DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

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1 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO ANO XXXVII - Nº SÃO LUÍS, QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE EDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS 27.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 4.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16.ª LEGISLATURA RELAÇÃO DE ORADORES...04 ORDEM DO DIA...04 PAUTA...04 SESSÃO ORDINÁRIA...05 SUMÁRIO REQUERIMENTO...05 INDICAÇÃO...06 RESUMO DA ATA...26 PARECER...26 PROJETO DE LEI...05 MESA DIRETORA Deputado Marcelo Tavares (PSB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 1. Secretário: Deputado Antônio Pereira (DEM) 2. Vice-Presidente: Deputado Hélio Soares (PP) 2. Secretário: Deputado Valdinar Barros (PT) 3. Vice-Presidente: Deputado Victor Mendes (PV) 3. Secretário: Deputado Stênio Rezende (PMDB) 4. Vice-Presidente: Deputado Rigo Teles (PV) 4. Secretário: Deputado Marcos Caldas (PRB) 1. Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 2. Deputado Chico Leitoa (PDT) 3. Deputada Cleide Coutinho (PSB) 4. Deputado Domingos Paz (PSB) 5. Deputado Edivaldo Holanda (PTC) 6. Deputada Eliziane Gama (PPS) 7. Deputada Gardênia Castelo (PSDB) 8. Deputada Graça Paz (PDT) Líder Deputado Edivaldo Holanda 1. Deputado Afonso Manoel (PMDB) 2. Deputado Alberto Franco (PMDB) 3. Deputado Antônio Bacelar (PV) 4. Deputado Antônio Pereira (DEM) 5. Deputado Arnaldo Melo (PMDB) 6. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) 7. Deputado Carlos Braide (PMDB) 8. Deputado Celso Santos (PTB) 9. Deputado Fábio Braga (PMDB) 10. Deputada Fátima Vieira (PP) 11. Deputado Francisco Gomes (DEM) 12. Deputada Janice Braide (PTB) 13. Deputado João Batista (PP) Líder Deputado Carlos Alberto Milhomem LIDERANÇA DO GOVERNO Líder Deputado Francisco Gomes PRB 1. Deputado Marcos Caldas (PRB) BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO PSDB - PDT - PSB - PT - PTC - PPS - PCdoB BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO - BPD DEM - PMDB - PP - PV - PTB - PSL - PSC - PHS 9. Deputada Helena Barros Heluy (PT) 10. Deputado Irmão Carlos (PSDB) 11. Deputado João Evangelista (PSDB) 12. Deputado Marcelo Tavares (PSB) 13. Deputado Pavão Filho (PDT) 14. Deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) 15. Deputado Valdinar Barros (PT) Vice-Líderes Deputada Gardênia Castelo Deputado Rubens Pereira Júnior 15. Deputado José Lima (PV) 16. Deputado Jura Filho (PMDB) 17. Deputado Manoel Ribeiro (PTB) 18. Deputada Márcia Marinho (PMDB) 19. Deputado Nonato Aragão (PSL) 20. Deputado Paulo Neto (PHS) 21. Deputado Penaldon Jorge (PSC) 22. Deputado Reinaldo Calvet (PSL) 23. Deputado Ricardo Archer (PMDB) 24. Deputado Rigo Teles (PV) 25. Deputado Stênio Resende (PMDB) 26. Deputado Valdevino Cabral (PV) 27. Deputado Victor Mendes (PV) Vice-Líderes Deputado Arnaldo Melo Deputado Manoel Ribeiro Deputado João Batista LICENCIADOS Deputado Raimundo Cutrim Deputado Ricardo Murad Deputado César Pires Deputado Fufuca Dantas Deputado Roberto Costa Deputado Max Barros Deputado Hélio Soares Deputado Carlos Filho Deputado Joaquim Nagib Haickel

2 2 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 I - Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final Deputado Carlos Alberto Milhomem - PRESIDENTE Deputada Gardênia Castelo Deputado Jura Filho - VICE-PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho Deputado Rubens Pereira Júnior Deputado Francisco Gomes Deputado Edivaldo Holanda Deputado Carlos Braide Deputado Manoel Ribeiro Deputado Penaldon Jorge II - Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização Deputado Carlos Braide - PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho - VICE-PRESIDENTE Deputado Jura Filho Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Chico Leitoa Deputado Edivaldo Holanda Deputado Pavão Filho Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Nonato Aragão Deputado Francisco Gomes III - Comissão de Política Agrária, Produção e Desenvolvimento Sustentável Deputado Domingos Paz - PRESIDENTE Deputado Francisco Gomes - VICE-PRESIDENTE Deputado João Batista Deputado Irmão Carlos Deputado Paulo Neto Deputado Edivaldo Holanda Deputado Chico Leitoa Deputado José Lima Deputado Carlos Filho Deputado Antonio Bacelar IV - Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto Deputado Alberto Franco - PRESIDENTE Deputado Jura Filho - VICE-PRESIDENTE Deputada Eliziane Gama Deputado Rubens Pereira Júnior Quintas-Feiras às 08:30h Deputado Pavão Filho Deputado Joaquim Nagib Haickel Maria das Dores Pinto Magalhães Deputada Gardênia Castelo Deputado Arnaldo Melo Deputado Antonio Bacelar Deputado José Lima V - Comissão de Relações do Trabalho e Administração Pública Deputado Carlos Alberto Milhomem - PRESIDENTE Deputado Carlos Braide - VICE-PRESIDENTE Deputada Gardênia Castelo Deputado Chico Leitoa Deputado Arnaldo Melo VI - Comissão de Saúde Deputada Cleide Coutinho - PRESIDENTE Deputado Arnaldo Melo - VICE-PRESIDENTE Deputado João Evangelista Deputada Márcia Marinho Deputado Nonato Aragão Deputada Gardênia Casteo Deputado Irmão Carlos Deputada Fátima Vieira Deputado Manoel Ribeiro Deputado Carlos Filho Deputada Helena Barros Heluy Deputado Pavão Filho Deputado Paulo Neto Deputado Nonato Aragão Deputado Carlos Filho Deputada Gardênia Castelo Deputado Chico Leitoa Deputado Afonso Manoel Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Carlos Braide VII - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional Deputado João Evangelista Deputado Edivaldo Holanda Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado João Batista Deputado Penaldon Jorge VIII - Comissão de Defesa do Consumidor Deputado Penaldon Jorge - PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho Deputado João Batista - VICE-PRESIDENTE Deputada Eliziane Gama Deputado Edivaldo Holanda Deputado Alberto Franco Deputada Graça Paz Deputado Paulo Neto Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Carlos Filho IX - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Deputada Graça Paz - PRESIDENTE Deputado Rubens Pereira Júnior Deputada Helena Barros Heluy - VICE-PRESIDENTE Deputado João Evangelista Deputada Fátima Vieira Deputado Valdevino Cabral Deputado Alberto Franco Deputada Márcia Marinho Deputado João Batista Deputado Paulo Neto Terças-Feiras às 08:30h Glacimar Melo Fernandes Terças-Feiras às 08:00h Regina Maria de Paula Verde Segundas-Feiras às 15:00h Valdenise Fernandes Dias Segundas-Feiras às 15:00h Lucimar Ribeiro de Melo Quartas-Feiras às 08:30h Silva Teresa Nogueira Marques Quartas-Feiras às 08:00h Elizabeth Rocha Lisboa Ribeiro Quartas-Feiras às 08:30h Silvana Roberta Almeida Quintas-Feiras às 08:30h Leilemar Vieira Ribeiro

3 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE X - Comissão de Obras, Serviços Públicos e Habitação Deputado Francisco Gomes - PRESIDENTE Deputado Domingos Paz Deputado Manoel Ribeiro - VICE-PRESIDENTE Deputado Irmão Carlos Deputado Rubens Pereira Júnior Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Fábio Braga Deputado Antonio Bacelar Deputado Jura Filho XI - Comissão de Meio Ambiente, Minas e Energia Deputado Antonio Bacelar - PRESIDENTE Deputada Eliziane Gama Deputado Penaldon Jorge - VICE-PRESIDENTE Deputado Chico Leitoa Deputado Nonato Aragão Deputado Carlos Braide Deputado Domingos Paz Deputado Jura Filho Deputado João Evangelista Deputado Afonso Manoel XII - Comissão de Ética Deputado Edivaldo Holanda Deputada Graça Paz Deputado Domingos Paz Deputado Irmão Carlos Deputado Carlos Alberto MIlhomem Deputado Afonso Manoel Deputado Arnaldo Melo Deputado João Batista Deputado Carlos Braide Deputado Francisco Gomes XIII - Comissão de Economia, Indústria, Comércio e Turismo Deputado João Evangelista Deputado Domingos Paz Deputado irmão Carlos Deputado Arnaldo Melo Deputado Afonso Manoel Deputada Janice Braide Deputado José Lima Deputado Alberto Franco Deputado Nonato Aragão XIV - Comissão de Legislação Participativa Deputado João Evangelista Deputada Graça Paz Deputado Pavão Filho Deputado Irmão Carlos Deputado Afonso Manoel Deputado Paulo Neto Deputado Fábio Braga Deputado Antonio Bacelar Deputado Valdevino Cabral Deputada Janice Braide XV - Comissão de Previdência, Assistência Social e da Família Deputada Márcia Marinho - PRESIDENTE Deputada Gardênia Castelo Deputada Graça Paz - VICE-PRESIDENTE Deputada Helena Barros Heluy Deputado Pavão Filho Deputado Manoel Ribeiro Deputado Valdevino Cabral Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputada Janice Braide Deputado Alberto Franco XVI - Comissão de Segurança Pública e Cidadania Deputado Chico Leitoa - PRESIDENTE Deputado Rubens Pereira Júnior Deputado Francisco Gomes - VICE-PRESIDENTE Deputado Domingos Paz Deputado Penaldon Jorge Deputado Arnaldo Melo Deputada Helena Barros Heluy Deputada Fátima Vieira Deputado José Lima Deputado João Batista XVII - Comissão da Infância, Juventude e Idoso Deputada Eliziane Gama - VICE-PRESIDENTE Deputado Carlos Filho Deputada Márcia Marinho Deputado Fábio Braga Deputada Eliziane Gama - PRESIDENTE Deputada Helena Barros Heluy - VICE-PRESIDENTE Deputada Fátima Vieira Deputada Janice Braide Deputado Paulo Neto Deputada Helena Barros Heluy Deputado Pavão Filho Deputado Manoel Ribeiro Deputada Fátima Vieira Deputado Valdevino Cabral XVIII - Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher Deputada Graça Paz Deputada Cleide Coutinho Deputado Manoel Ribeiro Deputado Nonato Aragão Deputado Fábio Braga Terças-Feiras às 08:30h Dulcimar Cutrim Fonseca Terças-Feiras às 08:30h Eunes Maria Borges Santos Quartas-Feiras às 08:30h Célia Pimentel Quintas-Feiras às 08:30h Lúcia Maria Oliveira Furtado Quintas-Feiras às 08:30h Vera Lúcia Teixeira e Sousa Quartas-Feiras às 08:30h Leibe Prazeres Barros Quartas-Feiras às 08:30h Iranise Lemos de Castro Quartas-Feiras às 08:30h Maria Helena Bandeira de Melo Tribuzi Quartas-Feiras às 08:30h Antonia Andrade

4 4 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 25/03/ a FEIRA 1.º ORADOR (A) - 30 MINUTOS GRANDE EXPEDIENTE TEMPO DOS BLOCOS PARLAMENTARES 1. BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO - BPD - 35 MINUTOS 2. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO - 25 MINUTOS 3. PARTIDOS RESERVAS (ART. 110, 4º DO R.I) - PRB ORDEM DO DIA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA QUINTA-FEIRA I PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO, 2º TURNO VOTAÇÃO NOMINAL ( 1º - Art. 255 DO R. I.) 1. PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 005/ 08, DE AUTORIA DO DEPUTADO RUBENS PEREIRA JUNIOR, QUE ALTERA A REDAÇÃO DO ARTIGO 68, DO CAPÍTULO X DO TÍTULO VIII, BEM COMO DOS ARTIGOS 252 E 253 DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL E ACRESCENTA DISPOSITIVOS NA FORMA QUE ESPECIFICA. COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL. RELATOR DEPUTADO VICTOR MENDES. II - PARECER EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO EM REDAÇÃO FINAL - ÚNICO TURNO 1. PARECER Nº 055/2010, DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, EM REDAÇÃO FINAL, AO PROJETO DE LEI Nº 238/2009, DE AUTORIA DO DEPUTADO JURA FILHO, QUE DISPÕE SOBRE A POLÍTICA ESTADUAL DO COOPERATIVISMO NO ESTADO DO MARANHÃO, APROVADO COM EMENDAS. RELATOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO. III PROJETO DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 1º E 2º TURNOS REGIME DE URGÊNCIA 1. PROJETO DE LEI Nº 241/2009, DE AUTORIA DO DEPUTADO DOMINGOS PAZ, QUE DISPÕE SOBRE A LEGITIMAÇÃO DE TERRAS DOS REMANESCENTES DAS COMUNIDADES DOS QUILOMBOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL. RELATOR DEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM; DEPENDE DE PARECER DA COMISSÃO DE POLÍTICA AGRÁRIA, PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO DIA , POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL. IV PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 1º TURNO TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA 1. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 004/ 2010, DE AUTORIA DO DEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM, QUE MODIFICA DISPOSITIVOS DA RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 449/2004, QUE DISPÕE SOBRE O REGIMENTO INTERNO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO. COM PARECER FABVORÁVEL DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL. RELATOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO. V REQUERIMENTO À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO 1. REQUERIMENTO N.º 082/2010, DE AUTORIA DO SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE, QUE REQUER, APÓS OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA DICUTIDO E VOTADO EM REGIME DE URGÊNCIA OS PROJETOS DE LEI NºS 225 E 237/ 09, AMBOS DE SUA AUTORIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA A SER REALIZADA LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO. VI REQUERIMENTO À DELIBERAÇÃO DA MESA 1. REQUERIMENTO N.º 081/2010, DE AUTORIA DO SENHOR DEPUTADO CHICO LEITOA, QUE REQUER, APÓS OITIVA DA MESA, A REALIZAÇÃO, PELA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, MINAS E ENERGIA, DE AUDIÊNCIA PÚBLICA DESTINADA A DISCUTIR OS PROJETOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DO COMPLEXO HIDROELÉTRICO DO RIO PARNAÍBA, ONDE SERÃO INSTALADAS 5 (CINCO) USINAS ENTRE O MARANHÃO E O PIAUÍ. PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDA DATA: 25/03/10 - QUINTA-FEIRA: ORDINÁRIA 1ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 062,10 do Senhor Deputado Carlos Alberto Milhomem, que considera de Utilidade Pública, a AUPA Ararienses Unidos Pela Arte, com sede e foro em Arari-MA. 2. PROJETO DE LEI Nº 063/10, de autoria da Senhora Deputada Gardênia Castelo, que considera de Utilidade Pública, o Centro Social e Produtivo da Zona Rural de São Luis, com sede e foro em São Luis-MA. 3. PROJETO DE LEI Nº 064/10, de autoria da Senhora Deputada Gardênia Castelo, que considera de Utilidade Pública, a União de Moradores da Vila Tiradentes, com sede e foro em São Luis- Ma. ORDINÁRIA 2ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 059/10, de autoria do Senhor Deputado Jura Filho, que Institui o Programa de Prevenção e Erradicação do Vírus HPV Human Papiloma Vírus, e dá outras providências. 2. PROJETO DE LEI Nº 060/10, de autoria do Senhor Deputado Cleide Coutinho, que considera der Utilidade Pública, a Associação dos Deficientes Físicos de Caxias, com sede e foro em Caxias-Ma. 3. PROJETO DE LEI Nº 061/10, de autoria da Senhora Deputada Cleide Coutinho, que considera de Utilidade Pública, a Associação Cultural Canário Verde, com sede e foro em Caxias-MA. PRIORIDADE 3ª E ÚLTIMA SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 054/10, encaminhado pela Mensagem Governamental nº 014, que institui o Programa Bolsa- Atleta e dá outras providências. ORDINÁRIA 3ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 055/10, de autoria do Senhor Deputado Antonio Bacelar, que considera de Utilidade Pública, a Cooperativa dos Empreendedores Rurais em Paço do Lumiar do Maranhão COOPERMAR, com sede e foro em Paço do Lumiar-Ma. 2. PROJETO DE LEI Nº 056/10, de autoria do Senhor Deputado Carlos Alberto Milhomem, que considera de Utilidade Pública, a Associação dos Criadores do Sertão Maranhense ACRISMA, com sede e foro em São João dos Patos-MA. 3. PROJETO DE LEI Nº 057/10, de autoria do Senhor Deputado João Evangelista, que considera de Utilidade Pública, a

