Considerações sobre a produção de laranja no Estado de São Paulo

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1 Considerações sobre a produção de laranja no Estado de São Paulo Texto elaborado pela Equipe Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura 1. Considerações gerais a respeito da produção de laranja A citricultura brasileira está altamente concentrada na produção de laranjas doces, com cerca de 90% do total da produção nacional de citros, conforme Figura 1. Lima Ácida e Limão 5,1% Tangerina 4,6% Laranj a 90,3% Figura 1. Distribuição da produção brasileira de frutas cítricas Fonte: Adaptado de IBGE, Neste contexto a região Sudeste destaca-se como a de maior importância do País (Figura 2). 9,8% 81,8% 1,4% 0,7% 6,3% Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Figura 2. Produção brasileira de laranjas doces segundo as diversas regiões geográficas Fonte: Adaptado de IBGE, Página 1 de 22

2 O Estado de São Paulo, por sua vez, detém quase 80% da produção nacional de laranjas (Tabela 1). Tabela 1. Produção brasileira de laranja Estados Área Colhida Produção (ha) Volume (t) % São Paulo ,2 Bahia ,2 Minas Gerais ,2 Sergipe ,2 Paraná ,0 Rio Grande do Sul ,0 Pará ,0 Goiás ,6 Santa Catarina ,4 Rio de Janeiro ,3 Alagoas ,2 Amazonas ,2 Espírito Santo ,1 Ceará ,1 Mato Grosso do Sul ,1 Amapá ,1 Paraíba ,0 Maranhão ,0 Rondônia ,0 Distrito Federal ,0 Acre ,0 Piauí ,0 Pernambuco ,0 Mato Grosso ,0 Rio Grande do Norte ,0 Roraima ,0 Tocantins ,0 BRASIL ,0 Fonte: Adaptado de IBGE, No Estado de São Paulo (Figura 3), as principais variedades de laranja doce são: Pera (29,0%), Valência (28,5%), Hamlin (12,7%) e Natal (10,9%) (CDA, 2012). Página 2 de 22

3 Figura 3. Composição de cultivares copa de laranja no parque citrícola do Estado de São Paulo. Fonte: Adaptado de CDA, Essas variedades têm como principal destino a indústria de sucos, à exceção da Pera, em relação à qual pequena parte do volume de frutos produzido é absorvida pelo mercado interno de frutas frescas. Este mercado compreende 14% do total de laranja produzida pelo cinturão citrícola do Estado de São Paulo, sendo, portanto, os 86% restantes direcionados à indústria. Conforme dados de comercialização de frutos pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP), tem-se que a Pera é a principal variedade de laranja para consumo de mesa, representando cerca de 80% do total de fruta comercializada nessa central de abastecimento (Tabela 2). Tabela 2. Comercialização de laranjas pela CEAGESP em Variedade (t) (%) Pera ,6 Lima ,5 Baia ,5 Seleta ,8 Valência ,6 Total ,0 Fonte: Lopes, A. P. (comunicação pessoal). Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES), CEAGESP, A análise desse conjunto de informações mostra claramente uma alta concentração da citricultura paulista na indústria de sucos, que, em última análise, é quem dita os preços da Página 3 de 22

