DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA

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1 QUARTA-FEIRA, DE MAIO DE ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO ANO XXXV - Nº SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE EDIÇÃO DE HOJE: 32 PÁGINAS 54.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16.ª LEGISLATURA SUMÁRIO RELAÇÃO DE ORADORES REQUERIMENTO...06 ORDEM DO DIA...04 INDICAÇÃO...06 PAUTA...04 EMENDA SESSÃO ORDINÁRIA...04 RESENHA...22 PROJETO DE LEI...05 PARECER...22 MESA DIRETORA Deputado João Evangelista (PSDB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Pavão Filho (PDT) 1. Secretário: Deputado César Pires (DEM) 2. Vice-Presidente: Deputado Jura Filho (PMDB) 2. Secretário: Deputado Antônio Bacelar (PDT) 3. Vice-Presidente: Deputado Carlos Filho (PV) 3. Secretário: Deputado Nonato Aragão (PSL) 4. Vice-Presidente: Deputada Graciete Lisboa (PSDB) 4. Secretário: Deputada Fátima Vieira (PP) BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPP PSDB - PDT - PSB - PT - PT do B - PTC - PSC - PSL - PRTB - PMN - PPS 1. Deputado Afonso Manoel (PSB) 2. Deputado Alberto Franco (PSDB) 3. Deputado Antônio Bacelar (PDT) 4. Deputado Arnaldo Melo (PSDB) 5. Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 6. Deputada Cleide Coutinho (PSDB) 7. Deputado Edivaldo Holanda (PTC) 8. Deputada Eliziane Gama (PPS) 9. Deputada Graciete Lisboa (PSDB) 10. Deputada Graça Paz (PDT) 11. Deputada Helena Barros Heluy (PT) 12. Deputado João Evangelista (PSDB) 13. Deputado José Lima (PSB) Líder Deputado Marcelo Tavares 1. Deputado Antônio Pereira (DEM) 2. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) 3. Deputado Carlos Filho (PV) 4. Deputado César Pires (DEM) 5. Deputada Fátima Vieira (PP) 6. Deputado Francisco Gomes (DEM) 7. Deputado Fufuca (PMDB) 8. Deputado Hélio Soares (PP) BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO DEM - PMDB - PP - PV 14. Deputado Marcelo Tavares (PSB) 15. Deputado Marcos Caldas (PT do B) 16. Deputado Mauro Jorge (PMN) 17. Deputado Nonato Aragão (PSL) 18. Deputado Pavão Filho (PDT) 19. Deputado Paulo Neto (PSB) 20. Deputado Pedro Veloso (PDT) 21. Deputado Penaldon Jorge (PSC) 22. Deputado Rigo Teles (PSDB) 23. Deputado Rubens Pereira Júnior (PRTB) 24. Deputado Soliney Silva (PSDB) 25. Deputado Stênio Resende (PSDB) 26. Deputado Valdinar Barros (PT) Vice-Líderes Deputado Rigo Teles Deputado Rubens Pereira Júnior Deputado Marcos Caldas 9. Deputado Joaquim Nagib Haickel (PMDB) 10. Deputado João Batista (PP) 11. Deputado Jura Filho (PMDB) 12. Deputada Maura Jorge (DEM) 13. Deputado Max Barros (DEM) 14. Deputado Raimundo Cutrim (DEM) 15. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 16. Deputado Victor Mendes (PV) Líder Deputado Ricardo Murad Líder Deputado Edivaldo Holanda Vice-Líderes Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Francisco Gomes Deputado Victor Mendes LIDERANÇA DO GOVERNO Vice-Líderes Deputado Afonso Manoel Deputado Arnaldo Melo Deputado Valdinar Barros LICENCIADO Deputado Domingos Paz Deputado Carlos Braide

2 2 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2007 I - Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final Deputado Arnaldo Melo - PRESIDENTE Deputado Rubens Júnior Deputado Edivaldo Holanda - VICE-PRESIDENTE Deputado Marcelo Tavares Deputado Paulo Neto Deputada Helena Barros Heluy Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Victor Mendes Deputado Ricardo Murad II - Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização Deputada Graça Paz - PRESIDENTE Deputado Pedro Veloso Deputado Carlos Alberto Milhomem - VICE-PRESIDENTE Deputado Arnaldo Melo Deputado Rigo Teles Deputado José Lima Deputado Edivaldo Holanda Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Francisco Gomes Deputado Ricardo Murad III - Comissão de Política Agrária, Produção e Desenvolvimento Sustentável Deputado Penaldon Jorge Deputado Paulo Neto Deputado Rigo Teles Deputado Raimundo Cutrim Deputado Francisco Gomes - PRESIDENTE Deputada Maura Jorge - VICE-PRESIDENTE Deputado Valdinar Barros Deputada Helena Barros Heluy Deputado Mauro Jorge IV - Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto Deputado Alberto Franco Deputado Valdinar Barros Deputado Afonso Manoel Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Francisco Gomes V - Comissão de Relações do Trabalho e Administração Pública Deputado José Lima - PRESIDENTE Deputado Rubens Júnior - VICE-PRESIDENTE Deputada Eliziane Gama Deputado Fufuca Dantas Deputado Valdinar Barros - PRESIDENTE Deputado Marcelo Tavares - VICE-PRESIDENTE Deputado Mauro Jorge Deputado Victor Mendes Deputado Antonio Pereira - PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho - VICE-PRESIDENTE Deputado Arnaldo Melo Deputado Stênio Rezende Deputado Ricardo Murad Deputado Camilo Figueiredo Deputado Marcos Caldas Deputado Pedro Veloso Deputado Fufuca Dantas Deputado Carlos Alberto Milhomem VI - Comissão de Saúde Deputado Afonso Manoel Deputado Valdinar Barros Deputado Marcos Caldas Deputada Maura Jorge Deputado Victor Mendes VII - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional Deputado Hélio Soares - PRESIDENTE Deputado Joaquim Nagib Haickel - VICE-PRESIDENTE Deputado Marcos Caldas Deputado Rigo Teles Deputado Penaldon Jorge Deputado Paulo Neto Deputado Mauro Jorge Deputado Stênio Rezende Deputada Maura Jorge Deputado Fufuca Dantas VIII - Comissão de Defesa do Consumidor Deputado Fufuca Dantas - PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho Deputado Joaquim Nagib Haickel - VICE-PRESIDENTE Deputada Graça Paz Deputado Paulo Neto Deputada Eliziane Gama Deputado Valdinar Barros Deputada Maura Jorge Deputado Alberto Franco Deputado Antonio Pereira IX - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Deputada Helena Barros Heluy - PRESIDENTE Deputado Rubens Júnior - VICE-PRESIDENTE Deputado José Lima Deputado Antonio Pereira Deputado Edivaldo Holanda Deputado Marcelo Tavares Deputado João Batista Deputado Victor Mendes 3.ª Feiras às 08:30hs Glacimar Fernandes Sampaio 2.ª Feiras às 15:00hs Regina Maria Marinho de Paula 2.ª Feiras às 15:00hs Valdenise Fernandes Dias 2.ª Feiras às 15:00 hs Maria das Dores Pinto Magalhaes 3.ª Feiras às 08:00hs Lucimar Ribeiro de Melo 4.ª Feiras às 08:30hs Silvia Tereza Nogueira Marques 4.ª Feiras às 08:00hs Elizabeth Lisboa Ribeiro 5.ª Feiras às 08:30hs Silvana Roberta A. Almeida 5.ª Feiras às 08:30hs Leilemar Vieira Ribeiro

3 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE X - Comissão de Obras, Serviços Públicos e Habitação Deputada Maura Jorge - PRESIDENTE Deputado Stênio Rezende Deputado Afonso Manoel - VICE-PRESIDENTE Deputado Alberto Franco Deputado Camilo Figueiredo Deputado Rigo Teles Deputado Marcos Caldas Deputado Francisco Gomes Deputado Ricardo Murad Deputado Victor Mendes XI - Comissão de Meio Ambiente, Minas, Energia Deputado Penaldon Jorge - PRESIDENTE Deputado Arnaldo Melo - VICE-PRESIDENTE Deputado José Lima Deputado João Batista Deputado Antonio Pereira Deputado Mauro Jorge Deputado Alberto Franco Deputada Cleide Coutinho Deputado Victor Mendes Deputado Francisco Gomes XII - Comissão de Ética Deputado Edivaldo Holanda - PRESIDENTE Deputada Graça Paz Deputado Carlos Alberto Milhomem - VICE-PRESIDENTE Deputada Helena Barros Heluy Deputada Eliziane Gama Deputada Cleide Coutinho Deputado Marcelo Tavares Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Francisco Gomes Deputado Raimundo Cutrim XIII - Comissão de Economia, Indústria, Comércio e Turismo Deputado Afonso Manoel - PRESIDENTE Deputado Pedro Veloso Deputado Alberto Franco Deputado Hélio Soares Deputado João Batista Deputado Camilo Figueiredo Deputado Stênio Rezende Deputado Rigo Teles Deputado Fufuca Dantas XIV - Comissão de Legislação Participativa Deputado Alberto Franco - PRESIDENTE Deputado Camilo Figueiredo Deputado Stênio Rezende - VICE-PRESIDENTE Deputado Paulo Neto Deputado Pedro Veloso Deputado Rubens Júnior Deputado Fufuca Dantas Deputado Victor Mendes Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Antonio Pereira XV - Comissão de Previdência, Assistência Social e da Família Deputada Cleide Coutinho - PRESIDENTE Deputado José Lima Deputada Graça Paz - VICE-PRESIDENTE Deputado Mauro Jorge Deputado Soliney Silva Deputado Arnaldo Melo Deputado Hélio Soares Deputado João Batista Deputado Fufuca Dantas XVI - Comissão de Segurança Pública e Cidadania Deputado Raimundo Cutrim - PRESIDENTE Deputado José Lima Deputado João Batista - VICE-PRESIDENTE Deputado Arnaldo Melo Deputado Camilo Figueiredo Deputado Afonso Manoel Deputado Marcelo Tavares Deputado Francisco Gomes Deputado Rigo Teles Deputado Fufuca Dantas XVII - Comissão da Infância, Juventude e Idoso Deputado Rubens Júnior - PRESIDENTE Deputado Edivaldo Holanda Deputada Graça Paz - VICE-PRESIDENTE Deputado Valdinar Barros Deputado Afonso Manoel Deputada Eliziane Gama Deputado Raimundo Cutrim Deputado Hélio Soares Deputado Victor Mendes Deputado João Batista XVIII - Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher Deputada Eliziane Gama - PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho - VICE-PRESIDENTE Deputada Helena Barros Heluy Deputada Maura Jorge Deputado Raimundo Cutrim Deputado Penaldon Jorge Deputada Graça Paz Deputado Marcos Caldas Deputado João Batista Deputado Hélio Soares 3.ª Feiras às 08:30 hs Dulcimar Mendonça Cutrim 3.ª Feiras às 08:00 hs Eunes Maria Borges Santos 4.ª Feiras às 14:00 hs Célia Pimentel 4.ª Feiras às 08:30 hs Lúcia Maria Oliveira Furtado 4.ª Feiras às 08:30 hs Suly Rose Coutinho Ferreira 4.ª Feiras às 08:30 hs Leibe Prazeres Barros 4.ª Feiras às 07:30 hs Iranise Lemos de Castro 4.ª Feiras às 08:30 hs Maria Helena Bandeira Tribuzi 4.ª Feiras às 08:30 hs Antonia Andrade

4 4 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2007 SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 23/05/ a FEIRA 1. o ORADOR (a) - 30 minutos DEPUTADO JURA FILHO GRANDE EXPEDIENTE TEMPO DOS BLOCOS PARLAMENTARES 1. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO - 23 MINUTOS 2. BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPP - 37 MINUTOS ORDEM DO DIA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA QUARTA-FEIRA I PROJETO DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 1 E 2 TURNO REGIME DE URGÊNCIA 1.PROJETO DE LEI Nº 069/07, DE AUTORIA DO DEPU- TADO EDIVALDO HOLANDA, QUE CRIA O FUNDO E O CON- SELHO ESTADUAL DE ESPORTES E DÁ OUTRAS PROVIDÊN- CIAS. DEPENDE DE PARECER DAS COMISSÕES DE CONSTI- TUIÇÃO E JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL; ORÇAMENTO, FI- NANÇAS E FISCALIZAÇÃO; E RELAÇÕES DO TRABALHO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FAL- TA DE QUORUM REGIMENTAL. II PROJETOS DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 2 TURNO 1.PROJETO DE LEI Nº 003/07, DE AUTORIA DO DEPU- TADO PAVÃO FILHO, QUE ESTABELECE PAGAMENTO DO IPVA EM ATÉ 06 (SEIS) PARCELAS MENSAIS. COM PARECER FAVORÁVEL OFERECIDO PELA COMISSÃO DE CONSTITUI- ÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL. RELATOR SENHOR DE- PUTADO VICTOR MENDES; E COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E FISCALIZAÇÃO. RELATOR SENHOR DEPUTA- DO RIGO TELES. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL. 2.PROJETO DE LEI Nº 021/07, DE AUTORIA DO DEPU- TADO CÉSAR PIRES, QUE DENOMINA PONTE BENEDITO ZACARIAS SERRA A PONTE QUE LIGA O POVOADO DE SANTO ANTONIO DOS PRETOS À CIDADE DE CODÓ, NA MA-026, NO ESTADO DO MARANHÃO E DÁ OUTRAS PRO- VIDÊNCIAS. COM PARECER FAVORÁVEL OFERECIDO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FI- NAL. RELATOR SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL. 3.PROJETO DE LEI Nº 025/07, DE AUTORIA DO DEPU- TADO MAX BARROS, QUE DISPÕE SOBRE GRATUIDADE DE CUSTAS CARTORIAIS PARA ASSOCIAÇÕES DE MORADORES E INSTITUIÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS, COM PARECER CONTRÁRIO OFERECIDO PELA COMISSÃO DE CONSTITUI- ÇÃO E JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL. RELATOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA O AUTOR RECORREU DO PARECER DA COMISSÃO ACIMA MENCIONADA NO 1 TURNO, NOS TERMOS DO ART. 175, 4º DO R.I., ONDE O PROJETO RETORNOU À TRAMITAÇÃO NORMAL E RECEBEU PARE- CER FAVORÁVEL EM FORMA DE SUBSTITUTIVO DA CO- MISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E FISCALIZAÇÃO. RELATOR DEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMEN- TAL. III- REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO 1.REQUERIMENTO Nº 227/07, DE AUTORIA DO DEPU- TADO ALBERTO FRANCO, QUE REQUER, DEPOIS DE OUVI- DO O PLENÁRIO, SEJA ENCAMINHADO OFÍCIO PARABENI- ZANDO O JORNAL PEQUENO NA PESSOA DO DIRETOR GERAL, JORNALISTA LOURIVAL MARQUES BOGÉA, PELA PASSAGEM DOS 56 (CINQUENTA E SEIS) ANOS A SER COME- MORADO NO DIA 29 DE MAIO DE TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTE- RIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL. 2.REQUERIMENTO Nº 228/07, DE AUTORIA DO DEPU- TADO EDIVALDO HOLANDA, QUE REQUER, DEPOIS DE OU- VIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EM REGI- ME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETO DE LEI Nº 029/ 2007, DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO. 3.REQUERIMENTO Nº 229/07, DE AUTORIA DO DEPU- TADO AFONSO MANOEL, QUE REQUER, DEPOIS DE OUVI- DO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EM REGIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 002/2007, DE SUA AUTORIA, QUE CONCE- DE MEDALHA MANOEL BEQUIMÃO AO PROFESSOR CLÁU- DIO URBANO. PAUTA DE PROPOSTAS PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS: DATA: 23/05/2007 4ª FEIRA: ORDINÁRIA 1ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 102/07, de autoria do Senhor Deputado Alberto Franco, que dispõe sobre a obrigatoriedade de distribuição de protetor solar e dá outras providências. 2. PROJETO DE LEI Nº 103/07, de autoria do Senhor Deputado Soliney Silva, que denomina de Escola Dep. José Elouf, a escola pública de ensino médio localizada na cidade de Timon, Estado do Maranhão. ORDINÁRIA 2ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 101/07, de autoria do Senhor Deputado Alberto Franco, que considera de Utilidade Pública, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Flor do Samba, com sede e foro em São Luis-MA. 2. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 009/07, de autoria do Senhor Deputado Alberto Franco, que concede a Medalha do Mérito Legislativo Manoel Bequimão, ao Dr. Natalino Saldado Filho. ORDINÁRIA 4ª E ÚLTIMA SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 099/07, de autoria do Senhor Deputado Ricardo Murad, que considera de Utilidade Pública, o Sindicato dos Condutores de Automóveis particulares de Lotação Intermunicipal do Estado do Maranhão-SINCLOINTEM. 2. PROJETO DE LEI Nº 100/07, de autoria do Senhor Deputado Rubens Pereira Jr., que considera de Utilidade Pública, a União dos Moradores do Bairro Formosa UMBF, com sede e foro em Timon-MA SECRETARIA GERAL DA MESA DO PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em Sessão Ordinária da Primeira Sessão Legislativa da Décima Sexta Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada vinte e dois de maio de dois mil e sete.

