Grupo de Pesquisa: 1. Comercialização, Mercados e Preços

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1 REGIÃO CENTRO-OESTE: UMA ANÁLISE DAS DIFERENÇAS NOS PADRÕES DE CONSUMO ALIMENTAR ENTRE OS ESTADOS DO MATO GROSSO DO SUL, MATO GROSSO, GOIÁS E DISTRITO FEDERAL madalenaschlindwein@ufgd.edu.br Apresentação Oral-Comercialização, Mercados e Preços MADALENA MARIA SCHLINDWEIN; CLAUDIO DA COSTA BORGES; ALEXANDRE BANDEIRA MONTEIRO E SILVA. UFGD, DOURADOS - MS - BRASIL. REGIÃO CENTRO-OESTE: UMA ANÁLISE DAS DIFERENÇAS NOS PADRÕES DE CONSUMO ALIMENTAR ENTRE OS ESTADOS DO MATO GROSSO DO SUL, MATO GROSSO, GOIÁS E DISTRITO FEDERAL Grupo de Pesquisa: 1. Comercialização, Mercados e Preços Resumo O objetivo central deste estudo é analisar o consumo per capita domiciliar médio de um grupo selecionado de alimentos nos estados da região Centro-Oeste. Os dados utilizados são oriundos da Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF 2-3, realizada pelo IBGE. Foram avaliados nove produtos: quatro, considerados tempo-intensivos, feijão, arroz, carnes e farinha de trigo; e cinco considerados poupadores de tempo, alimentação fora de casa, alimentos prontos, iogurtes, refrigerantes e sucos e pão. Palavras-chaves: Centro-Oeste, Consumo alimentar, Alimentos tempo-intensivos, Alimentos poupadores de tempo. Abstract The goal of this study is proposed an analysis of the middle consumption per capita of small group of foods in brazilian Center-West. Are used data of the Research of Familiar Budgets - RFB 2/3 (IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). The relation of considered alimentary products has been beans, rice, meats, flour (timeintensive) and fast foods, soft drinks, juices, yoghurts and bread (time saving). Key words: Brazilian Center-West, food consumption, time intensive, time saving foods. 1 INTRODUÇÃO Embora muitos estudos já tenham analisado os efeitos de fatores socioeconômicos e demográficos nos padrões de consumo de alimentos e vários autores já terem identificado a importância de variáveis como renda, raça, local de residência, tamanho e composição da família e o valor do tempo da mulher em mudanças nos padrões 1

2 de consumo, para várias regiões do mundo [Prochaska e Schrimper (1973); Senauer (1979); Redman (198); Senauer, Sahn e Alderman (1986); McCraken e Brandt (1987); Park e Capps (1997); Sdrali, (5); Sichieri, Castro e Moura (5)], ainda há poucos estudos, com esse nível de desagregação dos fatores que podem influenciar os padrões de consumo de alimentos, que tenham sido realizados para o Brasil. Entre eles destacam-se os trabalhos de: Schlindwein (6), que analisou a influência do custo de oportunidade do tempo da mulher sobre o padrão de consumo alimentar das famílias brasileiras; Schlindwein e Kassouf (7), com uma análise das mudanças no padrão de consumo de alimentos tempo-intensivos e de alimentos poupadores de tempo, por região, no Brasil; Schlindwein e Kassouf (6), com a análise da influência de alguns fatores socioeconômicos e demográficos no consumo domiciliar de carnes no Brasil; Hoffmann (1995), que analisou o efeito da urbanização sobre o consumo de feijão; e Bertasso (), que fez uma análise sobre os efeitos de algumas variáveis socioeconômicas sobre o padrão de consumo de alimentos. Esses estudos foram feitos para análises mais macroeconômicas, ou seja, para o país como um todo ou Grandes Regiões. Verifica-se, portanto, uma lacuna a ser preenchida com trabalhos regionais, enfocando as unidades da federação. Neste ínterim, surgem questões como: qual é o consumo per capita domiciliar médio de alimentos como arroz, feijão, carnes, farinha de trigo, pães, alimentos prontos, iogurtes, refrigerantes e sucos e alimentação fora de casa nos estados da Região Centro- Oeste - Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal? Qual é o nível de consumo desses produtos nesses estados se comparado com o consumo médio da região Centro-Oeste e a média nacional? Qual é o perfil das famílias residentes nos estados da região Centro-Oeste do Brasil? Quais são as semelhanças e/ou diferenças do perfil dessa população se comparado com o perfil das famílias brasileiras? Com este estudo pretende-se iniciar uma linha de trabalhos na tentativa de responder a algumas destas questões bem como tentar preencher essa lacuna. Este trabalho insere-se numa pesquisa mais ampla que objetiva analisar e fazer uma comparação entre a influência do custo de oportunidade do tempo da mulher (dado em anos de escolaridade), o nível de renda familiar, o trabalho da mulher, o sexo do chefe da família, e o tamanho e composição familiar, sobre o padrão de consumo alimentar das famílias residentes na região Centro-Oeste do Brasil com a média nacional. Além disso, o intuito é fazer uma comparação entre os valores encontrados para os diferentes estados do Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal), comparando esses valores com a média nacional e da região Centro-Oeste. O Centro-Oeste brasileiro trata-se de uma região de grande potencial, tanto na área da agropecuária, quanto da agroindústria. No entanto, há muitos problemas e deficiências que precisam ser sanadas para que essa região possa se desenvolver, considerando um desenvolvimento sustentável e utilizando, de forma eficiente, os inúmeros recursos de que dispõe. Neste sentido, o objetivo deste estudo é analisar o consumo per capita domiciliar médio de um grupo selecionado de alimentos nos estados da região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. 2 METODOLOGIA 2.1 Área de estudo: região Centro-Oeste 2

