DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

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1 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO ANO XXXVII - Nº SÃO LUÍS, QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE EDIÇÃO DE HOJE: 20 PÁGINAS 107.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 4.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16.ª LEGISLATURA RELAÇÃO DE ORADORES...04 ORDEM DO DIA...04 PAUTA...04 SESSÃO ORDINÁRIA...04 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO...05 SUMÁRIO VOTAÇÃO NOMINAL...14 RESUMO DA ATA...14 LEI N.º DE 20 DE OUTUBRO DE RESENHA...19 PARECER...19 REQUERIMENTO...05 AVISO DE LICITAÇÃO...19 MESA DIRETORA Deputado Marcelo Tavares (PSB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 1. Secretário: Deputado Antônio Pereira (DEM) 2. Vice-Presidente: Deputado Hélio Soares (PP) 2. Secretário: Deputado Valdinar Barros (PT) 3. Vice-Presidente: Deputado Victor Mendes (PV) 3. Secretário: Deputado Stênio Rezende (PMDB) 4. Vice-Presidente: Deputado Rigo Teles (PV) 4. Secretário: Deputado Marcos Caldas (PRB) 1. Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 2. Deputado Carlos Amorim (PDT) 3. Deputado Chico Leitoa (PDT) 4. Deputada Cleide Coutinho (PSB) 5. Deputado Domingos Paz (PSB) 6. Deputado Edivaldo Holanda (PTC) 7. Deputada Eliziane Gama (PPS) 8. Deputada Gardênia Castelo (PSDB) Líder Deputado Edivaldo Holanda 1. Deputado Afonso Manoel (PMDB) 2. Deputado Alberto Franco (PMDB) 3. Deputado Antônio Bacelar (PV) 4. Deputado Antônio Pereira (DEM) 5. Deputado Arnaldo Melo (PMDB) 6. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) 7. Deputado Carlos Braide (PMDB) 8. Deputado Carlos Filho (PV) 9. Deputado César Pires (DEM) 10. Deputada Fátima Vieira (PP) 11. Deputado Francisco Gomes (DEM) 12. Deputado Fufuca Dantas (PMDB) 13. Deputado Hélio Soares (PP) Líder Deputado Carlos Alberto Milhomem BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO PSDB - PDT - PSB - PT - PTC - PPS - PCdoB 9. Deputada Graça Paz (PDT) 10. Deputada Helena Barros Heluy (PT) 11. Deputado Irmão Carlos (PSDB) 12. Deputado Marcelo Tavares (PSB) 13. Deputado Pavão Filho (PDT) 14. Deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) 15. Deputado Valdinar Barros (PT) Vice-Líderes Deputada Gardênia Castelo Deputado Rubens Pereira Júnior BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO - BPD DEM - PMDB - PP - PV - PTB - PSL - PSC - PHS 14. Deputado João Batista (PP) 15. Deputado Joaquim Nagib Haickel (PMDB) 16. Deputado José Lima (PV) 17. Deputado Jura Filho (PMDB) 18. Deputado Max Barros (DEM) 19. Deputado Nonato Aragão (PSL) 20. Deputado Paulo Neto (PHS) 21. Deputado Penaldon Jorge (PSC) 22. Deputado Raimundo Cutrim (DEM) 23. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 24. Deputado Rigo Teles (PV) 25. Deputado Stênio Resende (PMDB) 26. Deputado Victor Mendes (PV) Vice-Líderes Deputado Arnaldo Melo Deputado João Batista LIDERANÇA DO GOVERNO Líder Deputado Francisco Gomes PRB 1. Deputado Marcos Caldas (PRB)

2 2 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 I - Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final Deputado Carlos Alberto Milhomem - PRESIDENTE Deputada Gardênia Castelo Deputado Jura Filho - VICE-PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho Deputado Rubens Pereira Júnior Deputado Francisco Gomes Deputado Edivaldo Holanda Deputado Carlos Braide Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Penaldon Jorge II - Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização Deputado Carlos Braide - PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho - VICE-PRESIDENTE Deputado Jura Filho Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Chico Leitoa Deputado Edivaldo Holanda Deputado Pavão Filho Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Nonato Aragão Deputado Francisco Gomes III - Comissão de Política Agrária, Produção e Desenvolvimento Sustentável Deputado Domingos