5 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE Presidente, em exercício, Senhor Deputado Pavão Filho. Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Victor Mendes. Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Valdinar Barros. Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputados: Afonso Manoel, Alberto Franco, Antônio Pereira, Arnaldo Melo, Camilo Figueiredo, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Filho, César Pires, Cleide Coutinho, Edivaldo Holanda, Eliziane Gama, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Graciete Lisboa, Helena Barros Heluy, Hélio Soares, João Batista, Joaquim Nagib Haickel, José Lima, Jura Filho, Marcos Caldas, Mauro Jorge, Max Barros, Nonato Aragão, Pavão Filho, Pedro Veloso, Penaldon Jorge, Raimundo Cutrim, Ricardo Murad, Rigo Teles, Rubens Pereira Junior, Soliney Silva, Stênio Rezende, Valdinar Barros e Victor Mendes. Ausentes: Antônio Bacelar, Fufuca, Graça Paz, Marcelo Tavares, Maura Jorge e Paulo Neto. O Deputado João Evangelista (em missão especial deste Poder). I ABERTURA. PAVÃO FILHO - Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos. PAVÃO FILHO - Com a palavra, o Senhor Segundo Secretário para fazer a leitura do texto bíblico e do resumo da Ata da Sessão anterior. O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO VALDINAR BARROS (lê texto bíblico e Ata) - Ata lida, Senhor Presidente. PAVÃO FILHO - Ata lida e considerada aprovada. Esta Presidência quer informar aos Senhores Deputados que a Sessão foi aberta com oito deputados que estavam em plenário. Nós somos rigorosos com relação ao Regimento Interno desta Casa e a Sessão foi aberta com oito deputados que é o número mínimo exigido para a abertura dos trabalhos e fizemos cumprir o Regimento desta Casa e faremos cumprir sempre que estivermos aqui na Presidência dos trabalhos. PAVÃO FILHO - Com a palavra, o Senhor Primeiro Secretário para fazer a leitura do Expediente. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO VICTOR MENDES - (lê expediente). II EXPEDIENTE. PROJETO DE LEI Nº 102 / 07 Dispõe sobre a obrigatoriedade de distribuição de protetor solar e dá outras providências. Art. 1 - Torna obrigatório a distribuição de protetor solar pelas empresas públicas e privadas aos trabalhadores que realizam atividades expostas à radiação solar no âmbito do Estado do Maranhão. 1 - A distribuição do protetor solar tratado no caput do artigo primeiro desta Lei será feita a todos os trabalhadores que desenvolvem atividades expostas a radiação solar como: limpeza pública, obras de construção civil, serviços urbanos, carteiros, manutenção de máquinas, equipamentos e demais atividades que exponham o trabalhador à radiação solar. 2 - O protetor solar a ser distribuido gratuitamente será do tipo filtro solar em fator 30 FPS 30 ou superior e em número de dois frascos/mês. Art. 2 - Fica o Poder Executivo Estadual, através da Secretaria de Estado da Saúde autorizado, a fazer parceria com organizações não governamentais, universidades, faculdades, associações e sociedades de dermatologia visando orientar o trabalhador quanto aos males da radiação solar, o uso e distribuição do produto. Art. 3 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão. Em São Luís, 21 de Maio de ALBERTO FRANCO - Deputado Estadual PSDB - JUSTIFICATIVA O presente projeto tem como ojetivo estabelecer um controle de doenças de pele principalmente o câncer, cuja incidência no Brasil é muito grande provocada pela radiação ultra-violeta. O controle desse mal deve-se à constatação da grave situação verificada nos grandes centros urbanos e rurais devido a exposição à luz solar. Ironicamente a maioria das pessoas que desenvolvem o câncer de pele não são aquelas que frequntam a praia, o clube de veraneio para bronzearem a pele, mas, os trabalhadores rurais, os carteiros e os catadores de papel, trabalhadores que não podem adquirir protetor solar devido ao custo elevado para os padrões salariais desses trabalhadores. No Brasil existe uma campanha de prevenção ao câncer de pele promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia que busca anualmente sinais da doença e oferecem aconselhamento sobre a forma correta de expor o corpo ao sol causticante, mas, isso não é o bastante. Pesquisas mostram que a maioria das pessoas, principalmente trabalhadores com baixo poder aquisitivo não usam qualquer tipo de proteção quando se expoem ao sol. Dentre os principais efeitos maleficos da exposição ao sol sem a devida proteção, o câncer de pele é o mais temido, pois pode, inclusive levar o paciente a óbito, principalmente nos casos de melanoma. Outros efeitos surgem com o passar dos tempos como o envelhecimento precoce, surgimento de manchas, rugas e perda da elasticidade. A verdade é que o ser humano teme ao ouvir o diagnóstico que está com câncer e na maioria das vezes demora a procurar o médico. É um erro, pois o câncer de pele quando diagnosticado precocemente tem chence de cura que pode chegar a 100 %. Cabe ressaltar que medidas dessa natureza de prevenção contra o câncer de pele são adotadas em países desenvolvidos, sempre com o objetivo de proteger a saúde das pessoas em seus diversos aspectos. Portanto, peço aos nobres pares a atenção devida a nossa propositura esperando que a mesmo mereça de Vossas Excelências uma acolhida e aprovação. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão. Em São Luís, 21 de Maio de ALBERTO FRANCO - Deputado Estadual PSDB - PROJETO DE LEI Nº 103 / 07 Denomina a escola pública de ensino médio localizada em Timon, Maranhão e dá outras providências. Art. 1º - Fica denominada de Escola Dep. José Elouf a escola pública de ensino médio localizada na cidade de Timon, Estado do Maranhão. Art. 2º - O Poder Executivo adotará as medidas necessárias a divulgação da presente Lei. Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

6 6 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2007 Plenário Deputado Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão, em 21 de maio de Deputado Soliney Silva. Senhor Presidente: REQUERIMENTO Nº 225 / 07 Na forma do que dispõe o parágrafo único do artigo 162 do Regimento Interno desta Assembléia, requeiro a Vossa Excelência, que seja prejudicada a proposição de lei nº 096/07, que prorroga por mais 60 (sessenta) dias, o prazo de licença-maternidade a todas as servidoras públicas estaduais e dá outras providências, por ser idêntica a proposição de lei nº 66/2007, de minha autoria. PLENÁRIO DEPUTADO GERVÁSIO SANTOS DO PA- LÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em 17 de maio de JOÃO BATISTA Deputado Estadual. NOS TERMOS DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 162, DO RE- GIMENTO INTERNO. O SENHOR PRESIDENTE DETERMI- NOU O ARQUIVAMENTO DO PROJETO DE LEI Nº 096/2007. BRAULIO NUNES MARTINS SECRETÁRIO GERAL DA MESA REPUBLICAR POR INCORREÇÃO. Senhor Presidente: REQUERIMENTO N 228 / 07 Na forma do que dispõe o Regimento Interno desta Assembléia, requeiro a V. Exa. que após ouvido o Plenário, seja discutido e votado, em regime de urgência, em uma Sessão Extraordinária, logo após a presente Sessão, Projeto de Lei nº 029/2007, de autoria do Poder Executivo. PLENÁRIO GERVÁSIO SANTOS DO PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em 21 de maio de EDIVALDO HOLANDA Deputado Estadual. Senhor Presidente: REQUERIMENTO N 229 / 07 Nos termos do que dispõe o Regimento Interno deste Poder, requeiro a V. Exa. que seja discutido e votado, em Regime de Urgência, em uma Sessão Extraordinária, a realizar-se logo após a presente Sessão, o Projeto de Decreto Legislativo nº 002/07, de minha autoria, que concede a Medalha Manoel Bequimão ao Professor Cláudio Urbano. PLENÁRIO GERVÁSIO SANTOS DO PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em 21 de maio de AFONSO MANOEL Deputado Estadual. Senhor Presidente, INDICAÇÃO N 544 / 07 Na forma Regimental requeiro a Vossa Excelência que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, JACKSON KLEPPER LAGO, solicitando a implantação, estruturação e funcionamento de oito Entrepostos Comerciais de Produtos da Pesca ECPP, nos municípios de Bequimão, Pinheiro, Santa Helena, Cedral, Serrano do Maranhão, Apicum-Açu, Cururupu, Carutapera, Presidente Sarney e Turilândia, por serem considerados tecnicamente como potenciais Pólos Pesqueiros da Região da Baixada e Litoral Ocidental do Maranhão. Justifica-se tal solicitação, tendo em vista o ordenamento fiscal, social, econômico e ambiental, por parte dos governos municipais, estadual e federal em relação ao urgente controle, inclusive da preservação de algumas espécies, muitas das quais em fase de extinção, evidentemente que fica mais fácil através dos Entrepostos Comerciais de Produtos da Pesca nos mencionados municípios, tecnicamente viabilizando está localização para o funcionamento destes, quando um trabalho organizacional junto os pescadores artesanais em relação a questão da pesca e aqüicultura. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em 22 de maio de PENALDON JORGE - Deputado Estadual. NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO N 545 / 07 Na forma Regimental requeiro a Vossa Excelência que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, JACKSON KLEPPER LAGO, solicitando, em caráter de urgência, REATIVAÇÃO, REESTRUTURAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ZONA POR- TUÁRIA DO TURIAÇU, sediada no município de Turiaçu, neste Estado. Justifica-se tal solicitação, tendo em vista que esta Base Portuária Estratégica é considerada viável a partir de significativas vantagens econômicas comparadas ao interesse comercial de paises que utilizam a Rota de Navios ao Norte e Noroeste da América do Sul rumo a outros Continentes, diante do potencial produtivo da Região da Baixada e Litoral Ocidental do Maranhão. Há quase dez anos depois do inicio do século XXI, não há razões que justificam por mais tempo o irresponsável abandono de tudo o que representou até no passado recente, em se tratando do funcionamento do antigo Porto do Turiaçu, através do qual, vários tipos de produtos foram exportados inclusive para o exterior, gerando renda para quem as produziam inclusive para própria Receita Estadual e Federal. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em 22 de maio de PENALDON JORGE - Deputado Estadual NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO N 546 / 07 Na forma Regimental requeiro a Vossa Excelência que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, JACKSON KLEPPER LAGO, solicitando a implantação, estruturação e manutenção de uma fábrica de ração animal, tendo como matéria-prima todo o LIXO OR- GÂNICO quando forem produzidos pelos 10 (dez) Entrepostos Comerciais de Produtos da Pesca ECPP nos municípios da Baixada e Litoral Ocidental do Maranhão. Justifica-se tal solicitação, tendo em vista que Serviço de Coleta deste tipo de lixo orgânico junto aos Entrepostos Comerciais de Produtos da Pesca, resultaria na preservação das belezas naturais dos balneários e de suas margens, além de garantir a não poluição atmosférica, diminuindo patologias muito comuns que acometem os moradores também das Comunidades de Pescadores, Aqüicultores e Marisqueiros. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em 22 de maio de PENALDON JORGE - Deputado Estadual.

7 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente: INDICAÇÃO Nº 547 / 07 Na forma regimental, requeiro a V.Exa. que, depois de ouvida a Mesa, seja enviado ofício ao gerente geral da TELEMAR, doutor Bernardino Temponi Campos, gerente executivo de Relações Institucionais, no sentido de mandar instalar dois telefones públicos, no povoado Primeiros Campos, município de Presidente Vargas, situado a 13 quilômetros da sede, onde existem 52 casas, habitadas por, aproximadamente, 315 pessoas. A falta de telefone público nessa localidade ocasiona transtornos para a vida de seus moradores, que vivem em completo isolamento em relação aos serviços de comunicação, considerando que nem mesmo a telefonia celular existe naquele município. As famílias ali residentes utilizam-se de recados para atender as suas necessidades ou, ainda, têm de se deslocar à sede do município para acesso a telefones públicos. Portanto, a instalação do sistema de telefonia pública é de extrema importância para o acesso à comunicação daquela comunidade, proporcionando-lhe o desenvolvimento, conforto e segurança, além de possibilitar a esses cidadãos e cidadãs a interatividade com os grandes centros, superando, dessa forma, a distância e o isolamento das famílias do povoado Primeiros Campos, pela prestação de um serviço de grande benefício social. Plenário Deputado Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 21 maio de Justiça pra toda vida - HELENA BARROS HELUY - DEPUTADA ESTADUAL/PT. NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente: INDICAÇÃO Nº 548 / 07 Na forma regimental, requeiro a V.Exa. que, após ouvida a Mesa, seja enviado ofício ao presidente da CAEMA, Rubem Brito, solicitando-lhe a perfuração de um poço artesiano no povoado Riacho do Meio, no município de Pastos Bons. A comunidade do povoado Riacho do Meio, localizada a nove quilômetros da sede do município, enfrenta o grave problema da falta d água, sendo sua reivindicação um direito que precisa ser atendido com a necessária urgência, em razão de ser esse serviço público essencial para o bem-estar e a saúde dos moradores daquele lugar. Plenário Deputado Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 21 de maio de Justiça pra toda vida - HELENA BARROS HELUY - Deputada Estadual/PT. NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 549 / 07. Na forma regimental, requeiro a V. Exa. que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Exmo Sr. Governador do Estado do Maranhão, Dr. Jackson Lago, solicitando providências, no sentido de determinar à Secretaria de Estado de Infra-Estrutura que autorize a URBANIZAÇÃO DA PRAÇA DA CAIXA D ÁGUA DO CONJUN- TO HABITACIONAL ROSEANA SARNEY, NO MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR - MA, considerando o estado de abandono da referida praça que, com o período das chuvas ficou mais difícil crianças, jovens e adultos desfrutarem de momentos de lazer. O processo de urbanização é de vital importância para as populações residentes nas comunidades mais afastadas do perímetro urbano, a urbanização de uma praça em determinada localidade melhora os indicadores sociais, por conseguinte a qualidade de vida das pessoas. A praça nas comunidades tem a sua importância dentro do contexto social, na medida em que crianças desfrutam do espaço oferecido para brincar, jovens se agrupam em bate-papo informal, trocam idéias e os adultos se descontraem jogando, dama, dominó, cartas etc, numa verdadeira harmonia em sociedade. Nossa propositura tem por objeto atender a um antigo anseio dos moradores do referido conjunto e que há muito insistem para que o Poder Público se faça presente na comunidade, através de ações concretas que melhore a infra-estrutura e o aspecto paisagístico do bairro. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 21 de maio de ALBERTO FRANCO - DEPUTA- DO ESTADUAL PSDB-ascomalbertofranco45@al.ma.gov.br - NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 550 / 07 Na forma regimental, requeiro a V. Exa. que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Exmo Sr. Governador do Estado do Maranhão, Dr. Jackson Lago, solicitando providências, no sentido de determinar à Secretaria de Estado de Infra-Estrutura que autorize a RECUPERAÇÃO COM A PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA DAS RUAS DO CONJUNTO HABITACIONAL ROSEANA SARNEY, NO MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR - MA, considerando o estado de abandono em que as ruas se encontram, agravado com o período das chuvas dificultando o trânsito de pedestre e de veículos. É necessário que a autoridade governamental esteja sempre próxima da comunidade, através da execução de obras de infra-estrutura básica, fundamental para o exercício da cidadania, tornando a vida das pessoas mais saudável, elevando a auto-estima e melhorando a qualidade de vida do cidadão. Nossa propositura tem por objeto atender a um antigo anseio dos moradores do referido conjunto e que há muito insistem para que o Poder Público se faça presente na comunidade, através de ações concretas que melhore a infra-estrutura e o aspecto paisagístico do bairro. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 21 de maio de ALBERTO FRANCO - DEPU- TADO ESTADUAL PSDB ascomalbertofranco45@al.ma.gov.br - NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente INDICAÇÃO Nº 551 / 07 Na forma regimental requeiro a V. Exa. que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício ao Dr. João Ribeiro Filho, Secretário de Cultura do Estado, solicitando providências no sentido de destinar recursos financeiros constantes do orçamento em vigor, para fomento às atividades artísticos culturais, decorrentes de emenda parlamentar da ex-deputada Teresa Murad, de que trata a emenda XI da Lei Orçamentária/2007, conforme abaixo especificado:

