A POBREZA DO TRABALHO NO CONTEXTO DO ATUAL MODO DE REGULAÇÃO CAPITALISTA:

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1 A POBREZA DO TRABALHO NO CONTEXTO DO ATUAL MODO DE REGULAÇÃO CAPITALISTA: uma análise com base em dados de pesquisa avaliativa. Cleonice Correia Araújo 1 Maria Eunice Ferreira Damasceno Pereira 2 Maria Virgínia Moreira Guilhon 3 Salviana de Maria Pastor Santos Sousa 4 Modalidad de trabajo: Presentación de resultado de investigaciones Eje temático: Políticas Sociales y desarrollo en el contexto. neoliberal y los desafios para el Trabajo Social Resumo A POBREZA DO TRABALHO NO CONTEXTO DO ATUAL MODO DE REGULAÇÃO CAPITALISTA: uma análise com base em dados de pesquisa avaliativa, constitui-se em um artigo a ser apresentado no XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social no eixo Políticas Sociales y desarrollo en el contexto neoliberal y los desafios para el Trabajo Social. Trata-se de uma reflexão sobre o empobrecimento do trabalho nas suas diferentes dimensões na contemporaneidade no âmbito das inovações adotadas pelo atual modo de regulação capitalista. Toma como referência, além de estudos bibliográficos e documentais sobre a questão da pobreza e do trabalho, objeto desse estudo, dados coletados em pesquisa nacional desenvolvida através de uma rede de cooperação entre os programas de Pós - Graduação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e das Pontifícias Universidades 1 Cleonice Correia Araújo doutora em Políticas Públicas pela UFMA, professora do Departamento de Serviço Social da UFMA e membro do GAEPP (Grupo de Estudo e Avaliação da Pobreza e das Políticas Direcionadas à Pobreza) cleo. araujo.as@hotmail..com. Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la coyuntura latinoamericana: desafíos para su formación, articulación y acción profesional. Universidad Católica Santiago de Guayaquil. Guayaquil, Ecuador. 4-8 de octubre Maria Eunice Ferreira Damasceno Pereira doutora em Economia Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas, professora do Departamento de Serviço Social da UFMA e membro do GAEPP (Grupo de Estudo e Avaliação da Pobreza e das Políticas Direcionadas à Pobreza) nice@elo.com.br 3 Maria Virginia Moreira Guilhon doutora em Economia Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas, professora do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão e membro do GAEPP (Grupo de Estudo e Avaliação da Pobreza e das Políticas Direcionadas à Pobreza) aguilhon@oi.com.br. 4 Salviana de Maria Pastor Santos Sousa doutora em Políticas Públicas UFMA, professora do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão e membro do GAEPP (Grupo de Estudo e Avaliação da Pobreza e das Políticas Direcionadas à Pobreza) salvi200@globo.com 1

2 Católicas do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Tal pesquisa tem como objetivo avaliar o processo de implantação e implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Palavras chaves: Trabalho, Pobreza, Direitos, Seguridade Social, Estado. THE POVERTY OF WORK IN CONTEXT OF THE CURRENT METHOD OF ADJUSTMENT CAPITAL: an analysis based on data from evaluative research ", is one article to be presented at XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social en eje Políticas Sociales en el desarrollo neoliberal y los desafios para el Trabajo Social. This is a reflection on the loss of work in its various dimensions in the contemporary context of innovations adopted by the present mode of capitalist regulation. Takes as a reference, and bibliographic and documentary research on the issue of poverty and work, object of this study, data collected in national survey developed through a network of cooperation between the programs of Post - Graduate of the Universidade Federal do Maranhão (UFMA) and the Pontifícia Universidade of Rio Grande do Sul and São Paulo. This research aims to evaluate the process of deployment and implementation of the Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Keys words: Work, Poverty, Rights, Social security, State. 1. INTRODUÇÃO No presente artigo desenvolve-se uma reflexão sobre a relação pobreza e trabalho no Brasil. Parte-se do pressuposto de que a atual conjuntura econômica e ideopolítica caracteriza-se por um movimento de tensão no âmbito das relações de trabalho, face aos processos de desintegração da sociedade salarial: incerteza quanto à possibilidade de inserção, insegurança quanto à garantia de permanência e precarização das relações de trabalho e das formas de ocupação. Situações nas quais se inserem, inclusive, parte dos trabalhadores sociais implementadores das políticas sociais públicas engendradas pelo Estado brasileiro. Tal movimento de tensão agrava os índices de pobreza, sobretudo, em países que apresentam situação histórica de desestruturação do mercado de trabalho e desemprego acentuado. Entende-se que as transformações societárias nos denominados países de capitalismo tardio, como o Brasil, aparecem com a introdução de novas estratégias de gestão da força-de-trabalho expressas em modalidades originais de contratação que se sobrepõem às já tradicionais formas precárias de emprego nos setores arcaicos, além de exigir trabalho vivo superqualificado e polivalente em alguns setores considerados de ponta. Em relação à questão da pobreza, estudiosos (Telles, 1998; Martins, 2002; Pereira, 2001), entendem que esta não se restringe e não se focaliza na carência material, assim como não pode ser tratada no sentido singular, mas plural, já que se 2

