UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ANISSA AYALA ROCHA DA SILVA CAVALCANTE JESSICA WERNZ DE DEUS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ANISSA AYALA ROCHA DA SILVA CAVALCANTE JESSICA WERNZ DE DEUS o desenvolvimento de um site a partir da utilização de um sistema de gerenciamento de conteúdo São Luís 2012

2 ANISSA AYALA ROCHA DA SILVA CAVALCANTE JESSICA WERNZ DE DEUS o desenvolvimento de um site a partir da utilização de um sistema de gerenciamento de conteúdo Projeto experimental apresentado ao Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo. Orientador: Prof. Ms. Márcio Carneiro dos Santos. São Luís 2012

3 ANISSA AYALA ROCHA DA SILVA CAVALCANTE JESSICA WERNZ DE DEUS o desenvolvimento de um site a partir da utilização de um Sistema de gerenciamento de conteúdo Projeto experimental apresentado ao Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão, para a obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo. Aprovado em: / / BANCA EXAMINADORA Prof. Ms. Márcio Carneiro dos Santos (Orientador) Universidade Federal do Maranhão 1º Examinador 2º Examinador

4 A José Moura da Silva e Margarida Soares Barros (in memorian) pela importância de suas presenças em nossas vidas.

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos, primeiramente, a Deus que sempre nos guiou nessa caminhada cheia de obstáculos. Ao nosso querido orientador Márcio Carneiro que acreditou nas nossas linhas de pesquisa e tão bem nos orientou. A Haroldo Matos, designer gráfico, que criou a arte da capa deste projeto experimental expressando os objetivos da nossa peça prática. A Tatiana Cotrim e Lívia Cristina Silva, revisoras bibliográficas e Ana Carla, revisora de língua portuguesa, pela grande ajuda e atenção com nosso trabalho. Aos membros do Grupo de Estudo e Orientação do Laboratório de Convergência de Mídias (LABCOM) com os quais trocamos conhecimento durante a elaboração dos nossos TCC s. Em especial, aos jovens da comunidade Vila Embratel, sem os quais, esse site não seria possível e, a todo o corpo docente do curso de Comunicação Social da UFMA, pelos ensinamentos em jornalismo em torno da ética profissional. Para finalizar, agradecemos às tias dos lanches, ao pessoal da limpeza, aos funcionários do RU e da Xerox. Imagine a UFMA sem eles? Com certeza, eles colaboraram, quase que diretamente, com o desdobramento deste trabalho. Anissa Ayala Cavalcante Quero oferecer essa conquista para três grandes pessoas: minha mãe, Edneuza Rocha da Silva Cavalcante, meu pai, José Soares Cavalcante e meu irmão, Pedro Soares Alexandrino Neto, que sempre depositaram muita confiança em mim e, mesmo de longe, foram os grandes responsáveis por eu ser quem sou. O amor de vocês e o meu desejo de não decepcioná-los me fez ter forças nos momentos mais difíceis. Gostaria de agradecer, em especial, a três pessoas: Pedro Filho, Romão e Edma Rocha. Sou eternamente grata a vocês por me acolherem em suas casas me dando toda a força para continuar lutando. Não posso deixar de agradecer aos meus queridos amigos, minha segunda família, com os quais compartilhei momentos inesquecíveis, em especial: Maycon Rangel, Gilmara Lopes, Marina Farias, Tallyson Ramon e Robert Meireles. À minha turma de , do campus de Imperatriz, muito obrigada por ter tido a oportunidade de fazer parte das suas vidas. À turma de , do campus de São Luís, obrigada pela acolhida e amizade.

6 Em especial, aos meus queridos Claudio Zannoni, Mirtes e Maíra, que me acolheram nas suas vidas de forma tão carinhosa e pura. Agradeço toda a atenção, carinho e amizade de Graça Viegas, que sempre me acompanhou dentro e fora da UFMA. Muito obrigada por todos os momentos e conselhos, levarei os ensinamentos de vocês para sempre. Gostaria de agradecer também à Jessica Wernz por ter aceitado o desafio de desenvolver este trabalho comigo. Não poderia ter escolhido outra pessoa senão ela. Minha querida irmã, que esta seja a primeira de muitas conquistas que vamos passar juntas em mais uma etapa da nossa vida. Jessica Wernz Durante os momentos alegres e tristes que vivi até hoje, tive ao meu lado pessoas que muito contribuíram para as minhas vitórias e para que eu permanecesse feliz com as derrotas. Este projeto significa a conclusão da graduação que escolhi e cursei com tanto prazer que nem percebi o tempo passar. Por essa conquista, agradeço especialmente à minha mãe Elizabeth e ao meu pai William, pois eles me deram todo o suporte necessário para que eu pudesse chegar até aqui. Gostaria de lembrar a minha avó Margarida por, até hoje, fazer parte de minhas lembranças e conquistas. Agradeço a toda a minha família, aqui representados pelos meus maravilhosos irmãozinhos Daniel, Gustavo e Vinícius, pela minha amada tia Enedina e pelos meus queridos primos: Helena, Carol e Maycon, que almejam, assim como eu, o crescimento profissional. Ao Rafael, agradeço por ser sempre tão amável e companheiro e por ser uma fonte de inspiração diária e exemplo de dedicação aos estudos e responsabilidade no trabalho. Agradeço à turma de Jornalismo e aos meus amigos Andressa, Tayane, Maycon, Bruno, Rana e Jailson, preciosidades que tornam a minha vida muito mais feliz. Agradeço especialmente à minha amiga Anissa Ayala, cuja amizade inestimável permitiu o desenvolvimento deste trabalho em harmonia e com que dividíssemos momentos felizes e percalços encontrados durante o curso. Não poderia deixar de agradecer também aos supervisores dos estágios que pude realizar durante o curso: Arthur Quirino, Ester Marques e Sérvulo Neves. Afinal, foram eles que me auxiliaram na prática jornalística e que, durante a convivência, acrescentaram à minha vida valores pessoais e profissionais.

7 O homem nasce livre, e em toda parte é posto a ferros. Quem se julga o senhor dos outros não deixa de ser tão escravo quanto ele. Jean Jacques Rousseau

8 RESUMO A peça prática é um site, fruto de uma parceria com o projeto de extensão TV Vila Embratel, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Para o desenvolvimento desse projeto experimental, trabalhou-se com um sistema do tipo CMS Sistema de Gerenciamento de Conteúdo. Realizou-se um estudo de viabilidade por meio de ferramentas de planejamento estratégico. O projeto, objeto deste trabalho, utilizou como referencial teórico os conceitos de Webjornalismo Participativo, Jornalismo Cidadão e Web 2.0 a partir dos autores escolhidos em pesquisa bibliográfica para sua fundamentação. Palavras-chave: CMS. Webjornalismo participativo. Jornalismo cidadão. TV Web.

9 ABSTRACT The practical part It is a site, resulting from a partnership with an extension project Vila Embratel tv from Universidade Federal do Maranhão (UFMA). To the development of this experimental project, the work with a system kind of CMS Content management Systems and we made a worthwhile study through tools of strategic planning. The project, object of this work, utilized as a theorical referential the concept of participative web journalism, citizen journalism and web 2.0 from the chosen authors in bibliographical research for its fundamentation. Keywords: CMS. Participative web journalism. Citizen journalism. Web TV.

10 LISTA DE FIGURAS Gráfico 1 Ciclo de atividades do projeto TV VE Tabela 1 Fases do projeto de extensão TV VE Figura 1 Alerta Google Vila Embratel Figura 2 Vista por satélite da área Itaqui-Bacanga Figura 3 Vista por satélite do bairro Vila Embratel Figura 4 Exemplo de página criada com o Wordpress Tabela 2 Matriz SWOT Figura 5 Seção do portal terra Mais vistos como exemplos de multimidialidade Figura 6 Exemplo de Hipertextualidade Figura 7 Páginas específicas de conteúdo dos usuários Figura 8 Página inicial da plataforma Webs Figura 9 Passo 1 para criação de site cadastro de conta Figura 10 Passo dois para a criação do site Escolha do Template Figura 11 Passo três para criação de site Escolha das páginas Figura 12 Passo 4 para criação de site criação do endereço do sitio Figura 13 Tela inicial do site após concluída as etapas de criação Figura 14 Tela de exibição das páginas criadas no site Figura 15 Formas de submissão de conteúdo de acordo com as páginas específicas Figura16 Modelos de colunas Figura 17 Página de vídeos Figura 18 Página de notícias Figura 19 Página de fotos Figura 20 Página de participantes Figura 21 Textos criados na página Intervalo Figura 22 Homepage do site TV Vila Embratel... 53

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO A COMUNIDADE, O PROJETO TV VE, O SITE Descrição do projeto TV VE ESTUDO DE VIABILIDADE DO PRODUTO (SITE) Análise de ambiente externo: identificação das principais áreas do macroambiente Fator demográfico Fator econômico Fator natural Fator tecnológico Fator político-legal Fator sociocultural Análise SWOT DEMOCRACIA E INFORMAÇÃO O surgimento de uma nova ferramenta de comunicação e informação REDES, JORNALISMO E CIDADÃOS Webjornalismo Wejornalismo participativo Jornalismo cidadão Pré-produção o Webs Produção o site Finalização canal de referência CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS... 64

12 11 1 INTRODUÇÃO Dentro do atual contexto de sociedade em rede 1, a internet tem se destacado como veículo de rápida difusão e como meio capaz de promover relações participativas e interativas entre produtores (emissores) e consumidores (receptores) de conteúdo proveniente do meio digital. Essas relações se intensificaram com o desenvolvimento de sites, blogs e redes sociais, formatos que favorecem a rápida produção e divulgação de conteúdos de responsabilidade dos usuários. Essa nova configuração da sociedade decorre, principalmente, do desenvolvimento da rede mundial de computadores e do estabelecimento da web A partir desse contexto podemos afirmar que se torna cada vez mais frequente a participação de pessoas que não são profissionais de comunicação na construção de conteúdo de caráter jornalístico. Usuários que fazem da internet um veículo aberto para diversas manifestações de opinião. As propostas deste projeto experimental estão inseridas nesse cenário. Propomos aqui a criação de um site como um canal de comunicação na web, a partir dos objetivos do projeto de extensão TV Vila Embratel desenvolvido pelo Departamento do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O objetivo geral deste projeto experimental é criar um canal de comunicação, para a comunidade da Vila Embratel, capaz de atender às necessidades das atividades desenvolvidas por adolescentes do bairro. Dentre os objetivos específicos, estão: a) mostrar o processo de pré-produção e produção do site da TV Vila Embratel; b) demonstrar a eficácia de sistemas do tipo Content Management Systems (CMS) e da plataforma Webs. 1 O mundo está em processo de transformação estrutural desde há duas décadas. É um processo multidimensional, mas está associado à emergência de um novo paradigma tecnológico, baseado nas tecnologias de comunicação e informação, que começaram a tomar forma nos anos 60 e que se difundiram de forma desigual por todo o mundo. (CASTELLS, 2005, p. 17). 2 A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo. (PRIMO, 2007, p. 1).

