REFLEXÕES SOBRE A PEDAGOGIA EMPREENDEDORA NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ ADRIANA COUTINHO REFLEXÕES SOBRE A PEDAGOGIA EMPREENDEDORA NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL MARINGÁ 2011

2 ADRIANA COUTINHO REFLEXÕES SOBRE A PEDAGOGIA EMPREENDEDORA NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL Trabalho de conclusão de curso apresentado, em forma de artigo, como parte dos requisitos para a conclusão da graduação do curso de pedagogia. Orientador (a): Profª: Dra. Elma Júlia Gonçalves de Carvalho MARINGÁ 2011

3 Dedico este trabalho em especial a minha querida mãe dona Valdirene, meus filhos João Víctor e Lethícia e a Profª Elma Júlia, pelo apoio, dedicação e paciência. Agradeço a Profª Rosiane Cardoso, pelo exemplo e pelo incentivo, e a todos, que de alguma forma contribuíram, direta ou indiretamente para que esta graduação não fosse apenas um sonho, mas uma conquista.

4 SUMÁRIO 1 Introdução... 2 A reestruração produtiva e as mudanças nas relações no mundo do trabalho... 3 A origem do empreendedorismo... 4 O sonho estruturante e as estratégias didáticas para a formação do sujeito empreendedor... 5 A repercussão da Pedagogia Empreendedora na educação básica... 6 Considerações finais... 7 Referências... 9 Anexo...

5 Reflexões sobre a Pedagogia Empreendedora na educação Básica no Brasil Acadêmica Adriana Coutinho Orientadora Profª Drª Elma Júlia Gonçalves de Carvalho Resumo: Este trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será organizado na forma de um artigo científico, cujo tema principal é o empreendedorismo na educação básica no Brasil. Temos observado que no atual contexto muito se tem debatido a temática do empreendedorismo, bem como a contribuição do processo educativo no desenvolvimento da capacidade empreendedora a partir da educação infantil, redefinindo os papéis e funções do trabalho educativo. Para conhecer melhor a nova proposta pedagógica estudaremos os documentos de políticas educacionais internacionais e nacionais e as fontes bibliográficas, ou seja, o que os autores brasileiros vêm discutindo sobre o assunto. O objetivo é investigar o que é a pedagogia empreendedora e por que se faz necessário educar para o empreendedorismo no atual contexto. Palavras chaves: reestruturação produtiva, desemprego estrutural, Pedagogia Empreendedora. Introdução Atualmente, a temática do empreendedorismo vem se manifestando para além dos muros empresariais, se fazendo presente também no cenário da educação escolar, desde as séries iniciais da educação básica. Esse aspecto nos chamou a atenção, nos levando a refletir sobre a temática da pedagogia empreendedora na educação básica, a fim de contribuir para o debate de um tema ainda bastante recente no Brasil, mas que vem apontando novos rumos para a educação. Nosso objetivo é analisar os principais aspectos sócio-econômicos que deram suporte para a implantação da Pedagogia Empreendedora na educação

6 básica, investigar quais políticas públicas tem impulsionado a expansão desta proposta pedagógica, apresentar os pressupostos teórico-metodológicos em que se baseiam esta pedagogia, bem como, o que os autores têm discutido sobre o assunto. Nossa pretensão não se refere apenas à abordagem da temática da Pedagogia Empreendedora no cenário da educação escolar, mas, sobretudo, no interesse de apreender os atuais acontecimentos econômicos e sociais que tornam necessária a formação de indivíduos empreendedores a partir das séries iniciais da educação escolar. Consideramos que compreender as políticas públicas para a educação, bem como, os principais fatores sócio-econômicos que norteiam a criação de novas propostas pedagógicas é fundamental para a atuação nossa atuação enquanto pedagogo. Nesse sentido, ao nos interarmos das atuais discussões sobre a educação, particularmente sobre a pedagogia empreendedora, temos a possibilidade de refletir sobre a especificidade da educação no atual contexto sócio-econômico, como também, de adotar uma postura crítica frente aos novos modelos educacionais que vêm sendo inseridos na instituição escolar. Para isso, em nosso trabalho, num primeiro momento, abordaremos as mudanças no mundo do trabalho a partir dos anos de 1990, apresentando o cenário que favorece a origem da pedagogia empreendedora. Em seguida, descreveremos as principais estratégias didático-pedagógicas para a formação do sujeito empreeendedor. E, por fim, analisaremos as repercussões da pedagogia empreendedora na educação, a partir das quais teceremos algumas considerações finais. A reestruturação produtiva e as mudanças nas relações no mundo do trabalho A nova grande crise do sistema capitalista, ocorrida a partir de meados da década de 1970, promoveu a necessidade de buscar novos mecanismos de

7 acumulação produtiva. Nesse sentido, houve o declínio do chamado modelo fordista de produção, baseado no processo de produção em massa e a sua substituição pelo modelo flexível, cujas bases são a segmentação e a especialização flexível do processo de produção. Também fez parte desse momento de reestruturação do capital, a introdução de novas tecnologias, a abertura das economias aos mercados internacionais e o processo de globalização 1. Essas mudanças trouxeram novos desafios, pois se antes o modelo taylorista/fordista dava conta das demandas de mercado, tendo como característica a produção em massa, a partir da reestruturação do sistema e do incremento dos modos de produção, a lógica do capital passou a considerar as habilidades humanas como parte das relações de mercado, uma vez que o foco da produção não se concentra mais na produção em larga escala, mas sim na especialização flexível (ANTUNES, 2007, p. 24). Conforme Antunes (2007) o novo modelo de produção também denominado de toyotista associa, por um lado, o avanço significativo da tecnologia e, por outro, a desconcentração da produção dando origem para o surgimento de médias e pequenas empresas, cuja característica é a produção regional, em um sistema artesanal, rompendo com o modelo taylorista/fordista de produção em série. Com a introdução desse novo modelo produtivo, a segmentação foi o caminho encontrado pelo sistema, para diminuir gastos e aumentar a acumulação de capital. Isso permitiu que os postos de trabalho mais estáveis e 1 A globalização é a síntese de transformações radicais pelas quais vem passando a economia mundial desde o início dos anos de 1980, resultando, segundo Fonseca, da junção de três forças poderosas: 1) a terceira revolução tecnológica (tecnologias ligadas a busca, processamento, difusão e transmissão de informações; inteligência artificial; engenharia genética); 2) a formação da área de livre comércio e blocos econômicos interligados [...]; 3) a crescente interligação patrimonial e a interdependência dos mercados industriais e financeiros, em escala planetária, ou seja, não apenas entre as principais economias capitalistas, mas com participação também dos países socialistas (FONSECA, 1997, p. 2).