8 8 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE Prefeitura Municipal de Alto Alegre do Maranhão R$ ,00; 2. Prefeitura Municipal de Santo Antonio dos Lopes ,00; 3. Liga Independente de Bumba Meu Boi do Maranhão R$ ,00. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 22 de maio de RICARDO MURAD - Deputado Estadual - Líder do BPO. NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº. 552 / 07 Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência que, depois de ouvido o Plenário, seja encaminhado expediente ao Gerente Geral da TELEMAR, solicitando a instalação de 3 (três) aparelhos telefônicos de uso público (orelhão), no município de Araioses-MA, contemplando os povoados Baixão das Faveirinhas, Baixão das Porteiras, Baixão das Vassouras, Jatobá, Baixão da Água Branca e outros povoados até a placa de Araioses-MA. Justifica-se o pedido considerando que entre o povoado Baixão da Subida até a placa de entrada para Araioses-MA, numa extensão de quase 25 km, só existe um orelhão para atender mais de 6 (seis) povoados com aproximadamente 600 (seiscentas) famílias, permanecendo constantemente, o citado aparelho, sem funcionamento. Nossa proposição é atender uma real necessidade daquele universo populacional, com os serviços de telefonia que é de suma importância, sobretudo para os habitantes daqueles povoados, que se encontram isolados do resto do município, situação que se agrava no período invernoso. Assembléia Legislativa do Maranhão, em 17 de maio de Marcos Caldas - Deputado Estadual. NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO VICTOR MENDES - Expediente lido, Senhor Presidente. PAVÃO FILHO - Expediente lido à publicação. III - PEQUENO EXPEDIENTE. PAVÃO FILHO - Concedo a palavra ao deputado Hélio Soares por cinco minutos, sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Mesa Diretora, deputadas e deputados, galeria e imprensa. Fugiu um pouquinho hoje, Presidente em exercício deputado Pavão Filho, das acusações, da vergonha que todos nós, o Maranhão inteiro e o Brasil passamos. As falcatruas, as acusações de ambos os lados, e isso não interessa a ninguém, pelo menos a mim. Ontem ouvimos vários debates aqui nesta Casa, trocas de acusações e não podemos, meu correligionário João Batista, não podemos colocar remendo novo em roupa suja, em roupa velha, senão rasga tudo e fica pior, não podemos remendar as coisas. Lembro-me até de uma música de Roberto Carlos, meu correligionário João Batista, que um erro não justifica outro, mas eu não estou aqui para falar disso. O povo no Maranhão inteiro já vem acompanhando isso pela internet, pela televisão, pelos pronunciamentos que se sucedem aqui na tribuna desta Casa, e realmente temos que discutir todos os assuntos possíveis inerentes a nossa sociedade. Quando eu estive, Senhor Presidente, no Detran, uma coisa nos causou bastante preocupação: todos os usuários, todas as pessoas que possuem automóveis e aqueles que não possuem também do nosso trânsito, do nosso tráfego aqui em São Luís do Maranhão... Vejam bem, Senhoras e Senhores Deputados, existe uma estimativa, deputado Pavão, que aqui em São Luís são emplacados mensalmente uma faixa de 2000 a 2500 carros. O trânsito da nossa cidade está ficando intrafegável principalmente nos horários de pico, das 11h às 13h. E mais, ninguém pode mais prever ou delimitar seus horários contando com esse fluxo existente aqui em São Luís. Mas nós do Partido Progressista, que tem um espírito municipalista, nos preocupamos e eu trago aqui a esta Casa para provocar discussão com relação ao tráfego de São Luís, pois nossa cidade obviamente não foi projetada para suportar este grande fluxo automobilístico existente. Na proporção que está sendo este emplacamento de veículos aqui, pelo desenvolvimento da própria cidade, numa faixa de 2000 a 2500 carros, não vamos longe, daqui a seis meses ou um ano... Já se sente aqui este engarrafamento nas principais avenidas de São Luís e, se nós não tomarmos providências rápidas, deputado Edivaldo Holanda, não poderemos nos movimentar aqui. E aqui nós trazemos, através do nosso partido, a sugestão, deputado João Batista, pois temos que fazer, criar a alça viária de São Luís, inclusive, já dei entrada a esse projeto aqui, há 15 dias, essa alça viária vai proporcionar o desengarrafamento automático aqui da Ilha e da grande São Luís, que pode começar aqui na Ponta D Areia. Presidente, esta zoada está perturbando aqui, então, quem não quiser ficar aqui no plenário a porta de entrada é a mesma de saída. Não tem problema! Aqui é uma casa democrática, nós não vamos aqui, aliás, presidente, eu vou dar entrada a um projeto aqui, fugindo aqui meu raciocínio, não muda porque eu sou bastante jovem e eu posso ir às alturas e voltar sem sair aqui do meu raciocínio, um projeto que proíbe o telefone celular aqui na Casa, leitura de jornais porque se tem muito tempo para ler jornal e atender telefone e os deputados vêm para cá ficar atentos aos problemas que a sociedade que nos exige lá fora. Eu não esperava isso, deputado Pavão, mas nós que estamos brigando pelo IPVA, cuja arrecadação incalculável vai proporcionar isso, deputado Arnaldo Melo, mas os telefones não deixam V.Exª. prestar atenção também. Então, a arrecadação do IPVA pode proporcionar, se for empregado no seu devido objetivo, que todos nós, proprietários de automotores e aqueles que não são também, mas que são os funcionários comuns, que pagam os seus impostos para ver as suas avenidas, as suas MAs, as BRs - nós quase perdíamos um companheiro que partiu, o deputado João Batista que se acidentou na BR-316. Então, o IPVA, se for fiscalizado e se for empregado o seu objetivo, vão acabar os buracos urbanos que nos afligem. Então, nós temos que cuidar desta Assembléia, temos que nos movimentar para essas questões, que é uma questão social o problema da alça viária de São Luís, a qual pode começar aqui mesmo nessa ponte antiga, a ponte de São Francisco, saindo, indo pela Ponta D Areia até Raposa, e daí saem as variantes para a Maioba, Cohatrac I, Cohatrac II, Cohatrac III, volta para o Calhau. Então, é a alternativa que eu já estou solicitando a esta Casa, através de requerimento, audiência pública, para que possamos aqui debater esse assunto. Tivemos aqui, na semana passada, em um título que foi concedido, o autor foi o deputado Pavão Filho, ao secretário municipal de trânsito, Canindé, título muito bem dado, estava aqui e vim prestigiar. Então, chamar o Canindé, o Fernando Palácio, que é o diretor estadual de trânsito, para que possamos discutir a alça viária de São Luís. E ainda mais no que diz

9 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE respeito ao mesmo assunto que é do trânsito, deputado Pavão, que tem o seu requerimento aqui do IPVA, que eu digo que é de fundamental importância. Há também uma emenda minha para que volte como era antes. Todo mundo que tem veículo, às vezes, não tem dinheiro nem para pagar a prestação, imagina para antecipar o IPVA, deputado João Evangelista, ou melhor, deputado Batista, - eu estou trocando aqui, de vez em quando, porque todos os Joões são parecidos... PAVÃO FILHO - Deputado Hélio... O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES - Mas as ideologias são diferentes pelo menos. Pois não, deputado. PAVÃO FILHO - O seu tempo está dois minutos além. O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES - O Senhor não está gostando do assunto? PAVÃO FILHO - A questão não é gostar, eu estou gostando, o problema é o Regimento da Casa. O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES - Eu estou falando porque V.Exª. é um deputado municipalista e sei que este assunto interessa a V.Exª. como interessa a todos aqueles que eu vejo aqui discutindo a metropolização de São Luís, uma vez que essa alça viária passa pela metropolização de São Luís para que todas as cidades aqui circunvizinhas sejam beneficiadas. Senhor Presidente, muito obrigado pela sua benevolência. Volto no Tempo dos Partidos para concluir e defender essa matéria que é de fundamental importância para todos nós. PAVÃO FILHO Com a palavra, o Senhor Deputado Ricardo Murad por cinco minutos. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados. Eu recebi Senhor Presidente, e quero deixar registradas várias reclamações de associações, grupos folclóricos, brincadeiras que fazem o nosso São João estão se colocando contra um edital, nobre Deputado Edivaldo Holanda, lançado pelo Secretário Joãozinho Ribeiro que acaba engessando e colocando nas mãos dos prefeitos toda a utilização dos recursos do Governo do Estado dirigidos ao incentivo dos grupos que fazem o São João. Então eu queria a atenção de V. Exª. até para poder fazer uma gestão junto ao secretário, eu vou ler aqui rapidamente de forma resumida o documento que recebi das associações: É com grande esperança que nos reportamos a esta Assembléia no sentido de obtermos o apoio necessário para fazer valer a nós da sociedade civil organizada, institutos, associações, o direito de participarmos do edital público divulgado pela Secretaria de Cultura do Estado para o São João Na verdade o edital publicado é público, direcionado e só permite as prefeituras municipais, Deputado Pavão, como proponentes e captadores. O Secretário Joãozinho Ribeiro fala de forma incansável sobre o federalismo, gestão participativa e não ao imperialismo, porém lança o edital público direcionado, negando o direito a quem detém o fazer cultural de participar da concorrência enquanto protagonistas de suas próprias histórias. De certo é que nós não podemos aceitar calados tamanha ignorância, pois todos sabem que o imperialismo existe nas esferas mais altas do poder que dirá dos municípios, onde a maioria dos prefeitos costuma represar a quem não compactua com as suas políticas que são na sua grande maioria ditadores. Para tanto deputados recorremos a V. Exª. na tentava de fazer ver ao governo mudar essa atitude e permitir a participação participativa de todas as brincadeiras. Defendemos a livre concorrência entre os projetos ou a publicação de outro edital para as entidades da sociedade civil propor seus projetos independentemente das prefeituras, pois não podem ficar somente a mercê dos prefeitos. Então eu realmente analisei o edital, não há, eu acho que o próprio secretário deve ter se imbuído de um propósito nobre, mas ele alcançou um radicalismo que eu acho que deve ser modificado. Então é um apelo que eu faço ao líder do governo que faça com que o nosso secretário modifique os termos do edital e permita que as brincadeiras folclóricas..., imaginem o seguinte; vamos supor o município de Axixá. O boi de Axixá tradicional, problemas municipais, não se dá com a prefeita, não se fala e tal, e aí, como é que vai poder interagir? Então eu gostaria que V. Exª. interviesse nisso para que nós superássemos essa dificuldade. Eu também quero sugerir aos deputados, inclusive principalmente aos deputados do bloco, dentro daquele sentido que eu dei ontem aqui quando disse que as emendas parlamentares devem ser de forma automática e de execução obrigatória, não o orçamento, mas as emendas parlamentares, existem emendas do ano passado que estão sendo implementadas pelo governo, ainda de acordo com a cor partidária, com o interesse do governo e de cada um deputado, mas eu quero sugerir aos deputados do Bloco e também aos demais deputados que façam a indicação da parte das emendas parlamentares destinadas aos festejos juninos, a cultura para o secretário, eu estou fazendo a minha hoje, cada deputado tem teoricamente 100 mil reais para aplicar na área cultural, eu estou fazendo uma indicação ao secretário aqui de forma pública para que ele destine 25 mil ao município de Alto Alegre do Maranhão, 25 mil ao município de Santo Antonio dos Lopes e a Liga Independente de Bumba Meu Boi do Maranhão recém fundada 50 mil reais, 100 mil reais e assim se todos os deputados fizerem isso aqui de forma clara, de forma límpida e transparente eu creio que nós vamos nos safar e nos livrar daquelas acusações de desvios e que foi objeto de discussão nessa Casa há pouco tempo durante os festejos carnavalescos. Portanto, eu deixo esse apelo aqui ao líder do governo, eu vou passar a mão dele a reclamação das Entidades do São João e creio que é possível fazer a modificação até porque eu estou vendo a concordância praticamente da Casa de flexibilizar essa regra instituída pelo e edital, obrigado Presidente. PAVÃO FILHO - Concedo a palavra ao Deputado Antonio Pereira, por cinco minutos. Quero dizer ao Deputado Ricardo Murad que essa presidência se soma aos anseios das Entidades Populares que fazem a cultura do Maranhão. O SENHOR DEPUTADO ANTONIO PEREIRA (sem revisão do orador) Do Deputado Antonio Pereira também Senhor Presidente, senhores secretários, caros colegas, imprensa, galeria, funcionários desta Casa. Mas é verdade, eu acho que é importante também não só as participações das prefeituras existem muitas instituições, entidades de respeito comprometidas com os movimentos sociais, comprometidas com a sociedade que podem também receber esses recursos para promover as nossas festas culturais. Eu acho que é importante o governo do Estado ter uma política pública também voltada para essas instituições, essas entidades. Mas senhor Presidente, nesta manhã, eu ocupo esta tribuna para defender uma Indicação, inclusive quero aqui, na galeria se encontra a pessoa responsável por eu ter realizado essa Indicação, Senhor Mota que é Presidente de uma associação lá da Vila Nova em Imperatriz e que nos trouxe uma idéia e que nós colocamos aqui ao Poder Executivo, eu gostaria de pedir a atenção especial ao Deputado Edivaldo Holanda líder do governo nesta Casa para que possa nos ajudar a resolver essa questão, a indicação diz: Na forma regimental que requer a V. Exª. que depois de ouvida a Mesa seja encaminhada expediente ao senhor Governador Jackson Lago, solicitando que encaminhe projeto de lei a esta Assembléia Legislativa dispondo sobre a doação de terrenos com as edificações, onde funcionou a antiga CIMEC, localizado no bairro Vila Nova em Imperatriz, para a Associação dos Moradores da Vila Nova, conforme solicitação da en-