5 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE Associção Cultural Beneficente do Parque Tiago Aroso e Adjacências, com sede e foro em Paço do Lumiar-MA. 4. PROJETO DE LEI Nº 058/10, de autoria do Senhor Deputado João Evangelista, que considera de Utilidade Pública, a Associação dos Agentes Ambientais Protetores da Natureza com sede e foro em Itapecuru-Mirim-MA. 5. PEROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 005/ 10, de autoria do Senhor Deputado Victor Mendes, que concede o Título de Cidadão Maranhense ao Sr. Antonio Gentil Souza, natural de Campo Grande, Estado do Rio Grande do Norte. 6. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 006/10, de autoria do Senhor Deputado Pavão Filho, que institui a Frente Parlamentar em Defesa da Aprovação do Projeto de Emenda à Constituição Federal nº 300/2008 (PEC 300) e o apoio à implantação do Adicional Noturno aos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Maranhão. ORDINÁRIA 4ª E ÚLTIMA SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 050/10, de autoria do Senhor Deputado Victor Mendes, que considera de Utilidade Pública, o Grupo Folclórico Cultural Bumba-Meu-Boi de Orquestra Mocidade de Pinheiro, com sede e foro em Pinheiro-MA. 2. PROJETO DE LEI Nº 051/10, de autoria da Senhora Deputada Fátima Vieira, que considera de Utilidade Pública, o Instituto Educacional Parceiro de Deus, com sede e foro em São Luis- Ma. 3. PROJETO DE LEI Nº 052/10, de autoria do Senhor Deputado Arnaldo Melo, que dispõe sobre a criação do Centro de Estudos Superiores na Cidade de Colinas-MA. 4. PROJETO DE LEI Nº 053/10, de autoria do Senhor Deputado Pavão Filho, que considera de Utilidade Pública, a Associação Comunitária de Apoio à Capoeira, com sede e foro em São Luis-MA. SECRETARIA GERAL DA MESA DIRETORA DO PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em Sessão Ordinária da Quarta Sessão Legislativa da Décima Sexta Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada no dia vinte e quatro de março do ano de dois mil e dez. Presidente Senhor Deputado Marcelo Tavares. Primeiro Secretário Senhor Deputado Antônio Pereira. Segundo Secretário Senhor Deputado Valdinar Barros. Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputados: Afonso Manoel, Alberto Franco, Antônio Carlos Bacelar, Antônio Pereira, Arnaldo Melo, Camilo Figueiredo, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Braide, Celso Santos, Chico Leitoa, Cleide Coutinho, Domingos Paz, Edivaldo Holanda, Eliziane Gama, Fábio Braga, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Gardênia Castelo, Graça Paz, Helena Barros Heluy, Irmão Carlos, João Batista, José Lima, Jura Filho, Manoel Ribeiro, Marcelo Tavares, Márcia Marinho, Marcos Caldas, Nonato Aragão, Pavão Filho, Penaldon Jorge, Reinaldo Calvet, Ricardo Archer, Rigo Teles, Rubens Pereira Júnior, Stênio Rezende, Valdevino Cabral e Valdinar Barros. Ausentes: Janice Braide, João Evangelista, Paulo Neto e Victor Mendes. I ABERTURA. TAVARES Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. TAVARES Com a palavra, o Senhor Segundo Secretário que fará a leitura do Texto Bíblico e leitura da Ata da Sessão anterior. O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO DEPUTADO VALDINAR BARROS (lê texto Bíblico e Ata) - Ata lida, Senhor Presidente. TAVARES - Ata lida e considerada aprovada. TAVARES Com a palavra, o Senhor Primeiro Secretário para fazer a leitura do Expediente. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA - (lê Expediente). II EXPEDIENTE. PROJETO DE LEI Nº 062 / 10 Considera de Utilidade Pública a AUPA Ararienses Unidos Pela Arte, com sede e Foro no município de Arari no Estado do Maranhão. Art. 1º - Fica Considerada de Utilidade Pública a AUPA Ararienses Unidos Pela Arte, com sede e Foro no município de Arari no Estado do Maranhão. Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Plenário Deputado GERVASIO SANTOS do Palácio Manoel Bequimão, em 23 de Março De Carlos Alberto Milhomem - Deputado Estadual PROJETO DE LEI Nº 063 / 10 Considera de Utilidade Pública, o Centro Social e Produtivo da Zona Rural de São Luis, Município de São Luis - MA. Art. 1º - Fica considerada de Utilidade Pública, o Centro Social e Produtivo da Zona Rural de São Luis, com sede e forum no Município de São Luis - MA. Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Plenário Deputado GERVASIO SANTOS do Palácio Manoel Bequimão, em 18 de Março De Deputada Gardênia Castelo - Deputada Estadual PROJETO DE LEI Nº 064 / 10 Considera de Utilidade Pública, a União de Moradores da Vila Tiradentes, com sede e forum no município de São Luis MA. Art. 1º - Fica considerada de Utilidade Pública, a União de Moradores da Vila Tiradentes, com sede e forum no município de São Luis MA. Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Plenário Deputado GERVASIO SANTOS do Palácio Manoel Bequimão, em 18 de Março De Deputada Gardênia Castelo - Deputada Estadual Senhor Presidente, REQUERIMENTO N.º 081 / 10 Na forma do que dispõe no Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a V. Ex.ª que, após ouvida a Mesa, seja realizada

6 6 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 através da Comissão de Meio Ambiente, Minas e Energia uma AUDIÊNCIA PÚBLICA para discutir o impacto ambiental dos projetos do complexo hidrelétrico do rio Parnaíba, onde serão instaladas 5 (cinco) usinas entre o Maranhão e Piauí. Em virtude do impacto causado pela implantação das hidrelétricas nas cidades e no deslocamento da população de ambos os estados, faz-se necessário convidar para a referida Audiência Pública os Secretários de Meio Ambiente do Piauí e Maranhão, Superintendentes do IBAMA de ambos os estados, Fórum Carajás (grupo de entidades do Maranhão, Pará e Tocantins que acompanha as políticas de projetos para a região); da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Ongs ligadas à preservação do meio ambiente, representantes da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco Chesf e dos demais proponentes do Projeto, bem como as comunidades atingidas. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão Em São Luís, 23 de março de Chico Leitoa - Deputado Estadual NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA EM: Senhor Presidente, REQUERIMENTO N 082 / 10 Nos termos do que dispõe o Regimento Interno deste Poder requeiro, após manifestação do Plenário, que seja discutido e votado em Regime de Urgência os Projetos de Lei nº 225 e 237/09, ambos de minha autoria, em uma Sessão Extraordinária a ser realizada logo após a presente Sessão. Plenario Deputado Nagib Haickel, em 23 de março de PENALDON JORGE Deputado Estadual. NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA EM: Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 169 / 10 Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de São Luis, Doutor João Castelo, solicitando que determine a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos SEMOSP, a mandar executar, em caráter de urgência, a recuperação da Ponte sobre o córrego que passa pelo bairro do Planalto Anil III e que foi desmoronada em razão das fortes chuvas da ultima semana. A ponte que se localiza na principal via que liga a Cohab ao Cohatrac, é uma importante via de acesso da população que reside no bairro do Planalto Anil III e por onde transitam os moradores daqueles importantes aglomerados, em busca das feiras, colégios, postos de saúde, etc. Por essa razão, faz-se necessária a imediata intervenção do Poder Público Municipal, reconstruindo aquela ponte, a fim de que se restabeleça o acesso rápido e seguro aquelas populações. Espero assim contar com a sensibilidade do Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de São Luis, Doutor João Castelo, no atendimento desta solicitação. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em 22 de março de Edivaldo Holanda - Deputado Estadual PTC Senhor Presidente, INDICAÇÃO N.º 170 / 10 Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, após deliberação da Mesa, seja encaminhado oficio a Ilustríssima Senhora Procuradora Geral da Justiça do Maranhão, Doutora Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro, no sentido de que o Ministério Público Estadual, através da 12ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Saúde, estenda as vistorias que vem realizando aos Hospitais Municipais, a todos os Hospitais da Rede Estadual da Saúde. É preciso que essa ação fiscalizadora do Titular da Promotoria da Saúde, Doutor Herberth Costa Figueiredo, seja exercida em todos os estabelecimentos hospitalares do Estado, com o mesmo zelo com que está sendo feita nos hospitais municipais. Como é do conhecimento público, é caótica a situação da Saúde Pública, administrada pela Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão, notadamente, no atendimento médico hospitalar. Os principais hospitais de referencia do Estado, ou estão desativados ou se encontram fechados para reformas, muitas delas, aliás, de duvidosa necessidade. Os que permanecem funcionando, o estão em precárias condições de atendimento. Falta médico, falta material, falta tudo para um atendimento digno ao cidadão. Por todas essas razões, faz-se necessário que o Ministério Publico Estadual, vistorie, com igual diligência, todos os hospitais da rede pública estadual. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 22 de março de Edivaldo Holanda - Deputado Estadual PTC Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 171 / 10 Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de São Luis, Doutor João Castelo, solicitando que determine a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos SEMOSP, a mandar executar serviços de recuperação das ruas Bairro do Coroadinho, especialmente, as ruas São José, Gonçalves Dias, Enéas França e Bom Jesus. O bairro do Coroadinho, um dos mais populosos bairro da cidade, dispõe de uma razoável infra-estrutura e de um comercio vigoroso. As intensas chuvas do ultimo inverno, entretanto, afetaram fortemente as suas ruas, tornando-as intrafegáveis causando grandes transtornos na locomoção dos seus moradores e no tráfico de veículos. Por essa razão, faz-se necessário a intervenção do Poder Público Municipal no sentido da urgente recuperação das ruas daquele importante bairro de nossa capital. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em 22 de Março de Edivaldo Holanda - Deputado Estadual PTC NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 173 / 10 Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de São Luis, Doutor João Castelo, solicitando que determine a Secretaria Municipal de Transito e Transportes SMTT, a instalação com urgência de um Semáforo na Av. dos Africanos, próximo ao Juizado Especial Cível localizado no bairro de Fátima São Luís. Este é um local de intenso tráfego de veículos e pedestres, já ocorreram

7 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE diversos acidentes, inclusive resultando em vítimas fatais por três vezes. Se não forem tomadas medidas urgentes para solucionar o problema, mais pessoas poderão ser vitimadas naquele trecho. O atendimento a esta proposição visa humanizar o trânsito com mais segurança e preservar vidas. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 23 de março de NONATO ARAGÃO - Deputado Estadual PSL NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 174 / 10 Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência, que após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente a Excelentíssima Senhora Governadora do Estado, Drª. Roseana Sarney solicitando providências no sentido de determinar à Secretaria de Estado do Meio Ambiente que proceda a um levantamento para a elaboração de um Plano de Revitalização do RIO DA MAIOBA, nesta cidade, em virtude das condições precárias em que atualmente o mesmo se encontra. Esse rio já foi possuidor de uma beleza considerável não só pelas suas águas límpidas, mas também, por propiciar momentos de lazer e banhos agradáveis aos seus freqüentadores como também ajudava àqueles moradores ribeirinhos a subsistência com a pesca artesanal. Esta é a nossa proposta para que possamos novamente usufruir e também preservar todo o seu curso e assim vermos transformado em um local prazeroso e assim podermos desfrutar, como outrora, de tão bela natureza. Plenário Deputado Nagib Haickel do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís (MA), 22 de março de José Lima - Deputado Estadual NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 175 / 10 Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhando expediente ao Exmº Senhor Prefeito de São Luis, João Castelo, solicitando que determine à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos SEMOSP, incluir no Projeto São Luis Trafegável as ruas pertencentes ao bairro Vila Conceição Altos do Calhau. Justifica-se nossa solicitação, em virtude das referidas artérias encontram-se totalmente esburacadas, sem a menor condição de trafegabilidade prejudicando dessa forma o acesso de ambulâncias em caso de uma emergência. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO MARANHÃO 22 DE MARÇO DE RICARDO ARCHER DEPUTADO ESTADUAL (PMDB). NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 176 / 10 Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência, que após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente a Excelentíssima Senhora Governadora do Estado, Drª. Roseana Sarney solicitando providências no sentido de determinar à Secretaria de Estado do Meio Ambiente que proceda a um levantamento das condições sócio ambientais para a preservação dos RIOS: UNA, MAPARÍ e PERIÁ desde as suas nascentes até as suas desembocaduras, com o objetivo de detectar quaisquer pontos que possam comprometer as suas viabilidades, principalmente sobre o aspecto turístico, e assim poderem ser tomadas as providências para a conservação natural dos mesmos. Esses rios possuem uma beleza considerável não só por terem as suas águas límpidas, mas também, os seus leitos que são formados de areia fina, com alguns trechos de rochas e pedras, e pelas suas margens formadas por vegetações exuberantes. Eles podem ser apreciados tanto em passeios de barcos pequenos ou canoas que levam o visitante também a conhecer outros balneários como: Una do Mato Grosso, Balneário Una dos Paulinos, Balneário do Bom Gosto, Una Grande, trilha ecológica, Una das pedras, Una das mulheres, Una dos escoteiros, Una dos Moraes e a cachoeira do Arruda, o mais bonito de todos os balneários. A nossa preocupação reside no fato de que poderá ocorrer o mesmo que aconteceu com as áreas de banhos, de água doce, outrora existentes na Ilha de São Luís. Acabaram-se todas devido à falta de fiscalização e educação ambiental aos seus usuários. Esta é a nossa proposta para que possamos conservar aquele paraíso por muito tempo dando-nos orgulho e prazer em desfrutar de tão bela natureza. Plenário Deputado Nagib Haickel do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís (MA), 22 de março de José Lima - Deputado Estadual NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO ANTÔNIO PEREIRA - Expediente lido, Senhor Presidente. TAVARES Expediente lido à publicação. III - PEQUENO EXPEDIENTE. TAVARES Oradores transferidos da Sessão anterior, Deputado Jura Filho. Ausente. Deputado Pavão Filho, por 5 minutos, sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, galeria, imprensa. Senhor Presidente, tivemos na semana passada, no auditório deste Parlamento, um seminário, se assim podemos classificar, um curso sobre a educação, especificamente sobre o Financiamento da Educação Brasileira. E foi um evento organizado pela UNDIME, que é União Municipal dos Dirigentes de Educação, pela FAMEM, que é a Federação dos Municípios do Maranhão, com apoio da Assembleia Legislativa, através da Comissão de Educação que tivemos a honra de representá-la e da Secretaria Municipal de Educação de São Luís. Na oportunidade, tivemos, Deputado Valdevino, uma verdadeira aula do professor César Callegari, que é Presidente do Conselho Nacional do FUNDEB, e tivemos uma plateia de quase cem municípios presentes. E poderia deixar aqui pontuado, Deputado Calvet, que mais de 70 secretários municipais de Educação presentes num treinamento, num curso sobre o FUNDEB, que é o fundo que financia a educação básica neste país, do ensino infantil, até a educação especial, passando pelo fundamental, pelo ensino médio, apenas três secretários de Educação são gestores do recurso da Educação. Isso é uma vergonha, Senhor Presidente, Senhores Deputados, quando o Dr. César Callegari perguntou aos secretários presentes, quantos são gestores dos recursos do FUNDEB, apenas três secretários municípios levantaram o braço e aí eu sugeri, Deputada Gardênia, à presidência da UNDIME, ao

