Ações Visando Facilitar a Cobrança e Melhorar a Arrecadação Tributária
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- Sílvia Bacelar Fragoso
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1 O Caso de Belo Horizonte Secretaria Municipal de Finanças Gerência de Tributos Imobiliários
2 Dados Gerais sobre Belo Horizonte Fundação: 12 de dezembro de 1897 População: de habitantes Território: 330 km2 Prefeito: Fernando Pimentel Sec.Finanças: José Afonso Bicalho Sec. Adj. Arrec.: Silvana Silva Andrade IPTU R$ ,00
3 Dados sobre arrecadação de BH R$1.000,00 Comparativo IPTU x ISSQN x ITBI Arrecadação Efetiva Exercício IPTU ISSQN ITBI
4 Pontos Básicos Para Uma Tributação Eficiente Arrecadação Integrada e Consistente Atendimento Legislação Cobrança Fiscalização
5 Legislação O referencial imparcial para a relação entre Fisco e Contribuinte Secretaria Municipal de Finanças Gerência de Tributos Imobiliários
6 Legislação 1990 Instituição do IPTU, após a Constituição de 1988, através Lei n 5.641, de 1989: Progressividade de alíquotas; Mapa de valores genéricos baixado por Decreto municipal; Revisão geral de valores imobiliários, passando o IPTU de um imposto regulatório da propriedade a um imposto realmente arrecadatório.
7 Legislação 1995 Surgem as primeiras decisões judiciais transitadas em julgado contra: Progressividade em função da área e do padrão do imóvel; Mapa de valores genéricos baixado por Decreto; Taxa Limpeza Pública que considerava em seu fato gerador a varrição de logradouros e a desobstrução e limpeza de galerias e coletores de água pluvial (o custo destes serviços deveriam ser financiados pelo IPTU).
8 Legislação 1996 Foram extintas as áreas rurais, passando o Município a ter seu território integralmente considerado urbano A revê sua política de progressividade, passando a ser em função da destinação (residencial ou não) e em função do valor; Apesar das contestações, ainda são mantidos o Mapa de Valores Genéricos por Decreto e a Taxa de Limpeza Pública.
9 Legislação 2002 Após sucessivas derrotas judiciais, a PBH edita a Lei n 8.291, de 2001, que traz o novo Mapa de Valores Genéricos para o lançamento de 2002; É instituída a nova Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos (TCR), tendo como fato gerador exclusivamente a coleta, o transporte e a destinação final do lixo urbano, expurgando de seu conteúdo aspectos que foram apontados judicialmente como tipicamente acobertados por receitas não-vinculadas.
10 Legislação 2003, 2004, 2005 e 2006 Após a edição do Mapa de Valores Genéricos de 2002, os valores venais foram atualizados, em cada exercício acima, através da aplicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) anual, apurado pelo IBGE; Forte influência dos fatores políticos intra (Câmara) e extra-municipais na impossibilidade de nova edição da Planta de Valores; Conclusão: uma Planta fixada por lei deve ser renovada trienalmente, uma vez que se mostrou impossível sua revisão anual.
11 Legislação 2005 Edição do Decreto n , que consolidou os serviços de inscrição, revisão e cancelamento de dados do Cadastro Tributário Municipal, proporcionando: Transparência; Rapidez; Segurança; Execuções mais eficientes. Paralelamente, foi implantado o sistema de georrefereciamento das áreas ainda não aprovadas, passando o lançamento destes imóveis a contar com suporte geográfico, além do documental, minimizando as superposições de áreas.
12 Legislação 2005 Criação da Comissão Permanente de Revisão e Simplificação da Legislação Tributária, formada por membros da SMF e da PGM, além de consultores nacionais e internacionais, com o objetivo de estudar e propor medidas legais e procedimentais tendentes a sanear os conflitos judiciais, adequar os atos vigentes aos entendimentos predominantes dos tribunais superiores e tornar transparentes as ações de lançamento, fiscalização e cobrança do Município Lançamento, no dia 06/04, do 1 Relatório da Comissão Permanente de Revisão e Simplificação da Legislação Tributária (com aproximadamente 250 páginas), publicado pela Editora Del Rey, como anexo ao 4 Volume da Revista Internacional da Associação Brasileira de Direito Tributário (ABRADT).
13 Atendimento A prevenção de litígios e o estímulo para uma tributação consentida Secretaria Municipal de Finanças Gerência de Tributos Imobiliários
14 Atendimento Atendimento Presencial: Central de Atendimento; Gerências de Atendimento Regional (Total de 8).
15 Atendimento Alguns serviços prestados pelas Gerências de Atendimento Regional: 1. Emissão de guias de recolhimento; 2. Prestação de esclarecimentos sobre a legislação tributária; 3. Alteração de endereço de correspondência; 4. Abertura de processos de revisão de dados cadastrais e de lançamento; 5. Recepção de pedidos de restituição, de isenção e de reconhecimento de imunidade tributária; 6. Recebimento de declaração para lançamento de ITBI e emissão imediata da guia de recolhimento, nos casos não sujeitos a vistorias especiais.