13 12 A fim de alcançar tais objetivos, tomaremos por base não só os procedimentos construtivos desse canal, mas, também, as teorias e conceitos que fundamentam esse trabalho, como o Webjornalismo Participativo e o Jornalismo Cidadão. O desenvolvimento de um estudo de viabilidade, por meio da análise de ambiente da Vila Embratel, uma análise bibliográfica acerca dos conceitos que envolvem o projeto e o relato de como criar um site por meio do Sistema de Gerenciamento de Conteúdo - Content Management Systems (CMS), faz parte da metodologia utilizada para a criação do site < e, consequentemente, para o desdobramento deste projeto experimental. A partir dessa metodologia, o trabalho está dividido em três partes. Na primeira, além de fazermos uma breve apresentação do projeto de extensão, apresentamos o estudo de viabilidade desenvolvido por meio de planejamento estratégico, que nos levou a um processo de adequação do produto às necessidades do ambiente em questão. A segunda parte aborda as principais teorias que nos levaram a consolidar as ideias do produto. Destacamos conceitos de Democracia, Web 2.0, Webjornalismo Participativo, Webjornalismo e Jornalismo Cidadão, que constituem as bases para produção do nosso projeto experimental. Para trabalhar esses conceitos, tomamos como referência obras de autores como: Vera Salles, Manuel Castells, Luciana Mielniczuk, Marcos Palacios, Jo Bardoel, Mark Deuze, Alex Primo, Maria Das Graças Targino, Elias Machado, Francisco Madureira, Marcelo Ruschel Träsel, dentre outros que nos auxiliaram durante o processo de criação deste projeto experimental. No terceiro momento, apresentamos o produto que se originou deste projeto experimental, destacando a principal ferramenta utilizada para sua criação, o CMS. Descrevemos os processos de produção e relacionamos suas características com as teorias descritas no referencial teórico deste trabalho. Por fim, expomos nossas considerações em torno de todo o planejamento e trabalho realizado, a fim de demonstrar como o Webjornalismo Participativo e o Jornalismo Cidadão se relacionam com o produto desenvolvido no contexto do bairro Vila Embratel, de São Luís, MA, geralmente representado na mídia local como violento.

14 13 2 A COMUNIDADE, O PROJETO TV VE, O SITE O projeto experimental descrito neste trabalho foi fruto de uma parceria com o projeto de extensão, desenvolvido pela UFMA, TV Vila Embratel. Tendo hoje a tecnologia como uma importante ferramenta de auxílio, desenvolvemos e aprimoramos o produto de forma a atender às necessidades da comunidade do bairro Vila Embratel, desenvolvendo esse trabalho referenciado em conceitos, como o Webjornalismo Participativo e o Jornalismo Cidadão. Ao desenvolver este projeto experimental, buscamos estabelecer uma relação entre essas teorias e a prática. Vera Salles, em seu livro Jovens, Imaginário de Paz e Televisão, faz um estudo das condições socioeconômicas do bairro Vila Embratel. Em sua obra, a autora destaca os principais problemas da região Itaqui-Bacanga, tendo como referência o relatório produzido pela Prefeitura Municipal de São Luís, com o apoio do Unicef, denominado Convivência Familiar e Comunitária: de Direito Assegurado a Direito Conquistado (1988). O bairro se localiza na área denominada Itaqui-Bacanga onde moram cerca de 200 mil habitantes, agregando cerca de 56 comunidades urbanas e rurais. Entre os seus principais problemas, são apontados, [...] o envolvimento de crianças e adolescentes com o consumo de drogas, a existência de pontos de tráfico, a exploração do trabalho infantil e crianças em idade escolar fora do sistema de ensino. (SALLES, 2011, p. 28). A situação da Vila Embratel se caracteriza pela falta de planejamento de ocupação da área urbana e suas habituais consequências, como saneamento precário, falta de asfaltamento, acúmulo de lixo nas principais vias do bairro, carência de transporte público urbano e oportunidades de trabalho. Esses indicadores atingem principalmente o segmento infanto-juvenil, já que quase metade da população do Estado está compreendida entre a faixa etária de 0 a 19 anos. Liberdade, Anjo da Guarda, Coroadinho e Sá Viana são, assim como a Vila Embratel, bairros da periferia de São Luís, vistos pela mídia local como criminalizados. Salles (2011, p.11) caracteriza bem esse cenário: O perfil socioeconômico da Vila Embratel é bastante semelhante a muitos outros bairros da periferia de São Luís. A violência está presente em toda parte, seja na forma da urbanização precária, da falta de saneamento básico, seja na violência simbólica com a qual seus moradores se confrontam na vida cotidiana.

15 14 Quanto aos padrões de moradia, Salles (2011, p. 115) afirma que: As moradias continuam precárias, construídas, por exemplo, sem o reboco; há casas em que faltam algumas dependências ou mesmo há partes onde a alvenaria se mistura com divisórias de papelão; o saneamento básico é precário; há esgoto a céu aberto; as ruas principais são esburacadas e as paralelas seguem um traçado irregular, as praças são áridas e sem arborização. Isso não quer dizer que, em bairros onde esse quadro de violência e falta de estrutura seja mais evidente, não existam iniciativas que possam ser divulgadas como características positivas do lugar. 2.1 Descrição do projeto TV VE O projeto de extensão TV Vila Embratel, da UFMA, teve como objetivo principal capacitar os jovens nas técnicas de produção e transmissão de conteúdo audiovisual. Dentro desse projeto, a proposta inicial era criar um canal de comunicação, seguindo um modelo participativo e colaborativo, a partir da produção dos próprios moradores do bairro Vila Embratel. Dessa forma, foi necessário realizar um estudo acerca do ambiente no qual estávamos nos inserindo, para que, ao fim dessa análise de campo, pudéssemos definir um canal, com atualização semanal e que fosse compatível com o ritmo das atividades inicialmente propostas pelo projeto. A nossa participação, enquanto estudantes do curso de Comunicação Social, também reforça um dos objetivos do projeto, ou seja, o fomento de experiências entre os acadêmicos e os jovens adolescentes do bairro em questão. O projeto TV VE lidava, basicamente, com a produção de conteúdos audiovisuais. Essa opção foi escolhida de forma a contornar eventuais deficiências em termos de produção textual por parte dos moradores que, através da oralidade, fariam seus registros de forma mais fácil e natural, narrando os acontecimentos e registrando suas matérias. O projeto propôs um trabalho de três ciclos no período de um ano, sendo que cada ciclo teve duração de quatro meses e, durante esse período, as atividades seriam desenvolvidas, conforme cronograma do projeto (Gráfico 1), sendo que cada ciclo do projeto se dividia em duas fases (Tabela 1).

16 15 Gráfico 1 Ciclo de atividades do projeto TV VE Fonte: Elaborada pelas autoras Tabela 1 Fases do projeto de extensão TV VE TREINAMENTO PRODUÇÃO - Duração de 6 semanas por ciclo; - Duração de 6 semanas por ciclo; - Metodologia de pequenas narrativas ; - O grupo assumia a estrutura de uma redação jornalística ou de um núcleo de produção ficcional; - Conhecimentos básicos de planos, movimentos de câmera e, ainda, outros relacionados com atividades práticas baseadas nas matérias jornalísticas e nas histórias de ficção; - Coleta e edição de materiais para publicação no site que assume a forma de TV online ; - Noções de edição e publicação de conteúdo audiovisual em ambiente web. - Visualização dos programas jornalísticos ou, ainda, pequenas narrativas demonstrando temas relativos ao bairro sob a ótica dos moradores. Fonte: Elaborada pelas autoras

17 16 A metodologia de pequenas narrativas, apontada na fase de treinamento, em termos simples, trabalhou com os conceitos da linguagem audiovisual e suas principais técnicas, utilizando gêneros narrativos conhecidos pelos moradores, como o telejornal e as telenovelas. Outro fator a ser considerado pelo projeto de extensão é quanto a estimular os participantes à publicação e edição do material sem que sejam necessários prévios conhecimentos de linguagens e códigos de programação. Este projeto experimental foi desenvolvido em parceria com o projeto de extensão TV VE com o objetivo de se tornar um canal de divulgação das atividades realizadas pelos participantes durante os três ciclos de atividades. O público-alvo do projeto de extensão TV VE era composto por jovens na faixa etária de 10 a 17 anos. O projeto identificou que a imagem do bairro, divulgada pelos veículos de comunicação normalmente com caráter negativo e associada ao noticiário de violência e tráfico de drogas, era uma das principais queixas desses jovens. Em caráter de teste, criamos um alerta Google 3 (Figura 1) com a palavra Vila Embratel na intenção de recebermos os links com notícias do bairro. O resultado foi que no período, aproximadamente, de duas semanas 30 de abril a 15 de maio foram recebidos dois alertas, sendo que 87,5% das notícias estavam relacionadas à violência e ao tráfico de drogas (ANEXO A). 3 Os Alertas do Google são atualizações previamente solicitadas e enviadas por , com os mais recentes resultados do Google, proveniente de sites de notícias, blogs, entre outros, de acordo com as especificações definida durante a assinatura do alerta.

