Helmintoses. ASCARIDÍASE ou ASCARIOSE CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 02/09/2013. Ascaris lumbricoides FILO

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1 CLASSIFICAÇÃO Helmintoses FILO Platelmintos CLASSE CESTODA. Ex: teníase CLASSE TREMATODA. Ex: Esquistossomose CLASSIFICAÇÃO GEO-HELMINTOSES FILO Platelmintos CLASSE CESTODA. Ex: teníase CLASSE TREMATODA. Ex: Esquistossomose Asquelmintos CLASSE NEMATODA. Ex: Ascaridíase, enterobíase, ancilostomíase HELMINTOS QUE NÃO NECESSITAM DE UM HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO e A MATURAÇÃO DE OVOS OU LARVAS SE FAZ NO SOLO EX. Ascaris lumbricoides Trichuris trichiura Ancylostoma duodenale Necator americanus, Strongyloides stercoralis ASCARIDÍASE ou ASCARIOSE CLASSIFICAÇÃO CLASSE Secernentea ORDEM Ascaridida FAMÍLIA Ascarididae GÊNERO Ascaris Agente etiológico da ascaridíase: Ascaris lumbricoides Nomes populares: lombriga, bicha 1

2 MORFOLOGIA VERME CILÍNDRICO MACHO TAMANHO: 20 A 30 CM COR LEITOSA, BOCA TRILABIADA, CAUDA CURVA FÊMEA TAMANHO: 30 A 40 CM COR LEITOSA, MAIS GROSSA QUE O MACHO, BOCA TRILABIADA, EXTREMIDADE RETILÍNEA LARVA L1: RABDITÓIDE: SE FORMA DENTRO DO OVO L2: APÓS 1 SEMANA L3: larva infectante DENTRO DO OVO L4: PULMÃO L5: PULMÃO OVOS: FÉRTIL: COR CASTANHA-AMARELADA, OVAIS E POSSUI UMA MEMBRANA EXTERNA MAMILONADA INFÉRTIL: COR CASTANHA, MAIS ALONGADOS, POSSUEM MEMBRANA MAMILONADA MAIS DELGADA E MASSA GERMINATIVA GRANULADA Membranas: Interna: delgada, impermeável Média: espessa, quitinosa Externa: espessa, com rugosidades: MAMILONADA Grandes e ovais (~50µm de comprimento), com massa de células germinativas. Embriona no solo e forma a larva. DECORTICADO: PERDE A COBERTURA MAMILONADA E A CASCA FICA BEM NÍTIDA -Viabilidade no solo por 1 anos ou mais. TRANSMISSÃO Via Orofecal Água Alimentos CONTAMINADOS EXCEÇÃO: CRIANÇAS COM FORTE DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A OU MUITO DEBILITADAS NÃO DESENVOLVEM OU TEM RETARDAMENTO DO CICLO 2

