UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE TDAH UM DESAFIO PARA PAIS E PROFESSORES Por: Gisele Ferreira Dantas de Mello Orientadora Marcelina Marri C. B. França Rio de Janeiro 2009

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE TDAH UM DESAFIO PARA PAIS E PROFESSORES Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em psicopedagogia Por: Gisele Ferreira Dantas de Mello

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, ao meu marido Anderson que foi meu colega de classe, aos professores e aos colegas de turma, e em especial a minha orientadora Marcelina França e a coordenação do curso. DEDICATÓRIA

4 4 Dedico esta monografia aos dois amores da minha vida, meu marido Anderson e a minha mãe do coração Carmen.

5 5 RESUMO Este trabalho tem por objetivo apresentar o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade de forma clara e coerente, desde os aspectos históricos, passando pelas características básicas, a evolução dos sintomas conforme a faixa etária, a forma mais adequada de diagnóstico e os tratamentos. Aborda, ainda, as implicações familiares, educacionais e sociais que o transtorno causa a criança. Além disto, ressalta a importância das intervenções psicopedagógicas para minimizar o impacto negativo que o transtorno traz à vida da criança.

6 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada para a elaboração do trabalho monográfico foi baseada no levantamento bibliográfico de diferentes autores que abordam especificamente em suas obras o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE 09 CAPÍTULO II SINTOMAS DO TDAH 16 CAPÍTULO III POSSÍVEIS CAUSAS DO TDAH 25 CAPÍTULO IV REPERCUSSÕES DO TDAH 28 CAPÍTULO V TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE 32 CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 42 ÍNDICE 43 FOLHA DE AVALIAÇÃO 45

8 8 INTRODUÇÃO A criança hiperativa é um grande desafio para pais e professores, já que o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é persistente e é comum na infância. Infelizmente, o TDAH por ser um desequilíbrio neuroquímico não tem cura, porém os sintomas podem ser amenizados de várias formas. As manifestações do transtorno que são a desatenção, agitação, excesso de atividade motora, impulsividade e a baixa auto-estima trazem inúmeras conseqüências para vida da criança hiperativa, pois afeta diretamente o relacionamento com a família, com a escola, com os amigos e na maioria das vezes podem sofrer exclusão social. No capitulo I deste trabalho faz-se referencia sobre a história do TDAH, aponta pesquisas que foram feitas na tentativa de conciliar sintomas e nomenclaturas do transtorno ao longo do tempo. Alem disto, há a definição de hiperatividade, abordando ainda as características pontuais do TDAH. Já o capitulo II apresenta os sintomas, os tipos, a evolução do transtorno de acordo com idade, bem como o diagnóstico do TDAH. O capitulo III aborda as possíveis causas do transtorno e capitulo IV trata das repercussões do TDAH nas relações familiares, sociais e no ambiente educacional. Por fim, o capitulo V expõe as variadas formas de tratamento para a hiperatividade, como a utilização de medicamentos, orientações importantes aos pais e professores no manejo com as crianças com o transtorno, além disto, aborda a importância do psicopedagogo no tratamento do TDAH.

9 9 CAPÍTULO I TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE 1.1 Breve Panorama Histórico Não é de hoje que há alusões a respeito do transtorno do déficit de atenção/hiperatividade, pois este transtorno está presente na infância de gerações passadas das grandes civilizações. Este transtorno que passaremos a chamar pela sigla TDAH foi objeto de estudo de muitos pesquisadores, mas não com essa nomenclatura. De acordo com Benczik (2000), no final do século XIX, médicos trabalhavam com pessoas que demonstravam dano cerebral e sintomas de desatenção, impaciência e inquietação, utilizando como modelo similar de conduta apresentados por pacientes retardados sem histórico de trauma. Já em 1902, Still (apud Benczik, 2000) descreveu o problema como um defeito na conduta moral, que consiste em uma inabilidade da criança para se adequar a regras e limites. Tais crianças também apresentam sintomas de inquietação, desatenção, e impaciência. Desta forma os comportamentos apontados poderiam ser resultados de danos celebrais hereditariedade, disfunção ou problemas ambientais. Por volta dos anos de 1917 e1918, segundo Hohman (apud Bencizk, 2000), profissionais de saúde observaram que um grupo de crianças após terem encefalites e depois recuperadas apresentou inquietação, desatenção. Além disso, eram impacientes e hiperativas sendo constatado que não apresentavam tal comportamento antes da doença. Sendo assim, essa conduta foi descrita como desordem pós-encefalítica.

10 10 Avançando no tempo, nos anos 40, surgiu o termo Lesão Cerebral Mínima, tomando por base associações de alterações comportamentais, principalmente hiperatividade, com lesões no sistema nervoso central. Assim, em um primeiro momento tal transtorno foi definido como um distúrbio neurológico associado a uma lesão cerebral mínima. Após varias pesquisas sobre esse distúrbio surgiram inúmeras denominações para o mesmo: Hiperatividade, Lesão Cerebral Mínima, Síndrome Hipercinética, Distúrbio do Déficit de Atenção com Hiperatividade, entre outros. Já em 1962, (Benczik, 2000) as hipóteses de lesão cerebral não se confirmaram e a síndrome foi denominada Disfunção Cerebral Mínima (DCM). Nos mesmos anos 60, houve a necessidade de atribuir a essa síndrome uma representação mais funcional, enfatizando a hiperatividade como uma síndrome de conduta, tendo como sintoma primordial a atividade motora excessiva. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico das Doenças Mentais (DSM-II) utiliza, ainda nos anos 60, o termo Reação Hipercinética para descrever a síndrome. Na década de 70, permanece uma denominação parecida: Síndrome Hipercinética, de acordo com a classificação Internacional das doenças o (CID- 9). Porém, o DSM-III alterou, na década de 80, o termo para Distúrbio do Déficit de Atenção, pois a partir de novas investigações passou-se a ressaltar os aspectos cognitivos da definição da síndrome, destacando-se, sobretudo o déficit de atenção e falta de autocontrole ou impulsividade. Em 1987, o DSM-III foi revisado e deu-se novamente ênfase a hiperatividade, modificando, assim, o nome do transtorno para Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção.