8 8 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 professor Moacir Feitosa, o competente professor Moacir Feitosa, que para o próximo ano fora de eleição, ou depois das eleições, a UNDIME promova outro grande curso sobre o financiamento da educação pública com os gestores, com aqueles que assinam a aplicação dos recursos do FUNDEB. Porque, Senhor Presidente, Senhores Deputados, o financiamento da educação pública deste país é muito pequeno, não chega a 5% do PIB nacional e parte desse financiamento não chega à escola, porque fica no meio do caminho no ralo da corrupção e do desvio. Aí você vê denúncia de todo o tipo, dinheiro sacado em boca de caixa, desvio de dinheiro não sei por onde, em Alcântara, como foi denunciado pelo Jornal O Imparcial. Enquanto o dinheiro da educação não chegar à escola não vai se mudar os indicadores educacionais do Brasil e do Maranhão. Porque hoje, Deputado Irmão Carlos, nós temos toda uma tecnologia, nós temos todo um aparato de apoio ao processo educacional. São seminários, são cursos, é a internet que você hoje digita lá no site do Banco do Brasil e você bota o seu município e você sabe quanto recebeu do FUNDEB. Com toda essa tecnologia, com todo esse apoio didático-pedagógico, mas lamentavelmente, Deputado Valdevino, quando você pega os indicadores do IDEB, quando você pega os indicadores do Ministério da Educação você vai ver que 40% dos alunos que conclui a 8ª serie tem a escolaridade da 4ª serie. Nós precisamos, senhor Presidente, discutir mecanismos de produtividade na educação através da qualidade do ensino, não basta apenas o dinheiro do FUNDEB bancar a educação, é preciso exigir metas de qualidade do ensino, sob pena de você condenar toda uma geração ao mercado de trabalho, a sua profissão. Eu vou voltar senhor Presidente, a essa tributa para discutir num tempo maior esse assunto, que é um assunto palpitante, que precisamos discuti-lo de forma mais didática e com o tempo maior. Eu volto senhor Presidente para discutir sobre a questão do financiamento da educação brasileira, da educação do Maranhão, os indicadores sociais, educacionais que são extremamente tristes dentro da nossa realidade. Mas, senhor Presidente, para encerrar, de qualquer jeito houve uma palestra nesses dois dias, houve esclarecimentos minuciosos, ninguém saiu com dúvidas da platéia, com quase 100 municípios presentes aqui, o Dr. Cesar Callegari realmente foi um grande mestre, é um grande mestre, dirimiu qualquer dúvida sobre a aplicação do dinheiro do FUNDEB, o que pode o que não pode, eu tenho certeza que foi de uma valia muito grande esse seminário realizado pela FAMEM pela UNDIME, pela secretaria de educação de São Luís e pela Assembleia Legislativa do Maranhão, que deu todo apoio a esse encontro. Portanto, essa é uma forma de nós prestarmos conta com o plenário da nossa participação, que o fizemos representando a Comissão de Educação dessa Casa e, por conseguinte representando o próprio parlamento estadual. Muito obrigado senhor Presidente. VALDINAR BARROS Com a palavra a Senhora Deputada Helena Barros Heluy, por cinco minutos sem apartes. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (sem revisão da oradora) Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, colegas da Imprensa, senhores e senhoras da galeria, funcionários e internautas. Venho a esta tribuna apenas para um breve convite no sentido de que possam as presenças dos senhores deputados e das senhoras deputadas, enriquecer uma audiência pública que será realizada hoje à tarde a partir das quinze horas no Plenarinho a Requerimento nosso, mas cuja iniciativa originária mesmo vem do coletivo de mulheres trabalhadoras rurais aqui de nosso Estado. Essa audiência pública foi aprovada por esta Casa e deverá ser realizada sob a coordenação das Comissões de Defesa dos Direitos Humanos, Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Comissão de Política Agrária Produção e Desenvolvimento Sustentável. Está subordinada ao seguinte tema: Políticas Públicas e Reforma Agrária para Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado do Maranhão. Para esta audiência além de estarmos convidando um a um, uma a uma, os deputados e as deputadas que fazem esse parlamento, foram oficialmente convidados como expositores o Presidente do ITERMA o Doutor Carlos Alberto Galvão, o Superintendente do INCRA Benedito Terceiro, o Presidente da CONAB Raimundo Nonato dos Santos, a de Estado e Desenvolvimento Agrário Doutora Conceição Andrade, a de Estado da Mulher Catarina Nunes Bacelar, o Secretário de Estado de Infraestrutura Doutor Max Barros e o Presidente da FETAEMA, senhor Francisco Sales. Queremos nesta tarde, Deputado Milhomem, reunir todas estas vozes todos estes compromissos que eu tenho tido, porque anunciam isto, os convidados com a realidade fundiária e agrária e agrícola do Estado do Maranhão. Há uma, em que pese parecerem à mesma coisa, mas há especificidades muito próprias cada uma destas palavras. E porque estas que estas companheiras trabalhadoras que fazem o coletivo de mulheres que labutam dia e noite na agricultura do nosso Estado para esta Audiência? É dar-se continuidade a uma audiência que já foi realizada no ano passado, mais ou menos subordinada a este mesmo tema, uma audiência realizada em 13 de julho de 2009 que já saiu inclusive o relatório, mas não se tem ainda notícias de que os encaminhamentos, que deveriam já estar bem vivos, tivessem já atingido os seus objetivos. Esta audiência de certo hoje vai revolver muitos dos assuntos abordados no ano passado, em julho, e o sentimento maior que deverá nortear é que ela tenha possibilidade de atingir os seus objetivos. Esta audiência, segundo consta em nossa justificativa, deverá ser uma abordagem sobre as condições de trabalho e políticas públicas para as mulheres trabalhadoras rurais, conforme proposta que vem sendo anualmente apresentada pelo referido coletivo de mulheres. E elas esperam de seus representantes aqui nesta Casa, eu grifo e sublinho isto, o apoio para a implementação das políticas públicas que favoreçam a dignidade do trabalho e a qualidade de vida das mulheres trabalhadoras rurais do Estado do Maranhão. É este o sentido da nossa vinda a esta tribuna e espero a presença dos senhores, e insisto, é vexatório demais para os movimentos sociais e, sobretudo, para esta Casa e mais ainda, com destaque especial, para os autores de iniciativas como estas, chegaram os convidados, chegaram os expositores, chegaram aqueles que pediram este encontro da sociedade civil com o Parlamento Estadual do Maranhão e ser mínima em número a representação que se faz presente desta Casa Legislativa. Obrigada, Presidente. VALDINAR BARROS Com a palavra, o Deputado Chico Leitoa por cinco minutos, sem direto a apartes. O SENHOR DEPUTADO CHICO LEITOA (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhores deputados, senhoras deputadas, senhores da galeria e da imprensa, o assunto que me traz aqui é uma preocupação que nós temos com o sistema educacional do nosso Estado. Vi, ainda há pouco, o Deputado Pavão falar do financiamento da educação que nos últimos anos melhorou sobremaneira esse financiamento, mas não se verifica o resultado correspondente com relação aos índices alcançados pelos municípios e pelo Estado como um todo, então, de nada vai adiantar se não tiver um link entre os estados e os municípios. O Governo do Dr. Jackson criou o sistema integrado de educação pública e os órgãos já existem, quais são eles? a UEMA, a UNIVIMA, a FAPEMA que, juntamente com a Secretaria de Estado da Educação e as dos municípios, elaborou um projeto em que o sistema do Estado do Maranhão funcionaria como um todo, pois não adianta melhorar a escola do Estado sem melhorar a dos municípios e vice-versa. Na hora em que medir o índice, vai a somatória das duas situações e é vergonhosa a situação da educação no Maranhão no ranking com relação ao índice de educação dos nossos alunos. E creio, Deputado Pavão, que esse curso foi importante apenas para colocar para todos que o Governo Federal está fazendo a sua parte, apesar de que pela Lei do FUNDEB quem menos coloca recurso é a União, mas é um volume de recursos muito grande que obriga os municípios a gastar aquele percentual, além de ter que complementar os 25%. No

9 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE Maranhão, muitos municípios ainda não cumprem o piso salarial mínimo exigido por lei e isso tem consequência também no índice dos alunos e, para completar, para complicar mais ainda a rede estadual de ensino, vários municípios também não iniciaram as aulas, ainda não foram iniciadas as aulas na rede estadual e de vários municípios do Maranhão afora. Não tem um ensino integrado, não há uma diretriz, uma coordenação do ensino estadual necessária para que o Estado como um todo tenha uma educação sintonizada entre o Estado e os municípios. As leis são claras com relação à educação, falta apenas colocá-la em prática, portanto, pedimos que, com urgência, as aulas sejam reiniciadas. Ouvi falar que é para iniciar no dia 29, mas no dia 29 já se inicia a Semana Santa, consequentemente passaria para o dia 05 de abril, e aí a consequência é danosa para todos os alunos da rede estadual, da rede pública de ensino. Outro assunto que me traz aqui é que eu encaminhei para esta Casa algo para que o Maranhão não está dando a devida atenção. O Ministério do Meio Ambiente realizou várias audiências públicas nas cidades do Maranhão e do Piauí para a implantação de cinco hidrelétricas. O Maranhão, apesar de ter um Ministro das Minas e Energia, foi um grande ausente nessas audiências e a consequência disso nos cinco municípios apenas um deles a casa de máquinas fica do lado maranhense, as outras quatro ficam do lado piauiense, o quê que significa isso? Significa que os efeitos, as consequências de implantação de uma barragem dessas trazem impactos ambientais danosos para as comunidades, para a fauna, a flora, para a população como um todo. Aí o Maranhão vai ficar com efeito negativo, o Piauí também, mas em compensação o Piauí vai ficar com as casas de máquinas, apenas o município de Benedito Leite frente ao Uruçuí não vai ter essa casa de máquina. Nós estamos aprovando aqui senhor Presidente, a realização de uma audiência pública porque já foi feito além de todos os municípios foi feito lá na capital do Piauí com todos os representantes do IBAMA, da CHESF, dos proponentes, das comunidades, enfim, com todos os órgãos envolvidos na implantação desses projetos, e é necessário que o Maranhão chame essa audiência para cá para São Luís com o IBAMA também, com a CHESF, com os proponentes do projeto que além da CHESF tem as Construtoras Queiróz Galvão, outras empresas que já fizeram os estudos iniciais do impacto ambiental e estão tratando com as comunidades das consequências da implantação dessas barragens. Então, eu espero que esta Casa faça essa audiência assim com muito glamour, com muita força para que o Maranhão se faça presente nessas discussões para que nós não fiquemos apenas com o efeito negativo e o efeito positivo, um dos poucos positivos que existem vá para outro Estado. Então, precisa que nós fiquemos atentos para que esta audiência pública realmente seja realizada e tenha o efeito desejado. TAVARES Com a palavra o Senhor Deputado Valdinar Barros por cinco minutos sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO VALDINAR BARROS (sem revisão do orador) Senhor Presidente, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, senhores e senhoras das galerias, senhores e senhoras da Imprensa. Senhor Presidente eu quero fazer um registro nesta manhã de hoje de um documento em que a nossa federação, Federação das Trabalhadoras Rurais na Agricultura do Estado do Maranhão encaminhou uma carta as autoridades do Poder Executivo e Legislativo do Estado do Maranhão e a carta diz o seguinte senhores e senhoras Deputadas: O Conselho Deliberativo da FETAEMA constituído de representantes de 212 sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais e a Diretoria Executiva reunidas nos dia 17, 18 e 19 de março do ano em curso, dirige-se as autoridades do Maranhão para chamar a atenção sobre a situação de milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais castigados pelo longo período de estiagem, é grande a nossa preocupação com a qualidade de vida da população rural que já é precária, com a iminência de piorar mediante as perdas da produção agrícola, os representantes de todas as regiões do Maranhão já registram que as perdas já alcançaram a média de 50 a 70% dependendo da região das lavouras de milho arroz e feijão, preocupa-nos ainda o endividamento das famílias junto aos agentes financeiros do credito rural diante desta situação de calamidade apelamos às autoridades do Maranhão, do Poder Legislativo e Executivo para que tomem providências no sentido de minimizar os efeitos da estiagem na qualidade de vida desses trabalhadores a quem representamos, bem como a disponibilização de assessoria técnica afim de que os beneficiários do crédito rural tenham mais condições de apresentar laudos que comprovem as perdas da produção diante dos agentes financeiros do crédito rural. São Luis, 19 de março de Portanto, Senhoras e Senhores Deputados é um momento assim de muita gravidade que estamos vivendo no campo, e nós que tivemos a felicidade de participar desse encontro como delegado, representando nosso Sindicato de Imperatriz, nós saímos, Deputada Helena, com a preocupação grandiosa por que ali estavam representantes de todo o Estado do Maranhão, e a região que ultrapassa ao patamar de 70%, já das perdas da produção agrícola. O ano passado nós fomos submetido às perdas pelo inverno, Deputado Chico Leitoa, as grandes enchentes, esse ano, ao contrário, pela estiagem. Portanto é preocupante, e a nossa Federação tirou essa deliberação, através do Conselho, deve ter enviado aos Lideres do Governo desta Casa, foi enviado à Governadora do Estado, porque até agora, senhores, a AGERP, a Secretaria de Agricultura, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, não moveu uma palha, para, pelo menos, fazer um levantamento minucioso, técnico, dessas perdas que os agricultores já estão sofrendo. Então, nós queremos fazer um apelo dessa tribuna, para que os responsáveis pela agricultura do Estado do Maranhão façam, de fato, chegar aos trabalhadores, pelo menos, a preocupação do Governo do Estado. Deputado Francisco Gomes, quero apelar direto a V. Ex.ª, mova esse Governo, mova a Secretaria de Agricultura, a Secretaria Desenvolvimento Agrário, porque a situação, deputado, é grave, os trabalhadores e as trabalhadoras os dirigentes sindicais, relataram depoimentos muito triste com relação a situação da estiagem e as perdas da nossa agricultura. Portanto, eu queria fazer este registro nesse documento enviado pela nossa federação nesse momento nosso presidente Francisco Sales de Oliveira, está em Brasília com uma audiência marcada com a direção da nossa confederação, e o Presidente Lula para também entregar um documento, uma resolução tirada do Conselho Deliberativo, porque a preocupação, senhores, é muito grande. E eu queria deixar este registro aqui nos Anais desta Casa, nessa manhã de hoje. Muito obrigado. O SENHOR PRESIDENDE DEPUTADO MARCELO TAVARES - Com a palavra, o Deputado Edivaldo Holanda, por cinco minutos, sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, senhoras e senhores do Comitê de Imprensa, da galeria, internautas, funcionários. Senhor Presidente, trago para os senhores o inicio de um debate que, com certeza, volta a esta Casa, e que nós temos que tentar dar um ponto final nessa questão. V. Ex.ª Presidente e demais companheiros sabem da tentativa que fizemos de instaurar nesta Casa uma CPI, contra as Centrais Elétricas do Maranhão - CEMAR, e chegou-se a conclusão, alguns deputados chegaram a conclusão de que deveríamos dar um prazo mais para CEMAR, e nós aguardamos didaticamente este prazo até o final deste mês de março, mas a CEMAR continua celeremente a colocar a mão no bolso dos consumidores, principalmente aqueles que são mais humildes, Deputado Chico Gomes, porque são eles que sentem mais, aquelas pessoas que não têm quase sequer alimento para manter sua família, e que o Governo diz que instituiu um programa para pagar sua conta, a tal conta paga, nós temos aqui conta de R$ 15,00 de uma senhora de vários meses que somando tudo deu R$ 110, que não está nesse programa, nem ela nem aquela vizinhança da Vila Nova no eixo Itaqui-Bacanga ali precisamente quase ali no Bonfim, são casas humildes como esta, uma casa de madeira que tem aqui um cronômetro digital da CEMAR, amarrado de cordão,