3 multiplica em diferentes dimensões da vida social estendendo-se a espaços anteriormente considerados inalcançáveis pela pobreza. Ante a expansão e ao agravamento da pobreza no Brasil as estratégias de intervenção do Estado têm consistido na formulação de políticas sociais de caráter compensatório, seletivo e focalizado nos segmentos mais pauperizados. Políticas materializadas, principalmente em programas que viabilizam o acesso a uma renda mínima. A despeito da necessidade de ações dessa natureza como atenuantes emergenciais dos efeitos nocivos do atual modo de regulação capitalista, entende-se que tais alternativas além de não enfrentarem a pobreza nas suas diferentes expressões e dimensões, acabam por reproduzir e legitimar a desigualdade social mediante ações e serviços que, segundo Martins (2002, p.14) não constituem formas de apropriação e acesso legítimos aos produtos econômica e socialmente gerados. Nesse sentido, a segunda parte do artigo analisa as formas de enfrentamento da questão social pelo Estado expressas, sobretudo, no privilegiamento da Assistência Social em detrimento das demais Políticas da Seguridade Social. Tais formas se orientam pelo deslocamento do trabalho garantido para ações que, embora em curto prazo, asseguram o consumo básico mediante o acesso a uma renda mínima, em médio prazo, transferem para as políticas assistenciais a função integradora da ordem social, antes pertencente ao trabalho assalariado (SITCOVSKY, 2006, p.97), enquanto mecanismo garantidor de direitos. 2. A POBREZA DO TRABALHO NO BRASIL O atual momento histórico se configura pela crise e busca de alternativas ao denominado padrão rígido (fordista-keynesiano) de regulação capitalista que por "três décadas gloriosas", sustentou o "pacto de classes" expresso no Welfare State Keynesiano. De acordo com Netto (1996), nesse novo contexto ideo-político, a empresa é estimulada a ganhar mobilidade nos seus pólos produtivos (desterritorialização), ao mesmo tempo em que são hipertrofiadas as atividades de natureza financeira (financeirização do capitalismo). No processo produtivo opera-se a substituição da eletromecânica pela eletrônica e há uma crescente informatização do processo de automação. Nos chamados países de capitalismo tardio, como o Brasil, aparecem modalidades originais tanto nas formas de contratação, quanto na alocação da força-detrabalho. A primeira inovação se presentifica nas exigências colocadas ao trabalho vivo o qual deve ser superqualificado e polivalente. Aliada a esta, são implementadas 3