11 11 Já o CID-10, em 1993, persistiu com a nomenclatura Transtornos Hipercinético. Contudo, o DSM-IV, em 1994, denominou como Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade, empregando como critério dois grupos de sintomas: desatenção e hiperatividade. 1.2 Definindo Hiperatividade A hiperatividade é um sintoma que ainda não tem uma definição precisa, mas há de ser considerar que a hiperatividade compromete de forma marcante o comportamento do indivíduo. O dr. Keith Conners, um pesquisador muito conhecido na área da hiperatividade infantil, afirma que o diagnostico da hiperatividade é difícil e complexo. Não existe nenhum teste diagnóstico absoluto para hiperatividade. E é preciso uma cuidadosa coleção de informações das mais variadas fontes (por exemplo, pais e professores), através de variados instrumentos (questionários, entrevistas e testes) e por vários meios. Além disso, não há sinais significativos na história do desenvolvimento da criança que com certeza absoluta possam contribuir para diagnosticar a hiperatividade. Embora certos fatores de desenvolvimento no inicio da infância (o bebê difícil de acalmar ou com dificuldade para dormir) possam colocar as crianças no grupo de risco, a hiperatividade é marcada por um grupo desses problemas, pela sua intensidade ou gravidade e pela persistência durante o processo de crescimento da criança.( GOLDSTEIN, 2002, p.21)

12 12 A hiperatividade se caracteriza por desvio comportamental que se manifesta por meio de uma atividade corporal excessiva e desorganizada, geralmente acarreta pouca consistência em cada atividade realizada. Conseqüentemente, o que foi descrito acima, torna o individuo incapaz de se manter quieto por um período de tempo necessário para que possa realizar suas tarefas cotidianas. Assim, este tipo de comportamento se torna incompatível com a organização do ambiente em que o individuo vive. Como os hiperativos não têm esse controle de comportamento são freqüentemente consideradas pessoas inconvenientes e, portanto muitas das vezes são excluídas. Segundo Topczewski (2002) a causa mais provável da hiperatividade é hereditariedade e existem publicações que reforçam esta linha: A hiperatividade atinge mais meninos que meninas; irmão; Há casos semelhantes nos parentes próximos, como pai, tio, avô ou Mães também podem ser hiperativas, mas a incidência é menor. A Hiperatividade é uma disfunção orgânica, pois envolve diversas áreas do cérebro na determinação do quadro hiperativo. Desta forma, a hiperatividade é fruto de um desequilíbrio neuroquímico cerebral que é provocado pela produção insuficiente de neurotransmissores (Dopamina e Noradrenalina) em certas regiões do cérebro. Essas regiões são: parietal posterior, sistema límbico, região frontal e sistema reticular ascendente as quais são responsáveis pelo estado de atenção, vigília e pelo controle das emoções. Contudo, esta desorganização bioquímica acarreta alterações neurofisiológicas e conseqüentemente alterações no sono, comportamento

13 13 agressivo, impulsivo, depressivo e os distúrbios de atenção que podem estar associados ao quadro de hiperatividade. 1.3 Características do TDAH De acordo com DSM-IV o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um problema de saúde mental, sendo u distúrbio bidimensional o qual envolve a atenção e a hiperatividade/ impulsividade. O TDAH provoca um significativo impacto na vida da criança ou do adolescente e das pessoas que estão ao seu redor (pais, irmãos, professores e amigos). Logo este transtorno também pode acarretar problemas emocionais e de relacionamento familiar e social e, além disto, baixo aproveitamento escolar. Segundo, Benczik (2000) o Transtorno de Déficit de Atenção/hiperatividade abrange cerca de 3% a 5% das crianças em idade escolar. Logo é necessário que haja um trabalho em conjunto entre pais, professores, psicólogos, psicopedagogos e pedagogos por meio de instrumentos adequados, como por exemplo, questionário, entrevistas, testes entre outros. Com esse conjunto de medidas pode-se amenizar os danos na vida destas crianças ou adolescente. O TDAH tem como característica pontual um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, sendo mais habitual e severo do que aquele tipicamente observado em crianças de mesma idade e mesmo nível de desenvolvimento. Barkley (apud Benczik, 2000) apresenta algumas características do transtorno tais como:

14 14 a. O surgimento dos sintomas do TDAH nos primeiros anos de vida, embora atualmente alguns estudos sugiram a possibilidade de aparecimento dos sintomas em uma idade mais avançada, até por volta dos 12 anos. b. Uma inquietação motora e períodos reduzidos de atenção que ficam aquém das expectativas da idade da criança. c. Generalização dos sintomas em diversas situações e/ou ambientes. d. Uma discrepância entre o nível do desenvolvimento cognitivo e os problemas de autocontrole. Essas crianças mostram-se mais imaturas que geralmente são. (BARKLEY apud BENCZIK, 2000, p. 25). Logo, crianças que apresentam tais características se tornam uma grande luta para pais e professores. Elas freqüentemente são consideradas mal-educadas, preguiçosas, desobedientes e até mesmo inconvenientes. Além disso, não se adaptam com facilidade ao meio em que vivem a acabam sofrendo por não corresponderem as expectativas dos pais principalmente. E conseqüentemente os pais ou pessoas que convivem com esse tipo de criança carrega uma carga elevada de estresse, até porque em muitos casos tais pessoas não sabem não sabem lidar com o problema porque o desconhece. As crianças com TDAH demonstram níveis de atenção inapropriados para a idade, são impulsivas e geralmente superativas, apresentam dificuldades para seguir regras e normas. Podem apresentar também problema de conduta, agressividade, pobre rendimento escolar ou problemas de aprendizagem e dificuldades sociais especialmente relacionados com os amigos e conflitos na família. Essas crianças apresentam baixa tolerância à frustração, dificilmente aceitam um não. E, em gera, têm uma percepção negativa de si mesmos, em

15 15 razão das repetidas frustrações vividas. A auto-estima dessas crianças, geralmente é baixa. (BENCZIK, 2000, p.26). Contudo, o transtorno já aparece na pequena infância, quase sempre acompanha a pessoa por toda a sua vida. Caracteriza-se por Sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando tenta não demonstrar. CAPÍTULO II

16 16 SINTOMAS DO TDAH 2.1 Sintomas do TDAH O Transtorno de Déficit de Atenção /Hiperatividade caracteriza-se por uma combinação por uma combinação de dois grupos de sintomas: Desatenção; Hiperatividade e impulsividade. Os sintomas de desatenção devem ocorrer freqüentemente e são os seguintes: Prestar pouca atenção a detalhes e cometer erros por falta de atenção; Dificuldade de concentração tanto nas atividades escolares quanto em jogos e brincadeiras; Parece estar prestando atenção em outras coisas; Dificuldade em seguir as instruções até o fim ou deixar tarefas e deveres de casa sem terminar; Dificuldade de e organizar para fazer algo ou planejar com antecedência; Relutância ou antipatia em relação a tarefas que exijam esforço mental por muito tempo, como por exemplo, estudo ou leitura; Perder objetos necessários para realizar as atividades do dia-a-dia; Distrair-se com muita facilidade com coisas á sua volta ou mesmo com seus próprios pensamentos, como se estive no mundo da lua ; Esquecer-se das coisas que deveria fazer no dia-a-dia.

17 17 As crianças que apresentam estes sintomas freqüentemente evitam atividades que exigem esforço mental constante, pois para elas não são prazerosas. Além disto, evitam o máximo que puderem as atividades que exijam dedicação, organização e concentração. Os seguintes sintomas abaixo fazem parte do grupo de sintomas de hiperatividade/impulsividade e também tem que ocorrer freqüentemente: Ficar mexendo as mãos e pés quando sentado ou se mexer muito na cadeira; Dificuldade de permanecer sentado em situações que isto é esperado: sala de aula, mesa de jantar, etc.; Correr ou escalar coisas, em situações que são inapropriadas; Dificuldade de se manter em atividade de lazer como, por exemplo, jogos ou brincadeiras em silencio; Parecer ser elétrico ou estar a mil por hora ; Falar de mais; Responder perguntas antes de elas serem concluídas. Também é comum responder a pergunta sem ler até o final; Não consegue guardar a sua vez como, por exemplo, nos jogos, na sala de aula, em filas, etc.; Interromper os outros ou se meter nas conversas dos outros. Portanto as manifestações comportamentais aparecem em vários contextos quer na escola, em casa ou em encontros sociais, tais como festas, brincadeiras em grupo, etc. Os problemas pioram muito em determinadas situações, principalmente as que exigem atenção ou esforço mental.

18 18 Além da apresentação dos sintomas, é muito importante ressaltar, que para ter TDAH não é necessário apresentar todos os sintomas listados acima. Na maioria dos casos Estão presentes vários sintomas, mas não todos. Desta forma, segundo Rohde (1999), aponta que pesquisas mais recentes têm mostrado que são necessários pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ ou seis desde hiperatividade/impulsividade para que se possa pensar em na possibilidade do diagnóstico do TDAH. Assim é necessário e importantíssimo que algum dos sintomas da lista apresentada aconteça freqüentemente e ao de vez enquando. Até porque nós temos nossos momentos de inquietude e distração. Outra questão relevante sobre os sintomas é se há alguma idade precisa para que eles se manifestem. De acordo com Rohde (1999) o TDAH é um problema associado ao desenvolvimento, assim os sintomas já estariam presentes desde muito cedo na vida da criança ou adolescente. E ainda para existir TDAH era necessário que alguns sintomas se manifestassem antes dos sete anos e causando dificuldades para a criança. Mas também há casos em que os sintomas do TDAH se manifestam após os sete anos de idade, trazendo os mesmos problemas causados as crianças com menos de sete anos. Contudo, há uma tendência mais moderna que estende o limite do inicio dos sintomas até por volta dos doze anos de idade. 2.2 Tipos de TDAH Existem três tipos de TDAH Rohde (1999): TDAH na forma predominantemente desatenta