4 fruta. Atualmente o parque citrícola paulista tem cerca de 36% sob o domínio direto (pomares próprios) das indústrias de suco, o que reforça a participação destas na composição do preço final da fruta. Vale ressaltar que o que se assiste atualmente é uma crescente concentração da produção paulista de laranjas nas mãos da indústria, haja vista que esta, em 2002, produzia 10 milhões de caixas de laranja, passando a 130 milhões em 2012, com tendência de aumento (O Diário on line, 2012). Diversos fatores têm determinado uma baixa absorção, pela indústria de suco, da laranja produzida por citricultores independentes, levando a um desestímulo destes em relação à sua permanência na cultura dos citros, atualmente a 5ª em valor da produção agrícola nacional, atrás somente da soja, cana-de-açúcar, milho e café (IBGE, 2013). Esses fatores compreendem: 1) Oferta de sucos, néctares e refrescos de diversas frutas no mercado internacional, concorrendo com o suco de laranja (NEVES; TROMBIN, 2013). 2) Queda das exportações brasileiras de suco (Figura 4), como reflexo da crise econômica, principalmente na Europa, nosso maior comprador. Exportações Brasileiras de FCOJ equivalente*, em toneladas Figura 4. Exportações brasileiras de FCOJ (suco de laranja concentrado e congelado) equivalente, em toneladas ( ). Fonte: CITRUSBR, A partir de dados primários de AliceWeb, * As exportações de suco de laranja consideram: suco congelado e concentrado (FCOJ), suco não concentrado (NFC) e outros tipos de suco. Para expressar o volume total de suco exportado, englobando essas três categorias de suco, foi criado o conceito de FCOJ equivalente, que converte o volume do suco não concentrado em um valor equivalente ao concentrado. 3) Aumento das últimas safras de laranja: 2011 e A Figura 5 indica que em 2011 houve um aumento da safra de laranja no Estado de São Página 4 de 22

5 Paulo, superando a produção média, em torno de 14,3 milhões de toneladas de frutas, que, em termos gerais, vinha se repetindo ao longo dos anos anteriores ( ). Nota-se que o comportamento da citricultura paulista, por seu expressivo volume de produção, praticamente determina a tendência da citricultura brasileira (Figura 5). Reportando-se à safra 2012, esta também foi estimada acima do normal, da ordem de 364 milhões de caixas de 40,8 kg (IEA, 2013) Brasil São Paulo Figura 5. Desempenho da cultura da laranja no Brasil e São Paulo no período Fonte: Adaptado de IBGE, ) Altos estoques de sucos armazenados pela indústria. Os fatores anteriormente tratados levaram à formação de elevados estoques de suco, a ponto do Conselho Monetário Nacional (CMN) aplicar, a partir de 2011, a Linha Especial de Crédito (LEC) a esses estoques, de modo a mantê-los parcialmente indisponíveis à exportação, no intuito de impedir o aviltamento do preço pago pelos importadores. Em outras palavras, a LEC destina recursos para indústrias e cooperativas estocarem suco de laranja, de forma a manter elevada a cotação do produto no mercado internacional. Segundo Christian Lohbauer, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), A LEC é uma forma de garantir renda aos produtores, pois muitos deles corriam o risco de quebrar. Em contrapartida, a indústria brasileira de suco de laranja se comprometeu a comprar pelo menos 40 milhões de caixas do produto. Nesse cenário o que se vê é que a indústria tem priorizado o processamento de sua própria fruta. Diante do exposto, tem-se que o quadro atual da citricultura paulista é extremamente crítico. Dentre os citricultores os mais prejudicados são os pequenos e médios, que se encontram em geral descapitalizados, situação esta agravada pelo não escoamento esperado das safras produzidas nos últimos dois anos e pela baixa produtividade de seus pomares, reflexo inequívoco da não adoção de tecnologias modernas, em oposição ao que se verifica junto aos maiores produtores, mais capitalizados, dentre os quais se incluem os empresários Página 5 de 22

6 da indústria. Esse desestímulo contribui fortemente para a progressão de fatores de risco comprometedores da sustentabilidade do parque citrícola paulista, a exemplo do huanglongbing (HLB, ex-greening), que é o mais grave, seguido de outros também importantes como o cancro cítrico, clorose variegada dos citros (CVC) e pinta preta. Dentro de uma estratégia voltada à proteção da citricultura paulista, é indiscutível a necessidade de estabelecer mecanismos que favoreçam a boa relação entre a indústria e citricultores. É fundamental, também, a abertura de outras vias de escoamento da produção, destacando-se, aqui, o mercado de frutas frescas. O cultivo de variedades mais adequadas a essa finalidade, portanto, é fundamental. O exemplo da Espanha mostra-nos claramente a importância do mercado de frutas in natura. Esse país mediterrâneo, com uma área plantada de cerca de 1/3 daquela ocupada pela citricultura nacional (FAO, 2013a), aufere divisas da ordem de US$ 3 bilhões com a exportação de laranjas (US$ 1,2 bilhão) e tangerinas (US$ 1,7 bilhão) (FAO, 2013b), quantitativo este superior aos US$ 2,3 bilhões obtidos anualmente pelo Brasil com a exportação de suco (BRASIL, 2012). Página 6 de 22

