PORTUGAL é um dos 28 Estados-Membros da União Europeia (UE)...

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2 PORTUGAL é um dos 28 Estados-Membros da União Europeia (UE) situado no ponto mais ocidental do continente europeu. PELA SUA PROXIMIDADE COM O ATLÂNTICO, É A PORTA DE ENTRADA NA EUROPA!

3 INDICADORES BÁSICOS Superficie: km 2 População total: hab. (2014) Idioma oficial: Português Capital: Lisboa Moeda: Euro (EUR) Organização Administrativa Portugal é constituído por 5 regiões (mais 2 regiões autónomas insulares), 18 distritos e 308 municípios

4 Água Águas Residuais Resíduos

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6 GESTÃO DA ÁGUA Grande Desafio do Século XXI Problema global com soluções locais O AUMENTO DA POPULAÇÃO De 1900 a 2000 a utilização da água no mundo aumentou 10 vezes. 7 mil milhões de pessoas em mil milhões de pessoas em a 15 mil milhões de pessoas em 2100

7 UMA MAIOR CONCENTRAÇÃO EM MEIO URBANO Em 2010, pela primeira vez, mais de 50% da população vivia em aglomerados urbanos. 1,1 mil milhões não têm água potável 2,4 mil milhões não têm saneamento

8 AUMENTO DA INCERTEZA CAUSADA PELAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Maior irregularidade e agravamento de cheias e secas

9 CRESCENTE RELEVÂNCIA COMO PRIORIDADE POLÍTICA GLOBAL A ONU reconheceu o acesso à água potável como um direito humano.

10 Em todo o mundo, a gestão de água visa o mesmo resultado, embora com abordagens diferentes, a saber: Disponibilizar água para todos os usos, de forma sustentável, a preço razoável, gerida por um sistema de governância socialmente justo e SEM CONFLITOS!

11 Portugal adquiriu e desenvolveu experiência significativa Planeamento e gestão dos recursos hídricos Abastecimento, saneamento e regulação Empreendimentos hidráulicos Planeamento e gestão da zona costeira Instituições para a gestão da água e governância e participa ativamente em instituições internacionais, onde adquiriu prestigio OCDE, UE,ONU, BM, BEI, BERD, IWA, CE, etc.

12 PLANEAMENTO E GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SISTEMAS DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS BARRAGENS E OBRAS DE REGULARIZAÇÃO FLUVIAL CONTROLO DA POLUIÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS CENTRAIS HIDROELÉTRICAS APROVEITAMENTOS HIDROAGRÍCOLAS OBRAS DE PROTEÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DO LITORAL OBRAS MARÍTIMAS E PORTUÁRIAS CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA DE VALOR ÁreasdeIntervençãoe e PrincipaisAtividades SERVIÇOS DE ÁGUAS Assistência Técnica Formação em áreas específicas Regulamentação e normalização técnicas Sistemas de avaliaçãode desempenho Assessoria à implementação de projetos Supervisão e acompanhamento de contratos Preparação e gestão de processos de financiamento Serviços de Operação e Manutenção Telegestão e automação Sistemas de apoio à decisão Gestão integral dos serviços Sistemas automáticos de operação Gestão patrimonial de infraestruturas Monitorização e análises laboratoriais EMPREENDIMENTOS HIDRAULICOS Regulação ambiental e dos serviços de águas Investigação, Desenvolvimento e Inovação Construção e Equipamentos GESTÃO COSTEIRA GOVERNÂNCIA Estudos Estratégicos e Consultoria Sistemas de previsão e modelação computacional Sistemas de informação geográfica Planeamento estratégico Participação pública Integração das componentes económica, ambiental e social Planos diretores (recursos hídricos, hidroeletricidade, água e saneamento) Projetos de Engenharia Dimensionamento de sistemas Seleção de novas tecnologias Termos de referência e especificações técnicas Simulação 3D das obras projetadas Conformidade ambiental dos projetos Gestão de projetos Gestão do risco Fiscalização Construção civil Fabrico, fornecimento e montagem de equipamentos Instalações elétricas, telegestão e automação

13 PLANEAMENTO E GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS Promover uma Gestão Integrada (1/3) Ao longo do tempo, Portugal adquiriu uma experiência rica e diversificada no tema da gestão de recursos hídricos, recorrendo a tecnologia avançada para o tratamento dos problemas da água. A investigação em recursos hídricos empreendida por várias universidades e centros de investigação, bem como as capacidades tecnológicas desenvolvidas por empresas públicas e privadas, constituem elementos de apoio aos processos de decisão e de formulação de políticas.

14 PLANEAMENTO E GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS As principais realizações recentes em Portugal na área do planeamento e gestão dos recursos hídricos são as seguintes: Nova e inovadora Lei da Água; Promover uma Gestão Integrada (2/3) Criação das Administrações de Região Hidrográfica e reestruturação do Instituto Nacional da Água, como Autoridade Nacional da Água ; Implementação dos Conselhos de Região Hidrográfica com a participação dos interessados; Preparação de uma segunda geração do Plano Nacional da Água; Elaboração dos Planos de Gestão de Região Hidrográfica, previstos na Diretiva Quadro da Água; Novo sistema de licenciamento, incluindo autorizações, licenças e concessões; Novo regime económico e financeiro para o uso da água; Novos princípios para a definição das tarifas dos serviços de água;

15 PLANEAMENTO E GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS Promover uma Gestão Integrada (3/3) Elaboração de um Plano Estratégico para o Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais (PEAASAR); Investimentos e regulação no ciclo urbano da água; Preparação de um Plano Nacional para o Uso Eficiente da Água; Implementação de um plano para o desenvolvimento de aproveitamentos hidroelétricos baseado numa avaliação ambiental estratégica; Lançamento de iniciativas para a reabilitação de rios; Implementação e aprofundamento dos convénios com Espanha sobre a gestão dos rios transfronteiriços (Convenção de Albufeira); Reforço da cooperação com países de várias regiões do mundo e participação proativa em diversos fora internacionais de recursos hídricos. Portugal adquiriu e desenvolveu capacidades significativas em matéria de gestão integrada de recursos hídricos que está disponível para partilhar com outros países, nomeadamente aqueles que estão confrontados com desafios semelhantes.