3 A região Centro-Oeste (Figura 1) é composta pelos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e do Distrito Federal. Possui uma área total de aproximadamente ,55 km² que corresponde a 18,86% do território brasileiro ( ,599 km²), tornando-a a segunda maior região em extensão territorial do país. Contudo sua população é a menor do Brasil com habitantes, representando 7% da população nacional. Na economia, segundo o IPEADATA (9), sua participação no PIB é de 8,85%, com destaque para o estado de Goiás e o Distrito Federal, ambos com 2,4% de participação. Os produtos são principalmente primários (grãos, cereais, produtos de gênero alimentício). A agroindústria é o setor econômico mais importante da região. Ela é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. Responde pela segunda maior produção de arroz no país e ocupa a terceira posição na produção de milho. O Centro- Oeste também possui o maior rebanho bovino do país, com 58 milhões de cabeças. As indústrias são principalmente do setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e rações, além de frigoríficos e abatedouros. As principais cidades da região são: Brasília-DF ( hab), Goiânia-GO ( hab), Campo Grande-MS ( hab), Cuiabá-MT ( hab), Aparecida de Goiânia-GO ( hab), Anápolis-GO ( hab), Várzea Grande ( hab), Luziânia (3.8 hab) e Dourados ( hab), (IBGE, 9). Figura 1: Mapa da Região Centro-Oeste Fonte: Portal Brasil (9). 2.2 Fonte de dados Os dados utilizados neste trabalho são oriundos da Pesquisa de Orçamentos Familiares - (POF) 2-3, realizada pelo IBGE. A coleta dos dados da referida pesquisa foi realizada nas áreas urbanas e rurais, em todo o território nacional, no período de julho de 2 a junho de 3, sendo entrevistados um total de domicílios. 3

