INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIOECONÔMICOS SOBRE O PADRÃO DE CONSUMO ALIMENTAR DOMICILIAR NA REGIÃO CENTRO-OESTE 1

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1 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIOECONÔMICOS SOBRE O PADRÃO DE CONSUMO ALIMENTAR DOMICILIAR NA REGIÃO CENTRO-OESTE 1 RESUMO Este artigo se refere a uma análise preliminar da influência de alguns fatores socioeconômicos, como: o nível de renda; o custo de oportunidade do tempo da mulher, medido em termos de escolaridade; o gênero do chefe da família e o trabalho da mulher sobre o padrão de consumo alimentar domiciliar na Região Centro-Oeste brasileira. Os dados utilizados são oriundos da Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF , realizada pelo IBGE. Analisou-se um grupo de alimentos: alguns, considerados tempo-intensivos, feijão, arroz, carnes e farinha de trigo; e outros considerados poupadores de tempo, alimentos prontos, refrigerantes e sucos, iogurtes e pão. Dentre os principais resultados verificou-se que a escolaridade da mulher possui uma relação direta com a aquisição de alimentos que demandam um menor tempo de preparo e uma relação inversa com o consumo de alimentos tempo-intensivos. Palavras-chave: Centro-Oeste, Consumo alimentar, Escolaridade. ABSTRACT This article analyzes the influence of socioeconomics factors, as: the level of income; the cost of opportunity of the woman's time, measured in terms of education years; the gender of family boss and the woman's work on the pattern of home food consumption of the Brazilian`s Centro-Oeste. The used data is originating from the Research of Family Budgets - POF , accomplished by IBGE. Eight products were appraised: four, considered "timeintensive", bean, rice, meats and wheat flour; and four considered "time saving", ready meals, soft drinks and juices, yogurts and bread. The results show that the cost of opportunity of the woman's time possesses a direct relationship with the acquisition of victuals that demand a smaller time of preparation and an inverse relationship with the consumption of victuals time-intensive. Key words: Brazilian Center-West, food consumption, instruction. 1- INTRODUÇÃO O intuito deste artigo é fazer uma análise preliminar da influência de alguns determinantes socioeconômicos, como: o nível de renda; a escolaridade e o trabalho da mulher; o sexo do chefe da família, sobre o padrão de consumo alimentar domiciliar na Região Centro-Oeste. Estudos sobre a influência de variáveis socioeconômicas e demográficas no padrão de consumo alimentar são bastante incipientes no Brasil. A região Centro-Oeste apresenta uma deficiência maior ainda no que se refere a esse tipo de pesquisas. Trata-se de uma região bastante próspera e carente de estudos empíricos, nas mais diversas áreas do conhecimento. Neste sentido, este trabalho busca dar início a uma série de estudos 1 Este trabalho é fruto de projeto de pesquisa financiado pelo CNPq.

2 com enfoque em análises de padrões de consumo alimentar e, mais especificamente, de fatores socioeconômicos e demográficos que interferem de alguma forma na decisão de consumo de alimentos. Diversos autores, dentre os quais destacam-se Schlindwein (2006), Schlindwein e Kassouf (2006, 2007a e 2007b) e Hoffmann (1995), já comprovaram que fatores socioeconômicos e demográficos influenciam consideravelmente no padrão de consumo de alimentos das famílias brasileiras. Constatação essa que se dá em paralelo a importantes mudanças socioeconômicas e demográficas no que se refere à composição das famílias, a participação da mulher no mercado de trabalho, a urbanização, entre outras, que vêm se intensificando com o passar dos anos. Enquanto nos últimos 25 anos as taxas de atividade masculina na economia mantiveram-se em patamares semelhantes (75%), as das mulheres se ampliaram significativamente, passando de 30% no início dos anos 1980 para 45% em 2003, segundo o IBGE (2004a). Quando se compara a participação da mulher no mercado de trabalho e a taxa de urbanização, verifica-se uma forte inter-relação entre essas duas variáveis. Considerando-se praticamente o mesmo período, 1980 a 2000, tem-se um acréscimo de quase 14 pontos percentuais na taxa de urbanização (IBGE, 2004a). Essas mudanças refletem, de certa forma, numa nova tendência de gastos com alimentação como, por exemplo, o aumento no consumo de alimentos prontos e da alimentação fora de casa, bem como uma mudança do consumo de alimentos tradicionais tempo-intensivos para o consumo de alimentos de fácil e rápido preparo. Além disso, têmse no Brasil significativas variações nos padrões de consumo entre as diferentes regiões do país. A restrição de tempo das mulheres nas áreas urbanas resulta em mudanças de hábitos, passando de uma dieta básica tradicional, para uma contendo alimentos processados ou preparados (RUEL; HADDAD; GARRETT, 1999). Assim, o maior consumo de alimentos processados e preparados nas áreas urbanas é, em grande parte, devido ao custo de oportunidade do tempo da mulher. Este fato foi comprovado por Senauer, Sahn e Alderman (1986) que, utilizando dados do Sri Lanka, concluíram que o valor do tempo da mulher tem um efeito positivo no consumo de pão e um efeito negativo no consumo de arroz, que é um produto que exige um maior tempo para o seu preparo. Muitos autores já analisaram os efeitos de fatores socioeconômicos e demográficos sobre os padrões de consumo de alimentos, para várias regiões do mundo, e identificaram a importância de variáveis como a renda, a raça, o local de residência, o tamanho e composição da família e o valor do tempo da mulher em mudanças nesses padrões (PROCHASKA; SCHRIMPER, 1973; SENAUER, 1979; REDMAN, 1980; SENAUER; SAHN; ALDERMAN, 1986; MCCRAKEN; BRANDT, 1987; PARK; CAPPS, 1997; SDRALI, 2005; SICHIERI; CASTRO; MOURA, 2005). Especificamente para o Brasil, há poucos estudos com esse nível de desagregação dos fatores que podem influenciar os padrões de consumo de alimentos. Entre eles, destacam-se os trabalhos de: Schlindwein (2006), que analisou a influência do custo de oportunidade do tempo da mulher sobre o padrão de consumo alimentar das famílias brasileiras; Schlindwein e Kassouf (2007a), com o estudo que se refere a análise dos padrão de consumo de alimentos tempo-intensivos e de alimentos poupadores de tempo, por região, no Brasil; Schlindwein e Kassouf (2006), com a análise da influência de alguns fatores socioeconômicos e demográficos no consumo domiciliar de carnes no Brasil; Hoffmann (1995), que analisou o efeito da urbanização sobre o consumo de feijão; e Bertasso (2000), que fez uma análise sobre os efeitos de algumas variáveis socioeconômicas sobre o padrão de consumo de alimentos. Esses estudos foram feitos para análises mais macroeconômicas, ou seja, para o país como um 2