10 10 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2007 tidade anexa. É importante ressaltar que os prédios vivem em completo estado de abandono, servindo apenas de abrigo para marginais, e local para consumo de drogas e de prostituição deixando em pânico os moradores do bairro da Vila Nova e circunvizinhos, até mesmo pela ausência do policiamento de rotina, por tanto esta doação permitirá que ali seja implantado um Centro de Atendimento ao idoso e portadores das necessidades especiais através de ações a serem desenvolvidas pela referida Associação que já presta relevante serviços aquela comunidade, esse é um pedido da Associação dos Moradores do Bairro da Vila Nova. Através do seu Presidente que esta aqui na galeria neste momento e que nós temos o prazer de encaminhar e gostaria também de pedir ao Deputado Valdinar Barros que também é ali de Imperatriz, é o Deputado João Batista que somassem a nós esse pedido ao Governo do Estado, o que a gente espera é que o governador seja sensível para que transforme aquele terreno aquele espaço ali, hoje inútil e que serve apenas para a marginalidade, em um espaço útil para atender ali aos moradores do bairro da Vila Nova. E o outro assunto Senhor Presidente em relação a uma Resolução Administrativa nº. 764/2007. Que resolve e que nomeia uma comissão especial para subsidiar a proposta da criação do Maranhão do Sul, essa comissão foi proposta, foi pedida a esta Casa pelo Deputado Joaquim Haickel e o que me chama atenção Senhor Presidente, é que a comissão especial aqui assinado pelo Deputado João Evangelista, Deputado César Pires e Deputado Antonio Bacelar, ela não nomeia o Deputado Joaquim Haickel, nem como membro da Comissão, como é de praxe esta Casa que o proponente é o Presidente da Comissão e aqui nomeia-se uma Comissão Especial composta pelos deputados, Marcelo Tavares, Penaldon Jorge, Valdinar Barros, Stênio Rezende, Antonio Pereira, João Batista e Fufuca Dantas, serão esses os componentes, os membros dessa Comissão, os membros titulares dessa Comissão, com o objetivo de subsidiar a proposta de criação do Maranhão do Sul. E o que me chamou atenção é a ausência aqui do Deputado Joaquim Haickel, que ele não está presente na Casa hoje, mas eu tenho absoluta certeza que ele deve se pronunciar sobre essa questão. De qualquer maneira, Senhor Presidente, eu gostaria de pedir à comissão aqui para que nós fizéssemos uma reunião amanhã, esta Comissão aqui nomeada, fizesse uma reunião, promovêssemos uma reunião amanhã pela manhã na Sala das Comissões a partir das 8h30min para que nós deliberássemos sobre o assunto, já marcássemos o início do trabalho desta Comissão Especial, porque o assunto é relevante não só para o Maranhão, para o Sul e Sudoeste do Maranhão, mas também para o restante do Maranhão. Então, eu gostaria de convidar os colegas aqui citados, Senhor Presidente, estou terminando: Marcelo Tavares, Penaldon Jorge, Valdinar Barros, Stênio Rezende, Antônio Pereira, João Batista e Fufuca Dantas para amanhã a partir das 8h30min ali na Sala das Comissões para que nos reuníssemos para dar o início aos trabalhos dessa Comissão Especial visando subsidiar a proposta de criação do Maranhão do Sul. Muito obrigado, Senhor Presidente. PAVÃO FILHO - Convido o Deputado Nonato Aragão a assumir a Primeira Secretaria. Com a palavra o Deputado Raimundo Cutrim, por cinco minutos sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, senhores da galeria. Ainda hoje pela manhã li os jornais e estou preocupado com o índice de criminalidade aqui em nossa cidade, que está crescendo de maneira assustadora. E para se ter uma idéia agora no final de semana houve quinze homicídios, oito aqui, na Ilha de São Luís, e sete em Imperatriz. É um índice de criminalidade muito alto e que a cada dia está crescendo e, portanto, a situação na ilha de São Luís, bem como em todo Estado, está ficando muito difícil. É uma situação sobre a qual precisamos conversar com a secretária de segurança para que possamos nos reunir e dar idéias e que a polícia volte às ruas para que se possa fazer um trabalho preventivo e ostensivo. Em São Luís, nesse final de semana, procedemos a um levantamento e houve um número muito grande de assaltos e hoje as pessoas estão praticamente, principalmente na periferia, sem condições de sair. Mas, para não falar só em segurança, falo também sobre a situação ocorrida agora recentemente com o ex-governador José Reinaldo. Pessoalmente, fui secretário de segurança na gestão do Dr. José Reinaldo e vi, perplexo, esses fatos. Durante a minha permanência na Secretaria de Segurança, eu acho que eu deveria dar esse testemunho, como homem público e como cidadão, durante o período que fui secretário, o governador, em nenhum momento, deixou isso transparecer e sempre deu, como se diz, carta branca para que o trabalho no serviço de segurança fosse prestado dentro do Estado do Maranhão, tanto na capital como no interior. São fatos que nos deixam preocupados! Ontem eu assistia ao Jornal da Globo das 11 horas, onde fatos foram publicados assim como na imprensa escrita, falada e televisada, e estamos acompanhando, acerca da situação do Governo do Estado. Em uma reunião com o partido... Vamos deixar essa semana a outra para que a Polícia Federal avance nas investigações para que possamos tomar uma posição, antes, porém, eu acho que não podemos ainda julgar ninguém sem uma investigação mais apurada e que possamos realmente ter fatos concretos, que possamos fazer uma crítica com mais coerência, embora hoje nós tenhamos oposição, há o lado do governo, mas não temos que perder nunca a coerência, o equilíbrio. Vamos cobrar, vamos acompanhar para que a Polícia e a Justiça possam cumprir a lei. Na próxima semana, vamos nos reunir de novo, vamos fazer um balanço para que possamos ter uma posição acerca desse fato. Era só isso, Senhor Presidente. PAVÃO FILHO - Concedo a palavra ao deputado João Batista por cinco minutos. O SENHOR DEPUTADO JOÃO BATISTA (sem revisão do orador) - Bom dia, Senhor Presidente, nobres deputados, Senhoras e senhores que acompanham os nossos trabalhos. Senhor Presidente, eu quero chamar a atenção para algo dito há pouco pelo companheiro deputado Antônio Pereira, quando solicita, através de indicação, a doação de um terreno, onde durante muito tempo funcionou a CIMEC lá em Imperatriz, na Avenida São Sebastião, nas proximidades do bairro Vila Nova. É que lá, no prédio, funciona a Associação de Deficientes Visuais Deus é Fiel. Conheço o trabalho, sei como o trabalho começou, sei da boa intenção da presidente da Associação, mas sei também que a área é grande, é uma área que pode ser de fato doada pelo Estado, onde pode funcionar, não somente a Associação de Deficiente Visuais Deus é Fiel, como também a Associação de Moradores do Bairro Vila Nova e até outras associações, outros órgãos ligados ao Estado. O fato é que a área é grande e a possibilidade de que isso possa ser feito é bastante palpável. Então, diante disso, dou validade à indicação do deputado Antônio Pereira, mas faço esta observação de que lá funciona a Associação de Deficientes Visuais Deus é Fiel, um trabalho sério, trabalho que eu conheço e é um trabalho que, claro, pretendo ajudar como deputado ou em qualquer outro cargo que eu possa exercer na vida pública. Senhores, tenho falado muito sobre problemas da Região Tocantina e alguns acham assim, mas porque falar tanto? É preciso estar lembrando que a Avenida Beira Rio foi construída quando Fiquene foi governador e lá existem dois lagos, vou inclusive entrar com uma solicitação, com uma indicação amanhã para que o segundo lago da Avenida Beira Rio, lá em Imperatriz, possa ser aterrado e lá se faça um anfiteatro, lá se faça uma área para os mais diversos acontecimentos sociais. Enfim, amanhã eu estarei entrando com uma indicação solicitando que isto possa ser realizado pelo Governo Estadual. Com relação à rodoviária, a rodoviária é uma obra com 90% já construídos e o que precisa neste instante é que o Governo dê início à finalização do Terminal Rodoviário de Imperatriz, digo isto por quê? Porque solicitei que técnicos fossem até Imperatriz, os técnicos foram, esse trabalho foi acompanhado por mim e agora falta somente o início da obra, falta somente a vontade de que isso possa ser concluído. A CCPJ, já falei

11 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE semana passada e volto a falar, a CCPJ hoje em Imperatriz é o caldeirão do diabo, ela não cumpre aquilo a que se destina, que é a ressocialização dos detentos lá colocados, então, lá hoje é o caldeirão do diabo. Lá, V. Exª. tem um prédio com capacidade para 100 ou 110 detentos, mas hoje há mais do dobro, mais de 220. Então, é preciso que a solução seja apontada; é preciso que aquele prédio seja retirado do setor urbano de Imperatriz e possa ser colocado distante das casas, distante da área urbana de Imperatriz e a construção do novo prédio para a CCPJ é urgente. Portanto, eu estou aqui falando desses problemas porque vou oficializá-los através de indicação, de requerimento, do documento, enfim, que o valha a partir de amanhã. E um problema também que é sério e precisa da atenção de todos os deputados desta Casa é com relação à Ciretran, Circunscrição de Trânsito de Imperatriz, Senhores, que tem hoje as suas instalações em um ponto alugado. A recuperação do prédio não foi concluída ainda, o fato é que motos, carros apreendidos, os veículos apreendidos ficam tanto no prédio original quanto no prédio alugado, expostos ao sol, ao vento, à chuva. A conseqüência, Senhores, é que esses veículos vão sendo destruídos muito rapidamente. Os leilões promovidos pelo Detran demoram muito, então, amanhã também eu estarei fazendo isso oficialmente nesta Casa, a sugestão é que isto que acontece hoje possa ser mudado, que no Estado do Maranhão possam ser criadas três, quatro ou cinco regiões para que as circunscrições tenham autonomia para realizar leilões e para que esse dinheiro possa ser reinvestido naquela região especificamente, não sendo resultado de um leilão estadual. O investimento será feito onde o Governo assim desejar, tirando a possibilidade de que isso possa ser feito localmente, de que esse dinheiro possa ser investido onde de fato está acontecendo o problema. Em Imperatriz, hoje, infelizmente, há um problema homérico em relação à Ciretran, isto é, hoje lá está em um ponto alugado, hoje os carros, ontem foi e amanhã será do mesmo jeito, ficam expostos e a destruição acontece com uma facilidade tremenda e é preciso que isso possa ser mudado. Então, que nós, nesta Casa, possamos apoiar uma idéia para que se divida em regiões ou em microrregiões e que esse dinheiro, de fato, uma vez os leilões acontecendo, possa ser investido naquelas respectivas regiões onde os carros foram apreendidos, onde o leilão aconteceu e onde o dinheiro foi arrecadado. Essa sugestão amanhã, oficialmente, eu estarei encaminhando a esta Casa. Eram essas as minhas considerações, Senhor Presidente. PAVÃO FILHO Concedo a palavra à deputada Helena Barros Heluy por cinco minutos. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (sem revisão da oradora) Senhor Presidente, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, colegas da imprensa, Senhores da galeria, funcionários e funcionárias. Quero lembrar aos nobres colegas que, depois de amanhã, dia 24 de maio, a partir das 15 horas, no Auditório Fernando Falcão, estaremos realizando mais uma audiência pública e desta vez para debater o tema Educação em Direitos Humanos. Essa Audiência Pública estará sob a coordenação das comissões de Defesa dos Direitos Humanos e de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desportos e tem por objetivo oficializar o Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos e lançar, Senhor Presidente, Senhores Deputados Joaquim Haickel e Ricardo Murad - eu sei do interesse dos senhores nessas causas - tem por objetivo também lançar as diretrizes para o Plano de Ação Estadual de Educação em Direitos Humanos. Nessa Audiência deverão estar presentes o Doutor Sálvio Dino de Castro e Costa Júnior; o Dr. Perli Cipriano, subsecretário de Promoção em Defesa dos Direitos Humanos, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos; o Dr. Luis Antônio Câmara Pedrosa; a Senhora Roseane Gomes Dias, que representa o Comitê Estadual de Educação e Direitos Humanos; o professor doutor Fernando Antônio Guimarães Ramos, reitor da Universidade Federal do Maranhão; a professora doutora Cândida da Costa, do Departamento de Serviço Social da UFMA; e o Senhor Renato Pedrosa, coordenador do Fórum Estadual de Defesa dos Direitos Humanos. Eu peço, eu solicito encarecidamente aos senhores membros das duas comissões que estejam presentes titulares e suplentes por todos os aspectos, por tudo o quanto será tratado ali, por tudo o quanto podemos realizar a partir desta audiência e por tudo quanto possamos também, deputada Graciete Lisboa, contribuir para essa causa. Eu peço a presença dos membros titulares, dos suplentes das duas comissões. Amanhã, eu elencarei os nomes de todos e de todas que integram essas comissões para reforçar esse convite, além do convite escrito que já está sendo passado às mãos de Vossas Excelências. Eu quero também, neste breve espaço de tempo, dizer aos senhores e às senhoras que li com surpresa e não me manifestei ontem, deputado Edivaldo Holanda, pela ausência do líder do bloco a que pertenço, o Parlamentar Progressista, o deputado Marcelo Tavares. Eu gosto sempre de fazer as colocações, analisar e refletir diante de todos e de todas, mas considerando que hoje ele continua ausente e que o tempo está passando, eu gostaria de dizer que eu integro o Bloco Parlamentar Progressista, mas ninguém, até porque a representação oficial do PT, enquanto líder do Partido dos Trabalhadores aqui nesta Casa, durante este ano, compete a esta deputada o que foi, através de oficio, formalizado perante a Presidência e a Mesa da Casa. Então, constar, de forma genérica, fazendo com que todos possam entender, que todos concordam com os termos de uma nota que foi publicada na imprensa referente ao apoio e outras considerações ao ex-governador José Reinaldo Tavares e ao governador Jackson Lago. Eu quero dizer ao Maranhão e a esta Casa que eu não fui sequer consultada acerca da reunião nem que iria ser apresentada e manifestada aquela nota naqueles tempos. Então, quero deixar bem claro que eu integro o bloco, mas só o fato de oficialmente enquanto está o Partido dos Trabalhadores integrando o Governo, através de algum dos seus militantes e filiados em secretarias. Eu só entendo como válida esta participação do PT neste Governo se for para ter influências positivas neste Governo e na presente administração, não para coonestar, não para se curvar, não para silenciar, não para ser servido. Faço questão de assinalar isto, Senhor Presidente, então eu gostaria que o que eu estou dizendo agora não seja mais necessário repetir, porque outras oportunidades semelhantes eu quero crer que não mais acontecerão e digo mais: tenho minhas dúvidas se o meu líder, o deputado Marcelo Tavares, coonestou um fato sem que eu fosse ouvida. Agradeço a tolerância de Vossa Excelência, mas este registro precisava ser feito. Obrigada, Exa. PAVÃO FILHO - Concedo a palavra ao deputado Chico Gomes por cinco minutos. O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Senhoras e Senhores da galeria, imprensa, ouvintes desta Sessão através de diversos instrumentos de comunicação a nossa disposição. Temos a satisfação de voltar a esta tribuna hoje, Presidente, após um dia bastante esquentado aqui nesta Casa, com as discussões de ontem sobre os episódios que estão acontecendo em nível nacional, isto é, a chamada Operação Navalha. Mas eu vim hoje à tribuna para falar do apoio que merecem os servidores públicos do Estado na sua luta pelo resgate das conquistas obtidas durante tantos e tantos anos e que foram subtraídas através do Projeto de Lei nº. 80 encaminhado por esta Casa, que tratava da nova política salarial do Governo. Geralmente no mês de abril/maio as mensagens do Governo tratam de aumentos salariais desta vez os servidores continuam reclamando que os seus direitos foram tirados, que os seus salários foram diminuídos apesar da Medida Provisória n. 20 que tentava restabelecer esses salários até então subtraídos. E nós estamos aqui exatamente para colocar na memória desta Casa, esta luta dos servidores, os fatos políticos a nível nacional parecem pela sua importância a pagar esta luta dos servidores. Nós queremos dizer aqui que ela continua viva, da nossa luta de apoio aos servidores, pois não se trata Senhor Presidente, de uma luta