10 10 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 e que cobra uma conta exorbitante de uma senhora que tem apenas um bico de luz e uma televisãozinha pequena cobrando R$ 110, na mesma circunstância outras casinhas de barro, de taipa na vizinhança pagam R$ 40, pagam R$ 30, pagam R$ 70, existe um descompromisso, inexiste seriedade por parte da CEMAR diante da sociedade maranhense. Eu acredito que a responsabilidade desta Casa é muito grande, para apurar as responsabilidades desta empresa, que e a empresa que cobra uma das tarifas mais caras do mundo, tarifa essa consentida por políticos importantes deste Estado, que já poderiam ter intervindo junto com as Centrais Elétricas do Maranhão, e eu, Senhor Presidente, devo entrar com um requerimento perante V. Ex. pedindo à promotora, Dr.ª Lítia Cavalcanti, promotora da Defesa do Consumidor, para que ela remeta a esta Casa o laudo pericial feito pelos técnicos da Universidade Federal de São Paulo. Eu estive, coincidentemente, com aqueles técnicos, Deputado Braide, sem esperar, oferecendo um jantar no meu apartamento para pastores do Estado de São Paulo, pastores de origem japonesa que vieram fazer um trabalho da nossa igreja no povoado Nova Alcântara. Então, nós recebendo, um japonesinho disse para mim: Eu conheço o senhor, conheço lá da Assembleia. E eu disse: Da Assembleia? Mas como é que o senhor conhece?. Daquela audiência da Cemar. Eu sou um dos técnicos da USP. E aí eu ouvi uma história, Deputada Helena, deputados desta Casa, que esta Assembleia precisa passar a limpo. Eu, desde então, me comunico com outros técnicos da USP e tenho recebido s deles. Estão à disposição as informações que estamos recebendo, a troca que foi feita de técnicos, trocaram os técnicos da USP pelos do ITA, então precisamos passar a limpo esta história. Por isso a necessidade de uma CPI contra as centrais elétricas do Maranhão. Deputada Graça Paz, nós não podemos deixar que essa história morra. A população, além de morrer de fome, além de morrer de necessidades, de inanição, de falta de água, de falta de medicamentos, de cobrança, de uma tarifa altíssima das Centrais Elétricas do Maranhão, está sendo enganada, mas esta Casa não pode participar de nenhum crime contra a economia, contra o bolso humilde da população dos bairros humildes da nossa querida cidade de São Luís. Obrigado. TAVARES Deputado Rubens Júnior. O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, membros da Mesa, nobres colegas deputados, imprensa e galeria, funcionários da Casa e internautas. Senhor Presidente, dois assuntos me trazem a esta tribuna. O primeiro é aquele iniciado na semana passada e tratado hoje na página inicial do Jornal Pequeno: Leite Derramado. Nós já havíamos alertado isso na última semana. Já havíamos alertado que este, que é um importante programa do Governo Federal em parceira com o Governo do Estado, no Maranhão não vinha sendo devidamente gerido e que diversos problemas aconteciam dentro deste programa, tanto que o CONSEA (Conselho de Segurança Alimentar no Estado Maranhão) aprovou a retirada do Programa do Leite da Secretaria da Saúde e quer que outra secretaria tome conta para melhor gerir, para dar melhor transparência e para que esse programa seja efetivamente destinado àqueles que mais necessitam. Senhores, é tão grave a situação desse Programa do Leite que nós temos aqui a prestação de contas assinada pelo Senhor Fernando Neves Costa e Silva, nome do dirigente da instituição conveniente que diz que em 2009 o programado era para entregar litros de leite por dia, mas foi executado apenas , portanto, litros de leite por dia. No entanto, sumiu, desapareceu, deixaram de ser entregues a diversas pessoas. Normalmente o critério de seleção de municípios são municípios de IDH pequenos, dos menores IDHs do nosso Estado do Maranhão. Eram para ser entregues três milhões e seiscentos mil litros de leite, Deputado Braide, mas foram executados, no ano de 2009, dois milhões. Veja a diferença do que foi programa e o que foi executado: três milhões e seiscentos é o programado, mas executados apenas dois milhões. E o dinheiro, aí alguém pode argumentar, não deu tempo de se executar tudo, mas também nessa prestação de contas assinada pelo Senhor Fernando Neves diz que o saldo, ao final de 2009, era de R$ 17 mil, portanto, fica essa grandiosa dúvida: onde foi parar esse leite. Onde foi parar esse recurso? Por que não foi feito um programa do jeito que o Governo Federal determinava? E é isso que causou o pedido do CONSEA de transferência desse Programa do Leite para que saia da Secretaria de Saúde, visto que este programa não está sendo devidamente executado. E insisto, o mais grave nisso tudo é a prestação de contas oferecida pela própria Secretaria de Saúde, encaminhada ao Conselho de Segurança Alimentar, assinada pelo Senhor Fernando Neves Costa e Silva, onde diz que o que foi executado é muito menor do que foi programado e que, infelizmente, o saldo da conta praticamente não existe. Esta era a primeira parte do nosso pronunciamento, Senhor Presidente. A segunda parte é que tramita na Casa um projeto de lei que institui o Bolsa Atleta no Maranhão, regulamenta melhor o Programa Bolsa Atleta. Apresentamos algumas emendas apenas com o objetivo de melhorar este importante programa já nos moldes do que existe no Governo Federal, Deputado Chico Gomes. As emendas são basicamente para dar maior acesso a todos os maranhenses. O primeiro ponto disciplinando uma reserva de cota para as famílias de baixa renda: 50% do Bolsa Atleta no Maranhão deveria ser destinado para famílias que têm a renda per capita de até um salário mínimo e os outros 50% o Governo distribui da forma que achar conveniente, da forma que achar correta. Mas assim estaríamos reservando 50% das vagas para os mais necessitados que justamente são os mais que precisam dessa complementação de renda, dessa ajuda do Bolsa Atleta. A emenda é que, além desses 50% de reserva para pessoas de baixa renda, que 25%, no mínimo, e vejam bem, é no mínimo, fossem reservados para atletas vindos do interior do Estado do Maranhão. E vejam quão humilde é este pedido: que 25% das vagas do Bolsa Atleta sejam destinadas para 80% da população, que é quem está no interior do Maranhão, mas na prática é que a maior parte desse recurso fique apenas em São Luís. A nossa Emenda, então, é para que seja garantida uma cota mínima também de aplicação para os atletas do interior do Estado. E mais duas últimas emendas que alteram: uma é a que prevê como desligamento do atleta aquele que não fizer propaganda do programa, e isso nós entendemos que está errado. Entendemos que essa é a lógica de uma empresa privada que patrocina um atleta e exige a sua divulgação. Nós não queremos que os atletas maranhenses sejam utilizados como outdoor. Pode ser feita a propaganda? Sim, mas não no caráter obrigatório. E o último ponto é em relação ao comitê que escolherá os atletas que devem ser contemplados com o Programa Bolsa Atleta. E quem deve escolher? A Secretaria de Estado de Esporte? Sim, mas não apenas, é necessário que haja qualquer participação da Sociedade Civil, no caso das federações, que as federações também possam opinar sobre aqueles Atletas que devem fazer jus sobre este importante programa. Portanto, o objetivo é reservar uma parte do Programa Bolsa Atleta para as famílias mais necessitadas, cinquenta por cento no mínimo das vagas, e o segundo ponto: interiorizar esse importante programa. Portanto, apresentamos essas Emendas que esperamos contar com o apoio dos Senhores e Senhoras Deputadas para que possamos melhorar ainda mais esse importante programa. TAVARES - Concedo a palavra ao Deputado Afonso Manoel, cinco minutos, sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL (sem revisão do orador) Senhor Presidente Deputado Marcelo Tavares, Senhores Deputados, Deputadas, galeria, companheiros da Imprensa. Então, eu venho rapidamente aqui nesses cinco minutos puxar um assunto que passou despercebido por grande parte do nosso Estado do Maranhão, por alguns meios da Imprensa que aconteceu esse final de semana, que foi um ano de falecimento do Arcebispo Dom Paulo Ponte. Nós tivemos pessoalmente na Igreja da Sé, onde teve a celebração do falecimento de um ano presidida pelo Dom Belizário e Dom Geraldo,

11 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE e concelebrada por dezenas e dezenas de padres. Poucos maranhenses sabem que Dom Ponte, Deputado Edivaldo, foi enterrado na nossa Catedral, a Igreja da Sé, há um ano recebeu os restos mortais do nosso Arcebispo, e assim antes da bênção final, o Arcebispo conclamou todos os padres, a Assembleia que estava presente lá, para fazer 10 minutos de reflexão diante do túmulo de Dom Paulo. Então foi um momento histórico para o nosso Estado, onde a gente vive diversos problemas não só no nosso Estado, mas em nosso País, problemas de violência no nosso País e em nosso Estado, problemas de desigualdades sociais, problemas de egoísmo e a gente vê a história desse homem que Dom Belizário, Deputada Helena Barros Heluy, fez questão de editar de próprios punhos. É imperdível esse livro, independente da religião, seja católica, evangélica, aqui está a história de um homem escrita por Dom Belizário, onde foi um homem que enfrentou durante toda a sua eternidade aqui as desigualdades sociais, a violência, a egoísmo, o problema do campo, o problema fundiário, ele sempre esteve de mãos dadas com os mais necessitados. Nesse livro editado por Dom Belizário, por Pe. Garcia, consta também, Presidente Marcelo, dezenas e dezenas de fotos onde o nosso arcebispo foi recebido pelo Papa João Paulo II, pelo menos, dez vezes. Aqui, Braide, tem dezenas de fotos dele ao lado do Papa, que é inesquecível para o mundo inteiro, João Paulo II, ele recebendo o Papa aqui em São Luís, sendo recebido em Roma, então esse livro foi ilustrado também com várias fotos, ele fundando a TV Católica aqui em São Luís. Queria também dizer da importância desse acontecimento e também já que nós estamos falando desse problema da Igreja, parabenizar a Deputada Cleide Coutinho, porque semana passada foi nomeado o novo Bispo de Caxias. E a cidade de Caxias, Deputada Cleide Coutinho, vai ter a felicidade de receber agora um novo Bispo, dando continuidade ao Bispo que se tornou emérito, que é o Pe. Vilson, que trabalhou aqui vários anos, no Monte Castelo, no santuário da Igreja Nossa Senhora da Conceição do Monte Castelo, e vocês de Caxias, nossos conterrâneos de Caxias, a senhora como deputada, vai ter o privilégio de conviver com o homem que foi nomeado semana passada pelo Vaticano, pelo Papa Bento XII, Arcebispo de Caxias, um homem que trabalhou aqui no Monte Castelo, e trabalhou apenas dois a três anos, ele ainda tinha direito a ficar aqui no santuário de Nossa Senhora da Conceição mais três anos, mas ele solicitou a sua congregação para ir servir nas Filipinas. A Senhora vai ter um bispo em Caxias que podia ficar instalado aqui no Monte Castelo, no santuário, gostou aqui do Maranhão, mas ainda faltando três anos para sua mudança ele fez um apelo para servir nas Filipinas, e ele está vindo das Filipinas, direto para Caxias, nomeado pelo Vaticano para ser o bispo lá de sua cidade, cidade que seu marido também dirige, já vai para o segundo mandato. Então, Senhor Presidente, eram essas nossas palavras, a gente não poderia dizer nós convivemos, todos os deputados, eu acredito que quase todos os 42 deputados conviveram com Dom Paulo durante a sua trajetória aqui em São Luís, esse livro se encontra nas Paulinas, e é importante ler esse livro. Nós estamos num momento eleitoral, em um momento de muito acirramento, um momento de muita disputa, um momento de algumas vezes de desavenças e é importante também ter momentos de reflexão, talvez a gente lendo um pouco da vida desse homem nos encoraje para enfrentar esse ano eleitoral, que, se Deus quiser, chegue logo a Copa do Mundo e chegue logo o dia três de outubro para voltar o clima de mais tranquilidade. A gente sabe que o ano eleitoral é preocupante, eu mesmo, às vezes, acordo de madrugada, a gente não sabe o futuro dos 42 deputados. Então, a gente reza para chegar à Copa do Mundo, reza para chegar à eleição e que esse ano se transcorra em um clima de tranquilidade, embora seja difícil isso pelo acirramento eleitoral, a gente tem esperança. E o livro de Dom Paulo a gente tem esperança, e o livro de Dom Paulo é o momento de reflexão nesse ano de grande disputa que vai acontecer no nosso Estado. IV ORDEM DO DIA. TAVARES Medida Provisória nº 071/2009, de autoria do Poder Executivo. (lê). Em discussão. Em votação. As Senhoras Deputadas e os Senhores Deputados que aprovam, permaneçam como estão. Aprovado. Medida Provisória nº 072/2009 de autoria do Poder Executivo. (lê). Em discussão. Em votação. As deputadas e deputados que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. À promulgação. Medida Provisória nº 073, de autoria do Poder Executivo (lê). Em discussão. Em votação. As deputadas e os deputados que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. À promulgação. Medida Provisória nº 074, de autoria do Poder Executivo e encaminhada pela Mensagem nº 128 (lê). Em discussão. Em votação. As deputadas e os deputados que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. Vai à promulgação. Medida Provisória nº 075, de autoria do Poder Executivo (lê). Em discussão. Em votação. As deputadas e os deputados que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. À promulgação. Medida Provisória nº 076/2010, de autoria do Poder Executivo (lê). Em discussão. Em votação. As deputadas e os deputados que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. À promulgação. Medida Provisória nº 077/2010, do Poder Executivo, que dispõe sobre a transformação de cargos em comissão. Em discussão. Em votação. As senhoras deputadas e os senhores deputados que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. À promulgação. Os Projetos de Lei 023, 077, 001, 019, 014 e 049 dependem de parecer das comissões. Suspendo a Sessão para que os deputados das comissões pertinentes possam oferecer parecer aos respectivos Projetos de Lei. TAVARES Reaberta a Sessão. Com a palavra, o Deputado Carlos Alberto Milhomem, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça. MILHOMEM Projeto de Lei Ordinária nº 023/2009 aprovado por unanimidade pelas comissões pertinentes. Projeto de Lei nº 077 aprovado por unanimidade pelas comissões pertinentes. Projeto de Lei nº 01/2010, de autoria do Governo do Estado, aprovado por unanimidade pelas comissões pertinentes. Projeto de Lei nº 19/2010, de autoria do Governo do Estado, aprovado por unanimidade pelas comissões pertinentes. Projeto de Lei nº 014/2010 aprovado com emenda apresentada em plenário. Projeto de Lei nº 049/2010 aprovado por unanimidade pelas comissões pertinentes. Encerrados os trabalhos, Presidente. TAVARES Projeto de Lei nº 023/2009, de autoria da Deputada Gardênia Castelo e aprovado na Comissão sem emendas. Em discussão. Em votação. As senhoras deputadas e os senhores deputados que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. Teve emenda? Com substitutivo. Então, vai à Redação Final. Projeto de Lei 077, de autoria da Deputada Gardênia (lê). Em discussão. Em votação. As deputadas e deputados que aprovam, permaneçam como estão. Aprovado. Vai à Redação Final. Projeto de Lei n.º 001/2010. (lê). Em discussão. Em votação. As senhoras deputadas e deputados, que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. Vai à promulgação. Projeto de Lei n.º 019/ (lê). Em discussão. Em votação. As deputadas e deputados que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. Projeto de Lei n.º 014/ 2010, de autoria do Deputado Fábio Braga. Em discussão. Em votação. As deputadas e deputados que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. Vai à Redação Final. Projeto de Lei n.º 049, do Deputado Marcos Caldas. O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO Presidente, pela ordem. Houve um Substitutivo do Deputado Arnaldo Melo. TAVARES Por isso que ele vai à Redação Final, Deputado Manoel. Aprovado com o Substitutivo. Projeto de Lei n.º 049/2010, de autoria do Deputado Marcos Caldas. (lê). Em discussão. Em votação. As deputadas e deputados que aprovam permaneçam como estão.