4 estratégias de reorganização do processo organizacional para fazer face à exigência da polivalência e multifuncinalidade da força-de-trabalho, e assim, reduzir o contingente de trabalho vivo necessário. Tais medidas reforçam e intensificam a precarização e o grau de exploração da força de trabalho, pois, em tal movimento, os trabalhadores perdem grandeza estatística e sofrem diferenciações, cortes, divisões e recomposições. Há uma crescente dessindicalização, impasses dos partidos políticos operários, novos movimentos sociais que reivindicam novos direitos, aspirando à ampliação do estatuto da cidadania, ou seja, promove a recomposição da superpopulação relativa ou exército de reserva (BEHRING, 2008), acarretando o rebaixamento dos salários e a desmobilização política dos sujeitos coletivos. No que concerne ao papel do Estado ocorre uma redução da sua ação reguladora, especialmente de suas funções legitimadoras ao retirar coberturas sociais públicas e direitos sociais. Ainda com relação ao caso brasileiro, tais mudanças se refletem no crescimento das demandas e no aumento da pobreza, levando a uma priorização da Política de Assistência em detrimento da concepção de Seguridade Social como totalidade reconhecida na Constituição de Observa-se então uma redução das Políticas Públicas, particularmente àquelas denominadas Políticas de corte social. Nesse sentido, embora alguns segmentos de trabalhadores tenham tido certo incremento no nível de oferta ou de oportunidades de trabalho, na maioria das vezes, tais oportunidades se efetivam através de contratos de prestação de serviços sem garantias de direitos sociais, ou seja, há uma inserção precarizada no mundo do trabalho. No caso de trabalhadores engajados no campo da Assistência Social, esta precarização se expressa e rebate tanto nas formas de inserção quanto de alocação da sua força-de-trabalho, mas também, no próprio processo de trabalho na medida em que estes profissionais assumem a condição de serem operacionalizadores de Políticas Sociais com uma perspectiva minimalista e compensatória. Ainda assim, os trabalhadores estão sendo demandados para execução de Políticas Sociais Públicas concebidas como parte de um arcabouço jurídico institucional que se propõe a uma ruptura com o padrão de intervenção estatal fundado no princípio do Seguro Social de base contributiva referenciado no modelo bismarkiano, onde os direitos a aposentadorias e pensões eram derivados e fundamentados no exercício do trabalho assalariado. Este modelo excluía amplos contingentes da população não inserta no 4

5 Mercado de Trabalho formal. Para estas populações pobres e não incorporadas ao mercado de trabalho assalariado desenvolveu-se um padrão assistencial orientado por uma lógica de gestão filantrópica da pobreza, ancorado num vasto esquema de instituições privadas com repasse de financiamento público, sobre as quais pouco atuava ações de regulação do Estado e nem se afirmava a responsabilidade pública. A construção do arcabouço jurídico-institucional que se desenvolveu e que passa a configurar a Seguridade Social brasileira, a partir de 1988, é resultante de um complexo movimento de sujeitos sociais inseridos no processo de reprodução das relações sociais de produção. Portanto, devemos ter presente que o Sistema de Seguridade Social foi pensado e construído no âmbito da luta social, isto é, protagonizada por diferentes sujeitos sociais. A Constituição de 1988, como parte desse arcabouço jurídico-institucional resulta também do protagonismo desses sujeitos, espelhando os ideais universalistas, vinculados à idéia de cidadania universal e, por conseguinte de direitos inscritos num código de pertencimento à nação. É essa concepção de proteção social e os pressupostos subjacentes na Carta de 1988 que vai se expressar na Política de Assistência Social a partir da LOAS e da sua inserção no campo da Seguridade Social. Esta noção mais ampla de Proteção Social promove um deslocamento conceitual importante, fazendo com que a Política de Assistência Social transite de uma concepção situada no campo da meritocracia, da ajuda, do favor, portanto, do não direito e da não política para o campo dos direitos de cidadania e da responsabilidade pública, tornandose direito do cidadão e dever do Estado. Ademais, este deslocamento conceitual impõe também que esta noção de Política de Proteção Social é determinada pela esfera da produção material, ou seja, tem referência no primado do trabalho. Isto significa dizer que se entende que as Políticas Sociais se situam num campo de luta e de embate e buscam responder as variadas expressões da Questão Social. Desse modo, de acordo com Battini (2007, p.11), é que a partir da Seguridade Social A Assistência Social passa a ser enfatizada, não como um mecanismo de enfrentamento moral das desigualdades sociais, nem como solução para combater a pobreza. Ao contrário, em sua dimensão imediata, ela é vista como espaço de resposta às necessidades e aos carecimentos de segmentos sociais de trabalhadores os quais não vêm tendo respeitadas as suas condições de cidadania plena. Mas, ainda nessa mesma perspectiva ela é, e pode se constituir em possível espaço de ampliação da consciência 5