8 regulamentados na forma da lei, fossem substituídos por empregos terceirizados, em pontos isolados, praticamente sem vínculos empregatícios. Conforme Alves (2007, p. 140) A crise do emprego clássico devido a corrosão do estatuto salarial tradicional do mundo do trabalho, expele um imerso contingente de subempregados que buscam nas atividades de venda ou de prestação de serviços dos mais diversos tipos, alguma estratégia de sobrevivência pessoal. Se por um lado, os empregos no setor industrial sofreram drásticas reduções nas últimas décadas, por outro, cresceu de forma surpreendente a abertura de pequenas e micro-empresas no setor de prestação de serviços e de vendas, dos mais diversos tipos de produtos (POCHAMANN, 2001). Nesse contexto, as indústrias multinacionais passaram a delegar a produção de seus produtos para pequenas empresas ou mesmo para trabalhadores domiciliares, situados em diferentes países do mundo. A vantagem econômica é que além de seus produtos poderem ser confeccionados em qualquer parte, onde a mão de obra é mais barata, também é possível a redução gigantesca dos encargos sociais, à medida que os trabalhadores passam a atuar de forma terceirizada ou independente da empresa, criando para estas empresas condições de acumulação elevada de capital. Esse processo de reestruturação produtiva foi acompanhado pelo avanço das políticas neoliberais. Essas políticas provocaram mudanças, não apenas nas relações de trabalho, mas sobre tudo, nas relações das condições de vida dos trabalhadores e que tornaram-se evidentes, a partir da flexibilização dos contratos de trabalho. No momento em que os processos de flexibilização, terceirização, cooperativização e informalização foram sendo intensamente incorporados no processo produtivo, a legislação trabalhista passou por modificações, têm origem, assim, leis mais flexíveis, de modo a regulamentar as mutações do mundo do trabalho e a criar condições para a maior acumulação de capital (RAMOS, 2011).

9 Neste sentido, houve o que alguns autores denominam de desregulamentação dos direitos do trabalho. As leis, que antes representavam lutas e conquistas históricas por parte dos trabalhadores, foram sendo revisadas, sob o discurso político de medidas para aumentar a oferta de emprego no mercado. Na verdade tratava-se de um processo legislativo de legalização dos contratos flexíveis, para atender as necessidades temporárias e instáveis do mercado, ao mesmo tempo, representava a perda dos direitos trabalhistas. As alterações na legislação favoreceram a redução de gastos, por parte dos empregadores, e que as empresas se tornassem mais competitivas num mercado globalizado. No Brasil, algumas das conquistas regulamentadas pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT foram sendo revogadas, após a Constituição de , mediante uma série de medidas provisórias. Com exemplo podemos citar os contratos por tempo indeterminado, os chamados empregos temporários (Lei nº 6.019/74) e o banco de horas (MP nº 107-3/98), a partir da qual o empregador fica desobrigado de pagar horas extras, ao limite de tempo que o trabalhador exceder no exercício de suas funções, podendo então ser compensadas as horas no prazo de até um ano. Acompanhando o processo de reestruturação do sistema econômico vigente, ocorre a reforma do Estado. Se antes, o Estado do bem-estar social buscava promover uma política de pleno emprego e ofertar serviços como: educação, segurança, habitação, saúde e seguridade social, a partir da adoção das políticas neoliberais, especialmente a partir dos anos de 1990, há um recuo na ação do Estado na área social. Assim, com a política do Estado-mínimo, o Estado redefine seu papel e área de atuação, reduzindo significativamente os gastos com 2 Podemos dizer que essa tendência de flexibilização das leis que regem as relações de trabalho, já se manifestava na década de 60, como exemplo podemos citar a lei que criou o FGTS (Lei nº 5.107/66). Essa Lei conferiu ao empregador ampla liberdade para despedir trabalhadores regidos pelo FGTS. Além disso, a Lei 4.923/65 dá para o empregador a possibilidade de reduzir os salários em até 25%, mediante acordo sindical, para o caso de a empresa ter sido afetada por fortuito ou motivos de força maior (CARVALHO, 2010). Porém, no contexto atual, essa tendência se intensificou.

10 investimento em setores sociais, privatizando as empresas estatais, reduzindo os empregos públicos e transferindo responsabilidades para o poder local, para a sociedade e para o próprio indivíduo. Diante desse cenário, a classe trabalhadora passou a vivenciar a perda de seus direitos, acompanhada pela precarização das condições de trabalho e redução dos níveis de emprego, cabendo-lhe submeter-se ou readequar-se às novas condições de vida. O aumento do desemprego estrutural e a precarização das condições de trabalho originaram, por um lado, a expansão significativa do trabalho informal (part time, terceirizado), por outro lado, a expansão significativa de pequenas empresas, as chamadas empresas de fundo de quintal, fazendo crescer o trabalho domiciliar. Nesse sentido, Pochmann (2001) afirma que no Brasil: Em 24 anos, a taxa de desemprego aberto do conjunto de 141 países pesquisados aumentou 53%. Já nas nações nãodesenvolvidas, a taxa de desemprego aberto subiu 200%, passando de 1,79%, em 1975, para 5,35%, em No mesmo período o Brasil destacou-se por ter a sua taxa de desemprego aberto aumentada em 369,4%, alterando-se de 1,73%, em 1975 para 9,85%, em 1999 (POCHMANN, 2001, p. 86). O aumento significativo do desemprego e a expansão de empregos temporários e terceirizados produziram um grande impacto na sociedade global, por um lado, resultando na marginalização do indivíduo, o que propiciou o aumento da pobreza e dos altos índices de violência e de situações de conflitos em todo mundo, por outro, exigiu que os sujeitos procurassem formas alternativas individuais para tornar possível a sua própria subsistência, fazendo crescer a busca do auto-emprego. As alterações nas condições de vida trouxeram novas exigências para a educação. Em busca de responder as demandas da sociedade globalizada, no ano de 1996, a UNESCO publicou um Relatório elaborado pela comissão internacional para a educação, conhecido como Relatório Delors. Este documento

