DIREITO TRIBUTÁRIO 07/07/2015. DIREITO Tributário. Tema: ITBI E ITCMD. Profa. Marlene Kempfer. Conceitos propedêuticos e fundamentais:
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- Raquel Candal Bacelar
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1 ESTÁCIO-CERS DIREITO Tributário DIREITO TRIBUTÁRIO Profa. Marlene Kempfer Conceitos propedêuticos e fundamentais: Tema: ITBI E ITCMD + DIREITO POSITIVO +CIÊNCIA DO DIREITO TRIBUTÁRIO +TEORIA GERAL DO DIREITO E DO ESTADO ESTRUTURA NORMATIVA DA FEDERAÇÃO organização político-administrativa brasileira (Art. 18CF/88): Sistema de normas gerais/nacional (1) CN -federais(2); -estaduais(3); -municipais(4) CN AL CV ESTRUTURA NORMATIVA DA FEDERAÇÃO [...]A observância de normas gerais em matéria tributária é imperativo de segurança jurídica, na medida em que é necessário assegurar tratamento centralizado a alguns temas para que seja possível estabilizar legitimamente expectativas. Neste contexto, gerais não significa genéricas, mas sim aptas a vincular todos os entes federados e os administrados. (RE AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em , Segunda Turma, DJE de ) 1
2 Ordenamento jurídico unidades normativas Estrutura normativa ( sintática) norma de direito material e norma de direito processual (fato jurídico rel. jurídica). (antijuridicidade sanção) (hipótese tributária rel. jca.trib). (antijur/trib sanção/trib) Regra-matriz de incidência fiscal norma de incidência fiscal A hipótese tributária com sua estrutura permite identificar: conduta humana tributável: critério material onde considera-se ocorrida: critério espacial quando considera-se ocorrida: critério temporal Regra-matriz de incidência fiscal norma de incidência fiscal A relação jurídica tributária com sua estrutura permite identificar: Sujeitos: critério pessoal -sujeito ativo (credor) -sujeito passivo (devedor) Objeto relacional: critério quantitativo -base de cálculo e alíquota NORMA DE INCIDÊNCIA FISCAL - ITR IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS: a)imóveis/direitos INTER VIVOS b)imóveis/móveis/direitos E DE OUTROS QUAISQUER BENS: ++CAUSA MORTIS ++DOAÇÃO NORMA DE INCIDÊNCIA FISCAL ITBI NORMA DE INCIDÊNCIA FISCAL - ITR +CF/88 E NORMAS GERAIS ( ART CTN) Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; +NORMAS GERAIS ( ART CTN) Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. 2
3 NORMA DE INCIDÊNCIA FISCAL - ITBI Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do Senado Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as transmissões que atendam à política nacional de habitação. ITBI Hipótese tributária: materialidade ++ transmissão a qualquer título por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente Aplicável do ITBI/Municipal? ITBI Hipótese tributária: materialidade ITBI Hipótese tributária: materialidade Art São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; (...) XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº , de 2007) XII - a concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº , de 2007) ITBI Hipótese tributária: materialidade CC -Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II - o direito à sucessão aberta. CC -Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem ITBI Hipótese tributária: materialidade DIVÓRCIO. PARTILHA DE BENS. EXCESSO DA MEAÇÃO. INCIDÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO. SÚMULA 29 DO TJRS. Ficando caracterizado o excesso da meação, resta obrigatória a incidência de tributação, nos termos da Súmula 29 do TJRS, bem como do Decreto nº /89 com a redação dada pelo Decreto nº /07. Recurso desprovido. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Agravo de Instrumento Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 24/10/2012) 3