12 12 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2007 do bloco de oposição, nenhuma luta muito menos do bloco de apoio ao governo que subtraiu esses direitos, os servidores estão lá lutando pelos seus direitos, pelas suas conquistas, por aquilo que perderam após tantos e tantos anos de luta. E nós estamos aqui falando também em nome do nosso bloco, que apóia integralmente esta luta dos servidores, para dizer que ela não será esquecida e que nós estamos aqui abertos para receber todos esses servidores descontentes para apoiálos nesta luta. Sabemos os prejuízos que o Maranhão está tendo com esta paralisação de diversas atividades, principalmente da educação. As escolas públicas sem aulas, a Universidade Estadual do Maranhão já há muitos e muitos dias, semanas já, sem aulas no movimento paredista e resistência dos servidores públicos do Estado, pelos seus direitos e a nossa obrigação porque são os nossos compromissos também, como deputados de oposição respaldar essa luta. Não só como deputados de oposição é um dever de cada um daqueles que apóia os servidores públicos do Estado se posicionar ao seu lado, como eu sempre fiz historicamente em toda a minha vida me colocando a favor das lutas populares, das conquistas populares ao lado dos servidores, ao lado do povo mais sofrido do nosso Estado do Maranhão. É por isso Senhor Presidente, que nós viemos aqui marcar que esta luta continua junto aos servidores e que eles têm aqui o nosso integral apoio em todas as situações que eles vierem solicitar ainda mais o nosso apoio. Obrigado pela oportunidade. PAVÃO FILHO - Concedo a palavra ao Deputado Edivaldo Holanda. Declina. Convoco os senhores deputados e senhoras deputadas que estão no corredor que compareçam ao plenário para a votação da Ordem do Dia, convidamos todos os senhores deputados e deputadas para comparecerem ao plenário para que se possa iniciar a Ordem do Dia, peço ao Senhor Primeiro Secretário que faça a verificação de quorum, na forma regimental não há quorum para a deliberação, só podemos deliberar se tivermos em plenário 22 deputados, assim manda o Regimento. IV ORDEM DO DIA. PAVÃO FILHO - Toda a matéria que está na Ordem do Dia é matéria à deliberação do plenário, portanto essa matéria fica para a próxima Sessão, conforme o regimento deste Parlamento. Grande Expediente é a próxima etapa dos trabalhos. V - GRANDE EXPEDIENTE. PAVÃO FILHO - Deputado Ricardo Murad, V. Exª. dispõe de até 30 minutos com direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados. Eu quero tratar Senhor Presidente neste Grande Expediente de hoje de dois assuntos que estão nas nossas preocupações há muito tempo, primeiro logo secundando o Deputado Chico Gomes, quando o nosso Bloco está acompanhando dia-a-dia o desenrolar da crise por que passam os servidores estaduais. Longe de nós prevermos o final dessa crise, que ao invés de clarear no horizonte a solução, nós tristemente constatamos que os entendimentos não avançam a UEMA, os professores, os delegados, a polícia, os agentes administrativos, os auxiliares operacionais, os aposentados, todos sem exceção a espera de uma solução que infelizmente não chega. Os movimentos para a decretação de greves, para a decretação de paralisações se avolumam; se intensificam e não vemos nenhuma atitude concreta e objetiva do governo para colocar um fim a um erro que o governo, que o próprio governo reconhece que cometeu, que o próprio governo sabe que cometeu, mas que não tem coragem, e não tem determinação e não tem vontade de corrigir. Acrescente-se a isso Senhor Presidente, a crise em que se envolveu o Governador do Estado na Operação Navalha onde ele é pessoa importante dentro do esquema que foi desvendado pela Polícia Federal. Então nós temos uma crise grave ocorrendo no setor essencial do Estado, que é o nosso servidor e aí eu quero dizer aos servidores que estamos aqui à disposição para ajudar no que for necessário. E também agora nos defrontamos com uma crise que envolve diretamente a pessoa do Governador do Estado acusado de ter recebido R$ 240 mil de propina da Construtora Gautama. Hoje o informe JP do Jornal Pequeno, trás uma nota e que o Jornal Pequeno, veja a gravidade da situação onde ele termina aqui a sociedade quer explicações. O governador do Maranhão deve, sim, explicações à sociedade e precisa dá-las de forma convincente. Que Sarney armou não há dúvida, mas os fatos estão aí precisando de um esclarecimento eficaz, no Jornal Pequeno. Mas o Jornal Pequeno não faz nada além do que constatar uma realidade que todo o maranhense constatou, todos eles, os maranhenses de uma maneira generalizada, através de pesquisas de opinião, constataram isso que o Jornal Pequeno acaba de publicar. Resposta à pesquisa da Escutec que foi feita em larga escala para saber qual era a opinião da população de São Luís, da Ilha de São Luís em relação a esses fatos que estão sendo divulgados pela imprensa, no qual o nosso governador é acusado de ter recebido R$ 240 mil de propina. O senhor é favor da operação da polícia federal contra a corrupção? Sim: 96,3%. O senhor tomou conhecimento da prisão de José Reinaldo, Ney Bello e dois sobrinhos de Jackson Lago? Sim: 94%. O senhor é a favor das prisões de José Reinaldo e Ney Belo e dos dois sobrinhos de Jackson Lago? Sim: 80,9%. O senhor votou em Jackson Lago? Sim: 59,3%. Em sua opinião o governador Jackson Lago é: corrupto - 46,7%; Vítima de injustiça: 18%. Eu estou lendo Deputado Edivaldo Holanda, o resultado de uma pesquisa de opinião pública. Se votou em Jackson Lago, o senhor acha que ele está fazendo um governo ruim? Sim: 47%. Nenhum na sociedade, nenhum povo é a favor da corrupção, da roubalheira. Todo mundo quer administração limpa, administração que realmente aplique os recursos públicos de forma eficaz. Eu quero Senhor Presidente, dar e colocar de uma forma... O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA V. Exª. me permite um aparte? O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Lógico, permito sim, Deputado Edivaldo Holanda. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (aparte) - Deputado Ricardo Murad, eu lamento que V. Exª. insista nessa tribuna em uma questão enquanto um inquérito mostra indícios, V. Exª. já materializa provas. V.Exª. nessa tribuna fala de corrupção do atual Governador Jackson Lago, V. Exª. acusa diretamente o governador. V. Exª. sabe, tem certeza que o Governador Jackson Lago é um homem sério, é um homem honesto, é um homem que tem uma vida mostrada perante a sociedade do Maranhão como homem público e que nesse episódio da Gautama ele está sendo puxado por V. Exª. e pelo grupo de V. Exª. para dentro desse processo, mas por uma razão de um outro processo que V. Exª. sabe que existe no Superior Tribunal Eleitoral cuja intenção é cassar o mandato legítimo do Governador Jackson Lago. Eu admiro V.Exª., a luta de V. Exª. nessa tribuna, a postura de V.Exª. como político, como homem, mas eu pediria mais cautela nas afirmações, porque isso é uma coisa que daqui a pouco a Justiça vai mostrar, a Justiça vai mostrar quem tem culpa no cartório e a palavra de V. Exª. é uma palavra que tem fé pública na tribuna, de forma que V. Exª., quem sou eu para aconselhar V. Exª., mas eu gostaria que V. Exª. fosse mais cauteloso nas afirmações que faz. A imprensa, ela noticia fatos, mas ela só pode veicular provas depois que o processo estiver concluído na Justiça. Muito obrigado. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Deputado Edivaldo Holanda, eu apenas li o Jornal Pequeno, não li nem O Estado do Maranhão, li o Jornal Pequeno.

13 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - Mas V. Exª. leu a primeira parte do Jornal Pequeno, se V. Exª. lê todo texto. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - V. Exª. quer que eu leia tudo, tudo também é a mesma coisa, é o mesmo sentido. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - Mas o Jornal Pequeno está mostrando outras questões. E eu quero dizer a V. Exª. que eu sou contra essas questões, eu acho que elas são deprimentes porque não podemos condenar ninguém sem prova, apenas por palavras. É isso que eu quero dizer a V. Exª. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Mas não estou condenando, estou lendo o que o Jornal Pequeno publicou para não ler o que o O Estado do Maranhão publicou. Eu preferi trazer para o meu discurso aquilo que o Jornal Pequeno está dizendo do que O Estado do Maranhão está dizendo, até para que V.Exª. não me acuse de partidário; e estou lendo o resultado de uma pesquisa de opinião feita por uma empresa idônea de São Luís, não estou fazendo nenhum juízo pessoal nessa questão. Agora, eu quero dizer a V.Exª. que não comungo com V.Exª. e nem acuso o Governador Jackson Lago peremptoriamente de ser desonesto, mas também não posso concordar quando V.Exª. diz que o governador não tem história de corrupção, de desvio, de má averbação de dinheiro porque tem. Eu vou passar as mãos de V.Exª. um processo que não fui eu que fiz, foi o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado, aonde o governador responde a três representações. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - V.Exª. me permite mais um aparte? O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Eu permito, mas deixa-me só... O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (aparte) É só para dizer a V. Exª. que processo que tramita, não é processo transitado em julgado porque se fosse assim ai V.Exª. sabe quantos processos tramitam? O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Mas veja querido Deputado Edivaldo, não estou contra V.Exª. se manifestar dessa forma, mas eu quero dizer que quando V.Exª. diz assim: O governador é um homem, é uma virgem. Estou dizendo que não é virgem. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - Ele é casado Deputado. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Ele é uma pessoa igual aos demais políticos, todos que labutam na vida e nas administrações, ele do mesmo jeito dos outros, responde a processos por improbidade, por desvio de dinheiro, por tudo. Olha o tamanho do processo que corre contra o Governador Jackson Lago no Ministério Público, no Tribunal de Contas do Estado. Ele não é melhor do que ninguém. Então, não vamos dizer que ele é um vestal. Não é. Ele é um ser humano, um administrador, um político como todos os outros e por isso também ele está sujeito a todo tipo de incriminação. Agora, se ele é inocente, ele vai ter a oportunidade de provar a inocência dele, mas até agora o que existe de concreto, é que os seus bens estão indisponíveis, contas bancárias indisponíveis e acusado pela Polícia Federal de corrupção, por ter recebido R$ 240 mil de propina, está lá no processo. Então, eu quero dizer Senhor Presidente, colocar bem claro para que todos possam a partir de agora discutir esse assunto e é um assunto Deputada Helena, que não vamos poder esconder debaixo do tapete. Agora mesmo quero comunicar à Casa que tudo que acontece com os políticos, com os parlamentares, é de ordem pública. Estamos tendo notícia de que o juiz de Vargem Grande, através de uma investigação judicial teria suspendido o mandato do Deputado Paulo Neto, e determinado à prisão do irmão do deputado o senhor Joza. Isso foi hoje de manhã. Então, as coisas acontecem. As coisas precisam ser enfrentadas na forma como elas são apresentadas, não podemos tergiversar e nem fazer de faz de conta que as coisas não estão acontecendo, quando elas estão acontecendo. O que faz com que o Governador Jackson Lago e o ex-governador José Reinaldo estejam no centro da operação Gautama, por conta de receber propina. A licitação, N.086/ 2003, Deputado Edivaldo Holanda, é esta licitação que faz com que eles se encontrem no núcleo do furacão. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (aparte) - V.Exª. me permita um aparte deputado? Permita por gentileza. Porque o senhor acaba de colocar outra vez que o governador recebeu propina. O senhor faz isso com competência na tribuna para confundir a galeria, a imprensa, os internautas e o Maranhão. Onde V.Exª. está baseado ou se baseando para dizer que o governador recebeu propina? É uma leviandade deputado, V.Exª. me perdoe, mas V.Exª. não tem dados para dizer uma afirmação dessas na tribuna e isso realmente me irrita porque, eu não posso dizer isso de V. Exª. nem de ninguém. Nós só podemos falar assim como V.Exª. está falando quando temos provas nas mãos. V.Exª. não tem provas. V.Exª. tem uma acusação vaga, porque desculpe, eu não vou tomar... V. Exª. tem muito tempo ainda, mas a acusação que V. Exª. faz está baseada no que o jornal O Estado do Maranhão disse transcrevendo, e eu li na tribuna desta Casa ontem, transcrevendo aquele diálogo dos dois sobrinhos dele onde um diz: Ele está do meu lado. E o outro fala no meu chefe hierárquico e já dizem que isso é o Dr. Jackson Lago, aí mostra a imagem dele congelada entrando num hotel que ele está hospedado e dizem como diz aqui a imprensa de V. Exª. diz aqui, que o Governador Jackson Lago foi visto entrando em um hotel para receber propina, está aqui. Ora, é a imprensa vossa. Como é que a imprensa diz isso de um cidadão que estava hospedado em um hotel com a agenda marcada, o dia inteiro com o Presidente da República, com ministros, com bancada federal e V. Exªs. nessa tribuna e nessa mídia vossa mostram que o Governador Jackson estaria clandestino em Brasília. Então, eu peço a V. Exª. é isso, é o cuidado com essas palavras porque eu sei que V. Exª. entende bem do português, tem muito verbo e conhecimento para até engrossar um assunto como este, mas dentro de uma decência verbal, jurídica e de respeito ao ser humano, o que eu agradeço a V. Exª. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Deputado Edivaldo Holanda, eu volto a dizer, eu não estou colocando nas minhas palavras nada além do que está colocado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público para o Superior Tribunal de Justiça em relação ao governador. Nada, nenhuma palavra a mais e nem a menos. Infelizmente o que está no inquérito, o que está no processo é isto, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal afirmam que o ex-governador José Reinaldo e o Governador Jackson Lago receberam um carro de presente e R$ 240 mil de propina, não sou eu que estou dizendo. Agora, o que eu quero dizer é que tudo isso decorre dessa Concorrência Pública nº. 086 para construção de 119 pontes no Maranhão em várias estradas estaduais, onde a média de sobre preço é de 70% e isso faz com que os pagamentos que foram feitos... e aí nobre Deputado Edivaldo, entra um detalhe que é sério, analisando aqui as OBs, as Ordens Bancárias de pagamento da construtora de 2005, de 2006 e de 2007, nós vemos um grande incremento perto da eleição, Deputado Max Barros. Em agosto R$ milhões; em setembro R$ milhões e logo depois o ex-governador José Reinaldo pagou R$ 24 milhões para a Gautama. Aí o Governador Jackson Lago entra no governo, V. Exª. explicou muito bem ontem aqui que ele pagou de forma irregular as faturas e ele anula, ele faz um crédito suplementar de R$ milhões para construção de pontes, anulando construção de pontes, anulando construção de rodovias vicinais e rodovias. Ele anula de uma rubrica, que é pavimentação, construção de estradas vicinais e

14 14 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2007 rodovias e suplementa o pagamento das pontes. E o que ele faz? Aí ele paga R$ milhões para a Gautama, está aqui. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS Deputado permita-me um aparte? O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Concedo aparte ao senhor, Deputado Max Barros. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS (aparte) - Deputado Ricardo, esse Decreto que foi elaborado pelo Governador Jackson Lago, não sana o problema porque esse Decreto cria dotação para este ano e esses serviços foram feitos no ano anterior. Se forem feitos no ano anterior, eles tinham que estar arrolados em Restos a Pagar, se não foi e não o foram, tinha que ser criada uma rubrica específica que é Exercício Anteriores e para você pagar alguma despesa de Exercícios Anteriores tem que ter autorização do Comitê Gestor, que foi criado pelo ex-governador José Reinaldo que tem vários secretários. O pagamento tem que ser feito através da Secretaria de Fazenda, tem que ter o parecer da Controladoria Geral do Estado, da Secretaria de Planejamento, tem que ser reconhecida a dívida, tem toda uma circulação que não foi feita, e foi empenhada em um dia e pago em outro dia. Então, só quem poderia autorizar uma despesa que envolve vários secretários, só o governador do Estado, só uma determinação do governador para pagar uma despesa dessas. Então quem autorizou esse pagamento, eu não tenho dúvidas, foi o Governador do Estado e a despesa é irregular porque o serviço foi feito no ano anterior e foi pago com orçamento deste ano, e o pior, que o Decreto que foi feito foi para suplementar o orçamento deste ano e não para criar uma rubrica de Exercícios Anteriores. Agradeço a V. Exª. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD Veja V. Exª. tem inteira razão. Agora, quando essa licitação foi feita, ela suscitou uma revolta interna na Sinfra que produziu este documento aqui e que produziu também um documento do então secretário Dominici, onde o secretário Dominici com medo de vazar documentação fez um... está aqui, vou lhe passar Senhor Presidente, ele fez um ofício: Comunico que a partir desta data todo documento para ser xerocado deverá ter autorização expressa do secretário. Imagina, todo documento de uma Secretaria para tirar uma xerox a partir daquele momento, teve que ter autorização do Secretário de Estado, dado o clima de insatisfação dentro do órgão. E os engenheiros da Sinfra fizeram este documento dizendo das irregularidades da licitação que beneficiava a Gautama que eu vou ler. Concorrência Pública nº. 086: A concorrência 086 realizada para aplicar recursos para construção de pontes de concreto armado em vários locais dos territórios estaduais apresentou um resultado surpreendente uma vez que o valor aprovado está muito acima do que poderia ser considerado normal, para isso basta calcular o preço global do projeto pelos preços da própria gerencia de Infra- Estrutura órgão responsável pela licitação e chega-se ao valor de 90 milhões, enquanto o preço da firma vencedora foi 151 milhões, ou seja, uma diferença para mais de 63 milhões, a empresa vencedora ao concorrer sozinha usou um artifício que mascarou a analise da proposta, apresentou as composições de preços com os preços dos insumos, mão de obra, dentro da normalidade técnica, todavia a laje dos tabuleiros e para as vigas longitudinais e transversais que dão sustentação as pontes foram orçadas em metro quadrado sem guardar qualquer relação com os preços compostos em metros cúbicos que é a unidade utilizada para o concreto armado do caso, assim foram inseridos subrepticiamente preços inexeqüíveis que elevaram o valor das pontes em mais de 70% em relação aos preços praticados pela gerencia de Infra- Estrutura. Então, isto era de conhecimento da administração superior do secretario e do governador, não tomaram providencias e o resultado deu no que deu e vai dar no que vai dar. Agora uma coisa que ninguém se preocupou aqui e que é preciso que nós atentemos, Deputada Helena tem um fiscal da SINFRA que foi pego na gaveta dele dentro da secretaria com R$ 750 mil reais, é natural que esses 750 mil reais não devem pertencer só a este fiscal. Não é? Estes 750 mil absolutamente. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Deputado permita-me um aparte? O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Pois não, deputado. A SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (aparte) - Só mais uma vez para corrigir o raciocínio de V. Exª., este dinheiro foi encontrado não na secretaria, nem na gaveta deste engenheiro, foi encontrado realmente na residência dele há uma diferença, então V. Exª. diz que foi encontrado na secretaria na gaveta dele, foi encontrado realmente na residência dele. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD Bom! Que seja na residência, não vejo muita diferença em encontrar na residência do funcionário, fiscal de obra e na gaveta dele da SINFRA, ele tem emprego é funcionário do Estado, é concursado, emprego exclusivo, a renda dele provem do trabalho dele que é fiscalizar a obra e naturalmente que ele vai ter e deve explicar, eu acho que no depoimento dele a origem desses R$ 750 mil. Mas o que eu quero dizer deputado Edivaldo Holanda é que ao invés de nós tentarmos colocar um pano em cima disto tudo, nós temos é que buscar averiguação total do que se passa deputado Edivaldo, não só na questão da Gautama, porque nós não estamos aqui só tratando da Gautama, a polícia Federal está tratando só da Gautama, mas nós não estamos tratando só da Gautama, nós estamos também denunciando a PETRA, V.Exª. sabe disso, a PETRA que é suspeita de forma absurdamente clara e o governador dispensa licitação e entrega 20 milhões de obras para PETRA sem explicação nenhuma, uma empresa que deu um prejuízo, um desfalque grande no Estado. O quê que leva o governador Jackson Lago a ter esse comportamento? Está bom, o negocio do sobrinho lá, ele já disse que o sobrinho que vá preso porque ele não é culpado pelo negócio do sobrinho, também acho, ele só será culpado pelo negócio do sobrinho se ele for um depositário no dinheiro como a Polícia Federal disse que ele é, mas V.Exª. não quer que eu afirme, mas então eu digo que a Polícia Federal está dizendo que ele recebeu, e a Polícia Federal não está fazendo dois nem um termo disso não, a Polícia Federal está dizendo que os sobrinhos dele pegaram o dinheiro e entregaram para ele é isso que a Polícia Federal está dizendo. Então eu quero colocar por que ele faz isso com a PETRA? Por que quê ele dispensou a licitação na compra do medicamento que está sendo objeto de auditoria da Secretaria de Saúde? Por que quê nesses 4 meses ele já fez mais de 150 dispensa de licitação para quê? Por que ele chega e contrata empresas sem licitação? Agora mesmo no porto deputado, no porto, a empresa CEFOR, V.Exª. conhece, R$ 4 milhões 280 mil reais. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - Permite um aparte, deputado? O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Permito logo em seguida. R$ 4 milhões 280 mil reais para dispensar a licitação no porto. Sabe para quê? Para contratar pessoas, sem concurso público, pra beneficiarem apaziguados, pra beneficiar o pessoal do partido. Qual o motivo disso? O aparte a V.Exª. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (aparte) - Deputado Ricardo Murad, é estranho quando V.Exª. diz que a Polícia Federal afirma que o Dr. Jackson Lago recebeu propina, para ela, mas é estranho porque quando ela procurou rastrear a propina do ministro das Minas e Energias, ela soube rastrear passo a passo àquela assessoria do Ministro até entrar no gabinete do ministro, e ela estava investigando um governador de Estado, é estranho que ela não tenha filmado também estes sobrinhos e o governador no tal hotel em Brasília, nos