7 2. Principais variedades de laranjeira doce a) Características da fruta Valores médios de uma série de atributos de qualidade de frutos das principais variedades utilizadas pela indústria encontram-se na Tabela 3. Tabela 3. Características médias obtidas para o processamento de laranja doce na região Norte do Estado de São Paulo e valores médios de referência. Variáveis Hamlin Pera Natal Valência Época de colheita* Julho/Agosto Julho/Dezembro Agosto/Janeiro Agosto/Janeiro Tamanho médio do fruto (n /cx- 40,8 kg) * Sabor do suco ("score", 36-40) ** 33 / 32,4 36,9 /36,8 37 / 36,9 37 / 36,9 Cor do suco ("score, 36-40) 34,8* / 32,8** 37,3* / 36,94** 37,1* / 37,3** 37,1* / 37,3** Sólidos Solúveis Totais - SST ( Brix)* 10,70-11,67 11,14-12,14 10,56-11,83 10,56-11,83 Acidez* 0,71-0,75 0,58-0,86 0,76-1,06 0,76-1,06 "Ratio"(SST/Acidez)* 14,22-16,22 12,94-20,75 9,90-19,20 9,90-19,20 % Suco* 51,7-51,8 56,7-59,2 52,6-56,8 52,6-56,8 Índice Tecnológico - IT (kg SST/ cx) * 2,25-2,46 2,68-2,85 2,42-2,73 2,42-2,73 Vitamina C (mg/100ml) ** Polpa (ml/100ml-% v./v.) *** 8-12 Óleo no Suco (ml/100 ml -% v./v.) *** 0,008-0,010 Prolina mg/l** * Segundo Nonino (1995) para frutas da região Norte do Estado de São Paulo. ** Segundo Di Giorgi et al. (1990) e Di Giorgi et al. (1993). *** Segundo Kimball (1991), valores em uso comercial para suco de laranja em geral. Fonte: Boletim Citrícola, n 8, UNESP/FUNEP/EECCB. b) Período de Safra O período de safra da laranja no Estado de São Paulo concentra-se de julho a dezembro. As Tabelas 4 e 5 resumem a concentração do período de colheita das principais variedades plantadas no Estado de São Paulo. Página 7 de 22

8 Tabela 4. Épocas de colheita de frutos das principais variedades de laranja no Estado de São Paulo a. Variedade Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Pera Hamlin Natal Valência a Hachurado escuro representa épocas principais de colheita; hachurado claro, épocas de colheitas menores. As informações referem-se a pomares não irrigados e situados nas condições médias de clima do planalto paulista. Fonte: Adaptado de Pio et al., Tabela 5. Estimativas do percentual de colheita da safra de laranja (safra 2011/12) no Estado de São Paulo. Última estimativa 1, novembro de Variável Estimativa Intervalo de confiança Inferior Superior Coeficiente de variação Maio ,5% 1,1 1,8 23,3 Junho ,1% 5,1 7,0 15,5 Julho ,3% 9,4 11,1 8,6 Agosto ,9% 14,8 21,0 17,1 Setembro ,6% 15,4 19,8 12,4 Outubro ,1% 15,6 18,7 9,0 Novembro ,7% 13,4 15,9 8,6 Dezembro ,6% 8,5 10,7 11,4 Janeiro ,0% 3,6 4,3 9,3 Fevereiro ,3% 1,1 1,4 13,1 1 Inclui produção de pomares não expressivos economicamente e perdas relativas ao processo produtivo e a colheita. Fonte: CONAB/CATI/IEA, c) Localização geográfica de plantações Os principais municípios produtores de laranja no Estado de São Paulo e suas respectivas distribuições de variedades encontram-se na Tabela 6. Página 8 de 22