18 17 Figura 1 Alerta Google Vila Embratel Fonte: Google.com (2012) Diante desse fato, resolvemos trabalhar com produções de conteúdo a partir da ótica desses jovens sobre a comunidade. Conteúdos esses que seriam desenvolvidos durante o projeto de extensão e que serviriam para alimentar o canal de comunicação proposto.

19 18 A intenção era fazer com que esses jovens se engajassem no propósito de gerar um fluxo de informações sobre o bairro, que trouxessem o olhar interno da comunidade e fugissem de visões pré-concebidas ou abordagens parciais, eventualmente incorretas sobre o cotidiano dessa comunidade.

20 19 3 ESTUDO DE VIABILIDADE (SITE) Para o desenvolvimento do projeto experimental, fizemos uso de algumas ferramentas de análise do marketing de produto, principalmente na área de planejamento estratégico, a fim de que pudéssemos tornar o canal de comunicação o mais adequado possível às necessidades dos moradores do bairro. A estratégia escolhida partiu da identificação das precisões, oportunidades, forças, tendências e da análise do macroambiente, de modo a elaborar um planejamento para definir como seria o canal a ser implantando. Utilizamos planejamento estratégico porque acreditamos que essa ferramenta possa auxiliar no desenvolvimento do produto mais adequado, levando em consideração as condições gerais internas (de quem produz o canal) e externas (que envolvem a comunidade). Philip Kotler (2000, p. 86) define de forma clara o conceito de planejamento estratégico como: [...] um processo gerencial de desenvolver e manter um ajuste viável entre objetivos, habilidades e recursos de uma organização e as oportunidades de um mercado em contínua mudança. O objetivo do planejamento estratégico é dar forma aos negócios e produtos de uma empresa de modo que eles possibilitem os lucros e o crescimento almejados Análise de ambiente externo: identificação das principais áreas do macroambiente De acordo com Kotler (2000), existem seis importantes áreas a serem monitoradas para que o produto a ser desenvolvido esteja em conformidade com a realidade em que ele será inserido. São elas: os ambientes demográfico, econômico, natural, tecnológico, político-legal e sociocultural. Analisando individualmente cada fator que compõe o ambiente externo será possível descrever melhor o cenário encontrado para implantação do projeto experimental para Vila Embratel Fator demográfico De acordo com dados do censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de São Luís-MA abriga cerca de habitantes 4 É importante destacar que esse conceito também pode ser aplicado em projetos sem fins lucrativos como forma de identificar a viabilidade de um projeto a ser desenvolvido.

21 20 em uma unidade territorial de 834,780 km², dados que resultam em uma densidade demográfica de 1.215,69 hab./km². (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2010). A área Itaqui-Bacanga (Figura 2) é uma das áreas situadas na ilha de São Luís formada por vários bairros, dentre eles Sá Viana, Anjo da Guarda, Residencial Paraíso, Vila Embratel. Figura 2 Vista por satélite da área Itaqui-Bacanga Fonte: Google maps (2012) O bairro Vila Embratel (Figura 3) surgiu no dia 1 de fevereiro de 1978, a partir da necessidade de ampliação dos prédios da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Com o remanejamento dos moradores do atual Sá Viana, antigamente conhecido como Sítio do Justino, a UFMA [...] ofereceu material para a construção das casas (material de taipa), em uma nova área de 9 hectares aos remanejados. (ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA ITAQUI BACANGA, 2007, p. 31)

22 21 Figura 3 Vista por satélite do bairro Vila Embratel Fonte: Google maps (2012) É no bairro Vila Embratel que está localizado o Núcleo de Extensão da Vila Embratel NEVE, também conhecido como Adolescentro, principal centro de atividades oferecidas à comunidade. A partir da figura 3, podemos observar que o bairro Vila Embratel ocupa grande parte da área Itaqui-Bacanga, o que significa que os projetos desenvolvidos na região podem ter um grande alcance, abrangendo tanto a própria comunidade quanto as comunidades vizinhas Fator econômico Um aspecto que proporcionou a participação do usuário no ciberespaço foi a popularização de recursos tecnológicos capazes de produzir e transmitir conteúdos (textos, fotos, vídeos, áudios) de forma simples e com baixo custo, isso por conta das próprias características do meio, que permite o uso de baixa resolução e favorece o envio, quase que imediato, de conteúdo para web. Hoje, a internet disponibiliza softwares abertos e gratuitos. A rede oferece soluções de gerenciamento de conteúdo, geralmente sem custo para o usuário, que permitem a criação de espaços para divulgação de produções na web (Figura 4). O

23 22 Wordpress, o Webs, o Blogspot, entre outros são alguns exemplos desse tipo de sistema, em que uma das principais características é o baixo ou nenhum custo na sua utilização. Figura 4 Exemplo de página criada com o Wordpress Fonte: Leonardoboff.com (2012) Observamos que as condições econômicas de muitos dos moradores do bairro Vila Embratel impossibilitavam o acesso direto à internet, fazendo com que o contato deles com a rede fosse feito por meio de lan houses ou do laboratório de informática do Núcleo de Extensão da Vila Embratel (NEVE) Fator natural O fator natural, nesse caso, vem nos lembrar da preocupação mundial com as questões ambientais. Atualmente, as empresas têm adotado um posicionamento sustentável que visa ao desenvolvimento de produtos que não prejudiquem o meio ambiente. Nesse cenário global em que a busca do desenvolvimento sustentável é destaque na mídia, seria inviável criar o nosso produto sem pensar nessas questões. Da análise desse fator deduzimos que o produto a ser implantado não prejudique o ambiente natural, por isso optamos pelo site, pois o fato de ser digital faz com que o uso de papel seja reduzido.

24 Fator tecnológico A partir de um trabalho de observação, pudemos constatar que muitos jovens utilizavam as lan houses existentes no bairro para estar em contato com a internet. Alguns moradores da comunidade, que participavam do projeto TV VE, até dispunham de internet residencial, prova de que a tecnologia está ficando cada vez mais acessível aos moradores do bairro. No entanto, para a maioria dos participantes, o acesso à internet estava limitado às lan houses e ao laboratório de informática do NEVE. O Núcleo de Extensão da UFMA, localizado na Vila Embratel, também conhecido como Adolescentro, é um espaço equipado com laboratórios que dispõem de 20 computadores conectados à internet, com monitoria de um profissional da área. O espaço conta com quatro salas de aula, sala de atividades com ar condicionado, área de convivência, salão de reuniões e área verde para atividades de ecologia e agricultura. Há de se convir que contar com essa estrutura facilita o desenvolvimento das atividades com a comunidade local e acadêmica (ver APÊNDICE). O NEVE é aberto ao público para as suas diversas atividades, atendendo preferencialmente adolescentes do bairro e pessoas carentes. O local conta com uma série de projetos, oferecidos constantemente para crianças, adolescentes e idosos. Vários projetos da UFMA e em cooperação com ONGs são realizados disponibilizando um leque de atividades educativas, culturais, artísticas, esportivas e tecnológicas Fator político-legal Nosso produto não pode ir ao encontro de qualquer tipo de violação da lei. Pensando nisso e no ambiente em questão, tivemos a preocupação de respeitar os direitos de liberdade de expressão, direitos de imagens de crianças e adolescentes na internet e respeito à ética profissional. Vivemos em um ambiente composto por leis e órgãos governamentais, por isso o nosso cuidado em estar de acordo com a legislação. A internet é um campo que requer cuidados com a sua utilização. O Sistema de Gerenciamento de Conteúdo (CMS) permite a criação de um site gratuito

25 24 com total autonomia do seu usuário, que o livra de ter que fazer uso de qualquer tipo de site pirata ou ilegal. Quanto à liberdade de expressão, de acordo com o Art º e 2º da Constituição Federal de 1988, é livre a manifestação de opinião: Art A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. (BRASIL, 1988). No projeto de extensão, contar com a atuação de um jornalista e estudantes, com mais de 50% do curso em andamento e que possuem conhecimentos acadêmicos sobre direito de imagem, possibilita que haja uma preocupação maior com relação à exposição de crianças e adolescentes na internet. Outra questão que envolve este fator político-legal é o fato de que o meio digital elimina uma série de barreiras legais relacionadas às concessões públicas, ou seja, criar um canal de televisão aberto tradicional implicaria em uma série de ações burocráticas, o que inviabilizaria o nosso produto Fator sociocultural No âmbito da sociedade em rede as notícias se propagam cada vez mais rápido, principalmente com a ajuda dos usuários que colaboram com o processo de construção da informação, apresentando seus registros multimidiáticos (fotos e vídeos). As empresas de comunicação têm incentivado cada vez mais a participação dos usuários no processo de construção da notícia e estes, também, aparentam demonstrar interesse em participar desse processo. Ter como fonte pessoas que estão no local do acontecimento, registrando e apresentando imagens, é uma excelente oportunidade para lidarmos com um dos grandes desafios enfrentados pelos jornalistas: o tempo. Portanto, a nova tendência adotada pelas empresas, hoje, é poder contar com a contribuição dessas pessoas para rápida difusão da informação, características do Webjornalismo participativo.