3 3 todo ou Grandes Regiões. Verifica-se, portanto, uma lacuna a ser preenchida com trabalhos regionais, enfocando as unidades da federação. 2 METODOLOGIA 2.1 Área de estudo: região Centro-Oeste A região Centro-Oeste é composta pelos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e do Distrito Federal. Possui uma área total de aproximadamente ,505 km² que corresponde a 18,86% do território brasileiro ( ,599 km²), tornando-a a segunda maior região em extensão territorial do país. Contudo sua população é a menor do Brasil com habitantes, representando 7% da população nacional (PORTAL BRASIL, 2009). Na economia, segundo o IPEADATA (2009), sua participação no PIB é de 8,85%, com destaque para o estado de Goiás e o Distrito Federal, ambos com 2,4% de participação. Os produtos são principalmente primários (grãos, cereais, produtos de gênero alimentício). A agroindústria é o setor econômico mais importante da região. Ela é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. Responde pela segunda maior produção de arroz no país e ocupa a terceira posição na produção de milho. O Centro-Oeste também possui o maior rebanho bovino do país, com 58 milhões de cabeças. As indústrias são principalmente do setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e rações, além de frigoríficos e abatedouros. As principais cidades da região são: Brasília-DF ( hab), Goiânia-GO ( hab), Campo Grande-MS ( hab), Cuiabá-MT ( hab), Aparecida de Goiânia-GO ( hab), Anápolis-GO ( hab), Várzea Grande ( hab), Luziânia ( hab) e Dourados ( hab), (IBGE, 2009). 2.2 Fonte de dados Os dados utilizados neste trabalho são oriundos da Pesquisa de Orçamentos Familiares - (POF) , realizada pelo IBGE. Pesquisa essa que visou mensurar, fundamentalmente, as estruturas de consumo, dos gastos e dos rendimentos das famílias, o que possibilita traçar um perfil das condições de vida da população brasileira a partir da análise de seus orçamentos domésticos. A coleta dos dados da referida pesquisa foi realizada nas áreas urbanas e rurais, em todo o território nacional, no período de julho de 2002 a junho de 2003, tendo sido entrevistados um total de domicílios. O desenho da amostra da POF foi estruturado de forma a permitir a publicação dos resultados para o Brasil, Grandes Regiões e também por situação do domicílio rural-urbano. No entanto, como, para as Unidades da Federação, os resultados correspondem apenas à situação urbana, o enfoque deste estudo será o de analisar apenas a situação urbana. Para a realização deste trabalho serão utilizadas as publicações impressas da POF , os microdados da referida pesquisa, além de outras fontes, como sites oficiais da Internet e revistas científicas.

4 4 2.3 Método de análise Para a análise descritiva dos dados será utilizado o software STATA, para a montagem das tabelas de inter-relações entre as variáveis. Selecionou-se dois grupos de alimentos: o primeiro considerado tempo-intensivo, uma vez que demanda um maior tempo de preparo, representado por: feijão, arroz, carnes e farinha de trigo; e o segundo, considerado poupador de tempo, já que não necessita de muito esforço para o preparo, a saber: pão, refrigerantes e sucos, iogurte e alimentos prontos. Essa análise permitirá verificar, de forma preliminar, a influência ou não de fatores socioeconômicos e demográficos no consumo domiciliar de alimentos na região Centro-Oeste. 3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES A discussão dos resultados segue a análise fazendo inicialmente uma caracterização da região Centro-Oeste. Após se fará uma comparação da aquisição domiciliar de alguns alimentos constantes na cesta básica entre a região Centro-Oeste e a média nacional. A seguir, se discutirá a aquisição desse grupo de alimentos nos estados da região. Também se fará uma comparação do consumo médio dos alimentos por estado, considerando as diferentes classes de rendimento, o nível de instrução da mulher chefe de família ou cônjuge, o trabalho da mulher e o sexo do chefe da família. 3.1 Contextualização dos estados da região Centro-Oeste Mato Grosso do Sul O Mato Grosso do Sul é o estado mais novo da região Centro-Oeste, desmembrado do estado de Mato Grosso em Divide a fronteira com dois países: Bolívia e Paraguai. Também faz divisa com os estados de Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Segundo o IBGE (2007), possui uma área de ,962 km 2, o que corresponde a 22,2% da região Centro-Oeste e 4,19% do Brasil. É o estado menos populoso da região com habitantes, representando 17,13% do total regional. Sua densidade demográfica é de 6,42 hab./km 2 e o seu crescimento demográfico é de, aproximadamente, 1,7%. A população urbana é de cerca de 85,4%. A participação do estado no PIB corresponde a 1,2%, ocupando a 16ª posição no Ranking Nacional (IBGE, 2003). Sua composição, segundo o IBGE (2006), em termos de valor adicionado, é de 14,52% na agropecuária, 66,97% no setor de serviços e 18,51% no ramo industrial. No que se refere aos indicadores sociais, o estado apresenta o oitavo melhor IDH do país e segundo melhor da região, perdendo apenas para o Distrito Federal, com taxa média de 0,802 (PNUD, 2005). No aspecto geopolítico, possui um total de 78 municípios, sendo a cidade-modelo de Campo Grande sua capital. A localização próxima aos grandes centros consumidores contribui muito para o desenvolvimento econômico do estado. De acordo com o IBGE (2007), o estado possui a terceira maior pecuária bovina do país, e seus principais produtos agrícolas são o milho (quinto maior produtor do país, com participação de 8,3%) e a soja (quinto maior produtor do país, com 7,9% de participação).

