IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS

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1 IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE QUAISQUER BENS OU DIREITOS (ITCMD) NO ESTADO DE SERGIPE Célio Cruz

2 Direito Tributário Célio Cruz 2 NOTA SOBRE O AUTOR Célio Rodrigues da Cruz Mestre em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS/RS. Procurador Federal Professor especialista em concursos públicos Professor de Direito de Direito Constitucional da Universidade Tiradentes UNIT/SE Ex-Coordenador-Geral da Procuradoria-Geral do INSS Ex-Auditor Fiscal da Previdência Social VISITE O BLOG DO PROFESSOR CÉLIO CRUZ E FAÇA SEU CADASTRO NA LISTA VIP PARA TER ACESSO AO CONTEÚDO EXCLUSIVO, GRATUITAMENTE:

3 Direito Tributário Célio Cruz 3 CURSO DE ITCMD NO ESTADO DE SERGIPE APRESENTAÇÃO O objetivo do presente curso é fomentar a reflexão e atualizar conhecimentos sobre o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD), abordando os elementos básicos do imposto e oferecendo subsídios para a resolução de casos práticos, tendo como referência a doutrina do Direito Tributário, a legislação do Estado de Sergipe e a jurisprudência dos tribunais de justiça dos Estados, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF). A metodologia é pautada na interpretação da legislação tributária do Estado de Sergipe, combinada com as normas gerais de Direito Tributário e a Constituição Federal de 1988, observando a jurisprudência dos tribunais.

4 Direito Tributário Célio Cruz 4 SUMÁRIO 1 Aspectos gerais da legislação tributária do ITCMD 2 Competência para instituição do ITCMD e aspecto territorial 3 Fato Gerador do ITCMD 4 Imunidade do ITCMD 5 Não incidência do ITCMD 6 Isenção do ITCMD no Estado de Sergipe 7 Sujeito Passivo do ITCMD 8 Base de Cálculo do ITCMD 9 Alíquota do ITCMD no Estado de Sergipe 10 Vencimento e Pagamento da obrigação tributária 11 Lançamento e decadência do ITCMD 12 Fiscalização do ITCMD 13 Processo Administrativo Fiscal 14 Certidão Negativa 15 Infrações e penalidades 16 Acréscimos moratórios 17 Parcelamento do ITCMD 18 Restituição 19 Disposições gerais sobre o ITCMD 20 Dispositivos do Código Civil aplicável ao ITCMD 21 Inventário 22 Resolução do Senado n. 9, de Súmulas do STF 24 Jurisprudência do STF 25 Jurisprudência do STJ Referências bibliográficas

5 Direito Tributário Célio Cruz 5 1 ASPECTOS GERAIS DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ITCMD 1.1 Ordenamento jurídico brasileiro e a hierarquia das normas A Constituição contém os princípios e as regras que definem a estrutura política e jurídica do Estado, reparte as competências entre os entes da federação, regula o processo legislativo e, ainda, estabelece os direitos fundamentais das pessoas. Com o reconhecimento da sua força normativa, a ideia de supremacia do Parlamento Estado de direito legalista foi substituída pela supremacia da Constituição Estado de direito constitucional. Assim, o fundamento de validade de qualquer norma é a Constituição. O ordenamento jurídico como um sistema harmônico é escalonado hierarquicamente por categorias de normas, sem perder a sua unidade. A Constituição é a norma superior que estabelece a forma (regras de competência e processo legislativo) e o conteúdo (limites materiais) das demais normas que compõem o Sistema Jurídico. Por isso, nenhum ato normativo pode violar a Constituição. Isso é o que justifica a existência de mecanismos de fiscalização da Lei Maior controle de constitucionalidade. Aplicar uma norma inconstitucional significa deixar de aplicar a Constituição (BARROSO, 2006, p. 1) ORDENAMENTO JURÍDICO - HIERARQUIA DAS NORMAS CONSTITUIÇÃO LEIS E ATOS NORMATIVOS INFRACONSTITUCIONAIS

6 Direito Tributário Célio Cruz 6 O ordenamento jurídico brasileiro, de acordo com o novo entendimento do STF, é composto de quatro categorias de normas: a) Normas constitucionais; b) Normas supralegais (tratados e convenções internacionais que versam sobre direitos humanos não ratificados por três quintos da Câmara e do Senado forma adotada para aprovação das emendas constitucionais; c) Normas primárias (leis); e d) Normas secundárias (atos normativos regulamentares). Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais ( 3º do art. 5º da CF/1988). Assim, esses tratados e convenções fazem parte do bloco de constitucionalidade. CONSTITUIÇÃO Poder Constituinte Normas constit. orginárias Emendas à Constituição Tratados Internacionais dir. humanosratificados por 3/5 da Câmara e do Senado Tratados Internacionais sobre direitos humanos não ratificados por 3/5 da Câmara e do Senado Norma supralegal e infraconstitucional LEIS Poder Legislativo Atos normativos primários Leis Complementares, Leis Ordinárias, Medidas Provisórias, Leis Delegadas, Decretos Legislativos e Resoluções da Câmara ou do Senado. REGULAMENTOS ADMINISTRATIVOS - Poder Regulamentar Atos normativos secundários Decretos, Portarias, Resoluções Administrativas, Instruções Normativas, etc.