11 tem por objetivo estabelecer diretrizes para a educação a fim de preparar o indivíduo para o século XXI. Ao sugerir os princípios para a educação do século XXI, o Relatório aponta que um dos principais papéis reservados à educação consiste em fazer com que cada um tome seu destino nas mãos e contribua para o progresso da sociedade em que vive (DELORS, 2001, p. 82). Para isso, a comissão sugere quatro pilares para a educação (aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver com os outros) que devem fazer parte da educação ao longo de toda a vida. Na perspectiva da Comissão esses pilares representam Um conjunto de conhecimentos e competências indispensáveis na perspectiva do desenvolvimento humano (DELORS, 2001, p. 89). Assim, a educação básica ou educação fundamental, na perspectiva da educação permanente, deve dar a todos meios para modelar, livremente, a sua vida. Isso incluiria um conjunto de conhecimentos e competências indispensáveis na perspectiva do desenvolvimento humano (Ibid., p. 83). Portanto, diante deste cenário econômico e social de instabilidades, é preciso ensinar o homem, a partir de sua capacidade de criação, reinvenção e iniciativa própria, criar recursos próprios de sobrevivência e de auto-emprego. Nos termos do documento: O princípio geral de ação que deve presidir a esta perspectiva de um desenvolvimento baseado na participação responsável de todos os membros da sociedade é o do incitamento à iniciativa, ao trabalho em equipe, as sinergias, mas também ao auto-emprego e ao espírito empreendedor: é preciso ativar os recursos de cada país, mobilizar os saberes e os agentes locais, com vista à criação de novas atividades que afastem os malefícios do desemprego tecnológico. Nos países em desenvolvimento esta é a melhor via de conseguir e alimentar processos de desenvolvimento endógeno (Ibid., p. 83). Conforme o Relatório, o chamado espírito empreendedor é uma capacidade que deve ser desenvolvida a partir da educação escolar a fim de preparar o indivíduo para superar sua condição social através da iniciativa própria. O

12 indivíduo torna-se, assim, o único responsável pelo seu fracasso ou pelo sucesso, o que implica em desconsiderar a pobreza e a marginalização como fatores que fazem parte da lógica do capital e que permeiam as relações sociais. Nessa mesma perspectiva, podemos citar outros documentos internacionais orientadores da s reformas educacionais nacionais. Dentre as recomendações do Fórum Mundial sobre Educação, ocorrido em Dakar em 2002, está estimular o desenvolvimento da criatividade e das capacidades de empreendimento endógenas. (DELORS, 2001, p.84). O Projeto Regional de Educação para a América Latina e Caribe 3 (PRELAC), em 2002, acresce a estes quatro pilares, um quinto, o aprender a empreender : A estes [quatro pilares], há que se reunir Aprender a empreender, fazendo propostas e tomando iniciativas. As aprendizagens indicadas têm de capacitar cada pessoa a construir seu projeto de vida e orientar a ação das instituições educativas para que isto seja possível (UNESCO, 2002, p. 14). Segundo Rodrigues (2008), ancorado no discurso e defesa de uma educação norteadora da promoção e do desenvolvimento humano ao longo de toda a vida: [...] o PLELAC apresenta como quinto pilar da educação o aprender a empreender, reafirmando a necessidade de formação de um novo modelo educacional, capaz de preparar o indivíduo, para lidar, de forma ativa, com o cenário de incertezas e instabilidades econômicas produzidas pelo capitalismo nas últimas décadas, propondo ainda uma revisão dos currículos e dos conteúdos escolares, a fim de que o educando possa manifestar sua capacidade de aprendizagem por meio da iniciativa própria, de modo que o educador assume a postura de facilitador do processo aprendizagem (RODRIGUES, 2008, p.90). 3 O que é o PRELAC. O Projeto Regiona l de Educação para a América Latina e Caribe, proposto para a vigência de Sua finalidade declarada é propor mudanças substantivas nas políticas públicas para tornar efetiva a proposta de Educação para Todos e atender, assim, as demandas de desenvolvimento humano da região no século XXI. (UNESCO, 2002, p. 3). Vai o projeto em anexo acrescentar mais coisas

13 Importa-nos ressaltar que em 1999 a expressão aprender a empreender já havia sido mencionada no Boletín Proyecto Principal de Educación 4, identificada como eixo de aprendizagem no âmbito da educação de jovens e adultos e sua vinculação ao mundo do trabalho. Nos termos do documento: A oferta de programas de capacitação nos setores de pobreza deve ocorrer no marco de um aprender a empreender. Sob esta lógica, a estratégia aponta para a potencialização das pequenas atividades econômicas, os pequenos empreendimentos das pessoas, em muitos casos as estratégias de sobrevivência. [...] O aprender a empreender refere-se justamente a possibilitar que as pessoas desenvolvam competências que lhes permitam iniciar, potencializar e desenvolver atividades econômico-produtivas, quaisquer que seja o porte e o tipo destas. A ênfase não é, sem dúvida, sobre a necessidade de desenvolver empresas-negócios [...] mas sobre a necessidade de que as pessoas desenvolvam a capacidade de tomar iniciativas pessoais orientadas à criatividade e à potencialização de seus recursos frente a um contexto econômico em constante transformação (UNESCO/OREALC, 1999, p. 18, grifo nosso). As políticas educacionais elaboradas a partir dos documentos aqui citados apontam para a criação de novas concepções de educação e novos métodos pedagógicos. O objetivo é viabilizar a formação de um sujeito, capaz de se sobressair, ao enfrentar o atual cenário social e econômico, ou seja, que possa criar diferentes formas de garantir sua subsistência, a partir de capacidades que serão desenvolvidas desde a educação básica. Tais mudanças no âmbito da educação vêm responsabilizar os sujeitos não apenas pela condição social a qual 4 O Boletim é o órgão de divulgação do Projeto Principal para a Educação PPE. O Projeto Principal de Educação para América Latina e Caribe (PPE), proposto para vigência no período de ( ), conforme Rodrigues (2008, p. 12), é apresentado como resultado de consenso entre os representantes governamentais dos países da região, cujos objetivos tinham como horizonte, até o ano 2000, atender carências, necessidades educativas fundamentais, enfatizando-se, para isso, a cooperação horizontal, sub-regional, regional e internacional. Compunham as finalidades do Projeto a promoção da formação integral e permanente do homem, o amparo à organização de uma sociedade justa, participativa e auto-determinante. Para tal, são elencados entre os objetivos específicos a escolarização antes de 1999 de todas as crianças em idade escolar, a ampliação dos serviços educativos para os adultos e a melhoria da qualidade e eficiência dos sistemas educativos por meio da realização das reformas necessárias.