19 19 As crianças que apresentam este tipo de transtorno têm pelo menos seis dos sintomas da lista dos sintomas do grupo de desatenção e não apresentam ou têm poucos sintomas de hiperatividade/impulsividade (menos de seis da lista dos sintomas do grupo hiperatividade/impulsividade). Esta forma de TDAH é a mais comum na população em geral e está associada a maiores dificuldades de aprendizagem. TDAH na forma predominantemente hiperativo-impulsiva As crianças que apresentam tal forma do transtorno têm muitos sintomas de hiperatividade/impulsividade (pelo menos seis dos sintomas listados do grupo de hiperatividade/impulsividade) e não apresentam ou têm poucos sintomas de desatenção. Esta forma parece ser mais comum em crianças menores, com maiores dificuldades de relacionamento com amigos e colegas e há mais problemas de comportamento. TDAH combinado As crianças apresentam ao mesmo tempo muitos sintomas de desatenção e de hiperatividade/impulsividade (pelo menos seis tanto do grupo de desatenção quanto do grupo de hiperatividade/impulsividade. Esta forma de TDAH acarreta maiores prejuízos na vida da criança. Cabe ainda ressaltar, que crianças e adolescentes que apresentam Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade tem uma chance maior de ter outro problema mental, como por exemplo, problemas de comportamento, ansiedade e depressão. Isso é denominado de comorbidade que consiste na junção de dois ou mais problemas de saúde. Contudo, de acordo com Rohde(1999) o TDAH é acompanhado com uma freqüência alta de outros problemas de saúde. Sendo assim, cerca de 50% das crianças e adolescentes apresentam problemas de comportamento tais como, agressividade, mentiras, roubo, comportamento de oposição ou desafio às regras e aos pedidos dos pais.

20 Evolução dos sintomas do TDAH As características do transtorno com a impulsividade motora excessiva, a hiperatividade, a incapacidade de parar quieto e sentado quando é preciso, aparecem freqüentemente dento dos primeiros quatro anos de vida. Logo, tornam-se um aspecto proeminente do comportamento da criança antes da adolescência. Na primeira infância, quando os bebês se apresentam muito inquietos e choram excessivamente este comportamento pode indicar o início do transtorno. Os pais podem observar pela primeira vez o excesso de atividade motora quando as crianças começam a engatinhar. Isto ocorre no momento em que as crianças começam a andar sozinhas. Na idade pré-escolar (entre 3 e 6 anos) aparecem os sintomas de déficit de atenção, atividade motora excessiva e falta de controle, Além disto, podem ocorrer em alguns casos serias alterações comportamentais, como problemas na alimentação e sono, inquietação excessiva, principalmente a hiperatividade associada à dificuldade de tolerar limites e frustrações. Na idade escolar, os sintomas anteriores persistem e estes se agregam a outros problemas, os quais afetam principalmente as relações interpessoais e a aprendizagem. Um dos problemas que surge é de ordem familiar, ou seja, os pais sentem-se impotentes diante das atividades exageradas do filho e de sua conduta oposta ao comportamento que é considerado normal para as crianças da mesma idade. Outro problema que se agrega é o isolamento social por parte das pessoas que convive com essa criança, devido ao seu comportamento impulsivo e/ou agressivo. Contudo, essa série de problemas acarreta muitas conseqüências negativas para a criança, sobretudo a valorização de si mesma.

21 21 Já na fase da adolescência, de acordo com Benczik (2000) é marcada por problemas contínuos com a escola e aproximadamente 65% a 85% desses adolescentes continuarão a apresentar sintomas de desatenção, inquietação, e hiperatividade até os 18 anos. Porém, no final da adolescência há uma tendência de diminuição dos sintomas de hiperatividade e permanecem os de desatenção. 2.4 Diagnóstico do TDAH Atualmente, o Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade vem se tornando um rótulo para as crianças que apresentam algum tipo de comportamento diferenciado em comparação com outras de mesma faixa etária. Desta forma o diagnóstico do TDAH é fundamentalmente clinico. Pois o profissional de saúde deve levar em conta os sintomas primários da desordem: falta de atenção, impulsividade e hiperatividade; quando tais condutas são apresentas em grau excessivo; além disso acompanhadas de outras manifestações e de uma forma inapropriada ao desenvolvimento infantil. O diagnóstico do TDAH deve ser realizado de forma minuciosa, primeiramente, deve-se procurar um médico ou psicólogo para avaliar a presença do transtorno e este pode utilizar várias estratégias que ajudam no diagnóstico do TDAH, como por exemplo, entrevistas semi-estruturadas com os pais, professores, com a criança, uso de escalas, questionários, listas de checagens e etc. E para isto deve-se enquadrar a criança na definição descrita do transtorno no DSM IV de 1994, pois Benczik (2000) ressalta que na maior parte das pesquisas dá ênfase ao manual. Ainda segundo Rohde (apud Benczik, 2000) ao avaliar os sintomas deve-se ter a preocupação de saber com quem acontece, e com que intensidade ocorre, além disto, durante quanto tempo os sintomas vêm se manifestando.

22 22 O critério definido pelo DSM IV para o diagnóstico do TDAH são os seguintes: Se seis ou mais dos seguintes sintomas de desatenção, persistirem por pelo menos seis meses, em grau mal adaptativo e inconsistente com nível de desenvolvimento: Freqüentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuidos em atividades escolares, de trabalho ou outras. Com freqüência tem dificuldades para a atenção em tarefas ou atividades lúdicas. Com freqüência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra. Com freqüência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais (não devido a comportamento de oposição ou incapacidade de compreender instruções). Com freqüência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades. Com evita, antipatiza ou reluta a envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa). Com freqüência perde coisas necessárias para as tarefas ou atividades (por exemplo, brinquedos tarefas escolares, lápis, livros, borracha ou outros materiais). É facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa. Com freqüência apresenta esquecimento em atividades diárias. Se seis ou mais dos seguintes sintomas de hiperatividade, persistirem por pelo menos seis, em grau de mal adaptativo e inconsistente com nível de desenvolvimento: Freqüentemente agita as mãos ou os pés se remexe na carteira.

