ADOÇÃO DE MAIORES: CONSIDERAÇÕES JURÍDICAS, PSICOLÓGICAS E ANÁLISE DE CASO

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1 1 ADOÇÃO DE MAIORES: CONSIDERAÇÕES JURÍDICAS, PSICOLÓGICAS E ANÁLISE DE CASO Aline Marques Marino 1 Resumo: Este artigo aborda o tema da adoção de maiores no ordenamento jurídico brasileiro, analisando as questões de relevância jurídica e psicológica que advêm do instituto da adoção, sobretudo nos aspectos familiar e socioeconômico. Palavras-chave: Adoção Adoção de maior psicologia jurídica. Abstract: This article addresses the issue of adopting more in the Brazilian legal system, analyzing issues relevant legal and psychological, arising from the institution of adoption, especially in family and socioeconomic aspects. Key-words: Adoption - Adopting more - forensic psychology. 1. Introdução O presente artigo científico terá como abordagem o tema da adoção, com ênfase à adoção de maiores no ordenamento jurídico brasileiro, sendo que o objetivo a ser proposto é um estudo in concreto, visto que o atual Código Civil (Lei n /2001) deixou lacunas ao disciplinar tal modalidade de adoção. Sendo assim, torna-se relevante nos aspectos jurídico, social, econômico e psicológico a discussão desse assunto, a fim de propor e avaliar novos horizontes que poderão ser introduzidos na prática do direito, conforme análise categórica de cada instituto que compõe a adoção como um todo e o respectivo caso real a ser observado, interpretado e disciplinado de acordo com os princípios éticos e normológicos que norteiam o direito brasileiro, sobretudo o direito civil e, mais estritamente, os seus componentes diretamente relacionados à temática, como o 1 Acadêmica do 6º semestre do Curso de Graduação em Direito, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) Unidade de Ensino de Lorena. Monitora nas disciplinas de Teoria Geral do Direito, Hermenêutica Jurídica e Teoria Geral do Processo, do Curso de Graduação em Direito, do UNISAL-U.E. de Lorena, sob supervisão da professora Luiza Helena Lellis Andrade de Sá Sodero Toledo. Conciliadora no Juizado Especial Cível da Comarca de Lorena/SP.

2 2 Direito de Família, o Direito das Sucessões e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Os métodos utilizados serão a revisão bibliográfica, a análise sistemática e o estudo de caso. Dessa forma, inicialmente, far-se-á o conceito e os lineamentos históricos da adoção em algumas civilizações; em seguida, discutir-se-á o tema da adoção no Brasil, principalmente nos primórdios do Código Civil de 1916, estabelecendo comparações com a disciplina atual e seus correspondentes efeitos pessoais e patrimoniais; e, por fim, estudar-se-á um caso de adoção de maior ocorrido no Brasil. 2. Adoção: conceito e aspectos históricos relevantes Baseando-se nas definições formuladas por diversos autores, a civilista Maria Helena Diniz conceitua com precisão o instituto da adoção, sob o ponto de vista do atual ordenamento jurídico brasileiro, como sendo o ato jurídico solene pelo qual alguém estabelece, irrevogável e independentemente de qualquer relação de parentesco consanguíneo ou afim, um vínculo fictício de filiação, trazendo para sua família, na condição de filho, pessoa que geralmente lhe é estranha (2009:520). Entretanto, tal conceito nem sempre foi concebido conforme essa perspectiva no decorrer da história, merecendo, pois, alguns apontamentos de relevância comparativa com o atual sistema. Passemos, então, ao estudo pormenorizado. Atualmente, a adoção tem caráter afetivo e jurídico, enquanto que, na antiguidade, em algumas civilizações, era concebida no aspecto religioso e como forma de realização de rituais fúnebres, como o culto ao fogo sagrado, muito bem descrito por Fustel de Coulanges na obra A Cidade Antiga: adotar é pedir à religião e à lei aquilo que da natureza não pôde obter-se (COULANGES, 1957, v.1:75, apud VENOSA, 2006:281). Sendo assim, na Grécia, a adoção tinha a finalidade de dar continuidade ao culto familiar, caso alguém morresse sem deixar descendentes, valendo, inclusive, para efeitos sucessórios, visto que o adotado herdava os bens em decorrência do culto. Já na Índia, o Código de Manu 2 coloca a importância do 2 Para efeito de melhor compreensão, vale considerar alguns artigos do Código de Manu, in verbis: Art Aquele que não tem filho macho pode encarregar sua filha de maneira seguinte de lhe criar um filho dizendo: que o filho macho que ela puser no mundo se torne meu e cumpra em minha honra a cerimônia fúnebre.