3 CICLO BIOLÓGICO - INGESTÃO DE OVOS EMBRIONADOS: L3 - PASSAM PELO ESTÔMAGO RESISTINDO AO ÁCIDO GÁSTRICO, E AS LARVAS ECLODEM DOS OVOS NO INTESTINO DELGADO - LARVAS PENETRAM NA PAREDE DO ID, CAEM NA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA E LINFÁTICA E MIGRAM PARA O FÍGADO E PULMÃO - APÓS 24-48H: LARVAS PENETRAM NA PAREDE DO ID, CAEM NA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA E LINFÁTICA E MIGRAM PARA O FÍGADO -2-3 DIAS: INVADEM O CORAÇÃO DIREITO, ATRAVÉS DA VEIA INFERIOR - MIGRAM PARA O PULMÃO - MATURAÇÃO DAS LARVAS NO PULMÃO: L4 - NOS ALVÉOLOS: L5 - SOBEM PELOS BRONQUIOS E TRAQUÉIA, CHEGANDO ATÉ A FARINGE ONDE SÃO DEGLUTIDAS NESTE MOMENTO PODEM SER EXPECTORADAS COLOCANDO VERME P/ FORA As que são deglutidos, passam pelo estômago - PARASITAM O DUODENO - ATINGEM A MATURIDADE SEXUAL (60 DIAS APÓS A INFECÇÃO) OVOS/DIA - O ADULTO VIVE EM MÉDIA 12 MESES: OVOS EMBRIONADOS ELIMINADOS PELAS FEZES E SOFREM MATURAÇÃO ATÉ L3 (20 DIAS) PATOGENIA Diretamente relacionada com: - O NÚMERO DE FORMAS EVOLUTIVAS PRESENTES NO HOSPEDEIRO - O LOCAL ONDE SE ENCONTRAM - A RESPOSTA IMUNE DO HOSPEDEIRO Infecção geralmente é leve e clinicamente benigna -estima-se cerca de 6 vermes por paciente ou até 500 ou 700 em alguns casos - A RESISTÊNCIA DO ORGANISMO CONTRA ESSES PARASITOS FAZ-SE COM A INFLAMAÇÃO PROVOCADA PELAS LARVAS DE 3º ESTÁDIOS,NOS TECIDOS - AS LARVAS SÃO DESTRUÍDAS PRINCIPALMENTE NOS PULMÕES - O SISTEMA IMUNOLÓGICO REAGE PRODUZINDO ANTICORPOS CONTRA OS ANTÍGENOS QUE SÃO LIBERADOS DURANTE AS MUDAS DAS LARVAS LARVAS: PULMÕES: QUADRO PNEUMÔNICO, EDEMA ALVEOLAR, FEBRE, BRONQUITE PULMÕES: PONTOS HEMORRÁGICOS, PNEUMONIA, BRONQUITE, SÍNDROME DE LÖEFFLER (TOSSE, FEBRE BAIXA, EOSINOFILIA); TOSSE COM MUCO, CATARRO SANGUINOLENTO E APRESENTANDO LARVAS Normalmente, esses sintomas desaparecem em poucos dias sem deixar traços. 3

4 VERMES ADULTOS: AÇÃO ESPOLIATIVA: CONSOMEM GRANDE QUANTIDADE DE PROTEÍNAS, CARBOIDRATOS, LIPÍDIOS E VITAMINAS A e C LEVANDO PRINCIPALMENTE CRIANÇAS À SUBNUTRIÇÃO E DEPAUPERAMENTO (debilitado, enfraquecido, extenuado) FÍSICO E MENTAL AÇÃO TÓXICA: REAÇÃO ENTRE ANTÍGENOS PARASITÁRIOS E ANTICORPOS: EDEMA, URTICÁRIA, CONVULSÕES AÇÃO MECÂNICA: IRRITAÇÃO NA PAREDE INTESTINAL E PODEM SE ENVOVELAR NA LUZ INTESTINAL LEVANDO À OBSTRUÇÃO Infecção intestinal -Desconforto abdominal, cólicas intermitentes, dor epigástrica e má digestão, náusea, perda de apetite e emagrecimento OBSERVAÇÃO: Sensação de coceira no nariz, irritabilidade, sono conturbado e ranger dos dentes - A ação irritativa dos vermes adultos sobre a parede intestinal ou acúmulo em volumosos novelos podem ocasionar obstrução intestinal, peritonite com ou sem perfuração do intestino(complicações na fase crônica) LOCALIZAÇÕES ECTÓPICAS : PACIENTES COM GRANDE CARGA PARASITÁRIA OU QUANDO O VERME SOFRE UMA AÇÃO IRRITATIVA (Medicamento impróprio ou dosagem pequena), pode se descolar para outro local ASCARIS ERRÁTICO - BOCA E NARINAS: ELIMINAÇÃO - APÊNDICE: CAUSANDO APENDICITE AGUDA - VIAS BILIARES: ICTERÍCIA OBSTRUTIVA - CANAL PANCREÁTICO: PANCREATITE AGUDA (FATAL) - VIAS RESPIRATÓRIAS: MORTE POR ASFIXIA (VERME ADULTO) EPIDEMIOLOGIA DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL,VARIANDO COM O GRAU DE DESENVOLVIMENTO DA POPULAÇÃO DOENÇA COSMOPOLITA: É A HELMINTOSE MAIS FREQUENTE NA POPULAÇÃO HUMANA ~1,4 BILHÃO DE INFECTADOS ~250 MILHÕES DE DOENTES 60 MIL MORTES 70-90% DAS CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA DE 1-10 ANOS FATORES QUE INTERFEREM NA ALTA PREVALÊNCIA: TEMPERATURA MÉDIA ANUAL UMIDADE AMBIENTE VIABILIDADE DO OVO INFECTANTE POR MESES GRANDE PRODUÇÃO DE OVOS PELAS FÊMEAS DISPERSÃO DE OVOS ATRAVÉS DE CHUVAS E VENTOS, POEIRAS E MOSCAS GRANDE [] DE OVOS NO PERIDOMICÍLIO, MAU HÁBITO DAS CRIANÇAS EM DEFECAR 4