4 O desenho da amostra da POF 2-3 foi estruturado de forma a permitir a publicação dos resultados para o Brasil, Grandes Regiões e também por situação do domicílio rural-urbano. No entanto, como para as Unidades da Federação os resultados correspondem apenas à situação urbana, o enfoque deste estudo será o de analisar apenas a situação urbana. Para a realização deste trabalho serão utilizadas as publicações impressas da POF 2-3, os microdados da referida pesquisa, além de outras fontes, como sites oficiais da internet e revistas científicas. 2.3 Análise Empírica Para a análise descritiva dos dados será utilizado o software STATA, para o cálculo das médias de consumo dos alimentos, as quais serão apresentadas na forma de tabelas. Após a montagem dessas tabelas os dados serão analisados e discutidos na forma de uma análise preliminar dos dados. Selecionou-se dois grupos de alimentos: o primeiro considerado tempo-intensivo, uma vez que demanda um maior tempo de preparo, representado por: feijão, arroz, carnes e farinha de trigo; e o segundo, considerado poupador de tempo, já que não necessita de muito esforço para o preparo, a saber: pão, iogurtes, refrigerantes e sucos, alimentos prontos e alimentação fora de casa. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 Contextualização dos estados da região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul O Mato Grosso do Sul é o estado mais novo da região Centro-Oeste, desmembrado do estado de Mato Grosso em Divide a fronteira com dois países: Bolívia e Paraguai. Também faz divisa com os estados de Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Segundo o IBGE (7), possui uma área de ,962 km 2, o que corresponde a 22,2% da região Centro-Oeste e 4,19% do Brasil. É o estado menos populoso da região com habitantes, representando 17,13% do total regional. Sua densidade demográfica é de 6,42 hab./km 2 e o seu crescimento demográfico é de, aproximadamente, 1,7%. A população urbana é de, cerca de 85,4%. A participação do estado no PIB corresponde a 1,2%, ocupando a 16ª posição no Ranking Nacional (IBGE, 3). Sua composição, segundo o IBGE (6), em termos de valor adicionado, é de 14,52% na agropecuária, 66,97% no setor de serviços e 18,51% no ramo industrial. Nos indicadores sociais, o estado apresenta o oitavo melhor IDH do país e segundo melhor da região, perdendo apenas para o Distrito Federal, com taxa média de,82 (PNUD, 5). No aspecto geopolítico, possui um total de 78 municípios, sendo a cidade-modelo de Campo Grande sua capital. A localização próxima aos grandes centros consumidores contribui muito para o desenvolvimento econômico do estado. 4

5 De acordo com o IBGE (7), o estado possui a terceira maior pecuária bovina do país, e seus principais produtos agrícolas são o milho (quinto maior produtor do país com participação de 8,3% e a soja (quinto maior produtor do país com 7,9% de participação) Mato Grosso O estado do Mato Grosso é o terceiro maior estado brasileiro e um dos principais responsáveis pela exportação de produtos agrícolas do país. Seus limites se estendem até a fronteira com a Bolívia e divisa com os estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Segundo o IBGE (7), o estado possui uma área de ,98 km 2 e sua população estimada é de habitantes, representando 21,59% do total. A sua densidade e crescimento demográfico é de 3,2 habitantes km 2 e 2,4%, respectivamente. A população é na sua grande maioria urbana, com uma taxa de 76,8%. Sua participação no PIB corresponde a 1,5%, sendo o 15º no PIB nacional. Em termos de valor adicionado, sua composição é de 25,25% na agropecuária, 56,57% nos serviços e 18,17% nas indústrias (IBGE, 6). De acordo com o PNUD (5), o Mato Grosso apresenta o menor IDH da região, com taxa média de,796. Possui um total de 141 municípios, sendo Cuiabá, quarta maior cidade da região Centro-Oeste, sua capital. A agricultura é a maior força impulsionadora de sua economia, sendo líder nacional na produção de algodão e soja, com 35% de toda a produção nacional. Possui, atualmente, a maior pecuária bovina da Federação com cabeças de gado, e seus principais produtos agrícolas são: soja (1º no Ranking nacional, com 26,3%), algodão (1º no Ranking nacional, com 26,3%) milho (2º no Ranking nacional, com 11,8%) e arroz (3º maior produtor, com 6,4%), (IBGE, 7) Goiás O estado de Goiás é o mais desenvolvido da região. Faz divisa com os estados do Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em termos geográficos, possui uma área de 34.86,698 km 2 e sua população estimada é de habitantes, representando 42,56% do total regional. A densidade demográfica situa-se em 16,9 hab/ km 2 e seu crescimento demográfico é de 2,5 ao ano. A taxa de urbanização predomina no estado, com 85% da população morando nas cidades (IBGE, 7). O total de produção do estado em relação ao PIB nacional é de aproximadamente 2,4%, com uma composição no valor adicionado de,26% na agropecuária, 63,% nos serviços e 26,54% na indústria (IBGE, 6). No ranking nacional, Goiás aparece na décima colocação do PIB do Brasil. Segundo o PNUD (5), o índice de desenvolvimento humano é de aproximadamente,8, o que classifica Goiás, como um estado em processo de transição entre o médio e alto desenvolvimento. O número de municípios no estado é de 246, o que juntamente com a capital de Goiânia, como cidade planejada e segunda maior do Centro-Oeste brasileiro, caracteriza a região como a mais populosa do Centro-Oeste. 5