5 Mato Grosso O estado do Mato Grosso é o terceiro maior estado brasileiro e um dos principais responsáveis pela exportação de produtos agrícolas do país. Seus limites se estendem até a fronteira com a Bolívia e faz divisa com os estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Segundo o IBGE (2007), o estado possui uma área de ,908 km 2 e sua população estimada é de habitantes, representando 21,59% do total. A sua densidade e crescimento demográfico é de 3,2 habitantes km 2 e 2,4%, respectivamente. A população é na sua grande maioria urbana, com uma taxa de 76,8%. Sua participação no PIB corresponde a 1,5%, sendo o 15º no PIB nacional. Em termos de valor adicionado, sua composição é de 25,25% na agropecuária, 56,57% nos serviços e 18,17% nas indústrias (IBGE, 2006). De acordo com o PNUD (2005), o Mato Grosso apresenta o menor IDH da região, com taxa média de 0,796. Possui um total de 141 municípios, sendo Cuiabá, quarta maior cidade da região Centro-Oeste, sua capital. A agricultura é a maior força impulsionadora de sua economia, sendo líder nacional na produção de algodão e soja, com 35% de toda a produção nacional. Possui, atualmente, a maior pecuária bovina da Federação com cabeças de gado, e seus principais produtos agrícolas são: soja (1º no Ranking nacional, com 26,3%), algodão (1º no Ranking nacional, com 26,3%) milho (2º no Ranking nacional, com 11,8%) e arroz (3º maior produtor, com 6,4%), (IBGE, 2007) Goiás O estado de Goiás é o mais desenvolvido da região. Faz divisa com os estados do Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em termos geográficos, possui uma área de ,698 km 2 e sua população estimada é de habitantes, representando 42,56% do total regional. A densidade demográfica situa-se em 16,9 hab/km 2 e seu crescimento demográfico é de 2,5% ao ano. A taxa de urbanização predomina no estado, com 85% da população morando nas cidades (IBGE, 2007). O total de produção do estado, em relação ao PIB nacional, é de aproximadamente 2,4%, com uma composição no valor adicionado de 10,26% na agropecuária, 63,20% nos serviços e 26,54% na indústria (IBGE, 2006). No ranking nacional, Goiás aparece na décima colocação do PIB do Brasil. Segundo o PNUD (2005), o índice de desenvolvimento humano é de aproximadamente 0,80, o que classifica Goiás, como um estado em processo de transição entre o médio e alto desenvolvimento. O número de municípios no estado é de 246, o que juntamente com a capital, Goiânia, como cidade planejada e segunda maior do Centro-Oeste brasileiro, caracteriza a região como a mais populosa do Centro-Oeste. No aspecto agropecuário, Goiás possui o terceiro maior rebanho de gado bovino do país e ocupa a liderança na produção de grãos, como soja, milho e feijão. A recente instalação de empresas alimentícias transforma Goiás em um dos principais pólos de produção de tomate. Anualmente são colhidos em torno de 22% da safra brasileira. Além disso, o estado é o segundo maior produtor de algodão em pluma (atrás de Mato Grosso do Sul), possui a quarta maior área cultivada com soja no Brasil e ocupa o quinto lugar no cultivo de milho. A safra de girassol cresce e Goiás passa a responder por 70% da produção nacional (IBGE, 2007).

6 Distrito Federal O Distrito Federal constitui uma unidade atípica na federação. Não é um estado nem possui municípios. Consiste em um território autônomo, dividido em regiões administrativas. Nele se localiza a capital federal do país que foi fundada em Faz divisa com os estados de Minas Gerais e Goiás. Sua área é de 5.801,937 km 2 e sua população estimada, segundo o IBGE (2007), é de habitantes, representando 18,51% do total da população do Centro-Oeste. A sua densidade demográfica é de aproximadamente 411 hab/km 2 e seu crescimento demográfico de 2,8% ao ano. A sua participação no PIB corresponde a 2,4% do total, sendo o 9º no Ranking do PIB nacional. No ambiente social, o Distrito Federal, apresenta o melhor IDH do país com taxa média de 0,874, segundo o PNUD (2005). Possui apenas um município, Brasília, maior cidade da região e uma das maiores do Brasil. Segundo dados do IPEADATA (2009), no aspecto da renda, o Distrito Federal apresenta a maior renda per capita do Brasil - mais que o dobro da média nacional. O desemprego, contudo, atinge 21% da população economicamente ativa de acordo com informações do governo local. Os trabalhadores menos qualificados das cidades-satélites - regiões administrativas ao redor de Brasília - são os mais afetados. Mesmo assim, a desigualdade social no Distrito Federal é mais equilibrada que a média do país. A população com renda mais baixa, equivalente a 45% da população ocupada do Distrito, detém quase um terço da renda da região. No país, as pessoas com renda mais baixa - 50% dos brasileiros ocupados - representam apenas 14% da renda nacional. 3.2 Aquisição 2 alimentar domiciliar na região Centro-Oeste brasielira Para falar em consumo alimentar é importante apontar os itens mais representativos na cesta de consumo dos indivíduos. Dos oito produtos em análise verifica-se, conforme Tabela 1, que a carne (bovina, suína e aves) é o item mais representativo no que se refere a quantidade per capita média adquirida para o consumo no domicílio no Brasil, 35,909kg, no setor urbano, 35,529kg, e no rural 37,760kg. Em segundo lugar, se destaca o arroz, com uma aquisição de 31,603kg em média para o Brasil. Na área rural essa quantidade passa para 44,731kg. Tabela 1 - Aquisição alimentar domiciliar per capita urbana e rural, Brasil e região Centro- Oeste Aquisição alimentar domiciliar per capita anual em Kg Produtos Brasil Região Centro-Oeste Total Urbano Rural Total Urbano Rural Arroz 31,603 28,903 44,731 44,151 40,250 72,480 Feijão 12,449 10,285 22,970 10,152 9,431 15,392 Farinha de Trigo 5,083 4,230 9,233 3,914 3,259 8,677 Carnes* 35,909 35,529 37,760 33,969 33,180 39,697 Iogurte 1,967 2,256 0,566 1,338 1,455 0,483 Pão 14,821 16,502 6,649 10,010 11,001 2,810 Refrigerantes e sucos 25,441 28,165 12,198 23,207 24,226 15,807 Alimentos Prontos 2,329 2,652 0,761 1,542 1,691 0,458 Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (2004b). * Carnes bovina, suína e de frango. 2 Sabe-se que a aquisição de alimentos não corresponde necessariamente a quantidade consumida desses produtos. No entanto, para fins de análise, considera-se, neste estudo, a quantidade adquirida como sendo igual à quantidade consumida.