7 Direito Tributário Célio Cruz Legislação aplicável ao ITCMD Estado de Sergipe a) Constituição Federal de 1988 (CF/1988): Estabelece o Sistema Tributário Nacional, com regras de competência e princípios tributários. O art. 155, I, combinado com seu 1º e art. 147 da CF/1988 atribui competência aos Estados e ao Distrito Federal para a instituição do imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD). b) Código Tributário Nacional (CTN): Estabelece normas gerais de Direito Tributário. O imposto de transmissão de bens foi previsto nos artigos 35 a 42 do CTN (alguns doutrinadores interpretam que esses dispositivos do CTN foram revogados com o advento da CF/1988). c) Resolução do Senado n º 9/1992: Fixou a alíquota máxima de 8% para o ITCMD em todos os Estados-membros da federação brasileira. d) Legislação estadual: Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de norma instituidora do ITCMD no Estado de Sergipe. Lei Nº 8044 DE 01/10/ Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, que dispõe sobre o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos - ITCMD. DECRETO Nº DE 04 DE MAIO DE Aprova o Regulamento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos RITCMD, de que trata a Lei nº 7.724, de 08 de novembro de Lei do Estado de Sergipe nº 7.651, de 31 de maio de 2013 Dispõe sobre o Processo Administrativo Fiscal PAF, estabelece diretrizes sobre a dívida ativa estadual, bem como disciplina a consulta à legislação estadual tributária.

8 Direito Tributário Célio Cruz 8 Decreto Estadual nº /2014: Regulamenta o Processo Administrativo Fiscal PAF, a dívida ativa estadual, bem como a consulta à legislação estadual tributária ou não tributária. Portaria nº 078/2014 SEFAZ- Sergipe - Dispõe sobre procedimentos a serem adotados pelo contribuinte do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos ITCMD. Portaria nº 333/2014 SEFAZ - Sergipe Fixa o prazo para recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos ITCMD. Código Civil Código de Processo Civil 2 COMPETÊNCIA PARA INSTITUIÇÃO DO ITCMD E ASPECTO TERRITORIAL Conforme estabelece o inciso I do art. 155 da Constituição Federal, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD). Relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal. Com relação a bens móveis, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ainda ao Distrito Federal. A matéria foi disciplinada no 1.º do art. 155 da Constituição Federal de 1988: Art Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

9 Direito Tributário Célio Cruz 9 [...] 1.º O imposto previsto no inciso I: I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior; [...] No Estado de Sergipe, o aspceto territorial do ITCMD (local da transmissão) foi disciplinado pelo art. 9º da Lei Estadual nº 7.724/2013: Art. 9º Considera-se o local da transmissão causa mortis ou doação, para fins de exigência do ITCMD, o Estado de Sergipe, se nesta unidade da Federação: I - estiverem localizados os bens imóveis e direitos a eles relativos; II - for realizado o inventário ou arrolamento, ou domiciliado o doador, quando se tratar de bens móveis, títulos, créditos e direitos.

10 Direito Tributário Célio Cruz 10 3 FATO GERADOR DO ITCMD O ITCMD incide sobre a transmissão de quaisquer bens ou direitos, seja pelo falecimento do possuidor do bem (causa mortis), seja pela doação em vida (ato inter vivos). Aspecto do fato gerador do ITCMD Transmissão de bens e direitos em decorrência do evento morte (causa mortis). Transmissão gratuita inter vivos de bens e direitos (doação). O fato gerador ocorre no momento da abertura da sucessão legítima ou testamentária - momento da morte (Súmula 112 do STJ) O fato gerador ocorre no momento da doação No Estado de Sergipe, os aspcetos material e temporal do ITCMD foram disciplinados pelos arts. 2º ao 5 º da Lei Estadual nº 7.724/2013: CAPITULO II DA INCIDÊNCIA Art. 2º O ITCMD incide sobre a transmissão de qualquer bem ou direito havido por: I - sucessão legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória; II - doação a qualquer título, ainda que em adiantamento de legítima. 1º O imposto incide sobre a doação, transmissão hereditária ou testamentária de bem imóvel situado neste Estado e

11 Direito Tributário Célio Cruz 11 respectivos direitos, bem como sobre bens móveis, títulos, créditos, e direitos a eles relativos. 2º Estão compreendidos na incidência do imposto, os bens que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos conviventes, ou a qualquer herdeiro, acima da respectiva meação ou quinhão. 3º Compreende-se no inciso I do caput deste artigo a transmissão do bem ou direito por qualquer título sucessório, inclusive o fideicomisso. 4º O ITCMD incide também sobre a instituição de quaisquer direitos reais, exceto os de garantia. 5º Na hipótese de doação de bens e direitos com reserva de usufruto em nome do doador, o imposto deve incidir apenas sobre a doação. Art. 3º Para os efeitos desta Lei considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere bem, vantagem ou direito de seu patrimônio, com ou sem encargo, para o de outra que o aceita expressa ou tacitamente. CAPÍTULO III DO FATO GERADOR Art. 4º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I - da abertura da sucessão legítima ou testamentária, inclusive nos casos de sucessão provisória; II - da celebração do contrato de doação, a qualquer titulo, de bens imóveis, bens móveis, títulos, créditos, e direitos a eles relativos; III - da transmissão do direito real; IV - da homologação da partilha ou adjudicação, decorrente de inventário, separação, divórcio, ou dissolução de união estável, em relação ao excedente de meação e quinhão que beneficiar uma das partes; V - da lavratura da escritura pública de partilha ou adjudicação extrajudicial, decorrente de inventário, separação, divórcio ou dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e de quinhão que beneficiar uma das partes; VI - do arquivamento nos órgãos competentes, na hipótese de transmissão de quotas de participação em sociedade ou do patrimônio de empresário individual.