4 ITBI Hipótese tributária: materialidade Ementa: TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. IMPOSTO DE TRANSMISSÃO INTER VIVOS. USUFRUTO. FATO GERADOR. INOCORRÊNCIA. CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE. NUA-PROPRIEDADE. Nos termos da Lei Complementar nº 2533, de 29 de dezembro de 1998, do Município de Venâncio Aires, o fato gerador do imposto incidente sobre transmissões de bens imóveis com reserva de usufruto dá-se no momento da consolidação da propriedade e não na sua instituição. ITBI Hipótese tributária: materialidade Por isso, é ilegal o ato que exige o pagamento do ITBI quando da lavratura da escritura pública de transferência dos direitos decorrentes de meação com reserva de usufruto. Recurso desprovido. Sentença confirmada em reexame necessário. (Apelação e Reexame Necessário Nº , Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Maria Isabel de Azevedo Souza, Julgado em 25/08/2005) ITBI Hipótese tributária: espacial +Transmissão [...] Em qualquer ponto do território do Município, conforme Art. 156, 2º, II, da CF/88. Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 2º O imposto previsto no inciso II: II - compete ao Município da situação do bem. ITBI Hipótese tributária: temporal +Art. 1227, CC/02. Os direitos sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos (arts a 1247),[...] ITBI Hipótese tributária: temporal - Decreto nº46.228/05- SP, dispõe: o imposto será pago antes de se efetivar o ato ou contrato sobre o qual incide, se por instrumento público e, no prazo de 10 (dez) dias de sua data, se por instrumento particular. ITBI Hipótese tributária: temporal EMENTA Agravo regimental no agravo de instrumento. Imposto de transmissão intervivos de bens imóveis. ITBI. Momento da ocorrência do fato gerador. Compromisso de compra e venda. Registro do imóvel. 1. Está assente na Corte o entendimento de que o fato gerador do ITBI somente ocorre com a transferência efetiva da propriedade imobiliária, ou seja, mediante o registro no cartório competente. Precedentes. 2. Agravo regimental não provido. (AI AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 08/10/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-231 DIVULG PUBLIC ) 4
5 ITBI Hipótese tributária: temporal EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS. FATO GERADOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. IMPOSSIBILIDADE. A obrigação tributária surge a partir da verificação de ocorrência da situação fática prevista na legislação tributária, a qual, no caso dos autos, deriva da transmissão da propriedade imóvel. Nos termos da legislação civil, a transferência do domínio sobre o bem torna-se eficaz a partir do registro. Assim, pretender a cobrança do ITBI sobre a celebração de contrato de promessa de compra e venda implica considerar constituído o crédito antes da ocorrência do fato imponível. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 10/02/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-044 DIVULG PUBLIC ) ITBI Hipótese tributária: temporal (...)1. O fato gerador do imposto de transmissão de bens imóveis ocorre com a transferência efetiva da propriedade e do domínio útil, o que, na conformidade da Lei Civil, ocorre com o registro do respectivo título no cartório imobiliário. 2. A pretensão de cobrar o ITBI antes do registro imobiliário contraria o ordenamento jurídico. [...] (AI , Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, julgado em 06/09/2007, publicado em DJe-115 DIVULG 02/10/2007 PUBLIC 03/10/2007 RDDT n. 149, 2007, p ITBI Relação Jurídica Tributária: sujeito passivo ITBI Relação Jurídica Tributária: base de cálculo CTN - Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. + contribuinte aquele que adquire o imóvel/direitos CTN - Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. + VALOR DA VENDA +VALOR DE MERCADO +VALOR IPTU +VENDA JUDICIAL ITBI Relação Jurídica Tributária: base de cálculo Art O valor da base de cálculo será reduzido (São Paulo/ art. 9º da Lei nº , de 30/12/91, com a redação da Lei nº , de 29/12/06): I - na instituição de usufruto e uso, para 1/3 (um terço); II - na transmissão de nua propriedade, para 2/3 (dois terços); III - na instituição de enfiteuse e de transmissão dos direitos do enfiteuta, para 80% (oitenta por cento); IV - na transmissão de domínio direto, para 20% (vinte por cento). Parágrafo único. Consolidada a propriedade plena na pessoa do proprietário, o imposto será calculado sobre o valor do usufruto, uso ou enfiteuse. ITBI Relação Jurídica Tributária: base de cálculo Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO MUNICIPAL. ITBI. DIVERSAS TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS POR PREÇOS INFERIORES AOS DAS ESTIMATIVAS DO FISCO PARA FINS DE ITBI. PAGAMENTO E PEDIDO DE RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO. 1. A base de cálculo do ITBI é o valor venal (CTN, art. 38), que corresponde ao preço de mercado para negócio à vista. 2. Como a base de cálculo é o valor venal, e não o da transação, prevalece a estimativa do Fisco, salvo se o contribuinte provar que ele é excessivo, isto é, que o preço do negócio não ocorreu com deságio. 3. Apelação desprovida. (Apelação Cível Nº , Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Irineu Mariani, Julgado em 12/03/2013) 5