7 7 Especificamente para a região Centro-Oeste o alimento consumido em maior quantidade é o arroz, com um consumo domiciliar per capita total médio de 44,151kg, sendo 72,480kg no meio rural e 40,250kg no urbano, quantidades essas bem superiores à média nacional, como pode ser observado na Tabela 1. Já os demais alimentos: feijão, farinha de trigo, carnes, iogurte, pão, refrigerantes e sucos e alimentos prontos, apresentam um nível médio de consumo inferior à média nacional. No caso do arroz, das carnes e dos refrigerantes e sucos, o consumo observado no meio rural da região é maior do que a média de consumo rural do Brasil. Em uma análise do consumo para os diferentes estados da região Centro-Oeste verifica-se que é nos domicílios do estado de Goiás que ocorre uma maior aquisição per capita média de arroz (49,000kg) e de feijão (11,212kg), sendo localizadas no Distrito Federal as famílias que apresentaram o menor consumo desses produtos, como pode ser observado na Tabela 2. No caso da farinha de trigo, da carne e de alimentos prontos o maior consumo médio se verifica para as famílias do Mato Grosso do Sul, com valores de 7,055kg, 37,046kg e 2,164kg, respectivamente. O Distrito Federal se destaca com o maior consumo domiciliar médio per capita de iogurte (2,530kg), pão (14,523kg) e refrigerantes e sucos (28,528kg), todas quantidades bem superiores à média da região. É interessante notar que hábitos alimentares são muito particulares, e levam em conta além do nível de renda, gostos e preferências, questões culturais e até mesmo o clima e a temperatura de cada região. Tabela 2 - Aquisição alimentar domiciliar per capita, região Centro-Oeste e estados Aquisição alimentar domiciliar per capita anual em Kg Produtos Região Centro-Oeste Estados Total Urbano Rural MS MT GO DF Arroz 44,151 40,250 72,480 43,633 47,264 49,000 29,130 Feijão 10,152 9,431 15,392 9,368 10,536 11,212 7,897 Farinha de Trigo 3,914 3,259 8,677 7,055 6,910 2,198 1,325 Carnes* 33,969 33,180 39,697 37,046 35,701 33,583 29,747 Iogurte 1,338 1,455 0,483 1,424 0,772 1,094 2,530 Pão 10,010 11,001 2,810 10,363 6,848 9,585 14,523 Refrigerantes e sucos 23,207 24,226 15,807 24,598 20,332 21,881 28,528 Alimentos Prontos 1,542 1,691 0,458 2,164 1,940 1,078 1,566 Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (2004b). * Carnes bovina, suína e de frango. De acordo com a teoria econômica, a renda familiar influencia diretamente o consumo de bens e serviços. A Tabela 3 apresenta as diferenças no padrão de consumo considerando distintas classes de rendimento familiar. O arroz e o feijão, que são os alimentos típicos do povo brasileiro apresentam um comportamento similar, ou seja, considerando seis níveis de renda (sendo o menor de até R$ 400,00 e o maior com mais de R$ 3.000,00) há inicialmente um aumento na quantidade adquirida para uma posterior redução. No caso do arroz, verificase que as famílias de classe de rendimento de mais de R$ 400,00 até R$ 600,00 são as que apresentam um consumo mais elevado, de 51,690kg, per capita. Já no caso do feijão, são as famílias de menor rendimento, de até R$ 400,00, que mais consomem o produto, 12,446kg per capita. As variações de consumo destes produtos podem ser observadas na Figura 1.

8 8 Tabela 3 - Aquisição alimentar domiciliar per capita, região Centro-Oeste e estados, por classes de rendimento Aquisição alimentar domiciliar per capita anual em Kg Produtos Total Até até 600 Região Centro-Oeste Classes de Rendimento (em R$) 600 até até até Arroz 44,151 48,316 51,690 43,241 49,696 38,821 32,402 Feijão 10,152 12,446 10,256 10,527 10,838 8,176 8,456 Farinha de Trigo 3,914 3,466 3,338 4,671 5,239 3,045 2,930 Carnes* 33,969 24,619 29,234 31,448 41,408 38,846 37,625 Iogurte 1,338 0,714 0,651 0,992 1,250 1,825 2,843 Pão 10,010 5,739 7,132 8,203 10,534 12,481 16,927 Refrigerantes e sucos 23,207 10,842 16,243 20,381 21,625 32,033 39,816 Alimentos Prontos 1,542 0,340 0,963 0,914 1,075 2,029 4,445 Mato Grosso do Sul Arroz 43,633 32,499 40,110 47,320 50,459 48,452 28,843 Feijão 9,368 10,815 8,295 10,790 10,707 6,619 7,716 Farinha de Trigo 7,055 7,948 5,779 7,154 9,098 5,536 6,370 Carnes* 37,046 24,795 30,554 33,143 38,419 44,998 53,894 Iogurte 1,424 1,169 0,885 1,066 1,060 1,902 3,445 Pão 10,363 8,106 8,639 8,674 10,500 12,215 16,486 Refrigerantes e sucos 24,598 10,501 16,236 20,804 21,116 38,531 46,155 Alimentos Prontos 2,164 0,958 1,151 1,520 1,225 2,780 7,506 Mato Grosso Arroz 47,264 58,665 49,109 46,268 54,575 36,711 30,865 Feijão 10,536 13,370 10,641 10,955 9,879 8,369 9,516 Farinha de Trigo 6,910 6,510 5,914 8,413 7,908 6,440 3,766 Carnes* 35,701 27,233 27,180 33,263 47,136 40,174 40,986 Iogurte 0,772 0,458 0,303 0,573 0,890 1,414 1,406 Pão 6,848 4,815 5,282 5,853 6,756 8,694 12,970 Refrigerantes e sucos 20,332 10,935 13,462 19,390 21,232 29,457 33,781 Alimentos Prontos 1,940 0,437 1,724 1,490 1,093 3,842 4,644 Goiás Arroz 49,000 50,712 61,272 44,729 55,158 41,647 35,816 Feijão 11,212 13,323 11,299 10,886 12,852 7,975 9,675 Farinha de Trigo 2,198 1,681 1,553 2,527 3,202 1,057 3,062 Carnes* 33,583 23,034 31,428 30,420 43,530 39,191 38,124 Iogurte 1,094 0,519 0,525 0,896 1,136 1,453 2,835 Pão 9,585 5,137 6,990 8,319 10,913 13,166 17,104 Refrigerantes e sucos 21,881 11,523 19,131 20,278 21,982 31,689 34,360 Alimentos Prontos 1,078 0,099 0,483 0,425 0,823 1,155 5,358 Distrito Federal Arroz 29,130 29,450 31,912 27,403 26,373 28,240 31,274 Feijão 7,897 7,089 7,861 8,266 6,849 9,607 7,332 Farinha de Trigo 1,325 0,668 0,598 1,453 1,833 1,120 1,443 Carnes* 29,747 27,394 19,726 29,140 31,037 32,007 30,900 Iogurte 2,530 1,909 1,781 1,907 2,344 2,749 3,152 Pão 14,523 8,469 9,601 11,198 15,102 15,069 18,280 Refrigerantes e sucos 28,528 6,993 7,900 21,798 21,890 29,636 44,329 Alimentos Prontos 1,566 0,718 1,100 0,604 1,545 1,172 2,659 Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (2004b). * Carnes bovina, suína e de frango. Através da Figura 1, é possível observar que existe uma tendência de aumento no consumo de alimentos considerados tempo intensivos com a elevação no nível de