15 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE passos que eles tenham dado, inclusive para mostrar a filmagem também porque seria então muito fácil para a polícia fazer o que fez com o Silas Rondeau, fazer com o governador Jackson Lago, não fez por que, deputado Ricardo Murad? Porque não existe nada. Jackson Lago estava em um hotel hospedado no Kubitschek Plazza para cumprir uma agenda na cidade de Brasília, aí a Rede Globo vem e mostra uma imagem dele congelada entrando em um hotel como se fosse ele clandestinamente entrando no hotel. Isso é um absurdo! E essa é a idéia que V. Exª. tenta passar para o Maranhão e a parte da oposição é esta, que ele estava clandestino, que ele entrou em um hotel, que um sobrinho disse: olha, está aqui do meu lado e esse que está do meu lado é ele. E aí V. Exa. já conclui e a própria Polícia Federal que recebeu propina. Isso é triste, ai de nós se a nossa polícia está fazendo um inquérito dessa forma, uma investigação dessa forma e faz afirmações assim, aí deputado Ricardo Murad, a liberdade do cidadão está sob ameaça. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS Permita-me um aparte, deputado? O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD Só um momento deputado Max, pra que eu possa dar uma resposta ao deputado Edivaldo. Deputado, isso não é uma investigação que isola um fato. O governador Jackson Lago foi seguido, foi! Os sobrinhos foram. O saque do banco, eles sabem até de onde saiu, saiu de um saque de R$ 500 mil, desses R$ 500 mil saíram R$ 240 mil para os sobrinhos dele. Está lá escrito. O ex-governador José Reinaldo, a mesma coisa. Ulisses Martins aquele advogado que foi procurador geral também fazendo parte do esquema, está tudo gravado. Então a polícia soma, a polícia acrescenta, a polícia fecha um diagnóstico. Agora, no caso do ministro a polícia também diz que ele recebeu, só que no caso do ministro não tem nada, nada que pode o ministro dentro do saco, tem até o secretário do ministro, mas não tem até o ministro. Pois não, deputado Max. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS (aparte) - Eu acho que o Deputado Edivaldo Holanda lembrou bem, acho que há evidências semelhantes no caso do governador e do ministro. No caso do ministro foi filmada a diretora financeira indo ao Ministério entregando, possivelmente ao chefe do gabinete, o recurso. Não há filmagem do chefe de gabinete entregando para o ministro, mas o ministro está sob suspeita e deve sair do Ministério. Eu acho que enquanto ele estiver sob suspeita ele deve sair do Ministério, essa é a minha posição. Agora, não há ninguém filmando o chefe de gabinete entregando dinheiro ao ministro, mas ele está sob suspeita e no meu entendimento não tem condições de continuar ministro enquanto isso não for esclarecido. Com o governador Jackson Lago é semelhante, não há o Alexandre Lago nem o Paulo Lago entregando dinheiro, há o Alexandre e o Paulo falando em nome dele como sobrinhos dele. Agora no caso do Jackson há um agravante, porque tem a causa e tem o efeito. O efeito, qual foi? Foi pago para Gautama pelo governo do Estado e foi aberto crédito de R$ 11 milhões para pagar a Gautama. Então, há um agravante no caso do governador e esse, deputado Ricardo Murad, é o entendimento da ministra do Superior Tribunal de Justiça que, na decisão proferida por ela, diz o seguinte, baseada na denúncia da Polícia Federal e do Ministério Público Federal: Jackson Lago, atual governador do Estado do Maranhão, recebeu, através dos seus sobrinhos, - não é V. Exª. nem sou eu que estou dizendo, é a ministra do Superior Tribunal de Justiça que está dizendo-, Jackson Lago, atual governador do Estado do Maranhão, recebeu, através dos seus sobrinhos Alexandre Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, conhecido como Paulo Lago, vantagens indevidas, quer dizer, propina. Esse aí é o termo jurídico para os R$ 240 mil em dinheiro para permitir o pagamento pela Secretaria de Infra-Estrutura do Estado do Maranhão de R$ ,00, decorrentes de petições irregulares relativa à construção de pontes pela construtora Gautama. Esse é o parecer proferido pela ministra do Superior Tribunal de Justiça, baseado no entendimento do procurador geral de justiça Antônio Fernando e nas investigações da Polícia Federal. Muito obrigado. PAVÃO FILHO - Não pode ter aparte depois de encerrar o tempo. V. Exª. encerrou o seu tempo. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Então eu vou encerrar, Senhor Presidente, dizendo o seguinte: No final da gravação, volta a Drª. Fátima a falar com o chefe da empresa, o presidente da empresa dizendo que os clientes ficaram satisfeitíssimos com o pagamento de R$ 240 mil. Então, o assunto é sério! O governador deveria, deputado Edivaldo, determinar a imediata abertura das contas da Gautama, mas até agora não vi nenhuma providência dele em relação a isso. Eu espero que ele chegue, abra as contas da Gautama, todas, para se verificar o correto procedimento do Governo nesse assunto. Obrigado, presidente. PAVÃO FILHO - Pela liderança do governo, deputado Edivaldo Holanda por cinco minutos sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados. Senhor Presidente, é visível a tentativa de envolver o governador Jackson Lago nessa questão, mas a própria ministra, citada pelo deputado Ricardo Murad, agradece, em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, a nomeação que recebeu pela interferência de Antônio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e do senador Edison Lobão. É uma ministra que fez um despacho tendencioso, tanto foi que o ministro Gilmar Mendes, nas liminares que concede, mostra que todas as prisões que ela fez, no caso em que o ministro analisava o pedido da habeas corpus, foram prisões determinadas ilegalmente sem nenhuma observância ao que prescreve o artigo 312 do Código de Processo Penal Brasileiro. Ela o fez politicamente, fez para humilhar, fez não para colaborar com a sociedade numa investigação, ela fez para que houvesse um ato momentâneo, favorável à desmoralização, sobretudo, do governador Jackson Lago. Daí essa inferência aqui na tribuna e nas palavras da própria ministra, segundo o deputado Ricardo Murad, quando atribui diretamente, já de forma terminante, que Jackson Lago teria recebido propina. Então, isso é de uma irresponsabilidade, de uma falta de respeito e de uma leviandade sem precedente na história de outras acusações como estas, na história política brasileira. É de tal forma que nós vimos aqui parte da imprensa do deputado Ricardo Murad dizendo o seguinte, preste atenção: Reportagem do Fantástico, do Bom Dia Brasil da Rede Globo, com base em informações da Policia Federal, sugere que o governador Jackson Lago teria recebido propina de R$ 240 mil. PAVÃO FILHO - Eu peço silêncio ao plenário, pois tem um orador na tribuna, por gentileza. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - Senhores Deputados, imprensa, galeria, sugerem, por que sugerem? Não há provas, sugerem porque congelam a imagem do governador no hotel em que ele estava hospedado e onde sempre se hospedou, trabalhando, e a imagem congelada que eles distribuíram pela Rede Globo e dela para outras redes de televisão é como se o governador estivesse ali disfarçando, camuflando uma presença clandestina, quando a presença era oficial. Mas isso já vem sugerindo, e aí na palavra do deputado Ricardo Murad já é fato consumado, já é propina. Isso é crime, deputado! É crime inclusive para a Policia Federal que não tem prova nenhuma. Quando ela diz taxativamente e isso, se ela diz, e eu não acredito que ela diga, ela comete crime. Então, é isto que nesta tribuna nós procuramos mostrar, isto é, que a questão em relação a Jackson é política, os fatos estão aí e têm de ser apurados. O governador Jackson Lago já determinou que tudo deve ser apurado, doa a quem doer,

16 16 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2007 mesmo que seja um sobrinho seu. Quer dizer, se um filho meu pagar, fizer ou cometer algum crime, não sou eu, como pai, quem pagará este crime, deputado Chico Gomes. Se um filho nosso ou se um sobrinho nosso cometeu um crime, ele pagará este crime. Nós não estamos vivendo debaixo da Lei de talião, nem debaixo da Lei de Moisés, quando a família pagava um crime até a décima geração. Então, nós temos aqui, se os senhores deputados não sabem, se a galeria não sabe, é tão política a ação, no caso aqui de Jackson Lago, deputada Helena, que os Senhores sabem qual é o número do governador Jackson Lago na lista da Policia Federal? É o número 12. E V.Exªs. sabem qual é o número de José Reinaldo na lista da Policia Federal? É o número 40, que é o número do partido dele, quer dizer, é uma coisa tão política, claro! Isso é muita coincidência, deputado Ricardo Murad. Então, eu quero dizer a V. Exª., estou encerrando, Senhor Presidente, e vamos deixar que a Polícia Federal apure, que a Justiça chegue a sua conclusão final e puna os culpados. Essa é uma exigência da sociedade e é nossa e é também uma exigência do governador, mas não vamos politizar nesta tribuna porque a sociedade não é tola, esta galeria não é tola, os deputados não somos tolos. Nós estamos vendo a inferência política que querem fazer e o prejuízo que querem trazer ao Dr. Jackson Lago, mas ele será preservado por esta mesma justiça e o seu mandato vai continuar pelo bem do Maranhão. Muito obrigado. PAVÃO FILHO - Tempo agora dos Blocos. Convido o deputado Carlos Filho para assumir a Presidência, que nós vamos falar em nome do bloco por dez minutos. Depois o deputado Pedro Veloso e as deputadas Eliziane Gama e Helena Heluy. Eu vou aqui me deter com relação a argumentos, diante de tudo que se viu, de tudo que se ouviu e tudo que se leu até agora. Estou aqui com a decisão da ministra Eliane Calmon, ministra do STJ, deputado Max Barros, acerca do inquérito 544, que tem 65 folhas. Neste inquérito está aqui uma decisão da ministra, uma ministra de um tribunal de última instância da justiça brasileira, porque a última instância da justiça brasileira, em nível da interpretação constitucional, é o Supremo Tribunal Federal. E vejam o que a ministra determina na sua decisão: não prendeu Jackson Lago porque não tinha elementos que subsidiassem sua decisão e invocou um artigo, que nem existe mais na Constituição do Maranhão, que é o parágrafo 3º, do artigo 66, da Constituição do Estado, que nem existe mais. Veja a confusão que a ministra declarou ao proferir essa decisão, deputados, isto é, ela invoca para sua decisão o artigo 66 da Constituição do nosso Estado, mas esse artigo não existe mais, deputada Helena, do ponto de vista do conjunto jurídico porque ele foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. A ministra estava confusa, então, o que dá para perceber psicologicamente é que não havia uma segurança jurídica quando foi proferida essa sentença. Olha o que diz a senhora ministra que é juíza dentro do tempo da etimologia daqueles que julgam: Em contrapartida, o governador Jackson Lago recebeu da organização criminosa R$ 240 mil reais. Isso é muito grave, isto aqui é de uma irresponsabilidade, com todo respeito à senhora ministra, mas é inaceitável que no estado de direito em que vivemos se possa dizer que o governador do Estado recebeu de uma organização criminosa R$ 240 mil entregues em dinheiro aos seus sobrinhos, Alexandre Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior. Prova, nenhuma. Qual foi a prova que a ministra decidiu essa sentença? Uma ligação telefônica que a polícia fez, detectou uma ligação telefônica desse sobrinho do governador, em conversa com uma funcionária dessa empresa acertando encontro, onde entra o Jackson Lago nisso? Jackson estava em Brasília com o relator, o líder do governo, com uma agenda prédeterminada com autoridades federais, hospedado em um Hotel, Kubitschek Plazza, sempre entrou e saiu do hotel e as câmeras do hotel filmam todos que entram e saem. Mas ou derruba aqui Senhor Presidente, todo argumento sem jogar pedra em ninguém. O argumento está dentro do conteúdo, do mérito. Por que... a primeira pergunta a esta Casa, ao mundo que está nos ouvindo através da internet, a galeria e a imprensa, a primeira pergunta é para os senhores e senhoras: Por que o doutor Antônio Fernando Barros e Silva e Sousa, muito digno Procurador Geral da República, por que ele pediu a prisão do governador do Maranhão? Por que ele pediu, ele pediu Parecer do Ministério Público pela prisão do governador?. Mas o seu Fernando de Sousa não fez para o governador de Alagoas dentro das mesmas circunstâncias de um secretário que marcou encontro com o representante da empresa na casa onde era o escritório do ex-governador na época senador da República, Teotônio Vilela Filho, de Alagoas. O senhor procurador não pediu a prisão do governador de Alagoas nas mesmas condições de indícios e de suspeitas dentro de uma análise subjetiva da Polícia Federal, não pediu, alguém pode me dizer por que ele não pediu? Primeira pergunta. Segunda pergunta senhor Presidente. Por que o Procurador Geral da República não fez com o Ministro de Estado Silas Rondeau que é maranhense, pelas mesmas circunstâncias deputada Helena Barros Heluy, das escutas, das filmagens, elementos de indícios que convenceu a Polícia Federal de pedir no inquérito ao Senhor Procurador Geral da República representante do Ministério Público Federa?. Por que o Procurador da República não pediu ao STJ a prisão preventiva do Ministro de Estado, se as condições que ele tinha para pedir do Governador do Maranhão eram semelhantes ou até mais agravantes, com filmagens? Mas vamos colocar que sejam iguais, tendo na análise subjetiva da Polícia Federal que encaminhou a peça do inquérito ao Procurador Geral da República. Eu quero que essa Casa responda Senhor Presidente, eu quero que alguém me responda por que o Procurador Geral da República em seu parecer ministerial, não pediu ao STJ através da Ministra Eliane Calmon a prisão preventiva do Ministro de Estado Silas Rondeau? Só um minutinho senhores, eu concedo já o aparte, me deixem concluir o raciocínio. Concedo o aparte a todos com o maior prazer, ouço, para mim é uma honra ouvi-los. Não fez com o governador de Alagoas, não fez com o ministro de Estado, que não me cabe aqui fazer juízo de valor, nem ao governador de Alagoas e nem ao ministro de Estado. Estou tomando como exemplo para colocar dentro de uma análise justa, lúcida, transparente e dentro da minha visão verdadeira. Se o bloco conceder mais cinco minutos. CARLOS FILHO - Deputado já deu os dez minutos, mas o tempo do bloco é seu. O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO - Eu agradeço, se os colegas concederem eu, respeito perfeitamente. Se o bloco me concede eu agradeço, se não, respeito e volto em outra oportunidade. CARLOS FILHO - Deputada Eliziane Gama concede parte do tempo? Três minutos, deputado. O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO Eu agradeço. Três minutos eu não falo, orador não fala em três minutos, um tema desse de orador que somos todos nós, três minutos é um aparte que se dá a um colega deputado. CARLOS FILHO - A deputada Eliziane Gama está cedendo sete minutos dela. O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO Eu agradeço deputada a V. Exª. os sete minutos. Isto me inquieta, eu li a peça, ontem tive acesso à cópia da decisão da senhora ministra Eliane Calmon, sessenta e cinco páginas, aqui transcrita inclusive textos, conteúdos das ligações telefônicas que a polícia encaminhou através deste inquérito ao Procurador para que ele possa emitir um parecer ministerial a senhora ministra e, a senhora ministra baseada nisso proferiu essa decisão. Por que o Dr. Jackson Lago que não tem até agora e que se tiver que venha à tona, porque não conhecemos, se a Policia Federal tiver alguma prova contra o Dr. Jackson Lago e que ele tenha recebido