6 No aspecto agropecuário, Goiás possui o terceiro maior rebanho de gado bovino do país e ocupa a liderança na produção de grãos, com soja, milho e feijão, como principais produtos. A recente instalação de empresas alimentícias transforma Goiás em um dos principais pólos de produção de tomate. Anualmente são colhidos em torno de 22% da safra brasileira. Além disso, o estado é o segundo maior produtor de algodão em pluma (atrás de Mato Grosso do Sul), possui a quarta maior área cultivada com soja no Brasil e ocupa o quinto lugar no cultivo de milho. A safra de girassol cresce e Goiás passa a responder por 7% da produção nacional (IBGE, 7) Distrito Federal O Distrito Federal constitui uma unidade atípica na federação. Não é um estado nem possui municípios. Consiste em um território autônomo, dividido em regiões administrativas. Nele se localiza a capital federal do país que foi fundada em 196. Ele faz divisa com os estados de Minas Gerais e Goiás. Sua área é de 5.81,937 km 2 e sua população estimada, segundo o IBGE (7), é de habitantes, representando 18,51% do total da população do Centro-Oeste. A sua densidade demográfica é de aproximadamente 411 hab/ km 2 e seu crescimento demográfico de 2,8% ao ano. A sua participação no PIB corresponde a 2,4% do total, sendo o 9º no Ranking do PIB nacional. No ambiente social, o Distrito Federal, apresenta o melhor IDH do país com taxa média de,874, segundo o PNUD (5). Possui apenas um município, Brasília, maior cidade da região e uma das maiores do Brasil. Baseado nos dados do IPEADATA (9), no aspecto da renda, o Distrito Federal apresenta a maior renda per capita do Brasil - mais que o dobro da média nacional. O desemprego, contudo, atinge 21% da população economicamente ativa de acordo com informações do governo local. Os trabalhadores menos qualificados das cidades-satélites - regiões administrativas ao redor de Brasília - são os mais afetados. Mesmo assim, a desigualdade social no Distrito Federal é mais equilibrada que a média do país. A população com renda mais baixa, equivalente a 45% da população ocupada do Distrito, detém quase um terço da renda da região. No país, as pessoas com renda mais baixa - 5% dos brasileiros ocupados - representam apenas 14% da renda nacional. 3.2 Aquisição alimentar domiciliar Consumo de alimentos na região Centro-Oeste Conforme verificado no trabalho de Schlindwein e Kassouf (7), o Centro- Oeste é a região que apresenta o maior consumo domiciliar per capita de arroz (44,151kg), quantidade essa 39,7% acima da média nacional (31,63kg). Outro produto que se destaca na região é a farinha de trigo, uma vez que apresenta a segunda maior aquisição do país, com aproximadamente 4kg de consumo per capita médio por domicílio. A região também se destaca como o terceiro maior consumidor de feijão e carnes com, respectivamente,,152kg e 33,969kg. Em contrapartida, apresenta o menor consumo de pão (,kg) e a 6

