a) realizar avaliação teórica de recuperação (ATR), com peso 8,0 (oito), a qual substituirá a respectiva AT. Esta avaliação de recuperação poderá ser realizada sob a forma de prova, trabalho, apresentação de seminário, resolução de casos clínicos ou situações problema, elaboração de projeto de extensão ou pesquisa. Cronograma Data Conteúdos Março 10 Apresentação da disciplina, discussão do plano de ensino. Conceitos relativos a modalidades de parasitismo, nomenclatura zoológica e reações parasita-hospedeiro. 17 Investigação clínico-parasitária. 24 Ascaris lumbricóides: Parasitologia, profilaxia e tratamento. 31 Trichuris trichiura, Família Ancylosmatidae, Agentes de Larva migrans: Parasitologia, profilaxia e tratamento. AP I.I Abril 07 Strongyloides stercoralis, Enterobius vermicularis, Filaridae (Wuchereria brancofti, Onchocerca volvulus), outros filarídeos de interesse humano: Parasitologia, profilaxia e tratamento. 14 Cestódeos: Taenia solium, Taenia saginata, Gênero Equinococcus, Hymenolepis nana: Parasitologia, profilaxia e tratamento.

4 21 FERIADO TIRADENTES 28 Schistossoma mansoni, Fasciola hepática: Parasitologia, profilaxia e tratamento. AP I.II Maio 05 AT I 12 Devolutiva da AT I. Amebas, Giardia lamblia, Família Trichomonadidae: Parasitologia, profilaxia e tratamento. AP II.I 19 Gênero Leishmania, Gênero Trypanossoma (Trypanossoma cruzi): Parasitologia, profilaxia e tratamento. AP II.II 26 Gênero Plasmodium, Toxoplasma gondii: Parasitologia, profilaxia e tratamento. AP II.III Junho 02 Isospora, Sarcocystis, Cryptospodium e Balantidium coli: Parasitologia, profilaxia e tratamento. 09 Acidentes com aracnídeos e escorpionídeos: Aspectos clínicopatológicos, complicações clínicas e medidas preventivas. AP II.IV 16 Acidentes com ofídios: Aspectos clínico-patológicos, complicações clínicas e medidas preventivas. AP II.V 23 FERIADO CORPUS CHRISTI 30 Entomologia de interesse clínico-humana: Aspectos clínicopatológicos, complicações clínicas e medidas preventivas Julho 07 AT II 14 Avaliação de recuperação da AT II Bibliografia básica CIMERMAN, B. & CIMERMAN, S. Parasitologia Humana. Atheneu, S. Paulo, p. NEVES, D.P. Parasitologia Humana. 10ª ed, Atheneu, Belo Horizonte, p. REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2º ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. ibliografia complementar ATIAS, A. Parasitologia Clínica. 3ª ed, Mediterrâneo, Santiago, p. DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica-Seleção de Métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. Atheneu, Rio de Janeiro, p. FERREIRA, A.W. & ÁVILA, S.L.M. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-Imunes. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996.

5 GARCIA, L.S. & BRUCKNER, D.A. Diagnostic Medical Parasitology. 3 ed., ASM Press, Washington, p. KIERSZENBAUM, F. Parasitic Infections and the Immune System. Academic Press, San Diego, p. LOPES, V.J.X.; SILVEIRA, M.J.M. & TABARELLI, Z. Biologia num contexto social. 2º ed., Santa Maria, Ed. do autor p.232. MEHLHORN, H. Parasitology in Focus. Springer-Verlag, Berlin, p. REY, L. Parasitologia. 3ª ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. BASE DE DADOS: SCIELO, PUBMED, SCIRUS, BIREME, Domínio Público.