26 Análise SWOT Analisamos, também, as condições de se criar um canal de acordo com o modelo de planejamento estratégico SWOT Analysis desenvolvido por Stanford Research Institute nos anos 60, atualmente conhecido como SRI International. A palavra SWOT é formada pelas iniciais das seguintes palavras: Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Essa ferramenta nos permite analisar os dois lados do projeto experimental que está sendo desevolvido (Tabela 2). As forças e as fraquezas fazem referência aos responsáveis pelo planejamento estratégico do produto, enquanto que as oportunidades e as ameaças dizem respeito ao ambiente externo (bairro Vila Embratel) no qual este projeto experimental será implantado. Ao definirmos essas características presentes, pretendíamos chegar ao canal mais eficaz e com menor custo a ser desenvolvido no local. Tabela 2 Matriz SWOT FORÇAS Presença de universitários, com conhecimentos técnicos, que teriam a função de auxiliar os jovens participantes da TV Vila Embratel; Disponibilidade de tempo aos sábado para monitoramento das atividades realizadas. OPORTUNIDADES Núcleo de Extensão da Vila Embratel já estruturado e equipado com laboratório de informática e acesso a rede; Existência de Lan Houses na área, que podem ser utilizadas quando os jovens não tiverem acesso ao laboratório; O notório interesse e a facilidade que os jovens têm em lidar com as redes sociais e com questões que envolvem a internet em geral. Fonte: Elaborada pelas autoras FRAQUEZAS Nunca ter trabalhado em um projeto como esse; Não conhecer o bairro Vila Embratel AMEAÇAS Falta de conhecimento das técnicas jornalísticas por parte dos jovens participantes do projeto; Falta de conhecimentos básicos dos participantes em matéria dissertativa para elaboração de texto. Dentro do estudo realizado, de acordo com a análise de ambiente externo e a ferramenta SWOT, e levando em consideração os pontos positivos e as limitações encontradas, o site parece-nos ser o produto mais adequado.

27 26 A opção pela veiculação via web visa não só aproximar os participantes das mídias digitais, por meio do conhecimento das tecnologias envolvidas na transmissão de conteúdo audiovisual, como também visa dar amplitude e possibilidade de divulgação do material produzido para além dos limites geográficos da comunidade.

28 27 4 DEMOCRACIA E INFORMAÇÃO A participação dos cidadãos para o estabelecimento da democracia é fundamental. Esses dois conceitos, de cidadania e democracia, e suas relações envolvem questionamentos que despertam a atenção dos pensadores políticos desde a Grécia Antiga até os dias atuais. Em Atenas, no século V a.c., a democracia era praticada por meio de assembleias populares (PINTO, 2004). Essa democracia era exercitada de forma direta, com a participação ativa dos cidadãos nas assembleias públicas e nos processos decisórios. No entanto, as mulheres, os escravos, as crianças, os idosos e os estrangeiros eram excluídos da cidadania grega e das discussões que ocorriam na polis, já que não eram considerados cidadãos. Com a inviabilidade de manter as assembleias populares, principalmente por conta da mobilidade, surge nas modernas democracias o princípio da representatividade, em que os cidadãos dos estados nacionais escolhiam seus representantes para a defesa dos interesses em geral. Numa conjuntura de países com territórios vastos e organizações políticas complexas, a representatividade mostra-se como solução, se não perfeita, ao menos possível nestas condições (PINTO, 2004, p. 1). A história mostra que a democracia se intensificou no século XX quando ocorreram vários movimentos sociais. Vale ressaltar que nem todos os países aderem aos princípios da democracia e, em muitos casos, o fruto dessa escolha é um cerceamento na liberdade de expressão, no poder de decisão dos indivíduos. Baptista (2004, p. 10) esclarece o conceito de democracia quando diz que democracia pode ser entendida como uma forma de governo de muitos ou de todos fundado nos princípios da igualdade e da liberdade. Democracia é, portanto, o governo do povo composto pelo conjunto de cidadãos. A autora acrescenta que a complexidade do Estado moderno não permite que o atual cidadão experimente a democracia direta como o cidadão grego na ágora da polis (BAPTISTA, 2004). Podemos dizer que foi nos países ocidentais que a democracia se instalou e que o modelo republicano norte-americano seria tomado como referência para uma democracia em larga escala (PINTO, 2004, p. 2).

29 28 Vale ressaltar, ainda, que a democracia enquanto regime político fundado na soberania popular e nos princípios da igualdade e da liberdade exige o exercício permanente da cidadania. No entanto, a exclusão social, que resulta na formação de uma barreira ao acesso à informação e à educação, faz com que o exercício da cidadania esteja reduzido apenas à escolha dos representantes, resumindo-se no momento do voto. É importante destacar que a cidadania deve ir além, como afirma Baptista (2004, p. 13): Tanto no sentido antigo quanto moderno, a cidadania deve ser compreendida como uma atividade permanente. Implica além do voto uma atividade permanente de conhecimento e educação que o precede, assim como uma atividade de fiscalização que seria posterior ao momento da eleição. A participação cidadã na Grécia Antiga era uma condição de privilegiados, mas, ainda assim, o cidadão não adotava uma postura passiva. Essa postura de cidadão ativo pode ser considerada um dos principais legados dos gregos. A cidadania deve ser um direito e uma condição ativa de todos e não de uma parte dos cidadãos. Dentro desse cenário de incentivo à prática da cidadania, estão, como aliadas, as Universidades. Baptista (2004, p. 3) resume bem o papel dessas instituições na sociedade civil: A universidade atual, onde o caráter moral do cidadão deve ser moldado, deve estar pronta para pensar as questões e os constantes desafios que a sociedade civil apresenta, de forma a contribuir efetivamente para a melhoria da condição de vida. Isto significa, não somente uma universidade comprometida com as necessidades da comunidade local na qual se insere, mas igualmente conectada com temas globais tais como direitos humanos, cooperação internacional, terrorismo, guerra e paz, narcotráfico, proteção do meio ambiente, fome, dentre outros. Foi levando em consideração todos esses conceitos e esse contexto histórico e atual que apoiado no Projeto Extensão TV Vila Embratel, uma atuação direta da UFMA na comunidade surgiu este projeto experimental: o site que foi desenvolvido dentro de um planejamento que considerou as características da comunidade e os anseios dos cidadãos desse bairro.

30 O surgimento de uma nova ferramenta de comunicação e informação Por volta da segunda metade do século XX, um projeto militar, financiado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que teria o objetivo de preservação de informações de segurança nacional, foi se tornando apto para pesquisas acadêmicas com fins de caráter pacífico. Paul Baran desenvolveu sua rede de comutação por pacotes, que viria a ser a responsável pelo grande e maior sistema de rede já utilizado. Pinto (2004, p. 3) explica esse novo cenário: Explorada por interesses comerciais na década de 1980, a rede idealizada por Paul Baran, somada a outras técnicas inovadoras como o modem, conquistou adeptos nos ambientes tanto empresariais quanto residencial, apresentando-se como uma nova mídia de caráter bidirecional permitindo o fluxo de dados e informações em ambas as direções. A internacionalização deste conjunto de técnicas no final desta mesma década, integrando bases de dados por todo o mundo e difundindo a comunicação de massas através de terminais domésticos (os computadores pessoais, ou PCs) através de um sistema padronizado de interação (código TCP-IP, hipertextos, linguagem gráfica WWW, entre outros), deu origem ao que conhecemos hoje como Internet. Essa nova tecnologia de comunicação é capaz de estreitar laços que outros veículos de comunicação não permitem e isso é apresentado por Castells (2001 apud PINTO, 2004, p. 123). Ele estabelece que [...] rompendo com a rígida estrutura comunicacional de um para muitos, característica das mídias e massa como jornal, rádio e televisão, a Internet permite também o contato de um para um e de muitos para muitos. Vale destacar que a internet tem a capacidade de oferecer uma grande diversidade de informações. O usuário adquire confiança em portais, que já são referências de outros veículos, como, por exemplo, o portal G1, cuja fonte de informações é oriunda da Rede Globo de Televisão, ou ainda a Folha Online, fruto do jornal impresso Folha de São Paulo. Portal R7, Uol, Terra, e, em âmbito local, os portais do Imirante.com, Imparcial e Jornal Pequeno, são sites ligados aos veículos tradicionais. A blogosfera também é um campo que se destacou com o surgimento da Web: Nesse contexto das mutações, os blogs, diários da internet e os fotoblogs, versão específica para fotografias, surgem com força total. Depressa, deixam de ser território de jovens que expõem suas intimidades para amigos e para o mundo ou autobiográficos para se tornarem profissionais e especializados. (TARGINO, 2009, p. 64).

31 30 A internet oferece aos usuários a livre manifestação de opinião, críticas e denúncias, o que torna possível a democratização da informação e a livre manifestação de pensamento em torno dela. O que buscamos com o projeto experimental é justamente dispor de uma ferramenta de interação que nos auxilie a promover a participação de usuários a fim de manifestar suas opiniões, desejos e inquietações. Para Castells (2001 apud PINTO, 2004, p. 135) isso é totalmente possível: Desta forma, a partir dos recursos tecnológicos disponíveis, é possível projetar um ambiente de interação simbólica regido pela lógica da comunicação em rede e descentralizada, permitindo uma expressão mais efetiva da cidadania no contexto de democracias em larga escala. A internet possibilita a realização de ágoras públicas onde as pessoas podem exprimir suas inquietações e partilhar de uma agenda coletiva de interesses. Sabemos dos perigos e problemas que a internet pode provocar, como, por exemplo, a divulgação de dados não autorizados, ou ainda, no nosso caso, a exposição da imagem de crianças e adolescentes na rede. Pensando nisso, buscamos atuar como mediadoras do produto. O bairro da Vila Embratel, como contextualizado anteriormente, é caracterizado pela exclusão digital, uma vez que nem todos os participantes do projeto de extensão tinham acesso com facilidade à internet. No entanto, com um espaço equipado com computadores e acesso à rede, achamos viável a possibilidade de trabalhar com esses jovens, promovendo ou tentando promover a participação deles no meio digital.

