Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada ISSN: apesb@terra.com.br Universidade Federal da Paraíba Brasil

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1 Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada ISSN: apesb@terra.com.br Universidade Federal da Paraíba Brasil Sokolonski ANTON, Ana Rita; Coelho DOURADO, Daniele; Andrade SOUZA, Ianderlei; Correia de ARAÚJO, Roberto Paulo Proteases na doença periodontal Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, vol. 6, núm. 3, septiembrediciembre, 2006, pp Universidade Federal da Paraíba Paraíba, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 Ana Rita Sokolonski ANTON* Daniele Coelho DOURADO* Ianderlei Andrade SOUZA* Roberto Paulo Correia de ARAÚJO** Introdução: As alterações mais freqüentes da cavidade oral são a cárie e a doença periodontal. A periodontite apresenta dois estágios: gengivite e periodontite. A destruição das fibras colágenas que inserem o dente ao osso alveolar é característica da periodontite. A perda de inserção causada por esta patologia decorre da presença de bactérias e seus produtos, além da destruição tecidual. Este processo é causado pela liberação excessiva das células de defesa do organismo que alcançam a área lesada, dentre essas células encontram-se os neutrófilos. Estes liberam seus grânulos lisossomias onde estão presentes enzimas conhecidas como proteases (elastase, colagenase e catepsina G) e, quando liberadas em excesso, causam extensas destruições teciduais. A defesa inata do organismo responde a este processo ativando antiproteases, tais como, alfa-1-antitripsina e alfa-2- macrogoblulina, consequentemente, debelando o processo inflamatório. Objetivo: Realizar uma vasta revisão da literatura a cerca da periodontite e seus marcadores. Na periodontite o equilíbrio entre proteases e antiproteases parece estar alterado levando o aparecimento desta. Há um aumento da prevalência da doença periodontal na população mundial. Esta, mais recentemente, tem sido associada a condições sistêmicas que conduzem a destruição tecidual. A causa da periodontite talvez esteja baseada em uma reação tecidual exacerbada do que na agressão bacteriana propriamente dita. Conclusão: A predisposição do organismo é um fator relevante para o desenvolvimento desta doença. Através da leitura de diferentes estudos foi observado que as proteases liberadas durante o processo de degranulação dos neutrófilos são de origem interna e não bacteriana. Introduction: The caries and the periodontal disease (PD) are the most frequent alterations in the oral cavity. The PD presents two stages: gengivitis and periodontitis. The destruction of collagenous fibers which encases the tooth onto the alveolar bone is characteristic of the pariodontitis. The inclusion loss caused by this pathology is due to the presence of bacteria and their products, besides the tissue destruction. This process is caused by excessive discharge of cells of the organism defence which reach the damaged area, and among these cells are neutrophils. These cells free lysosomal granule, where enzymes known as proteases (elastase, colagenasis and catepsin G) are present. When excessively delivered, they cause extensive tissue destruction. The organism innate defence respond to this process activating anti-proteases, such as alfa-1-antitripsin e alfa-2-macrogoblulin, and, as consequence, the inflammatory process is subdued. Objective: Revision of the literature on periodontitis and its markers. In periodontitis, the balance between protease and anti-protese seems to be altered and lead to the appearance of these ones. There is an increase of prevalence of PD in the world population. In recent times, it has been associated to systemic conditions that lead to tissue destruction. Perhaps, the cause is based on an exacerbated tissue reaction, more than on the bacterial aggression. Conclusion: The predisposition of the organism is an important factor for the disease development. At reading different studies, it was observed that the discharged protease during the neutrophils degranulation process has internal, not bacterial, origin. Periodontite; Inibidores de protease; Colagenase de neutrófilo. Periodontitis; Protease inhibitors; Neutrophil collagenase. * Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA, Brasil. ** Professor Adjunto de Bioquímica. Departamento de Biofunção, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA, Brasil. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 6, n. 3, p , set./dez