Paz - PRESIDENTE Deputado Francisco Gomes - VICE-PRESIDENTE Deputado João Batista Deputado Irmão Carlos Deputado Paulo Neto Deputado Edivaldo Holanda Deputado Chico Leitoa Deputado José Lima Deputado Carlos Filho Deputado Antonio Bacelar IV - Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto Deputado Alberto Franco - PRESIDENTE Deputado Jura Filho - VICE-PRESIDENTE Deputada Eliziane Gama Deputado Rubens Pereira Júnior Quintas-Feiras às 08:30h Deputado Pavão Filho Deputado Joaquim Nagib Haickel Maria das Dores Pinto Magalhães Deputada Gardênia Castelo Deputado Arnaldo Melo Deputado Antonio Bacelar Deputado José Lima V - Comissão de Relações do Trabalho e Administração Pública Deputado Carlos Alberto Milhomem - PRESIDENTE Deputado Carlos Braide - VICE-PRESIDENTE Deputada Gardênia Castelo Deputado Chico Leitoa Deputado Arnaldo Melo VI - Comissão de Saúde Deputada Cleide Coutinho - PRESIDENTE Deputado Arnaldo Melo - VICE-PRESIDENTE Deputado Carlos Amorim Deputado Nonato Aragão Deputado Francisco Gomes Deputada Helena Barros Heluy Deputado Pavão Filho Deputado Paulo Neto Deputado Nonato Aragão Deputado Carlos Filho Deputada Gardênia Castelo Deputado Chico Leitoa Deputado Afonso Manoel Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Carlos Braide VII - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional Deputada Gardênia Castelo - PRESIDENTE Deputado Irmão Carlos - VICE-PRESIDENTE Deputada Fátima Vieira Deputado Manoel Ribeiro Deputado Carlos Filho Deputado Carlos Amorim Deputado Edivaldo Holanda Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado João Batista Deputado Penaldon Jorge VIII - Comissão de Defesa do Consumidor Deputado Penaldon Jorge - PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho Deputado João Batista - VICE-PRESIDENTE Deputada Eliziane Gama Deputado Edivaldo Holanda Deputado Alberto Franco Deputada Graça Paz Deputado Paulo Neto Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Carlos Filho IX - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Deputada Graça Paz - PRESIDENTE Deputada Helena Barros Heluy - VICE-PRESIDENTE Deputada Fátima Vieira Deputado Alberto Franco Deputado João Batista Deputado Rubens Pereira Júnior Deputado Carlos Amorim Deputado Paulo Neto Terças-Feiras às 08:30h Glacimar Melo Fernandes Terças-Feiras às 08:00h Regina Maria de Paula Verde Segundas-Feiras às 15:00h Valdenise Fernandes Dias Segundas-Feiras às 15:00h Lucimar Ribeiro de Melo Quartas-Feiras às 08:30h Silva Teresa Nogueira Marques Quartas-Feiras às 08:00h Elizabeth Rocha Lisboa Ribeiro Quartas-Feiras às 08:30h Silvana Roberta Almeida Quintas-Feiras às 08:30h Leilemar Vieira Ribeiro

3 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE X - Comissão de Obras, Serviços Públicos e Habitação Deputado Francisco Gomes - PRESIDENTE Deputado Domingos Paz Deputado Manoel Ribeiro - VICE-PRESIDENTE Deputado Irmão Carlos Deputado Rubens Pereira Júnior Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Fábio Braga Deputado Antonio Bacelar Deputado Jura Filho XI - Comissão de Meio Ambiente, Minas e Energia Deputado Antonio Bacelar - PRESIDENTE Deputada Eliziane Gama Deputado Penaldon Jorge - VICE-PRESIDENTE Deputado Chico Leitoa Deputado Nonato Aragão Deputado Carlos Braide Deputado Domingos Paz Deputado Jura Filho Deputado Carlos Amorim Deputado Afonso Manoel XII - Comissão de Ética Deputado Edivaldo Holanda - PRESIDENTE Deputada Graça Paz Deputado Carlos Braide - VICE-PRESIDENTE Deputado Irmão Carlos Deputado Carlos Alberto MIlhomem Deputado Afonso Manoel Deputado Arnaldo Melo Deputado João Batista Deputado Domingos Paz Deputado Francisco Gomes XIII - Comissão de Economia, Indústria, Comércio e Turismo Deputado Carlos Amorim Deputado Irmão Carlos Deputado Afonso Manoel Deputado José Lima Deputado Nonato Aragão Deputado Pavão Filho - PRESIDENTE Deputado Afonso Manoel - VICE-PRESIDENTE Deputado Carlos Amorim Deputado César Pires Deputado Domingos Paz Deputado Arnaldo Melo Deputado