32 31 5 REDES, JORNALISMO E CIDADÃOS Já dizia Castells (2005) que a tecnologia não determina a história, mas sim a história à tecnologia 5. Pensando nisso, podemos observar como a web inicialmente conhecida como web 1.0 evoluiu da distribuição de conteúdo próprio, sem nenhuma interferência do usuário para um formato interativo, dinâmico e participativo, no qual a relação entre conteúdo e usuário se torna cada vez mais estreita e produtiva, caracterizando o que chamamos de web 2.0. A web 1.0 apresentava-se como um espaço destinado apenas para a publicação de notícias e conteúdos que limitavam a participação do usuário. Já com a consolidação da web 2.0, a internet se transformou em um espaço aberto para debates, troca de opiniões, comentários e críticas, ou seja, o campo da web se tornou propício para o compartilhamento de informações entre os usuários, tornando-os potencialmente ativos no processo de produção de conteúdo na web. Nessa configuração da World Wide Web, os internautas geram seu próprio conteúdo. Um dos fatores que favorece essa autonomia é o fato de que os softwares podem ser utilizados a partir de qualquer computador, formando uma grande plataforma. O desenvolvimento da web 2.0 favoreceu o surgimento de um leque de oportunidades para estimular a criação e a participação do usuário. Castells (2006, p. 230) explica como a internet se torna capaz de estimular ideias: [...] a internet existe e é ainda livre em grande parte, e a capacidade de comunicação permite pôr em questão as formas restritivas de propriedade intelectual, promovendo a circulação da criação, da inovação, das ideias, em todo o mundo. Desfazendo intermediários comerciais, mas também abrindo o leque de possibilidades de criação e utilização recorrente da criação. As contribuições da web 2.0 favorecem a criação de ferramentas que tornam os usuários capazes de se manifestar por meio dos blogs, das redes sociais e dos sites, por exemplo. Uma das questões que surge nesse contexto é como fazer uso dos recursos que a web dispõe e como contribuir para uma produção de 5 Em sua obra Inovação, liberdade e poder na era da informação, Castells (2006) trabalha com a ideia de que a essência da tecnologia é construída por mentes inovadoras como as dos jovens universitários e não das grandes corporações. Com isso, o autor alega que a web é um espaço de troca de informações entre os seus usuários e, ainda, classifica a internet como um ambiente onde o grande fluxo de informações são não-comerciais.

33 32 conteúdo verídico e com credibilidade, de forma a incentivar o desenvolvimento de ações que favoreçam o bem-comum. 5.1 Webjornalismo As novas tecnologias de comunicação e informação abriram espaço para novas linguagens jornalísticas. Com o desenvolvimento da Web, no início dos anos 90, a internet passa a ser uma peça chave para atender a essas novas características do jornalismo. Ao longo da história do jornalismo na web, Mielniczuk (2001) classifica três fases distintas desse percurso: a) transpositiva; b) metáfora; c) webjornalismo. A autora explica que na fase transpositiva o espaço na internet é usado para a reprodução das principais matérias, já veiculadas em jornais impressos, de acordo com o fechamento das edições. É na fase da metáfora que os recursos oferecidos pela internet começam a ser melhor utilizados, pois surgem os links com chamadas para outras notícias relacionadas e os espaços para comentários aparecem como uma possibilidade de comunicação entre o leitor e o jornalista. A utilização do e do hipertexto são características marcantes dessa segunda fase, que, mesmo fazendo uso de elementos como esses, ainda apresentam muitos aspectos característicos do jornalismo impresso. Por fim, temos o terceiro momento, o webjornalismo, no qual a internet passa a ser utilizada, também, para a divulgação de recursos audiovisuais e multimídia. É nesse momento que a rede passa a ser vista na sociedade como fator de transformação, ocasionando uma significativa mudança no trabalho do jornalista. Mielniczuk (2001) aponta como características típicas do webjornalismo: a interatividade, a hipertextualidade, a memória, a multimidialidade/convergência e a customização do conteúdo/personalização. Buscamos desenvolver no site da TV Vila Embratel esses elementos que caracterizam o jornalismo na web, a fim de garantir que o produto final seja atrativo, diferenciado e legitimado como webjornalismo, com base nos autores que estão sendo citados.

34 33 Uma dessas características é a interatividade, elemento que norteia a elaboração do nosso projeto, já que o principal objetivo é fazer com que as pessoas da comunidade possam participar desse processo de construção do site utilizando-o como um canal para divulgação de ações realizadas no bairro. Segundo Bardoel e Deuze (1999 apud MIELNICZUK, 2001, p. 3): A notícia online possui a capacidade de fazer com que o leitor/usuário sintase parte do processo. Isto pode acontecer de diversas maneiras, entre elas, pela troca de s entre leitores e jornalistas; através da disponibilização da opinião dos leitores, como é feito em sites que abrigam fóruns de discussões; através de chats com jornalistas. A multimidialidade também foi outro aspecto que buscamos implantar no site (Figura 5). Segundo Mielniczuk (2001, p. 4), no contexto do webjornalismo, multimidialidade trata-se da convergência dos formatos das mídias tradicionais (imagem, texto e som) na narração do fato jornalístico. Para compor o site da TV Vila Embratel, foram escolhidos os formatos não só textuais, mas, principalmente, audiovisuais. Textos, fotos e vídeos são utilizados para a atualização de conteúdo no site. Figura 5 Seção do portal terra Mais vistos como exemplos de multimidialidade Fonte: Portal Terra (2012a)

35 34 A atualização constante é outro aspecto que diferencia o jornalismo na web daquele que é desenvolvido em outros meios. De acordo com Mielniczuk (2001, p. 5) na web, os produtos jornalísticos podem ser atualizados constantemente e o espaço que a informação ocupa não é problema, pois os custos não são muito elevados em termos comparativos com outros meios. A questão do espaço disponibilizado pela internet leva-nos a outra característica importante que destaca esse meio dos demais: a memória. É devido a esse espaço que se torna mais fácil acessar materiais antigos. Palacios (1999 apud MIELNICZUK, 2001) afirma que, em questão de custos, acumular informações na Web é mais viável do que em outras mídias. Para ele, no webjornalismo, a quantidade de informação disponível ao usuário é superior tanto em relação ao tamanho da notícia quanto em relação à disponibilização de conteúdos publicados anteriormente. Outra característica do webjornalismo é a hipertextualidade, ou seja, textos conectados por links (hipertextos) (Figura 6). A narrativa jornalística com isso passa a agregar conteúdos que podem estar relacionados com o tema proposto na notícia, localizados em outras páginas da internet ou até mesmo em outra página do mesmo site. Targino (2009, p. 55), a partir dessa característica, estabelece uma relação entre comunicação e democracia: Ao manipular os dados, não apenas supre suas necessidade informacionais, em tempo mais ágil, com maior acuidade, graças à gama de recursos disponíveis e à leitura hipertextual, que favorece alternâncias, supressões e acréscimos. Vai além. Efetiva comunicação direcional ou democrática e dinâmica rumo à ciber-cidadania, em que o processo de escrita e leitura é compartilhado, e as páginas frias ou poéticas dos impressos dão lugar à dinamicidade de textos variados, permitindo a todos se tornarem autores e editores de suas produções. Figura 6 Exemplo de hipertextualidade em portais Fonte: Portal Terra (2012a) Quanto à customização/personalização do conteúdo, Mielniczuk (2001) também o classifica como um formato que aproxima o leitor/usuário com o meio ao

36 35 qual está conectado. Nessa característica, o site disponibiliza uma seleção de conteúdos de acordo com o interesse do internauta. No caso da TV Vila Embratel, esse recurso não foi explorado, visto que o conteúdo disponível era somente das atividades do projeto, além disso, a plataforma utilizada não oferece essa possibilidade. A falta de umas dessas características do webjornalismo, apresentadas por Mielniczuk, não quer dizer que nosso projeto experimental não esteja enquadrado como um site definido como webjornalístico. A autora explica que a falta de uma dessas potencialidades não prejudica o trabalho a se desenvolver: Tais possibilidades não se traduzem necessariamente em aspectos efetivamente explorados pelos sites jornalísticos, quer por razões técnicas, de conveniência, adequação à natureza do produto oferecido ou ainda por questões de aceitação do mercado consumidor. (MIELNICZUK, 2001, p. 3). A partir das características, formatos e oportunidades que o webjornalismo oferece, analisamos uma forma de estabelecer uma relação de interação por parte do usuário e como ele pode contribuir para democratização da informação, levando em consideração que a participação dos internautas brasileiros ocupa um lugar de destaque mundial 6. Assim, entraremos em um novo assunto que irá abordar justamente a participação do usuário na construção de conteúdo, o webjornalismo participativo. 5.2 Wejornalismo participativo O webjornalismo participativo busca cobrir o vácuo deixado pela mídia tradicional, estimulando a participação de usuários para construção de notícias promovendo, assim, uma interação. O tipo de interação que trabalhamos nesse projeto experimental é a interação mútua, termo denominado por Primo (2004 apud PRIMO; TRÄSEL, 2006, p. 6) em que as novas formas de participação vêm sendo oferecidas pelo webjornalismo, possibilitando ao usuário a redação e edição de conteúdo na web. O autor esclarece melhor esse conceito e destaca mais um tipo de interação: 6 Informação retirada de Targino (2009) em que o Brasil, em especial, ocupa o décimo lugar entre os países que mais utilizam a Rede, com montante aproximado de internautas (em torno de 21% da população total de habitantes), com destaque para os serviços bancários (home banking) e o comércio eletrônico (eletronic-commerce, e-commerce).