16 SERVIÇOS DE ÁGUA E ÁGUAS RESIDUAIS Serviços de Qualidade a Preços Socialmente Aceitáveis? Água Potável... ao bem estar dos cidadãos e à saúde pública... 1 investido nestes serviços pode poupar 9 em despesas de saúde... às atividades económicas 1 investido nestes serviços pode representar 6 em benefícios económicos Água Residual Serviços estruturais e insubstituíveis das sociedades modernas, essenciais e à proteção do ambiente Fonte: ERSAR

17 Os Serviços de Águas são componentes essenciais do desenvolvimento sustentável e devem obedecer a princípios de Universalidade de acesso e continuidade; Adequação em quantidade e qualidade; Eficiência e equidade de preços.

18 Portugal implementou, durante as últimas décadas, uma profunda reforma do setor (a partir de 1993); Dispõe atualmente de uma organização adequada ao setor que é essencial para garantir o desenvolvimento sustentável dos serviços da água, incluindo as seguintes valências: Estratégicas Institucionais; Legislativas; De governo; De organização territorial; Infraestrutural; De gestão financeira; De gestão de recursos humanos; De investigação e desenvolvimento; De qualidade de serviços; De regulação. Desde então, e ainda que esta implementação não esteja completa, a situação tem melhorado significativamente.

19 Evolução da cobertura dos serviços de água e águas residuais

20 Evolução dos Níveis de Cobertura do Abastecimento de Água em Portugal ( ) Fonte: ERSAR 2011

21 Evolução da Percentagem de Água Controlada e de Boa Qualidade ( ) Fonte: ERSAR 2011

22 Evolução dos Níveis de Cobertura dos Serviços de Saneamento de Águas Residuais em Portugal ( ) Fonte: ERSAR 2011

23 Distribuição Geográfica da Percentagem de Água Segura por Concelho, em Função da Média Nacional Percentagem de Água Segura Fonte: RASARP 2013, Vol. 4

24 394 entidades gestoras estatais, municipais e privadas prestam o serviço de abastecimento público de água em Portugal Continental SERVIÇO DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA Estas entidades gestoras abastecem 95% dos alojamentos Cada habitante utiliza em média 145 litros de água diariamente Para que seja possível um simples gesto como o de abrir a torneira em nossa casa são necessárias as seguintes operações: Para as necessidades de consumo urbano são captados anualmente cerca de 853 milhões de m 3 de água Para o efeito existem : 299 captações de águas superficiais captações de águas subterrâneas Existem: instalações de tratamento (das quais 229 são estações de tratamento de água) estações elevatórias reservatórios de água km de rede de abastecimento Fonte: RASARP 2012 As entidades gestoras: gastam anualmente cerca de milhões de euros empregam direta ou indiretamente trabalhadores Em 2011 foram apresentadas junto das entidades gestoras reclamações e sugestões por parte dos utilizadores

25 SERVIÇO DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS 284 entidades gestoras estatais, municipais e privadas prestam o serviço de saneamento de águas residuais em Portugal Continental Estas entidades gestoras recolhem as águas residuais de 81 % dos alojamentos e tratam as águas residuais de 78 % dos alojamentos Cada habitante produz em média 155 litros de águas residuais diariamente (inclui águas pluviais) Para que a água que descarregamos nas instalações sanitárias e cozinhas seja devidamente devolvida à naturezas são necessárias as seguintes operações: Por ano são recolhidos 612 milhões de m3 de águas residuais urbanas A sua recolha e drenagem é composta por: km de rede de saneamento estações elevatórias Para fazer o seu tratamento e rejeição na natureza são necessárias: fossas séticas coletivas estações de tratamento de águas residuais 26 emissários submarinos (rejeição na natureza após tratamento) As entidades gestoras: gastam anualmente cerca de 830 milhões de euros empregam direta ou indiretamente trabalhadores Em 2011 foram apresentadas junto das entidades gestoras reclamações e sugestões por parte dos utilizadores Fonte: RASARP 2012

26 EMPREENDIMENTOS HIDRÁULICOS Sistemas Robustos que servem Objetivos Múltiplos (1/4) As características hidrológicas e morfológicas de Portugal justificam a quantidade de empreendimentos hidráulicos existentes em todo o território, nomeadamente de grandes barragens. Desde a década de 1940, a construção em Portugal de grandes empreendimentos hidráulicos teve como consequência um forte desenvolvimento de competências de excecional valor nos domínios da engenharia hidráulica, estrutural, de solos e geotecnia, eletromecânica, entre outras, reconhecidas a nível internacional. Neste contexto, destacam-se os seguintes exemplos nacionais:

27 EMPREENDIMENTOS HIDRÁULICOS Sistemas Robustos que servem Objetivos Múltiplos (2/4) Empreendimento de Fins Múltiplos do ALQUEVA Este é um exemplo emblemático de uma solução integrada para o desenvolvimento social, económico e ambiental de uma das mais carenciadas regiões de Portugal, o Alentejo. Inclui uma barragem que criou o maior lago artificial da Europa (4 000 hm 3 ); Tem como principais objetivos: a rega de cerca de ha; o abastecimento público a vários aglomerados urbanos; a produção de energia elétrica e desenvolvimento de turismo de qualidade na região.