17 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE propina de quem quer que seja que coloque isto de forma muito clara, porque uma imagem foi capitada pelas câmaras de um hotel Kubitschek Plaza disposta na rede Globo de televisão, como já comentou aqui o nosso líder Edvaldo Holanda. Não justifica que o Doutor Jackson esteja recebendo dinheiro de alguém, já que estava em uma agenda oficial em Brasília. Ah!, mas o sobrinho dele. O sobrinho dele responde, ele é que tem de responder pelo seu comportamento, pelas suas atitudes e não governador, porque o sobrinho não é menor, não, o sobrinho é de maior. É sobrinho, é pai, é quem for, é amigo, não interessa cada um responde pelos seus atos. O governador em nenhum momento foi filmado conversando com alguém, ele autorizando quem quer que seja da sua família ou não para ir se encontrar com a representante da empresa. Até agora não provaram em uma filmagem do hotel Kubitschek Praza que se seu sobrinho adentrará a um hotel, se adentrasse ao Hotel, se adentrasse ao hotel não justificava a ação concreta, mas geraria suspeita, mas nem isso, ninguém até agora mostrou deputado Raimundo Cutrim, a filmagem com Alexandre Lago entrando no Kubitschek Plaza, o Kubitschek nas câmeras não mostram não. O Jackson não estava participando de maracutaia com propinagem de quem quer que seja. A história do Governador Jackson Lago é uma história ilibada, de honra, de respeito ao povo do Maranhão e esse respeito que o povo lhe outorgou de forma democrática, livre e soberana um mandato popular do qual está exercendo. Agora, o governador já mandou segundo suas palavras na Rádio Educadora que eu ouvi, porque a mim não disse, mas eu ouvi através do rádio, apurar tudo doa a quem doer, a sociedade exige uma resposta, a sociedade exige uma resposta clara e transparente porque o cidadão é o patrão, quem paga o salário do deputado é o povo, quem pago o salário do governador é o povo, quem paga o salário do Presidente da República é o povo, e a sociedade que é detentora do poder originário dos nossos mandatos, ela está a exigir respostas concretas de todas as autoridades com relação aos episódios, até para não misturar água com óleo, joio com trigo, tem que separar as coisas. Portanto, eu não tenho duvida que o governador do Maranhão Dr. Jackson Lago a quem confiamos e acreditamos na sua seriedade, chegará ao Maranhão e esclarecerá a sociedade em todos os pontos, que a sociedade tenha alguma dúvida com relação a este episodio. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - Deputado, conceda - me um aparte? O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO - Concedo o aparte ao deputado Edvaldo Holanda. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (aparte) - Deputado Pavão Filho ouvimos com atenção o brilhante pronunciamento de V. Exª. O raciocínio cristalino, lógico que V. Exª. desenvolve na tribuna desta Casa só mostra que a questão que estamos vivendo indica integralmente ação política contra o Dr. Jackson Lago, é ação política não há nenhuma duvida, o pedido do Procurador, as palavras da senhora ministra que V.Exª. leu e protestou nessa tribuna só indicam que no caso específico no Maranhão no item governador do Estado, Jackson Lago, a questão é totalmente política. Parabéns a V.Exª. pelo raciocínio lógico, meridiano, cristalino que V.Exª. trás à tarde deste dia nessa tribuna, obrigado. O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO - Muito obrigado deputado Edivaldo Holanda, incorporo as palavras de V.Exª. feitas nesse aparte ao meu pronunciamento, Concedo o aparte ao nobre colega deputado Raimundo Cutrim. O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (aparte) Deputado, eu estava aqui analisando, estava lendo aqui o site do Tribunal Superior de Justiça, todos os diálogos, e realmente a situação é grave, acho que nós temos que ter mais prudência que a situação não é bem como V.Exª. está falando. E nós ficamos tristes tendo em vista que está envolvido o ex-governador, o atual governador em que temos que analisar com cautela para que a gente não possa levar para o lado político, vamos levar para o lado técnico, eu acho que não tem muita coerência. Eu dizia ainda há pouco que eu tive oportunidade de ser secretário do Dr. José Reinaldo. CARLOS FILHO - Deputado Pavão, já deu os 7 minutos. O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM - Eu vou só concluir, onde nós tivemos... eu trabalhei e foi uma pessoa decente até quando eu fui secretário. Agora com relação a prisão do ministro, a ministra não poderia... só no caso de Ministro de Estado, só o Superior Tribunal Federal. Então acredito que nas investigações ela pode ter também excluído porque ela não tinha competência para decretar a prisão contra o Ministro de Estado, aí só o Supremo, talvez tenha sido por isso que as investigações... e ela não especificou muito esse caso porque ele faria competência para investigar o Ministro de Estado. Eram só essas as minhas considerações. O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO - Só para concluir Senhor Presidente, dois minutos. Tenho um carinho especial por V.Exª. deputado Cutrim e um respeito muito grande. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY - Deputado Pavão, eu perdi a oportunidade? O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO - Deputada Helena lamentavelmente eu só tenho dois minutos para concluir o meu raciocínio, eu lamento, mas o bloco... a não ser que V.Exª. conceda o seu tempo no bloco para que a gente continue. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY - Eu não concedo porque foi... o deputado Edivaldo se empenhou bastante para que eu falasse no Tempo do Bloco. O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO Agradeço deputada. Deputado Cutrim eu tenho respeito por V.Exª. muito grande, mas a colocação de V.Exª. não se sustenta, eu não estou levando para campo político nenhum, eu estou fazendo perguntas na área técnica, jurídica. E como é que veio lá de Salvador, da Justiça Federal de Salvador para o STJ? Por que o processo veio lá de Salvador, do STJ para o STJ? E por que ele não foi ao Supremo quando estivesse envolvido um ministro? Ah! ele veio lá da Justiça Federal de Salvador para o STJ porque tinha governador envolvido, a pergunta não é esta porque no momento que tivesse o ministro ele subia para o supremo, porque o fórum é privilegiado. E por que o procurador não pediu a prisão do Governador de Alagoas? CARLOS FILHO Deputado Pavão filho, encerrou os 2 minutos. O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO - Eu vou voltar Senhor Presidente, eu sou muito disciplinado com o tempo até porque a gente como Presidente tem que fazer cumprir o tempo. Eu volto para a tribuna desta Casa, vou me inscrever no Grande Expediente para eu debater isto com quem quer que seja, a luz do seu mérito, nenhum momento tratando assunto partidário ou assunto político. Muito obrigado senhor Presidente. CARLOS FILHO - Deputada Helena Barros Heluy, 10 minutos. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (sem revisão da oradora) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, companheiros da imprensa, senhoras e senhores

18 18 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2007 da galeria, homens e mulheres do meu Estado. Estou aqui mais uma vez para ver o que esta Casa faz, o que os deputados dizem e eu quero parabenizar a Mesa na pessoa de V. Exª. na pessoa do Deputado Pavão, na pessoa do Deputado João Evangelista que liberaram e eu quero que seja para todo o tempo a manifestação da galeria aqui nesta Casa. Quero parabenizar porque me ensinaram que aqui é a Casa do Povo. Então eu nunca vi porque que não pudessem aqueles que estão na galeria se manifestar e digo mais, só há um fato para que eu não pense que isto tem endereço certo que seja para todo o tempo e não apenas para agora. Mas senhores deputados o que me faz vir aqui é a benevolência do Deputado Edivaldo Holanda que foi insistir comigo para que eu usasse um pedaço do tempo do Bloco Parlamentar Progressista. Até relutei, porque eu quero falar aqui de coisas sérias mesmo, da maior relevância e que podem não soar bem nos ouvidos de muitos e de todos e talvez dos colegas do bloco. Estamos exercitando a democracia, não é isso Deputado Edivaldo. E democracia também dentro do Bloco, nada mais do que isto, estou inscrita e vou continuar inscrita no Expediente Final em primeiro lugar, então eu vou dividir, eu vou me arrumar aqui dentro deste tempo, para tirar nesta parte apenas algumas dúvidas, algumas dúvidas, ler um decreto da ministra de ontem à noite para cá que foi só quando eu tive acesso graças ao Deputado Rubens Pereira, é praticamente impossível de ontem à noite para cá. Sobretudo as linhas e entrelinhas, referências, aspas, ver o que é que a ministra está dizendo, ou o quê que ela está transcrevendo, é preciso que nós tenhamos muita cautela, é por isso Deputado Pavão Filho que ontem de logo eu tive que colocar que a senhora ministra, laborou num equívoco ao invocar o Parágrafo 3º do Artigo 66: O que são considerados, declarados inconstitucionais tanto esse parágrafo do Artigo 66 como o Artigo 67 da nossa Constituição, ela laborou em equívoco da mesma forma como eu também coloquei que eu, com a minha responsabilidade não via porque os decretos de prisão preventiva, mas também eu não poderia fechar afirmando isso como um dogma pelo fato de não conhecer na integra tudo aquilo que a ministra examinou, porque prisão preventiva, deputados e deputadas, companheiros da galeria e da imprensa é uma medida cautelar e muita gente pensa, saiu a prisão pronto, está tudo acabado, está resolvido, execrase fulano e cicrano, muitos vibram com isto, e pensam que está tudo acabado. Prisão preventiva é muito subjetiva, fica a critério de o julgador entender da sua necessidade ou não para a garantia da ordem pública e econômica, a ministra disse que estava decretando para a garantia da ordem pública e econômica, aplica-se ou decreta-se se os supostos autores ilícitos em liberdade pode ser um obstáculo à continuidade do processo na acolhida das provas e algo mais, se eles em liberdade poderão ao final impedir a aplicação da pena que possa vim a ser imposta é só isto, tanto que, o Senhor Ministro da esfera superior, examinando os decretos e a realidade ali apresentada que está liberando e muitos já foram liberados pela própria Ministra a ouvi-los em interrogatório. Quero dizer isso Deputado Edivaldo Holanda, todas as venhas, que não podemos pelo só o fato de haver um decreto de prisão preventiva contra alguns e não haver contra outros, que o julgador ou a julgadora sejam, ou seja, tendencioso ou tendenciosa, não há porque dizer isso, isso faz parte da dialética Jurídica, isso faz parte do contraditório jurídico e, é com esse sentimento que me parece que a associação dos magistrados brasileiros, Deputado Valdinar Barros, ontem mesmo já deu uma nota de apoio e aplauso a Ministra Eliana Calmon; não me interessa saber quem apoiou e quem aprovou a indicação ou fez a nomeação da Ministra Eliana Calmon; não me interessa porque, quem no Brasil, ou quem no Maranhão, que não haja se submetido a um concurso público para determinado cargo, não tenha passado nas mãos daqueles eventuais detentores do Poder para determinado cargo, mas até mesmo quando se trata de Ministros, esses Ministros apoiados ou não por A, B ou C, passam por um crivo, são sabatinados para que possam efetivamente ocupar aqueles cargos. Então, eu quero afastar do imaginário de muitos o fato da senhora Ministra Eliana Calmon ter tido a coragem de baixar esses decretos de prisão preventiva, já ressaltado em várias esferas jurídicas, agora o que temos que pensar deputados e deputadas, é que não basta ter sido feito isso, se não eu vou pensar que isto foi feito para os mesmos fins ou apenas da mesma forma como houve o caso da LUNUS, apenas para fazer zoada, barulho, ou execrar, ou tentar execrar, tripudiar ou tentar tripudiar. É isso que temos que ter todas as cautelas antes de aplaudirmos, ou antes, de fazermos criticas, vaias ou coisa assemelhadas, vamos ter cautela Senhores Deputados, de qualquer bloco até porque Deputado Edivaldo Holanda e demais deputados e deputadas, acho que está na hora Deputado Joaquim Haickel, de mudarmos estas regras de blocos na forma como estão, na hora presente aqui nesta Assembléia, ou se defende, se é de um lado tem-se que defender tudo, se não é deste lado tem que se recusar tudo. Não é possível levarmos em frente a nossa responsabilidade enquanto parlamentares da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão nessa linha, e quero deixar uma pergunta, uma pergunta ao Deputado Pavão Filho, que pena ele saiu. Mas a pergunta é esta: Por que querermos com toda ênfase ou com tanta ênfase, deixar as possibilidades de culpa e de responsabilidade diante de tudo que estamos vendo, ouvido e lendo? O Deputado Raimundo Cutrim não pára de ler e de riscar e de anotar. Vou concluir Senhor Presidente e Deputados do Bloco Parlamentar Progressista. Porque tudo, ser responsabilizado apenas no que diz respeito ao Dr. Alexandre Lago e ao Paulo Lago; pergunto mais, qual a força político-administrativa que os dois têm no Governo para liberar no mesmo dia, verbas para a Gautama? Quem são esses jovens? Que poder, que força isolada eles têm, se não tiver alguma ligação com algo mais ou além acima deles? É isso que temos de saber que é muito simples dizer é fulano, é fulano, é fulano, pode ser ou pode não ser, que responda. Temos que pensar em corrupção no Maranhão como uma grande teia deputado, ou se parte para ir a fundo ou então nada vai ser feito, nada vai adiantar. Eu vou continuar no Expediente Final. CARLOS FILHO - Deputado Pedro Veloso, dez minutos para concluir o tempo do bloco. O SENHOR DEPUTADO PEDRO VELOSO (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, galeria, imprensa. Inicialmente, Senhor Presidente, quero apenas concluir aqui a leitura do informe do Jornal Pequeno, já que o deputado Ricardo Murad só leu a parte que lhe interessava para confundir as pessoas, para que os jornais publiquem amanhã o sistema da oligarquia. O que falou o deputado Ricardo Murad é o que eu passo a ler neste momento. O próprio Jornal Pequeno já havia anunciado isso em várias notas principalmente na que revelou uma reunião golpista, cerca de 20 dias atrás, no Hotel Brisa Mar, com a presença de parlamentares ligados a Sarney, do empresário Fernando Sarney e de uma figura gaúcha não identificada pelo Jornal Pequeno. Foi o próprio filho do Sarney quem, na reunião, defendeu que o escândalo para atingir Jackson Lago e José Reinaldo teria que vir de cima para baixo, ou seja, dos Tribunais Superiores e consequentemente da chamada grande imprensa para cá. Era isso que ele não queria que as pessoas soubessem, ele leu só a parte que interessava a ele, mas a parte dessa reunião que já vinha sendo armada, isso o Jornal Pequeno divulgou, publicou essas reuniões que vinham acontecendo e eles estavam na expectativa de, a qualquer momento, encontrar algum fato, alguma coisa que pudesse ligar o exgovernador José Reinaldo e o Dr. Jackson Lago para o fim que eu já denunciei aqui várias vezes nesta tribuna. Mas infelizmente, Senhores, a população do Maranhão conhece tanto o ex-governador José Reinaldo como o governador Dr. Jackson Lago, e conhece principalmente e muito bem, há mais de 40 anos, o grupo Sarney. Eu queria, neste momento, o deputado Max Barros ontem subiu a esta tribuna para ressaltar as qualidades, a dignidade, a honra do Dr. Ney Belo e o povo do Maranhão também conhece, ou seja, os maranhenses, os engenheiros, seus colegas, conhecem muito bem o Dr. Ney Belo e sabem que é um homem capaz de cometer qualquer ato que venha desabonar a conduta de um cidadão. E prova disso é que a ministra,

