Larva migrans cutânea
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- Maria Melgaço Bandeira
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1 Objetivo Estudar a parasitose denominada larva migrans cutânea,......bem como as espécies de nematóide responsáveis. Larva migrans cutânea Ancylostoma braziliense Ancylostoma caninum (an-ci-lós-to-ma bra-zi-li-ên-se) (an-ci-lós-to-ma ca-ni-num) 2012/2 Reino: Animalia Filo: Nemata Classe: Secernentea Ordem: Strongylida Classificação» Família: Ancylostomatidae Gênero: Ancylostoma Ancylostoma braziliense Faria, 1910 Catalogue of Life: 2012 Annual Checklist ( ITIS: Integrated Taxonomic Information System ( National Center for Biotechnology Information ( 1
2 Reino: Animalia Filo: Nemata Classe: Secernentea Ordem: Strongylida Classificação» Família: Ancylostomatidae Gênero: Ancylostoma Ancylostoma caninum (Ercolani, 1859) Catalogue of Life: 2012 Annual Checklist ( ITIS: Integrated Taxonomic Information System ( National Center for Biotechnology Information ( TAXONOMIA Ancylostoma braziliense Faria, 1910 Ancylostoma caninum (Ercolani, 1859) ETIOLOGIA Ancylostoma (boca curva) braziliense (brasileiro) Ancylostoma (boca curva) caninum (do cão) 2
3 NOME GENÉRICO/POPULAR Parasito: ancilostomídeo, ancilóstoma, bicho geográfico, bicho das praias Parasitose: larva migrans cutânea, dermatite serpiginosa, dermatite pruriginosa PREVALÊNCIA Crianças......são mais freqüentemente acometidas. MANIFESTAÇÕES Larva realiza migrações sob a epiderme......criando um rastro saliente e pruriginoso. 3
4 IMPORTÂNCIA Parasito do intestino delgado de cães e gatos......no homem é hospedeiro anormal e nele o parasito não completa o ciclo. Distribuição geográfica Distribuição: mundial / Prevalência: maior em regiões tropicais Morfologia Adulto (macho e fêmea) Ovo Larvas (L1 a L5) 4
5 Morfologia HÁBITAT Biologia Migram 2 5 cm/dia......entre a epiderme e a derme. 5
6 1. Cães ou gatos eliminam ovos não embrionados nas fezes. 2. No solo o ovo eclode em 1 2 dias liberando a larva rabditóide L1, que cresce no solo se alimentando de matéria orgânica e microrganismos. 3. Entre 5 10 dias (após duas mudas) surge a larva infectante filarióide L3, que não se alimenta e pode sobreviver até 6 meses em ambiente favorável. 4. " 5. " 6. A larva infectante pode penetrar na pele do ser humano e realizar migrações entre a epiderme e a derme, mas o parasito morre e não completa seu ciclo biológico Transmissão Por meio da larva infectante filarióide L que penetra ativamente na pele. Patologia e Sintomatologia Quais as partes do corpo mais atingidas? pés, pernas, nádegas, mãos e antebraços 6
7 Patologia e Sintomatologia As L3 penetram ativamente na pele do ser humano e migram por entre a epiderme e a derme,......deixando um rastro sinuoso e então morrem. Patologia e Sintomatologia A penetração pode passar despercebida......ou ser acompanhado de eritema e prurido em pacientes sensíveis. Na migração, cada larva produz seu rastro saliente e pruriginoso. Patologia e Sintomatologia A duração desta dermatite é variável,.....podendo haver cura espontânea em poucos dias......ou persistir por meses. 7
8 Patologia e Sintomatologia Pode estar acompanhado de infecções secundárias,......pois o ato de coçar provoca escoriações na pele,......que funcionam como porta de entrada para micro-organismos. CLÍNICO Diagnóstico Anamnese, origem do paciente e hábitos; Sintomas e aspecto dermatológico da lesão, caracterizado por erupção tortuosa na pele. Relacionada com a presença de cães e gatos Praias, parque e praças públicas Crianças mais freqüentemente acometidas Epidemiologia 8
9 Profilaxia e Controle Conscientização da população e principalmente dos......proprietários de cães e gatos sobre o problema que representa essa parasitose. Profilaxia e Controle Dentre as medidas profiláticas a serem adotadas deve-se incluir: O exame de fezes periódicos dos cães e gatos e tratamento dos mesmos com vermífugo; Evitar acesso desses animais a locais públicos (praças, praias, parques infantis); Retirar cães e gatos vadios das ruas para que sejam tratados e adotados. Tratamento Em casos brandos o tratamento pode ser dispensado......pois ocorre a cura espontânea. 9
10 Tratamento Albendazol Dose única de 400 mg Em alguns casos existe a necessidade de segunda dose Crianças >2 anos Tratamento Ivermectina Dose única de 12 mg Em alguns casos existe a necessidade de segunda dose Crianças >5 anos Tiabendazol Tratamento Uso tópico 4 vezes ao dia por 10 dias Dose oral de 25 mg/kg/dia, dividida em 3 tomadas por 5 10 dias 10
11 Bibliografia MORAES, R. G.; LEITE, I. C.; GOULART, E. G.; BRAZIL, R. (2008) Parasitologia & Micologia Humana. 5ª edição. Rio de Janeiro: Cultura Médica, Guanabara Koogan. 608p. NETO, V. A.; GRYSCHEC, R. C. B.; AMATO, V. S.; TUON, F. F. (2008) Parasitologia: Uma Abordagem Clínica. 1ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier. 434p. NEVES, D. P. (2006) Parasitologia Dinâmica. 2ª edição. Rio de Janeiro: EditoraAtheneu. 495p. NEVES, D. P.; MELO, A. L.; LINARDI, P. M.; VITOR, R. W. A. (2005) Parasitologia Humana. 11ª edição. Rio de Janeiro: Editora Atheneu. 494p. REY, L. (2008) Parasitologia. 4ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A. 884p. SATOSKAR, A. R.; SIMON, G. L.; HOTEZ, P. J.; TSUJI, M. (2009) Medical Parasitology. 1º edição. Austin: Landes Bioscience. 296p. 11
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