9 Tabela 6. Distribuição das quatro principais variedades de laranja plantadas no Estado de São Paulo nos dez maiores municípios produtores do Cinturão Citrícola Paulista. Municípios Variedades Talhões Nº de Plantas* % no Município Casa Branca Itápolis Itapetininga Mogi Guaçu Boa Esperança do Sul Brotas Bebedouro Botucatu Colômbia Hamlin ,49 Natal ,25 Pera ,25 Valência ,65 Hamlin ,36 Natal ,42 Pera ,16 Valência ,94 Hamlin ,38 Natal ,22 Pera ,81 Valência ,14 Hamlin ,59 Natal ,12 Pera ,71 Valência ,09 Hamlin ,22 Natal ,22 Pera ,86 Valência ,98 Hamlin ,96 Natal ,73 Pera ,3 Valência ,29 Hamlin ,16 Natal ,09 Pera ,56 Valência ,36 Hamlin ,66 Natal ,09 Pera ,19 Valência ,65 Hamlin ,03 Natal Pera ,11 Valência ,66 * Número de plantas de cada variedade (Hamlin, Natal, Pera e Valência) apontado em levantamento realizado pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA). Ano Base Fonte: Extraído de Dados da Citricultura Paulista. (CDA). Ano Base Página 9 de 22

10 d) Área plantada, volume de produção e produtividade As informações acerca da área plantada, volume de produção e produtividade de laranja estão descritas na Tabela 7, estimadas sob a coordenação da CONAB/CATI/IEA para o Estado de São Paulo. Tabela 7. Estimativas da safra de laranja (safra 2011/2012 no Estado de São Paulo. Novembro de Data da publicação: dezembro de Variável Unidade Estimativa Safra 2011/2012 Intervalo de confiança Inferior Superior Coeficiente de variação Área com laranja Pomares em formação Hectare ,4 Pomares em produção Hectare ,9 Número de plantas Pomares em formação Número ,5 Pomares em produção Número ,7 Produção esperada Safra 2011/2012 Produção comercial cx. 40,8kg ,8 Produção esperada para indústria cx. 40,8kg ,4 Produção esperada para mesa cx. 40,8kg ,4 Produção não comercial e perdas 1 cx. 40,8kg ,6 Produtividade média cx.40,8kg/ha 715,0 687,0 743,0 3,9 * Inclui produção de pomares não expressivos economicamente e perdas relativas ao processo produtivo e à colheita. Fonte: CONAB/CATI/IEA, e) Relação entre o tamanho da propriedade e a produtividade A estratificação da produção de laranja em função de tamanho de propriedade e classe de produtividade constam, respectivamente, nas Tabelas 8 e 9. Observa-se, claramente, que quanto maior o tamanho da área plantada, maior é a produtividade. Página 10 de 22

11 Tabela 8. Tamanho da propriedade de produtores de citros do Estado de São Paulo no ano de Número de plantas Quantidade de propriedades Frequência relativa (%) Quantidade de plantas Frequência relativa (%) Menor de , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,06 Acima de , ,89 Total , ,00 Fonte: Adaptado de Dados da Citricultura do Estado de São Paulo. Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA). Base: 1 Semestre de Tabela 9. Estratificação da produção de laranja por faixa de produtividade na safra 2009/2010*. Faixa de produtividade em caixas / ha % dos Hectares % das Caixas Volume de caixas produzidas por faixa de produtividade Produtividade (cx./ha) Acima de % 5% 16 milhões Entre e % 13% 41 milhões Entre 800 e % 29% 92 milhões 933 Entre 500 e % 30% 95 milhões 639 Entre 200 e % 21% 67 milhões 345 Abaixo de 200 8% 2% 6 milhões 138 Total 100% 100% 317,4 milhões 607 Total acima de % 77% 244,4 milhões 909 Total abaixo de % 23% 73 milhões 280 *Elaborado por Markestrat a partir de CitrusBR, considerando dados dos associados. Fonte: Neves et al., Página 11 de 22