9 9 rendimento familiar, isso até a classe de renda de mais de R$ 1.000,00 até R$ 1.600,00. Acima desse nível, se observa uma redução no consumo para aumentos de renda Arroz Feijão Farinha de Trigo Carnes* 0 Total Até até até Valores em R$ até até Figura 1 - Aquisição domiciliar per capita, em kg, de arroz, feijão, farinha de trigo e carnes, por nível de rendimento Centro-Oeste. * Carne bovina, suína e de frango. No caso das carnes observa-se um aumento contínuo na quantidade consumida até a faixa de rendimento de mais de R$ 1.000,00 até R$ 1.600,00, chegando a 41,408kg, após verifica-se uma pequena redução. Comportamento parecido ocorre no caso da farinha de trigo, com um consumo médio máximo de 5,239kg, pelas famílias dessa mesma faixa de rendimento. Já para os alimentos, pão, iogurte, refrigerantes e sucos e alimentos prontos o que se observa é um aumento contínuo e significativo no consumo, considerando-se classes de rendimento mais elevadas, como é possível observar na Figura 2. O que mais se destaca são os alimentos prontos, com um consumo per capita médio de 0,340kg na classe de menor rendimento para 4,445kg na de maior, ou seja, um aumento de 1.207%. Refrigerantes e sucos apresentam uma diferença de 267% entre as duas classes extremas de rendimento. O pão, uma diferença de 195% e o iogurte de 298% Total Até até até Valores em R$ até até Iogurte Pão Refrigerantes e sucos Alimentos Prontos Figura 2 - Aquisição domiciliar per capita, em kg, de iogurte, pão, refrigerantes e sucos e alimentos prontos, por nível de rendimento Centro-Oeste. Fazendo-se uma análise da influência do nível de renda familiar sobre a aquisição domiciliar de alimentos entre os diferentes estados da região Centro-Oeste, o que se observa é que as relações não diferem muito do observado para a média da região, o que muda um

10 10 pouco são as quantidades consumidas pelas famílias de cada estado. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, observa-se um contínuo aumento da quantidade adquirida conforme se considera níveis mais elevados de renda para os produtos: carnes, refrigerantes e sucos e pão. Para o arroz, o feijão e a farinha de trigo se observa uma elevação com o aumento do nível de renda, isso para os patamares de renda mais baixa, e uma redução para os níveis de renda mais elevados, como pode ser verificado na Tabela 3. O consumo de alimentos prontos passou de 0,958kg para o nível de rendimento de até R$ 400,00, para 7,506kg, um aumento de 683%, para as famílias de maior rendimento. Comportamento bastante semelhante se observa para os demais estados da região. A escolaridade da mulher é outra variável importante em estudos sobre o consumo de alimentos tendo sido utilizada por Schlindwein (2006) e por Schlindwein e Kassouf (2007b) como proxy para analisar a influência do custo de oportunidade do tempo da mulher sobre o padrão de consumo alimentar no Brasil. Estudos esses que concluíram que o custo de oportunidade do tempo da mulher está diretamente relacionado com a probabilidade de aquisição e dispêndio com alimentos que demandam um menor tempo de preparo, e inversamente relacionado com a aquisição e gasto com alimentos tempo intensivos. Seguindo essa lógica é de se esperar que com o aumento do nível de escolaridade haja uma redução no consumo de alimentos que demandam mais tempo para o seu preparo. Os dados da Tabela 4, vêm, de certa forma, confirmar essa idéia uma vez que considerando uma média nacional, quanto maior o nível de instrução da mulher menor o consumo de arroz e de feijão e maior o consumo de alimentos mais práticos, como iogurte, pão, alimentos prontos e refrigerantes e sucos. Tabela 4 - Aquisição alimentar domiciliar per capita, Brasil e região Centro-Oeste, por escolaridade da mulher Aquisição alimentar domiciliar per capita anual em Kg Brasil Produtos Níveis de instrução da mulher chefe de família ou cônjuge Total Sem Instrução Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Arroz 31,603 37,647 34,325 22,468 19,680 Feijão 12,449 16,908 12,893 9,126 6,666 Farinha de Trigo 5,083 4,306 6,165 3,573 3,248 Carnes* 35,909 32,030 35,026 38,606 35,874 Iogurte 1,967 0,485 1,393 3,228 4,508 Pão 14,821 9,028 13,634 18,494 20,922 Refrigerantes e sucos 25,441 11,627 21,290 34,715 47,987 Alimentos Prontos 2,329 0,626 1,490 3,452 6,890 Região Centro-Oeste Arroz 44,151 60,568 47,590 31,165 31,448 Feijão 10,152 13,166 10,631 7,784 6,301 Farinha de Trigo 3,914 5,178 4,307 3,106 2,921 Carnes* 33,969 28,674 33,455 34,089 37,553 Iogurte 1,338 0,457 1,005 1,838 3,230 Pão 10,010 5,696 8,352 12,966 16,868 Refrigerantes e sucos 23,207 13,163 19,246 28,862 40,994 Alimentos Prontos 1,542 0,707 1,131 1,673 4,742 Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (2004b). * Carnes bovina, suína e de frango. Para a região Centro-Oeste os dados da Tabela 4 apresentam um comportamento semelhante ao observado para o Brasil. Ou seja, ocorre uma redução no nível de aquisição domiciliar per capita de alimentos tempo intensivo, feijão, arroz e farinha de trigo, de acordo com a elevação do nível de instrução da mulher. E, um aumento do consumo de alimentos prontos, refrigerantes e sucos, pão, iogurte e carnes de acordo com o aumento do