23 23 Freqüentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado. Freqüentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado. Com freqüência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer. Está freqüentemente a mil ou muitas vezes age com se estivesse a todo vapor. Freqüentemente fala em demasia. E sintomas de impulsividade: Freqüentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completas. Com freqüência tem dificuldade hora aguardar a sua vez. Freqüentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por exemplo, intromete-se em conversas ou brincadeiras). Portanto, as crianças que apresentam os sintomas descritos acima que são identificados pelo médico e após passarem por testes neurológicos, e principalmente se tais sintomas se manifestam de forma marcada em casa e na escola, deve receber o diagnóstico de TDAH.

24 24 CAPÍTULO III POSSÍVEIS CAUSAS DO TDAH Ainda não há uma causa única perfeitamente clara que esclareça as causas do TDAH. Porém existem várias evidências que foram sendo acumuladas com as descobertas científicas nos últimos anos. As prováveis causas do TDAH são: Hereditariedade

25 25 A participação genética para o TDAH é mais concreta, pois quando uma determinada enfermidade sofre influencia genética não siginifica que todas as pessoas daquela família também terão aquela enfermidade. O que ocorre é que há incidência maior na família do que seria esperado ao acaso. Algumas pesquisas realizadas com famílias, gêmeos e adotadas sugerem que a mais provável causa do TDAH é hereditária (Benczik, 2000). Pois estudos relatam que no caso dos gêmeos há uma herança bastante alta que chega a 70% em algumas investigações. Outro fato é prevalência do transtorno entre os parentes das crianças atingidas é duas vezes maior que na população em geral. Tudo isto evidencia que o TDAH tenha ligação familiar devido a fatores genéticos comuns. Porém não se sabe ainda quais os genes estariam envolvidos no aparecimento do transtorno. Acredita-se que os genes evolvidos sejam os ligados à dopamina, a qual é uma substancia presente no sistema nervoso que permite que as células nervosas se comuniquem e os ligados à noradrenalina. Portanto, a herança genética não é o único fator determinante para o TDAH, mas é o mais importante. De acordo com (Mattos, 2005) alguns pesquisadores acreditam que à predisposição herdada dos pais podem se somar a fatores externos. Substâncias ingeridas durante a gravidez Quando durante a gestação ocorre o consumo de álcool e nicotina estas substâncias podem causar alterações em certas partes do cérebro do bebê, incluído a região frontal orbital que esta relacionada com TDAH. Assim os bebês têm uma maior probabilidade de terem problemas de Hiperatividade e desatenção ao longo de seu desenvolvimento. Sofrimento fetal

26 26 Segundo alguns estudos mulheres que tiveram problemas no parto que causaram sofrimento fetal teriam mais chances de os filhos terem o transtorno. Exposição ao chumbo Já houve pesquisas que relataram que altas concentrações de chumbo em crianças pequenas podem desencadeia o TDAH, pois o chumbo funciona como um irritante do cérebro, portanto lhe causa danos. Problemas na família Alguns problemas familiares, tais como discórdia muita acentuada entre pai e mãe, família que tem apenas um dos pais, famílias com uma renda econômica baixa, etc. Logo, todos esses fatores poderiam causar o TDAH. Porém pesquisas recentes não comprovam este fato, porque problemas familiares podem causar muitos problemas de saúde mental nas crianças, mas não especificamente TDAH. Alimentação Já foram levantadas hipóteses que alguns tipos de alimentos poderiam contribuir para o quadro do TDAH, tais como aditivos químicos na comida, corantes e conservantes, o açúcar que deixaria as crianças inquietas e, além disto, as deficiências vitamínicas poderiam causar alterações comportamentais. Logo estas possibilidades não foram comprovadas cientificamente. Problema hormonal Levantou-se uma associação entre uma deficiência de hormônio da tireóide e o transtorno, mas estudos comprovaram que não há relação entre os mesmos. Iluminação

27 27 No inicio dos anos 70 cogitou-se que lâmpadas fluorescentes pudessem influenciar no comportamento das crianças em sala de aula, mas também não ficou comprovado. CAPÍTULO IV REPERCUSSÕES DO TDAH O TDAH por ser um transtorno que tem como característica a hiperatividade acaba ocasionando muitas dificuldades de relacionamento familiar, afetivo (com o as amizades), e no ambiente escolar. Estas crianças por terem um comportamento mais abrupto como, por exemplo, entrar nas brincadeiras sem pedir para participar e não seguir regras já determinadas, sendo assim essas atitudes acaba por excluí-las. 4.1 Repercussões familiares

28 28 O comportamento da criança com TDAH, principalmente pelo comportamento hiperativo, na maioria das vezes desestabiliza o relacionamento dos pais e os desentendimentos agravam ainda mais o comportamento emocional da criança conseqüentemente a hiperatividade aumenta. Topczewski (2002) destaca alguns transtornos domésticos causados pelo TDAH: Às refeições a criança não consegue ficar sentada de modo adequado, pois muda de posição freqüentemente; Come com muita voracidade e ansiedade, engole os alimentos mal mastigados com uma presa sem propósito Quando assistindo à televisão não consegue se manter quieto, incomodando desta forma quem estiver ali presente; Interfere nas conversas de maneira inoportuna, sem aguardar sua vez de falar; Fala muito e com um ritmo acelerado, trocando fonemas e não consegue expressar-se de forma correta; Atrapalha as brincadeiras dos irmãos se tiver; Tem dificuldades de acatar ordens; Pede as coisas e logo se desinteressa; Consegue deixar o ambiente todo agitado e descontrolado. 4.2 Repercussões sociais