Alberto Franco XIV - Comissão de Legislação Participativa Deputada Graça Paz Deputado Irmão Carlos Deputado Paulo Neto Deputado Antonio Bacelar Terças-Feiras às 08:30h Dulcimar Cutrim Fonseca Terças-Feiras às 08:30h Eunes Maria Borges Santos Quartas-Feiras às 08:30h Célia Pimentel Quintas-Feiras às 08:30h Lúcia Maria Oliveira Furtado Quintas-Feiras às 08:30h Vera Lúcia Teixeira e Sousa XV - Comissão de Previdência, Assistência Social e da Família Deputada Graça Paz - VICE-PRESIDENTE Deputada Gardênia Castelo Deputado Pavão Filho Deputada Helena Barros Heluy Deputado César Pires Deputado Manoel Ribeiro Deputado Raimundo Cutrim Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Max Barros Deputado Alberto Franco XVI - Comissão de Segurança Pública e Cidadania Deputado Chico Leitoa - PRESIDENTE Deputado Rubens Pereira Júnior Deputado Francisco Gomes - VICE-PRESIDENTE Deputado Domingos Paz Deputado Penaldon Jorge Deputado Arnaldo Melo Deputada Helena Barros Heluy Deputada Fátima Vieira Deputado José Lima Deputado João Batista XVII - Comissão da Infância, Juventude e Idoso Deputada Helena Barros Heluy Deputada Eliziane Gama - VICE-PRESIDENTE Deputado Pavão Filho Deputado Carlos Filho Deputado Manoel Ribeiro Deputado César Pires Deputada Fátima Vieira Deputado Max Barros XVIII - Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher Deputada Eliziane Gama - PRESIDENTE Deputada Helena Barros Heluy - VICE-PRESIDENTE Deputada Fátima Vieira Deputado Paulo Neto Deputado Raimundo Cutrim Deputada Graça Paz Deputada Cleide Coutinho Deputado Manoel Ribeiro Deputado Nonato Aragão Deputado Fábio Braga Quartas-Feiras às 08:30h Leibe Prazeres Barros Quartas-Feiras às 08:30h Iranise Lemos de Castro Quartas-Feiras às 08:30h Maria Helena Bandeira de Melo Tribuzi Quartas-Feiras às 08:30h Antonia Andrade

4 4 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 28/10/ a FEIRA IV REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO 1.º ORADOR (A) - 30 MINUTOS GRANDE EXPEDIENTE TEMPO DOS BLOCOS PARLAMENTARES 1. BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO - BPD - 35 MINUTOS 2. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO - 25 MINUTOS 3. PARTIDO RESERVA (ART. 110, 4º DO R.I) - PRB ORDEM DO DIA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA QUINTA-FEIRA I PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 1º E 2º TURNOS EM REGIME DE PRIORIDADE 1. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 003/2010, (OFÍCIO N610/2010/PGJ-MA), DE AUTORIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, QUE DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 191-B E SEU PARÁGRAFO ÚNICO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 13/91, LEI ORGÂNICA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO. COM PARECER FAVORÁVEL EM CONJUNTO DAS COMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL; ORÇAMENTO, FINANÇAS E FISCALIZAÇÃO; E RE- LAÇÕES DO TRABALHO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RELATOR SENHOR DEPUTADO CHICO GOMES. II PROJETO DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 1º E 2º TURNOS EM REGIME DE PRIORIDADE 1. PROJETO DE LEI Nº 186/2010, (OFÍCIO N612/2010/ PGJ-MA), DE AUTORIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, QUE DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 17-A, DA LEI Nº 8.077, DE 07 DE JANEIRO DE 2004, QUE DISPÕE SOBRE A CARREIRA DE APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, CRIA A GRATIFICAÇÃO ESPECI- AL DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL, INSERE O ANEXO B E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. COM PARECER FAVORÁVEL EM CONJUNTO DAS COMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUS- TIÇA E REDAÇÃO FINAL; ORÇAMENTO, FINANÇAS E FIS- CALIZAÇÃO; E RELAÇÕES DO TRABALHO E ADMINISTRA- ÇÃO PÚBLICA. RELATOR SENHOR DEPUTADO CHICO GO- MES. III - PARECER EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO ÚNICO TURNO 1. PARECER Nº 257/2010, DA COMISSÃO