7 segunda menor aquisição de alimentos prontos, com 1,542kg, estando a frente apenas da região Nordeste (Gráfico 1). Quantidade consumida (kg) ,151 33,969 23,7,152,1 3,914 1,338 1,542 Arroz Feijão Far. de Trigo Carnes* Iogurte Pão Ref. e Sucos Alim. Prontos Alimentos Centro-Oeste Norte Nordeste Sudeste Sul Gráfico 1 Comparativo da aquisição domicilar per capita, em kg, de alimentos entre as Grandes Regiões do país. A análise realizada nos estados da Região Centro-Oeste do Brasil revela que dentre os alimentos estudados (arroz, feijão, carnes, farinha de trigo, iogurte, pão, refrigerantes e sucos e alimentos prontos), existem diferenças consideráveis no que se refere ao consumo domiciliar de alimentos entre as unidades federativas. O arroz, conforme a Tabela 1, é o alimento com maior quantidade per capita adquirida para consumo no domicílio na região, 44,151kg. Destaca-se um consumo 4,55% inferior no Distrito Federal (29,13kg) em comparação com o estado de Goiás (49,kg), maior consumidor de arroz da região. Tabela 1 Aquisição alimentar domiciliar per capita, nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal 2-3 Aquisição alimentar domiciliar per capita anual em Kg Produtos Centro- Estados Oeste Total MS MT GO DF Arroz 44,151 43,633 47,264 49, 29,13 Feijão,152 9,368,536 11,212 7,897 Farinha de Trigo 3,914 7,55 6,9 2,198 1,325 Carnes* 33,969 37,46 35,71 33,583 29,747 Iogurte 1,338 1,424,772 1,94 2,53 Pão,,363 6,848 9,585 14,523 Refrigerantes e Sucos 23,7 24,598,332 21,881 28,528 Alimentos Prontos 1,542 2,164 1,94 1,78 1,566 Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (4). * Carnes bovina, suína e de frango. 7

8 Observa-se também, conforme o Gráfico 2, que o consumo per capita domiciliar de arroz (44,151kg) da região Centro-Oeste é mais de quatro vezes superior ao de feijão,,152kg. É importante destacar a semelhança dos produtos arroz e feijão no que se refere aos estados que apresentam o maior e o menor consumo per capita domiciliar. Para os dois produtos Goiás se destaca com o maior consumo e o Distrito Federal com o menor. No caso do feijão o consumo de Goiás é 41,98% superior ao consumo domiciliar médio do Distrito Federal. 6 Quantidade consumida (kg) , ,151 43,633 29,13,152 9,368,536 11,212 7,897 Total MS MT GO DF Estados Arroz Feijão Gráfico 2 Aquisição domiciliar per capita média, em kg, de arroz e feijão nos estados da região Centro-Oeste Com base no Gráfico 3, pode-se concluir que o Distrito Federal apresenta uma característica única na região no que se refere a cesta de alimentos, pois o consumo domiciliar per capita médio de alimentos poupadores de tempo (iogurte, pão, refrigerantes e sucos e alimentos prontos) está acima da média do Centro-Oeste, enquanto que o consumo de alimentos tempo-intensivos (arroz, feijão, farinha de trigo e carnes) encontra-se abaixo da média regional. Destaque-se o iogurte e o pão que apresentam, respectivamente, 89,9% e 45,8%, de aquisição acima da média regional. Em contrapartida, apresentam percentagens abaixo da média regional, a farinha de trigo com 66,15% e o arroz com 34,2%. Destaque-se que dentre os alimentos constantes na cesta de consumo estudada o Distrito Federal apresenta a menor média de consumo domiciliar de feijão, arroz, carnes e farinha de trigo e a maior média de aquisição de iogurtes, pão e refrigerantes e sucos, entre todos os estados da região, como pode ser verificado na Tabela 1. 8

9 ,151 Quantidade consumida (Kg) ,13,152 7,897 29,747 33,969 14,523,1 28,528 23,7 5 1,325 3,914 2,53 1,338 1,566 1,542 Arroz Feijão Far. de Trigo Carnes* Iogurte Pão Ref. e Sucos Alimentos Alim. Prontos Distrito Federal Centro-Oeste Gráfico 3 Aquisição domiciliar per capita de alimentos tempo intensivos e alimentos poupadores de tempo, uma comparação entre o Distrito Federal e a média da região * Carnes bovina, suína e de frango Além de ser o maior consumidor de Alimentos Prontos (2,164kg) e de farinha de trigo (7,55kg) do Centro-Oeste, o estado de Mato Grosso do Sul detém o maior consumo de carnes, com 37,46kg, seguido de Mato Grosso (35,71kg), ambos são os únicos a apresentar aquisição per capita, do referido produto, superior ao da média do Centro- Oeste, 33,969kg. O Mato Grosso do Sul é o dono da maior quantidade de produtos acima da média, seis dos oito itens analisados, tendo apenas o arroz e o feijão abaixo da média regional (como pode ser observado no Gráfico 4). Com destaque para a farinha de trigo, com 7,55kg, valor este 8,25% acima da média do Centro-Oeste. Quantidade consumida (kg) ,633 44,151 9,368,152 7,55 3,914 Arroz Feijão Far. de Trigo 37,46 33,969 1,424 1,338,363,1 24,598 23,7 Carnes* Iogurte Pão Ref. e Sucos 2,164 1,542 Alim. Prontos Alimentos Mato Grosso do Sul Centro-Oeste Gráfico 4 Aquisição domiciliar per capita média de alimentos tempo intensivos e alimentos poupadores de tempo, uma comparação entre o Mato Grosso do Sul e a média da região * Carnes bovina, suína e de frango 9