12 f) Mudas e tecnologias utilizadas A muda de citros é composta pela combinação de uma variedade porta-enxerto com uma variedade copa, sendo exigidos critérios específicos em relação à formação dos portaenxertos e da muda propriamente dita. A legislação atual no Estado de São Paulo exige proteção do viveiro com tela antiafídicos para produção de porta-enxertos, mudas de citros e mudas certificadas. É exigido material vegetal (sementes e borbulhas) oriundo de plantas matrizes e borbulheiras registradas. As informações pertinentes à produção e comercialização de mudas cítricas no Estado de São Paulo estão detalhadamente dispostas nos instrumentos legais a seguir citados: Portaria CDA 5, de 03 de fevereiro de Instrução Normativa 10, de 18 de março de Resolução SAA 10, de 29 de março de g) Técnicas de produção e aspectos relacionados ao clima, solo, irrigação, adubação, manejo, entre outros Altas produtividades e boa qualidade dos frutos de laranja dependem de práticas culturais, que devem ser realizadas periodicamente no pomar com a finalidade de mantê-lo em condições adequadas. Alguns aspectos referentes à cultura e às variedades devem ser considerados na tomada de decisão de quais práticas agrícolas devem ser realizadas. Para a escolha de tais práticas, deve-se ter como referência os resultados de trabalhos de pesquisa que comprovem sua eficiência. Algumas informações pertinentes à produção de laranja são apresentadas a seguir. Clima e solo - De acordo com zoneamento climático para a cultura dos citros sob a coordenação do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas do Estado de São Paulo (CIIAGRO), as faixas no mapa exposto na Figura 6, hachuradas nas cores verde (faixa que abrange a parte Centro-sul e Oeste do Planalto Paulista e o Vale do Paraíba) e amarelo (faixa que compreende praticamente toda a metade norte do Planalto Paulista), apresentam condições térmicas e hídricas satisfatórias para a citricultura em geral. Nas demais faixas, as restrições se agravam, pelo efeito de altas temperaturas, áreas montanhosas frias ou alta umidade relativa combinado com temperaturas altas, tornando-as marginais ou inaptas para a cultura do citros. Página 12 de 22

13 Figura 6. Mapa de zoneamento da aptidão climática para a citricultura do Estado de São Paulo. Fonte: CIIAGRO, Adubação - A adubação pode ser orgânica, mineral ou organo-mineral, aplicada com base nas análises de solo e na produtividade esperada, devendo ser parcelada de acordo as fases fenológicas da planta e idade do pomar. Normalmente, a adubação é dividida em adubação de plantio, de formação e de produção. Tratos culturais - Na condução do pomar, são realizadas podas escalonadas de três tipos: poda de formação, de limpeza e de rejuvenescimento. É importante observar que plantas cítricas bem conformadas e que se originaram a partir de mudas adequadamente produzidas, em geral dispensam as podas como prática de rotina. Para o manejo de plantas infestantes, pode ser utilizada uma cobertura vegetal no solo, que além de reduzir o uso de herbicidas, preserva as condições biológicas do solo, aumenta seu nível de umidade e controla a erosão. O recomendado é que o solo seja trabalhado o mínimo possível e que a presença das plantas infestantes no pomar seja tolerada até certo nível, a partir do qual é realizada uma limpeza de forma manual, mecânica ou química, nunca deixando o solo desprotegido. Controle de pragas e doenças - As principais doenças dos citros são o huanglongbing (HLB, ex-greening), clorose variegada dos citros (CVC), cancro cítrico e pinta preta. As demais pragas e doenças, como morte súbita do citros (MSC), leprose, podridão floral, declínio, gomose, ácaro da falsa ferrugem, larva minadora dos citros, bicho furão, verrugose, Página 13 de 22