5 DIAGNÓSTICO CLÍNICO: DIFÍCIL DE SER FEITO OVOS A. lumbricoides LABORATORIAL: - EXAME DE FEZES: ENCONTRO DE OVOS CARACTERÍSTICOS SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA CENTRIFUGAÇÃO TRATAMENTO Albendazol : dose única 400mg Mebendazol : dose única 500mg grávidas (>3 mês), lactantes (mulher q amamenta) e crianças até 2 anos Levamisol: dose única 2,5mg/ kg Pamoato de Pirantel: dose única 10mg/ kg Ivermectina: dose única 0,1-0,2mg/kg PROFILAXIA DA ASCARIDÍASE EDUCAÇÃO SANITÁRIA CONSTRUÇÃO DE FOSSAS SÉPTICAS DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS DOENTES PROTEÇÃO DOS ALIMENTOS CONTRA POEIRA E INSETOS MELHORIA DAS CONDIÇÕES SANITÁRIAS E ECONÔMICAS HIGIENE INDIVIDUAL E AMBIENTAL ENTEROBIOSE ENTEROBÍASE OU ENTEROBIOSE CLASSIFICAÇÃO : - Classe Nematoda - Espécie Enterobius vermicularis Agente etiológico: Enterobius vermicularis Mais conhecido como OXIÚRUS A infecção costuma ser benígna, mas incômoda, pelo intenso prurido anal que produz e por suas complicações, sobretudo em crianças 5

6 MORFOLOGIA MACHO 5 mm X 0,2 mm COM ESPÍCULO PRESENTE FÊMEA 1 cm X 0,4 mm OVO 50 mm X 20 mm ASPECTO DE D MEMBRANA DUPLA LISA E TRANSPARENTE LARVA FORMADA ENTEROBIOSE TIPO MONOXÊNICO CICLO BIOLÓGICO CONTAMINAÇÃO ORAL-FECAL - ÁGUA OU ALIMENTOS CONTAMINADOS - POEIRA HÁBITAT MACHOS E FÊMEAS: INTESTINO DELGADO E APÊNDICE FÊMEAS: repletas de ovos - REGIÃO PERIANAL MULHERES: às vêzes pode-se encontrar VAGINA, ÚTERO E BEXIGA TRANSMISSÃO PATOGENIA - HETEROINFECÇÃO (ovos presentes na poeira ou alimentos atingem novo hospedeiro) - AUTO-INFECÇÃO EXTERNA (ORAL) OU DIRETA: levar os ovos da região perianal à boca - AUTO-INFECÇÃO INTERNA (RETAL): larvas eclodem dentro do reto e migram para o intestino delgado - AUTO INFECÇÃO EXTERNA,ANAL OU RETROINFECÇÃO: larvas eclodem na região perianal, penetram pelo ânus e migram para o intestino delgado - NA MAIORIA DOS CASOS ASSINTOMÁTICO - PRURIDO ANAL (PRINCIPALMENTE NOTURNO PERDA DE SONO E NERVOSISMO) - ENTERITE CATARRAL - PRESENÇA NOS ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS VAGINITE, OVARITE E SALPINGITE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DIAGNÓSTICO CLÍNICO - EXAME DE FEZES E SWAB ANAL MÉTODO DE GRAHAM: MÉTODO DA FITA ADESIVA (DE MANHÃ, ANTES DA HIGIENE PESSOAL) - PRURIDO ANAL NOTURNO Fêmeas migram para depositar os ovos 6