3 O periodonto é o tecido responsável pela proteção e sustentação dos dentes, constituido pela gengiva, osso alveolar, cemento e ligamento periodontal. Ameaças patológicas podem comprometer a integridade funcional dos dentes. Importante ressaltar que as doenças mais comuns da cavidade oral, cárie e doença periodontal, possuem o mesmo fator etiológico. Após a década de 60, quando se definiu cientificamente a placa bacteriana (biofilme) como agente causal destas doenças, muitas pesquisas laboratoriais e clínicas trouxeram benefícios tanto à ação preventiva quanto à terapêutica. Ainda assim, observa-se que mais esforços científicos deverão ser realizados para que se consiga erradicar estas duas patologias (MACEDO, 2006). A doença periodontal apresenta didaticamente dois estágios: gengivite e periodontite. O diagnóstico dessas periodontopatias ganhou sofisticação quando foram introduzidos novos métodos científicos de exames complementares. Vários fatores podem ser responsáveis ou determinantes pela perda progressiva de inserção dos tecidos periodontais de sustentação, tais como fatores genéticos e locais (MACEDO, 2006). A variação individual do hospedeiro, tal como a susceptibilidade genética, contribui significativamente para expressão das doenças periodontais na população (BARTOLD, 2006). A periodontite é caracterizada pela destruição das fibras colágenas que inserem o dente ao osso alveolar associado à migração apical do epitélio juncional. Esta destruição é causada em grande parte por enzimas protelíticas, conhecidas como proteases. A liberação de radicais de oxigênio livres também exerce um papel importante nesse processo de destruição (GOODSON; HAFFAJEE; SOCRANSKY, 1984; FIGUEREDO, 2002). Sugere-se que pelo menos dois fatores estejam envolvidos na resposta inflamatória gerando a perda de inserção: a presença das bactérias Porfiromonas gingivalis, Bacteróides forsythus e Actinobacillus actinomycetemcomitans (AA), assim como seus produtos, e pela própria destruição tecidual causada pelas células de defesa (LINDHE, 2005). Uma vez a placa bacteriana acumulada no sulco gengival, várias toxinas são liberadas, o que provoca uma reação inflamatória. Os neutrófilos, uma das primeiras células de defesa a alcançar a área inflamada, liberam seus grânulos lizossomiais durante os processos de fagocitose. Nestes grânulos existem várias enzimas, conhecidas como proteases (elastase, colagenase e catepsina G) (TWINIG, 1984). Outras células também participam do dano tecidual ao periodonto como os fibroblastos que liberam substâncias ativadoras de proteases. Apesar destas enzimas terem um efeito fisiológico na renovação tecidual, sua liberação em excesso pode causar extensas destruições (BEKLEN et al., 2006). As proteases liberadas em excesso no processo inflamatório são normalmente inativadas por antiproteases tais como: alfa-1-antitripsina (A1AT) e alfa-2-macroglobulina (A2MG). Contudo, durante a periodontite, o equilíbrio entre proteases e antiproteases parece estar alterado, em função da excessiva liberação de proteases e inativação de seus inibidores (WEISS, 1989; FIGUEREDO; GUSTAFSSON,1998). Em decorrência do exposto acima, faz-se necessária a detecção precoce da atividade das proteases uma vez que estas enzimas podem funcionar como indicadoras no início da destruição dos tecidos periodontais (FIGUEREDO; GUSTAFSSON, 1998). Muitos estudos da atividade das proteases nos tecidos gengivais e fluido gengival foram focados na localização de várias proteases. (COX; ELEY, 1992; GUSTAFSSON, 1994; KENNET; COX; ELEY, 1995). Em estudos realizados por Ohlsson, Olsson e Tyneleis-Bratthall (1973), Kowashi, Jaccard e Cimasoni (1979, apud FIGUEREDO, 1998), a