12 Direito Tributário Célio Cruz 12 1º Considera-se excedente de meação ou de quinhão, o valor atribuído ao cônjuge, ao companheiro ou herdeiro, superior a fração ideal a qual fazem jus, conforme determinado no Código Civil. 2º Para efeito do disposto nos incisos IV e V do caput deste artigo, o pagamento do imposto pode ocorrer antecipadamente, hipótese em que eventual diferença deverá ser recolhida quando da homologação da partilha ou adjudicação, ou da lavratura da escritura pública de partilha ou adjudicação extrajudicial. 3º Não sendo possível identificar o momento da ocorrência do fato gerador da doação, o mesmo deve ser considerado como ocorrido no último dia do exercício financeiro da sua verificação. Art. 5º Nas transmissões causa mortis e nas doações, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários ou donatários. 3.1 ITCMD - doação em vida (ato inter vivos). A doação foi disciplinada nos artigos 538 ao 564 do Código Civil de Trata-se de uma modalidade de contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. (Código Civil, art. 538). Exemplos de transmissões GRATUITAS (doação): o excesso de meação em casos de separação ou divórcio; a cessão de direitos hereditários; a renúncia do espólio em favor de determinada pessoa, denominando-a; a instituição de usufruto/uso/habitação; a extinção, o cancelamento, a renúncia ou baixa do usufruto; a doação de quotas societárias; a doação declarada no imposto de renda. 3.2 ITCMD renúncia na partilha de bens Questão importante é saber se o ITCMD incide duas vezes, nos casos de

13 Direito Tributário Célio Cruz 13 transmissão causa mortis, quando é feita a renúncia na partilha de bens. Na transmissão causa mortis, por ocasião da partilha de bens, a renúncia por parte de algum sucessor caracteriza-se como uma doação, visto que há duas transmissões, de forma simultânea, isto é, o sucessor recebe o bem ou direito (por causa mortis) e faz a doação (por ato inter vivos) a uma determinada pessoa. Primeiramente há uma transmissão (causa mortis); em seguida, o sucessor doa (ato inter vivos). Se a renúncia for feita em favor do monte mor (renúncia abdicativa), não haverá fato gerador do imposto inter vivos. Nesta situação, incide apenas o ITCMD causa mortis, uma vez que há apenas uma transmissão pelo falecimento do proprietário do bem. Mas, se ocorrer renúncia em favor de determinada pessoa (renúncia translativa), ainda que a pessoa nomeada seja a próxima na ordem de sucessão, incide o ITCMD sobre esta doação. Nesse caso, há incidência do ITCMD duas vezes: a) ITCMD causa mortis pela transmissão do bem ao herdeiro legítimo; e b) ITCMD inter vivos pela doação do bem feita pelo herdeiro legítimo a outra pessoa. Se o que o sucessor causa mortis pretende é renunciar o seu quinhão em favor da próxima pessoa na ordem de sucessões, uma alternativa para evitar a ocorrência de dois fatos geradores do ITCMD seria renunciar em favor do monte mor. A parte da meação cabível ao cônjuge sobrevivente não está sujeita à incidência do ITCMD, porque não faz parte do patrimônio deixado pelo falecido. Mas, se um dos cônjuges ou companheiros receber bens e direitos acima da respectiva meação, incidirá o ITCMD sobre o excedente, pois se trata de doação. Conforme dispõe o Código Civil de 2002, o cônjuge sobrevivente concorrerá com os descendentes, na qualidade de herdeiro, salvo se casado este com o falecido no regime de comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. Na falta de descendentes, concorrerá à herança com os ascendentes. Sendo que na falta de descendentes ou ascendentes, a sucessão será deferida por inteiro ao cônjuge sobrevivente.

14 Direito Tributário Célio Cruz 14 O ITCMD incide também sobre os bens e direitos recebidos pelo cônjuge/companheiro sobrevivente na condição de herdeiro. 4 IMUNIDADE DO ITCMD Por um lado, a Constituição Federal atribui competência tributária aos Estados e Distrito Federal para criação do ITCMD; por outro lado, limita o poder desses entes federativos, proibindo a instituição do imposto em determinadas circunstâncias. Portanto, imunidade tributária significa limitação constitucional ao poder de tributar. As imunidades do ITCMD foram estabelecidas no inciso VI da Constituição Federal de 1988: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; [...] 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto

15 Direito Tributário Célio Cruz 15 relativamente ao bem imóvel. 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. As instituições de educação ou de assistência social somente podem gozar de imunidade do ITCMD se, além de se enquadrarem como entidades sem fins lucrativos, cumprirem os requisitos estabelecidos em lei complementar federal, em consonância com o art. 146, II, da Constituição Federal. Atualmente, esses requisitos estão estabelecidos no art. 14 do Código Tributário Nacional: Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: I não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de ) II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no 1º do artigo 9º, a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício. 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos. No Estado de Sergipe, as hipóteses de imunidde do ITCMD foram disciplinadas pelo art. 6º da Lei Estadual nº 7.724/2013: CAPÍTULO IV DA NÃO INCIDÊNCIA Art. 6º O ITCMD não incide nas transmissões causa mortis e doações de quaisquer bens ou direitos para: I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II - os templos de qualquer culto;

16 Direito Tributário Célio Cruz 16 III - os partidos políticos e suas fundações; IV - as entidades sindicais dos trabalhadores; V - as instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos; VI - as Autarquias e Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que vinculadas às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 1º O disposto no caput e seus incisos III, IV e V deste artigo, fica subordinado à observância, pelas entidades nele referidas dos seguintes requisitos: I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, seja a que título for; II - aplicarem integralmente no País os seus recursos na manutenção de seus objetivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidade capazes de assegurar sua exatidão. 2º A não incidência prevista nos incisos II a V do caput deste artigo fica condicionada, ainda, a que os bens, direitos, títulos ou créditos se destinem ao atendimento das finalidades essenciais das entidades neles mencionadas. 5 NÃO INCIDÊNCIA DO ITCMD Há situações que não incidem o ITCMD porque não estão dentro da competência tributária estabelecida pela Constituição Federal aos Estados e Distrito Federal. Nessas circunstâncias, não haveria necessidade de tipificação na lei. Mas, para esclarecer melhor e eliminar dúvidas, muitas vezes o legislador especifica algumas hipóteses. No Estado de Sergipe, as hipóteses de não incidência do ITCMD estão previstas no art. 7º da Lei Estadual nº 7.724/2013: Art. 7º O imposto não incide também sobre:

17 Direito Tributário Célio Cruz 17 I - os créditos oriundos de seguro de vida ou pecúlio por morte; II - a renúncia pura e simples de herança ou legado; III - a extinção de qualquer direito real que resulte na consolidação da propriedade em favor do titular originário; Além das hipóteses de não incidência do ITCMD previstas no art. 7º da Lei Estadual nº 7.724/2013, evidentemente que há outras situações que não se enquadram no campo da incidência desse imposto. 6 ISENÇÃO DO ITCMD NO ESTADO DE SERGIPE As hipóteses de isenção do ITCMD estão previstas no art. 8º da Lei do Estado de Sergipe nº 7.724/2013: CAPITULO V DAS ISENÇÕES Art. 8º São isentos do imposto: I - as transmissões "causa mortis" ou por doação de imóveis a colonos em núcleos oficiais ou reconhecidos pelo Governo, em atendimento à política de redistribuição de terras; li - as transmissões "causa mortis" de imóvel rural de área não superior ao módulo rural, assim caracterizado na forma da legislação pertinente, desde que feitas a quem seja trabalhador rural e que não seja proprietário ou possuidor de imóvel; III - as doações de imóvel rural com área que não ultrapasse o limite estabelecido no inciso anterior, desde que o donatário seja trabalhador rural e que não seja proprietário ou possuidor de imóvel; IV - o conjunto de bens e direitos transmitidos a cada beneficiário, cujo valor seja igual ou inferior a 200 (duzentas) vezes a Unidade Fiscal Padrão do Estado de Sergipe UFP/SE ou outro indexador fixado pelo Poder Executivo Estadual que preserve adequadamente o valor real da moeda; IV - o conjunto de bens e direitos transmitidos a cada beneficiário, cujo valor seja igual ou inferior a 1000 (hum mil) vezes a Unidade Fiscal Padrão do Estado de Sergipe -

18 Direito Tributário Célio Cruz 18 UFP/SE, ou outro indexador fixado pelo Poder Executivo Estadual que preserve adequadamente o valor real da moeda; V as doações realizadas pela União, Estados e Municípios em seus programas de regularização fundiária destinados à população de baixa renda. VI - as transmissões "causa mortis" de prédio de residência que constitua o único bem imóvel do espólio, desde que o valor seja igual ou inferior a (um mil e quinhentas) UFP/SE, e cujos sucessores comprovem não possuir outro imóvel. (NOVA REDAÇÃO ACRESCENTADA) Parágrafo único. O disposto no inciso IV do caput deste artigo não se aplica às doações sucessivas que, no exercício financeiro, ultrapassem ao valor ali indicado. 7 SUJEITO PASSIVO DO ITCMD Sujeito passivo é a pessoa obrigada a pagar o ITCMD ou a cumprir alguma obrigação acessória. A lei define quem é o contribuinte, que é a pessoa que pratica o fato gerador, e quem é responsável, que é o terceiro designado por lei para cumprir a obrigação tributária. O contribuinte do ITCMD é o beneficiário, ou seja, o recebedor do bem ou direito: a) nas transmissões por causa mortis - o herdeiro ou o legatário; b) nas transmissões por doação: o donatário, que é aquele que recebe o bem ou direito; c) o cessionário, na cessão a título gratuito; d) o beneficiário na transmissão de direitos reais; e) o fiduciário, na instituição de fideicomisso, bem como o fideicomissário na substituição do fideicomisso. O art. 17 da Lei do Estado de Sergipe nº 7.724/2013 define quem é o contribuinte do ITCMD: Art. 17. O contribuinte do ITCMD é: I - o herdeiro ou legatário, na transmissão causa mortis; II - o donatário, na doação.

19 Direito Tributário Célio Cruz 19 III - o cessionário, na cessão a título gratuito; IV - o beneficiário na transmissão de direitos reais; V - o fiduciário, na instituição de fideicomisso, bem como o fideicomissário na substituição do fideicomisso. O art. 18 da Lei do Estado de Sergipe nº 7.724/2013 disciplina a responsabilidade solidária dos terceiros pelo pagamento do ITCMD: Art. 18. São solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto, inclusive pelos acréscimos legais: I - o espólio; II - os juízes, os tabeliães, os oficiais públicos, os escrivães, serventuários e auxiliares de justiça e demais servidores públicos, pelos atos praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício, dos quais, por falta do devido dever de observância, resulte em não recolhimento do crédito tributário devido; III - as sociedades empresárias, as instituições financeiras e bancárias, entidades associativas, e todos aqueles que tenham praticado registros ou atos relacionados à transmissão de bens móveis, imóveis e direitos e ações a eles concernentes, dos quais, por falta do devido dever de observância, resulte em não recolhimento do crédito tributário devido; IV - o inventariante em relação aos atos por ele praticados, dos quais, por falta do devido dever de observância, resulte em não recolhimento do crédito tributário devido; V - o doador e o cedente. 8 BASE DE CÁLCULO DO ITCMD A base de cálculo do ITCMD é o valor venal do bem ou do direito transmitido, na data de ocorrência do fato gerador do imposto, devendo ser atualizado monetariamente, a partir do dia seguinte, segundo os critérios estabelecidos na legislação tributária, até a data prevista na legislação tributária para o pagamento do imposto. Entende-se por valor venal como sendo o valor de mercado, ou seja, o preço do bem em uma venda à vista.