28 EMPREENDIMENTOS HIDRÁULICOS Sistemas Robustos que servem Objetivos Múltiplos (3/4) Programa Nacional de BARRAGENS O Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico é outro exemplo português de uma abordagem global e integrada sobre o tema das energias renováveis. Integra 10 empreendimentos, num investimento total estimado em mais de milhões de euros, correspondente a uma potência instalada de cerca de MW e uma produção média anual da ordem dos GWh/ano.

29 EMPREENDIMENTOS HIDRÁULICOS Sistemas Robustos que servem Objetivos Múltiplos (4/4) O planeamento, o projeto, a construção e a monitorização de empreendimentos hidráulicos são tarefas exigentes e complexas que requerem: experiência comprovada; competências técnicas e científicas altamente especializadas; integração de valências sociais, económicas e ambientais. Nestas áreas, a cadeia de valor portuguesa tem mais de 50 anos de experiência nacional e internacional para partilhar com outros países e outras regiões do mundo.

30 GESTÃO COSTEIRA Compatibilizar o Desenvolvimento Económico com a Proteção Ambiental (1/5) O mar e a costa são indissociáveis de Portugal, seja no respeitante à sua história ou ao crescente peso das atividades exercidas nessas áreas e à ideia de um futuro sustentável. Portugal dispõe de uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas (ZEE) da Europa, com mais de km 2, o que corresponde a cerca de 18 vezes a sua área terrestre. A costa portuguesa tem mais de km.

31 GESTÃO COSTEIRA Compatibilizar o Desenvolvimento Económico com a Proteção Ambiental (2/5) A zona costeira nacional é das parcelas do território mais complexas e ricas em termos ambientais. Mas é também na sua proximidade que vive uma fração importante da população nacional, num processo de litoralização intensificado nas últimas décadas, e onde se desenvolvem muitas atividades económicas, nomeadamente piscatórias, portuárias, industriais e turísticas. Intervenções menos corretas em matéria de ordenamento, de sobre-exploração dos recursos e de ocupação de zonas de risco, entre outras, criam fortes pressões sobre o meio e geram conflitos de uso. A sua gestão é por isso particularmente difícil, tanto mais que está sujeita a fortes e complexas dinâmicas litorais, de que os processos erosivos constituem exemplo notório e preocupante.

32 GESTÃO COSTEIRA Compatibilizar o Desenvolvimento Económico com a Proteção Ambiental (3/5) O reconhecimento da importância estratégica desta zona, bem como da necessidade de proceder à sua proteção e gestão integrada, levou a que nas últimas décadas fossem desenvolvidas várias iniciativas públicas neste domínio.

33 GESTÃO COSTEIRA Compatibilizar o Desenvolvimento Económico com a Proteção Ambiental (4/5) Destaca-se a rica experiência e os resultados obtidos no processo de elaboração, implementação e coordenação estratégica dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) em Portugal, com as suas ligações aos restantes instrumentos de ordenamento do território. Em Portugal, está em curso a realização de um conjunto de operações de requalificação e valorização de zonas de risco e de áreas naturais degradadas situadas no litoral. Estes projetos são desenvolvidos com base num modelo de governância inovador, já experimentado em projetos de reabilitação urbana, potenciando o papel insubstituível dos Municípios na administração territorial em Portugal.

34 GESTÃO COSTEIRA Compatibilizar o Desenvolvimento Económico com a Proteção Ambiental (5/5) As instituições, as empresas e os especialistas portugueses têm vindo a adquirir uma sólida experiência nestas matérias. Destaca-se, em particular, a experiência nos seguintes domínios: ordenamento de zonas costeiras; valorização e ordenamento das praias; controlo dos processos erosivos e outras intervenções da engenharia costeira; proteção dos ecossistemas costeiros; engenharia portuária.

35 GOVERNÂNCIA Instituições para uma Boa Gestão da Água (1/3) Um modelo apropriado de governância é considerado essencial para alcançar uma gestão sustentável da água. O modelo adotado por cada sociedade é determinante para assegurar uma boa gestão da água através de: políticas leis instituições regulação mecanismos que assegurem a sua efetiva aplicação

36 GOVERNÂNCIA Instituições para uma Boa Gestão da Água (2/3) Em Portugal, teve lugar uma profunda reforma da gestão do água. As principais realizações alcançadas em Portugal são as seguintes: uma nova e avançada Lei da Água e legislação regulamentar subsequente; a criação de Administrações de Região Hidrográfica e a reestruturação do Instituto Nacional da Água como Autoridade da Água a nível nacional; a criação dos Conselhos de Região Hidrográfica com a participação dos utilizadores e outros stakeholders; um novo regime simples mas rigoroso para o licenciamento dos usos da água, incluindo autorizações, licenças e concessões; um novo regime económico e financeiro para o uso da água com a aplicação de taxas dissuasoras dos maus usos e incentivos à utilização eficiente; um acesso mais fácil e amigável à administração com a disseminação generalizada do e-government;

37 GOVERNÂNCIA Instituições para uma Boa Gestão da Água (3/3) As principais realizações alcançadas em Portugal são as seguintes (Continuação): a criação de Associações de Utilizadores e o estabelecimento de um quadro favorável à participação da sociedade civil na gestão da água; o desenvolvimento de parcerias e outras formas de colaboração entre as autoridades responsáveis pela gestão da água e o Poder Local; a delegação contratualizada de competências de gestão em municípios e em Associações de Utilizadores. Portugal está inteiramente disponível para partilhar toda a sua recente experiência neste domínio, como contributo para um desenvolvimento global e sustentável da gestão da água.