3 3 filho homem para o feitio do ritual fúnebre, pois, na ausência desse filho, quem fazia tal ritual era o neto, como se filho fosse e, mais especificamente quanto à adoção, a lei indiana define como filho adotivo aquele que um homem toma como filho, da mesma classe que ele e que conheça as vantagens da observação das cerimônias fúnebres e o mal resultante de sua omissão, sendo, também, dotado de todas as qualidades estimadas em um filho. Em Hammurabi 3, na Babilônia, se a adoção fosse na água (lê-se líquido amniótico), seria irrevogável, ou seja, não podia ser reivindicada pelos pais biológicos; em contrapartida, caso fosse fora da água, havia a possibilidade de reivindicação, desde que a vontade da criança correspondesse a isso. No caso da adoção por ofício, a criança que aprendia o ofício de artesão não era devolvida aos pais. Hoje, a adoção é irrevogável, mesmo com a morte do adotante. No Direito Romano, existiam duas modalidades de adoção: a adoptio e a adrogatio, sendo que, na primeira, não era exigida a intervenção dos pontífices nem do povo, ao contrário da última, que necessitava de forma solene e de intervenção do Estado, visto que estava relacionada ao culto doméstico e que, na ausência desse culto, o resultado seria a extinção de uma família. Em ambas as modalidades, eram exigidos os requisitos da idade mínima de sessenta anos para o adotante, a diferença de dezoito anos entre adotante e adotado e a inexistência de filhos Art Quando não se tem filhos, a progenitura que se deseja pode ser obtida pela união da esposa, convenientemente autorizada, com um irmão ou com um outro parente. Art Regado de manteiga líquida e guardando silêncio, que o parente encarregado desse ofício, se aproximando durante a noite de uma viúva ou de uma mulher sem filhos, engendre um só filho, mas nunca um segundo. Art Quando um homem toma para filho um rapaz da mesma classe que ele, que conhece a vantagem da observação das cerimônias fúnebres e o mal resultante de sua omissão, e dotado de todas as qualidades estimadas em um filho, este filho é chamado filho adotivo. 3 Com a finalidade de aprofundamento, convém a leitura dos seguintes artigos do Código de Hammurabi: Art Se um homem adotou uma criança desde o seu nascimento e a criou, essa criança adotada não poderá ser reclamada. Art Se um homem adotou uma criança e, depois que a adotou, ela continuou a reclamar por seu pai ou sua mãe, essa criança adotada deverá voltar à casa de seus pais. Art O filho adotivo de um funcionário do palácio ou o filho adotivo de um sacerdotisa não poderá ser reclamado. Art Se um artesão tomou uma criança como filho de criação e lhe ensinou o seu ofício, ele não poderá ser reclamado. Art Se ele não ensinou o seu ofício, esse filho de criação voltará à casa de seu pai. Art Se um homem não incluiu entre seus filhos uma criança que ele adotou e criou, esse filho de criação voltará à casa de seu pai. Art Se um homem, que adotou uma criança e a criou, constituiu um lar, em seguida teve filhos e resolveu despedir o filho de criação, esse filho não partirá de mãos vazias, seu pai de criação deverá dar-lhe de seus bens móveis um terço de sua parte na herança e ele partirá. Ele não dará nada de seu campo, pomar ou casa.