14 estão submetidos, mas também pela capacidade de aprendizagem voluntária, de construir os saberes, capaz de resultar em auto-emprego e sucesso profissional (RODRIGUES, 2008). A propagação desse discurso em grande parte do mundo impulsionou a defesa da formação de um sujeito com espírito empreendedor. Esta corrente de pensamento tem ganhado força no contexto atual, fazendo com que o empreendedorismo seja um dos principais temas no campo da economia e da educação. O aprender a empreender, significa uma nova articulação entre educação e economia na tentativa de promover o desenvolvimento econômico e social sustentável, para atenuar as desigualdades e suas consequências. Para compreendermos melhor os princípios desta ideologia, abordaremos a seguir a origem do empreendedorismo e seus elementos conceituais para que estes novos aportes, possam ampliar nossos conhecimentos na relação desta temática com a educação. A origem do empreendedorismo O termo empreendedorismo surgiu com o desenvolvimento do capitalismo. Ou seja, com o surgimento das máquinas, o avanço das grandes navegações, o aumento significativo da capacidade de produção, esse termo passou a ser empregado para definir as pessoas que apresentavam como características a ousadia e a capacidade de estimular o progresso econômico. Foi na França por volta dos séculos XVII e XVIII que o termo surgiu pela primeira vez. No século XIX o economista francês Jean Baptiste Say conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de movimentar recursos de uma área de baixa produtividade para outra com maior retorno. Um século mais tarde o austríaco Joseph Schumpeter, considerado um dos maiores economistas da época, definiu o empreendedorismo como a capacidade de inovar por meio do desenvolvimento da tecnologia, atuando como agentes de promoção da

15 economia. Atualmente, Peter Ferdinand Drucker, considerado o pai do empreendedorismo moderno, considera que o termo está ligado à capacidade de superação, de aproveitar oportunidades para inovar e provocar mudanças (LUZ, 2007, p. 9). Alguns autores definem que o empreendedorismo não é apenas uma habilidade a ser desenvolvida, mas refere-se também a um traço relacionado à personalidade, o sujeito empreendedor possui um atributo fundamental para a organização social no atual momento histórico, a capacidade de lidar e resolver situações problemas e criar recursos próprios que lhe garantam não apenas a subsistência, mas também o sucesso profissional (Ibid., p. 9). Neste sentido, o espírito empreendedor está ligado a capacidade de reinvenção e a de conhecer, enfrentar e assumir riscos. Observa-se que o termo vem ganhando força a partir da reestruturação do capitalismo e das mutações do trabalho, vivenciadas especialmente a partir dos anos 90, tornando-se tanto objeto de estudo quanto de ensino a ser ministrado em cursos de graduação e pós-graduação, especialmente na área empresarial comercial e industrial. As universidades americanas foram pioneiras a introduzir essa temática na área da educação. Esse ensino, porém, não têm se restringido apenas às universidades, mas tem ganhado ênfase, cada vez maior também na educação básica. No Brasil, o tema vem ganhando cada vez mais espaço e adesão, chegando a fundamentar projetos pedagógicos de diversas escolas, por orientação das próprias Secretarias de Educação. Na literatura educacional se multiplica as publicações voltadas para a disseminação de uma suposta superioridade do empreendedorismo na educação frente a outras proposições pedagógicas, revelando uma nova forma de articulação entre economia e educação, proposta pelos ideólogos do capital, sob o nome de Pedagogia Empreendedora. Considerando a necessidade do sistema vigente, de os indivíduos buscar garantir a sua própria sobrevivência, a Pedagogia Empreendedora surge com a

16 proposta de, a partir de habilidades e competências desenvolvidas através da educação escolar, transformar sonhos em possibilidades, indivíduos que, apesar da condição social, possam superar as dificuldades desta mesma condição, para construir, através de recursos próprios, (iniciativa, ousadia, planejamento de ações, capacidade de enfrentar e superar situações problemas e criatividade) métodos eficazes de auto emprego e sustentabilidade. O autor que mais se destaca no debate e na defesa desta proposta no Brasil, é Fernando Dolabela 5. Em seu livro Pedagogia Empreendedora O Ensino do Empreendedorismo na Educação Básica, voltado para o Desenvolvimento Sustentável, conforme as palavras Gilberto Dimenstein no Prefácio do livro, Dolabela pretende levar para o ensino básico uma proposta que se diz inovadora e capaz de semear o empreendedorismo, o espírito de aprender a empreender, de tomar o destino nas próprias mãos (DIMENSTEIN, apud, DOLABELA, 2003, p. 13). A tarefa da educação empreendedora já é anunciada pelo autor na contra capa do livro. De acordo com suas palavras: A tarefa da educação empreendedora é principalmente fortalecer os valores empreendedores na sociedade.é dar sinalização positiva para a capacidade individual e coletiva de gerar valores para toda comunidade, a capacidade de inovar, de ser autonômo, de buscar a sustentabilidade, de ser protagonista.ela deve dar novos conteúdos aos antigos conceitos de estabilidade e segurança impregnados na nossa cultura, mas referentes à contextos hoje inexistentes. Atualmente, estabilidade e segurança envolvem a capacidade da pessoa em correr riscos limitados e de se adaptar e se antecipar às mudanças, mudando a si mesma permanentemente (DOLABELA, 2003). 5 O professor Fernando Dolabela, de Minas Gerais, é o criador dos maiores programas de ensino de empreendedorismo do Brasil na educação básica e universitária; consultor e professor da Fundação Dom Cabral, ex-professor da UFMG, consultor da CNI-IEL Nacional, do CNPq e de dezenas de universidades. Autor de nove livros, entre eles: Pedagogia Empreendedora e dois softwares, com publicações nos maiores congressos nacionais e internacionais.