38 ORGANIZAÇÃO DO SETOR DA ÁGUA EM PORTUGAL Para além da Administração e da Entidade Reguladora, na prestação destes serviços estão envolvidos: O Estado e os Municípios; Empresas Públicas Estatais e Municipais; Empresas Privadas. que solicitam frequentemente a colaboração de: Empresas de consultoria e projetos; Empresas de construção, fabricantes e fornecedores de materiais e equipamentos; Empresas de fiscalização; Laboratórios analíticos e de ensaio; Empresas gestoras da qualidade; Centros de investigação e de formação; Entidades de financiamento.

39 ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS (ETA) ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (ETAR) ALGUMAS REFERÊNCIAS EM PORTUGAL

40 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS (ETA) ETA de Asseiceira, Tomar Estação de Tratamento de Água que abastece os consumidores da região de Lisboa. Produz anualmente cerca de 160 milhões de m 3 de água para consumo humano. abrange globalmente uma população de cerca de 2,9 milhões de pessoas.

41 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS (ETA) ETA de Lever, Vila Nova de Gaia Capacidade de produção de m 3 /dia Abastece 1,39 milhões de pessoas Infraestruturas 3 poços de captação em profundidade 2 estações elevatórias 2 subestações de energia 1 captação de água superficial 1 reservatório de água bruta 1 reservatório de água tratada 1 unidade de pré-tratamento 1 unidade de tratamento de lamas 1 estação elevatória 1 laboratório de processo 1 centro de educação ambiental 1 edifício de exploração

42 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS (ETA) ETA de Stª Eufémia de Prazins Capacidade de tratamento m 3 /dia de água para consumo humano Processo de tratamento Tecnología inovadora Tecnología de ultrafiltração (membranas)

43 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (ETAR) ETAR Alcântara, Lisboa Capacidade de tratamento habitantes Configuração única com uma cobertura vegetal - JARDIM SUSPENSO que: Favorece - integração paisagística - redução da insolação - redução dos caudais pluviais instantâneos Melhora - a qualidade do ar - a criação de habitats e fomento da biodiversidade.

44 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (ETAR) ETAR Choupal, Coimbra Capacidade de tratamento habitantes Processo de tratamento Tratamento primário - gradagem - tamisagem - separação de areias e gorduras - decantadores primários Tratamento secundário - tratamento biológico por leitos percoladores e decantadores secundários

45 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (ETAR) ETAR Norte, Leiria Capacidade de tratamento habitantes

46 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (ETAR) Capacidade de tratamento População: habitantes Caudal Diario: m 3 /dia Constituida por ETAR Freixo, Porto Linha líquida com: tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terciário Linha de lamas com espessamento Linha de desodorização

47 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (ETAR) Capacidade de tratamento habitantes ETAR Ave, Vila do Conde e Póvoa de Varzim Dotada da mais avançada tecnologia para o tratamento de efluentes, que são devolvidos ao Rio Ave em condições ambientalmente seguras Existência de uma unidade de tratamento terciário, em que o efluente resultante do tratamento é sujeito a uma desinfeção por UV Produção de energia resultante do processo de tratamento através de uma central de cogeração, preparada para produzir 379kW x 2 unidades, o que representa cerca de um terço da energia consumida pela ETAR

48 SETOR DOS RESÍDUOS EM PORTUGAL

49 GESTÃO DE RESÍDUOS EM PORTUGAL

50 10 MILHÕES DE HABITANTES 100 % DE DISPONIBILIDADE DE SERVIÇO

51 Caracterização física média de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) produzidos em Portugal, no ano 2012 Papel/Cartão 13% Plástico 10% Finos <20mm> 11% Resíduos Putresciveis 39% Outros Resíduos 4% Metais 2% Madeira 1% Materiais Compostos 3% Vidro 6% Têxteis 9% Resíduos Verdes 2% Fonte: APA, 2013

52 Produção de RSU (Mt) A produção de resíduos entre 2002 e 2012 caracterizou-se por um incremento até 2009, tendo depois vindo a diminuir. Em 2012, Portugal teve uma produção per capita de RSU inferior à média dos Estados Membros da União Europeia (UE27) que se quantifica em 500 kg/(hab.ano). Produção de RSU e capitação em Portugal no período Fonte: APA e INE, 2013

53 Destino final dos RSU Preparação para reutilização e reciclagem e destino final dos RSU em Portugal Continental, durante o período Fonte: APA e INE, 2013

54 Deposição de RSU em aterro 10 6 Mt Deposição de RSU em aterro (%1995) Evolução da deposição de RSU em aterro em Portugal, no período Fonte: APA e INE, 2013