12 12 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 Aprovado à Sanção. Projeto de lei em discussão e votação, segundo turno, tramitação ordinária, de autoria da Mesa Diretora, que altera a redação do artigo 2º da Lei 9.117, de 25 de janeiro de 2010, e dá outras providências. Com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final, relator Deputado Carlos Alberto Milhomem. Em discussão. Em votação. As deputadas e deputados que aprovam, permaneçam como estão. Aprovado. À sanção. Requerimento à deliberação do plenário: Requerimento do Deputado Domingos Paz, que pede uma sessão extraordinária para a votação do Projeto de Lei n.º 241/2009. (lê) Em discussão. Em votação. As deputadas e deputados que aprovam, permaneçam como estão. Aprovado. Fica convocada uma Sessão Extraordinária, logo após esta. Matérias inclusas na Ordem do Dia de amanhã: Proposta de Emenda Constitucional 005/2009 e Requerimento n.º 081/2010, do Deputado Chico Leitoa. V - GRANDE EXPEDIENTE. TAVARES Deputado Arnaldo Melo, por trinta minutos O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, bom dia. Venho mais uma vez a esta tribuna para discutirmos aqui nesta manhã um assunto que tem sido debatido várias vezes aqui por outros colegas e que preocupa todo nosso Estado e a Casa Legislativa, como a Casa do Povo precisa permanentemente trazer questões como esta, que é a questão da saúde, que volto aqui, Deputado Penaldon, a tratar nesta manhã em razão da complexidade que é o atendimento do Sistema Único de Saúde nacional, principalmente aqui em nosso Estado. O governo atual, senhores deputados, iniciou, em 2009, um projeto que disse aqui desta tribuna, Senhores Deputados, que julgava um projeto muito audacioso, um projeto grandioso e que se confirma a cada dia que passa, a consolidação desse Programa de Saúde estabelecido pela Secretaria de Estado em parceria com as prefeituras e com o Ministério da Saúde. Realmente quando a termo, será sem dúvida nenhuma o maior projeto de investimentos de recurso do Tesouro Estadual, como também de parceira que o Estado do Maranhão já fez com o Ministério da Saúde e por efeitos, ou consequentemente, o maior benefício que os municípios maranhenses já receberam. No ano passado de 2009, a Secretaria de Estado da Saúde decidiu licitar a construção de 64 hospitais no interior do Estado, hospitais de 20 leitos para atender as comunidades menores as zonas urbanas e rurais com menor densidade demográfica, senhores deputados e naquele ato também por determinação da governadora, o Secretário Ricardo Murad resolveu estabelecer uma política nacional no Maranhão de Unidades de Pronto Atendimento chamado a sigla UPA, Unidade de Pronto Atendimento e dirigiu essas unidades para aquelas cidades mais estratégicas que apresentassem uma demanda de urgência maior, entre as cidades que receberam este projeto de Unidade de Pronto Atendimento temos a cidade de Codó, Coroatá, Imperatriz, São João dos Patos, Timon, São Luis, com Anjo da guarda, Vila Luizão, São José de Ribamar e a grande maioria dessas Unidades iniciadas, inclusive aqui no Anjo da Guarda, já em fase bem adiantada e próxima a conclusão como a Vila Luizão e outras, mas eu quero dizer aos colegas deputados que temos feito um acompanhamento, Deputado Carlos Milhomem, no interior do Estado sobre as construção desses hospitais e devo confessar que em determinados municípios fiquei surpreso com o avanço, com a rapidez com que algumas construtoras conseguiram, apesar do período invernoso, avançar nas construções, em outros municípios nem tanto, mas todos eles estão iniciados, nós já temos municípios fazendo previsão de inaugurar, Deputado Cabral, até talvez em 60 dias iniciar algumas unidades. Então, eu trago essa satisfação para o Plenário dizendo do grande projeto de saúde que se preocupa não apenas com as unidades municipais naqueles pequenos municípios, mas também nestes problemas mais complexos, Deputada Graça Paz, que V. Ex.ª já veio aqui a essa Tribuna levantar situações críticas de pacientes com dificuldades nos casos chamados de alta complexidade, em que o Governo do Estado também se preocupa ao tempo que estrutura os grandes centros em Imperatriz, Caxias e São Luís como as grandes regionais e alta complexidade, mas, neste ano de 2009, Senhores Deputados, neste ponto de alta complexidade criou-se um estrangulamento muito sério porque ao longo dos anos, das décadas o Sistema de Saúde do Maranhão sempre foi encostado ao sistema piauiense. Como médico, estudante dessa cidade de São Luis formado aqui depois me dirigi ao interior do Estado tenho me questionado muito porque a população do Maranhão sempre procura a cidade de Teresina, capital do Piauí, o nosso Estado irmão, e conhecendo bem o sistema de saúde de São Luís e estudando o sistema de saúde do interior do Estado, posso dizer a V. Ex.ªs com certo conhecimento que se criou um verdadeiro sistema próprio, em Teresina, para o atendimento desta demanda do Maranhão. Por algumas razões claras, São Luís uma cidade no pólo aqui no litoral totalmente isolada do continente uma Ilha e cidades como Bacabal, Santa Inês, Zé Doca, Pedreiras, Presidente Dutra, Balsas e tantas outras, com muito mais acesso à cidade de Teresina, e ali, senhores deputados, chamo a atenção para este ponto, ao longo dos anos instituiu-se e construiu-se um sistema de saúde adequado à realidade daquele povo piauiense e adequado à realidade do povo maranhense. Pois bem, ali os médicos especialistas passaram a atender os pacientes do Maranhão, e a nossa demanda é muito grande e a dificuldade de leitos aqui na capital do Estado e a situação geográfica das nossas cidades foram carreando progressivamente os pacientes para Teresina, e ali no entorno dos hospitais públicos do Piauí como o hospital Getúlio Vargas, que é um grande suporte não só para o Piauí, mas para todo o Nordeste, para o Norte, ali é um grande centro de medicina se construiu outros hospitais como o São Marcos, o hospital São Paulo e tantos outros Casamata e outros, e se criou um aparato, Deputado Cabral, de assistencialismo tanto no campo da saúde direcionada às patologias como também na saúde social das pessoas, ali se criou verdadeiras cadeias de pensões, hospedarias, estrutura de moto táxi, estrutura de táxi, ônibus fretados para virem às cidades maranhenses transportar pacientes em parceria com sindicatos e prefeituras do Maranhão, as prefeituras do Maranhão e V. Ex.ª, Deputado Cabral, sabe do que estou falando. Sentindo a necessidade de dar um apoio àqueles pacientes que ficavam na periferia de São Luís por não ter uma estrutura financeira que pudesse pagar um hotel ou outra hospedaria, alugam casas na cidade de Teresina, na cidade de Timon, geralmente para apoiar os pacientes que vão ali em busca de tratamento, enfim estruturou-se, senhores deputados, uma verdadeira rede de assistencialismo na cidade de Teresina, o que nós temos que ver com muita atenção para não fazermos um pré-julgamento precipitado e acharmos que é errado ou que é excessivamente correto ou excessivamente eficiente. A questão é muito complexa e, agora no final de 2009, veio à tona quando o Maranhão buscou as suas receitas, procurou buscar recursos para investimento e a estruturação da nossa rede no interior do Estado, uma vez que a rede na capital é ineficiente, todos nós deputados somos convictos disso, que São Luís não tem neste momento estrutura hospitalar nem ambulatorial para atender toda a demanda do nosso Estado. Nós temos aqui há poucos dias, a Deputada Gardênia fez aqui um pronunciamento e nós da Comissão de Saúde constatamos isso, da situação caótica em que se encontram os Socorrões, o Socorão II com 172 leitos, só para referenciar, senhores deputados, o Socorrão II com 172 leitos autorizados e com 100 macas nos corredores. O Socorrão I com 112 leitos e com algo em torno de 60 a 70 macas também nos corredores. Parece um campo de concentração, apesar do esforço, o esforço gigantesco que a Prefeitura de São Luís faz ao administrar os recursos oriundos do SUS para a gestão de São Luís, em parceria com o Hospital Universitário, que é uma ilha de excelência, não se discute isso, mas é muito limitado numericamente, ao tempo que o Hospital Universitário desenvolve um trabalho cientificamente reconhecido pelo Ministério da Saúde e pelo próprio Ministério da Educação, mas atende um número mínimo de pacientes, não nos demandando as necessidades, principalmente do interior do Estado. Eu gostaria de avançar um pouco mais no meu raciocínio e em

13 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE seguida concederei o aparte a todas. Pois bem, então criou-se, senhores deputados, estes pontos de estrangulamento, e nós maranhenses não temos tido a condição técnica de criarmos um sistema no Maranhão capaz de atender as demandas das regiões mais distantes, e isso foi se agravando pela nossa incapacidade estrutural, os nossos leitos são insuficientes, tão insuficientes, Deputados, que a Prefeitura de São Luís já contratou leitos da Santa Casa de Misericórdia para os pacientes crônicos dos Socorrões, para desocupar os leitos e com isso abrir novas vagas para os pacientes de urgência, mesmo assim sentiu a necessidade de agora, além dos pacientes crônicos, contratar leitos também para a ortopedia, porque São Luís não tem leitos suficientes para mais de seis milhões de maranhenses, falando-se só de pacientes do Maranhão. Então, a estrutura de São Luís carece urgentemente desses dois projetos que estão aí, o hospital que o município de São Luís haverá de construir, que a prefeitura vai construir, como também o hospital que o Estado pretende construir, e urgentemente se instalar o Hospital do Ipem, com o setor de oncologia, que é a situação mais crítica que tem, até por que o sistema de Teresina também está estrangulado, porque não vai para Teresina só paciente do Piauí e do Maranhão, vai paciente do Pará, vai paciente do Ceará, desses municípios limítrofes com o Piauí. Então, isso que nós hoje estamos aqui a discutir, abrindo essa questão, eu quero dizer aos deputados que é uma forma de nós parlamentares darmos uma satisfação ao povo do Maranhão que nos cobra isso permanentemente. A região ribeirinha do Parnaíba que é fronteiriça com o Piauí está realmente sofrendo, padecendo pela falta de assistência, porque a Secretaria Municipal de Saúde de Teresina, e a Secretaria de Estado do Piauí reteu ali agora o atendimento, paralisou o atendimento como se na realidade os pacientes de urgência não pudessem ser atendidos ali, o que não é verdade, pacientes de urgência e emergência tem que ser atendidos em qualquer ponto do Brasil, porque é um Sistema Único, e os nossos cidadãos, indefesos, sem esclarecimentos, não sabendo nem seus próprios direitos, não sabem se defender diante daquelas filas e aquele abandono que estão sofrendo, inclusive chegando ao cúmulo de uma paciente ser retirada de uma sala de cirurgia, porque mudou o endereço, forjou o endereço, como sendo de Teresina, isso é um constrangimento muito grande, mas que nós estamos trabalhando. E eu trago neste momento a informação de que parece assim de que o Governo do Maranhão, a Secretaria de Estado da Saúde não está tomando as providências, mas está sim, o serviço de controle e avaliação da Secretaria da Saúde, juntamente com os secretários, o titular e os adjuntos estão em sintonia permanente com o ministério, várias reuniões, inclusive a segundafeira que passou, terá outra reunião nessa sexta-feira em São Luís para bater o martelo sobre as propostas na segunda-feira próxima lá na cidade de Brasília no Distrito Federal, onde o Ministério da Saúde haverá de consolidar definitivamente o que nós chamamos de atendimento de alta complexidade, porque o que tem acontecido pessoal, não é a gravidade apenas nos pacientes comuns que vão por demanda espontânea buscar uma cirurgia de hérnia, uma cirurgia de apendicite que se faz em qualquer interior do Maranhão, mas a coisa complica e V. Ex.ªs sabem disso, é quando se trata de procedimento que é impossível fazer no interior do Estado, porque não tem o especialista e não tem o centro especializado. E aí começa a complicar este momento em que o Secretário Ricardo Murad, elaborou este grande Projeto que ainda está em fase inicial da instalação das estruturas de construção dos hospitais, num segundo momento vai ser equipamento para esses hospitais e no terceiro momento contratação dos profissionais especializados. Uma vez com essa rede estruturada, aí sim, nós poderemos começar a discutir alta resolutividade aqui no interior do Estado do Maranhão. A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ Deputado me conceda um aparte? O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO - Eu concedo o aparte inicialmente a Deputada Graça Paz. A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ (aparte) - Deputado Arnaldo, eu estava aqui muito atenta desde o inicio do seu discurso, eu não sabia onde V. Ex.ª ia chegar, e já preocupada porque eu já fui a esta tribuna por duas vezes justamente com esta preocupação, porque eu não entendia o porquê desta correria de muitos doentes daqui do Maranhão para serem atendidos lá nos hospitais do Piauí. Depois, tomando essas informações, eu fiquei sabendo que na realidade existe esta parceria, isto é, o recurso que vem do SUS para o Maranhão, dizendo particularmente, falando aqui do nosso Estado do Maranhão e do Piauí, mas deve acontecer isso em todo o Brasil. Os pacientes tratados lá no Piauí recebiam o recurso, o pagamento, vamos dizer assim, do que viria para São Luis, e os pacientes atendidos lá estavam recebendo, o Governo do Piauí estava recebendo. Há um ano foi cortada essa parceria, porque lá eles estavam pedindo que aumentasse esse recurso e o Maranhão, e o Governo do Maranhão que estava pedindo demais, foi o que me disseram, não sei se realmente é essa a verdade. Mas a minha preocupação foi esse corte nesse momento em que esses hospitais ainda não estão construídos, neste momento em que a Saúde do nosso Estado, do nosso País está ruim quando se pensa na Saúde de uma forma geral, as pessoas estão adoecendo muito. Quando os municípios lá perto do Piauí, que estes doentes precisam de um tratamento de urgência e emergência, mas para virem em busca dos hospitais aqui em São Luís tem toda essa distância e ainda chegam aqui e não encontram leitos, não encontram como conseguir uma consulta, como conseguir um exame. Então, nesse momento é importante essa ajuda, essa parceria que o Piauí estava dando para os pacientes aqui do Maranhão. Eu até fui à tribuna e pedi o apoio de V.Exa. como médico, da Deputada Márcia Marinha, da Deputada Cleide Coutinho e dos outros médicos que há aqui, Deputado Antônio Pereira, porque eu acho que não era o momento de cortar essa parceria. Eu acho que o momento vai chegar e o Maranhão tem que cuidar dos seus doentes, só que os hospitais não estão prontos, não sei ainda quando é que vão ficar prontos, o período invernoso está chegando, o que dificulta a construção desses hospitais. Então, assim, eu pediria aos médicos aqui desta Casa que, antes que estes hospitais fiquem prontos, que retornem essa parceria entre o Maranhão e o Piauí, para que os municípios, principalmente aqueles que são fronteiras com o Piauí, possam ter seus pacientes recebidos novamente pelo Estado vizinho. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO Pois não, Deputada Graça Paz, é com muita satisfação que incluo o seu aparte ao nosso pronunciamento. Em seguida, tecerei alguns comentários acerca do seu aparte, Deputada Helena Heluy. Com satisfação, a Deputada Cleide Coutinho. A SENHORA DEPUTADA CLEIDE COUTINHO (aparte) Deputado, eu quero parabenizar V.Exa. mais uma vez, demonstrando o seu compromisso com o nosso povo. Acostumei-me a admirá-lo desde o tempo em que o Deputado Humberto era aqui da Casa e agora da Comissão de Saúde. Parabéns por suas colocações corretas. Eu queria falar aqui, Deputada Graça, que essa verba que o Piauí recebe do Maranhão continua, sim, sendo repassada no valor de R$ 400 mil. Só que aconteceu uma reunião promovida na segunda-feira, como V.Exa. e o Deputado Arnaldo falaram, lá no Ministério da Saúde com a Dra. Cleuza, Diretora do DEAS (Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistema), que convidou o Secretário de Saúde do Maranhão, que foi representado pelo Dr. Márcio; a Dra. Silvia Leite, Superintendente da Regulação, Controle e Avaliação do Estado do Maranhão; o Dr. Egídio Diretor, da Câmara Técnica da CIBE; o Dr. Domingos Vinícius, que é Secretário de Saúde de Caxias; o Dr. Neto Neiva, Secretário de Timon; o Dr. Firmino, que é a pessoa que mais provocou essa reunião, que é o Diretor da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, e o Prefeito Humberto Coutinho também se fez presente. Nessa reunião, deputados e deputadas, o Dr. Firmino alegou que R$ 400 mil não são suficientes para pagar, para custear o gasto com os pacientes e ele propôs R$ 1 milhão. Então, na verdade, o que