6 ITBI Relação Jurídica Tributária: base de cálculo Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. ITBI. RESTITUIÇÃO. ESTIMATIVA FISCAL NÃO CORRESPONDENTE AO EFETIVO VALOR VENAL DO IMÓVEL OBJETO DE TRANSAÇÃO. RESISTÊNCIA EMPREENDIDA PELA MUNICIPALIDADE MESMO APÓS PARECER DO PRÓPRIO TÉCNICO MUNICIPAL CONFORTANDO A CONCLUSÃO PERICIAL NO SENTIDO DE QUE O VALOR DE MERCADO DO BEM NÃO CORRESPONDIA À ESTIMATIVA FISCAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS ARBITRADOS EM DESFAVOR DO MUNICÍPIO MANTIDOS. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº , Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lúcia de Fátima Cerveira, Julgado em 24/06/2015) ITBI Relação Jurídica Tributária: base de cálculo TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ITBI E IPTU. BASE DE CÁLCULO. VALOR VENAL. INEXISTÊNCIA DE VINCULAÇÃO. 1. "Esta Corte firmou o entendimento de que a forma de apuração da base de cálculo e a modalidade de lançamento do IPTU e do ITBI são diversas, razão que justifica a não vinculação dos valores desses impostos". (REsp /SP, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 15/5/2013). 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp /SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/03/2015, DJe 25/03/2015) ITBI Relação Jurídica Tributária: base de cálculo TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DE CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL. INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LOCAIS. SÚMULA 280/STF. IMÓVEL ALIENADO JUDICIALMENTE. VALOR VENAL CORRESPONDENTE AO VALOR DA ARREMATAÇÃO. CRITÉRIO PARA CÁLCULO DO ITBI. VALOR DA ARREMATAÇÃO. PRECEDENTES. 1. O exame da controvérsia sob o enfoque da alegação de afronta ao art. 183 do Código Tributário do Município de Londrina é pretensão insuscetível de ser apreciada em recurso especial, ante o óbice previsto na Súmula 280/STF ("Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário). 2. Nas hipóteses de alienação judicial do imóvel, seu valor venal corresponde ao valor pelo qual foi arrematado em hasta pública, inclusive para fins de cálculo do ITBI, conforme entendimento pacífico deste STJ. Precedentes: AgRg no AREsp /MG, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, PRIMEIRA TURMA, DJe 08/04/2014 e AgRg no REsp /MG, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe 13/05/ Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp /PR, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/03/2015, DJe 13/03/2015) ITBI Relação Jurídica Tributária: alíquota Alíquota: Súmula nº 656/STF: É INCONSTITUCIONAL A LEI QUE ESTABELECE ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS PARA O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "INTER VIVOS" DE BENS IMÓVEIS - ITBI COM BASE NO VALOR VENAL DO IMÓVEL. Data de Aprovação Sessão Plenária de 24/09/2003 ITBI Relação Jurídica Tributária: alíquota ITBI Relação Jurídica Tributária: alíquota Relator: Carlos Eduardo Zietlow Duro Apelação Cível Número: Ementa: AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. ITBI. LEI MUNICIPAL N. Tribunal: Tribunal de Justiça do RS Seção: CIVEL. Tipo de Processo: Órgão Tribunal de Justiça 197/1989. ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS EM RAZÃO DE BENEFÍCIO FISCAL. Julgador: Vigésima Segunda Câmara Cível Decisão: Monocrática Comarca de AUSÊNCIA DE PROGRESSIVIDADE. A previsão contida na lei municipal de Origem: Comarca de São Leopoldo. Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO alíquotas diferenciadas de ITBI não caracteriza a progressividade do TRIBUTÁRIO. AÇÃO ORDINÁRIA. ITBI. MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO. imposto nas hipóteses em que incida a alíquota maior - 3%. Não havendo ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS. INOCORRÊNCIA. A Lei nº 5.047/01 do distinção das alíquotas em função do valor venal do imóvel, e sim em Município de São Leopoldo, que institui e disciplina o ITBI, prevê decorrência de benefício fiscal concedido pela lei municipal para casos alíquotas diferenciadas de 0,5% e 3%, contemplando benefício específicos nela descritos, não há afronta à capacidade contributiva do de incidência de imposto menor na hipótese de crédito junto ao sujeito passivo, não havendo inconstitucionalidade a ser declarada. Sistema Financeiro de Habitação, não se tratando de alíquotas Precedentes. AGRAVO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Agravo Nº progressivas. Precedentes do TJRS. Apelação com seguimento negado. Data de , Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Julgamento: 08/05/2012. Publicação: Diário da Justiça do dia 11/05/2012. Relator: Denise Oliveira Cezar, Julgado em 11/06/2015) 6
7 Lançamento IBTI Autolançamento/homologação Lançamento por declaração Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 2º O imposto previsto no inciso II: I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; CTN/ Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior: I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito; II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra. Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos. CTN/ Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição. 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subseqüentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo. Art (...) 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária. IMPOSTO DE TRANSMISSÃO ITBI IMÓVEIS INTEGRALIZADOS AO CAPITAL DA EMPRESA ARTIGO 156, 2º, INCISO I, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ALCANCE LIMITAÇÃO OBSERVADA NA ORIGEM RECURSO EXTRAORDINÁRIO REPERCUSSÃO GERAL CONFIGURADA. Possui repercussão geral a controvérsia alusiva ao alcance da imunidade quanto ao Imposto de Transmissão nos casos de imóveis integralizados ao capital social da empresa, cujo valor de avaliação ultrapasse o da cota realizada, considerado o preceito do artigo 156, 2º, inciso I, da Carta Federal. (RE RG, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, julgado em 05/03/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG PUBLIC ) 7
8 Ementa: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO TRIBUTÁRIO. DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE. RETIRADA DE SÓCIO. IMÓVEIS RECEBIDOS COMO REEMBOLSO DE CAPITAL SOCIAL. INCIDÊNCIA DE ITBI. INAPLICABILIDADE DA REGRA DE IMUNIDADE CONTIDA NO ART. 156, 2º, INCISO I, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. O reembolso, através de imóveis, de sócio que se retira de pessoa jurídica, com dissolução parcial da sociedade, é fato gerador de ITBI. Inaplicável a regra de imunidade contida no art. 156, 2º, inciso I, da Constituição Federal, pois não se trata de dissolução da sociedade, que permanece ativa com outros membros. O negócio jurídico apenas estaria livre de tributação se os imóveis tivessem sido dados pela própria sócia retirante em integralização do capital social, na forma do art. 36, parágrafo único, do CTN, reproduzido na legislação municipal. Precedentes desta Corte. APELAÇÃO PROVIDA. REEXAME NECESSÁRIO PREJUDICADO. (Apelação e Reexame Necessário Nº , Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Almir Porto da Rocha Filho, Julgado em 19/12/2012) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO. RECURSO ESPECIAL.TRIBUTÁRIO. ITBI. ENTIDADE RELIGIOSA. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ART.333, II, DO CPC. ÔNUS DA PROVA.1. Sendo a recorrida entidade religiosa, há presunção relativa de que o terreno adquirido para construção do templo gerador do débito é revertido para suas finalidades essenciais. Assim é que caberia à Fazenda Pública, nos termos do artigo 333, inciso II, do CPC, apresentar prova de que o terreno em comento estaria desvinculado da destinação institucional. 2. Agravo Regimental não provido.(agrg no AREsp /ES, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/03/2014, DJe 15/04/2014) EMENTA Segundo agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Imunidade. Artigo 150, VI, c, CF. ITBI. Corte de competência. Destinação do imóvel adquirido. Presunção que milita em favor da entidade imune. Ônus da prova. Inversão. 1. No caso do ITBI, a destinação do imóvel às finalidades essenciais da entidade deve ser pressuposta, sob pena de não haver imunidade para esse tributo. 