55 FLUXOS ESPECÍFICOS DE RESÍDUOS RECOLHIDOS E VALORIZADOS (2012) EMBALAGENS E RESÍDUOS DE EMBALAGENS Toneladas Produção de resíduos Total valorizado ÓLEOS MINERAIS USADOS Toneladas Produção de resíduos Total recolhido Total valorizado RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS (REEE) Toneladas Total recolhido Total valorizado Fonte: INE

56 RESÍDUOS DE PILHAS E ACUMULADORES Toneladas Total recolhido Total valorizado PENUS USADOS Toneladas Produção de Resíduos Total recolhido Total valorizado VEÍCULOS EM FIM DE VIDA Toneladas Total recolhido Total valorizado Fonte: INE

57 Produção, Recolha e Valorização de Resíduos de Óleos Minerais 10 3 t Fluxo de Óleos Minerais Usados ( ) Produção de resíduos Total de recolha Total valorizado Fonte: APA

58 Pneus Usados Valorizados Fluxo de Pneus Usados Valorizados ( ) ,5 22, Total valorizado Valorização energética Fonte: APA

59 Recolha e Valorização de Resíduos de Veículos em Fim de Vida Resíduos de Veículos em Fim de Vida ( ) 10 3 t Recolha Total valorizado Valorização energética Fonte: APA

60 ORGANIZAÇÃO DO SETOR GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Em Portugal Continental existem: 23 Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos 12 Multimunicipais 11 Intermunicipais

61 Distribuição dos sistemas de gestão de RSU por população e área abrangida em 2012 Fonte: INE

62 GESTÃO DE FLUXOS ESPECÍFICOS Principais Entidades Responsáveis pela Gestão de Fluxos de Resíduos Embalagens e resíduos de embalagens SPV Sociedade Ponto Verde Responsável por gerir o SIGRE Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens. VALORMED Gere o SIGREM Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens e Medicamentos. Resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) Amb3E Gere o SIGREEE Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos. ERP Portugal Gere o SIGREEE Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos.

63 Principais Entidades Responsáveis pela Gestão de Fluxos de Resíduos (cont.) Resíduos de pilhas e acumuladores VALORCAR Gere o Sistema Integrado de Gestão de Baterias e Acumuladores para Veículos Automóveis. Amb3E Gere o Sistema Integrado de Gestão de Pilhas e Acumuladores Portáteis e de Pilhas e Acumuladores Industriais de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos. ECOPILHAS Gere o Sistema Integrado de Gestão de Pilhas e Acumuladores Portáteis. ERP Portugal Gere o Sistema Integrado de Gestão de Pilhas e Acumuladores Portáteis e Baterias e Acumuladores Industriais de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos. GVB Gere o Sistema Integrado de Gestão de Baterias e Acumuladores para Veículos Automóveis. Óleos usados SOGILUB Gere o SIGOU -Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados

64 Principais Entidades Responsáveis pela Gestão de Fluxos de Resíduos (cont.) Pneus usados VALORPNEU Gere o SGPU Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados. Veículos em fim de vida VALORCAR Gere o SGIVFV - Sistema Integrado de Gestão de Veículos em Fim de Vida. Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura VALORFITO Entidade responsável pelo SIGERU Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos de Agricultura.

65 Óleos Alimentares Usados (OAU) Gestão dos Óleos Alimentares Usados em Portugal

66 Infraestruturas Mapa dos sistemas de gestão de RSU e das infraestruturas de tratamento em Portugal Continental à data de Dezembro de 2013 VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA TRATAMENTO MECÂNICO VALORIZAÇÃO ORGÂNICA ATERRO Fonte: APA, 2013

67 Quantidade de infraestruturas e equipamentos existentes ou em construção em Portugal Continental, em dezembro de 2012 Infraestruturas e equipamentos Existentes Em construção Aterros 32 3 Valorização Orgânica 16 7 Valorização Energética Estações de Transferência Estações de triagem 27 2 Ecocentros Ecopontos Fonte: APA, 2012

68 Ecopontos Evolução do número de Ecopontos em Portugal Continental Fonte: APA, 2013

69 Recolha seletiva (kg/hab/a) Número de habitantes por Ecoponto em 2012 em Portugal Continental Habitantes por Ecoponto Fonte: APA, 2014; INE, 2013

70 ALGUMAS REFERÊNCIAS DE TRATAMENTO E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS EM PORTUGAL

71 LIPOR Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto Associação de 8 municípios: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde Cobre uma área de 648 km 2. Serve uma população de aproximadamente um milhão de habitantes. Trata cerca de 500 mil toneladas de resíduos urbanos por ano.

72 LIPOR Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto Centro de Triagem Central de Valorização Orgânica 2 linhas de triagem (produtos planos [papel e cartão] e produtos volumosos [embalagens de plástico e metal]). Os materiais são posteriormente enviados para a industria de reciclagem. Capacidade de processamento: t/ano. Valorização orgânica de resíduos orgânicos (RO) (resíduos alimentares e resíduos verdes). Produção de um composto adequado para a agricultura ecológica. Capacidade de processamento de RO: t/ano. Capacidade de produção de composto: t/ano.

73 LIPOR Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto Central de Valorização Energética Aterro Produção de energia elétrica suficiente para abastecer habitantes. Produção de energia elétrica: MWh/ano. Capacidade de processamento: t/dia ou t/ano. Deposição de diversos Resíduos: cinzas, escórias e resíduos brutos. Sistema de impermeabilização específico. Sistema de drenagem de biogás e lixiviados. ETAR com tratamento de osmose inversa.