37 36 No caso do webjornalismo, a simples navegação por entre as páginas digitais do site já é um processo interativo. No entanto, trata-se de uma interação reativa, pois cada clique chama uma lexia ou desperta uma função previamente programada no código. [...] Novas formas de participação vêm sendo oferecidas no webjornalismo. [...] Abre-se, assim, espaço para a interação mútua, na qual o desenvolvimento do processo interativo é negociado entre os participantes. Neste caso, o relacionamento desenvolvido entre os interagentes têm um impacto recursivo sobre a interação, seus participantes e produtos. (PRIMO, 2004 apud PRIMO; TRÄSEL, 2006, p. 6). De acordo com o autor, qualquer portal na web pode ser considerado interativo, já que a simples navegação hipertextual e as enquetes são suficientes para estabelecer a interatividade. Levando em consideração esse contexto de interação mútua na web, é nesse ciberespaço que o interagente tem a chance de apresentar-se e mostrar o que, para outros veículos, talvez não fosse noticiável. A possibilidade que a internet trouxe de tornar os seus usuários ativos no processo de produção da notícia chega a ser marcante na história do jornalismo. Nesse cenário houve uma alteração no papel das fontes, que agora se tornam mais participativas durante a construção da informação, enquanto que nos meios convencionais a preferência dos jornalistas é pelas fontes oficiais, pois no meio eletrônico, há a multiplicação de fontes. Os suportes digitais (celulares, tabletes, câmeras, entre outros) são ferramentas que auxiliam o usuário na produção e divulgação de conteúdo informativo. Alex Primo e Marcelo Träsel definem algumas características que motivam o desenvolvimento do webjornalismo participativo: [...] a vulgarização de máquinas de fotografia digital e celulares que podem captar fotos ou vídeos e enviar mensagens multimídia. Essas tecnologias de comunicação móvel facilitam o registro e divulgação de fatos no momento em que eles ocorrem. As empresas jornalísticas passaram a contar com a pulverização de fontes de imagens e informações, mesmo onde não haja qualquer jornalista ou repórter-fotográfico. (PRIMO; TRÄSEL, 2006, p. 4). Muitos portais oferecem páginas próprias para os internautas, como é o caso do portal Terra, que disponibiliza a página VC Repórter. Esse é um espaço direcionado para a postagem de notícias fornecidas pelo público por meio de denúncias, envio de fotos e vídeos. Quase todos os portais de notícias possuem esse espaço, que oferecem ao cidadão a oportunidade de contribuir com a informação (Figura 7).

38 37 Figura 7 Páginas específicas de conteúdo dos usuários Fonte: Portal Terra (2012b) É importante destacar que não acreditamos que o desenvolvimento da internet venha a ser um fator para o desaparecimento do jornalista, ao contrário, entendemos que a rede venha a somar as atividades da profissão e contribuir para a rápida difusão da notícia. Palacios (2003, p. 3) explica que a internet se apresenta

39 38 como uma ferramenta de auxílio ao jornalismo e não como um processo evolucionário de substituição de suportes anteriores por novos: [...] no espaço mediático, as características do Jornalismo na Web aparecem, majoritariamente como Continuidade e Potencializações e não, necessariamente, como Rupturas com relação ao jornalismo praticado em suportes anteriores. O tempo que os usuários passam navegando na rede é propício e traz oportunidades para que os veículos criem ferramentas interessantes para capturar a atenção dos internautas. A rede conta com uma série de ferramentas capazes de proporcionar isso. São redes sociais, blogs, plataformas de sites gratuitos e muitos outros que permitem ao usuário contribuir para a produção de conteúdo na rede. É importante ter em mente que dispor de uma ferramenta com grande poder de difusão entre seus usuários é uma questão de compromisso e responsabilidade. O que antes eram meios isolados, hoje, em um ambiente de convergência midiática, passam a compartilhar, em uma única plataforma, vários formatos. Com o Webjornalismo participativo, queremos proporcionar uma maneira de estimular a interação e a participação do nosso público-alvo os jovens adolescentes do projeto de extensão TV VE - com suas produções audiovisuais e, assim, contribuir socialmente para divulgação de seu bairro e de suas habilidades. 5.3 Jornalismo cidadão A consolidação do webjornalismo promoveu o surgimento do jornalismo cidadão, também chamado de open source journalism ou ainda jornalismo de fonte aberta, ou seja, [...] propenso/aberto a quaisquer indivíduo e grupos sociais para que externem opiniões sobre quaisquer temas (TARGINO, 2009, p. 58). Essa nova forma emergente é caracterizada não só pela colaboração dos usuários, como ocorre no webjornalismo participativo, mas sim pela participação de pessoas comuns que gerenciam o espaço virtual, que se transforma na voz da coletividade e, assim, o jornalismo passa a ser desenvolvido voltado para a cidadania, para a democracia e em favor da coletividade. Várias denominações para esse tipo de jornalismo foram criadas por outros autores como: jornalismo participativo, jornalismo cívico, jornalismo

40 39 colaborativo, jornalismo 3.0, web colaborativa e web social, mas segundo Targino (2009, p. 59): Independente das questões terminológicas, todas essas novas expressões demarcam as distinções entre a web tradicional e esta, que se expande como rede social, privilegiando a participação, a colaboração do cidadão e dos grupos sociais à frente da produção de notícias. Aqui, utilizamos o termo jornalismo cidadão por acreditar que este seja o que mais se aproxima do projeto desenvolvido na Vila Embratel. Targino (2009, p. 59) caracteriza como jornalismo cidadão, o uso da Rede como recurso para assegurar e consolidar a democracia. A participação direta dos cidadãos na produção e na divulgação de notícias legitima o jornalismo cidadão, que se fundamenta no princípio da publicação aberta. Esse termo nos conduz à figura do ciber-cidadão: Ciber alusivo à cibernética, à realidade virtual, ao ciberespaço e cidadão quem exercita deveres e reivindica direitos perante o Estado. Daí, cibercidadão designar quem exercita a cidadania no espaço virtual, o que pressupõe acesso à informação, reforçando a supremacia do elemento humano diante da ciência e tecnologia e de quaisquer outros elementos, sejam políticos ou econômicos. (TARGINO, 2009, p ). Vale ressaltar que as iniciativas caracterizadas como jornalismo cidadão, que desde a apuração até a veiculação da informação contam com a participação desse ciber-cidadão, devem primar pela veracidade dos fatos, pela credibilidade do veículo e pelos princípios éticos. Caso contrário, o produto não será jornalístico, visto que o que caracteriza o campo jornalístico é o relato fidedigno dos acontecimentos. Sobre o ciber-cidadão, Targino (2009, p. 77) acrescenta que um dos aspectos preocupantes para a sua formação é que: Não basta propiciar aos indivíduos espaço de divulgação para ideias, pensamento e denúncias. Urge lhes oferecer ferramentas de comunicação e, em especial, formas de instrumentalizar a linguagem. A internet permite a todos, indistintamente, acesso em tempo recorde a dados e informações disponibilizadas, principalmente sob a ótica da de-massificação, em que o indivíduo é valorizado em suas potencialidades e limitações, e não como elemento cinzento de uma massa amorfa e disforme. Daí a importância do jornalista, que terá o seu papel reestruturado e reformulado por conta da cultura de participação que atualmente envolve a sociedade. Bowman e Willis (2007 apud TARGINO, 2009), afirmam, em uma visão

41 40 futurista, que por volta de 2021, os cidadãos produzirão 50% das notícias em circulação. Targino (2009, p ) acrescenta que: Seu prognóstico não significa a extinção do jornalismo, mas, sim, mudança radical do comportamento dos jornalistas. Historicamente encarregados de informar os sistemas democráticos, seu futuro dependerá não de quão bem informam, mas, sobretudo, de quão encorajam e mantêm diálogos com os cidadãos, em alusão à cidadania e a temas de interesse do indivíduo como eixo central do noticiário, em que o papel de selecionar e produzir conteúdos noticiosos deixa de ser privilégio de uma classe profissional. É importante lembrar que, mesmo que o jornalismo cidadão seja capaz de despertar uma esperança de valorização das ideias e opiniões do cidadão, não significa ter acesso universal à informação, nem que com o seu desenvolvimento possa se ter garantia à justiça social plena. Wolton (1999 apud PALACIOS, 2003, p. 3) explica essa questão de forma bastante esclarecedora: [...] A rede pode dar acesso a uma massa de informações, mas ninguém é um cidadão do mundo, querendo saber tudo, sobre tudo, no mundo inteiro. [...] A igualdade de acesso à informação não cria igualdade de uso da informação. Confundir uma coisa com a outra é tecno-ideologia. O site da TV Vila Embratel é um exemplo de jornalismo cidadão que busca estimular a participação das pessoas da comunidade na elaboração das matérias. A ideia da produção de um canal no bairro foi sustentada pela necessidade de fazer com que a comunidade tivesse um meio de administração própria, no qual pudesse divulgar aspectos positivos do local ou mesmo tornar pública a violação dos seus direitos. Isso porque os moradores sentem-se marginalizados quanto à cobertura dada ao bairro pela mídia local.