6 das contradições sociais tendo como horizonte a emancipação social e humana (BATTINI, 2007, p.11). 2.1 Assistência Social e trabalho: principais tensões apreendidas a partir de estudo avaliativo. A análise aqui desenvolvida está referenciada em dados empíricos coletados em pesquisa nacional realizada por três instituições (a Universidade Federal do Maranhão - UFMA, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC-RS). Tais intuições constituíram uma rede de cooperação científico-acadêmica que tem o desenvolvimento de pesquisas como um dos seus propósitos. A pesquisa que possibilitou a presente reflexão versou sobre a Política Nacional de Assistência Social e se constituiu de duas dimensões: análise do seu conteúdo, dos fundamentos e da gestão a partir do SUAS. Os Estados e Municípios 5 foram selecionados intencionalmente e as técnicas utilizadas foram observação sistemática in loco, entrevistas semi-estruturadas e grupo focal Da pesquisa realizada nos estados do norte e nordeste, sendo entrevistados técnicos, gestores e representantes da sociedade civil envolvidos com a política, pode-se chegar aos seguintes resultados: De um modo geral, há uma insuficiência de pessoal, sobretudo de técnicos para a execução da Política; As equipes são compostas basicamente por assistentes sociais, psicólogos e pessoal de apoio, embora existam em menor número outros profissionais, tais como, administradores, pedagogos, advogados, bacharéis em letras. Há também muitos estudantes que se vinculam como estagiários ou bolsistas; No que se refere à forma de contratação, constatam-se duas situações: trabalhadores do quadro efetivo e com contratos temporários. Verificam-se também aqueles vinculados ao processo de gestão mediante cargos comissionados, disponibilizados por outros órgãos. No que diz respeito à remuneração, há um consenso de que ela não corresponde as expectativas. Esses dois fatores aliados à limitação das 5 Estados selecionados para a pesquisa de campo: Região Norte - Pará; Região Nordeste - Maranhão e Pernambuco; Região Centro-Oeste - Brasília; Região Sudeste -: São Paulo e Minas Gerais e Região Sul - Rio Grande do Sul e Paraná Municípios selecionados:maranhão:são Luís, Caxias, Chapadinha Morros,Poção de Pedras e Vargem Grande;Pará: Belém, Castanhal, Paragominas, São João de Pirabas, Tomé Açu e Ulianópolis;Pernambuco: Recife, Carpina, Caruaru, São Caetano,Tamandaré e Tracunhaém 6