4 4 naturais. Na época de Justiniano, surgiram duas formas de adoptio: adoptio plena (entre parentes) e adoptio minus plena (entre estranhos), o que determinou a nomenclatura da atual adoção estatutária, legitimante ou, também chamada, adoção plena (VENOSA, 2006: ). Na Idade Média, devido às influências religiosas do Direito Canônico, a adoção não é muito utilizada. Na Idade Moderna, volta o instituto, principalmente com o Código de Napoleão de 1804, o qual influenciou o Direito Civil brasileiro. 3. Adoção no Brasil: do Código Civil de 1916 ao Código Civil de Requisitos Ao contrário do caráter afetivo do atual Código Civil 4, a legislação de 1916 tinha característica eminentemente patrimonial, ou seja, por influência do plano internacional da época, dava-se maior prioridade às pessoas dos adotantes, em detrimento do adotado, já que entre os requisitos para que a adoção ocorresse estavam a ausência de prole, idade igual ou maior que cinquenta anos e relação marido e mulher. Hoje, entretanto, tem-se a necessidade de que o adotante tenha idade mínima de dezoito anos e não há exigência quanto à inexistência de filhos e estado civil, podendo ser conjunta (casal, ligado pelo matrimônio ou por união estável) ou singular (solteiro) 5. Ambas as legislações, no entanto, exigem que o 4 CC 2002, art Somente será admitida a adoção que constituir efetivo benefício para o adotado. ECA, art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos. 5 CC 2002, art Só a pessoa maior de dezoito anos pode adotar. Parágrafo único. A adoção por ambos os cônjuges ou companheiros poderá ser formalizada, desde que um deles tenha completado dezoito anos de idade, comprovada a estabilidade da família. ECA, art. 42. Podem adotar os maiores de vinte e um anos, independentemente de estado civil. 1º. Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. 2º. A adoção por ambos os cônjuges ou concubinos poderá ser formalizada, desde que um deles tenha completado vinte e um anos de idade, comprovada a estabilidade da família. 3º. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. 4º. Os divorciados e os judicialmente separados poderão adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da sociedade conjugal. 5º. A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. Observação: o CC 2002 estabelece a idade de dezoito anos, conforme a maioridade civil em vigor. É importante sublinhar que se o pedido de adoção tiver sido ajuizado perante a Vara da Infância e da Juventude antes do advento da maioridade civil do adotando, sobrevindo esta, tal Vara continuará competente para conhecer e processar o pedido, a teor do disposto no art. 87 do Código de Processo Civil (COSTA, 2007).

5 5 adotante tenha, no mínimo, dezesseis anos a mais que o adotado 6, intenção que o legislador colocou tendo como parâmetro de observação a família natural (adoptio naturam imitatur et pro monstro est, ut major sit filius quam pater), pois quer a lei no lar instituir ambiente de respeito e austeridade, resultante da natural ascendência de pessoa mais idosa sobre outra mais jovem, como acontece na família natural, entre pais e filhos (MONTEIRO, v.2, 2004:337, apud GONÇALVES, v. VI, 2009: 360). Outra característica importante refere-se à intervenção judicial que, no CC 1916 não era exigida, visto que a adoção era feita por escritura pública (art. 134, I) e era considerada ato de direito privado, sendo, portanto, entendida como manifestação bilateral de vontade. Em contrapartida, no CC de 2002, a adoção, de menor ou de maior 7, é feita somente mediante processo judicial, com intervenção do Ministério Público, logo com marcante interesse público, o que afasta a noção contratual 8. Relevante aqui, sobretudo pelo tema específico deste artigo, mencionar que há Projeto de Lei (PL nº. 6960/2002) no sentido de alteração da forma prevista no caso de adoção de maiores, ou seja, o feitio se dará por escritura pública, como outrora, prevendo, portanto, no 3º do art do CC 2002, in verbis: A adoção dos maiores de dezoito anos rege-se, no que for aplicável, pelo disposto neste capítulo e far-se-á por escritura CC 2002, art Ninguém pode ser adotado por duas pessoas, salvo se forem marido e mulher, ou se viverem em união estável. Parágrafo único. Os divorciados e os judicialmente separados poderão adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da sociedade conjugal. 6 CC 2002, art O adotante há de ser pelo menos dezesseis anos mais velho que o adotado. Cabe a observação, inclusive, da idade nupcial (dezesseis anos), ou seja, como o Código Civil estabelece que o homem e a mulher com dezesseis anos possuem capacidade para o casamento (art. 1517), pressupõe, por exemplo, que, se aos dezesseis anos há o casamento e, em seguida, a formação de uma família com três pessoas (pai, mãe e filho), este filho tem, no mínimo, dezesseis anos a menos que seu pai ou sua mãe. 7 No Brasil, a adoção de menor está disciplinada no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a adoção de maior é obedecida de acordo com os critérios do Código Civil. ECA, art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta lei. Parágrafo único. É vedada a adoção por procuração. ECA, art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. 8 CC 2002, art A adoção obedecerá a processo judicial, observados os requisitos estabelecidos neste Código. Parágrafo único. A adoção de maiores de dezoito anos dependerá, igualmente, da assistência efetiva do Poder Público e de sentença constitutiva. CF 1988, art. 227, 5º. A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.