11 11 grau de instrução da mulher. Esta relação pode ser facilmente identificada nas Figura 3 e Figura 4, a seguir Kg Arroz Feijão Farinha de Trigo 0 Sem Instrução Ensino Fundamental Níveis de Instrução Ensino Médio Ensino Superior Figura 3 - Aquisição domiciliar per capita, em kg, de arroz, feijão e farinha de trigo, por nível de escolaridade da mulher chefe de família ou cônjuge Centro-Oeste Kg Iogurte Pão Refrigerantes e sucos Alimentos Prontos Sem Instrução Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Níveis de Instrução Figura 4 - Aquisição domiciliar per capita, em kg, de iogurte, pão, refrigerantes e sucos e alimentos prontos, por nível de escolaridade da mulher chefe de família ou cônjuge Centro-Oeste. A Figura 3 confirma a relação inversa entre a aquisição de feijão, arroz e farinha de trigo e o grau de instrução da mulher chefe de família ou cônjuge. A Figura 4, por outro lado, corrobora a relação direta que existe entre o consumo destes alimentos e a instrução da mulher. Confirma-se, desta forma, a relação positiva do custo de oportunidade do tempo da mulher com o consumo de alimentos poupadores de tempo e a relação inversa com os alimentos considerados tempo-intensivos. Quanto maior o nível de instrução da mulher chefe de família ou cônjuge maior o custo de oportunidade de permanecer fora do mercado de trabalho, e conseqüentemente menor o tempo para o preparo de alimentos que demandem mais tempo. Na Tabela 5 apresentam-se os dados referentes a aquisição domiciliar de alguns alimentos para os estados da região Centro-Oeste, considerando-se diferentes níveis de instrução da mulher chefe de família ou cônjuge. Fazendo-se uma comparação da influência da escolaridade da mulher sobre o padrão de consumo para os diferentes estados da região Centro-Oeste verifica-se um comportamento

12 12 similar ao observado para o Brasil. Para o estado do Mato Grosso do Sul se observa uma relação direta entre a aquisição de iogurte, pão, refrigerantes e sucos e alimentos prontos e o nível de escolaridade da mulher, ou seja, quanto maior o nível de escolaridade maior o consumo desses produtos. Já o arroz, feijão e farinha de trigo apresentaram um comportamento inverso, quanto maior o nível de instrução menor a quantidade adquirida. Comportamento similar se observa para os outros estados, com pequenas variações de quantidades, conforme pode ser observado na Tabela 5. Tabela 5 - Aquisição alimentar domiciliar per capita nos estados da região Centro-Oeste, por escolaridade da mulher Aquisição alimentar domiciliar per capita anual em Kg Região Centro-Oeste Produtos Níveis de instrução da mulher chefe de família ou cônjuge Total Sem Instrução Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Mato Grosso do Sul Arroz 43,633 78,118 45,916 26,470 22,594 Feijão 9,368 13,475 9,991 5,856 6,189 Farinha de Trigo 7,055 9,346 7,717 5,349 5,400 Carnes* 37,046 35,923 33,552 40,335 49,938 Iogurte 1,424 0,973 1,020 2,222 3,441 Pão 10,363 6,763 9,291 12,923 14,652 Refrigerantes e sucos 24,598 19,717 20,084 33,996 48,279 Alimentos Prontos 2,164 0,772 1,337 3,110 7,020 Mato Grosso Arroz 47,264 72,880 46,860 33,738 32,189 Feijão 10,536 17,198 10,474 7,269 7,342 Farinha de Trigo 6,910 9,131 7,788 4,461 4,630 Carnes* 35,701 27,719 37,389 31,958 36,712 Iogurte 0,772 0,208 0,545 1,175 2,446 Pão 6,848 3,644 5,129 10,230 14,587 Refrigerantes e sucos 20,332 9,126 17,588 26,726 31,934 Alimentos Prontos 1,940 1,310 1,063 2,588 8,790 Goiás Arroz 49,000 53,652 54,315 33,387 36,957 Feijão 11,212 12,014 11,902 8,452 5,473 Farinha de Trigo 2,198 1,881 2,216 2,816 1,301 Carnes* 33,583 26,205 33,329 35,373 32,497 Iogurte 1,094 0,360 0,841 1,418 3,196 Pão 9,585 4,772 8,162 13,334 17,034 Refrigerantes e sucos 21,881 12,005 20,320 26,678 29,095 Alimentos Prontos 1,078 0,364 1,063 1,045 2,337 Distrito Federal Arroz 29,130 18,616 30,363 27,265 30,229 Feijão 7,897 6,289 7,817 8,229 6,696 Farinha de Trigo 1,325 0,722 1,320 0,892 2,353 Carnes* 29,747 27,528 28,074 29,776 36,368 Iogurte 2,530 0,518 2,144 3,070 3,553 Pão 14,523 14,202 12,358 15,020 19,116 Refrigerantes e sucos 28,528 16,099 17,300 31,976 54,117 Alimentos Prontos 1,566 0,516 1,175 1,063 3,900 Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (2004b). * Carnes bovina, suína e de frango. O sexo do chefe de família também é uma variável bastante significativa em análises de padrões de consumo, uma vez que, de acordo com Schlindwein (2006), 26,34% dos chefes de família no Brasil são mulheres. Na região Centro-Oeste esse percentual é um pouco menor,