2. Caso já tenha sido deferido o status de imune ao contribuinte, as presunções sobre o enquadramento originalmente conferido ao imóvel devem militar a seu favor. O afastamento dessa imunidade só pode ocorrer mediante a constituição de prova em contrário produzida pela administração tributária. 3. Agravo regimental não provido.(are AgR-segundo, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 26/05/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-118 DIVULG PUBLIC ) Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. ITBI. IPTU. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. A imunidade tributária prevista pelo art. 150, inc. VI, b, da Constituição da República estende-se ao patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com as finalidades essenciais da entidade. Hipótese em que não restou demonstrado que o imóvel em questão integra o patrimônio da entidade religiosa. Situação que, aliada à ausência de prova acerca da destinação do bem, não autoriza o reconhecimento da imunidade. Pedido inicial improcedente. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº , Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lúcia de Fátima Cerveira, Julgado em 24/06/2015) IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS DE QUALQUER BENS OU DIREITOS ITCM 8
9 - transmitir quaisquer bens ou direitos havidos por: -sucessão legítima ou testamentária (morte real), inclusive a sucessão provisória (morte presumida) e por fideicomisso Transmissão de bens causa mortis por morte real Art. 1784, CC/02. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentário Transmissão de bens causa mortis por morte presumida: Art. 22, CC/02. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio, sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. Art. 26, CC/02. Decorrido 1 (um) ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando 3 (três) anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. É legítima a incidência do Imposto de Transmissão causa mortis no inventário por morte presumida (STF Súmula 331). TRIBUTÁRIO. ITCMD. RENÚNCIA DA HERANÇA. ABDICATIVA OU TRANSLATIVA. REVOLVIMENTO FÁTICO. SÚMULA 7/STJ. 1. A recorrente sustenta que houve renúncia abdicativa e, portanto, não haveria fato gerador do ITCMD. Todavia, o aresto recorrido concluiu estar caracterizada a renúncia translativa. 2. Apurar a existência de renúncia abdicativa, para concluir em sentido diverso do aresto, demandaria incursão probatória inviável no recurso especial, nos termos da Súmula 7/STJ.3. Agravo regimental não provido.(stj - AgRg no REsp /RJ, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/12/2011, DJe 19/12/2011) 9
10 (...) Herdeira Renunciante. Impossibilidade Jurídica do Pedido. O recurso adesivo deve preencher os requisitos do art. 500, parágrafo único, do CPC, e ser interposto em peça apartada. A renúncia abdicativa, veiculada por termo judicial homologado, é pura e simples em favor do monte, sendo que a herdeira renunciante é tida como se nunca existisse. Assim como não se admite a aceitação em parte da herança, não é admissível a sua renúncia em parte. Impossibilidade jurídica do pedido quanto à imputação de sonegação dos bens herdados. Eventual pretensão de nulidade da renúncia havida deve ser deduzida em ação própria. Recurso Adesivo Não-Conhecido. Negado Provimento ao Apelo da Autora. (Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul Sétima Câmara Cível/ Apelação Cível Nº / Relator: Desembargadora Maria Berenice Dias/ Julgado em ). Herança. Renúncia translativa. Inocorrência face à ausência de menção ao destinatário da herança renunciada. Para haver a renuncia "in favorem", é mister que haja aceitação tácita da herança pelos herdeiros que, em ato subsequente, transferem os direitos hereditários a beneficiário certo, configurando verdadeira doação. Recurso não conhecido. (Superior Tribunal de Justiça Terceira Turma/ REsp /MG/ Relator: Ministro Cláudio Santos/ Julgado em / Publicado no DJ em , p ) bens imóveis: Estado onde está localizado o bem Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 1.º O imposto previsto no inciso I: I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal. ITCM - Hipótese Tributária: espacial bens móveis/ títulos/ créditos: Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 1.º O imposto previsto no inciso I: II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; ITCM - Hipótese Tributária: espacial ITCM - Hipótese Tributária: temporal CC - Art A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. CPC - Art. 96. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. CC - Art Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O imposto de transmissão causa mortis não é exigível antes da homologação do cálculo (STF Súmula 114). 10