6 6 pública cuja eficácia depende do seu registro no Registro Civil, depois de homologada pelo Ministério Público, observando-se, ainda, o seguinte: I se o adotante for casado ou viver em união estável, será necessário o assentimento do respectivo cônjuge ou companheiro; II se o adotante tiver filhos, também estes deverão assentir, e, se forem menores, serão representados por curador especial; III o assentimento previsto nos incisos anteriores poderá ser suprido judicialmente, se comprovado que a adoção não contraria os interesses legítimos do cônjuge, companheiro ou da família. Os interesses exclusivamente patrimoniais não devem ser concludentes para que não seja suprido o assentimento. O projeto de lei supramencionado visa preencher as lacunas do atual Código. Dessa forma, sugere que se volte ao sistema de 1916, estabelecendo que a adoção de maiores seja feita por escritura pública, após homologada pelo Ministério Público. Venosa, porém, faz a crítica no sentido de que o Ministério Público não tem poder decisório ou homologatório, devendo fiscalizar, sendo que o mais tecnicamente adequado seria falar em aprovação pelo Parquet, já que se quer liberar o juiz desse procedimento (2006:315). Assevera, ainda, o renomado autor: É rara a adoção de maiores e mais rara ainda a que não seja feita por interesses meramente patrimoniais. O Projeto procura acautelar o interesse da família do adotado, dada a repercussão que pode ter essa adoção, mormente se casado for e tiver filhos. É de mencionar que qualquer pessoa com legítimo interesse pode impugnar a adoção, se provar que há intuito de fraude ou simulação. Sempre nos colocamos contrários à adoção de maiores, a qual contraria a noção moderna e longe está da finalidade romana primitiva do instituto. Se há intuito de proteção patrimonial no ato, o desiderato pode ser atingido por inúmeros outros meios colocados à disposição no ordenamento. (VENOSA, 2006:315) Quanto ao estágio de convivência, no CC 1916 não havia a necessidade. Todavia, o CC 2002 o estabelece no caso de divorciados ou separados extrajudicialmente ou judicialmente (adotantes) e adotando, que se tenha iniciado na constância da sociedade conjugal (art. 1622, parágrafo único, 1ª parte) e o ECA

7 7 dispõe sobre tal assunto no caso de criança ou adolescente, com base nas peculiaridades in concreto, na idade do adotando e na nacionalidade do adotante 9. Outro detalhe em comum entre a legislação civil anterior e a atual refere-se à questão do tutor ou curador, que podiam e podem adotar o tutelado ou curatelado depois de prestadas as contas 10. Com o advento da Lei nº. 3133/1957, ocorreram mudanças substanciais no conceito de adoção (que até então era considerado no aspecto patrimonial), isto é, houve reformulação da ideia central deste instituto, que passou a ser visto sob o prisma assistencial, ocorrendo, portanto, maior preocupação quanto à pessoa do adotado. Permitiu-se, então, a adoção por pessoas de trinta anos, com ou sem prole legítima ou ilegítima. Todavia, no art. 377 havia diferenciação entre filhos naturais e adotivos, estabelecendo que a relação de adoção não envolvia a sucessão hereditária caso o adotante tivesse filhos legítimos, legitimados ou reconhecidos. Somente com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 que passou a existir a equiparação dos filhos de qualquer natureza, para todos os fins 11. A crítica doutrinária que se faz, no entanto, quanto à Lei nº 3133/1957 é com relação ao parágrafo único do art. 368, que com satisfação Venosa se manifesta: O solteiro, com mais de 30 anos, estava habilitado a adotar, enquanto o casado, com a mesma idade, teria de aguardar cinco anos de duração do matrimônio (2006:288). Entre os requisitos estão também a irrevogabilidade 12 e o consentimento do adotado ou de seu representante legal 13. Quanto ao último, consentimento, convém 9 ECA, art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso. 1º. O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando não tiver mais de um ano de idade ou se, qualquer que seja a sua idade, já estiver na companhia do adotante durante tempo suficiente para se poder avaliar a conveniência da constituição do vínculo. 2º. Em caso de adoção por estrangeiro residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência, cumprido no território nacional, será de no mínimo quinze dias para crianças de até dois anos de idade, e de no mínimo trinta dias quando se tratar de adotando acima de dois anos de idade. 10 CC 2002, art Enquanto não der contas de sua administração e não saldar o débito, não poderá o tutor ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado. ECA, art. 44. Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o tutor ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado. 11 CF 1988, art. 227, 6º. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. 12 CC 2002, art A adoção atribui a situação de filho ao adotado, desligando-o de qualquer vínculo com os pais e parentes consangüíneos, salvo quanto aos impedimentos para o casamento. Parágrafo único. Se um dos cônjuges ou companheiros adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou companheiro do adotante e os respectivos parentes. ECA, art. 48. A adoção é irrevogável.