13 13 24,14%, porém não menos significativo. Os dados da Tabela 6 diferenciam a aquisição alimentar domiciliar considerando o sexo do chefe de família. Tabela 6 - Aquisição alimentar domiciliar per capita, região Centro-Oeste e estados, por sexo do chefe da família Aquisição alimentar domiciliar per capita anual em Kg Produtos Brasil Região Centro-Oeste Total Homem Mulher Total Homem Mulher Arroz 31,603 32,758 27,675 44,151 45,524 38,989 Feijão 12,449 12,989 10,612 10,152 10,538 8,705 Farinha de Trigo 5,083 5,363 4,131 3,914 4,130 3,105 Carnes* 35,909 36,665 33,340 33,969 34,633 31,473 Iogurte 1,967 1,915 2,145 1,338 1,230 1,743 Pão 14,821 14,511 15,874 10,010 9,748 10,993 Refrigerantes e sucos 25,441 26,004 23,526 23,207 23,844 20,816 Alimentos Prontos 2,329 2,348 2,267 1,542 1,584 1,381 Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (2004b). * Carnes bovina, suína e de frango. Fazendo-se uma análise dos dados da Tabela 6, verifica-se que somente para os produtos iogurte e pão se observa um maior nível de consumo nos lares onde a mulher é a chefe da família, isso tanto para o Brasil quanto para a região Centro-Oeste. Todos os outros alimentos, arroz, feijão, farinha de trigo, carnes, refrigerantes e sucos e alimentos prontos apresentam uma quantidade de aquisição domiciliar per capita inferior quando a mulher é considerada a chefe da família. Talvez uma boa explicação para isso seja o nível de renda familiar. A mulher ser considerada chefe de família, em grande parte das vezes, supõe que somente ela receba renda e isso reverte tanto a uma renda total familiar menor, quanto a um menor poder de compra e conseqüentemente uma menor aquisição de alimentos. Além disso, em geral, neste caso, não existe a figura do companheiro e, considerando-se que, até por uma questão fisiológica, em média os homens consomem mais alimentos do que as mulheres, quando não se tem a presença do homem na casa é esperado que haja um nível de consumo menor de alimentos. A análise do padrão de consumo alimentar, diferenciando as famílias onde a mulher chefe de família ou cônjuge trabalha, também, se faz importante dado que, de acordo com Schlindwein (2006), no Brasil em média 53,68% das mulheres trabalham. Na região Centro- Oeste esse percentual é um pouco menor, 45,96, porém também bastante significativo. Supõese que o trabalho da mulher esteja diretamente relacionado a um aumento no nível de renda familiar e que uma redução na renda supõe uma redução no consumo. Tabela 7 - Aquisição alimentar domiciliar per capita, região Centro-Oeste e estados, por trabalho da mulher Aquisição alimentar domiciliar per capita anual em Kg Produtos Brasil Região Centro-Oeste Total Trabalha Não Trabalha Total Trabalha Não Trabalha Arroz 31,603 31,162 32,061 44,151 41,534 46,065 Feijão 12,449 12,507 12,389 10,152 8,650 11,251 Farinha de Trigo 5,083 5,273 4,887 3,914 3,816 3,986 Carnes* 35,909 35,974 35,842 33,969 35,396 32,925 Iogurte 1,967 2,077 1,854 1,338 1,490 1,226 Pão 14,821 14,904 14,734 10,010 10,961 9,314 Refrigerantes e sucos 25,441 26,613 24,226 23,207 25,284 21,688 Alimentos Prontos 2,329 2,625 2,023 1,542 1,727 1,406 Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (2004b). * Carnes bovina, suína e de frango.

14 14 De acordo com a Tabela 7 e considerando-se os dados para o Brasil verifica-se que as famílias em que a mulher chefe de família ou cônjuge não trabalha apresentam um consumo médio menor, isso para todos os alimentos, com exceção do arroz, em comparação com as famílias onde a mulher trabalha. Fazendo-se essa mesma análise para as famílias da região Centro-Oeste, o que se observa é que no caso do arroz, feijão e farinha de trigo ocorre um maior consumo nos domicílios em que a mulher não trabalha, o que se justifica dado que a mulher teria tempo para preparar os alimentos. Já para os produtos carne, iogurte, pão, refrigerantes e sucos e alimentos prontos, produtos poupadores de tempo com exceção da carne, verifica-se um maior consumo nos domicílios em que a mulher trabalha em comparação com aqueles onde a mulher não trabalha. Fazendo-se uma analogia com o custo de oportunidade do tempo da mulher tem-se que, tanto em nível nacional como regional, se verifica um maior consumo de alimentos poupadores de tempo quando a mulher está trabalhando. Para a região Centro-Oeste, também se verificou um consumo inferior de alimentos tempo intensivos quando a mulher está no mercado de trabalho. Quando se fala em hábitos alimentares, não se pode deixar de considerar as questões culturais. No caso da farinha de trigo, considerando a média para o Brasil, quando a mulher não trabalha, o consumo desse produto é menor. Já para a região Centro-Oeste, mesmo a mulher não trabalhando, onde se supõe que a renda familiar seja menor, o consumo de farinha de trigo aumenta. Destaca-se que, conforme demonstrado por Schlindwein e Kassouf (2007a), a região Centro-Oeste, é a segunda colocada em consumo domiciliar médio de farinha de trigo, ficando atrás apenas da região Sul. No caso do feijão, arroz e farinha de trigo o maior consumo em lares em que a mulher não trabalha pode ainda ser explicado pelo fator tempo, uma vez que essas mulheres teriam mais tempo para o preparo desses alimentos, devendo haver, neste caso, também um menor gasto domiciliar com alimentação fora de casa, o que pode ser confirmado com a Figura ,80 78,28 57,74 70, ,06 43,85 Total Trabalha Não-Trabalha 0 Brasil CO Figura 5 - Gasto domiciliar médio mensal com alimentação fora de casa, considerando o trabalho da mulher Brasil e Região Centro-Oeste. Fonte: Dados da pesquisa, obtidos a partir de IBGE (2004b). De acordo com a Figura 5 verifica-se que tanto para o Brasil quanto para a região Centro-Oeste o gasto com alimentação fora de casa é maior nos domicílios em que a mulher trabalha. Enquanto se gasta em média no Brasil R$ 66,80 com alimentação fora de casa, nas famílias em que a mulher trabalha esse gasto passa para R$ 78,28, e nos lares em que a mulher não trabalha o referido gasto é de R$ 51,06. Para uma análise da região Centro-Oeste

15 15 é importante destacar que em comparação com as grandes regiões do Brasil, esta região possui um gasto médio mensal com alimentação fora de casa maior do que o registrado nas regiões Nordeste e Norte, porém menor do que o observado nas regiões Sul e Sudeste (SCHLINDWEIN; KASSOUF, 2007a). Enquanto se gasta em média nos domicílios do Centro-Oeste R$ 57,74 com alimentação fora de casa, quando a mulher chefe de família ou cônjuge trabalha esse valor passa para R$ 70,72, contra um gasto de R$ 43,85 quando a mulher não trabalha. Além de se esperar um maior nível de renda familiar quando a mulher trabalha, também deve-se considerar o fator tempo, uma vez que quando a mulher não trabalha ela teria mais tempo para o preparo dos alimentos no domicílio e, por outro lado, quando ela trabalha certamente terá menos tempo para o preparo de alimentos, principalmente tempo intensivos. Tanto essa diferença nos gastos quanto no consumo dos alimentos pode ser melhor entendida pela discussão da teoria da Produção Domiciliar. Essa teoria discute a influência do custo de oportunidade do tempo da mulher sobre o padrão de consumo de alimentos e remonta a idéia da análise do padrão de consumo de alimentos nos domicílios levando em conta não apenas os insumos utilizados para o preparo dos mesmos, mas, também, o tempo necessário para isso. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo teve como objetivo fazer uma análise preliminar da influência de alguns fatores socioeconômicos, como: o nível de renda; a escolaridade e o trabalho da mulher; o sexo do chefe da família, sobre o padrão de consumo alimentar domiciliar na Região Centro- Oeste. Os resultados encontrados neste trabalho apontam para uma influência significativa destas variáveis no padrão de consumo alimentar das famílias brasileiras. Confirmou-se a relação do nível de escolaridade da mulher, fato já identificado por outros estudos, no padrão de consumo alimentar das famílias residentes na região Centro- Oeste brasileira. Tanto o nível de instrução da mulher chefe de família ou cônjuge, quanto o trabalho da mulher estão diretamente relacionados ao consumo de alimentos poupadores de tempo e inversamente relacionados à aquisição de alimentos tempo intensivos. O nível de renda domiciliar também confirmou uma relação direta com o consumo domiciliar de alimentos poupadores de tempo como, pão, iogurte, refrigerantes e sucos e alimentos prontos. E, de certa forma uma relação inversa com os alimentos tempo intensivos feijão, arroz e farinha de trigo. O Centro-Oeste está cada vez mais se destacando na geração de alimentos e nos indicadores socioeconômicos. O que reforça a importância da utilização de pesquisas aplicadas de relação causa e efeito que investiguem a realidade regional. Por fim, destaca-se que o foco central deste trabalho se refere a análise descritiva dos dados e que se pretende seguir o estudo com a estimação da relação entre fatores como: a escolaridade da mulher; o nível de renda familiar; o sexo do chefe da família e o gasto familiar médio com um grupo de alimentos, por família, inicialmente para o estado de Mato Grosso do Sul, e num segundo momento para os outros estados da região Centro-Oeste. Para tanto, deverão ser estimadas equações de dispêndio por meio da utilização do modelo de Heckman.