29 29 As crianças portadoras do transtorno sofrem vários tipos de descriminações, começando pelos amigos por que se sentem incomodados devido a sua conduta impulsiva e até mesmo agressiva. Tais amigos podem vir a se queixar que hiperativo atrapalha as brincadeiras, não sabe ser tolerante, quer impor suas próprias regras e conseqüentemente se afastam do hiperativo. Assim, esta criança acaba tendo o seu transtorno agravado devido ao fator emocional, pois ela sente que é diferente dos outros, mas não sabe por que e acaba muito abalada emocionalmente. 4.3 Repercussões no ambiente escolar Por tudo que já foi exposto em relação ao TDAH podemos constatar que este transtorno causa um impacto muito grande na vida educacional da criança. Estudos indicam que essas crianças, em um ensino regular, mostram um risco de fracasso escolar duas a três vezes maior do que outra criança sem dificuldades escolares mas com inteligência equivalente. (GORDON apud BENCZIK, 2000, p.44). Os sintomas do TDAH que são basicamente a desatenção, impulsividade e hiperatividade aumentam a probabilidade das dificuldades educacionais na questão do desempenho escolar e no relacionamento com os demais da classe. Segundo Benczik(2000) cerca de 20% a 30% das crianças com TDAH apresentam dificuldades especificas, que interferem na capacidade de

30 30 aprender. Desta forma crianças que apresentam os problemas de desatenção estão mais propensas a ter dificuldades para fazer contas, sobretudo às operações básicas. Outras crianças com o transtorno podem demonstrar dificuldades na escrita como, por exemplo, nas atividades de escrever, desenhar, copiar e traçar e conseqüentemente apresentam dificuldade na leitura. Isso ocorre devido ao déficit visual motor, causando assim dificuldades de coordenação viso-motor. É relevante desenvolver tanto a atenção visual com a auditiva. Considerando ainda que a forma de comunicação mais freqüente é a oral e que 45% do tempo é consumindo na atividade de ouvir, parece ainda mais primordial cuidar da aprendizagem da atenção auditiva. Especialmente porque a atenção a estímulos verbais pode suscitar outras formas de atenção. (WITTER & LOMÔNACO apud BENCZIK, 2000, p.45). Contudo, por este transtorno caracteriza-se por desatenção e falta de controle, as dificuldades de atenção em sala de aula intensificam-se devido à interação com os colegas de classe porque dificulta a percepção seletiva dos estímulos relevantes, a estruturação e a execução adequada das atividades em classe.

31 31 CAPÍTULO V TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE Para que o TDAH não cause tantos danos às crianças e adolescestes é importante que haja um esforço por parte de todos que convivem com essas pessoas que portam o transtorno. Assim é necessário que pais, professores, a escola se unam para que o TDAH seja controlado, porém para que isto ocorra é essencial a participação de uma equipe composta por um ou mais profissionais de saúde (neurologista, psicólogo, fonoaudiólogo etc.) como também pelo psicopedagogo que terão a tarefa de orientar tanto no ambiente familiar quanto no ambiente escolar e cada um atuando na sua especialidade. 5.1 O papel dos pais no tratamento do TDAH

32 32 Como a família é um dos pilares principais de todo ser humano, ela tem um papel importantíssimo no tratamento no TDAH. Os pais devem ser orientados corretamente por um profissional de saúde e/ou por um psicopedagogo para que possam ajudar os seus filhos a conviverem da melhor forma possível com o transtorno. Em primeiro lugar os pais têm que entender as causas do TDAH, dessa forma eles podem se colocar no lugar de seu filho para ver com ele se sente. Assim, os pais podem compreender as necessidades da criança no dia-a-dia e o estresse emocional vivido pelo seu filho. Outra medida importante é o conhecimento de técnicas de conduta, devido ao temperamento da criança com TDAH, os pais precisam fazer distinção entre desobediência e incompetência, pois esta última resulta em dificuldade em acatar alguma ordem, chamado e até mesmo em relação à aprendizagem. Os pais devem dar serem orientações positivas, pois assim as crianças saberão como devem agir naquele momento, visto que as orientações negativas tumultuam mais ainda ao comportamento da criança. Contudo essas orientações cabem ao profissional que esteja apoiando esta família a amenizar os impactos causados pelo TDAH. Desta forma os pais podem ter uma atitude positiva de compreensão em relação às atitudes do filho, pois os pais que não sabem nada sobre o transtorno podem acreditar que a criança é preguiçosa, desinteressada, teimosa e até mesmo tem má índole ou então preferem criticar a escola ou culpar o professor pelo desempenho ruim do seu filho. Em relação à escola a escolha desta é fundamental, pois a crianças com TDAH necessitam que o currículo escolar seja adequado a sua necessidade. Logo, os pais precisam estar atentos a alguns aspectos primordiais para selecionar a escola ideal para seu filho:

33 33 Deve informa-se com a equipe escolar se eles sabem o que e o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e de que maneira a escola acolhe esses alunos; Perguntar qual o numero máximo de alunos na classe, pois este fator é muito importante para quem tem TDAH, classes muito cheias não há condições de dar a atenção que a criança precisa; Procurar informações para saber se os professores estão qualificados a trabalhar com crianças com este transtorno; Informar-se se escola possui uma equipe de apóio com psicopedagogos, psicólogos e/ou pedagogos; Buscar informações sobre a posição da escola em relação aos medicamentos, se ela acredita ser benéfico ou não; Verificar como é o relacionamento da escola com a família; E deve ainda investigar se escola já inseriu outras crianças na classe em que seu filho ficaria com dificuldades de aprendizagem, de comportamento ou emocionas. Pois se houver mais duas ou ter crianças com essas dificuldades, os pais devem solicitar outra turma porque o professor não dará contas de um número maior de crianças com problemas de aprendizagem. Além disso, se não houver outra classe disponível os pais devem procurar outra escola. Portanto, a escola mais adequada para a criança com TDAH é aquela dá suporte para o desenvolvimento global da mesma, que respeita usa individualidade e a valoriza. 5.2 Conselhos aos pais para amenizar o impacto do TDAH

34 34 O relacionamento entre pais que têm filhos que apresentam TDAH é na maioria das vezes muito desgastante para ambos os lados. Então é necessário que os pais ajam de uma forma mais equilibrada para que a relação se torne mais amena a cada dia. Até porque os pais não podem exigir uma conduta que a criança, devido ao seu transtorno, não vai dar conta, mas devem procurar agir da seguinte forma para amenizar os problemas: Evidenciar o que há de melhor no seu filho; Procurar evitar comparações entre os filhos; Buscar sempre saber o que seu filho está sentido; Explicar de forma direta e clara o que a criança deve fazer em um nível que esta possa corresponder; Orientar a criança a não parar as suas atividades para finalize tudo aquilo que inicia; Repreender de maneira construtiva alguma conduta inadequada e mostrar à criança a maneira correta de agir; Utilizar alguma coisa que a criança goste para de fazer como reforço de comportamento positivo; Instituir horários para todas as atividades do dia-a-dia tais como, café da manha, almoço, lanche da tarde, jantar, horário para acordar e dormir, para brincar e para fazer as tarefas da escola; Reafirmar sempre os limites e as regras que devem ser seguidas; Manter o ambiente sempre organizado pára incentivar a criança a tentar mantê-lo também; Treinar a criança para qualquer mudança na sua rotina;

35 35 casa; Separar um espaço bem tranqüilo em casa para fazer as lições de Não colocar uma quantidade excessiva de atividades extracurriculares sobre a criança; Estimular a criança a praticar atividades físicas para que a criança extravase suas energias. 5.3 O papel dos professores no tratamento do TDAH No ambiente escolar o professor é peça fundamental para o desenvolvimento do aluno que tem transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. É importante que em primeiro lugar que professor tenha noção do que é o transtorno, seus sintomas e as manifestações em sala de aula. Assim ele pode estabelecer estratégias para que a criança tenha a melhor aprendizagem possível. Contudo, segue abaixo algumas sugestões para o professor possa lidar com mais tranqüilidade com as manifestações do TDAH em sala de aula: Estar em contato com os pais da criança periodicamente; Ouvir a criança para ver como ela aprendeu e como pode melhorar na aprendizagem; Elogie os sucessos da criança; Fixar as regras de funcionamento da sala de aula em lugar visível; Evitar que a sala de aula tenha muitos estímulos visuais como, por exemplo, cartazes em demasia e coloridos, figuras, muitos objetos espalhados, pois estes estímulos vão prender a atenção da criança e não prestar a devida atenção na aula;

36 36 Utilize uma linguagem que a criança possa entender; Evite frases muito longas; Utilizar jogos sempre que o conteúdo da matéria permitir, pois estes estimulam a aprendizagem da criança; Monitorar o tempo de atividades da criança; Diminuir a quantidade de testes ou provas e se possível nem aplicá-los e avaliar de outra maneira; Estimular a criança a participar das aulas, como por exemplo, ler em voz alta, pois mantém a atenção da mesma. 5.4 O papel dos medicamentos no tratamento do TDAH Segundo Benczik (2000) vários estudos demonstram que mais de 70% das crianças e adolescentes com TDAH apresentam melhoras dos sintomas do transtorno com a medicação. Os medicamentos mais utilizados na clínica são os estimulantes como, por exemplo, o metilfenidato, mais conhecido como ritalina. Outro tipo de medicamento também muito utilizado são os antidepressivos tricíclicos, tais como, nortriptilina conhecida com Palemor, imipramina comercializada como Tofranil. As medicações estimulantes agem nas áreas cerebrais responsáveis pelo comportamento inibitório e manutenção da atenção com isso há um controle do cérebro sobre o comportamento. Por outro lado estas medicações podem causar alguns efeitos colaterais tais como, falta de apetite e insônia, além disto, algumas crianças sofrem com dores de cabeças ou dores abdominais. Sendo assim, estas reações costumam ser passageiras após redução das doses diárias.

37 37 Já em relação aos antidepressivos tricíclicos eles costumam ser a segunda opção, quando os estimulantes não são satisfatórios ou os efeitos colaterais não permitem a utilização dos mesmos. Os antidepressivos também causam diversos efeitos colaterais, como por exemplo, falta de sono e apetite, sensação de boca seca, vertigem, retenção urinária, dores de cabeças, náusea e vomito. Como os estimulantes os efeitos costumam ser temporários após a diminuição da medicação ao dia. Cabe ressaltar que qualquer reação adversa que a criança tenha a medicação é fundamental procurar o profissional de saúde responsável pelo tratamento, pois é somente ele que pode indicar as medicações e as doses necessárias para cada caso do TDAH. 5.5 A intervenção psicopedagogica no tratamento do TDAH Devido aos sintomas relacionados ao Transtorno de Déficit de Atenção/hiperatividade que é a desatenção, a impulsividade, a hiperatividade e falta de controle é de se esperar que essas manifestações dificultem o processo de aprendizagem da criança. É neste contexto de dificuldade de aprendizagem que atua o psicopedagogo. Para que o psicopedagogo possa intervir corretamente nos problemas de aprendizagem do hiperativo, ele precisa fazer uma série de avaliações preliminares, tais como: 1. Entrevistar a criança devendo focar: As percepções e sentimentos dela diante do problema; Investigar se ela tem consciência de seu problema em casa e na escola;