atividade das proteases é maior em sítios com sulcos profundos do que em sítios com sulcos rasos, quando comparadas nos mesmos pacientes. Níveis elevados de proteases têm sido demonstradas em pacientes com inflamações crônicas e destruição tissular (periodontite) quando confrontada com pacientes apenas com gengivite. Existe considerável evidência que as metaloproteinases da matriz desempenham papel principal na reabsorção fisiológica do colágeno e outras macromoléculas durante o desenvolvimento e a remodelação pós-natal. Além da participação na reabsorção associada, por exemplo, à invasividade de tumores malignos, à reabsorção de estruturas na doença periodontal e à destruição de articulações na artrite reumatóide (FIGUEREDO, 2003). O sangramento gengival é uma inflamação facilmente observada na população mundial. Entretanto, os motivos que levam a evolução da gengivite para periodontite continuam obscuros. Hoje em dia um dos maiores desafios para os principais centros de pesquisas mundiais na área de periodontia é descobrir por que esta evolução acomete apenas um grupo de pessoas. Diversos estudos baseiam-se na suposição de que a destruição tecidual na doença periodontal é mediada por proteases livres e/ou radicais livres liberados por neutrófilos hiperativados. Os resultados destes estudos mostram que existe atividade de proteases livres no sulco gengival (FIGUEREDO, 1999). 296 Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 6, n. 3, p , set./dez. 2006

4 PERIODONTITE E GENGIVITE A periodontite é uma doença crônica e inflamatória, iniciada e mantida pela placa bacteriana e seus produtos. Os patógenos mais comuns relacionados com a doença periodontal são: Porphyromonas gingivalis, Bacteroides forsythus e Actinobacillus actinomycetemcomitans (AA) (LINDHE, 2005; GUSTAFSON, 2001). A periodontite é caracterizada pela destruição dos tecidos periodontais e perda de inserção conjuntiva (FIGUEREDO; CRISPINO; TINOCO, 2003). Inversamente, na gengivite não há perda de inserção no periodonto, mas está presente um quadro inflamatório após 10 a 20 dias de acúmulo de placa bacteriana. Clinicamente caracterizada por vermelhidão, tumefação gengival e tendência aumentada a sangramento dos tecidos moles pela sondagem. Os eventos inflamatórios, nesta fase, são ocasionados pela liberação ou ativação de sistemas flogísticos endógenos, mecanismos celulares e humorais que afetam secundariamente a integridade do periodonto à medida que liberam proteases neutras, hidrolases ácidas, metabólitos do ácido araquidônico, metabólitos derivados do oxigênio, linfocinas, proteases plasmáticas e aminas vasoativas. Durante o desenvolvimento da gengivite há um tráfego constante de neutrófilos (PMNs) para os tecidos gengivais. A massa de PMNs se dirige ao sulco gengival como resposta a diversos fatores: peptídeos b a c t e r i a n o s, l e u c o t r i e n o s, i n t e r l e u c i n a s e prostaglandinas. Os neutrófilos geram e liberam uma série de compostos responsáveis pela destruição dos tecidos periodontais. Dentre os mais variados tipos destacam-se: mieloperoxidase, lactoferrina e proteases (LINDHE, 2005). Dois importantes fatores estão relacionados com a fisiopatologia da doença periodontal: a ativação do sistema imune e produção de radicais oxigenados com seus metabólitos. Os resultados da análise de peroxidase, lactoferrina, mieloperoxidase e o estudo de citocinas pró-inflamatórias através do fluido gengival, demonstraram que o desequilíbrio entre os níveis de mieloperoxidase/interleucinas e peroxidase/lactoferrina podem provocar dano tecidual na periodontite através da reatividade de radicais livres de oxigênio (WEI, 2004). NEUTRÓFILOS NA RESPOSTA INFLAMATÓRIA O epitélio juncional sintetiza uma variedade de moléculas envolvidas no combate a bactérias e seus produtos. Ele expressa moléculas que medeiam a migração de PMNs através do sulco gengival. Periodontopatógenos tais como, AA e em particular P. gingivalis, que causam dor gengival e produzem a protease cisteína, além de perturbarem estrutural e Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 6, n. 3, p , set./dez funcionalmente a integridade do epitélio juncional. Esses fatores de virulência podem ser degradados pelo contato célula a célula (BOSSHARDT, 2005). Neutrófilos são componentes críticos na patogênese da doença periodontal. A atividade leucocitária na periodontite agressiva é aumentada quando comparada, através de análises de mieloperoxidase, beta-n-acetil hexosaminidase, catepsina D e A1AT, com a periodontite crônica no fluido gengival, antes e após a terapia periodontal. Os resultados sugerem que a resposta inflamatória é caracterizada pelo aumento dos mediadores inflamatórios do fluido gengival e que a terapia periodontal cirúrgica é o método mais predizível para remoção da etiologia pró-inflamatória (BUCHMANN et al., 2002). A atividade dos PMNs foi comparada em pacientes com periodontite severa e pacientes apenas com quadro de gengivite. Os resultados mostraram maior nível de elastase livre, oriunda dos neutrófilos, nos processos inflamatórios em sítios com periodontite quando comparados aos sítios com gengivite. A elastase foi marcada nos sítios com destruição tecidual, característica presente nos sítios com periodontite avançada (FIGUEREDO; FISCHER; GUSTAFSSON, 2005). Com o objetivo de avaliar o efeito do tratamento periodontal não cirúrgico na atividade da protease no fluido gengival de pacientes com periodontite e gengivite, Figueredo et al. (2004) demonstraram através do teste ELISA, uma melhora clínica após a terapia periodontal não cirúrgica nos pacientes com periodontite. Este quadro clínico foi acompanhado da redução de protease e neutrófilos ativos. PROTEASES A integridade dos tecidos conjuntivos do corpo humano é determinada por processos de reabsorção e reparo dos componentes da matriz extracelular. Existem e v i d ê n c i a s d e q u e p r o t e a s e s, t a i s c o m o metaloproteinases, elastases e catepsinas desempenham função primordial na reabsorção fisiológica do colágeno e outras macromoléculas. Estes eventos ocorrem durante o desenvolvimento e a remodelação pós-natal, assim como na reabsorção patológica (FIGUEREDO; CRISPINO; TINOCO, 2003; FIGUEREDO, 1999). As proteases são enzimas que catalisam a clivagem de ligações peptídicas por hidrólise. O Quadro 1 apresenta exemplos de proteases, seus inibidores e as patologias associadas a elas. As reações bioquímicas são catalisadas por enzimas, ou seja, possuem sua velocidade de reação controlada por estas proteínas globulares. As enzimas são, com exceção de alguns RNA catalíticos, proteínas com 297

5 função de catálise e são classificadas de acordo com as reações que catalisam, como por exemplo, as proteases (NELSON; COX, 2002). Estes catalisadores biológicos podem ser inativados por modificações irreversíveis, por inibição competitiva, incompetitiva e mista (NELSON; COX, 2002). Dentre as proteínas que funcionam como inibidores competitivos presentes no sulco gengival se destacam a alfa-1-antitripsina (A1AT), alfa-2- macroglobulina (A2MG). Quadro 1. Proteases provenientes de leucócitos polimorfonucleares. Adaptado de: LEE; DOWNEY, CLASSE ENZIMA ALVO INIBIDORES ENDÓGENOS Proteases serinas Elastase A1AT, SLPI, elafina, A2MG Metaloproteinases da matriz Catepsina G Proteinase 3 MMP-9 (gelatinase) MMP-8 (colagenase) Elastina e componentes da membrana basal A1-antiCT, A1PI, SLPI A1PI, elafina, A2MG TIPM-1,2 DOENÇA ASSOCIADA OU FUNÇÃO Defesa antimicrobiana, deficiência de A1AT, neutropenia cíclica, fibrose cística, doenças periodontais Defesa antimicrobiana Defesa antimicrobiana, Granulomatose de W egener, leucemia Desenvolvimento ósseo, invasão de tumores, doenças periodontais A ação enzimática pode ser controlada por zimogênios, precursores inativos de enzimas proteolíticas. O zimogênio é clivado em enzima ativa. O tripsinogênio e o quimiotripsinogênio são zimogênios das enzimas tripsina e quimiotripsina (NELSON; COX, 2002). Nenhum teste bioquímico envolvendo o fluido gengival é utilizado rotineiramente como teste de triagem para diagnóstico de doença periodontal. No entanto, realizou-se um estudo com objetivo de avaliar o potencial do fluido gengival em diagnosticar doenças