7 EPIDEMIOLOGIA - INCIDÊNCIA EM REGIÕES DE CLIMA TEMPERADO - FAIXA ETÁRIA 5-15 ANOS - incidente na idade escolar PARASITO DE AMBIENTES DOMÉSTICOS E COLETIVOS FECHADOS. FATORES RESPONSÁVEIS: - SOMENTE A ESPÉCIE HUMANA ALBERGA O PARASITO - FÊMEAS ELIMINAM OVOS NA REGIÃO PERIANAL - OVOS EM POUCAS HORAS SE TORMAM INFECTANTES - OVOS RESISTEM ATÉ 3 SEMANAS EM AMBIENTES DOMÉSTICOS - HÁBITO DE SE SACUDIR ROUPAS DE CAMA PROFILAXIA - ROUPA DE DORMIR E DE CAMA NÃO DEVEM SER SACUDIDAS E SIM ENROLADAS E LAVADAS EM ÁGUA FERVENTE - TRATAMENTO DE TODAS AS PESSOAS PARASITADAS - CORTE RENTE DAS UNHAS - EDUCAÇÃO SANITÁRIA (lavar as mãos nas creches e escolas antes das refeições) TRATAMENTO ANCILOSTOMOSE Mebendazol (Pantelmim, Panfugan, Sirbem) Albendazole (Zentel) Ivermectina (Revectina) Amarelão, opilação DOENÇA DO JECA TATU O Jeca não é assim-está assim Filo Nematoda Classe Secernentea Família Ancylostomidae A. duodenale: 2 PARES DE DENTESna cápsula bucal MORFOLOGIA Espécies: Ancylostoma duodenale (Velho mundo) Necator americanus (Novo mundo) Doença tipicamente anemiante provocada pelo parasitismo por Ancylostoma duodenale e Necator americanus que produzem praticamente o mesmo quadro clínico. N. americanus: LÂMINAS CORTANTES na cápsula bucal 7

8 Morfologia Larvas Ovo Oval, cerca de 60µm; - 2 fases de embrionamento - larva formada no seu interior larva rabditóide de Necator O embrionamento larvário completa-se no meio exterior em cerca de 18 horas e a eclosão dá-se em 1ou 2 dias, saindo uma larva rabditóide (L1). Larva filarióide embainhada (L 3 ) torna-se infectante 1 semana após a muda. Adultos Cilíndricos, cor avermelhada; Extremidade anterior recurvada dorsalmente; ~ 1 cm: machos são pouco menores que as fêmeas; Fêmea: extremidade posterior afilada Macho: possui bolsa copuladora BIOLOGIA -INTESTINO DELGADO FIXADOS À MUCOSA, ALIMENTAM-SE DE SANGUE -PÕEM OVOS QUE SAEM COM AS FEZES E EMBRIONAM NO SOLO, ONDE AS LARVAS L1 RABDITÓIDES ECLODEM E VIVEM DURANTE ALGUNS DIAS, NUTRINDO-SE DE MATÉRIA ORGÂNICA E MICRO-ORGANISMOS. Bolsa copuladora de macho de Ancylostoma Fêmea N. americanus: 6 a 11 mil ovos/ dia A. duodenale: 20 a 30 mil/ dia CICLO MONOXÊNICO: -FASE DE VIDA LIVRE BOA OXIGENAÇÃO, HUMIDADE, E TEMPERATURA - TRANSMISSÃO PENETRAÇÃO DAS LARVAS FILARIÓIDES (L3) ATIVA: PELE, CONJUNTIVA E MUCOSAS PASSIVA: VIA ORAL - FASE DE VIDA PARASITÁRIA FIXAM-SE NO INTESTINO DELGADO ATRAVÉS DA PEÇA BUCAL E EXERCEM HEMATOFAGIA PERÍODO DE PRÉ PATENTE: DIAS VÍDEO ancilostomose 8 dias 12 a 24h Boa oxigenação, alta temperatura e umidade 30 min colagenases CICLO BIOLÓGICO Pulmão 2-7 dias Muda L3-L4 Chegada ao intestino delgado: 8º dia pósinfecção Muda L3-L4 15 dias pós-infecção: muda L4-L5 30 dias pós-infecção: diferenciação em adultos Período pré-patente: 1 a 2meses 8