20 Direito Tributário Célio Cruz 20 Na hipótese de ITCMD causa mortis, segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ): "A correção monetária deve ser aplicada a partir da data do óbito." (REsp nº /SP, 1ª Turma, Relator Ministro Garcia Vieira, DJ de fevereiro de 1994, pág ). O art. 10 da Lei do Estado de Sergipe nº 7.724/2013 disciplina a responsabilidade solidária dos terceiros pelo pagamento do ITCMD: Art. 10. A base de cálculo do ITCMD é o valor venal do bem ou direito transmitido, expresso em moeda nacional. 1º Considera-se valor venal o valor de mercado do bem ou direito na data da ocorrência do fato gerador, devendo ser atualizado monetariamente, a partir do dia seguinte, segundo a variação da UFP/SE, até a data prevista na legislação tributária para o pagamento do imposto. 2º Na impossibilidade de conhecimento do valor dos bens ou direitos na data da ocorrência do fato gerador, será considerado como base de cálculo o valor da avaliação administrativa, devendo ser atualizado monetariamente, a partir do dia seguinte, segundo a variação da UFP/SE, até a data prevista na legislação tributária para o pagamento do imposto. 3º Quando houver discordância em relação ao valor do bem ou direito sugerido por uma das partes, será instaurado processo de avaliação administrativa, conforme disposto em Regulamento. 4º Nas hipóteses de avaliação administrativa ou judicial a base de cálculo não será inferior: I - ao valor atribuído na avaliação feita pelo Município, quando se tratar de imóvel urbano ou direito a ele relativo, e, na falta deste, o valor que serviu de base de cálculo para o Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana IPTU, no exercício corrente; II - ao valor total do imóvel, informado pelo contribuinte na declaração do Imposto Territorial Rural ITR, no exercício corrente, quando se tratar de imóvel rural ou direito a ele relativo; III - ao valor que serviu de base de cálculo para o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA, no exercício corrente, quando se tratar de veículos.

21 Direito Tributário Célio Cruz 21 5º Em nenhuma hipótese o valor da base de cálculo será inferior ao valor da avaliação judicial, atualizado monetariamente, a partir do dia seguinte, segundo a variação da Unidade Fiscal Padrão UFP/SE, até a data prevista na legislação tributária para o pagamento do imposto. Art. 11. Na hipótese de ações representativas do capital de sociedade, a base de cálculo é determinada por sua cotação média na Bolsa de Valores na data da transmissão, ou na imediatamente anterior quando não houver pregão ou quando as mesmas não tiverem sido negociadas naquele dia, regredindo-se, se for o caso, até o máximo de cento e oitenta dias. Parágrafo único. No caso em que a ação, quota, participação ou qualquer título representativo do capital de sociedade não for objeto de negociação ou não tiver sido negociado nos últimos cento e oitenta dias, admitir-se seu valor patrimonial na data da transmissão. Art. 12. Em se tratando de transmissão de quotas de sociedade, a base de cálculo deve ser o valor destas na data da transmissão, o qual, na ausência de legislação específica, deve ser aferido em conformidade com as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade CFC. Art. 13. Na hipótese de instituição de direitos reais, a base de cálculo do imposto deve ser 50% (cinquenta por cento) do valor do bem ou direito transmitido. 9 ALÍQUOTA DO ITCMD A Constituição Federal, no seu art. 155, 1º, IV, atribuiu competência ao Senado Federal para fixação de alíquotas máximas do ITCMD. O Senado Federal fixou a alíquota máxima desse imposto em 8%, conforme Resolução nº 9, de In verbis: Art. 1 A alíquota máxima do imposto de que trata a alínea a, inciso I, do art. 155 da Constituição Federal será de oito por cento, a partir de 1 de janeiro de Art. 2 As alíquotas dos impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progressivas em função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos da Constituição Federal. Art. 3 Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

22 Direito Tributário Célio Cruz 22 Art. 4 Revogam-se as disposições em contrário. Como se pode observar da Resolução transcrita anteriormente, o Senado Federal, além de fixar a alíquota máxima do ITCMD em 8%, facultou à legislação estadual a instituição de alíquotas progressivas em função do quinhão que cada herdeiro receber (arts. 1º e 2º, da Resolução nº 9, de ). A progressividade é uma forma de graduar o tributo à capacidade econômica de cada um, segundo o princípio da capacidade contributiva, previsto no art. 145, 1, da Constituição Federal: 1 - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Anteriormente, com base na doutrina clássica que subdivide os impostos em real e pessoal, o STF firmou jurisprudência no sentido de que imposto de natureza real não pode variar em razão da presumível capacidade contributiva do sujeito passivo (RE nº , Rel. Min. Carlos Velloso, Informativo STF, de ). Quanto ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), o STF editou a Súmula 656, que considera inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas com base no valor venal do imóvel. Contudo, O STF, ao julgar o RE nº /RS, considerou constitucional a progressividade de alíquota do ITCMD. In verbis: EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. LEI ESTADUAL: PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTA DE IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE BENS E DIREITOS. CONSTITUCIONALIDADE. ART. 145, 1º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRINCÍPIO DA IGUALDADE MATERIAL TRIBUTÁRIA. OBSERVÂNCIA DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. (RE , Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 06/02/2013, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-233 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP-00001) Como o ITCMD é de competência estadual, as alíquotas são fixadas pela lei

23 Direito Tributário Célio Cruz 23 estadual, observando o limite máximo fixado pelo Senado Federal, que atualmente é de 8%, conforme Resolução 09, de A alíquota do ITCMD aplicável deve ser sempre aquela vigente à época da ocorrência do fato gerador, conforme estabelece o art. 144 do CTN, que diz que o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. No Estado de Sergipe, a Lei Estadual nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, fixou as alíquotas do ITCMD, tanto nas transmissões causa mortis como nas transmissões por doação em 4% (quatro por cento), sem previsão de progressividade do imposto. In verbis: Art. 14. As alíquotas do ITCMD são as seguintes: I - nas transmissões causa mortis: 4% (quatro por cento); I - nas transmissões causa mortis, para bem ou direito com valor: a) acima de 1000 (hum mil) até (três mil e quinhentas) UFP/SE, 2% (dois por cento); b) acima de (três mil e quinhentas) UFP/SE e até (sete mil) UFP/SE, 4% (quatro por cento); c) acima de (sete mil) UFP/SE e até (quatorze mil) UFP/SE, 6% (seis por cento); d) acima de (quatorze mil) UFP/SE, 8% (oito por cento). II - nas transmissões por doação: 4% (quatro por cento). 1º O imposto é calculado aplicando-se as alíquotas definidas neste artigo sobre o valor total dos bens e direitos transmitidos. 2º A alíquota aplicável ao cálculo do imposto deve ser aquela vigente à época da ocorrência do fato gerador. 10 VENCIMENTO E PAGAMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA A Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, delegou ao