7 condições de trabalho provocam elevada rotatividade de profissionais e, conseqüentemente, a quebra do vínculo de confiança estabelecido entre o usuário e as instituições gestoras da política. A perspectiva de reflexão sobre a política e sobre a prática profissional é limitada, embora haja uma preocupação dos profissionais em definir instrumentais que facilitem o exercício profissional de uma forma mais qualificada. Algumas questões subjacentes no processo investigativo informaram e substantivaram as reflexões aqui desenvolvidas no que concerne à relação trabalho e pobreza mediada pela política de Assistência Social. São elas: Como as mudanças que se efetivam no contexto do capitalismo impactam os trabalhadores da Assistência Social, tanto nas formas de inserção no mundo do trabalho, quanto no exercício cotidiano do fazer profissional? Esses trabalhadores situam sua ação profissional enquanto prática política e, como tal, resultantes da contradição capital X trabalho? E a relação com os usuários, como ela é estabelecida? Este é visto apenas como usuário da Política de Assistência Social ou como um trabalhador sobrante da superpopulação relativa típica deste modelo de produção? Como centros de formação e de intervenção vêm lidando com esses processos? Os resultados obtidos indicam que muitas destas questões não são compreendidas conforme previstas na legislação pertinente e, portanto, não são problematizadas pelos trabalhadores da Política de Assistência Social. Conseqüentemente, não se traduzem em práticas capazes de transformar usuários em protagonistas que se reconheçam como sujeitos políticos de direitos e, portanto, passem a pressionar para a sedimentação de uma noção de Seguridade Social mais ampla e inclusiva. As demandas são trabalhadas como expressões da pobreza, da exclusão social, de problemas familiares, descolados também de seus elementos fundantes, portanto, como ausência de condições ou de capacidades, reforçando-se enfoques psicologizantes e de individualização dos problemas. Desse modo, as ações propostas buscam responder aos riscos e vulnerabilidades num enfoque de cariz compensatório e não no intuito de combatê-los. Ações desta natureza tornam-se reiterativas e assumem uma perspectiva integradora de gestão da pobreza. A análise desses dados permite inferir o que Telles (1998) assinala como um movimento paradoxal dos anos 1990: de um lado a inclusão da pobreza no debate público como questão politicamente construída; e de outro, o seu deslocamento para o campo do 7

8 gerenciamento de dados, da administração técnica, distanciada da reflexão sobre as suas determinações. Esse processo ocorre paralelamente à tendência, bastante evidente na atualidade, em secundarizar o crescimento de empregos, a oferta de trabalho e a desconcentração de renda. Neste sentido, ações e iniciativas que assegurem certo patamar de sobrevivência, como a transferência de renda, apenas amenizam a desigualdade e os efeitos mais perversos da pobreza, não sendo colocadas em prática alternativas mais efetivas para seu enfrentamento. Tais iniciativas podem legitimar a convicção de que o desemprego e a impossibilidade de inserção no trabalho são inevitáveis. Como assinala Telles (1998), o não enfrentamento da questão do mercado e do trabalho, além de concretizar os pressupostos neoliberais, promove uma assistencialização moderna no trato com a pobreza. Ainda que se reconheça a Assistência Social como um direito e que o poder público não deve e não pode desamparar os cidadãos sobrantes do sistema capitalista, sabe-se que no contexto atual, os Programas de Transferência de Renda, ganham proeminência no mundo todo justamente pela ausência ou negação do direito ao trabalho. Além disso, o reforço a esta forma de Proteção tende a escamotear a própria percepção do usuário de tais Programas enquanto um trabalhador excedente do sistema capitalista, e, ao mesmo tempo, à própria noção de trabalho como um direito, que lhe deve ser assegurado, portanto, como um fator de luta uma vez que a transferência monetária que lhe é repassada, se efetiva fora das relações de trabalho, e sem uma problematização acerca de tal situação. Ademais, no caso do Brasil, isto vem contribuindo para um desbalanceamento da Seguridade Social visto que à medida que os recursos destinados às transferências crescem, decrescem os gastos com as outras Políticas componentes desta Seguridade Social. CONCLUSÃO No atual contexto de crise a intervenção do Estado brasileiro tem se direcionado para a assistencialização da questão social tomando a pobreza na sua expressão mais absoluta. A assistência social assume, nesses termos, a condição de principal política de proteção social, suprindo necessidades inscritas no âmbito de outras políticas como parte de uma luta histórica da classe trabalhadora: a luta pelo direito ao trabalho (Mota, 2008). 8