14 14 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 V.Exa. falou e o Prefeito Humberto Coutinho também falou na reunião é que nós estamos pagando hoje um preço e o Piauí também paga por uma indústria que se formou no Piauí. As pessoas vão operar hérnia, arrancar unha encravada e fazer cirurgias grandes, mas na verdade o Piauí era para ser referenciado para alta complexidade, para neurocirurgia, cirurgia cardíaca, para oncologia. No entanto, face essa indústria que se criou, e também devo reconhecer e reconheço sempre o mérito e a capacidade dos médicos piauienses, mas se criou uma coisa que está difícil de resolver, mas tudo na vida tem que ter um começo e o começo é a Central Nacional de Regulação entrar, e o Piauí só atender e qualquer outro Estado do Brasil a doentes referenciados, porque senão é difícil e não tem como. Seria muito melhor que esses recursos, eu conversando com V.Exa. na reunião hoje da Comissão de Saúde, e a gente conversou e eu concordei que até se criasse outra regional que ficaria Caxias, em São Luís e em Imperatriz, e uma quarta região para facilitar os deslocamentos dos pacientes, porque o nosso Estado é grande. Então, esse dinheiro não tem por que ficar indo sempre para outros Estados. É como a Deputada Graça Paz falou: Temos que ter duas condutas, uma para resolver agora, que nossos doentes não podem ficar à míngua, e uma em médio prazo, que seria referenciar outras cidades como um macro. Eu concordo integralmente com a sua preocupação de que é de todo maranhense, mas essa reunião vai ter outra sexta-feira aqui com a equipe do Maranhão e essa da decisão eles vão levar para Brasília na segunda-feira. Aí nós, como membros da comissão, estaremos com capacidade de trazer para esta Casa mais uma vez as informações necessárias. Muito obrigada. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO Deputada Cleide, incluo o seu aparte ao nosso pronunciamento com muita satisfação, ao tempo que sugiro que a Comissão de Saúde da Assembleia se faça presente também sexta-feira nessa reunião, para que nós possamos trazer sempre as decisões atualizadas aqui para o plenário. A SENHORA DEPUTADA CLEIDE COUTINHO (aparte) Deputado, se V.Exa. puder me representar, eu agradeço, porque eu tenho um agendamento de uma revisão de cirurgia e eu não posso estar aqui. Mas, se V.Exa. puder, eu ficaria grata se V.Exa. comparecer. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO Pois não, Deputada. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY Deputado, me conceda um aparte? O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO - Deputada Helena Heluy, com satisfação a ouço. O SENHOR DEPUTADO STÊNIO REZENDE Deputado Arnaldo Melo, depois da deputada, eu solicito um aparte de V.Exa. também. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO - Deputada Helena, com satisfação. A SENHORA DEPUTADA MÁRCIA MARINHO Deputado, eu estou inscrita. Deputado Arnaldo Melo, eu já estou inscrita. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (aparte) Deputado Arnaldo Melo, talvez até fosse melhor a minha participação ser depois que todos os médicos da Casa inscritos houvessem se manifestado, até talvez pudesse me sentir de logo contemplada, mas eu tenho mais é curiosidade e explico por quê. Já vai para quatro anos ou cinco que esta Casa também promovia audiência pública exatamente para se tratar da questão da medicina do Piauí, do atendimento do Piauí, dos doentes do Maranhão, não é? Agora o que acontece é que no momento atual parece que tudo complicou muito mais, sobretudo, fechando-se o atendimento lá no Piauí. E aí a minha angústia é essa. Quero aproveitar a frase da Deputada Graça: Será que é por que as pessoas estão adoecendo muito aqui no Maranhão?. Aí já seria outra preocupação: por que estamos tão doentes? Por que é que temos que enfrentar, por exemplo, o que aconteceu na semana passada, que de qualquer forma eu me envolvi, procurando um leito em UTI, inclusive na rede privada e não havia? Não havia! A Via Crucis mesmo da família, além do sofrimento da pessoa que estava doente, necessitando de UTI, mas não havia um leito desde a UDI, Hospital São Domingos, Dutra, Português, Hospital Geral, enfim. Que realidade é essa? E aí vem outra inquietação minha: por que Teresina é esta referência e nós não podemos chegar a ser referência? Eu não estou nem me preocupando, em primeira ordem, se os hospitais só vão ficar prontos não sei quando, mas o que é que faltou para o Maranhão ou para São Luís poder ser esta referência e que lá no Piauí dá show? Até mesmo nos aspectos menores, como a rede de mototaxista, as inspeções, como V.Exa. colocou, que eu tenho depoimento de pessoas próximas a mim que parece que cuidam até da parte psicológica sem serem técnicos no acompanhamento dos doentes, pensões simples de diária de quinze, vinte, dez reais, mas que há este envolvimento com a saúde das pessoas. Então, é esta a minha preocupação. Eu quero saber o que é que vai ser feito para que possamos ser referência. Será que os nossos médicos não estão à altura de podermos atender esta alta complexidade que Teresina pode conseguir o C e nós não conseguimos? O que é que existe no meio de tudo isso? Muito obrigada. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO Deputada, seus apartes, como sempre, competentes. Eu tentei, no início da fala, resumir a questão tão complexa, que é a Saúde no Maranhão, e vamos tentar pinçar alguns pontos, porque é uma questão tão complexa que daria realmente uma audiência e outras e outras audiências. Mas eu posso dizer com toda certeza que a estrutura, Deputada Helena, do Maranhão, é insuficiente historicamente, nós não temos aqui nem faculdade de medicina proporcionais em termos de números e formação para o Estado do Maranhão com mais de seis milhões de habitantes. Senão vejamos, a cidade do Piauí tem muito mais vagas na escola de Medicina do que aqui, o serviço de residência médica aqui capacita um número mínimo em comparação ao Piauí e o Pará os dois Estados vizinhos, isso vai ser tema de outra discussão de um projeto de lei que eu estou trazendo aqui sobre as vagas da UEMA, para se ter uma ideia, colegas deputados, em dezembro, a Universidade Estadual do Maranhão formou a primeira turma de Medicina, na cidade de Caxias, uma festa realmente maravilhosa, a Universidade Estadual do Maranhão interiorizando e formando médicos, seis do Maranhão o resto tudo de fora, foram embora todos. Aqui em São Luís, o serviço de residência oferece duas vagas para o curso tal, quatro vagas para o curso tal e não se consegue formatar um projeto que realmente capacite, então essa é uma das nossas deficiências. Mas o que acontece, na realidade, na minha visão, é que São Luís ao longo dos anos, das décadas não se preparou para atender ao Estado do Maranhão, é uma cidade que a saúde é elitizada, nós temos hospitais excelentes, como o Dutra, que fiz referência anteriormente, que é uma ilha de excelência, é conhecido hoje como um dos melhores hospitais universitários do Brasil, o Dutra, mas atende muito pouco numericamente, temos hospitais bons prestadores de serviços e ai vai a minha opinião, sou favorável a parceria pública privada, Hospital São Domingos, Hospital Aliança, Hospital UDI são bons hospitais, precisam estabelecer políticas melhores entre o público e o privado isso é verdade em nível nacional, uma política melhor em nível dos planos e isso tudo cria este ambiente de dificuldades para nós atendermos mais de seis milhões de maranhenses. Então, desde a produção da geração de profissionais de medicina, o nosso número é pequeno, na capacitação das residências o número é pequeno. Um dos hospitais de maior capacidade numérica era Santa Casa, estava quase fechando e agora o município contratou alguns leitos. O Hospital Geral vem se segurando com muita dificuldade para se manter, mas é

15 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE um hospital que não atende mais a demanda como um hospital de alta complexidade e agora o governo está tentando equacionar isso, construindo um hospital. A prefeitura de São Luís está determinada, porque isso é notória a necessidade de construir novos hospitais, com novos equipamentos, novas tecnologias. O Maranhão não pode mais ficar nesta letargia que aí está o Hospital do IPEM, precisa urgentemente funcionar um setor para Oncologia porque o Aldenora Belo não tem capacidade para isso e as Comissões de Saúde que sempre estão acompanhando o trabalho. Todos os deputados que participaram sabem do que eu estou falando. O Hospital Aldenora Belo não tem a estrutura para atender a demanda do Maranhão nem de outros estados que aqui procuram. O Estado do Maranhão é um Estado importante, populoso com mais de seis milhões e 300 mil habitantes. Então, nós precisamos encontrar... REINALDO CALVET Deputado Arnaldo Melo. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO Pois não. REINALDO CALVET Cinco minutos para a Deputada Márcia Marinho e para o Deputado Stênio que pediram um aparte. Cinco minutos para que V. Ex.ª conceda um aparte para a deputada e o deputado. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO - A Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade estabeleceu, só respondendo por que houve essa freada agora no Piauí é que lá eles geravam a internação e cobravam, não estou aqui para discutir legalidade ou não, mas lá se gerava a internação de alta complexidade e se pagava, e uma resolução ministerial chamou atenção que não pode, tem que ser o Estado de origem que autoriza a internação lá, e é isso que está sendo a discussão entre a Central Estadual de Alta Complexidade e a Central Nacional de Alta Complexidade, assunto que está sendo debatido em nível de Ministério, a nível se Secretaria de Estado do Maranhão e do Piauí para se chegar logo, logo a uma solução, mas, com certeza, já está decidido que o Estado que demanda é quem autoriza e o Estado que atende é quem recebe, porque senão fica complicado eu gerar a minha IAH, eu gerar a minha autorização de internação e eu mesmo me pagar. E era bem ai que as coisas estavam batendo e o Maranhão não estava concordando com o volume de recurso, defendo inclusive a criação de uma região, nós falamos em regional de Imperatriz, regional de Caxias, eu defendo até de uma região interestadual, Senhores Deputados, porque o Parnaíba não separa ninguém, um rio não separa ninguém, o recurso todo é do Sistema Único de Saúde, o dinheiro é nacional, é do SUS, é de impostos deputados, então eu defendo que tem uma região para ser atendida em Teresina, que pode colocar Caxias, Timon, qualquer município que precisar da assistência em Teresina, o SUS do Piauí não é diferente do SUS do Maranhão, essa é uma das teses que nós defendemos e essa central vai controlar e nós vamos chegar a um denominador comum. Deputada Márcia, com satisfação o seu aparte. A SENHORA DEPUTADA MÁRCIA MARINHO (aparte) Deputado, o tempo está bem curto, mas, eu gostaria também de parabenizá-lo pelo tema de tamanha relevância assim como todas as deputadas que também deram a sua participação num tema que é de suma importância na vida de todos os maranhenses, principalmente os maranhenses do Leste do nosso Estado. Mas o que realmente nos impressiona, o que falta, acho que respondendo aqui a pergunta da Deputada Helena, tentando responder, já que é um assunto tão complexo, o que aconteceu, deputada, a meu ver, durante todos esses anos o Piauí, a economia do Piauí hoje, principalmente a capital Teresina depende quase que exclusivamente da prestação de serviços de saúde, tanto na rede particular quanto na rede pública. E isso aconteceu por culpa nossa, culpa das gestões maranhenses, porque enquanto que os prefeitos dos municípios do leste alugavam casas e montavam estruturas para levar seus pacientes com suas ambulâncias e deixar no Estado do Piauí, nós fomos perdendo, ao longo desses anos, a oportunidade de melhorarmos nossas estruturas físicas, melhorarmos a capacitação humana de profissionais que realmente pudessem atender essa demanda e com isso o Estado do Piauí se fortaleceu na área da saúde e hoje é um centro de excelência que realmente atende a necessidade, não só do Maranhão como dos outros Estados vizinhos. O que precisa de imediato é a criação e a efetivação no nosso Estado de um controle, como já foi falado aqui por outros deputados. E, a partir do dia 31 de julho de 2009, foi baixada a Portaria exigindo que funcionasse a CNRAC, que é esta Central de Regulação. Porque até então, como o Deputado Arnaldo falou, o Estado do Piauí aleatoriamente lançava as despesas com a população maranhense ao seu bel prazer e o Estado do Maranhão, através da Secretaria de Estado e secretarias municipais nunca tiveram nenhum controle. As pessoas iam por livre demanda, os maranhenses para Teresina e lá muitos davam o endereço do Maranhão, outros que já eram orientados davam os endereços das casas, que eram alugadas pelos prefeitos ou de parentes. E, a partir de julho, quando o Ministério baixou essa Portaria, ficou então estabelecido que enquanto não houvesse esse acordo entre os dois estados e um controle rigoroso iria ter a suspensão desse serviço, que, a meu ver, também é um absurdo, porque o tanto de pessoas que já morreram, o tanto de pessoas que ficaram impossibilitadas de fazer tratamento de alta complexidade em oncologia, cardiologia, neurologia, é muito grande. Então, o que precisamos aqui no Governo do Estado, que eu confio no trabalho do secretário, da governadora, é que realmente a Secretaria faça o serviço de controle de referência e contra-referência funcionar, não só no Estado do Piauí, mas como também as referências e contra-referências para a capital. Porque não adianta, enquanto as prefeituras pegarem seus pacientes graves, colocarem em ambulância e deixarem na porta dos hospitais sem nenhum controle prévio, vai continuar essa situação caótica que vivemos em nosso Estado. Tem que haver a referência e a contra-referência, é de suma importância. Então, Deputado Arnaldo, é só para colaborar aqui com o seu brilhante discurso e das deputadas, é a necessidade da implantação desse serviço de referência e contrareferência. E também, Deputada Helena, não esquecer a alta complexidade, a média complexidade, é de suma importância para a saúde do nosso povo. Mas não podemos esquecer que a saúde básica é tudo, nós temos que melhorar os nossos serviços de atenção básica. Os PSFs não estão funcionando como foram preconizados pelo Ministério da Saúde. Os profissionais do PSF deveriam ser profissionais, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, odontólogos, trabalharem 40 horas semanais e isso não existe, ficou apenas no papel. Os profissionais hoje do PSF trabalham em torno de, no máximo, 10 horas, trabalham 1 dia ou 2 dias e não existe o trabalho preventivo, não existe um trabalho eficiente na saúde básica, na prevenção de doenças simples como prevenção de diabetes, de hipertensão e tantas outras doenças e até mesmo o câncer que poderia ser evitado e, infelizmente, pela falta desse trabalho, eu diria em todo o Estado, é que hoje a gente vê a situação caótica que os maranhenses passam por necessidade de um atendimento especializado e não tem. Então é importante resolver o problema da média e alta complexidade, mas não esqueçamos nunca da atenção básica aos nossos irmãos maranhenses. Obrigada. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO - Senhores deputados, o Deputado Stênio pediu também um aparte, o Deputado Marcelo também, queria contar com a condescendência do Presidente, inclusive queria até argui nosso líder se ele poderia ceder parte do tempo, porque é um assunto que julgo de interesse de todos nós. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES Eu até declino. REINALDO CALVET - Deputado Arnaldo Melo, cedi cinco minutos a V.Ex.ª e já está há 4min32s.