24 Direito Tributário Célio Cruz 24 Poder Executivo a competência para estabelecer, por meio de regulamento, a forma e os prazos para pagamento do ITCMD. CAPÍTULO VIII - DO PAGAMENTO Art. 15. O pagamento do imposto será efetuado em moeda corrente nacional, na forma e prazos fixados em Regulamento. Art. 16. O Poder Executivo Estadual pode conceder desconto de até 10% (dez por cento) sobre o valor do imposto devido, na forma e prazos definidos em Regulamento. A Portaria nº 333/2014 fixa o prazo para recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos ITCMD: Art. 1º O pagamento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos ITCMD deve ser efetuado em observância aos seguintes prazos: I - Nas transmissões "causa mortis": a) o pagamento deve ser realizado integralmente dentro de 30 (trinta) dias da data em que transitar em julgado a sentença homologatória do cálculo ou da partilha amigável; b) formalizadas através de instrumento público (inventário extrajudicial), antes de sua lavratura. II nas doações: a) formalizadas através de instrumento público, antes de sua lavratura; b) o pagamento deve ser realizado integralmente dentro de 30 (trinta) dias da data em que transitar em julgado a sentença homologatória do cálculo ou da partilha amigável(excedente de meação ou quinhão processado judicialmente) c) até 30 (trinta) dias da ocorrência do fato gerador nos demais casos. Art. 2º Nas transmissões por qualquer instrumento público ou particular, lavrados fora do Estado em virtude de adjudicação, ou de sentença judicial, em decorrência de doação ou

25 Direito Tributário Célio Cruz 25 sucessão legitima ou testamentária, nos termos da lei civil, o imposto será recolhido dentro de 60 (sessenta) dias do ato ou contrato, cujo instrumento deverá ser apresentado à Secretaria de Estado da Fazenda para cálculo do imposto ou reconhecimento de isenção ou não incidência. 11 LANÇAMENTO E DECADÊNCIA DO ITCMD Muitos doutrinadores sustentam que o ITCMD é lançado por declaração. Nesse sentido, Ricardo Alexandre afirma que, "o tributo é lançado por declaração, o que não impede, respeitado o prazo decadencial, por exemplo, o lançamento de ofício de valores não pagos quando, por exemplo, fatos geradores ocorrerem e forem omitidos da autoridade fiscal." (ALEXANDRE, 2013, p. 578). Contudo, a legislação tributária de muitos Estados diz que o sujeito passivo efetua o pagamento e, posteriormente, apresenta à Fazenda Pública cópia dos documentos e informações correspondentes ao fato. No Estado de Sergipe, a Portaria nº 078/2014 estabelece os seguintes procedimentos a serem adotados pelo contribuinte do ITCMD: Art. 1º O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos - ITCMD devido por contribuintes estabelecidos no Estado de Sergipe, será apurado e pago observando-se a forma estabelecida nesta Portaria. Art. 2º Para efeito do recolhimento do ITCMD o contribuinte deve preencher os seguintes anexos: I - Anexo I - denominado de "DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE ITCMD CAUSA MORTIS"; II -Anexo II - denominado de "DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE ITCMD-INTER VIVOS"; III -Anexo III - denominado de "DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE ITCMD-INTER VIVOS" - (Excesso de meação); IV - Anexo IV - denominado de "GUIA DE INFORMAÇÃO DE ITCMD. Parágrafo único. Os demonstrativos a que se refere o caput

26 Direito Tributário Célio Cruz 26 deste artigo será preenchido conforme a hipótese de incidência do imposto, seja por causa mortis, doação pura e simples ou excesso de meação. Art. 3º Após o recolhimento do imposto devido deve o contribuinte comparecer ao Centro de Atendimento ao Contribuinte de seu domicílio fiscal munido de cópias e originais do: I - Processo de inventário judicial ou extrajudicial ou arrolamento, no caso de transmissão causa mortis; II - Contrato de doação, no caso de doação. 1º O servidor fazendário que recepcionar as cópias aludidas no caput deste artigo deverá apor o visto na Guia de Informação do ITCMD. 2º As cópias de que trata o caput deste artigo deverão ser arquivadas na repartição fazendária pelo prazo decadencial para posterior fiscalização dos fatos declarados pelo contribuinte. Como a legislação tributária do Estado de Sergipe prevê expressamente a obrigação de o contribuinte antecipar o recolhimento do imposto, ficando sujeito a posterior homologação pelo Fisco, a modalidade adotada é a de lançamento por homologação. Questão importante é saber qual é o termo inicial do prazo decadencial para o lançamento do ITCMD. Uma interpretação possível seria sustentar que o termo inicial para o prazo decadencial somente ocorre após o conhecimento, pela autoridade administrativa, das informações relativas à caracterização do fato gerador. Outra interpretação seria adotar o entendimento segundo o qual o termo inicial para o prazo decadencial é a data da ocorrência do fato gerador, nas hipóteses de pagamento a menor, de boa-fé, ou a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao da ocorrência do fato gerador, nas demais hipóteses. 12 FISCALIZAÇÃO DO ITCMD