74 ERSUC Resíduos Sólidos do Centro, S.A. Ocupa uma área de km 2 (7,9% do território nacional). Serve uma população de aproximadamente um milhão de habitantes. Trata toneladas de resíduos por ano.

75 ERSUC Resíduos Sólidos do Centro, S.A. Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico Unidade de Triagem Automatizada de Materiais Provenientes de Recolha Seletiva Unidade industrial onde se efetua um tratamento aos resíduos sólidos urbanos (RSU), tendo em vista a sua separação por fluxos diferenciados, de modo a maximizar a recuperação de materiais recicláveis e valorizáveis. Unidade onde se realizam as operações de separação dos resíduos provenientes da recolha seletiva, dos ecopontos e dos ecocentros, nomeadamente papel, cartão e embalagens de plástico e de metal.

76 ERSUC Resíduos Sólidos do Centro, S.A. Aterro Sanitário de Apoio Unidade de Valorização Energética de Biogás

77 RESULIMA Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. Ocupa uma área de 1 743,3 km 2. Serve uma população de aproximadamente habitantes. Trata toneladas de resíduos por ano.

78 RESULIMA Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. Central de Valorização Energética de Biogás Produz 24,3 GWh/ano, equivalente ao consumo de habitações.

79 VALNOR, S.A. Ocupa uma área de km 2. Serve uma população de aproximadamente habitantes.

80 VALNOR, S.A. Resíduos de Construção e Demolição (RCD) Unidade de Digestão Anaerobia O sistema de deposição compreende três tipos de infraestruturas/equipamentos-chave: Contentores multiusos. Estação de transferência e tratamento de RCD. Aterros de inertes. Esta instalação permite o tratamento de toneladas /ano de matéria orgânica com uma produção efetiva de GW / ano.

81 SULDOURO Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. Ocupa uma área de 384 km 2. Serve uma população de aproximadamente habitantes. Trata toneladas de Resíduos por ano.

82 SULDOURO Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. Central de Valorização Energética Central de Valorização Orgânica Unidade equipada con 6 grupos motogeneradores com uma capacidade instalada de MW Tem capacidade de valorização de toneladas de resíduos urbanos biodegradáveis obtidos a partir de toneladas de resíduos urbanos.

83 SULDOURO Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. Centro de Triagem Aterro Sanitário Automatizada. Capacidade de processamento de 3,5 ton/h. A sua construção contemplou as melhores práticas e tecnologias de proteção do ambiente e da saúde pública.

84 INTERECYCLING Sociedade de Reciclagem, S.A. Principales servicios Reciclagem de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos; Processamento de cabos elétricos; Processamento de outros materiais; Centro de armazenamento de CFC, halon, pilhas, acumuladores e lâmpadas; Centro de receção de equipamentos elétricos e eletrónicos. Foi a primera empresa de reciclagem de equipamentos elétricos e eletrónicos na península ibérica. Atualmente conta com m 2 de área total.

85 SETOR PORTUGUÊS DA ENERGIA PORTUGAL

86 SETOR PORTUGUÊS DA ENERGIA Portugal é um pais com escassos recursos energéticos fósseis endógenos, nomeadamente, aqueles que asseguram a generalidade das necessidades energéticas da maioria dos países desenvolvidos (como o petróleo, o carvão e o gás natural). A escassez de recursos energéticos fósseis conduz a uma elevada dependência energética do exterior (79,4% em 2012), nomeadamente das importações de fontes primárias de origem fóssil. Assim, é importante aumentar a utilização de energias renováveis: hídrica, eólica, solar, geotérmica e biomassa.

87 A taxa de dependência energética tem vindo a decrescer desde O valor mais elevado da década registou-se no ano de 2005 devido à baixa produtividade das centrais hídricas, resultado de um ano hidrológico muito seco. A subida na taxa registada em 2011 resultou sobretudo do aumento do consumo de carvão na produção de energia para compensar a redução na produção hídrica. Taxa de dependência energética (%) Fonte: DGEG

88 CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA EM PORTUGAL Evolução do consumo de energia primária em Portugal Fonte: DGEG

89 Em termos relativos, o petróleo mantém um papel essencial na estrutura de abastecimento, tendo a sua preponderância no mix energético nacional vindo a diminuir, representando 43,3% do consumo total de energia primária em 2012, face a 46,8% em O gás natural contribuiu, no último decénio, para: diminuir o consumo de petróleo; diversificar a estrutura da oferta de energia; reduzir a dependência exterior em relação ao petróleo.. A utilização de gás natural tem registado uma evolução positiva (15,1% em 2007 e 20,3% em 2011). Em 2012, representou 18,4% do total do consumo de energia primária devido à quebra do consumo desta fonte de energia para a produção de eletricidade (-44,0% face a 2011).

90 O consumo de carvão, representou, em 2012, 13,6% do total do consumo de energia primária. Prevê-se uma redução progressiva do peso do carvão na produção de eletricidade, devido ao seu impacto nas emissões de CO 2, apesar de nos dois últimos anos ter aumentado o seu peso, em consequência da redução do preço desta fonte de energia nos mercados internacionais, bem como do preço baixo das licenças de CO 2. Em 2012, o contributo das energias renováveis no consumo total de energia primária foi de 20,8%, contra 21,4% em Em 2012, cerca de 78,4% da energia primária consumida foi importada, sendo: 75,3% a partir de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão); 20,8% a partir de fontes renováveis; 3,9% proveniente dos resíduos industriais e da eletricidade importada.