8 8 esclarecer que na adoção de maiores não há necessidade, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) 14. Enfim, vale considerar, também, que a adoção de maiores no CC 1916 era considerada ato jurídico solene (forma especial e requisitos próprios), sem necessidade de intervenção judicial e revogável. Era feita por escritura pública, conforme a disciplina do artigo 375 do então CC. Esta modalidade de adoção somente se consumava com a averbação, nos termos dos artigos 29, 1º e 102, item 3º da LRP). (TOLEDO, 2008) Ademais, convém lembrar da adoção por estrangeiro (que no CC 1916 não havia restrições, independente da residência dentro ou fora do país) que dispensa maiores comentários devido ao tema específico deste artigo 15. Entretanto, Alicke e Alves colocam uma observação interessante: ECA, art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o pátrio poder dos pais naturais. 13 CC 2002, art A adoção depende de consentimento dos pais ou dos representantes legais, de quem se deseja adotar, e da concordância deste, se contar mais de doze anos. 1. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar. 2º. O consentimento previsto no caput é revogável até a publicação da sentença constitutiva da adoção. CC 2002, art Não há necessidade do consentimento do representante legal do menor, se provado que se trata de infante exposto, ou de menor cujos pais sejam desconhecidos, estejam desaparecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar, sem nomeação de tutor; ou de órfão não reclamado por qualquer parente, por mais de um ano. ECA, art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando. 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do pátrio poder. 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento. 14 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou que a adoção de maiores de idade não necessita da aprovação dos pais biológicos, considerando o entendimento na contestação de uma sentença estrangeira originária de Munique, Alemanha. Os argumentos utilizados quanto à questão da autorização dos pais tiveram como base os artigos 1621, 1630 e 1635 do Código Civil Brasileiro e o artigo 45 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que determinam que o consentimento dos pais se torna desnecessário na ausência do poder familiar, que o poder familiar é extinto com a maioridade e que o consentimento é dispensado caso os pais tenham sido destituídos do poder familiar. (STJ, em ) 15 CC 2002, art A adoção por estrangeiro obedecerá aos casos e condições que forem estabelecidos em lei. ECA, art. 51. Cuidando-se de pedido de adoção formulado por estrangeiro residente ou domiciliado fora do País, observar-se-á o disposto no art º. O candidato deverá comprovar, mediante documento expedido pela autoridade competente do respectivo domicílio, estar devidamente habilitado à adoção, consoante as leis do seu país, bem como apresentar estudo psicossocial elaborado por agência especializada e credenciada no país de origem. 2º. A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá determinar a apresentação do texto pertinente à legislação estrangeira, acompanhado de prova da respectiva vigência.

9 9 A inexistência de regra no Novo Código Civil, e a remessa a uma futura legislação (art do CC 2002), não levam à revogação das regras de adoção internacional previstas no ECA. A adoção de maiores de 18 anos por estrangeiro, contudo, é passível de alguma dúvida. Parece-nos evidente que ao maior não se aplicam as regras do ECA para adoção internacional. Afinal, tais regras, mais restritivas que aquelas que regulam a adoção por brasileiro residente no país, se destinam a assegurar maior proteção ao adotando e maior segurança ao processo. Mas, dependendo o art do Novo Código Civil de regulamentação futura, parece-nos inviável, até que isso ocorra, a adoção de maiores de 18 anos por estrangeiro. (ALICKE; ALVES, 2002) 3.2. Adoção no Código Civil de 2002: efeitos pessoais e patrimoniais A célebre professora titular de Direito Civil da PUC-SP, Maria Helena Diniz (2009: ) enumera, de forma concisa, os efeitos da adoção no direito atual. Dessa forma: a) Efeitos pessoais: - estabelecimento de vínculo legal de paternidade e filiação civil entre adotante e adotado, sem distinção dos direitos e deveres resultantes do parentesco natural (CC, art. 1626), com exceção dos impedimentos para o casamento; - transferência, definitiva e de pleno direito, do poder familiar para o adotante (CC, arts. 1630, 1634 e 1635); - liberdade razoável em relação à formação do nome patronímico do adotado (CC, art. 1627); - promoção da interdição e inabilitação do adotante feita pelo adotado ou vice-versa (CC, art. 1768); 3º. Os documentos em língua estrangeira serão juntados aos autos, devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público juramentado. 4º. Antes de consumada a adoção não será permitida a saída do adotando do território nacional. ECA, art. 52. A adoção internacional poderá ser condicionada a estudo prévio e análise de uma comissão estadual judiciária de adoção, que fornecerá o respectivo laudo de habilitação para instruir o processo competente. Parágrafo único. Competirá à comissão manter registro centralizado de interessados estrangeiros em adoção.