16 16 REFERÊNCIAS BERTASSO, B.F. O consumo alimentar em regiões metropolitanas brasileiras análise da pesquisa de orçamentos familiares/ibge 1995/ p. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, HOFFMANN, R. A diminuição do consumo de feijão no Brasil. Estudos Econômicas, São Paulo, v. 25, n. 2, p , maio/ago INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Perfil do PIB nos municípios brasileiros. Disponível em: < >. Acesso em: 24 de mar., INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Área territorial. Disponível em: < em: 24 mar. de INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. População Disponível em: <2008http:// Acesso em: 24 mar., INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Obtenção da população das principais cidades do Centro-Oeste. Disponível em: Acesso em: 24 mar., INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Pecuária bovina Acesso em: 27 mar., 2009 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Perfil do PIB nos municípios brasileiros. Disponível em: < >. Acesso em: 24 de mar., INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Ipeadata. Disponível em Acesso em: 31 mar INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. População: indicadores sociais: indicadores sociais mínimos. Disponível em: < Acesso em: 14 nov. 2004a. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Pesquisa de orçamentos familiares : microdados: Brasil e grandes regiões. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de Índices de Preços, 2004b. 1 CD-ROM. McCRACKEN, V. A.; BRANDT, J. A. Household consumption of food-away-from-home: total expenditure and type of food facility. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 69, n. 2, p , May, PARK, J.L.; CAPPS, O. Jr. Demand for prepared meals by U.S. households. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 79, n. 3, p , Aug PORTAL BRASIL. Disponível em < Acesso em: 24 mar., 2009.

17 17 PROCHASKA, F.J.; SCHRIMPER, R.A. Opportunity cost of time and other socioeconomic effects on away-from-home food consumption. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 55, n. 4, p , Nov PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD. Obtenção do IDH. Disponível em: < em: 28 mar REDMAN, B.J. The impact of women s time allocation of expenditure for meals away-fromhome and prepared foods. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 62, n. 2, p , May RUEL, M.T.; HADDAD, L.; GARRETT, J.L. Some urban facts of live: implications for research and policy. Washington, D.C.: International Food Policy Research Institute, Food Consumption and Nutrition Divison FCND, Apr p. (Discussion Paper, 64). SAHA, A., CAPPS, O. e BYRNE P. Calculating marginal effects in models for zero expenditures in household budgets using Heckman-type correction Applied Economics, 29, SCHLINDWEIN, M.M. Influência do custo de oportunidade do tempo da mulher sobre o padrão de consumo alimentar das famílias brasileiras p. Tese (Doutorado em Economia Aplicada) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, SCHLINDWEIN, M.M.; KASSOUF, A.L. Analise da influência de alguns fatores socioeconômicos e demográficos no consumo domiciliar de carnes no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural. Brasília: SOBER, vol. 44, n. 3, p jul/set SCHLINDWEIN, M.M.; KASSOUF, A.L. Mudanças no padrão de consumo de alimentos tempo-intensivos e de alimentos poupadores de tempo, por região no Brasil. vol. 2. Brasília: Ipea, 2007a. 551p. SCHLINDWEIN, M.M.; KASSOUF, A.L. Influência do custo de oportunidade do tempo da mulher sobre o padrão de consumo alimentar no Brasil. Revista de Pesquisa e Planejamento Econômico. Rio de Janeiro: Ipea, vol. 37, n. 3, p dez. 2007b. SDRALI, D. Effects of sociodemographic and economic factors on food expenditure in a prefecture of Greece. Disponível em: < pdf>. Acesso em: 3 fev SENAUER, B. The effect of demographic shifts and changes in the income distribution on food-away-from-home expenditure. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 61, n. 5, p , Dec SENAUER, B.; SAHN, D.; ALDERMAN, H. The effect of the value of time on food consumption patterns in developing countries: evidence from Sri Lanka. American Journal of Agricultural Economics, New York, v. 68, n. 4, p , Nov SICHIERI, R.; CASTRO, J.F.G.; MOURA, A.S. Fatores associados ao padrão de consumo alimentar da população brasileira urbana. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, Supl. 1, p , Disponível em: < >. Acesso em: 26 jan

18 INFLUÊNCIA DE FATORES SOCIOECONÔMICOS SOBRE O PADRÃO DE CONSUMO ALIMENTAR DOMICILIAR NA REGIÃO CENTRO-OESTE Autores: Madalena Maria Schlindwein Professora e Pesquisadora da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia FACE da Universidade Federal da Grande Dourados UFGD. Alexandre Bandeira Monteiro e Silva Professor e Pesquisador da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia FACE da Universidade Federal da Grande Dourados UFGD. Amilton Luiz Novaes Professor e Pesquisador da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia FACE da Universidade Federal da Grande Dourados UFGD. José Jair Soares Viana Professor e Pesquisador da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia FACE da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD. Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD Dourados MS) Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia - FACE Rodovia Dourados Itahum, Km 12 Caixa Postal 533 CEP madalenaschlindwein@ufgd.edu.br Fone: (67) (67) Área: 1 Ciência Regional Teoria e Métodos de Análise

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