27 Direito Tributário Célio Cruz 27 A Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, disciplina a competência para o exercício da fiscalização do ITCMD. SEÇÃO I DA FISCALIZAÇÃO Art. 19. A fiscalização do ITCMD deve ser exercida por servidores ocupantes do cargo efetivo da carreira do Fisco Estadual, sendo-lhe aplicada, até que sobrevenha legislação própria, a legislação do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e lntermunicipal e de Comunicação ICMS. 1º Os servidores do Fisco Estadual podem realizar exames e registros de ocorrências em livros e documentos que contenham informações relativas à apuração do ITCMD. 2º Os livros e documentos relacionados ao ITCMD podem ser retirados do estabelecimento que os detiver pelos servidores do Fisco Estadual, na forma em que dispuser o Regulamento. 3º As pessoas obrigadas a prestar informações ao Fisco não podem deixar de exibi-las, quando formalmente solicitadas. 4º No caso de recusa de exibição de livros e documentos relacionados ao ITCMD, o servidor do Fisco Estadual deve diligenciar para que se faça a exibição por via judicial. Art. 20. Os servidores do Fisco Estadual, nas hipóteses e formas estabelecidas em ato do Poder Executivo Estadual, podem apreender livros, documentos, programas, arquivos magnéticos e ópticos, como prova material de infração, lavrando o respectivo termo de apreensão. 13 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL A Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, estabelece

28 Direito Tributário Célio Cruz 28 alguns aspectos relacionados ao processo administrativo fiscal do ITCMD. SEÇÃO II DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL Art. 21. O Fisco Estadual deve proceder à instauração do processo administrativo fiscal para apuração do imposto devido, das infrações e aplicação das respectivas penalidades. Art. 22. É assegurado aos contribuintes do ITCMD, bem como àqueles que tenham interesse jurídico, o direito de efetuarem consultas sobre a legislação tributária pertinente. Parágrafo único. A Consulta deverá versar sobre matéria específica e determinada, claramente explicitada, indicando se em relação à hipótese já ocorreu ou não o fato gerador da obrigação tributária. O PAF foi disciplinado pelos seguintes atos normativos: Lei do Estado de Sergipe nº 7.651, de 31 de maio de 2013 Dispõe sobre o Processo Administrativo Fiscal PAF, estabelece diretrizes sobre a dívida ativa estadual, bem como disciplina a consulta à legislação estadual tributária. Decreto Estadual nº /2014: Regulamenta o Processo Administrativo Fiscal PAF, a dívida ativa estadual, bem como a consulta à legislação estadual tributária ou não tributária. 14 CERTIDÃO NEGATIVA A Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, disciplina a expedição de certidão de regularidade fiscal do ITCMD. SEÇÃO III DA CERTIDÃO NEGATIVA Art. 23. A Secretaria de Estado da Fazenda-SEFAZ, deve disponibilizar certidão negativa em relação aos sujeitos passivos que estiverem em situação regular quanto ao recolhimento do ITCMD.

29 Direito Tributário Célio Cruz 29 1º Deve ser expedida a certidão positiva com efeitos de negativa nas hipóteses em que o crédito tributário seja objeto de: I - parcelamento, desde que não haja atraso no pagamento das respectivas parcelas; II - suspensão de exigibilidade do crédito; III - garantia de execução fiscal. 2º Aquele que de algum modo concorrer para a expedição indevida de certidão negativa de débito ou certidão positiva com efeito de negativa incorre em falta punível nos termos da lei. 15 INFRAÇÕES E PENALIDADES A Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, tipifica as infrações e comina penalidades nas hipóteses de não observância da legislação do ITCMD. CAPÍTULO XI DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 24. Infração é toda ação ou omissão voluntária ou não, praticada por pessoa física ou jurídica, decorrente de inobservância à legislação pertinente ao ITCMD. Art. 25. Respondem pela infração, conjunta ou isoladamente, todos os que, de qualquer forma, concorrerem para a sua prática ou dela se beneficiarem. Art. 26. Ao contribuinte e aos responsáveis pela prática de infração devem ser aplicadas as penalidades previstas nesta Lei. SEÇÃO II DAS INFRAÇÕES E MULTAS APLICÁVEIS Art. 27. As infrações a seguir discriminadas sujeitam o infrator às respectivas multas:

30 Direito Tributário Célio Cruz 30 I - deixar de requerer a abertura do processo de inventário ou de arrolamento no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data da abertura da sucessão: multa de 10% (dez por cento) do valor do imposto devido; II - deixar de efetuar o recolhimento do imposto, no todo ou em parte, na forma e no prazo fixados: multa de 100% (cem por cento) do valor do imposto devido; III - lavrar, registrar, inscrever, autenticar ou averbar os atos e termos relativos ao fato gerador sem a prova de pagamento: multa de 100% (cem por cento) do valor do imposto devido; IV - agir em conluio com pessoa física ou jurídica tentando, de qualquer modo, reduzir ou não recolher o valor do imposto: multa de 200% (duzentos por cento) do imposto devido; V - adulterar ou falsificar documentos com a finalidade de se eximir, no todo ou em parte, do pagamento do imposto: multa de 200% (duzentos por cento) do valor do imposto devido; VI - deixar de prestar informações na forma e nos prazos exigidas pela legislação do ITCMD: multa de 20 (vinte) UFP s, por informação solicitada e não prestada. SEÇÃO III DOS DESCONTOS NO PAGAMENTO DE MULTAS Art. 28. O Poder Executivo Estadual pode conceder desconto de até 70% (setenta por cento) sobre o valor da multa, desde que recolhida com o imposto, na forma e prazos definidos em Regulamento. 1º Não se aplica o disposto no "caput" deste artigo aos casos de reincidência específica, nem às hipóteses dispostas nos incisos IV e V do art. 27 desta lei. 2º Considera-se reincidência específica o cometimento da mesma infração, pela mesma pessoa, no período de 5 (cinco) anos, contados da data da constituição definitiva do crédito tributário, hipótese em que a multa cabível será aplicada em dobro. 16 ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS A Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, estabelece