16 Atendimento ATENDIMENTO ESPECIAL DE JANEIRO: 1. Utilização de quase 200 pessoas entre Auditores de Tributos, Agentes e Analistas Fazendários e Estagiários; 2. Estrutura capaz de efetuar atendimentos, orientações e abertura de pedidos de revisão (dados de 2006).
17 Atendimento Atendimento Remoto: Telefônico Disque-IPTU Disque-ITBI Alteração de endereço de correspondência. Pela Internet Emissão de 2ª via de IPTU; Alteração de endereço de correspondência; Requerimento, emissão e validação de CND; Obtenção de formulários, inclusive declaração de ITBI etc.
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20 Atendimento Alguns números sobre o atendimento na SMF: Guias (IPTU) on-line em 2005: ; Guias (IPTU) on-line em 2006: (até 23/03); Até 16 de janeiro (venc. com desc.): ; Atendimentos presenciais (2005): ; Contribuintes de IPTU cadastrados em débito automático: (março/2006); CND on line (de 07/12/05 a 23/03/06):
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22 Fiscalização A importância de sua atuação e de sua natureza tipicamente estatal Secretaria Municipal de Finanças Gerência de Tributos Imobiliários
23 Fiscalização ORGANOGRAMA DA GERÊNCIA DE TRIBUTOS IMOBILIÁRIOS - GETI COORD. GETI Assessoria GEADMRG GIPTU GITBI GEAVI GIMCC GEATI GARIM GIAPT GLACAD GAITBI GLITBI COORD GEAPFIS GEMACAD COORD. COORD. 1 NÍVEL 4 NÍVEL 2 NÍVEL Coordenação Fiscal 3 NÍVEL Assessoria
24 Fiscalização Medidas visando o aprimoramento dos procedimentos de fiscalização: Distribuição regionalizada das apurações; Trabalho interno de saneamento e preparação do processo para instrução; Adoção de relatórios fiscais circunstanciados, além de mapas e formulários; Unificação de procedimentos, enfatizando a conclusão do processo e não suas fases intermediárias.
25 Fiscalização Medidas visando o desenvolvimento profissional dos Auditores Fiscais: Estímulo à participação nos órgãos de julgamento administrativo; Exigência de parecer conclusivo em todos os processos em que atuam; Adoção de Ordens de Serviço especiais sobre matérias controversas; Aumento do prazo de permanência no Plantão Fiscal instalado na Central de Atendimento Imobiliário.
26 Fiscalização Ações Futuras: Revisão do Mapa de Valores Genéricos (2006) e da política tributária; Consolidação legislativa, além de adaptação às recentes decisões reiteradas do STF (Súmula 724); Ampliação dos sistemas de georreferenciamento; Implantação do Saneamento permanente e integração gerencial das bases cadastrais (ISSQN, Dívida Ativa e PGM); Ampliação dos serviços pela Internet.
27 Cobrança O desafio de minimizar os custos e maximizar o retorno Secretaria Municipal de Finanças Gerência de Tributos Imobiliários
28 Cobrança A COBRANÇA DO IPTU DENTRO DO PRÓPRIO EXERCÍCIO DE LANÇAMENTO: Utilização de guias mensais; Parcelamento em 12 vezes sem juros; Desconto pela quitação ou pela antecipação de parcelas; Facilitação de métodos alternativos de pagamento: Banco eletrônico; Casas lotéricas; Débito automático em conta corrente.
29 Cobrança A COBRANÇA DO IPTU JÁ INSCRITO EM DÍVIDA ATIVA Emissão sistemática de guias de parcelamento do débito inscrito em fase de cobrança amigável com eleição automática da forma mais vantajosa de parcelamento ou de quitação integral; Tentativa prioritária de cobrança amigável, postergando-se ao máximo o envio à execução judicial; Inclusão de honorários somente após a citação do devedor, mantida a opção de parcelamento do débito, inclusive os honorários, mesmo após iniciada a execução.
30 Cobrança Estímulo ao pagamento das dívidas: Redução de encargos para parcelamentos quitados através de débito automático; Parcelamentos diferenciados para pessoas físicas e empresas (n de parcelas e valores mínimos de parcelas diferenciados); Exigência de pontualidade no pagamento do IPTU do exercício para ingresso no PROESP (Programa Especial de Parcelamento).
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33 Agradecimento A Secretaria Municipal de Finanças de Belo Horizonte agradece a oportunidade de participar deste prestigioso evento e se coloca à disposição de todos para troca de dados e informações. Fica o convite para que conheçam ou voltem a visitar nossa Cidade que anseia por recebê-los. Obrigado! omar@pbh.gov.br
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