9 FASE AGUDA PATOGENIA -EOSINOFILIA SANGUÍNEA ALTA NO PRIMEIRO MÊS DA DOENÇA (30 OU 60%) - MINUTOS APÓS PENETRAÇÃO DAS LARVAS NA PELE: PRURIDO, ERITEMA EDEMATOSO OU ERUPÇÃO PÁPULO- VESICULOSA, QUE DURAM ALGUNS DIAS -DIAS DEPOIS: MANIFESTAÇÕES PULMONARES, EM GERAL DISCRETAS, COM TOSSE SECA OU EXPECTORAÇÃO, SÍNDROME DE LOEFFLER -INFESTAÇÕES INTENSAS: ENTRE A3ªEA5ªSEMANAS MAL-ESTAR ABDOMINAL NA REGIÃO EPIGÁSTRICA, ANOREXIA, NÁUSEAS E VÔMITOS. PODE HAVER CÓLICAS, DIARRÉIA, FEBRE LIGEIRA, CANSAÇO E EMAGRECIMENTO - LESÕES PRODUZIDAS NA PAREDE INTESTINAL: fixação da cápsula bucal na mucosa, dilaceração e sucção do sangue e do tecido que servem de alimento. FASE CRÔNICA - ANEMIA (MICROCÍTICA E HIPOCRÔMICA) - LEUCOCITOSE - DO APETITE - DO APETITE - GEOFAGIA (INGESTÃO DE BARRO) -VIDA MÉDIA DO PARASITO: 5 ANOS (ATÉ 18 ANOS) - SINAIS E SINTOMAS PREDOMINANTES: PALIDEZ, CONJUNTIVAS E MUCOSAS DESCORADAS, CANSAÇO FÁCIL, DESÂNIMO E FRAQUEZA -TONTURAS, VERTIGENS, ZUMBIDOS NOS OUVIDOS, DORES MUSCULARES, CEFALÉIA. -CRIANÇAS: RETARDO NO DESENVOLVIMENTO FÍSICO E MENTAL, APATIA, FALTA DE APETITE, ATENÇÃO DIFÍCIL E UM BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR. OCORRE AGRAVAMENTO DOS QUADROS DEVIDO A DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNAS E VITAMINAS: DESNUTRIÇÃO CALÓRICO-PROTÉICA. DIAGNÓSTICO - NÃO OFERECE DIFICULDADES, POIS OS OVOS SÃO TÍPICOS E EM GERAL ABUNDANTES NAS FEZES DOS PACIENTES Método qualitativo -Sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e Janner) - Sedimentação por centrifugação - Flutuação (Willis) Método quantativo -Método de Stoll(n ovos/g de fezes) - Coprocultura(contagem de L3/g de fezes) EPIDEMIOLOGIA N. americanus: principalmente em regiões tropicais, sobretudo a ÁFRICA, AO SUL DO SAARA E AS AMÉRICAS A. duodenale: nas regiões temperadas e tropicais; ocupa a REGIÃO DO MEDITERRÂNEO E PARTE DA ÁSIA ~900 milhões de parasitados no mundo ~600 mil mortes anuais FAIXA ETÁRIA MAIS PARASITADA 6-15 ANOS; IDOSOS 9

10 TRATAMENTO MEBENDAZOL: DOSE ÚNICA 500 MG (ou 100 mg, 2 vezes ao dia, 3 dias) cura cerca de 100% dos casos. Albendazol: 400 mg Levamisol: mg Ferroterapia - administração de sulfato ferroso aos pacientes com anemia. Éimportante ainclusão deboasfontes defenadieta. Acompanhamento laboratorial do paciente para se recomendar uma possível repetição do tratamento 20 dias após o primeiro. - USO DE CALÇADOS PROFILAXIA - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS - EDUCAÇÃO SANITÁRIA (HÁBITOS HIGIÊNICOS, ALIMENTOS BEM LAVADOS, ÁGUA FERVIDA) - SUPLEMENTAÇÃO DE PROTEÍNAS E FE À DIETA - EXAME PERIÓDICO DAS CRIANÇAS É ESSENCIAL (REINFECÇÃO) FIM!!! ASQUELMINTOS INTESTINAIS 10

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