periodontais. Os resultados indicaram que a combinação da imunoglobulina A (IgA) e da protease elastase, provenientes dos leucócitos polimorfonucleares (PMN) no fluido gengival, podem ser determinantes na detecção precoce da doença periodontal (HANIOKA, 2005). As caspases (proteases intracelulares) são os mediadores chaves da apoptose, participando da destruição do tecido periodontal. A forma ativa da caspase 3 e 7 está aumentada nos tecidos gengivais em pacientes com periodontite, sendo demonstrado em estudos experimentais in vitro (BANTEL et al., 2005). Catepsinas (proteases que liberam o aminoácido cisteína) de diversas famílias estão presentes na ativação de proteínas precursoras da doença periodontal e como marcadores desta patologia (BERDOWSKA, 2004). Essas proteases foram medidas no fluido gengival, no soro e em meios de cultura provenientes do fluido gengival. A catepsina estava aumentada no fluido gengival em relação ao soro e o pico de atividade desta proteína foi mensurado no ph 3,5 (ISHIKAWA; CIMASONI; AHMAD-ZADEH, 1972 apud FIGUEREDO, 1998). A catepsina G, proveniente de neutrófilos, tem sido identificada como um potente ativador proteolítico da colagenase latente dos PMNs in vitro. Realizou-se um estudo onde foi avaliado o papel da catepsina G na ativação do mecanismo desta colagenase in vivo, através da coleta do fluido gengival em pacientes com periodontite do adulto. Os resultados mostraram uma forte correlação entre catepsina G e atividade da colagenase total. Contudo, não há correlação entre a atividade da catepsina G e a colagenase endogenamente ativa. Conclui-se que, outras cascatas de ativação proteolíticas estão envolvidas na liberação da colagenase latente em neutrófilos in vivo (SUOMALAINEN, 1992). A aplicação de capsaicina na mucosa alveolar provoca dor e vasodilatação neurogênica na gengiva adjacente. As reações inflamatórias associadas a dor podem iniciar a expressão de mediadores próinflamatórios. A colagenase 2 (MMP-8) é a maior protease destruidora de matriz extracelular, especialmente presente no fluido gengival de pacientes com periodontite. A presença de níveis elevados de MMP-8 no fluido gengival induzidos por capsaicina foi avaliada e os resultados demonstraram inflamação 298 Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 6, n. 3, p , set./dez. 2006

6 neurogênica, levando a expressão e ativação de MMP-8 no fluido gengival de dentes adjacentes (AVELLAN et al., 2006). METALOPROTEINASES As metaloproteinases (MMPs) constituem uma família de enzimas proteolíticas (proteases) que coletivamente são capazes de degradar a maioria dos componentes da matriz extracelular, incluindo o colágeno, fibronectina, laminina e proteoglicanos. Os neutrófilos expressam dois tipos de metaloproteinases: MMP-8 (colagenase), e MMP-9 (gelatinase). Estes são capazes de liberar rapidamente estas enzimas em resposta a estímulos nóxicos, ou seja, toda vez que ocorra irritação em um determinado local por um corpo e s t r a n h o, s u b s t â n c i a o u s u b p r o d u t o d o s microorganismos. Apesar de serem considerados células de defesa são apontados como mediadores de eventos teciduais destrutivos na doença periodontal, devido à produção e liberação exagerada de metabólitos oxigenados e proteases (FIGUEREDO; CRISPINO; TINOCO, 2003). A periodontite em ratos pode ser causada por uma substância agonista do receptor tipo 2 ativado por proteases (PAR 2), produzida por Porphyromonas gingivalis, através de mecanismos envolvendo a liberação de prostaglandinas e metaloproteinases da matriz (MMP). A inibição deste receptor representa um modelo na resposta do hospedeiro à periodontite (HOLZHAUSEN, 2005). Com o objetivo de avaliar o estado da doença periodontal através da medida da metaloproteinase de matriz extracelular e seus inibidores no fluido gengival em pacientes com diagnóstico de periodontite crônica, Pozo et al. (2005) realizaram este estudo através de zimografia para avaliar a MMP-9 e análise de Western Blotting para avaliar MMP-8. Os resultados mostraram um aumento da atividade da MMP em sítios com profundidade de sondagem