91 POLÍTICA ENERGÉTICA PORTUGUESA A Política Energética Nacional assenta em dois pilares fundamentais: Racionalidade económica Sustentabilidade Preconizando para isso: Medidas de eficiência energética A utilização de energia proveniente de fontes endógenas renováveis A necessidade de reduzir custos

92 Em traços gerais, são objetivos desta política: 1) Reduzir significativamente as emissões de gases com efeito de estufa, de forma sustentável; 2) Reforçar a diversificação das fontes de energia primária, contribuindo para aumentar estruturalmente a segurança de abastecimento do país; 3) Aumentar a eficiência energética da economia, em particular no setor Estado, contribuindo para a redução da despesa pública e o uso eficiente dos recursos; 4) Contribuir para o aumento da competitividade da economia, através da redução dos consumos e custos associados ao funcionamento das empresas e à gestão da economia doméstica, libertando recursos para dinamizar a procura interna e novos investimentos.

93 Instrumentos da Política Energética Portuguesa PNAEE 2016 Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética para o período PNAER 2020 Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis para o período ECO.AP Programa de Eficiência Energética para a Administração Pública. O PNAER 2020 estabelece trajetórias para a introdução de Fontes de Energias Renováveis (FER) em três grandes setores: AQUECIMENTO E ARREFECIMENTO ELETRICIDADE TRANSPORTES

94 Produção de Eletricidade em Portugal, em 2013 Fonte: REN, Análise APREN

95 Preponderância das Diferentes Fontes no Consumo de Eletricidade em Portugal, em 2013 Fonte: REN, Análise APREN

96 Evolução da Potência Ligada à Rede Pública das Fontes de Produção de Eletricidade em Portugal Continental, entre 2000 e 2013 Fonte: REN, 2014

97 Evolução do Consumo de Eletricidade e do Peso das Diferentes Fontes no Mix Nacional Fonte: REN, Análise APREN

98 O Setor da Produção em Regime Especial de Eletricidade de Fontes de Energias Renováveis (PRE-FER) representava já 32% da eletricidade produzida em Portugal Continental, em 2013, o que é um valor manifestamente elevado, reflexo da evolução positiva que o mesmo registou. Contributo da PRE-FER para a Redução de Importação de Combustível Fósseis Fonte: Roland Berger Strategy Consultants; APREN

99 Contributo da PRE-FER para a Redução das Emissões de Gases com Efeito de Estufa Fonte: EWEA, SENDECO2, Point Carbon, APREN

100 Energias Endógenas de Portugal

101 Em 2014 (julho), a potência instalada nas Centrais de Produção de Energia Elétrica a partir de Fontes Renováveis era de MW, distribuída da seguinte forma: MW em hídrica 570 MW em biomassa MW em eólica 29 MW em geotérmica 332 MW em fotovoltaica 67 MW em biogás 86 MW em resíduos sólidos urbanos Entre agosto de 2013 e julho de 2014, foram produzidos GWh de energia elétrica a partir de fontes de energias renováveis.

102 Potência Instalada das Centrais de Produção de Energia Elétrica a partir de Fontes Renováveis (%), julho de ,40% 42,00% Hídrica Eólica Biomassa Geotérmica Fotovoltaica 0,80% 0,60% 2,90% 5,00% 0,30% Biogás Resíduos Sólidos Urbanos Fonte: DGEG

103 A energia eólica tem vindo a registar uma subida tanto a nível da potência instalada como da energia elétrica produzida. Energia Eólica em Portugal Potência Instalada (MW) MW * Ano Fonte: DGEG * agosto de 2013 a julho de 2014

104 Energia Eólica em Portugal Produção de Eletricidade (GWh) GWh * Ano * agosto de 2013 a julho de 2014 Fonte: DGEG

105 Portugal registou em 2012, a nível mundial, um sexto lugar na capacidade instalada de energia eólica por m 2 e um quinto lugar na capacidade instalada de energia eólica per capita. Capacidade Instalada de Energia Eólica por km 2 (kw/km 2 ), em 2012 Fonte: World Wind Energy Association

106 Na edição de 2014 do Renewable Energy Country Attractiveness Index (RECAI), Portugal alcançou os seguintes resultados: 17º lugar no ranking global de energias renováveis 10º lugar em energia geotérmica 18º lugar nas energias hídrica e solar 19º lugar em energia eólica 22º lugar nas energias fotovoltaica e da biomassa O index RECAI ordena os países em termos da sua atratividade para possíveis investimentos em energias renováveis.

107 Top Mundial da Capacidade Instalada Acumulada de Energia Eólica, em 2012 (%) 2,20% 2,70% 2,90% 2,90% 1,60% 14,10% 26,70% China Estados Unidos Alemanha Espanha Índia 6,40% 8,10% 11,10% 21,30% Reino Unido Itália França Canadá Portugal Resto do Mundo Fonte: World Wind Energy Association

108 Energia Final O consumo de Energia Final, em 2012, atingiu o valor de ktep, tendo-se verificado uma redução de 5,6% face a Registou-se uma diminuição do consumo de petróleo de 10,1%, de 4,4% na eletricidade e de 0,9% no gás natural. O Consumo de produtos petrolíferos representou 48% em Consumo de Energia Final por Setor, em 2012 (%) 2,80% 17,00% 12,00% 35,70% 32,50% Indústria Transportes Doméstico Agricultura e Pesca Serviços Fonte: DGEG

109 Em 2012, o peso do consumo dos principais setores de atividade económica relativamente ao consumo final de energia, foi de: 32,5% na Indústria 35,7% nos Transportes 17% no Setor Doméstico 12% nos Serviços 2,6% na Agricultura e Pesca Constata-se assim, uma forte incidência dos setores de industria e transportes no consumo de energia final. No setor doméstico, assiste-se a um aumento do consumo de energia elétrica por unidade de alojamento (2 182 kwh/alojamento em 2012, contra kwh/alojamento em 2011).