10 10 - inclusão do adotante e do adotado no rol das pessoas que não podem testemunhar e daquelas em relação às quais o juiz tem impedimentos; - determinação do domicílio do adotado menor de idade; - possibilidade de propor ação de investigação de paternidade. b) Efeitos patrimoniais: - direito do adotante à administração e ao usufruto dos bens do adotado menor (CC, arts. 1689, 1691 e 1693); - dever do adotante de sustentar o adotado enquanto durar o poder familiar (CC, art. 1634); - obrigação recíproca de prestação de alimentos entre o adotado e seus pais adotivos (CC, arts. 1694, 1696 e 1697); - direito à indenização dos filhos adotivos por acidente de trabalho do adotante; - responsabilidade civil do adotante pelos atos do adotado menor de idade (CC, arts. 932, I, 933 e 934); - direito sucessório do adotado (CF, art. 227, 6º; CC, arts. 1829, I, e 17901, I e II); - reciprocidade nos efeitos sucessórios (CC, arts. 1829, II, e 1790, III); - filho adotivo não está compreendido na exceção do CC, art. 1799, I; - rompimento de testamento se sobrevier filho adotivo (CC, art. 1973); - direito do adotado de recolher bens deixados pelo fiduciário; - superveniência de filho adotivo pode revogar doação feita pelo adotante (CC, arts e 1846). Cabe mencionar que no caso específico da Adoção de Maiores os efeitos seguintes não são observados: transferência definitiva e de pleno direito, do poder familiar para o adotante (o poder familiar cessa com a maioridade); determinação do domicílio do adotado menor de idade; direito do adotante à administração e ao usufruto dos bens do adotado menor; dever do adotante de sustentar o adotado enquanto durar o poder familiar; e responsabilidade civil do adotante pelos atos do adotado menor de idade. 4. Adoção de maiores: aspectos psicológicos A relevância do tema adoção não se projeta somente no aspecto jurídico, como também no psicológico. Por isso, convém fazer algumas considerações que

11 11 envolvem a idade do adotado e as consequências disso, comparando com a forma mais tradicional (adotar menores, e não maiores). Primeiramente, faz-se necessário traçar o perfil das preferências para adoção. Assim, Lídia Weber (2002a, 107, apud JOPPERT; FONTOURA, 2007, 96-97) realizou pesquisas sobre as características das adoções brasileiras, apontando que 88,5% dos adotantes são casados, que a mãe adotiva tem em média 32 anos, e o pai, aproximadamente 37 anos; 65,2% são da religião católica; 35% dos pais e 45,8% das mães têm nível superior de escolaridade. Quanto à profissão exercida, 31,3% dos pais e 36,7% das mães exercem profissões que exigem nível superior de escolaridade, e 85,5% dos pais e 96,2% das mães têm a pele branca. Os adotantes têm nível socioeconômico médio mais elevado do que da população em geral. Em relação aos filhos, a pesquisa revela que a grande maioria, 71,4% deles, são adotados até a idade de 3 meses. O grande contraste vem com a percentagem de adoção das crianças entre 4 e 12 meses; apenas 8,8% das crianças nessa idade são adotadas. Quanto mais idade tem a criança, menor o índice de adoção. Em relação à origem racial, ou seja, a cor da pele, 70,5% das crianças adotadas são brancas, 23,8% pardas, 5,3% negras e 0,4% de origem asiática. A adoção de meninas perfaz 56,6% e, consequentemente, a dos meninos, 43,4%. Considerando os dados supramencionados, convém a seguinte reflexão: como lidar com a adoção de maiores no que se refere à orientação do adotado e do adotante, às dificuldades e aos fatores que levam ao sucesso da adoção? Convém esclarecer, em primeiro plano, que na chamada adoção tardia (criança com mais de dois anos de idade), conforme pesquisa realizada por EBRAHIM (2001:29-40), em geral ocorre maior orientação antes da adoção do que os adotantes convencionais e que, para suprir dificuldades e obter sucesso, há necessidade de esclarecimento e apoio de amigos e familiares, além da utilidade dos Grupos de Apoio à Adoção, o que possibilita o contato e a troca de experiências em grupos específicos de pais adotivos, minando preconceitos e mitos em torno do assunto adoção, entendendo, assim, que outro tipo de filiação é tão gratificante quanto a biológica. Dessa forma, dispõe a autora: Ninguém nasce sabendo ser pai e mãe nas famílias biológicas ou adotivas, de forma que todos precisam aprender a executar os papéis que a vida impõe, sendo indispensável construir uma