17 A Pedagogia Empreendedora foi elaborada por ele para atender jovens e crianças, sendo fundamentada na chamada Teoria Empreendedora dos Sonhos. Para Dorabela (2003, p. 38), É empreendedor em qualquer área, alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade. Segundo o autor, o conceito de sujeito empreendedor deve ser também empregado na esfera educacional, uma vez que este, não se limita as relações empresariais, mas abrange também todos os setores. Esse sujeito é alguém que, a partir de um sonho, concentra-se todos seus esforços para realizá-lo, independente das circuntâncias e do contexto em que o indivíduo esteja inserido. O sonho e a busca pela sua realização é, portanto, o combustível para que o indivíduo construa conhecimentos e a partir deles se desenvolva. A seguir apresentaremos as estratégias didáticas, por meio dos quais, serão construídas as habilidades e competências para a formação do espírito empreendedor, a sua consolidação enquanto sujeito e sua promoção profissional. O sonho estruturante e as estratégias didático-pedagógicas para a formação do sujeito empreeendedor Conforme já citamos anteriormente o sonho é a base desta proposta pedagógica. De acordo com Dolabela, o sonho é o combustível que irá mobilizar as capacidades, competências, habilidades e conhecimentos necessários para que o indivíduo possa transformá-lo em realidade. Segundo o autor, o processo de construção do sonho, e do sujeito empreendedor, deve ser acompanhado e estimulado pelo professor. O sonho deve estar de acordo com a faixa etária e o aluno possui liberdade para escolher e difinir seu próprio sonho, exceto em casos em que o sonho inflinja questões relaciondas a ética o respeito e a democracia. O sonho escolhido pode ser coletivo ou individual. O primeiro passo nesta proposta é realizar o mapeamento do sonho, ou seja, um roteiro que deverá auxiliar o aluno na busca pela identificação e

18 realização do mesmo. Este roteiro perpassa pelo auto-conhecimento, ou seja, o aluno realizará o conceito sobre si mesmo, na busca de identificar quem é, o que o emociona e o que o atrái. Esta proposta se organiza a partir de cinco momentos denominados por Dolabela como: momentos estruturantes: O primeiro desses momentos é voltado para a concepção do sonho; O segundo, para a análise do sonho; O terceiro para o planejamento da busca de realização do sonho; O quarto para o levantamento de recursos necessários à realização do sonho; O último será um balanço do que foi realizado durante o ano (DOLABELA, 2003, p. 96). A partir disto,o professor deverá iniciar a aula com a seguinte questão: qual é o seu sonho? A partir desta temática o professor pode levantar problematizações como: o que gosta? Ou, o quê produz o sentimento de auto realização? E o quê necessita para ser feliz. Tendo cumprido esta etapa, o próximo passo será pedir aos alunos que façam relatos orais, por escrito ou mesmo em forma de desenhos, sobre seus sonhos. O professor também pode utilizar como recurso didático o depoimento de pessoas da comunidade ou de profissionais de setores diferenciados como, por exemplo, médicos, jornalistas e empresários, a fim de contribuir para o processo de construção do sonho estruturante. O sonho recebe este nome, justamente por estruturar o processo de construção dos saberes inerentes ao sujeito empreendedor. Neste sentido, o autor destaca que o conteúdo a ser aprendido será defenido pela natureza do sonho o que for necessário para concretizá-lo (DOLABELA, 2003, p. 67). Uma vez que o aluno identificou o sonho, a próxima etapa consiste em conhecer a área ou setor em que este sonho se concentra. Através de atividades de busca de informações, pesquisa em livros ou a campo, o aluno tem oportunidade de conhecer profundamente o ambiente do sonho. De posse destes

19 conhecimentos o aluno possa a realizar uma análise das relações entre si e o sonho, buscando identificar o que este sonho pode lhe oferecer. Quais as oportunidades que tem para realizar o mesmo e quais sensações irá ter a partir da realização do mesmo e por quanto tempo. Conforme Dolabela, conhecer a si mesmo é um dos fatores fundamentais para a construção do sujeito empreendedor, pois o conhecimento de si mesmo permite ao sujeito lidar com as próprias emoções, especialmente se conisderarmos que vivenciamos um contexto marcado por instabilidades econômicas e sociais, como também de criar recursos para se sobressair em meio as adversidades. Neste sentido, o autor enfatiza a necessidade eminente de se trabalhar com o domínio emocional e com a aquisição de característas emocionais que contribuam para a consolidação do sujeito empreendedor. Perseverança, iniciativa, criatividade, comprometimento, orientação para o futuro, liderança, imaginação, proatividade, tolerância a riscos moderados, alta tolerância a ambigüidades e incertezas, capacidade incomum para o trabalho, protagonismo e energia (DOLABELA, 2003, p. 58). Tendo o aluno avançado neste processo de auto-conhecimento e de relações entre o sonho e a auto satisfação, a próxima etapa é a análise das relações entre o sonho e as outras pessoas, ou seja: o seu sonho é útil para a comunidade? (DOLABELA, 2003, p.95) Cabe resslatar que, para essa perspectiva pedagógica, o indivíduo assume toda responsabilidade por sua condição social, uma vez que, através da iniciativa própria e dos conhecimentos adquiridos no seu processo de formação enquanto sujeito empreendedor, ele assume a condição de senhor do seu próprio destino. Em útlima instância o sujeito é responsabilizado pelas dores e delícias de ser o que é, por suas conquistas e seus fracassos. Dessa forma, ao atribuir ao sujeito, de forma isolada e individual, a responsabilidade por sua própria realidade, o capitalismo deixa ser visto em última instância como responsável por sua exploração e a marginalização.