16 16 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES - Deputado Calvet, Senhor Presidente, eu até declino. Porque passaram 10 minutos, mas o pronunciamento do Deputado Edivaldo é extremamente importante e declino por isso, porque ele vai mostrar por que falta recurso para o atendimento de saúde no Maranhão. Então, vou esperar o pronunciamento do Deputado Edivaldo, porque acho que é esclarecedor e se encaixa neste pronunciamento do Deputado Arnaldo e mostra a situação da saúde do Estado do Maranhão. REINALDO CALVET Eu concedo mais dois minutos a V. Ex.ª para que concluir, e o Deputado Stênio está ali querendo um aparte também. MILHOMEM Deputado Presidente, primeiro eu gostaria que V. Ex.ª tivesse mais atenção com o plenário e com o orador que está na tribuna, mas o Bloco pode ceder sim o tempo que o Deputado Arnaldo quiser. REINALDO CALVET - Olha, tem o horário aqui do Bloco destinado a Oposição tem 25 minutos, e o Deputado Edivaldo Holanda, Deputado Marcelo usará esse tempo. MILHOMEM Deputado V. Ex.ª não entendeu, o Bloco Parlamentar Democrático cede o tempo que o Deputado Arnaldo Melo quiser, porém na hora certa, agora se por bondade aquiescência do Líder da Oposição ele pode ficar para o segundo tempo, e ceder o horário agora para. REINALDO CALVET Estou de pleno acordo com o Deputado Carlos Alberto Milhomem. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO Senhor Presidente Calvet, eu gostaria que fosse esclarecido como ficou a decisão da Mesa, sobre a continuidade ou não do meu pronunciamento. REINALDO CALVET O Deputado Edivaldo Holanda concorda? O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Se V. Ex.ª incorporar os dez minutos que V. Ex.ª deixou correr no cronômetro, nós podemos fazer a permuta sim. REINALDO CALVET Deputado Edivaldo não foram dez minutos, foram cinco minutos, eu cedi cinco minutos. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA O cronômetro marcou dez todo mundo viu aqui deputado todo plenário, Imprensa. REINALDO CALVET O cronômetro marcou dez, porque ultrapassou os cinco minutos. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES - Deputado Calvet, eles utilizaram dez, se abater vinte minutos dos trinta e cinco do Governo, nós aceitamos fazer, não tem problema nenhum, para que o Deputado Arnaldo não tenha que descer, e depois subir de novo. Mas nós queremos que V. Ex.ª considere os vinte minutos. O SENHOR DEPUTADO REINALDO CALVET - Eu vou conceder os dez minutos que ultrapassaram ao Bloco de Oposição. TAVARES - Não. Deputado Calvet, nós estamos inscritos é nosso horário, nós aceitamos a permuta, se V. Ex.ª descontar do tempo do Governo vinte minutos que foi o que nós utilizamos. REINALDO CALVET - Dez minutos Ex.ª... MILHOMEM - Senhor Presidente, o Bloco Parlamentar desiste da proposição, continue a ouvir o tempo normal. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO Senhor Presidente, em razão da dificuldade de entendimento e pela relevância do tema, eu peço a sua compreensão para que eu possa continuar por apenas um minuto e depois se necessário, com certeza voltarei em outra ocasião. Deputada Márcia Marinho, eu agradeço o parte de V. Ex.ª brilhante e competente como sempre, e dizer que essa questão dos municípios ela realmente é uma questão muito importante, e que objeto de outras conversas, de outros entendimentos em nível de Estado e município, para melhorar realmente o atendimento dos nossos municípios, através dos convênios das Prefeituras com o Governo do Estado. E vou aguardar o pronunciamento do Deputado Edivaldo Holanda, brilhante como sempre, para que ele me explique, para que ele me traga uma resposta porque que a saúde do Maranhão tem alguma deficiência ou grande deficiência. Eu gostaria inclusive que eu tenho certeza. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Não precisa ser brilhante deputado, a população inteira do Maranhão sabe porque. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO - Eu então sou um cidadão muito incompetente não consigo compreender. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (aparte) A população do Maranhão sabe porque. O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO Eu então sou um cidadão muito incompetente e não consigo compreender, portanto eu voltarei para o plenário para ouvir a explicação de V. Ex.ª, por que a situação da saúde do Maranhão está ruim, porque é uma coisa que eu venho estudando há muitos anos, e eu não consegui uma resposta. Isso aqui são apenas alguns apontamentos que eu faço diante de tanto anos de experiências, como médico no interior do Estado, como deputado há tantos anos nesta Casa, estudando essa questão da saúde e dando a minha modesta contribuição, mas ouvirei com muita satisfação o pronunciamento de V. Ex.ª REINALDO CALVET Muito obrigado deputado Arnaldo. O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE Senhor Presidente uma Questão de Ordem. REINALDO CALVET Deputado Penaldon. O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE (questão de ordem) - Mais uma vez senhor Presidente nós nos defrontamos com problemas, que aqui já foi solicitado tantas vezes à condução do trabalho pela Mesa dessa Casa, para que a Mesa dê todos os assuntos que são tratados nessa tribuna, eles sejam importantes, todos. Mas essa Casa aqui não é lugar de brincadeira, aqui é um lugar que todo mundo está, aqui há um regimento a ser cumprido, aqui há um regimento a ser

17 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE cumprido, isso aqui não é a casa da gente que a gente estabelece regras familiares e desmancha no outro dia. Isso aqui é uma Assembleia Legislativa, a população tem mais de cinco mil acessos na rede de computadores, nos assistindo nesse momento. Então aqui nós temos regras para serem cumpridas, todo orador que chega nessa tribuna ele tem que obedecer, mas a Mesa, tem que ter responsabilidade de zerar o tempo, é impossível, é inaceitável, é inconcebível que a Mesa deixe o orador extrapolar 10 minutos do tempo dele, destinado dentro de um tempo que está regimentalmente delimitado. Então eu queria mais uma vez aqui diante de tanta súplica de outros deputados que já aconteceram que a Mesa se detivesse e aplicasse o regimento na sua integra com relação ao cumprimento de horários, porque dá regra, dá margem a essas discussões que estão acontecendo aqui embaixo: Não, eu aceito trocar dez minutos por vinte ; Eu aceito trocar dez por dez, mas a regra aqui não é essa, a determinação aqui é do Regimento que V.Exa. tem na mão, tem o Secretário desta Mesa que ganha relativamente bem para orientar os deputados que aí estão. Então, não se admite que fique no dia-a-dia aqui essa discussão sobre cumprimento de Regimento nesta Casa. Então, que um orador na tribuna para passar dez minutos e dizer que deu cinco minutos, cinco minutos foi o orador que passou. Então isso aqui nós estamos dando um atestado da nossa incompetência em administrar a Mesa e administrar principalmente o Regimento da Casa. REINALDO CALVET Deputado Penaldon, V.Exa. está coberto de razão. Agora eu quero dizer ao deputado que eu não vim para brincar, eu vim para cá para tratar de coisa séria. Eu cedi cinco minutos ao Deputado Arnaldo Melo porque tinha a Deputada Márcia Marinho e tinha o Deputado Stênio Rezende que pediu aparte. Dos cinco minutos concedidos pela Mesa, ultrapassaram mais cinco e o Deputado Edivaldo Holanda pediu para usar também no horário do Bloco de Oposição os dez minutos que ultrapassaram do pronunciamento do Deputado Arnaldo Melo, e eu não vejo nenhuma dificuldade em tudo isso, eu não vejo. O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE Há muita dificuldade, Senhor Presidente. Primeiro porque V.Exa. tem o roteiro da sessão na mão dizendo, logo em seguida ao primeiro horário do Grande Expediente, a quem compete o tempo que nem sempre vai coincidir com o orador, com o bloco do orador que está na tribuna, tanto é que tentaram fazer um acordo aqui embaixo e o Deputado Milhomem já não concordou mais. Então é essa a situação que eu acho que tem que ser corrigida. REINALDO CALVET Isso é um problema da Liderança, problema do deputado. O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE - Não, o problema não é da Liderança, o problema é da condução dos trabalhos. REINALDO CALVET É do Deputado Carlos Alberto Milhomem e do Deputado Edivaldo Holanda que são os líderes. Agora vamos acabar essa discussão, já que V.Exa. quer que acabe. Bloco Parlamentar de Oposição por 25 minutos. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA Eu quero só perguntar ao Deputado Edivaldo Holanda se os meus cinco minutos ficaram assegurados. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (sem revisão do orador) Com certeza, Nobre Deputada. Senhor Presidente, falarei por 20 minutos em nome da Bancada de Oposição. Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados, nós temos encarnado neste governo a figura penal do crime continuado. Diariamente se cometem crimes repetidamente dentro deste governo sem que as autoridades que os cometem se preocupem com isso. Eles apostam na impunidade sempre e por isso não respeitam a sociedade, não respeitam esta Casa, não respeitam os parlamentares, não respeitam o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, não respeitam ninguém. Nós vimos, Deputado Marcelo, e o brilhante e jovem Deputado Rubens Júnior já aferiu este assunto na tribuna hoje, o CONSEA reprovando o Governo, o CONSEA, Deputado Arnaldo Melo, reprovando Ricardo Murad, este que V.Exa. louvou na tribuna desta Casa como sendo a figura salvadora da Saúde no Estado do Maranhão, quando de fato tudo acontece ao contrário dos desejos de V.Exa. e do que ele faz. Algumas palavras que estão numa entrevista de Osvaldo Viviane, no Jornal Pequeno de hoje, o título diz: Leite derramado. CONSEA aprova retirar programa do leite da Secretaria da Saúde. Decisão foi tomada depois que a pasta dirigida por Ricardo Murad deixou de prestar contas de dois convênios feitos com o Ministério de Desenvolvimento, entre outras irregularidades. Em reunião extraordinária, ocorrida ontem à tarde, o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Maranhão (CONSEA) aprovou a retirada do programa federal Leite Fome Zero da Secretaria de Estado da Saúde, cujo titular é o ex-deputado estadual, ex não, Deputado Estadual Ricardo Murad do PMDB. Várias irregularidades detectadas na aplicação do programa, a principal delas referente à falta de prestação de contas. Aqui a Secretaria da Saúde que V. Ex.ª defende, talvez seja por isso, Deputado Marcelo Tavares, que o portal da transparência seja isto aqui senhores, esse é o portal da transparência de janeiro, fevereiro e mês de março, Deputado Penaldon Jorge, aqui V. Ex.ªs podem entrar e esta tudo branco, é porque é portal da transparência, não tem nada é para que estes fatos não sejam levados ao conhecimento da comunidade. Mas Deputado Arnaldo Melo, deputados desta Casa, deputados do governo, está claro porque a saúde está da maneira que está a população é julgadora, Deputado Arnaldo, senhores deputados lideres do governo nesta Casa, a população acompanha porque ela sofre, a população acompanha porque ela morre nas portas dos hospitais de Teresina, humilhantemente rechaçadas e também aqui nesta cidade onde irresponsavelmente o governo fecha a maioria dos hospitais sem acordo prévio com a rede municipal de saúde de São Luís, a população acompanha sabe e viu a tentativa de terceirização dos laboratórios públicos e da saúde nesse Estado, ai está a ação do Ministério, a provocação do Ministério a justiça e já a decisão judicial proibindo que o governo mantenha terceirizada a saúde no Maranhão. O Ministério do Desenvolvimento Social em correspondência ao CONSEA datada de 19 de março último diz o seguinte: A divergência de informação, prestem atenção o que diz o Ministério do Desenvolvimento Social, A divergência de informações, a planilha de prestações de contas não demonstra a execução dos serviços no período de agosto e setembro de 2009, isto é o crime continuado, comete este crime, comete outros crimes, fazem a dispensa de licitações de milhões e milhões de reais neste Estado, o Ministério Público não disse nada até agora, Ricardo Murad está sendo chamado homem de quase um bilhão de reais ou o homem de meio bilhão de reais, é o dinheiro público Deputado Marcelo, indo pelo ralo da corrupção, da conveniência deles, as eleições se aproximando e eles se agigantando com os dedos compridos nos cofres públicos e a população sofrendo, a população necessitada, padecendo em filas enormes para tentar uma consulta, para tentar um remédio, para tentar esta vacina e não se consegue, são as crianças morrendo nos hospitais, agora eu quero mostrar dentre outros crimes continuados... MILHOMEM Deputado Edivaldo... O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Daqui a pouco eu cederei o aparte a V. Ex.ª.

18 18 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 MILHOMEM É só um minuto, são duas palavras. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Eu concedo. MILHOMEM (aparte) Eu só gostaria que V. Ex.ª me afirmasse, reafirmasse, confirmasse o que V. Ex.ª disse aí, o Deputado Ricardo Murad, Secretário de Saúde, é corrupto? Está tirando dinheiro do Estado? O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Tudo indica que sim, não somente ele, não somente ele deputado... MILHOMEM Eu estou lhe perguntando se V. Ex.ª afirma? O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Estou afirmando sim, não somente ele... MILHOMEM Satisfeito deputado. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Não somente ele, V. Ex.ª não vai intimidar a tribuna da oposição com essa interrogação ameaçadora, nós não devemos, não tememos, e não silenciaremos na tribuna desta Casa com os arroubos de V. Ex.ª, V. Ex.ª quer ver um dado, eu vou pedir que solte deputado Presidente, deputado líder da bancada nesta Casa do Governo eu vou pedir que a mídia solte uma imagem no painel desta Casa para comentarmos rapidamente como é que este Governo age, este é um helicóptero que custa milhões, um helicóptero que custa milhões aos cofres públicos, ele foi arrendado com dispensa de licitação, por este Secretário defendido por Arnaldo Melo na Tribuna desta Casa, por este Governo defendido pelo Deputado Arnaldo Melo nesta Casa, este helicóptero, é para transportar pessoas enfermas, este helicóptero deveria estar transportando vacinas, este helicóptero deveria estar transportando vacinas lá para São Domingos e a cidade de Jatobá contra a difteria, doença do século XVI que está matando crianças, que está atingindo dezenas de famílias naquela região de São Domingos, mas o que é que este helicóptero está fazendo? V. Ex.ªs sabem? Dá para ler o que está ali? O prefeito interino Camilo ao lado de vereadores de Buriti, eu peço que passe outra imagem deste helicóptero. Aí está o prefeito Neném Mourão, que chega a Buriti com o apoio de Roseana Sarney, está escrito ali. Meus amigos este helicóptero é para transportar vacina, é para transportar remédio, é para transportar doente, isso é o que foi dito aqui no diário oficial do seu Ricardo Murad, do governo de V. Ex.ªs, este helicóptero está fazendo a festa de um prefeito que foi cassado pela justiça e que se rendeu aos pés do governo e ganhou por seis a zero no tribunal, e agora a Governadora manda de volta o prefeito para Buriti neste helicóptero, neste helicóptero da Secretaria de Saúde, que custa milhões, milhões aos cofres públicos, Deputado Milhomem, mas que está servindo para afazer a festa, Deputado Arnaldo Melo, está aí a razão da saúde desmantelada, está aí a razão da falta de remédio, está aí a razão dos hospitais que estão ainda a maioria nas plantas no chão depois de um ano de governo, isto é a comemoração de um ano de governo, um ano de volta ao atraso, este é o crime continuado, este é o crime que nós não podemos calar diante dele, a festa foi feita e está dito. Passem a outra imagem. É pena que os senhores não estão vendo completamente em razão do defeito nesta tela, mas ali embaixo Neném Mourão mostra andamento da estrada de Buriti a Duque Bacelar, é fazendo a festa com os Deputados Gastão Vieira, Max Barros, que estão representando a Governadora Roseana Sarney nessa festa de volta ao atraso de Buriti. Passem a segunda imagem. A imagem do helicóptero. O Deputado Max Barros e Gastão Vieira representaram o governo do Maranhão. Meus amigos está lá, o Maranhão, o slogan do Governo do Estado, o Maranhão Programa Viva Saúde. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES Deputado Edivaldo Holanda, me conceda um aparte? O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Já concedo o aparte ao Nobre Deputado. Então Nobre Deputado Milhomem, aqui os senhores podem ver a festa que o Governo faz na cooptação deste prefeito usando um bem público para fazer campanha eleitoral, isto aqui vai ter que parar nas mãos da senhora Carolina da Hora, promotora, procuradora eleitoral desse Estado, para que ela possa tomar as devidas providências contra este crime que acontece perante nós deputados, perante a sociedade do Maranhão, perante os senhores representantes da justiça neste Estado. O SENHOR DEPUTADO REINALDO CALVET Deputado Edivaldo Holanda, um aparte? O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Não. Concederei o aparte primeiro ao Nobre Deputado Marcelo Tavares. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (aparte) Deputado Edivaldo Holanda, este helicóptero será que levou a vacina da gripe suína até Açailândia onde as pessoas estão morrendo? Quer dizer que o helicóptero contratado com dispensa de licitação para carregar os doentes do Maranhão, os doentes do Maranhão, as vacinas, os remédios para evitar que as pessoas morram, uma secretaria que suspende praticamente o programa do leite, do leite das crianças, porque não pagam o programa, os maranhenses não conseguem ter mais atendimento médico pelo Sistema Único de Saúde do Estado Piauí, porque o governo não paga o Estado do Piauí, quer dizer que este helicóptero está sendo usado para levar prefeitos de volta, prefeitos que já tiveram que ajoelhar para poder continuar prefeitos, que tiveram que mudar de lado para continuar prefeitos, eles vão pelos interiores do Maranhão para fazer festas políticas, Deputado Edivaldo Holanda, no Estado que teve um governador cassado, segundo a justiça por abuso político e econômico, Deputado Edivaldo Holanda. Deputado Edivaldo é inacreditável. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Isto é uma vergonha. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (aparte) É inacreditável, parece que não é verdade, parece que essa imagem que está aí ela é fraudada, ela não existiu, é inacreditável Deputado Edivaldo Holanda, desse jeito mesmo não vai ter dinheiro para fazer saúde, não pode ter, é um helicóptero para um secretário, é um outro helicóptero para outro secretário, é outro helicóptero para secretário, é outro para a Governadora. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Fazendo política. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (aparte) - Eu tenho pena, infelizmente, e por dever de obrigação temos que fazer alguma coisa, pelos maranhenses que já morreram por falta de atendimento em Teresina, pelos maranhenses que já morreram pela falta de vacina no interior do Estado, e pelas crianças que vão deixar de ter uma nutrição sadia por falta de leite do programa do leite. É inacreditável Deputado Edivaldo Holanda, não há outra consideração a fazer. Agora vamos ouvir os líderes, o Líder do Governo Deputado Chico Gomes, e o Líder da maioria o Deputado Carlos Alberto Milhomem, vamos ver o que eles conseguem explicar, se é que tem explicação.