14 melanose, tristeza (CTV), entre outras, são relativamente bem controladas pelos citricultores. Colheita - Ao contrário dos frutos climatéricos, a laranja deve ser colhida quando estiver com a maturação fisiológica completamente desenvolvida. A maturação caracteriza-se pelo aumento gradual de suco, decréscimo no teor de acidez, aumento de sólidos solúveis e desenvolvimento da cor, aroma e sabor. Tanto os frutos para consumo in natura, quanto aqueles destinados à indústria de suco, devem ser colhidos com o máximo cuidado, pois frutos batidos podem sofrer transformações físico-químicas, que acarretam redução no período de armazenamento e na qualidade do suco. Na colheita, geralmente são usados sacos de colheita apropriados, dos quais os frutos passam para as caixas que serão transportadas para o armazém de acondicionamento ou descarregados a granel. h) Estimativas de custos de produção A Tabela 10 apresenta a estimativa oficial do custo de produção de laranja em Bebedouro- SP, realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para a safra de Observa-se que o custo total para se produzir uma caixa de laranja (cx 40,8 kg) foi estimado em R$ 13,90, o que corresponde a um custo total de R$ 9.964,60 por hectare, considerando um pomar com um estande de 400 pés/hectare e uma produtividade média de 1,79 caixas/planta. O custo variável foi estimado em R$ 9,41/caixa de frutos produzida, o que equivale R$ 6.740,84/hectare, representando uma participação de 67,5% no custo total de produção. A estimativa das despesas com custeio da lavoura compreende 77,8% do custo variável e 52,7% do custo total de produção. Os custos da pós-colheita, baseados praticamente no transporte das frutas até a indústria, foram estimados em R$ 1,18/caixa, os quais, somados aos custos da assistência técnica, chegam a um montante em torno de R$ 117,26/hectare, representando aproximadamente 10% do custo total de produção. O custo fixo, que inclui depreciações de benfeitorias, o pomar em si, máquinas e implementos, encargos trabalhistas e seguros, foi estimado em R$ 2,30/caixa, o que equivale a 16,5% do custo total de produção. O custo operacional foi estimado em R$ 8.388,16/hectare, correspondendo a um custo de R$ 11,71/caixa (cx 40,8 kg). O custo de oportunidade, ou seja, a remuneração esperada do capital fixo, incluindo o pomar e o valor da terra, foi estimado em R$ 2,19/caixa, ou R$ 1.576,00/hectare, correspondendo a 15,8% do custo total de produção. Página 14 de 22

15 Tabela 10. Custo de produção estimado para um pomar de laranja em Bebedouro - SP. Safra 2011 a. Discriminação (R$/ha) P/Caixa Participação(%) I - Despesas de custeio da lavoura 1 - Operação com avião 0,00 0,00 0, Operação com máquinas 660,80 0,92 6, Aluguel de máquinas 0,00 0,00 0, Irrigação 22,80 0,03 0, Mão de obra temporária 1.320,00 1,84 13, Mão de obra fixa 543,20 0,76 5, Mudas 35,00 0,05 0, Fertilizantes 942,84 1,32 9, Defensivos 1.166,08 1,63 11, Outros (desp.adm./marcação de terraços e ruas/impostos e taxas) 560,04 0,78 5,62 Total das Despesas de Custeio da Lavoura (A) 5.250,76 7,33 52,69 II - Despesas pós-colheita 1 - Transporte externo 846,00 1,18 8, Recepção, limpeza, secagem e armazenagem 30-d 0,00 0,00 0, PROAGRO 0,00 0,00 0, Assistência Técnica 117,26 0,16 1,18 Total das Despesas Pós-Colheita (B) 963,26 1,34 9,67 III - Despesas financeiras 1 - Juros 526,82 0,74 5,29 Total das Despesas Financeiras (C) 526,82 0,74 5,29 CUSTO VARIÁVEL (A+B+C = D) 6.740,84 9,41 67,65 IV - Depreciações 1 - Depreciação de benfeitorias/instalações 11,51 0,02 0, Depreciação de implementos 23,63 0,03 0, Depreciação de máquinas 35,58 0,05 0, Depreciação do pomar 1.238,36 1,73 12,43 Total de Depreciações (E) 1.309,08 1,83 13,14 V - Outros custos fixos 1 - Manutenção periódica de máquinas 14,25 0,02 0, Encargos Sociais 320,49 0,45 3, Seguro do capital fixo 3,50 0,00 0,04 Total de Outros Custos Fixos (F) 338,24 0,47 3,39 Custo Fixo (E+F = G) 1.647,32 2,30 16,53 CUSTO OPERACIONAL (D+G = H) 8.388,16 11,71 84,18 VI - Renda de fatores 1 - Remuneração esperada sobre capital fixo 38,24 0,05 0, Remuneração esperada sobre o pomar 38,20 0,05 0, Terra 1.500,00 2,09 15,05 Total de Renda de Fatores (I) 1.576,44 2,19 15,82 CUSTO TOTAL (H+I = J) 9.964,60 13,90 100,00 Fonte: CONAB/DIGEM/SUINF/GECUP. Ano Safra a Custo estimado com os seguintes parâmetros: população de 400 plantas/hectare; fase produtiva relativa ao 5 ano de produção; produtividade média de 1,79 caixa/planta; preços tomados em fevereiro de 2011; Local: Bebedouro, SP. Fonte: CONAB/DIGEM/SUINF/GECUP. Ano Safra Página 15 de 22