DE CONSTI- TUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL, CONTRÁRIO AO PRO- JETO DE LEI Nº 047/2010, DE AUTORIA DO DEPUTADO VALDINAR BARROS, QUE ACRESCENTA O INCISO XII AO ARTIGO 9º DA LEI Nº DE 24 DE DEZEMBRO DE 1992, QUE TRATA DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍ- CULOS AUTOMOTORES-IPVA RELATOR DEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM. O AUTOR RECORREU À MESA DIRETORA DA DECISÃO DA CCJ, ATRAVÉS DO RE- QUERIMENTO Nº 249/2010, CONFORME O 4º DO ART. 175 DO R.I., ONDE FOI ACATADA PELA MESMA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA AN- TERIOR EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO AUTOR EM PLENÁ- RIO. 1. REQUERIMENTO Nº 259/2010, DE AUTORIA DA DE- PUTADA HELENA BARROS HELUY, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJAM ENVIADAS AS CONDOLÊNCI- AS DESTA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA À CASA DAS MINAS, PELO FALECIMENTO DE DONA MARIA CELESTE SANTOS, CARINHOSAMENTE CONHECIDA POR MÃE CELESTE, AOS 86 ANOS, QUE, AO LONGO DE SUA TRAJETÓRIA, LUTOU PARA DAR VIDA ÀS TRADILÇÕES CULTURAIS, RELIGIOSAS E À HISTÓRIA DO POVO NEGRO. 2. REQUERIMENTO Nº 260/2010, DE AUTORIA DO DE- PUTADO ALBERTO FRANCO, QUE REQUER DEPOIS DE OU- VIDO O PLENÁRIO, SEJA REALIZADA UMA SESSÃO ESPECI- AL NO DIA 09 DE NOVEMBRO DO ANO EM CURSO, ÀS 11:00 HORAS, TENDO COMO CONVIDADO O SENHOR SECRETÁ- RIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, ANSELMO RAPOSO, PARA TRATAR DOS SEGUINTES TEMAS: 1 IMPLANTAÇÃO DAS ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL. 2 IMPLANTAÇÃO DAS ESCOLAS VERDES. 3 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E FORMAÇÃO DOS PROFESSORES. PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDA DATA: 28/10/10 - QUINTA-FEIRA: ORDINÁRIA 1ª SESSÃO: 1. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 022/10, de autoria do Senhor Deputado Chico Leitoa, que concede a Medalha do Mérito Legislativo Manoel Bequimão, ao Senhor Milton Coelho, natural de Codó-MA, Vice-Prefeito do Município de Recife, atualmente no exercício do cargo. ORDINÁRIA 3ª SESSÃO: 1. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 21/10, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que concede a Medalha Maria Aragão a Senhora Helena Barros Heluy Deputada Estadual do Estado do Maranhão. ORDINÁRIA 4ª E ÚLTIMA SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 204/10, de autoria do Senhor Deputado Stênio Resende, que considera de Utilidade Pública, a União dos Moradores do Bairro Vicente Fialho, com sede e foro em São Luis-MA. 2. PROJETO DE LEI Nº 205/10, de autoria do Senhor Deputado Marcelo Tavares, que considera de Utilidade Pública, a Associação Comunitária Quilombola de Oiteiro, com sede no povoado Oiteiro e foro em Pinheiro-MA. SECRETARIA GERAL DA MESA DIRETORA DO PALÁ- CIO MANOEL BEQUIMÃO, em Sessão Ordinária da Quarta da Sessão Legislativa da Décima Sexta Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada em vinte e sete de outubro do ano de dois mil e dez. Presidente Senhor Deputado Marcelo Tavares. Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Stênio Rezende. Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Rigo Teles. Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputados: Alberto Franco, Antônio Carlos Bacelar, Arnaldo Melo, Carlos Amorim, Carlos Braide, César Pires, Chico Leitoa, Domingos Paz, Edivaldo Holanda, Eliziane Gama, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Gardênia Castelo, Helena Barros Heluy, Irmão Carlos, Joaquim Nagib Haickel, José Lima, Jura Filho, Marcelo Tavares, Marcos Caldas, Max Barros, Nonato Aragão, Pavão Filho, Penaldon Jorge, Raimundo Cutrim,