19 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Nobre Deputado Marcelo Tavares, eu agradeço o aparte indignado de V. Ex.ª, V. Ex.ª demonstra revolta, e que eu espero que o povo do Maranhão também demonstre essa revolta, diante de um crime como este, um crime praticado afrontosamente contra a população, contra os mais comezinhos princípios jurídicos e de administração pública. Um crime que está aí Deputada Helena, diante do Ministério Público para que ele investigue e busque no final fazer justiça, diante da justiça dos homens, porque a justiça de Deus, ela não vai tardar. E eu espero que também a justiça que deva ser praticada pelo povo do Maranhão agora nos próximos meses seja uma justiça praticada com ardor, com convicção e dentro desse espírito de revolta que causa a todos nós neste momento, neste plenário. E eu tenho certeza nos quadrantes deste Estado por onde este pronunciamento possa ecoar. Concedo o aparte ao nobre Deputado Calvet. O SENHOR DEPUTADO REINALDO CALVET (aparte) Agradeço ao nobre amigo Deputado Edivaldo Holanda. Eu até concordo com o deputado que esse é o grande papel da oposição hoje, é denunciar as coisas que acham que estão ilegais. Deputado Edivaldo Holanda, eu fui vereador do Município de Rosário do período de 89 a 92, e fui oposição ao ex-deputado Orlando Aquino quando prefeito, mas eu... O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Eu só peço a V. Ex.ª que vamos fazer os apartes leves, curtos, porque eu não quero cometer o crime contra o Regimento da Casa, eu quero terminar o pronunciamento. O SENHOR DEPUTADO REINALDO CALVET (aparte) Eu fiz oposição Deputado Edivaldo Holanda, ao prefeito na época o ex-deputado Orlando Aquino, mas fiz uma oposição coerente, e criticava o governo naquela época e mostrava também o que o governo estava fazendo, e eu não vejo aqui o Deputado Edivaldo Holanda dizer o que o governo do Estado do Maranhão está fazendo em benefício ao povo do Maranhão. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Cabe a V. Ex.ª dizer isso. O SENHOR DEPUTADO REINALDO CALVET (aparte) - Eu só estou ouvindo aqui o Deputado Edivaldo Holanda, toda vez que sobe nessa tribuna fazer denúncia do governo do Estado do Maranhão, fazer denuncia de Secretário de Segurança do Estado do Maranhão, e agora apresenta uma denúncia aqui do helicóptero, o Secretário de Saúde está usando, o helicóptero, é para servir ao Estado, seja quem for e eu acredito fielmente que está a serviço do povo do Maranhão, se tem algum prefeito que está ali pousando em uma foto, ao lado helicóptero talvez porque acha o helicóptero bonito e queria tirar uma foto para mostrar para os seus eleitores. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Concedo o aparte ao nobre Deputado Valdinar Barros, V. Ex.ª, não merece nem resposta nesse aparte. O SENHOR DEPUTADO REINALDO CALVET (aparte) Agradeço por isso. O SENHOR DEPUTADO VALDINAR BARROS (aparte) São lamentáveis os defensores de um governo irresponsável, como o Governo de Roseana Sarney, Deputado Edivaldo Holanda, é lamentável, os hábitos desse governo com a agricultura, em todas as áreas, com a agricultura, com a questão da saúde, é com a questão da educação, nós estamos já no final de março e não tem sequer previsão de iniciar as aulas, foi agora à semana passado o episódio do leite, os produtores de leite desesperados, ainda agora há pouco eu fiz menção a um documento que chegou a essa Casa, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, a questão da agricultura hoje do Estado, submetida a uma estiagem, até a semana passada nós detectamos que já há uma perda de 70%, e o Governo do Estado que tem duas Secretarias, agora, antes só era uma, e veio a de Agricultura, agora é de Desenvolvimento Agrário, não manda o técnico para fazer um relatório para amenizar a situação dos agricultores que fizeram endividamento no banco, fizeram o custeio da produção e aí a gente vê uma cena como essa, é inacreditável, Ricardo Murad esbravejava aqui na época em que ele estava nessa Casa, com as viagens de avião que acusava o ex-secretário Aderson Lago, de andar, pagar viagem de avião, como é que esse mesmo deputado faz um negócio desse? Manda deixar de avião um prefeito cassado por corrupção. Então, é inacreditável o desmando hoje desse governo, não tem agricultura, não tem saúde, não tem educação, é um governo inexistente. As obras que o governo anunciou em junho do ano passado lá em Imperatriz Deputado Edivaldo Holanda, não tem uma obra em andamento, a duplicação da estrada de Imperatriz a João Lisboa no dia que ela foi lá botar as máquinas, tirar as fotos no dia seguinte as máquinas saíram. A estrada de Montes Altos a Sítio Novo, do mesmo jeito, foram duas máquinas no dia que ela foi a Montes Altos para tirarem as fotos, no outro dia as máquinas saíram. Então, eu não entendo, e hoje o governo é tão ruim que nem propaganda ele não tem como fazer. Então, agradeço o aparte A V. Ex.ª e é lamentável se ver uma cena dessas com dinheiro da população pobre do Maranhão ser gasto dessa forma como está sendo. Muito obrigado. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA Estão rindo nobre deputado, isso é uma festa que V. Ex.ª não sabe nem a dimensão dela, a festa está expressa aqui e vamos fazer justiça ao Ricardo Murad. Este helicóptero foi a mando da senhora governadora acompanhando os deputados Max Barros e Gastão Vieira representando ela para esta fabulosa festa da ilha fiscal lá de Buriti, agora. Agora dizer que esse helicóptero quando nós vimos aqui no Diário Oficial o aluguel absurdo dele, nós já sabíamos que era para campanha eleitoral e esse helicóptero ele corre o Maranhão fazendo campanha para a Governadora, para o Ricardo, o Cutrim corre no GTA, no helicóptero particular da polícia. Então é aquele crime que não cessa, que não para, que continuadamente é praticado nas entranhas deste governo, ai nobre Deputado Arnaldo Melo não da para ter aquela filosofia que V. Ex.ª pregou na Tribuna, aquela retórica, aquele discurso diante deste crime e de tantos outros crimes praticados dentro da saúde, da segurança, da educação, da infraestrutura dentro deste governo. TAVARES Deputada Eliziane Gama V. Ex.ª tem cinco minutos, e quero cumprimentar o Deputado Edivaldo Holanda pelo uso racional do tempo sem nenhum acréscimo, V. Ex.ª está de parabéns. Deputada Eliziane V. Ex.ª tem cinco minutos. A SENHORA DEPUTADA ELIZIANE GAMA (sem revisão da oradora) Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, membros da galeria, colegas jornalistas e radialistas da imprensa. Deputado Edivaldo, na verdade eu estou trazendo a esta Tribuna um assunto que é também de extrema importância e relevância que inclusive daqui a pouco à tarde nós, a Assembleia Legislativa terá uma audiência pública para tratar exatamente das políticas públicas e também da reforma agrária em relação aos trabalhadores e trabalhadoras rurais do Estado do Maranhão. Nós recebemos na última semana em nosso gabinete um grupo de trabalhadores rurais e nos trouxe uma preocupação que eu fiquei muito sensibilizada em relação ao trabalho extraordinário que hoje os produtores rurais fazem para sua própria sobrevivência e subsistência exatamente por esse contexto que nós vivemos no Estado do Maranhão. Todos nós sabemos que a agricultura familiar hoje precisa ser uma prioridade, seja em pequena escala até mesmo pela situação de pobreza que vive a maioria dos nossos maranhenses. Então se usa naturalmente a agricultura familiar para a própria sobrevivência, não

20 20 QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010 somente para sua subsistência, mas também para um rendimento financeiro maior. Na ilha de São Luís nós temos hoje dezenas de produtores rurais que fazem na verdade esse trabalho, que tem essa prática às vezes no seu próprio ambiente familiar, no quintal de sua casa, na frente de sua casa e que, portanto, precisa de um investimento publico, seja por parte do governo do Estado, ou seja, por parte até mesmo do Governo Federal no sentido de estar revitalizando e investindo, e dando um melhoramento ainda maior para essa produção. Então hoje, está aqui hoje, ali em cima nesta Casa, me perdoem, de repente me fugiu aqui o nome. Estão aqui presentes para vir cobrar um pedido extremamente justo e legítimo e eu não sei nem porque não está sendo efetivado hoje. Nós sabemos que a taxa hoje que é cobrada de eletrificação rural ela é diferenciada da taxa de eletrificação urbana, mas isso na verdade não está acontecendo. A taxa de eletricidade que é cobrada para os produtores rurais, pelo menos para essas comunidades que vieram até o nosso gabinete, está no mesmo nível. Nós sabemos que hoje há uma legislação onde há uma diminuição nesse percentual em até 50%, ou seja, os produtores rurais, para poderem regar o seu plantio, utilizam, naturalmente, da energia que é para acionamento das bombas e esse acionamento, quando o medidor fica ligado, automaticamente há um consumo dessa energia. O que está acontecendo? A política hoje, a inclusão do medidor nessas residências fica inviável a realização ou o plantio dessa agricultura familiar, por quê? Veja só, uma das famílias que chegou ao nosso gabinete, uma das produtoras nos passou que, durante os oito dias em que o medidor ficou ligado, o consumo de energia foi de R$ 1.200,00, Deputada Helena, ou seja, é impraticável, é impossível um produtor rural, ou melhor, um produtor agrícola ter no seu espaço essa produção onde se paga uma energia apenas com oito dias, agora imaginem os 30 dias de medidor funcionando. Se em oito dias você teve aí mil e duzentos reais, você vai para quase cinco mil reais de pagamento de energia elétrica durante um mês inteiro. Esse é um valor exorbitante, fica inviável para o produtor rural. A alternativa é parar a sua produção agrícola, porque não tem outra alternativa. Naturalmente que não se vai aqui praticar uma ilegalidade não se instalando o medidor. O que está acontecendo hoje com essas famílias? Está acontecendo certa resistência na instalação do medidor porque, ao colocar o medidor, automaticamente a produção agrícola fica barrada, fica cerceada, para porque ficam inviáveis os trabalhos dos produtores rurais. Nós estaremos aqui encaminhando, Deputada Helena, uma audiência pública. Hoje estaremos dando entrada, nesta Casa, em uma indicação pedindo um encaminhamento para a Cemar, para pedir realmente providências em relação a essa questão da redução no valor real, porque até mesmo de 50% ainda fica um valor muito alto. E o ideal, e é o que vamos mandar hoje para o Estado, é que se crie um programa específico para a zona rural subsidiando, porque senão a redução de 50% fica, sem dúvida nenhuma, também inviável e impraticável por parte dos produtores rurais, especialmente da ilha de São Luís. Vamos fazer esse pedido dessa audiência pública solicitando que venham aqui as autoridades competentes que tratam com a Política Agrária do Estado do Maranhão e também com a Cemar, no sentido de dar uma resposta a essas centenas de produtores rurais que estão na ansiedade de ter o retorno. Aqui mesmo estamos com a presença de produtores rurais da cidade São José de Ribamar, da cidade de Paço do Lumiar e também da cidade de Raposa que vieram até a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão pedir um alento, pedir um apoio aos parlamentares. Não tenho dúvida nenhuma de que os colegas parlamentares estarão também se somando a este nosso pedido no sentido de dar uma resposta a esses produtores rurais da ilha de São Luís. Muito obrigada, Presidente. ANTÔNIO PEREIRA Bloco Parlamentar Democrático por 35 minutos. Deputado Milhomem por cinco minutos. Deputado Arnaldo Melo por 15 minutos. Deputada Márcia por cinco minutos e o Deputado Calvet por dez minutos. Deputado Carlos Alberto Milhomem por até cinco minutos, com direito a apartes. MILHOMEM (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhores deputados, senhoras deputadas, vejam o que a pesquisa não faz. O desespero, porque até o meu amigo Marcelo se exaltou. Pensei: Ele vai subir nas tamancas ali e não sei o que ele vai fazer. Deputado Edivaldo, sabe o que é isso? É 70% de aprovação do Governo Roseana Sarney para uma possível eleição. Eles, como nós, sempre pesquisam e já descobriram isso. Aí está o desespero. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES Deputado Milhomem, me permita um aparte? MILHOMEM - Um minutinho. Leite derramado na frente do Palácio. Sabe o que foi isso? Um atravessador desesperado, brigando com a sua cooperativa, veio fazer aquele factóide. Atravessador. CONSEA. Infelizmente, senhores deputados, senhoras deputadas, não quero levantar a bola de uma pessoa de memória, de uma pessoa de passado, mais ou menos recente e de má memória para o Maranhão, e que mandou muito aqui, e o CONSEA em sua maioria é pau mandado dessa pessoa, então, não vou dar resposta. Apenas quero dizer que amanhã os senhores lerão por jornais, não um jornalecozinho de interior, vocês irão ter a resposta a respeito destes assuntos. O assunto helicóptero, Governador José Reinaldo quase morre em desastre de helicóptero, em campanha política. Deputado Marcelo, eu, Deputado Carlos Alberto Milhomem de Souza, andei de helicóptero com o Governador José Reinaldo e ele estava em campanha política. Muito obrigado. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA E os apartes, deputado? O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES Questão de Ordem, nós fomos citados. MILHOMEM Aparte ao Deputado Marcelo. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES Deputado Milhomem, em primeiro lugar, V. Ex.ª está divulgando uma pesquisa que a governadora supostamente tem 70%, a legislação eleitoral proíbe. MILHOMEM Eu não estou divulgando pesquisa, eu estou dizendo que existe uma pesquisa, uma pretensa candidatura no futuro ao governo do Estado. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (aparte) Só que a legislação, ela exige o registro anterior. MILHOMEM V. Ex.ª também tem que respeitar a palavra do deputado que ele pode dizer aqui. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (aparte) Muito bem, então, Deputado Milhomem, agora entrando no mérito da questão do helicóptero, em primeiro lugar, o Governador José Reinaldo, não fez campanha política no helicóptero do Estado e muito menos da Secretaria de Saúde. MILHOMEM - Eu andei com ele. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (aparte) - Muito bem, só um minuto V. Ex.ª me concedeu o aparte, não fez campanha política no helicóptero, muito menos a Secretaria de Saúde

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