10 Deve-se ressaltar que os hábitos alimentares são muito particulares e que fatores como a cultura, o poder aquisitivo e até o clima influenciam positiva ou negativamente o consumo de alimentos. Com base no Gráfico 5, que mostra o consumo de alimentos poupadores de tempo, percebe-se que os estados de Goiás e Mato Grosso apresentam baixo consumo dos mesmos. Em Goiás, nenhum dos itens esteve igual ou acima da média regional, pois o iogurte (1,94kg), o pão (9,585kg), os refrigerantes e sucos (21,881kg) e os alimentos prontos (1,78kg) apresentaram, valores (18,24%; 4,25%; 5,71%; e 3,9%), respectivamente, inferiores a média da região. Já o Mato Grosso apresentou apenas os Alimentos Prontos com valor acima da média da região, com 1,94kg contra 1,542kg, valor 25,81% superior a média. Todos os demais itens poupadores de tempos encontramse abaixo da média regional, principalmente o iogurte que apresenta 42,3% a menos de consumo se comparado a média e 69,49% menor em relação ao Distrito Federal. 3 28,528 Quantidade consumida (kg) ,598 23,7 21,881,332 14,523,1,363 9,585 6,848 1,338 1,542 1,424 2,164 1,94 2,53 1,94,772 1,78 Total MS MT GO DF 1,566 Estados Iogurte Pão Refrigerantes e Sucos Alimentos Prontos Gráfico 5 Aquisição domiciliar per capita de alimentos poupadores de tempo região Centro-Oeste e estados Se por um lado, Goiás e Mato Grosso apresentam consumo alimentar médio de alimentos poupadores de tempo abaixo da média regional, por outro possuem valores de aquisição per capita elevados para alimentos tempo-intensivos. De acordo com o Gráfico 6, pode-se verificar que o Mato Grosso apresenta os itens arroz, feijão, farinha de trigo e carnes acima da média do Centro-Oeste. É importante destacar que dentre os alimentos tempo-intensivos a farinha de trigo é o produto mais representativo do estado com um percentual de 76,54% acima da média. Já Goiás apresenta os itens arroz e feijão como os únicos da cesta de alimentos com valores acima da média da região,,98% e,44%, respectivamente.

11 6 Quantidade consumida (kg) ,264 44,151 43,633 33,969 37,46 35,71 33,583 29,13 29,747,152 9,368,536 11,212 7,897 7,55 6,91 3,914 2,198 1,325 Total MS MT GO DF Estados Arroz Feijão Farinha de Trigo Carnes* Gráfico 6 Aquisição domiciliar per capita de alimentos tempo-intensivos região Centro-Oeste e estados * Carnes bovina, suína e de frango 3.3 Gasto domiciliar médio mensal Quando se analisa o gasto alimentar domiciliar para os diferentes estados da Região Centro-Oeste verifica-se que a Alimentação Fora de Casa é o item mais representativo da região, principalmente no Distrito Federal onde se gasta 1,17% a mais que a média regional, como pode ser observado na Tabela 2. Em contrapartida todos os demais estados apresentam gasto inferior a média do Centro-Oeste (R$ 57,74) para o referido item. Já o iogurte é o produto que apresentou menor gasto (R$ 1,45) da região, sendo novamente o Distrito Federal (R$ 2,68) o único a apresentar-se acima da média com um percentual de 85,3%. Tabela 2 Gasto domiciliar médio mensal, nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal 2-3 Gasto domiciliar médio mensal em R$ Estados Produtos Centro- Oeste Total MS MT GO DF Arroz 18,23 17,88 18,77,46 12,38 Feijão 6,8 6,3 7,27 7,5 5,29 Farinha de Trigo 2, 3,4 3,79 1,,73 Carnes* 4,4 42,95 41,37 39,62 36,62 Iogurte 1,45 1,43 1,18 1,9 2,68 Pão 12,64 11,4 8,98 12,23 19,13 Refrigerantes e Sucos 7,58 7,43 7,55 6,42,66 Alimentos Prontos 3,57 4,26 4,4 2,45 5,12 Alimentação Fora de Casa 57,74 56,32 42,17 42, 116,16 Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (4). * Carnes bovina, suína e de frango. 11