19 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE quando ele esteve ontem prestando seu depoimento, ele estava apenas com a liberdade, porque suas condições de saúde não permitiam que ele ficasse na Polícia Federal, então ele ficou no hotel, mas, diante da firmeza do seu depoimento, a ministra não teve a menor dúvida de já conceder a sua liberdade, não foi necessário como os outros pedir através de habeas corpus. Eu quero aqui, acho muito interessante ler uma matéria onde constam as declarações do engenheiro Ney Belo, secretário de infra-estrutura, quando ele diz, tirei todas as dúvidas que por acaso houvesse sobre irregularidades no Governo do Estado do Maranhão, no âmbito da SINFRA nesta ou na administração passada. Disse o secretário de infra-estrutura Ney Belo, depois de depor, durante duas horas, à ministra Eliane Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. A ministra ficou tão impressionada com o depoimento e as provas mostradas por Belo que, ao final do seu depoimento, por volta das 14 horas, assinou o seu alvará de soltura sem que fosse preciso recorrer ao Supremo Tribunal Federal como estão fazendo os demais detidos na chamada. O advogado Eduardo Alckmin, que assistiu a Ney Belo durante o seu depoimento, surpreendeu-se com o teor das acusações contidas no inquérito da Polícia Federal em relação à atuação do secretário de infra-estrutura e à suspensão de que ele teria beneficiado a construtora Gautama. Acho que a ministra está convencida de que não há consistência nas acusações depois do que disse e mostrou o doutor Ney Belo. E acrescentou: ele foi firme, esteve sempre calmo e rebateu com fatos concretos todas as acusações. Uma das acusações contidas nas peças da PF era de que a SINFRA estaria manipulando a licitação para construção do trecho da BR-402, que liga Barreirinhas a Jandira no Piauí, a extensão da translitorânea para beneficiar a construtora Queiroz Galvão. Quem investigou não se deu conta de que várias empresas participaram da concorrência, cujo resultado já é conhecido há dois meses com publicação nos diários oficiais da União e do Estado; e quem venceu foi a construtora Sucesso com preço inferior a mais de R$ 20 milhões ao da Queiroz Galvão. Portanto, essas colocações da própria Polícia Federal, nas suas investigações, concluiu que o pedido de prisão do doutor Ney Bello não tem nenhum fundamento. Quanto à suspeita de um pagamento de R$ milhão por uma ponte em um leito da BR-402, pedido pela construtora Gautama, Ney Bello provou que a solicitação não foi atendida, sendo respeitada a medição determinada pelo SINFRA, no valor de pouco mais de R$ 1 milhão. Portanto, Senhores, essa prisão do governador José Reinaldo, e o governador José Reinaldo conseguiu também em seu depoimento provar, porque a única acusação que lhe fizeram é que ele havia recebido de presente um automóvel, e esse automóvel o doutor José Reinaldo provou com documentos da própria concessionária onde ele adquiriu o carro, um carro de segunda mão, Senhores, um carro de segunda mão que ele comprou, pagou à vista e que está na sua declaração de renda, tanto a compra quanto o recurso que saiu das suas finanças para adquirir esse veículo. A única coisa que ligava o doutor José Reinaldo a essa situação toda. E quanto ao doutor Jackson Lago, apenas conversas, gravações de seus sobrinhos e todos nós sabemos e ele tem afirmado que não têm autorização nenhuma para falar em seu nome, nem funcionários, servidores do Estado do Maranhão ou do governo do Estado do Maranhão têm. Estavam coincidentemente em Brasília naquele dia, mas em nenhum momento a Polícia Federal pôde provar a ligação dos seus sobrinhos com o governador José Reinaldo no hotel ou através de gravações telefônicas, em nenhum momento. Esses sobrinhos do doutor Jackson Lago, principalmente o Paulinho, ele conversa muito mais ao telefone, acredito se a Policia Federal tivesse grampeado mesmo o telefone do Dr. Eduardo Lago, vai gravar muito mais conversa do Paulo Lago, com o Dr. Eduardo Lago, e não conseguiu nenhuma gravação até agora com o Governador Jackson Lago. Portanto, não existe nada, toda uma coisa montada para tentar ligar tanto o ex-governador com o atual como qualquer coisa criminosa para subsidiar, para ter elementos, uma ação, como eu disse ontem aqui, eles pregam todo dia, e está com os dias contados para ser julgado e já dão como certa a cassação do Governador Jackson Lago. É o terceiro turno e ali tem uma pessoa levantando uma placa dizendo golpe não! Perderam eleição no primeiro, perderam no segundo e querem no terceiro de qualquer maneira. O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL Deputado V.Exª. me permite um aparte? O SENHOR DEPUTADO PEDRO VELOSO - Concedo um aparte ao senhor Deputado Afonso Manoel. O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL (aparte) Eu queria aproveitar a colocação de V. Exª. nós não podemos deixar passar despercebido, o ex-governador José Reinaldo, o Governador atual Jackson Lago já foram tão bem defendidos por vários deputados da nossa coligação, do nosso partido, mais referente ao Dr. Ney Bello, o Deputado Max Barros fez uma colocação e V. Exª. agora complementou. Eu queria enriquecer mais um pouco sobre a figura de Ney Bello. Eu fui gerente adjunto do Deputado Max Barros, na época das gerencias o Deputado Max Barros era gerente metropolitano, eu era gerente adjunto de São Luís, o ex-governador Cafeteira começou as obras de o Projeto Reviver, mas praticamente 80% das obras do Projeto Reviver foram feitas quando o atual Deputado Max Barros era gerente metropolitano e eu, Afonso Manoel e o Deputado Max Barros assinávamos, eu era o ordenador de despesas da Gerencia Metropolitana, qualquer pagamento, a gerencia de São Luís, olha que era muito pagamento. Tinha a minha assinatura e a assinatura do Deputado Max Barros e o Projeto Reviver, Deputado Pedro Veloso, é importante para enriquecer, todo o Projeto Reviver foi coordenado, administrado supervisionado pelo engenheiro Ney Belo e lá tem minha assinatura, assinatura do Deputado Max Barros. Nós cansamos de ir 22h30min o Projeto Reviver deserto lá sem ninguém para fiscalizar e o projeto foi totalmente, como eu disse 80% hoje desse centro histórico foi feito pelo engenheiro Ney Belo e nada tem que o desabone. O SENHOR DEPUTADO PEDRO VELOSO Obrigado, Deputado Afonso Manoel, o engenheiro Ney Belo é um homem acima de qualquer suspeita, é uma reserva moral do Estado do Maranhão e tem se conduzido sempre com muita dignidade em todos os postos que tem ocupado de destaque quero frisar no Maranhão. E apenas para concluir, Senhora Presidente a Polícia Federal, sei lá quem quer tenha tido influencia nisso tentou colocar a estadia do Dr. Jackson Lago no período de 20 a 22 de março em Brasília, como se ele estivesse lá de maneira clandestina, mas isso o Deputado Edivaldo Holanda já mostrou ontem aqui, que ele esteve lá de maneira oficial, de forma oficial registrado no hotel com audiências com uma agenda longa com autoridades federais e por conta disso ele fez uma representação ao Ministério da Justiça pedindo explicações com relações a isso, por que isto é muito grave colocar que um Governador de Estado estava de maneira clandestina em Brasília, na capital federal, com intuito de receber propinas e propinas que segundo dizem que a grande imprensa coloca que foram recebidas, pelos seus sobrinhos e que em nenhum momento nem se trata nas gravações nem de valor porque não há uma prova de que esse dinheiro foi recebido e muito menos que o Governador Jackson Lago tenha recebido esse dinheiro. Muito obrigado senhor Presidente. A SENHORA PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTA- DA GRACIETE LISBOA - Tempo destinado ao Bloco Parlamentar de Oposição por 23 minutos não tem até agora ninguém inscrito. Com a palavra o Deputado Francisco Gomes. O Senhor vai usar os 23 minutos deputados? O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES (sem revisão do orador) - Nem tanto, mas por enquanto só eu estou inscrito. Senhora Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, senhoras e senhores da galeria a quem eu saúdo com todo respeito que a minha educação democrática tem me dado, senhoras e senhores da imprensa. Eu gostaria novamente que estes fatos políticos que estão

20 20 QUARTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2007 acontecendo me levam novamente a fazer uma reflexão, quando eu digo novamente, é porque eu já fiz esta reflexão aqui desta tribuna. Falei ontem sobre estes fatos e disse que eu não estava acusando ninguém, que eu queria simplesmente que tudo fosse apurado e que os envolvidos, aqueles que cometeram falhas e erros fossem punidos pela lei com aplicação da lei. Eu vejo o debate acirrado continuar aqui, vejo o envolvimento de pessoas neste caso chamado Operação Navalha, e gostaria de fazer a seguinte reflexão: O Governador Jackson Lago que está aí como uma pessoa que sempre esteve uma moral ilibada, que nada lhe arranha a sua conduta pessoal, mas que apesar disto ao dirigir um governo como foi na Prefeitura de São Luís mais de uma vez. Então ficam aquelas marcas daquilo que se fez ali. Existe o caso da Coliseu na Justiça, continua o Ministério Público, foi investigado pelo Ministério Público e continua, está aí com provas de desvios de recursos na época em que ele era prefeito. Participou de uma eleição contra o exgovernador José Reinaldo que era candidato a reeleição, o ex-governador José Reinaldo ganhou a eleição no 1º turno, o PDT elegeu uma bancada muito boa aqui na Assembléia formada por 5 deputados e esses 5 deputados assumiram a sua condição de Oposição ao governo José Reinaldo. Trouxeram para este plenário as denúncias do governo José Reinaldo, está aí a imprensa toda para comprovar que o governo era corrupto, que a ex-primeira-dama aprontava no Palácio, transformou o Palácio em Boate, então tudo isso está aí nos jornais, a imprensa está comprovando tudo isso. Depois houve um rompimento do governador José Reinaldo com o seu grupo político, com o grupo que o elegeu governador do Estado. E naturalmente nesse momento essa bancada de oposição a que eu me referi, se passou de armas e bagagem para apoiar o governo José Reinaldo. Aquilo que o governo era desonesto, ele passou a ser honesto; aquilo que era ruim, ele passou a ser bom, repentinamente, somente porque houve esse rompimento e um compromisso do então governador José Reinaldo de eleger Jackson Lago, governador do Estado. Esta reflexão que eu quero fazer. E o José Reinaldo foi até o fim e ganhou a eleição. Eu quero dizer aqui que o vencedor dessa eleição chama-se o ex-governador José Reinaldo Tavares. E sabemos o quanto foi usada a máquina pública, o quanto foi usado o recurso público nessa eleição, que é isso que nos preocupa e que deve ser apurado. E eu tenho a responsabilidade, como deputado de Oposição, de cobrar tudo isso. Então eu quero dizer que o Governador Jackson Lago é um homem cumpridor dos seus deveres, dos seus compromissos, a tal ponto que ele está cumprindo todos os compromissos que assumiu com o governador José Reinaldo. Vejamos, as Secretaria mais fortes do Estado continuaram com os mesmos secretários, isso aí é uma indicação de que há compromisso celebrado antes da eleição. Então permaneceram secretários de infra-estrutura, o secretário da Educação, o secretário do Meio Ambiente, secretário de Ciência e Tecnologia, secretário da Fazenda, além de outras como colocar a exprimeira dama com secretária de Relações Internacionais do governo com sede em Brasília. Reparem bem do porque o governador Jackson Lago se sujeitou para cumprir os seus compromissos. Mas não foi só isso, ele tem feito e caminhado muito mais á frente em cima de tudo isso, o que leva o seu nome a ficar envolvido em questões nebulosas e que hoje a Polícia Federal aponta o nome dele como envolvido nessa questão dessa Construtora Gautama. Por quê? Por que isto? Eu quero para a gente refletir, para gente não ficar só com a cabeça cheia ou aqueles que receberam qualquer vantagem para defender isso ou aquilo, eu quero que a gente faça uma reflexão, uma reflexão como cristão, uma reflexão daquilo que nós achamos como certo ou como errado. E eu estou aqui dizendo que o Governador Jackson Lago está cumprindo os seus compromissos, todos, e reparem que esses compromissos são compromissos agora escusos com a Construtora Gautama. A Construtora Gautama não construiu um metro de pontes no nosso Estado. E vamos olhar gente, nós, povo maranhense, vamos olhar como o dinheiro do Estado foi desperdiçado, foi jogado, vamos olhar só os esqueletos de pontes amargados pelo interior que não serve para absolutamente nada, coisa nenhuma! Não liga nada a coisa nenhuma, é o dinheiro público que deveria estar aqui complementando o salário dos funcionários públicos e foi jogado fora e isso é um descalabro, a imprensa toda está mostrando isso. E o Governador Jackson Lago, a denúncia que o Deputado Max Barros fez aqui desta tribuna ontem e que em aparte hoje ele procurou justificar melhor, que é uma denúncia que tem caráter técnico e muitas vezes difícil de ser entendida, é que o governo Jackson Lago já pagou mais de seis milhões este ano por construções de pontes, quando nada de pontes foi feito no governo dele. Se foi, foi no governo anterior e são esses esqueletos que nós encontramos aí. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - Um aparte, deputado? O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES - Um momento, deputado. Foram esses esqueletos que nós encontramos aí. Então, são essas questões que nos levam à reflexão: Por que o governador Jackson Lago está fazendo isso? Creio eu para honrar o seu compromisso com o governo anterior. Ora, o nosso entendimento aqui, eu estou falando isso aqui com seriedade, eu quero que todo mundo pense, eu quero que todo mundo reflita, eu não estou querendo politizar, eu estou, sim, na minha posição de deputado de oposição, fazendo esta reflexão que eu estou fazendo, neste momento. Um aparte ao deputado Edivaldo Holanda. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (aparte) Obrigado, deputado, mas infelizmente V. Exª. está politizando, sim, está fazendo o seu papel de oposição, orquestrando o mesmo discurso que parte da mídia traz, que o líder de V. Exª. traz à tribuna desta Casa e mais: V.Exª. sabe que isto que V. Exª. acaba de dizer que é o refrão do deputado Ricardo Murad que as pontes não ligam nada a coisa nenhuma, mas não é verdade. Essas obras de engenharia de arte são necessárias antes das estradas e elas estão sendo concluídas todas por determinação do governador Jackson Lago para que aí, sim, deputado Chico Gomes, o dinheiro público não seja desperdiçado como é comum aos governos, e V. Exª. sabe muito bem disso, governos que entram e que não dão seguimento às obras do governo anterior. O que o doutor Jackson Lago está fazendo é dar andamento a obras que foram iniciadas ou que já vêm de antes do governador José Reinaldo. Então, o dinheiro que foi pago, foi pago porque as obras estão em andamento, são obras, são trechos que estão sendo medidos e V. Exª. sabe que o dinheiro está sendo muito bem empregado, sim, porque são estradas necessárias ao nosso Maranhão. Então, eu gostaria, eu conheço V. Exª., sei que V. Exª., antes de ser político, é um técnico e é um técnico que sempre ajudou o Maranhão, ajudou as Câmaras Municipais deste Estado, tenho uma visão muito grande do que V. Exª. realmente é, então, não politize a questão mais do que ela já está politizada. Mas que nós possamos trazer para o debate nesta Casa a questão técnica que está sendo apurada e que deve ser apurada pela Polícia Federal, porque interessa a V.Exa., interessa a mim e interessa ao povo do Maranhão e interessa ao governador Jackson Lago. Muito obrigado. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS - Deputado Chico Gomes? O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES Obrigado. Só gostaria, deputado Max, de responder ao deputado Edivaldo que nos aparteou neste momento. É que existe, deputado, eu estou querendo fazer uma reflexão. Eu tenho 23 minutos. A SENHORA PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTA- DA GRACIETE LISBOA Deputado Chico Gomes, é porque o deputado Ricardo Murad... Pode, não é? O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES - Deputado, a reflexão que eu estou fazendo hoje aqui é exatamente isso, eu não estou chamando o governador Jackson Lago de desonesto ou dizendo que roubou. Eu estou dizendo que ele está cumprindo com os seus

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