12 12 postura de compreensão e responsabilidade, contando com o apoio dos familiares e dos amigos, e quando necessário, com o auxílio de profissionais especializados, que ajudem a superar as dificuldades inerentes ao grupo familiar. (EBRAHIM, 2001, 36) E agora, o que dizer da adoção de maiores, se a adoção tardia já têm essas dificuldades inerentes às próprias diferenças da adoção convencional? A resposta para essa pergunta está relacionada à forma como os pais lidam com as dificuldades e, ao mesmo tempo, com a reeducação da sociedade e autoavaliação dos próprios preconceitos, principalmente a maturidade afetiva. Cabe também, além desses aspectos, refletir quanto à diferença de perfil do adotado maior quando comparado ao adotado menor. Sendo assim, dentre as principais vantagens de adotar alguém maior, podemos mencionar a praticidade devido à independência, o fato de, em geral, não precisar fazer a revelação sobre a adoção e as modificações na vida afetiva entre pais e filhos quando estes atingem a idade adulta. 5. Adoção de maior: análise de caso Após as observações colocadas em apreço no decorrer deste trabalho, estudar-se-á, neste tópico, um caso típico de Adoção de Maior ocorrido no Brasil 16, que pode ser assim sintetizado: Pedro viveu desde a tenra idade sob a guarda de Fernando e Isabel, pois foi entregue pela mãe biológica, Ana, sendo que o então menor participou de toda a dinâmica familiar dos guardiães, como se filho natural fosse, recebendo, na medida do possível, todas as condições morais e materiais para um desenvolvimento humano digno e feliz. Quando Pedro tinha treze anos, Ana promoveu ação de regulamentação de visita, tentativa única de aproximação com o filho. No entanto, tal tentativa restou infrutífera, tendo em vista que, inclusive, a psicóloga e a assistente social, ouvidas nos autos através de 16 O caso relatado baseia-se em fato verídico que, entretanto, não pode ser identificado devido à publicidade restrita dos autos do processo de Adoção de Maior referido ( segredo de justiça ). Os nomes dados não são originais.

13 13 laudos, concluíram pela nocividade do contato materno, depois de tantos anos de abandono, além de opinarem pela colocação definitiva do menor na família substituta, pois o próprio Pedro se recusava a ver a mãe. Transcorrida essa situação que perdurou a mais de vinte anos, a fim de regularizá-la, Pedro, em unidade de desejos com Fernando e Isabel, apresentaram a Ação de Adoção de Maior Capaz, que foi julgada procedente, conforme procedimentos legais, constituindo o vínculo de filiação por adoção entre o adotado Pedro e os adotantes Fernando e Isabel e, consequentemente, as modificações necessárias no nome do adotado, após expedição e cumprimento do mandado para inscrição dos nomes dos adotantes como genitores, aplicando-se o art. 47 da Lei 8069/90, por analogia. A adoção, porém, consumou-se após a morte de Fernando (adoção post mortem). Conforme o caso acima descrito, pode-se inferir que a situação em si e os resultados obtidos contrastam, data venia, com as opiniões expostas pela maioria da doutrina referente ao assunto. Sendo assim, a ação de adoção do maior Pedro, de acordo com as características mencionadas, foi necessária exclusivamente para regularizar a situação filho e pais, fazendo com que Pedro se tornasse, sob o ponto de vista legal, vinculado pela filiação civil a Fernando e Isabel. Diferente, entretanto, das manifestações de Venosa, que afirmam ser rara a adoção de maiores e mais rara ainda a que não seja feita por interesses meramente patrimoniais (2006:315). Outro ponto que merece destaque é o preenchimento dos requisitos para a adoção: adotantes com mais de dezoito anos de idade; adoção que constitua benefício ao adotado e, portanto, recomendável; diferença mínima de dezesseis anos de idade entre adotante e adotado; estabilidade familiar; e, o mais importante a ser analisado, a própria vontade de Pedro em ser adotado, visto que reconhece as figuras parentais em Fernando e Isabel pelos contextos histórico, social e cultural que vivenciou desde recém-nascido, a contrario sensu do tratamento dispensado à mãe biológica que, como indicam os autos, abandonou o então adotado. Por fim, outro comentário digno de consideração é o referente à adoção post mortem que, segundo a jurisprudência, o falecimento do adotante no curso do feito