12 Verifica-se uma similaridade muito grande em estados que apresentaram aquisição elevada de determinados produtos da cesta possuírem também o maior gasto quando comparados as demais unidades federativas. É o caso do arroz e do feijão, onde o gasto é superior ao da média do Centro-Oeste apenas no estado de Goiás e Mato Grosso com gasto médio de 7,5 e R$ 7,27, respectivamente, para o feijão; e R$,46 e R$ 18,77, para o arroz, como pode ser observado no Gráfico ,23 17,88 18,77,46 Gasto (R$) ,8 6,3 7,27 7,5 12,38 5,29 Total MS MT GO DF Estados Arroz Feijão Gráfico 7 Gasto domiciliar mensal com arroz e feijão Centro-Oeste e estados Dentre os alimentos tempo-intensivos, a carne é o produto com maior gasto médio domiciliar para o Centro-Oeste, com R$ 4,4, seguido do arroz com R$ 18,23 e do feijão com R$ 6,8. A farinha de trigo é o alimento menos representativo com R$ 2, (Gráfico 8) ,4 42,95 41,37 39,62 36,62 Gasto (R$) 3,46 18,23 17,88 18,77 12,38 7,5 6,8 6,3 7,27 5,29 2 3,4 3,79 1,1,73 Total MS MT GO DF Estados Arroz Feijão Farinha de Trigo Carnes* Gráfico 8 Gasto domiciliar médio mensal com alimentos tempo-intensivos região Centro-Oeste e estados * Carnes bovina, suína e de frango 12

13 A analise do Gráfico 8 revela a existência de um dado incomum: o gasto com a farinha de trigo que apresenta maior aquisição no Mato Grosso do Sul, contudo a quantidade gasta com o produto é mais elevado no estado do Mato Grosso, R$ 3,79 contra R$ 3,4 do maior consumidor regional. Destaque-se que o preço é determinado pela lei da oferta e da demanda, e que o fator custo de transporte interfere significativamente no preço final de produto. Quando se fala de gasto com alimentos poupadores de tempo, tem-se o Distrito Federal como destaque por apresentar valores muito acima da média para todos os itens, como pode ser confirmado no Gráfico 9. Enquanto os itens que demandam maior dispêndio de tempo encontram-se abaixo da média. Isto confirma o que foi exposto anteriormente a respeito da característica impar da capital Federal. Gasto (R$) ,16 57,74 56,32 42,17 42,1 19,13 12,64 11,4 12,23 7,58 7,43 8,98 7,55,66 3,57 6,42 1,45 1,43 4,26 1,18 4,4 1,9 2,68 5,12 2,45 Total MS MT GO DF Estados Iogurte Pão Refrigerantes e Sucos Alimentos Prontos Alimentação Fora de Casa Gráfico 9 Gasto domiciliar médio mensal com alimentos poupadores de tempo região Centro-Oeste e estados Para os itens, pão, refrigerantes e sucos e iogurte, os gastos domiciliares médios verificados para os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás estão abaixo da média da região. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo central deste estudo foi analisar o consumo per capita domiciliar médio de um grupo selecionado de alimentos nos estados da região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Também realizou-se uma breve discussão dos gastos com os produtos. Os resultados empíricos demonstraram que existe uma significativa variação no consumo do grupo de alimentos analisado, entre os diferentes estados que compõem a região Centro-Oeste brasileira. O Distrito Federal, por exemplo, apresentou um comportamento atípico se comparado aos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ou seja, o consumo domiciliar per capita de todos os alimentos considerados tempo intensivos foi inferior à média da região, e o consumo dos alimentos considerados poupadores de tempo foi superior a essa média. 13