5 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE Rigo Teles, Rubens Pereira Júnior e Stênio Rezende. Ausentes: Afonso Manoel, Antônio Pereira, Camilo Figueiredo, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Filho, Cleide Coutinho, Fufuca Dantas, Graça Paz, Hélio Soares, João Batista, Paulo Neto, Ricardo Murad, Valdinar Barros e Victor Mendes. I ABERTURA. TAVARES - Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. TAVARES - Com a palavra, o Senhor Segundo Secretário para fazer a leitura do texto Bíblico e da Ata. O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO RIGO TELES (lê texto Bíblico e a Ata) - Ata lida, Senhor Presidente. TAVARES - Ata lida e considerada aprovada. TAVARES - Com a palavra, o Senhor Primeiro Secretário para fazer a leitura do Expediente. II EXPEDIENTE. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 022 / 10 Concede a Medalha do Mérito Legislativo Manoel Bequimão e dá outras providências. Art. 1º - Fica concedido Medalha do Mérito Legislativo Manoel Bequimão ao Senhor Milton Coelho, natural de Codó-Ma, Vice Prefeito do município de Recife, atualmente no exercicio do cargo. Art. 2º - Este Decreto Legislativo entrará em vigor na data de sua publicação. Plenario Deputado Nagib Haickel, em 27 de outubro de Chico Leitoa Deputado Estadual. Senhor Presidente: REQUERIMENTO Nº 259 / 10 Na forma regimental, requeiro a V.Exa. que, após ouvido o Plenário, sejam enviadas as condolências desta Assembleia Legislativa à Casa das Minas, pelo falecimento de Dona Maria Celeste Santos, carinhosamente conhecida por Mãe Celeste, aos 86 anos, que, ao longo de sua trajetória, lutou para dar vida às tradições culturais, religiosas e à história do povo negro. Desde criança, Dona Celeste participou como bandeireira e, depois, como caixeira, das festas do Divino, como uma das pessoas que mais dominavam o tema dessa importante festa popular, dando continuidade a essa tradição que vem do século XIX. Ainda jovem, começou a participar da Casa das Minas, e, em 1950, foi iniciada vodunsi, sendo consagrada ao seu protetor, o senhor toi Averequete, vodum jovem, devoto de São Benedito. A história de vida da Mãe Celeste é digna de orgulho para o nosso Estado que tem, em sua origem, a forte presença do negro, que foi cantada por essa grande mulher, em 1993, quando visitou o Benim, a convite de Pierre Verger, participando da cerimônia de inauguração de um monumento que assinalava o local do embarque dos escravos em Ouidah. Dona Celeste entoou cântico da Casa das Minas, que foi reconhecido e acompanhado pelos mais velhos, conhecedores do culto, que estavam presente. Em 1991, quando o Papa João Paulo II visitou São Luís, ela participou da celebração da Missa, no Aterro do Bacanga, quando ofertou uma pomba branca, símbolo da devoção ao Divino Espírito Santo, que é assumida, principalmente, pela religião afro-brasileira. Plenário Deputado Gervásio Santos, do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 26 de outubro de Justiça pra toda vida - HELENA BARROS HELUY - Deputada Estadual - PT NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN- TO NA ORDEM DO DIA EM: Senhor Presidente: REQUERIMENTO Nº 260 / 10 Nos termos que dispõe o Regimento Interno deste Poder, requeiro a V. Exa. que seja realizada uma Sessão Especial, no dia 09 de novembro do ano em curso, as 11:00 horas, tendo como convidado o Senhor Secretário de Estado da Educação, Anselmo Raposo, para tratar dos seguintes temas: 1 implantação das escolas em tempo integral. 2 implantação das escolas verdes. 3 Programa de capacitação e formação dos professores. Plenário Dep. Nagib Haickel, em São Luis, 27 de Outubro de Dep. Alberto Franco. NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN- TO NA ORDEM DO DIA EM: O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO STÊNIO REZENDE - Não há matéria a ser lida, Senhor Presidente. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY Senhor Presidente, pela ordem. Ontem demos entrada em um requerimento. TAVARES - Peço a Mesa que localize esse requerimento de autoria da Deputada Helena. deputada Helena, nós iniciaremos o Pequeno Expediente e assim que for localizado, antes da Ordem do Dia, faremos a leitura, não haverá nenhum prejuízo. Peço também que a senhora peça à sua assessoria que nos ajude. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY Esta ótimo, já pedi, muito obrigada. III PEQUENO EXPEDIENTE. TAVARES - Com a palavra o Deputado Rigo Teles, por cinco minutos, que com certeza falará da segunda divisão do futebol maranhense. O SENHOR DEPUTADO RIGO TELES (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhores membros da Mesa, Senhoras e Senhores Deputados, imprensa, galeria, internautas. Presidente, V.Ex.ª está bom de jogar na mega sena hoje. Senhor Presidente, realmente não poderia deixar de usar a tribuna desta Casa para falar da segunda divisão do campeonato maranhense. Realmente não poderia deputado Penaldon, um timezinho de jovens, de garotos, como dizia e, até criti-

6 6 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 cado na semana passada quando jogava contra o Moto Clube, na segunda-feira da semana passada, quer dizer, onde o Cordino empatou... o Cordino empatou não, o Moto Clube empatou com o Cordino de 2x2. O Cordino estava ganhando o jogo de 2x1, nos oito minutos do segundo tempo o Moto empatou 2x2, estava ganhando de 2x1 e empatou de 2x2. Quarta-feira o Cordino enfrentou o Americano, também no Nhozinho Santos, empatou de 2x2. E agora, ontem em Barra do Corda, no mesmo horário em que o Moto jogava também em São Luís deputado Pavão, o Cordino ganhou do Sabiá de Caxias, a deputada Cleide Coutinho não está na Casa, com certeza está lamentando a perda do jogo do Sabiá de Caxias, ganhou por 2x1, sendo assim o Cordino já está garantido, classificado para a primeira divisão. Então eu quero parabenizar o time de Barra do Corda que muito bem representou, está nos orgulhando realmente, são uns garotos, mas garotos de futuro. E aqui Senhor Presidente, eu queria até fazer uma crítica aqui ao comentarista Herbert Fontenele quando no início deste ano, ele não conhece o estádio de futebol Leandrão de Barra do Corda e fez crítica, no jogo que o Moto Clube iria jogar em Barra de Corda, perguntando se Barra do Corda tinha estádio de futebol à altura para receber o Moto Clube. E visto pelos jogadores que já utilizaram o campo de futebol lá do Leandrão de Barra do Corda, o estádio em si, tudo bem que não é igual ao Nhozinho Santos, mas o gramado é bem melhor, avaliado pelos jogadores, um gramado novo e bem melhor do que o gramado aqui do Nhozinho Santos em São Luís. Então pedi aos comentaristas que quando se dirigirem ao interior do Maranhão, vamos dirigir com críticas construtivas, conhecer a realidade dos estádios de futebol do interior do Maranhão e incentivar, queria que o Fontenele incentivasse mais os times do interior do Maranhão para que pudéssemos dividir, não só os times da capital, não só ficar no Sampaio Corrêa, no Moto Clube, no Maranhão, no Americano agora, e sim dividir com os times da região do interior do Maranhão. Como está aqui o Deputado Bacelar que foi Presidente do Moto, que muito bem presidiu o Moto Clube, não é deputado? Mas V.Ex.ª deveria ter acompanhado o Moto no jogo de segunda-feira da semana passada contra o Cordino, lá da cidade Barra do Corda. Onde também no jogo contra Chapadinha, que o Chapadinha se retirou por motivo de política, porque o candidato na época, Magno Bacelar, juntamente com sua esposa a prefeita de Chapadinha, o time quando perdeu de 6 a 1 para o Cordino lá em Barra do Corda, simplesmente para prejudicar o Cordino se retirou do campeonato. E peço até o apoio da imprensa para que a Federação possa punir esses times que jogam pensando em prejudicar, quando perdem, então não deveriam ter se retirado para não prejudicar o Cordino, só porque perdeu de 6 a 1. E na realidade ele não se conformou com a perda só das eleições, que perdeu lá em Barra do Corda feio para o Deputado Rigo Teles, e não se conformou também com a perda do time do Chapadinha lá em Barra do Corda por 6 a 1. E se viesse mais pela frente mais taca viria, Deputado Bacelar, com certeza. Mas me referindo ao candidato da época, Deputado