11 ITCM - Hipótese Tributária: temporal Tributário ITCMD Base de cálculo Valor venal Data da abertura da sucessão ou transmissão da herança Recurso especial provido O fato gerador do ITCMD incide sobre os bens com a abertura da sucessão. Nesse momento (abertura da sucessão/morte do de cujus), ainda não é exigível o pagamento da exação. O art. 38 do Código Tributário Nacional é bastante claro ao estabelecer que a base de cálculo do imposto é o valor venal do dos bens ou direitos transmitidos. Forçoso concluir que somente com a liquidação da herança, via sentença judicial, é que se definem quais os ITCM - Hipótese Tributária: temporal bens que efetivamente foram transmitidos aos herdeiros. Consequentemente, a obrigação tributária, existente desde a data do óbito, somente é exigível o seu cumprimento após a homologação do cálculo por sentença judicial transitada em julgado. (ementa oficial, acrescida de reprodução literal de passagem do próprio acórdão) (STJ REsp nº SP 2ª Turma Rel. Min. Humberto Martins DJ ) ITCMD- relação jurídica tributária: sujeito passivo ITCMD- relação jurídica tributária: base de cálculo Herdeiro ou o legatário Valor venal/valor de mercado do bem ou direito na data da abertura da sucessão ITCMD- relação jurídica tributária: base de cálculo AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVENTÁRIO. ITCMD. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO, COMO CRITÉRIO DE CÁLCULO, O VALOR VENAL DO BEM. IMPOSTO QUE DEVE INCIDIR SOBRE O MONTE-MOR PARTÍVEL, EXCLUINDO-SE AS DÍVIDAS DO ESPÓLIO. 1. A jurisprudência deste Tribunal de Justiça consolidou entendimento segundo o qual o ITCMD tem caráter pessoal, razão pela qual há que ser observado o princípio da capacidade contributiva. Segundo esse princípio, e por força do art. 13 da Lei nº 8.927/1988, a base de cálculo do ITCMD é o patrimônio líquido ITCMD- relação jurídica tributária: base de cálculo transmitido, e não o valor venal do bem. 2. Sendo assim, deve-se deduzir os créditos e os débitos deixados pelo de cujos para, daí sim, incidir a tributação decorrente do referido imposto. RECURSO DESPROVIDO. (TJPR - 11ª C.Cível - AI Ponta Grossa - Rel.: Vilma Régia Ramos de Rezende - Unânime - J ) 11
12 ITCMD- relação jurídica tributária: base de cálculo Processo: AI SP Relator(a): Fábio Quadros Julgamento: 01/03/2012 Órgão Julgador: 4ª Câmara de Direito Privado Publicação: 05/03/2012 Ementa Agravo de instrumento. Base de cálculo do ITCMD que é o valor venal do imóvel, da data da abertura da sucessão, devidamente atualizado. Inteligência dos arts. 38, do CTN e 9º, da Lei Estadual nº /2000. Impossível a utilização de atual valor de mercado. Afronta aos princípios da irretroatividade e da anterioridade. Recurso provido. ITCMD- relação jurídica tributária: alíquota Nos termos do Art. 155, 1º, IV CF/88, a alíquota máxima fixada pelo Senado: Resolução nº 09 de Art. 1 A alíquota máxima do imposto de que trata a alínea a, inciso I, do art. 155 da Constituição Federal será de oito por cento, a partir de 1 de janeiro de Art. 2 As alíquotas dos impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progressivas em função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos da Constituição Federal. [...] ITCMD- relação jurídica tributária: alíquota Estado deve por meio de Lei adotar a alíquota fixada pelo Senado ou ela é aplicável imediatamente? Limite de até 8%, autoriza a progressividade? ITCMD- relação jurídica tributária: alíquota EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. LEI ESTADUAL: PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTA DE IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE BENS E DIREITOS. CONSTITUCIONALIDADE. ART. 145, 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRINCÍPIO DA IGUALDADE MATERIAL TRIBUTÁRIA. OBSERVÂNCIA DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO.(RE , Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 06/02/2013, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-233 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP-00001) ITCMD- relação jurídica tributária: alíquota (...)Em conclusão, o Plenário, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário, interposto pelo Estado do Rio Grande do Sul, para assentar a constitucionalidade do art. 18 da Lei gaúcha 8.821/89, que prevê o sistema progressivo de alíquotas para o imposto sobre a transmissão causa mortis de doação - ITCD v. Informativos 510, 520 e 634. Salientou-se, inicialmente, que o entendimento de que a progressividade das alíquotas do ITCD seria inconstitucional decorreria da suposição de que o 1º do art. 145 da CF a admitiria exclusivamente para os impostos de caráter pessoal. Afirmou-se, entretanto, que todos os impostos estariam sujeitos ao princípio da capacidade contributiva, mesmo os que não tivessem caráter pessoal. ITCMD- relação jurídica tributária: alíquota Asseverou-se que a progressividade de alíquotas do imposto em comento não teria como descambar para o confisco, porquanto haveria o controle do teto das alíquotas pelo Senado Federal (CF, art. 155, 1º, IV). Ademais, assinalou-se inexistir incompatibilidade com o Enunciado 668 da Súmula do STF ( É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana ). Por derradeiro, esclareceu-se que, diferentemente do que ocorreria com o IPTU, no âmbito do ITCD não haveria a necessidade de emenda constitucional para que o imposto fosse progressivo. 12
13 ITCMD- relação jurídica tributária: alíquota ITCMD - Modalidades de lançamento Vencidos os Ministros Ricardo Lewandowski, relator, e Marco Aurélio. O Relator entendia que a progressividade de tributos só poderia ser adotada se houvesse expressa disposição constitucional. Asseverava que a vedação da progressividade dos impostos de natureza real (CF, art. 145, 1º) configuraria garantia constitucional e direito individual do contribuinte, sem que lei estadual pudesse alterar esse quadro. O Min. Marco Aurélio considerava que a progressividade das alíquotas, embora teoricamente realizasse justiça tributária, não o faria no caso, visto que herdeiros em situações econômicas distintas seriam compelidos ao pagamento de igual valor do tributo. Além disso, a lei estadual, de forma diferida, implementaria o imposto sobre grandes fortunas (CF, art. 153, VII), o que deveria ser cobrado pela União, não pelo estado-membro. Autolançamento/ lançamento por homologação para arrolamento; e Lançamento por declaração para inventário. ITD ITD HIPÓTESE TRIBUTÁRIA IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO INTER VIVOS POR DOAÇÃO DE QUAISQUER BENS E DIREITOS. +transmitir qualquer bem ou direito havido por doação. +em qualquer ponto do território do Estado +na doação: bens imóveis; bens móveis Art. 538, CC/02. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Art. 541, CC/02. A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular. Parágrafo único. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição. (Código Civil) APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. ITCMD. DOAÇÃO DE QUOTAS DE CAPITAL SOCIAL COM RESERVA DE USUFRUTO. APLICAÇÃO DO ART. 14 DA LEI ESTADUAL 8.927/88. LEI COMPLEMENTAR. DESNECESSIDADE. LEGISLAÇÃO ESTADUAL. CONSTITUCIONA LIDADE. PREVISÃO DO ART. 34, 3º ADCT.1. O fato gerador do ITCMD é a transmissão do bem ou direito. Na doação com reserva de usufruto ocorre imediatamente a transferência da nua propriedade na qual deve incidir o imposto conforme a redação do art. 14 da Lei 8.927/88.2. O Estado pode legislar na ausência de lei federal em consonância com o art º do ADCT. Precedentes do STF.Recurso desprovido.(tjpr - 2ª C.Cível - AC Cascavel - Rel.: Pericles Bellusci de Batista Pereira - Unânime - J ) 13
14 ITD RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA + Estado +donatário; +cessionário: na cessão de herança ou de bem ou direito a título não oneroso +valor venal de mercado do bem ou direito na data da realização do ato ou contrato de doação; + alíquota: 4% Modalidade de lançamento Lançamento por homologação com pagamento antecipado; Lançamento por declaração. 14
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