20 Cabe dizer que a proposta pedagógica, defendida por Dolabela, não está centrada na transmissão/aquisição de saberes sistematizados, função tradicionalmente desempenada pela instituição escolar, mas corresponde inteiramente às exgências da economia globalizada, cujas bases cada vez mais competitiva e excludente, exigem o desenvolvimento de um conjunto de habilidades e compentências que permitam ao indivíduo lidar tanto com as mudanças no processo produtivo, quanto com desemprego, a fim de criar estratégias de auto-emprego para a garantia da própria sobrevivência. O educador, atua como estimulador e orientador do desenvolvimento do aluno na busca pelo realização do sonho. Para isso, ele deve apontar para o universo de possibilidades, ou seja, para os caminhos pelos quais os sonhos podem ser construídos e realizados. Neste sentido, Dolabela (2003, p. 97) destaca que: [...] O foco do aprendizado são as relações que o indivíduo estabelece consigo mesmo e com o munndo, havendo portanto mudanças contínua dos conteúdos e também, e principalmente do próprio ser do aluno no processo de construção do auto conhecimento. Assim, o auto-aprendizado é permanente e acompanha o fato de que os sonhos se alteram com o passar do tempo. Segundo o autor, a produção de conhecimento e o desenvolvimento do educando de se dá a partir do empenho e da atuação do próprio aluno. Neste sentido, o professor deve atuar com estratégias e didáticas que estimulem e orientem o aluno na busca da construção e da realização do sonho, fazendo com que o próprio aluno se descubra enquanto autor e protagonista de sua própria história. Nesta proposta de ensino, a avaliação se dá por meio da análise de avanço no processo de incorporação do sujeito empreendedor, ou seja,à medida que o aluno, respondendo as idéias nortedoras da construção do sujeito empreendedor, elabora conceitos sobre si mesmo, sobre sua atuação na comunidade, planeja o

21 roteiro do sonho e busca elementos para realizá-lo. Enfim, se constitui um sujeito empreendedor. Para essa concepção de avaliação, o foco da análise dos conhecimentos adquiridos pelo aluno não concentra-se na realização do sonho, mas nas etapas de desenvolvimento em que o aluno avança para sua realização. A partir desta breve exposição das bases teórico-metodológico da Pedagogia Empreendedora, nossa próxima questão consiste na investigação de como esta proposta pedagógica tem se efetivado na educação e quais discussões autores tem feito sobre esta temática no campo da educação. As repercussões da Pedagogia Empreendedora na educação Atualmente a temática do empreendedorismo vem ganhado um grande número de adeptos no campo educaiconal. Na expectativa de formar o sujeito empreendedor, diversas Secretarias de Educação em diferentes estados e municípios têm adotado a Pedagogia Empreendedora, como forma de amenizar as desigualdades sociais e apresentar possíveis soluções para a problemática do desemprego estrutural, de buscar estimular indivíduos a investir no auto-emprego como forma de amenizar o aumento da pobreza, e de diminuir as desigualdades sociais e as suas consequências. É importante destacar que, segundo Dolabela (2003), o termo empreendedor, não refere-se apenas aos indíviduos que se destacam pelo sucesso ou pela ascensão social, mas trata-se de todo e qualquer indivíduo que a partir de um sonho e da busca por sua realização cria e descobre estratégias de sobrevivência, adquirindo aí o caráter de agente construtor de seu próprio destino. Em síntese, alguém que convive em um cenário econômico de instabilidades e incertezas, de desigualdades sociais e auto índices de desemprego e pobreza, mas que, apesar disso, é capaz de criar estratégias de sobrevivência e de autoemprego.

22 Em nossa pesquisa constatamos que as Secretarias Municipais de Educação de diversos municípios 6, algumas associadas a outras instituições como o SEBRAE, tem optado cada vez mais pela implatação desta proposta pedagógica. O objetivo geralmente tem sido o de formar indivíduos que se autopromovam enquanto sujeitos sociais e profissionais, que busquem novos modos de subsistência e de realização pessoal. De acordo com o site da Fedaração de Entidades de Micro e Pequenas Empresas (FEMICRO) do Espírito Santo, em artigo publicado em 28 de outubro de 2010, foi implantado na cidade de Londrina no Estado do Paraná o programa Pedagogia Empreendedora 7, desenvolvido por Fernando Dolabela. A finalidade é do programa é capacitar professores da rede municipal de ensino, mediante palestras e grupos de estudos, para que estes possam, a partir de estratégias didáticas, desenvolver nos alunos o espírito empreendedor. Conforme as informações do site os alunos vão aprender conceitos de matemática empreendedora e noções de administração. Conforme nos informa o site da Acil Notícias, a Secretaria Municipal de Educação da cidade de Londrina iniciou a implantação do projeto Saber Empreender, que se apresenta como metodologia de ensino sob o nome de empreendedorismo para a vida. O referido projeto será desenvolvido nas 82 escolas da rede municipal de ensino. Para isso, serão atendidas cerca de 30 mil alunos de primeira a quarta série, este projeto será dividido em duas etapas, no primeiro semestre do corrente ano, o projeto se concentrará em oferecer capacitação aos professores da rede, a partir do segundo, o projeto deve ser implantado nas salas de aulas de toda rede de escolas municipal de Londrina. 6 Conforme Luz (2007, p. 11), Várias secretarias municipais de Educação, localizadas em diferentes estados (Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo), serviram de espaço para a experiência-piloto da proposta da Pedagogia Empreendedora. 7 A principal meta da iniciativa é vincular as tecnologias de desenvolvimento locais às escolas e comunidade, formando os estudantes não só para a abertura de uma empresa, mas explorando, também, o potencial de serem empreendedores em qualquer atividade. O público que o programa abrange são alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio, ou seja, de 4 a 17 anos.