maior ou igual a 4 mm, com significante redução destes níveis após terapia periodontal não cirúrgica. Conclui-se que, existe uma significante correlação entre a severidade da doença periodontal e a atividade das MMPs. A forma ativa da MMP-8 e baixos níveis de seus inibidores teciduais foram encontrados em pacientes com severidade da doença periodontal. Enzimas colagenolíticas liberadas por polimorfornucleres são associadas com destruição do periodonto em doenças periodontais. A presença da atividade da MMP-9 foi detectada em 97,8% de pacientes com periodontite, 86,4% em pacientes com formação de abscesso gengival e apenas 11,4% em pacientes com gengivite. Desta forma, a avaliação desta enzima no fluido gengival pode ser usada para testes de Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 6, n. 3, p , set./dez doença periodontal, simplificando assim diagnósticos (TENG; SODEK; McCULLOCH, 1992). Culturas gengivais de fibroblastos expressam apenas MMP-3 revelando que podem contribuir para destruição periodontal na periodontite do adulto. Entretanto, análises de western blotting revelaram atividade de MMP-3, MMP-8 e MMP-9 na periodontite através da avaliação do fluido gengival. Estudos realizados por Beklen et al. (2006), mostraram que fibroblastos gengivais residentes no fluido gengival produzem pró-mmp-3, onde são ativados, provavelmente, pela catepsina G ou elastase liberadas pelos PMNs. A MMP-3 ativa as metaloproteinases 8 e 9 auxiliando na destruição dos tecidos periodontais. As formas celular e molecular da MMP-8 (colagenase 2) e MMP-13 (colagenase 3) associada a p e r i o d o n t i t e f o r a m d e m o n s t r a d a s imunohistoquimicamente através da análise das espécies presentes no fluido gengival e distribuição de enzimas no tecido gengival. A presença de MMP-8 em PMNs, sulco epitelial e também nas células do plasma em tecido gengival inflamado foram observadas. A imunorreatividade da MMP-13 foi detectada no epitélio do sulco, além de células semelhantes aos macrófagos (KIILI et al., 2002). MATRIZ EXTRACELULAR A matriz do tecido conjuntivo é produzida inicialmente pelos fibroblastos, sendo essencial para a manutenção do tecido conjuntivo. Sendo assim, ocorre o transporte de água, eletrólitos, nutrientes e metabólitos em direção a células do tecido conjuntivo e o seu retorno ocorre dentro da matriz. Os principais componentes da matriz do tecido conjuntivo são macromoléculas protéico-polissacarídeas. Estes complexos são diferenciados em proteoglicanos e glicoproteínas ( L I N D H E, ). O s p r o t e o g l i c a n o s s ã o macromoléculas de superfície da célula ou da matriz extracelular, nos quais uma ou mais cadeias de glicosaminoglicanos estão ligados covalentemente a uma proteína de membrana ou a uma proteína secretada. Estes representam o maior componente dos tecidos conectivos, e suas interações com proteínas, glicosaminoglicanos e outros proteoglicanos produzem rigidez e elasticidade. As propriedades de resistência e resiliência são obtidas através de interações dos proteoglicanos com proteínas fibrosas da matriz (colágeno, elastina e fibronectina) (NELSON; COX, 2002). A beta-glucuronidase (beta G) é uma das enzimas envolvidas na destruição dos componentes não colágenos da matriz extracelular. É também considerada um indicador ou precursor da atividade da doença periodontal (PIPIN, 2000). Um estudo foi, então, aos 299

7 conduzido com o objetivo de determinar a presença e os níveis de atividade beta G nos tecidos gengivais e fluido gengival, avaliando os estados de saúde e doença periodontal. Os pacientes apresentaram elevado nível de beta G nos tecidos e fluido gengival tanto nos quadros de periodontite do adulto quanto na periodontite precoce, comparados aos grupos controle. Os resultados confirmaram uma relação direta entre a atividade beta G e a doença periodontal (LAYIK et al., 2000). A análise imunohistoquímica, Western Blotting, confirmou a presença de metabólitos proteoglicanos, presentes no fluido gengival, coletados em sítios com evidências clínicas de doenças periodontais avançadas (WADDINGTON; EMBERY; SMITH, 