110 Em 2012 há que realçar os seguintes indicadores energéticos: Consumo de eletricidade per capita de 4,4 tep/hab; Consumo de energia final per capita de 1,5 tep/hab; Intensidade em energia final de 98 tep/m. Relativamente às emissões de CO 2 há que realçar os seguintes indicadores: Emissões de CO 2 per capita, resultantes de processos de combustão, de 6,6 ton CO 2 /hab, em 2011; Intensidade carbónica de 435 ton CO 2 /M.

111 SITUAÇÃO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS EM PORTUGAL

112 CENTRAIS HÍDRICAS Em Portugal, há mais de uma dezena de centrais hídricas com potências instaladas superiores a 200 MW.

113 PEQUENAS CENTRAIS HÍDRICAS Exemplo AGILDE Início de exploração: 07/2012 Potência Instalada: 2 MW A energia produzida é injetada na linha Fervença-Celorico de Basto, através de um ramal a 15 kv.

114 ONDAS E MARÉS Exemplo CENTRO ELETROPRODUTOR DE PENICHE Parque das Ondas Início de exploração: 08/2012 Potência Instalada: 0,3 MW Projeto de demonstração de conversão de energia das ondas de fundo em energia elétrica.

115 BIOMASSA Exemplo TERMOELÉTRICA DE CACIA Início de exploração: 12/2009 Potência Instalada: 12,5 MW Central constituída por uma turbina a vapor de condensação de 12,5 MW e respetivo gerador associado de 14,7 MVA, uma caldeira a biomassa de leito fluidizado, sistemas de receção, armazenamento e transporte de biomassa, torre de arrefecimento e restantes sistemas auxiliares de controlo distribuído (DCS) e elétricos da central, incluindo a subestação com ligação à rede nacional à tensão de 60 kv.

116 EÓLICA Exemplo LOURINHÃ I Início de exploração: 06/2013 Potência Instalada: 20,7 MW É constituído por nove aerogeradores ENERCON, modelo E-82 de 2,3 MW de potência unitária, tendo iniciado produção em junho de Em outubro de 2013, foi objeto de "up-rating", implicando um acréscimo da potência instalada de 2,7 MW, já considerado no valor indicado para a potência total instalada.

117 FOTOVOLTAICO Exemplo MARL ENERGIA Início de exploração: 08/2009 Potência Instalada: 6 MW Constituído por painéis do tipo policristalino, abrangendo uma área de 13,3 ha.

118 ALGUMAS REFERÊNCIAS A INFRAESTRUTURAS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS, EM PORTUGAL

119 CENTRAL SOLAR FOTOVOLTAICA DA AMARELEJA Dados Principais Início de exploração: 12/2008 Tecnologia: solar fotovoltaica com orientação azimutal Potência de pico: 45,78 MWp Estimativa de produção: 93 milhões de quilowatt hora/ano Emissões de CO 2 evitadas: toneladas/ano Consumo equivalente: lares portugueses Investimento: 261 milhões de Euros Início das obras: novembro de 2007 Ligação à rede: concluída em dezembro de 2008 Superfície: 250 hectares Seguidores solares: (ACCIONA Buskill k18) Postos de trabalho: 350 (construção) e 19 (funcionamento)

120 PARQUE EÓLICO DO ALTO MINHO Dados Principais Início de exploração: 2008 Potência instalada: 240 MW Energia produzida: MW Consumo equivalente: habitantes Emissões de CO 2 evitadas: toneladas

121 CENTRAL TERMOELÉTRICA DA MORTÁGUA (Aproveitamento Energético de Resíduos Florestais) Dados Principais Combustível: Biomassa (resíduos florestais) / gás natural Potência instalada: 9 MW Energia produzida: MW Produção média anual: 63 GWh Consumo de biomassa (plena carga): 8,7 t/h

122 BARRAGEM DA BEMPOSTA Dados Principais Município: Mogadouro, Distrito de Bragança Bacia hidrográfica: Douro Curso de água: Rio Douro Utilização: Energia Inauguração: 1964 Tipologia: betão, gravidade com curvatura Altura: 87 m Cota do coroamento: 408 m Fundação: Granito Capacidade total: m 3 Capacidade disponível: m 3 Pleno armazenamento: 402 m

123 PARQUE FOTOVOLTAICO AURA SOLAR (MÉXICO) Dados Principais Localização: La Paz, México Potência instalada: 38,9 MW Instalação: grande escala Painel: Suntech Número de painéis: Inversor : Ingeteam Superfície: 100 hectares Energia produzida: 82 GWh/ano Consumo equivalente: habitantes Emissões de CO 2 evitadas: toneladas O Aura Solar, em La Paz, México, é o maior parque fotovoltaico da América Latina e a empresa portuguesa Martifer Solar foi responsável pelo EPC (engenharia, procurement e construção) e prestará, adicionalmente, serviços de O&M (operação e manutenção).

124 MUITO OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO MARIA DA CONCEIÇÃO VIEIRA

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