23 Além do município de Londrina, mais outros 126 municípios vem adotando esse novo projeto pedagógico, com a pespectiva de aumentar o produto interno bruto do município e promover o desenvolvimento sustentável dos muncípios. A partir deste novo papel que passa a ser desempenhado pela educação, a escola pública vai adquirindo um outro caráter institucional, o que nos remete a uma profunda reflexão sobre sua especificidade. A educação assume o papel de formar habilidades e competências que qualifique o indivíduo a sobreviver frente as novas exigências impostas pela nova lógica do capital. Isto é, de uma lógica em que o inidivíduo que por não se conseguir o pleno emprego, se comece a caminhar para uma multiplicidade de estatutos e de contratos de trabalho: trabalho com tempo parcial, trabalho com duração limitada ou precária, trabalho com duração indeterminada, desenvolvimento do auto-emprego (DELORS, 2001, p. 110). Verifica-se que este modelo educacional, voltado para a formação do sujeito empreeendedor não apenas coloca em cheque o papel desempenhado pela educação escolar, até então, mas promove a alienação do indivíduo, uma vez que sua formação escolar está centrada, sobretudo, na relação sonho-realização, como se isso independesse das condições materiais de vida, revelando uma concepção idealizada da educação. Embora haja uma adesão significativa da pedagogia empreendedora por diversas Secretarias de Educação em todo país (conforme tabela em anexo), constatamos que esta vem sendo altamente criticada por diversos autores, ao apontar suas contradições, seus prejuízos para a formação do indivíduo, sua ineficácia na aplicabilidade e na própria base teórico-metodológico. Luz (2007), ao refletir sobre a implantação desta pedagogia em sua pesquisa, intitulada Empreendedorismo na educação: reflexões sobre a experiência educacional do município de Guarapuava com a pedagogia empreendedora, investigou os resultados da relação entre educação e economia na perspectiva do empreendedorismo. A pesquisa tomou como base de investigação o resultado da aplicação da Pedagogia Empreendedora nas séries

24 iniciais no município de Guarapuava. Para isso, foram entrevistados professores da educação infantil a quarta série do ensino fundmental - alunos de 4 à 17anos. O pesquisador observou que, em geral as crianças possuiam sonhos em comuns como ter uma mochila de rodinha, transformar-se em heróis de desenhos animados, ser rico, ter um cavalo, uma boneca, pisar na lua, dentre outros. No entanto, algumas crianças apresentaram sonhos pouco convencionais como ser garota de programa e motorista de caminhão de maconha. Neste caso, os professores tiveram que criar novas estratégias a fim de que os alunos pudessem refletir e adequar seus sonhos dentro aos padrões de ética e moral previstos pela sociedade. Ao analisar esses aspectos o pesquisador considera que esta pedagogia apresenta diversas lacunas que resultam no fracasso de sua implementação. A criança, em seu processo de formação físico, emocional e intelectual, não realiza sonhos a longo prazo. Portanto, não possuem maturidade para concentrar esforços para realizar sonhos como o quê gostariam ser quando crescerem. O pesquisador destaca, ainda, que enfatizar na criança a construção do sonho e a busca pela realização do mesmo pode acarretar sérias consequências para seu desenvolvimento, uma vez que a criança é retirada de sua infância para projetase para o futuro, como sujeito autor e protagonista de sua própria história. Além disso, o sonho da criança, geralmente astá atrelado as experiências adquiridas no convívio familiar. Uma criança filha de mecânico tende a se espelhar na profissão do pai, já que este representa ser um importante referencial na construção de sua identidade. Isto retira-lhe a possibilidade de possuir sonhos que estão para além de sua realidade, como ser piloto de avião, policial, dentre outros. Para Luz (2008), nessa perspectiva pedagógica, o indivíduo é concebido como um ser multifuncional e polivalente, o qual toda sua existência está voltada apenas para atender as necessidades do mercado. Outra questão apontada por ele é que a pedagogia empreendedora não preconiza o fracasso, este só se efetiva por meio da desistência do sonho, e que a impossibilidade de realização do sonho é vencida por outro sonho. Cabe

25 ressalatar que, em geral, a não realização do sonho está ligada a incapacidade do aluno em planejar-se, enfrentar e solucionar situações problemas, desconsiderando os fatores externos como implicadores no processo de formação do indivíduo enquanto ser social. Nesse caso, é transferido ao sujeito a responsabilidade pela sua condição social, de modo que o sujeito assumiria o que a Rodrigues (2008) chama de culpabilidade por suas escolhas mau-sucedidas. Considerações finais As reflexões aqui apresentadas sobre a adoção da pedagogia emprendedora na educação básica, cujo o objetivo é formar sujeitos empreendedores desde a mais tenrra idade, nos permite afirmar que sua principal finalidade é manter as relações sociais vigentes. Em outros termos, considerando o atual cenário, cujas características são: a instabilidade econômica dos mercados internacionais, a ruptura do mercado de trabalho formal, os avanços tecnológicos, a desqualificação da mão de obra e a precarização dos postos de trabalho, transformar a educação em um instrumento de formação de indivíduos que possam, a partir de características desenvolvidas através da educação escolar, formentar capacidades próprias de auto-emprego como forma de sobrevivência, se apresenta como sendo mais uma estratégia do capital para sua reprodução. Nesse sentido, as políticas educacionais, que vem sendo fomentadas atualmente, pelas agências internacionais, sob diversas pedagogias (pedagogia das competências, pedagogia do aprender a aprender, pedagogia empreendedora dentre outras), visam a manutenção do sistema econômico, como forma de inevitabilidade do processo das relações capitalistas. Nesse sentido, o indivíduo deve estar continuamente se adequando as mudanças e alterações incessantes do mercado. Em última instância essas pedagogias acabam por promover sua alienação e desumanização desde a mais tenrra idade Embora nosso objeto central de estudo seja a análise e a reflexão sobre a pedagogia empreendedora como uma proposta educacional, ao analisá-la, somos