Bacelar, porque quis prejudicar, o Magno assim, quis prejudicar o Cordinho e retirando o Chapadinha do Campeonato e assim querendo prejudicar o time de Barra do Corda. Mas o Time de Barra do Corda fez um excelente trabalho, realmente venceu. Empatou com o Moto Clube, aqui em São Luis, de 2x2 e empatou com o Americano, aqui em São Luis, de 2x2, ganhou do Sabiá, de Caxias, lá em Barra do Corda, de 2x1 e está garantindo a vaga na Primeira Divisão do Campeonato Maranhense. E assim vai esperar o próximo jogo do Moto Clube, lá em Barra do Corda, com certeza, o Moto Clube se prepare que o Cordinho está aguardando por este dia, mais uma vez, contra o Moto Clube, lá em Barra do Corda. Muito obrigado, Senhor Presidente. TAVARES Peço ao Deputado Stênio que faça a leitura do Requerimento nº 259/2010, de autoria da Deputada Helena Barros Heluy. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO STÊNIO REZENDE Requerimento nº 259/2010, de autoria da Deputada Helena Barros Heluy. Senhor Presidente, na forma Regimental, requeiro a V. Ex.ª que após ouvido o Plenário sejam enviadas as Condolências desta Assembleia à Casa das Minas, pelo falecimento de Dona Maria Celeste Santos, carinhosamente conhecida por Mãe Celeste, aos 86 anos, que, ao logo de sua trajetória, lutou para dar vida às tradições culturais, religiosidades e a história do povo negro. Expediente lido, Senhor Presidente. TAVARES Expediente lido à publicação. Ainda pelo Pequeno Expediente, Deputado Chico Leitoa, por cinco minutos, sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO CHICO LEITOA (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, querido Deputado Edivaldo. O que me traz aqui são queixas, levantamento de questões sobre a educação, se não bastasse, no conjunto da escola pública do Maranhão, notadamente das escolas também dos municípios, nós temos, Deputado Edivaldo, em Timon, talvez o maior projeto social do Brasil conduzido por uma fundação, Fundação Daniel Comboni, ligada à Igreja Católica ao movimento comboniano, essa escola, deputado, eu tive a honra de juntamente com o Padre Diniz, implantá-la no município e o Padre Diniz conseguiu com sua ação fora do País, inclusive com a ajuda desse corredor de moto, campeão mundial de motociclismo, ele conseguiu fazer daquele projeto uma coisa tão grande que foi inclusive objeto do programa Globo News, da Rede Globo de Televisão, canal fechado, e esse Valentim, que é o campeão mundial de motociclismo, é um dos patrocinadores desse projeto, que é uma coisa que só quem foi pode falar da magnitude daquele projeto. E dentro desse projeto existe uma escoa conveniada com o município de Timon e que funciona com os rigores que o Padre Diniz impõe naquele projeto. Esse convênio com o município, o município se obriga a fornecer aos professores a merenda escolar e notadamente aos restantes dos funcionários e a fundação banca pela parte de instalação física etc. pagamento da conta de luz energia. Então, esta semana por quatro meses de atrasos e ausência de merenda escolar, essa escola que tem mil alunos foi fechada, lá em Timon. Ela foi fechada como forma de pressão para que a Prefeitura de Timon pague os salários dos professores que estão atrasados três, quatro até cinco meses. E o padre Diniz, juntamente com os pais dos alunos resolveu além de fazer uma manifestação pública fechar a escola, por tempo indeterminado, até que a prefeitura que só esse ano de 2010 já recebeu quase R$ 40 milhões de FUNDEB, quase R$ 40 milhões de FUNDEB, não pagam os professores, não tem merenda escolar, não tem materiais, não tem as condições mínimas de funcionamento e essa escola funcionou. As outras que são subservientes que têm também os convênios estão funcionando no faz de contas, e as escolas do município prejudicando mais de 30 mil alunos no ensino de péssima qualidade, sem a frequência necessária. A escola da zona rural praticamente não está funcionando porque não tem os ônibus que estão a quatro, cinco, seis