38 38 Se para ela existe algum culpado que explique o seu comportamento; O que ela pensa do professor e como ela entende o conteúdo que esta sendo transmitido, etc. 2. Entrevistar o professor com o objetivo de focar ao máximo o comportamento da criança na escola, principalmente na sala de aula. Deve investigar sobre: As percepções do professor em relação à capacidade da criança de aprender; A capacidade da criança de seguir regras e respeitar limites; Por quanto tempo a criança consegue prestar atenção no que está sendo transmitido; Se ela consegue terminar as tarefas no tempo determinado; Se a criança tem a tendência de isolar-se, ficando cada vez mais distante da aula, etc. 3. Entrevistar os pais buscando unir o máximo de informações possíveis referente à criança: Perguntar sobre o histórico da família; Investigar sobre o desenvolvimento da criança; Questionar como foi à gravidez, o parto, o histórico médico; Acontecimentos importantes na vida da criança; Qual o temperamento da criança em casa; Se há histórias de desatenção, hiperatividade na família, etc. O psicopedagogo pode utilizar de várias estratégias para estimular o desenvolvimento da criança com TDAH. Na área sensório-motora, pode-se

39 39 trabalhar a coordenação criança, utilizando os jogos como, por exemplo, bola de gude, pega vareta, amarelinha; para estimular a concentração é interessante o jogo de dama, xadrez, quebra-cabeça, caça palavras, etc. Contudo, os jogos mostram a criança o que são regras, ela aprende a ter noção do que seja limite, alem disto desenvolve a sua inteligência. Portanto, o auxilio do psicopedagogo junto à criança com TDAH é fundamental, pois contribui no desenvolvimento escolar da criança, preenchendo as lacunas da aprendizagem, reforçando o conteúdo, adequando o currículo institucional de acordo com a dificuldade apresentada pela criança em questão.

40 40 CONCLUSÃO Esta monografia teve como objetivo esclarecer o que é o Transtorno de Déficit de Atenção /Hiperatividade, suas causas, sintomas e tratamentos. Pois, o transtorno atinge cerca de 3 a 5% de crianças em idade escolar e por não ter cura ele deve ser controlado para que não atrapalhe em demasia a vida da criança e as pessoas que convivem com ela. Para que este transtorno seja controlado é necessário que os pais busquem ajuda de um profissional de saúde quando perceberem que há algo de muito diferente no comportamento de seu filho tanto em casa quanto no ambiente escolar. Na medida em que o TDAH é detectado o mais cedo possível pode-se iniciar o tratamento imediatamente, assim os danos causados pelo transtorno diminuem. Porém para que isto ocorra é essencial muita observação tanto por parte da família quanto por parte da escola, principalmente pelas observações do professor que interage com criança freqüentemente no ambiente escolar. Logo, o professor pode perceber o comportamento da criança em situações de grupo e individualmente e se as alterações comportamentais são muito distintas dos demais colegas de classe que estejam na mesma faixa etária. Por fim, cabe ainda ressaltar que para o tratamento do TDAH seja eficaz, é preciso formar uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, neurologista, fonoaudiólogo, professor, pelos pais e pelo psicopedagogo que atua nas dificuldades de aprendizagem desta criança. Sendo assim, com a união de todos a criança pode se desenvolver da melhor maneira possível, apesar do transtorno.

41 41 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BENCZIK, Edyleine Bellini Peroni. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: atualização diagnostica e terapêutica: características, avaliação, diagnóstico e tratamento: um guia de orientação para profissionais. São Paulo: Casa do Psicólogo, GOLDSTEIN, Sam, GOLDSTEIN, Michael. Hiperatividade: Como desenvolver a capacidade de atenção da criança. Campinas, SP: Papirus, MATTOS, Paulo. No mundo da lua. São Paulo, Lemos Editoria, ROHDE, Luís Augusto P., BENCZIK, Edyleine B. P. Trantrono de déficit de atenção/hiperativoidade: O que é? Como ajudar? Porto Alegre: Artmed, TOPCZEWSKI, Abram. Psicólogo, Hiperatividade: como lidar? São Paulo: Casa do

42 42 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE Breve Panorama Histórico Definindo Hiperatividade Características do TDAH 13 CAPÍTULO II SINTOMAS DO TDAH Sintomas do TDAH Tipos de TDAH 18

43 Evolução dos sintomas do TDAH Diagnóstico do TDAH 21 CAPÍTULO III POSSÍVEIS CAUSAS DO TDAH 25 CAPÍTULO IV REPERCUSSÕES DO TDAH Repercussões familiares Repercussões sociais Repercussões no ambiente escolar 29 CAPÍTULO V TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE O papel dos pais no tratamento do TDAH Conselhos aos pais para amenizar o impacto do TDAH O papel dos professores no tratamento do TDAH O papel dos medicamentos no tratamento do TDAH A intervenção psicopedagogica no tratamento do TDAH 38 CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 42 ÍNDICE 43

44 44 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes Título da Monografia: TDAH UM DESAFIO PARA PAIS E PROFESSORES Autor: Gisele Ferreira Dantas de Mello Data da entrega:31/01/2009 Avaliado por: Conceito:

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