14 Comportamento semelhante ao ocorrido com o consumo domiciliar também foi verificado no que se refere aos gastos médios das famílias onde, também, o Distrito Federal desponta com gastos superiores a média da região para os alimentos mais práticos (iogurte, pão, refrigerantes e sucos e alimentos prontos) e, gastos inferiores a media para os alimentos que demandam um maior tempo de preparo, como feijão, arroz, farinha de trigo e carnes. No que se refere aos gastos com alimentação fora de casa, o gasto médio das famílias do Distrito Federal (R$ 116,16) superou em 1,8% os gastos médios da região Centro-Oeste. REFERÊNCIAS BERTASSO, B.F. O consumo alimentar em regiões metropolitanas brasileiras análise da pesquisa de orçamentos familiares/ibge 1995/ p. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba,. HOFFMANN, R. A diminuição do consumo de feijão no Brasil. Estudos Econômicas, São Paulo, v. 25, n. 2, p , maio/ago INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Perfil do PIB nos municípios brasileiros. Disponível em: < >. Acesso em: 24 de mar., 9. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Ipeadata. Disponível em Acesso em: 31 mar. 9. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Área territorial. Disponível em: < em: 24 mar. de 9. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. População Disponível em: <8http:// Acesso em: 24 mar., 9. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Obtenção da população das principais cidades do Centro-Oeste. Disponível em: Acesso em: 24 mar., 9. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Pecuária bovina Acesso em: 27 mar., 9 14

15 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Perfil do PIB nos municípios brasileiros. Disponível em: < >. Acesso em: 24 de mar., 9. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Pesquisa de orçamentos familiares 2-3: microdados: Brasil e grandes regiões. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de Índices de Preços, 4. 1 CD-ROM. McCRACKEN, V. A.; BRANDT, J. A. Household consumption of food-away-from-home: total expenditure and type of food facility. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 69, n. 2, p , May, PARK, J.L.; CAPPS, O. Jr. Demand for prepared meals by U.S. households. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 79, n. 3, p , Aug PROCHASKA, F.J.; SCHRIMPER, R.A. Opportunity cost of time and other socioeconomic effects on away-from-home food consumption. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 55, n. 4, p , Nov PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD. Obtenção do IDH. Disponível em: < de>.acesso em: 28 mar. 9. PORTAL BRASIL. Disponível em < Acesso em: 24 mar., 9. REDMAN, B.J. The impact of women s time allocation of expenditure for meals awayfrom-home and prepared foods. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 62, n. 2, p , May 198. SCHLINDWEIN, M.M. Influência do custo de oportunidade do tempo da mulher sobre o padrão de consumo alimentar das famílias brasileiras p. Tese (Doutorado em Economia Aplicada) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 6. SCHLINDWEIN, M.M.; KASSOUF, A.L. Mudanças no padrão de consumo de alimentos tempo-intensivos e de alimentos poupadores de tempo, por região no Brasil. vol. 2. Brasília: Ipea, p. SCHLINDWEIN, M.M.; KASSOUF, A.L. Analise da influência de alguns fatores socioeconômicos e demográficos no consumo domiciliar de carnes no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural. Brasília: SOBER, vol. 44, n. 3, p jul/set 6. 15

16 SDRALI, D. Effects of sociodemographic and economic factors on food expenditure in a prefecture of Greece. Disponível em: < LI.pdf>. Acesso em: 3 fev. 5. SENAUER, B. The effect of demographic shifts and changes in the income distribution on food-away-from-home expenditure. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 61, n. 5, p , Dec SENAUER, B.; SAHN, D.; ALDERMAN, H. The effect of the value of time on food consumption patterns in developing countries: evidence from Sri Lanka. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 68, n. 4, p , Nov SICHIERI, R.; CASTRO, J.F.G.; MOURA, A.S. Fatores associados ao padrão de consumo alimentar da população brasileira urbana. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, Supl. 1, p , 3. Disponível em: < >. Acesso em: 26 jan

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