31 Direito Tributário Célio Cruz 31 os acréscimos moratórios nas hipóteses de pagamento do ITCMD fora do prazo regularmente estabelecido. CAPÍTULO XII DOS ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS Art. 29. O pagamento do imposto fora do prazo regularmente estabelecido fica sujeito à multa de mora de 4% (quatro por cento) ao mês, ou fração de mês, calculado sobre o valor atualizado, até o limite de 12% (doze por cento). 1º Na hipótese de fração de mês, o percentual de que trata o caput deste artigo deve ser aplicado proporcionalmente ao número de dias em atraso. 2º O crédito tributário, inclusive o decorrente de multa não pago no prazo regularmente estabelecido, será atualizado monetariamente, se for o caso, e acrescido de 1% (um por cento) de juros ao mês ou fração de mês. 3º Os juros de mora devem incidir a partir do primeiro dia do mês subsequente ao do vencimento, e a multa de mora, a partir do primeiro dia após o vencimento do crédito tributário. CAPÍTULO XIII DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA Art. 30. O crédito tributário, inclusive o decorrente de multas, que não for pago no prazo regularmente estabelecido, deve ter o seu valor atualizado monetariamente, exceto quando garantido pelo depósito do seu montante integral. 1º A atualização de que trata este artigo deve ser procedida com base na UFP/SE, ou outro indexador fixado pelo Poder Executivo Estadual, o qual preserve adequadamente o valor real do imposto. 2º A Fazenda Pública Estadual poderá optar pelo índice fixado pela União para atualização dos tributos federais. 3º Nos casos de parcelamento, a atualização deve ser calculada até o mês do deferimento do respectivo pedido, e, a partir deste, até o efetivo pagamento de cada parcela. 4º Para determinação do valor do imposto lançado em Auto de Infração, os valores originários devem ser atualizados nos termos deste artigo, a partir da ocorrência do fato gerador até a data da lavratura do Auto, e a partir desta data o crédito

32 Direito Tributário Célio Cruz 32 tributário será atualizado até a data do efetivo pagamento. 17 PARCELAMENTO DO ITCMD A Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, prevê a possibilidade de pagamento parcelado do ITCMD em até doze meses, na forma e prazos previstos em Regulamento. Contudo, a matéria ainda não foi objeto de regulamentação. CAPÍTULO XIV DO PARCELAMENTO Art. 31. O imposto e a multa poderão ser parcelados em até 12 (doze) meses, na forma e prazos previstos em Regulamento. 1º A falta de pagamento de 03 (três) parcelas determina o vencimento das parcelas vincendas, hipótese em que o saldo devedor deve ser recomposto, restabelecendo-se os valores originários dispensados a título de imposto, multa fiscal, de multa de mora e de juros, relativamente ao saldo remanescente, acarretando, ainda, a sua inscrição na Dívida Ativa do Estado ou o prosseguimento da sua execução pela Procuradoria-Geral do Estado - PGE. 2º O valor mínimo de cada parcela não pode ser inferior a 05 (cinco) vezes a UFP/SE. 3º O parcelamento do crédito tributário que já se encontre em fase de execução judicial somente pode ser parcelado depois de manifestação da PGE quanto à existência de penhora, de arresto ou de garantia da execução. 18 RESTITUIÇÃO DO ITCMD A Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de 2013, disciplina a restituição do ITCMD indevidamente recolhido aos cofres públicos. CAPÍTULO XV DA RESTITUIÇÃO Art. 32. O valor indevidamente recolhido ao Tesouro do Estado deve ser restituído, no todo ou em parte, a requerimento do sujeito passivo, consoante forma estabelecida em Regulamento. 1º A restituição deve ser autorizada pelo Secretário de

33 Direito Tributário Célio Cruz 33 Estado da Fazenda ou, mediante delegação, pela Superintendência-Geral de Gestão Tributária e não Tributária, e somente deve ser feita a quem prove ter efetuado o recolhimento indevido, ou por este estar expressamente autorizado a receber. 2º A restituição total ou parcial do ITCMD dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora, da atualização monetária e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição. 19 DISPOSIÇÕES GERAIS DA LEI DO ESTADO DE SERGIPE - ITCMD As disposições gerais e finais do ITCMD foram estabelecidas nos arts. 33 ao 42 da Lei do Estado de Sergipe nº 7.724, de 08 de novembro de CAPÍTULO XVI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 33. Não devem ser lavrados, registrados, inscritos, autenticados e averbados pelos oficiais públicos, escrivães, serventuários de justiça e demais servidores públicos, os atos e termos em razão de seus cargos, sem a prova do pagamento do imposto devido nos termos desta Lei. Art. 34. Os serventuários da justiça devem permitir que os servidores do Fisco Estadual examinem em cartório, livros, autos e outros documentos que interessem à fiscalização e à arrecadação do ITCMD, entregando-lhes, se solicitadas, fotocópias ou certidões, independentemente do pagamento de taxas. Art. 35. Nenhuma sociedade empresária ou simples, instituição, entidade, ou quem tenha a respectiva responsabilidade, registrará, deve averbar ou praticar ato que implique transmissão ou doação de bens móveis e imóveis, e direitos a eles relativos, títulos, créditos e quaisquer direitos, sem a prova do pagamento do ITCMD. Art. 36. Não se procede ao julgamento da partilha no processo do inventário ou arrolamento, se o mesmo não estiver instruído com a prova do pagamento do ITCMD. Art. 37. A Junta Comercial do Estado de Sergipe JUCESE, deve enviar à SEFAZ, conforme dispuser o Regulamento,

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