1998). Através do método de fluorescência foi avaliada a quantidade de protease presente na placa subgengival e observada a relação direta entre o aumento desta placa e a presença da protease (GRYS, 2000). Investigações prévias têm demonstrado que, a periodontite agressiva pode ser iniciada e desenvolvida através da combinação de lipopolissacarídeos (LPS) e proteases em pacientes inicialmente sadios. A simples administração de LPS ou protease são insuficientes para a indução da doença periodontal agressiva com presença de bolsas periodontais. Objetivando-se avaliar a combinação do efeito de lipopolissacarídeos produzidos por microorganismos e proteases liberadas pelos PMNs no tecido periodontal de ratos tentou-se criar um modelo de doença periodontal através da combinação destas substâncias (EKUNI et al., 2003). deficiência local no processo de inibição da atividade da protease. O organismo tenta compensar a hiperativação dos neutrtófilos, mas a produção de inibidores não é suficiente devido a presença local de radicais livres de oxigênio e proteases. Através deste desequilíbrio a doença periodontal progride apenas no sítio em que os inibidores de proteases estão prejudicados. Este fato foi observado, uma vez que sítios saudáveis, em pacientes com periodontite, apresentam baixa atividade de protease livre. AVELLAN, N. L.; KEMPPAINEN, P.; TERVAHARTIALA, T.; VILPPOLA, P.; FORSTER, C.; SORSA, T. Capsaicin-induced local elevations in collagenase-2 (matrix metalloproteinase-8) levels in human gingival crevice fluid. J Periodontal Res, Copenhagen, v. 41, n.1, p , Feb BANTEL, H.; BEIKLER, T.; FLEMMIG, T. F.; SCHULZE- OSTHOFF, K. Caspase activation is involved in chronic periodontitis. FEBS Letters, Heidelberg, v. 579, n. 25, p , Oct BARTOLD, P. M. Periodontal tissues in health and disease: introduction. Periodontol 2000, Copenhagen, v. 40, n.1, p. 7, Feb BEKLEN, A.; TUTER, G.; SORSA, T.; HANEMAAIJER, R.; VIRTANEN, I.; TERVAHARTIALA, T. et al. Gingival tissue and crevicular fluid co-operation in adult periodontitis. J Dent Res, Washington, v. 85, n. 1, p , Jan BERDOWSKA, I. Cysteine proteses as disease markers. Clin Chim Acta, Amsterdan, v. 342, n.1, p , Apr De acordo com estudos e levantamentos epidemiológicos é possível observar um aumento da prevalência da doença periodontal na população mundial. Esta, mais recentemente, tem sido associada a condições sistêmicas que conduzem a destruição tecidual. A periodontite apresenta aumento significativo de atividade de proteases em relação à gengivite, indicando que a presença de PMNs ativos é significantemente maior em sítios com periodontite quando comparados ao quadro de gengivite. A causa da periodontite talvez esteja baseada em uma reação tecidual exacerbada do que na agressão bacteriana propriamente dita. Desta forma, a predisposição do organismo é um fator relevante para o desenvolvimento desta doença. Através da leitura de diferentes estudos foi observado que as proteases liberadas durante o processo de degranulação dos neutrófilos são de origem interna e não bacteriana. A ação enzimática sofrida pelos tecidos produz destruição tecidual e tem origem na 300 BOSSHARDT, D. D.; LANG, N. P. The junctional epithelium: From health to disease. J Dent Res, Washington, v. 84, n. 1, p. 9-20, Jan BUCHMANN, R.; HASILIK, A.; VAN DYKE, T. E.; LANGE, D. E. Amplified crevicular leukocyte activity in aggressive periodontal disease. J Dent Res, Washington, v. 81, n. 10, p , Oct COX, S. W.; ELEY, B. M. Cathepsin B/ L, elastase, trypsin and dipeptidyl peptidase IV-like activities en gingival crevicular fluid. J Clin Periodontol, Copenhagen, v. 19, n. 5, p , May, EKUNI, D.; YAMAMOTO, T.; YAMANAKA, R.; TACHIBANA, K.; WATANABE, T. Proteases augment the effects of lipopolysaccharide in rat gingiva. J Periodontal Res, Copenhagen, v. 38, n. 6, p , dec, FIGUEREDO, C. M.; AREAS, A.; MIRANDA, L. A.; FISCHER, R. G.; GUSTAFSSON, A. The short-term effectiveness of nonsurgical treatment in reducing protease activity in gingival crevicular fluid from chronic periodontitis patients. 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