9 Constata-se uma relação tensa entre trabalho e assistência social, considerando que, em face de uma suposta inviabilidade de garantia do direito ao trabalho, por uma série de determinações como as atuais configurações das relações de trabalho no capitalismo, o desemprego estrutural e a política econômica vigente, a assistência social é colocada como política integradora em detrimento do trabalho como dimensão fundante das relações sociais. A política de assistência social vem assumindo a função de política estruturadora a despeito de seus limites como política social e da sua condição na dinâmica do próprio capitalismo. Isto revela o movimento de tensão que permeia a assistência social considerando os seus limites na gestão de processos estruturais como as perdas de direitos trabalhistas, a redução de postos de trabalho e o desemprego. É neste sentido que consideramos a pobreza do trabalho, tendo presente a centralidade de programas assistenciais que enfatizam o acesso a uma renda, ainda que mínima, apenas como via para um consumo restrito aos bens socialmente produzidos. Em contraposição assume relevância no atual contexto o debate, ideologicamente difundido da perda da centralidade do trabalho como mecanismo central da sociabilidade. Ao mesmo tempo em que se ampliam apelos e estratégias em prol do atendimento a necessidades emergenciais de uma população em crescente empobrecimento, são restringidas iniciativas de reposição da centralidade do trabalho como via de acesso à emancipação humana. Trata-se de um debate urgente para o Serviço Social a tensão entre trabalho e assistência social numa perspectiva crítica, no sentido de resgatar a politização em torno das contradições e dos dilemas dessa relação na atual dinâmica do capitalismo. Importa ter presente a funcionalidade da assistência social no trato da pobreza e da desigualdade ante o esgarçamento das relações de trabalho, no âmbito de um projeto político dominante de caráter conservador. A isso deve associar-se a compreensão de que nas sociedades capitalistas o trabalho e os salários constituem o mecanismo central não apenas na reprodução das condições de existência, mas também na regulação das relações sociais que dinamizam esta sociedade. BIBLIOGRAFÍA ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo ARAÚJO et al.relatório Síntese da Pesquisa de Campo. Mimeo. UFMA

10 BATTINI, Odária (org.). SUAS:Sistema Único Assistência Social em debate. São Paulo: Editora Veras; Paraná, BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Secretaria Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS- NOB-RH/SUAS. Brasília. Dezembro de acesso em 13 de julho de Em: 1/nob/norma_operacional_de_rh_suas.pdf;. BEHRING. Elaine Rossetti; ALMEIDA. Maria Helena Tenório de, (Orgs.). Trabalho e Seguridade Social: perspectivas e dilemas. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: FSS/UERJ, GUILHON, Maria Virgínia et al. Relatório do Estudo de Campo do Estado de Pernambuco. Mimeo. UFMA MARTINS, José de Souza. A sociedade vista do abismo, novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. Petrópolis: Vozes, MOTA, Ana Elizabete (Org.). O Mito da Assistência Social: ensaios sobre Estado, Política e Sociedade. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2006; NETTO, José Paulo. Transformações societárias e Serviço Social. Revista Serviço Social e Sociedade n. 50. São Paulo. Abril de PEREIRA, Maria Eunice et al. Relatório do Estudo de Campo do Estado do Maranhão. Mimeo UFMA. 2007;. Trabalho, Seguridade e Serviço Social (texto elaborado como base para Conferencia proferida no dia no XXX Encontro Estadual de Assistentes Sociais do Estado do Maranhão; Mimeo UFMA, PEREIRA, Potyara. Questão social, serviço social e direitos de cidadania, In: Revista Temporalis, ABEPSS, ano II, n. 03, SANTOS, Boaventura de Sousa. Reinventar a democracia: entre o pré-contratualismo e o pós-contratualismo. In: OLIVEIRA, Francisco e PAOLI, Maria Célia (Org.). Os sentidos da democracia: políticas de dissenso e hegemonia global. São Paulo: FAPESP./Vozes SITCOVSKY, Marcelo. Particularidades da expansão da assistência social no Brasil, In: MOTA, Ana Elizabete (org.). O mito da assistência social. São Paulo: Cortez editora, 2ª ed., SOUSA, Salviana et al. Relatório do Estudo de Campo do Estado do Pará. Mimeo UFMA TELLES, Vera da Silva. No fio da navalha: entre carências e direitos, notas a propósito dos programas de renda mínima no Brasil, In: CACCIA-BAVA, Sílvio et al (Orgs). Programas de renda mínima no Brasil: impactos e possibilidades. São Paulo: Pólis,

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