26 levados a uma profunda reflexão sobre a natureza e a especificidade da educação escolar no atual cenário econômico, político e social. De nossa perspectiva a ênfase na defesa e disseminação destas novas concepções educacionais, reduzem a vida humana a objeto das relações de mercado, pois estas pedagogias minimizam significadamente o papel da educação, uma vez que toda sua concepção de formação humana, está reduzida a preparar o indivíduo para competir e para atuar num mundo de incertezas, especialmente no que diz respeito à sua própria subsistência. Contudo, a educação escolar possui outras especificidades, ou seja, ela é parte do processo de humanização do homem (SAVIANI, 1991). A educação é antes de tudo desenvolvimento de potencialidades e apropriação dos saberes historicamente acumulados e socialmente produzidos, objetivando a formação integral do homem. Tal discussão implica em compreender que a educação deve ser muito mais do que simplesmente ensinar sujeitos a tomar para si, as rédias da própria vida. Portanto, se consideramos que é a partir da educação escolar e das instituições de ensino que os homens se apropriam dos conhecimentos historicamente produzidos e dos bens culturais (SAVIANI, 1991, p.19), quando transferimos este olhar para a pedagogia empreendedora, objeto de nossa discussão, é possível identificarmos uma negação da função da instituição escolar como o lócus fundamental de transmissão dos conhecimentos científicos. Desse modo, adotar uma pedagogia cujo o objetivo único é formar sujeitos capazes de sobreviver em meio as crises econômicas e sociais de um sistema econômico instável e inconstante, é reduzir a educação a uma lógica economicista, individualista, imediatista e pragmatista. É, sobretudo, negar a educação como processo de desenvolvimento pleno dos sujeitos, é privar-lhes da socialização do saberes sistematizados e historicamente construídos. Apesar da atual adoção significativa, por parte da Secretarias Municipais de Educação, de projetos pedagógicos empreendedores, desejamos que as discussões aqui apresentadas demonstrem a fragilidade deste proposta pedagógica no processo de formação do indivíduo.

27 Na realização do trabalho observamos que, embora veham sendo produzidas novas tentativas de conciliar educação e economia é fundamental que tenhamos como base para a prática pedagógica as seguintes reflexões: Quem são os sujeitos que se pretende formar? Para qual sociedade? Para finalizar gostaríamos de destacar que refletir sobre as políticas educacionais é, sobretudo, um exercício que deve acompamhar o pedagogo durante toda sua caminhada pelo campo da educação. Isso porque, entendemos que sua compreensão nos oferece possibilidades para atuarmos de forma consciente, a fim de que a nossa ação pedagógica possa, de fato, contribuir para a formação de sujeitos capazes de lutar para romper com as relações que nos degradam e marginalizam. De nossa perspectiva, ao lançarmos esses questionamentos, desejamos levantar novos pontos para reflexão e compreensão dessa questão, para que possamos refletir criticamente sobre nossas práticas e agir de forma consciente diante das situações que nos deparamos cotidianamente na escola. Referências ALVES, Giovanni. Dimensões da reestruturação produtiva: Ensaios de sociologia do trabalho. 2ª ed., Bauru, Editora Práxis, ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 9ª ed, São Paulo: Boitempo, ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. 8 ed. São Paulo: Cortez, DELORS, Jacques (org.). Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da comissão internacional sobre educação para o século XXI. São Paulo, Cortez, DOLABELA, Fernando. Pedagogia Empreendedora: Editora de Cultura, São Paulo, 2003.

28 FONSECA, E. G. Globalização diminui as distâncias e lança o mundo na era das incertezas. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 nov Caderno Especial. LUZ, Antonio Santos Da. Empreendedorismo na educação: reflexões sobre a experiência educacional do município de Guarapuava com a pedagogia empreendedora. Monografia apresentada como requisito obrigatório para obtenção do título de Especialista em História da Educação Brasileira na Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste, Cascavel, POCHMANN, Márcio. O Emprego na Globalização. São Paulo, Boitempo Editorial, RAMOS, Alexandre Luiz. Acumulação flexível, Toyotismo e Desregulamentação do direito do trabalho. Disponível ( RODRIGUES, M. Marilda. Educação ao Longo da Vida: A eterna obsolescência Humana Tese de Doutorado Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica primeiras aproximações. 5ª ed., Campinas: Autores Associados, UNESCO. OREALC. Proyecto Principal de Educación en América Latina y El Caribe. Sus Objetivos, características y modalidades de acción. OREALC/UNESCO, s/d. Disponível em: <HTTP//: Acesso em 16 de setembro de UNESCO. PREAL. Proyeto Regional de Educación para América Latina y El Caribe. Cuba, Disponível em: < act>. Acesso em: 16 de setembro de UNESCO. OREALC. Proyecto Principal de Educación en América Latina y El Caribe. Boletín 50. OREALC/UNESCO: Santiago, Chile, Disponível Em: <HTTP//: Acesso em 20 de junho de 2004.

29 ANEXO

30 LISTA DOS MUNICÍPIOS QUE ADOTARAM A PEDAGOGIA EMPPREENDEDORA NA EDUCAÇÃO BÁSICA MUNICÍPIO ANO ESTADO Abatiá 2004 PR Alto Piquiri 2003 PR Altônia 2003 PR Andirá 2004 PR Ângulo 2003 PR Apucarana 2003 PR Arapoti 2003 PR Ariranha do Ivaí 2003 PR Astorga 2003 PR Barracão 2003 PR Belo Horizonte 2004 MG Bituruna 2003 PR Boa Esperança do Iguaçu 2002 PR Boa Ventura de São Roque 2003 PR Bom Sucesso 2004 PR Borrazópolis 2003 PR Cambira 2004 PR Campina do Simão 2003 PR Cândido de Abreu 2003 PR Cartópolis 2004 PR Cascavel 2003 PR Chopinzinho 2003 PR Cidade Gaúcha 2003 PR Clevelândia 2003 PR Colorado 2003 PR Congonhinhas 2004 PR Conselheiro Mairinck 2004 PR Cruzeiro do Iguaçu 2003 PR Curiúva 2004 PR Douradina 2003 PR Doutor Camargo 2003 PR Nova Esperança 2003 PR Faxinal 2003 PR Figueira 2004 PR Flor da Serra do Sul 2003 PR Flórida 2003 PR Francisco Alves 2003 PR Francisco Beltrão 2004 PR Francisco de Sá 2004 MG

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