42 Definida a natureza do produto - um site - o próximo passo seria criá-lo e desenvolvê-lo. Para isso precisávamos de uma plataforma de baixo ou nenhum custo, que permitisse o gerenciamento do conteúdo de forma autônoma, ou seja, sem a necessidade da assistência técnica de terceiros ou empresas especializadas para manutenção. Disponibilizar plataformas que facilitem a manutenção e o gerenciamento das páginas a serem desenvolvidas, sem a mediação de especialistas em informática ou técnicos, é fundamental, visto que o trabalho desenvolvido por esses especialistas inclui um gasto adicional e a presença de terceiros no processo, que podem acabar refletindo em um atraso na atualização do site. A solução encontrada foi trabalhar com um Content Management Systems (CMS), que significa Sistema de Gerenciamento de Conteúdo. Tal sistema é capaz de promover a criação, atualização e manutenção de websites sem a necessidade de programação de código, com o objetivo de proporcionar uma grande quantidade de funções em uma única plataforma facilitando, assim, a criação, administração e publicação de informações na web. Millarch (2005) aponta para as vantagens de se utilizar um CMS: Estruturação do processo de autoria, no qual toda a sua equipe poderá contribuir, cada um na sua área de atuação e conhecimento; Diminuição do tempo necessário para a criação de novas páginas e atualizações das já publicadas; Harmonia estética com o resto do site e demais conteúdos; Melhor estruturação da navegação, mantendo a coerência com projeto inicial de arquitetura da informação; Maior flexibilidade para acrescentar ou editar conteúdos de forma descentralizada e em qualquer lugar, dia ou noite, dentro ou não do escritório; Permissão granular de acesso às informações publicadas; Maior segurança; Gerenciamento de versão dos conteúdos; Escalabilidade; Diminuição dos custos de manutenção. Baixo orçamento era um dos pressupostos iniciais para a criação do site da TV Vila Embratel. Com o CMS, essa questão foi facilmente resolvida, visto que várias das versões básicas, oferecidas por esse tipo de sistema, são gratuitas.

43 Pré-produção o Webs O Webs ( é uma solução de gerenciamento de conteúdo CMS, uma entre tantas soluções disponíveis na internet. É uma plataforma que facilita o trabalho de postagem de conteúdo e que foi a escolhida para dar suporte ao site da TV Vila Embratel. Com o Webs é possível a criação de um site gratuito que disponibiliza templates personalizados que permitem, facilmente, a inclusão de diversos tipos de conteúdo como notícias, vídeos, galeria, blog, entre outros. A página inicial do Webs (Figura 8) apresenta-se em inglês, mas esse fator não compromete a facilidade de gerenciamento que a plataforma oferece. Quatro passos são necessários para se criar um site nesta plataforma. A página inicial oferece um espaço de login Sign In -, para quem já possui uma conta, e a opção Get Started, direcionada para o primeiro acesso no sistema. Figura 8 Página inicial da plataforma Webs Fonte: Webs (2012) O primeiro passo para criação da TV Vila Embratel on line, através do Webs, foi o cadastramento de conta com a submissão de , senha, título do site e escolha da categoria (Figura 9). O cadastrado foi de comum acordo entre as participantes, assim como a senha, identificada por ambas. O título do site foi submetido de acordo com a ideia inicial do projeto. Das três categorias disponíveis Personal (Personalizada), Group/Orgs (Grupos e organizações) e Small Business/Prof. (Site profissional) decidimos pela categoria Personal, já que a ideia

44 43 do site seria a de um canal simples, mas que atendesse às atividades do projeto TV VE, sendo assim, essa nos pareceu ser a categoria mais adequada. Figura 9 Passo 1 para criação de site cadastro de conta Fonte: Webs (2012) Com os itens do primeiro passo prontos, o segundo é a escolha do template, ou seja, o visual do site. O Webs disponibiliza variados modelos, com mais de trinta e três opções das mais diversas formas. Ao escolher o template no Webs (Figura 10), o mesmo é selecionado e ainda oferece outras opções de cores, se desejado pelo usuário. Figura 10 - Passo 2 para criação de site escolha do template Fonte: Webs (2012)

45 44 O penúltimo passo é a escolha das páginas que se deseja ter no site. No Webs são oferecidas oito páginas (Home, Photos, Members, News, Contact, Videos, Forum, Blog). Para o site da TV Vila Embratel quase todas foram escolhidas, principalmente a página de Vídeos, Fotos, Membros e Notícias (Figura 11). Vale ressaltar que existe a possibilidade de renomear e acrescentar outras páginas, além das já oferecidas. Um exemplo é a página de Intervalo, criada posteriormente e destinada a depoimentos e trocas de experiências entre os participantes do projeto. Figura 11 Passo 3 para criação de site escolha das páginas Fonte: Webs (2012) O último passo é a nomeação do endereço eletrônico para acesso ao site. Nessa etapa são oferecidas duas versões, uma gratuita e outra paga. A diferença da primeira opção para a segunda é que a versão gratuita leva em seu endereço eletrônico o webs.com, enquanto que na versão paga seria apenas.com (Figura 12). Uma das vantagens da versão paga é ocultar os anúncios que, geralmente, são publicados pelo sistema na versão free. Desde o início, buscamos pelo baixo ou nenhum custo para a criação do site, por isso optamos pela versão gratuita, surgindo assim o endereço: < Figura 12 Passo 4 para criação de site criação do endereço do sitio Fonte: Webs (2012)

46 45 Concluídas todas as etapas, o site TV Vila Embratel já está pronto para atualização e gerenciamento. A tela inicial do site criado é a Home e possui uma barra de ferramentas que auxilia na configuração de textos, imagens, vídeos e outras opções, dentre elas: criação de caixas de texto, com opções de configuração que podem dividir a caixa em até três colunas; restauração de publicação; inserção de código HTML; entre outros (Figura 13). Escolhemos as páginas: vídeos, notícias, fotos, participantes, fórum e intervalo. Cada uma com sua função específica no conteúdo do site como um todo. Figura 13 Tela inicial do site após concluídas as etapas de criação Fonte: Webs (2012) O Webs, automaticamente, apresenta uma tela com todas as páginas criadas e com opções de edição, visibilidade, proteção e até opção de excluir uma página indesejada (Figura 14). Clicando na opção de edição de qualquer uma dessas páginas, a plataforma transfere para a tela selecionada.

47 46 Figura 14 Tela de exibição das páginas criadas no site Fonte: Webs (2012) Cada página criada nessa plataforma tem formas específicas de edição (Figura 15). Home e Blog, por exemplo, têm a opção de criação de caixa de texto que facilita a disposição de imagens e textos. Já na página de Notícias, as caixas também são padronizadas com ferramentas de edição de texto, porém as imagens não ficam tão bem dispostas como ficam nas duas primeiras páginas citadas. Ou seja, cada página possui um formato próprio de submissão de conteúdo.

48 47 Figura 15 Formas de submissão de conteúdos de acordo com as páginas específicas HOME (caixa de texto) NOTÍCIAS (caixa padrão) FOTOS (Upload) VÍDEOS Fonte: Webs (2012)

49 Produção o site Como já explanado neste trabalho, o site da TV Vila Embratel foi pensado para atender às atividades do projeto de extensão. Composto por oito páginas, o site foi criado em conformidade com as características do Webjornalismo, segundo Mielniczuk (2001). No conteúdo que compõe o site estão inclusas características como hipertextualidade, multimidialidade, memória, atualização constante e interatividade. Assim, surgiu o modelo com o objetivo de basear-se em estruturas que possibilitem o trabalho colaborativo. Tendo por base as características do webjornalismo, o site da TV VE foi planejado e trabalhado para seguir essas características, fazendo uso dos conceitos acadêmicos com a prática. Deste modo, nas diferentes páginas do canal (Home, Notícias, Intervalo, Fotos, Vídeos) podemos encontrar claramente essas características ou, pelo menos, parte delas. Home Page é a apresentação, de forma resumida, de tudo que é publicado no site. É nessa página que mais se utiliza a hipertextualidade com opções de link, já que é por meio deste que o usuário é direcionado a outra página com mais informações, geralmente, é na página de notícias que o conteúdo da informação é apresentado de forma explicativa e informativa. A Home oferece em sua edição a inserção de caixas de texto que dão forma à página inicial do website com até 3 opções de colunas (Figura 16). Vídeos, fotos, textos, links são perfeitamente cabíveis. Figura 16 Modelos de colunas Fonte: TV Vila Embratel (2012)

50 49 A página de Vídeos é uma das mais importantes do canal, visto que é nela que as produções audiovisuais dos jovens participantes são apresentadas (Figura 17). Essa é a principal forma de participação colaborativa desenvolvida no projeto TV VE. Multimidialidade e Memória são fortes características do webjornalismo e estão evidentes nessa página. Sete vídeos estão inseridos, sendo que outros conteúdos audiovisuais estão disponíveis no canal do youtube < Figura 17 Página de vídeos Fonte: TV Vila Embratel (2012) Notícias é a página direcionada para registro, de forma jornalística, das principais atividades do projeto. Hipertextualidade e Multimidialidade são as características mais marcantes dessa página (Figura 18). A edição da página de Notícias é padronizada, ou seja, todo o conteúdo que necessitar de imagens segue um padrão de disposição dessas mesmas imagens com o texto, como na imagem abaixo. Em todas as notícias inseridas buscamos preservar uma organização visual agradável.