14 14 não obsta o deferimento do pedido 17. No caso em análise, houve vontade consciente externada pelos adotantes e pelo adotado. 6. Conclusão Após essa breve exposição, cabe concluir que o sucesso da adoção, seja de menor ou de maior, está condicionado à compreensão e à vontade de adotar no sentido de querer e estar disponível para acolher uma pessoa como filho. Assim, muito bem descreve IYAMA e GOMES: Adotar é um ato que deve estar relacionado à maturidade do casal e à disponibilidade psíquica no sentido de se abrir para acolher uma criança que não está ali para corrigir uma injustiça ou para preencher lacunas (HAMAD, 2002). No entanto, nem sempre o casal adotante possui essa maturidade e essa disponibilidade para olhar e ver a criança que estão acolhendo como filho. IYAMA; GOMES, 2005, 73) Quanto à Adoção de Maiores, especificamente, cabe aqui a seguinte observação que o leitor pode chegar: então, se uma pessoa completou dezoito anos de idade, pode escolher outro pai e outra mãe? Esse questionamento é muito pertinente e a resposta para ele nos sentidos técnico e legal seria sim, porém, o ordenamento jurídico como um todo não tem como base somente a lei e a técnica, o sistema globalmente analisado possui também os aspectos axiológico e fático, ou seja, quanto aos valores e aos fatos observados sob os pontos de vista real e social isso seria, muitas vezes, abominável, já que pode ferir princípios como a segurança jurídica e a boa-fé das relações, além de poder ocasionar o que Venosa disse: uma adoção baseada em interesses meramente patrimoniais. Para dirimir tais conflitos, faz-se necessária uma observação minuciosa da ação de adoção de maior, a fim de dar mais celeridade aos processos realmente relevantes juridicamente, como, por 17 Adoção Adotando maior Outorga via judicial Admissibilidade Falecimento da adotante no curso do feito Fato que não obsta o deferimento do pedido Aplicação do artigo 42, 5º, da Lei 8.069/1990. Ementa da Redação: É admissível a adoção, via judicial, de pessoa maior, principalmente, quando se verifica a vontade clara e consciente externada pela adotante, haja vista a adoção fática existente, podendo haver, também o deferimento póstumo do pedido conforme disposto no 5º do artigo 42 da Lei 8.069/1990, que se aplica ao caso excepcionalmente e por assimilação (Ap /0-00 Segredo de Justiça 5ª Câm. j rel. Des. Ivan Sartori RT, 750:250).

15 15 exemplo, o caso ora estudado, além de evitar abusos de alguns mal intencionados, que simplesmente pleiteiam na justiça algo que, ao menos, tem consciência da não veracidade de informações, acabando por massificar e tolher o Poder Judiciário de causas que realmente não trazem credibilidade e justiça.

16 16 Referências bibliográficas ALICKE, José Luís; ALVES, Roberto Barbosa. Reflexões sobre o instituto da adoção à luz do novo Código Civil. Disponível em: < as_artigos/reflex%c3%95es%20sobre%20o%20instituto%20da%20ado %C3%87%C3%83O%20%C3%80%20LUZ%20DO%20NOVO%20C%C3%93DIGO %20CIVIL.doc>. Acesso em 29 de junho de BRASIL. Autos de processo de Adoção de Maior (segredo de justiça). BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Código Civil (2002). São Paulo: Saraiva, BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Saraiva, CARVALHO, Maria Cristina Neiva de; MIRANDA, Vera Regina (organizadoras). Psicologia Jurídica: temas de aplicação. Curitiba: Juruá Editora, COSTA, Epaminondas da. Processo de adoção de pessoa com mais de dezoito anos de idade: competência jurisdicional. Disponível em: < TESE_PROCESSO%20DE%20ADOCAO%20DE%20PESSOA%20COM%20MAIS% 20DE%20DEZOITO%20ANOS_COMPETENCIA%20JURISDICIONAL.doc>. Acesso em 29 de junho de DIAS, Cristina Maria de Souza Brito; FONSECA, Célia Maria Souto Maior de Souza; SILVA, Ronara Veloso Bonifácio da. A adoção de crianças maiores na perspectiva dos pais adotivos. Disponível em: < Acesso em 29 de junho de 2009.

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