16 i) Fatores que influenciam a maior ou menor produção São vários os fatores que podem influenciar a maior ou menor produção de laranja. Estes fatores podem ser divididos em fatores climáticos, fitossanitários, econômicos, tecnológicos e infraestrutura logística. As condições climáticas, como a ocorrência de precipitação bem distribuída nas fases de florescimento até a colheita, são fundamentais para a obtenção de uma boa safra de laranja. A temperatura é outro fator que condiciona o cultivo. A ausência de geadas ou temperaturas muito baixas (abaixo de 15 C) são condições determinantes para o cultivo de laranja. A incidência de pragas e doenças nos pomares é outro fator decisivo para a produção. A ocorrência de doenças devastadoras como o HLB, CVC, cancro cítrico, pinta preta, entre outras, pode inviabilizar a produção de laranja. A ausência de monitoramento e controle, a depender do nível de incidência e severidade (nível de dano), pode levar a perdas totais da produção. Fatores econômicos, como os custos de produção e a regulação dos preços pagos pela caixa de laranja, são determinantes na tomada de decisão do citricultor em investir na lavoura, a exemplo do aumento ou redução da área plantada, maior ou menor intensidade de controle fitossanitário dos pomares, grau de adoção de tecnologias, entre outros aspectos. O comportamento do mercado, seja relativo à indústria processadora, seja ao relacionado à fruta fresca, este último em menor intensidade, pode influenciar a cadeia produtiva e, consequentemente, concorrer para o aumento ou redução da produção. A infraestrutura que permita o escoamento e absorção da produção, como, por exemplo, as unidades processadoras que transformam a laranja em suco concentrado, produto largamente aceito pelo mercado externo, é outro fator que concorre para o aumento da produção. O grau tecnológico utilizado pelos citricultores, como a renovação de pomares, plantios adensados, manejo correto da adubação, monitoramento de doenças, utilização de irrigação, uso de combinações copa/porta-enxerto adequadas, entre outras práticas culturais, favorecem o aumento da produtividade e, consequentemente, o aumento da produção. j) Ocorrência de pragas e existências de cinturões sanitários As pragas relacionadas no item g ocorrem no Estado de São Paulo afetando todas as variedades de laranja. Ainda nesse Estado, estabelece-se que: 1) Materiais de propagação provenientes de municípios onde ocorre a morte súbita dos citros (MSC) não podem ser enviados às demais regiões do Estado (Portaria CDA 9, de 26 de abril de 2002). 2) Legislação estadual determina a erradicação de plantas portadoras de cancro cítrico (Portaria CDA 16, de 02 de junho de 2001). Página 16 de 22