51 50 Figura 18 Página de notícias Fonte: TV Vila Embratel (2012) Existem páginas que são utilizadas como registro das atividades e participação dos projetos suportados pelo TV VE em eventos e passeios (Figura 19). Fotos é a página que registra todos os passos do projeto. Destacamos a importância de ter um espaço de registro como outra característica do webjornalismo, a Memória. Figura 19 Página de fotos Fonte: TV Vila Embratel (2012)

52 51 Participantes é a página direcionada para todos que desejam interagir com o site, comentando as postagens e, assim, participando do canal. A característica da interatividade pode ser percebida nesta página. É um espaço aberto para o cadastro de interessados no site, com opções de comentar notícias, fotos e gerar discussões (Figura 20). Com onze membros, esse espaço proporciona visibilidade do usuário e, principalmente, interação com o site, visto que é possível contribuir com postagens e publicação de notícias desde que sejam aprovadas pelo administrador geral do canal. Figura 20 Página de Participantes Fonte: TV Vila Embratel (2012) Intervalo é uma página pensada para apresentar relatos dos acadêmicos e jovens participantes envolvidos no projeto TV VE. Um espaço onde a ordem é relatar, sem se preocupar com o modelo jornalístico, uma espécie de diário aberto (Figura 21). Nesta página, todos os participantes contribuem com alguma declaração sobre o dia de atividades. Participação dos usuários com a produção de conteúdo para alimentar esta página e registro das atividades desenvolvidas durante as oficinas realizadas no projeto de extensão descrevem a Interatividade e a Memória, respectivamente.

53 52 Figura 21 Textos criados na página Intervalo Fonte: TV Vila Embratel (2012) 6.3 Finalização canal de referência O Webs facilita a postagem e manutenção do site da TV VE, porém, não é uma plataforma perfeita, aliás, como nenhuma outra é. No entanto, ela disponibiliza uma série de ferramentas que auxiliam na atualização. A periodicidade do website é regulada a partir das atividades desenvolvidas pelos participantes no

54 53 projeto de extensão e participação em eventos. A prática de produção de notícias para a web é estabelecida e exercitada, o que contribui para a formação acadêmica, diante da necessidade de lidar com diferentes meios de produção. Todo o conteúdo disponível no canal passa por uma revisão/edição técnica importante em qualquer ambiente de trabalho jornalístico. O site da TV VE (Figura 22) pode ser uma referência para a mídia local, que divulga as principais notícias das atividades que acontecem na comunidade (ANEXO B). Site próprio, com uma linguagem própria, unidos por uma única plataforma. Isso mostra como o Webs contribui para a credibilidade e formalização de projetos, que desempenham atividades voltadas para a sociedade. A plataforma dispõe de ferramentas de tecnologia, recursos que facilitam a promoção da participação coletiva. Figura 22 Home page do site TV Vila Embratel Fonte: TV Vila Embratel (2012)

55 54 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Certamente, podemos afirmar que o estudo de conceitos como web 2.0 e webjornalismo, bem como definições do jornalismo, que são caracterizadas pelas mais variadas formas de participação do usuário (por meio de comentários, envio de fotos e/ou vídeos ou mesmo por administração de site próprio), foi necessário para que construíssemos o alicerce desta peça prática que é site da TV Vila Embratel. Para fundamentar este projeto experimental, buscamos estabelecer uma proximidade entre o Webjornalismo e o Jornalismo Cidadão e, assim, mostrar que é possível obter um produto que seja desenvolvido por meio de uma relação entre produtores e consumidores de conteúdo. Cada passo do desdobramento deste projeto experimental foi dado com o intuito de criar para a comunidade uma ferramenta de comunicação que pudesse ser administrada pelos próprios moradores do bairro e sugerir-lhes uma forma (no caso, a produção audiovisual) que pudessem utilizar a fim de mostrar aspectos positivos do local onde vivem. Assim, acreditamos que foi proporcionado aos participantes do projeto de extensão o exercício da cidadania, com acesso à informação e à manifestação de opinião. Ou seja, muitos membros da comunidade, principalmente os jovens, encontraram ou têm a oportunidade de encontrar nesse projeto um meio de participar ativamente de atividades que podem contribuir para o desenvolvimento pessoal de cada um e de preencher seu tempo livre. Para a elaboração deste projeto experimental, o uso da plataforma Webs foi de grande importância, pois o baixo custo e o fácil uso manutenção e atualização permitiram a viabilidade da criação do canal de comunicação da TV VE. Diante do estudo de viabilidade no bairro da Vila Embratel, observamos algumas dificuldades e restrições do bairro como, por exemplo, o acesso à internet residencial. A maioria dos participantes acessa a internet em lan houses, o que restringia a atualização do site a atualização era feita aos sábados, quando aconteciam as atividades do projeto de extensão, no laboratório do NEVE. Podemos citar outras barreiras enfrentadas durante a elaboração desta peça prática como:

56 55 a) instrução dos jovens: mesmo com a plataforma Webs, de fácil uso e acessibilidade em qualquer computador conectado à internet, foi preciso instruir os participantes a manipular a plataforma com um curso básico; b) manutenção do site: o Webs não é uma plataforma livre de defeitos e falhas. Durante o período de execução do site, a plataforma apresentava falhas durante sua atualização. Por ser gratuito, é restrito a algumas funcionalidades. Diante desse balanço geral dos pontos positivos e negativos por nós avaliados, acreditamos que a peça prática atendeu às necessidades básicas do projeto de extensão e proporcionou aos jovens, do bairro Vila Embratel, a oportunidade de atuarem e se mostrarem na rede de forma positiva. No entanto, observamos algumas falhas, tanto técnicas quanto humanas, e apostamos que o incentivo à atualização do canal pode ser maior se houver a disponibilidade de mais laboratórios com acesso à internet, visto que poucos jovens possuem internet em suas residências. Outra sugestão é promover frequentemente a capacitação de outros membros do bairro Vila Embratel, que estejam dispostos a colaborar com a atualização do site. Por fim, acreditamos que o site < foi um canal bem recebido e viável diante das necessidades dos jovens do projeto de extensão e, também, do bairro. Esperamos que os jovens possam dar continuidade ao objetivo principal do site, que é mostrar o que a Vila Embratel tem de positivo. O Jornalismo Cidadão que defende a participação do usuário na produção de conteúdo, e o Webjornalismo Participativo foram fundamentais para o desenvolvimento dessa peça prática, que mostrou como é possível estabelecer uma relação entre duas funções: o do usuário e o do jornalista, que podem trocar informações e auxiliar um ao outro na construção de uma notícia.

57 56 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA ITAQUI BACANGA. Memória do Itaqui-Bacanga. São Luís, BAPTISTA, Ligia Pavan. Controle social e cidadania. In:. Diálogo público. Brasília, DF : [s.n.], BRANCO, Marcelo. Software livre e desenvolvimento social e econômico. In: CASTELLS, Manuel; CARDOSO, Gustavo (Org.). A sociedade em rede do conhecimento à acção política. Belém: Centro Cultural de Belém, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, CARDOSO, Gustavo. Sociedades em transição para a sociedade em rede. In: CASTELLS, Manuel; CARDOSO, Gustavo (Org.). A sociedade em rede do conhecimento à acção política. Belém: Centro Cultural de Belém, CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: do conhecimento à política. In: CASTELLS, Manuel; CARDOSO, Gustavo (Org.). A sociedade em rede do conhecimento à acção política. Belém: Centro Cultural de Belém, Inovação, liberdade e poder na era da informação. In: MORAES, Dênis de (Org.). Sociedade midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, GOOGLE MAPS Disponível em: < Acesso em: 15 set GOOGLE Disponível em: < Acesso em: 30 abr KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. Tradução Bazán Tecnologia e Linguística; revisão técnica Arão Sapiro. São Paulo: Prentice Hall, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades Disponível em: < Acesso em: 15 set LEONARDOBOFF.COM Disponível em: < Acesso em: 26 maio MACHADO, Elias. O ciberespaço como fonte para os jornalistas. Salvador: Calandra, Disponível em: < Acesso em: 24 mar MADUREIRA, Francisco Bennati. Cidadão-fonte ou cidadão-repórter? O engajamento do público no jornalismo colaborativos dos grandes portais brasileiros.

58 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) Universidade de São Paulo, São Paulo, MIELNICZUK, Luciana. Características e implicações do jornalismo na Web. In: CONGRESSO DA SOPCOM, 2., 2011, Lisboa. Disponível em: < Acesso em: 24 mar MILLARCH, Francisco. O que é CMS e por que você precisa de um?. Webinsider Disponível em: < Acesso em: 24 de mar PALÁCIOS, Marcos. Fazendo jornalismo em redes híbridas: notas para discussão da Internet enquanto suporte mediático. Belo Horizonte: [s.n.], Disponível em: < Acesso em: 24 mar PINTO, Maurício Fructuoso. Democracia e participação na era da informação. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, ano 4, n. 38, jul Disponível em: < Acesso em: 12 mar PORTAL TERRA. 2012a. Disponível em: < Acesso em: 11 maio Vc repórter. 2012b. Disponível em: < Acesso em: 11 maio PRIMO, Alex. O aspecto relacional das interações na Web 2.0. In: Rev. Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, Ecompoós. Brasília, DF, ago. v. 21, TRÄSEL, Marcelo Ruschel. Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias. Contracampo (UFF), v. 14, p , SALLES, Vera Lúcia Rolim. Jovens, imaginário de paz e televisão. São Luís: EDUFMA, TARGINO, Maria das Graças. Jornalismo cidadão: informa ou deforma? Brasília, DF: IBICT; UNESCO, TV VILA EMBRATEL Disponível em: < Acesso em: 4 maio WEBS Disponível em: < Acesso em: 1 abr

59 58 APÊNDICES Fotos do Núcleo de Extensão da Vila Embratel NEVE Fachada do Núcleo de Extensão da Vila Embratel NEVE

60 59

61 60

62 61 AUDITÓRIO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DO NEVE

63 HORTA DO NEVE 62

64 63

65 ANEXOS 64

66 65 ANEXO A - Notícias divulgadas nos principais portais de São Luís criado pelo Alerta Google no período de uma semana.

67 66

68 67 ANEXO B - Clipping das Notícias Divulgadas em outros portais de notícias tendo como fonte o site da TV Vila Embratel

69 68

70 69

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