17 3) Legislação federal determina a erradicação de plantas portadoras de huanglongbing (HLB) (Instrução Normativa MAPA - 53, de 16 de outubro de 2008). Huanglongbing (HLB, ex-greening) De acordo com levantamento amostral realizado em 2012, sob a coordenação do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), que compreendeu talhões, com a inspeção de 10% das árvores de cada talhão, constatou-se que 64,1% dos talhões tinham, ao menos, uma planta com HLB, o que significa uma expansão de 20% da doença nos pomares em relação ao ano de A Figura 7 resume a evolução percentual da incidência do HLB em talhões das regiões produtoras de citros do Estado de São Paulo. Figura 7. Evolução da incidência de HLB (huanglongbing, ex-greening) em talhões de pomares de citros nas regiões citrícolas do Estado de São Paulo. Dados não disponíveis para as regiões paulistas no ano de Fonte: Fundecitrus Analisando o levantamento com foco na incidência de árvores doentes, os dados do levantamento amostral realizado em 2012 apontam que o parque citrícola paulista apresenta 6,91% das árvores com HLB. O número representa um aumento de 82,8% em relação a 2011, quando 3,78% das plantas estavam com os sintomas da doença (Figura 8). Página 17 de 22

18 Figura 8. Porcentagem de plantas contaminadas com HLB (huanglongbing, ex-greening) nas regiões produtoras de citros do Estado de São Paulo. Fonte: Fundecitrus, Clorose variegada dos citros (CVC) Levantamento realizado pelo Fundecitrus em 2011 apontou que 40,3% das plantas amostradas estavam com sintomas da CVC. Em 2010, a incidência de CVC era de 35,5%. A região Norte continua sendo a mais afetada, com 59,7% de árvores doentes; seguida pelas regiões Noroeste (52,5%), Central (42,37%), Sul (30,49%) e Oeste (1,06%). O aumento da doença comprova que muitos citricultores deixaram de adotar medidas de prevenção, como o monitoramento e controle das cigarrinhas, inspeções dos pomares e podas de ramos sintomáticos ou eliminação de plantas doentes (Figura 9). Página 18 de 22

19 Figura 9. Incidência de plantas com sintomas de clorose variegada dos citros (CVC) nas regiões citrícolas do Estado de São Paulo, apontada por levantamento amostral realizado pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). Fonte: Fundecitrus, Cancro cítrico A incidência e distribuição do cancro cítrico no parque citrícola paulista são monitoradas pelo Fundecitrus desde o ano de 1999, através de levantamento amostral. Observa-se (Figura 10) que a região Noroeste é a que apresenta o maior índice de incidência da doença, seguida da região Oeste. Analisando a incidência consolidada no Estado de São Paulo, observa-se que a doença vem apresentando um aumento considerável no número de talhões contaminados. No ano de 2009, a incidência era de 0,14% dos talhões e, em 2012, este índice atingiu 1,39% dos talhões existentes, o que corresponde a uma variação de 40,4% em relação a 2011, que apontou uma incidência de aproximadamente 1,0% dos talhões contaminados com cancro cítrico (Figura 10). Página 19 de 22

20 Figura 10. Incidência de talhões contaminados com cancro cítrico nas regiões citrícolas do Estado de São Paulo, apontada por levantamento amostral realizado pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). Fonte: Fundecitrus, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALICEWEB - SISTEMA DE ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR. Secretaria de Comércio Exterior. Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Aliceweb2: exportação Disponível em: < Acesso em: 24 jan BRASIL. Instrução Normativa MAPA 53, de 16 de outubro de Aprova os critérios e procedimentos para a realização, por parte dos órgãos estaduais de defesa sanitária vegetal - OEDSVS das instâncias intermediárias integrantes do sistema unificado de atenção à sanidade agropecuária, dos levantamentos de ocorrência da praga denominada huanglongbing (HLB) - greening, que tem como agente etiológico a bactéria candidatus liberibacter sp., em plantas hospedeiras constantes da lista oficial de pragas quarentenárias presentes, visando à delimitação da extensão das áreas afetadas e à adoção de medidas de prevenção e erradicação. CDA COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dados da Citricultura do Estado de São Paulo Por variedade (Total por Escritório de Defesa Agropecuária - EDA e Município) Base: 1º Semestre Disponível em: Página 20 de 22

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