meses sem receber. E a prefeitura todo mês recebendo esse dinheiro, só esse mês já foram três milhões, sem a complementação da União. Então, a pedido dos pais dos alunos do Projeto Mãos Dadas, lá de Timon, eu estou trazendo esse problema, para que seja do conhecimento público, porque Timon fica ali, só Teresinha que sabe dessas patifarias, que é assim que eu chamo, e as pessoas, as crianças estão sendo prejudicadas e os mandatários esbanjando riqueza aos olhos da população. Então, eu queria deixar aqui este registro e que lamentavelmente o Projeto Mãos Dadas que é dirigido pela fundação Daniel Comboni e que é ligado à igreja católica através da pessoa do Padre Diniz lá em Timon, lamentavelmente fechou as portas com mais de mil alunos por falta de pagamento dos professores, dos funcionários de maneira geral, pela ausência de merenda escolar e de material, pagamento de toda ordem, a prefeitura não faz absolutamente. Então os pais foram para as ruas com faixas, cartazes, chamaram a Imprensa e colocaram ao conhecimento da população, e agora estou fazendo este registro aqui nesta Casa para que fique aqui essa denúncia, porque já banalizou, banalizou tudo, em Timon tudo

7 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE pode. Agora mesmo tem uma matéria hoje na Imprensa, que uma mulher foi mandada para casa, saiu do Hospital do Parque Alvorada porque não tem alimentação para doente, quer dizer, é uma coisa que a gente até custa acreditar que esteja acontecendo, e as pessoas que trabalham na prefeitura, comprando posto de gasolina, comprando hotel, comorando fazenda, comprando apartamento em Fortaleza, Parnaíba, em São Luís e a população olhando como se não estivesse acontecendo. É muito dinheiro que está sendo colocado fora e a população está pagando, são seis anos em Timon que não está tendo educação. Agora mesmo nós pegamos um grupo de vinte alunos para testar, os meninos não sabem de nada, estão passando de ano sem ter um mínimo de conteúdo da sua aprovação, consequentemente mutilada toda uma geração, prejudicando o futuro de toda uma geração, em função da qualidade do ensino, da ausência das políticas públicas naquele município. E agora mais do que grave, é a melhor escola do município é do Projeto Mãos Dadas, fechou porque os professores há três, quatro meses não recebem o pagamento. TAVARES Deputado Rubens Pereira Júnior, cinco minutos sem direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR (sem revisão do orador) Senhor Presidente, membros da Mesa, nobres colegas deputados, Imprensa, em especial a Imprensa que trabalha aqui, que acompanha o Poder Legislativo, funcionários da Casa, internautas e galeria. Senhor Presidente, a Constituição Federal no seu Artigo 224 prevê que para os efeitos de dispostos naquele capitulo, o Congresso Nacional instituirá como seu órgão auxiliar o Conselho de Comunicação Social na forma da lei, com direito a criação de órgãos correlatos nos Estados, a exemplo dos demais conselhos nacionais, e muito se tem debatido, Deputada Helena, sobre a criação dos Conselhos Estaduais de Comunicação Social. Caros Senhores Deputados, isso que está previsto na Constituição Federal, foi proposto e aprovado na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, realizada no ano passado. E o que venho propor a esta Casa é a realização de uma audiência pública para debatermos com todos os setores da sociedade essa previsão constitucional, que é a possibilidade de se criar os Conselhos Estaduais de Comunicação. Há um grande debate, para alguns é censura prévia, para outros é uma forma de democratizar o acesso à comunicação, como por exemplos: os recursos do governo do Estado destinados para a comunicação podem ser democratizados ao invés de ficar com uma única empresa. Tudo isso pode ser feito, acompanhado por um Conselho Estadual de Comunicação, mas quem melhor de que um deputado para prever, para simplesmente deflagrar o processo legislativo, é anteceder, antecipar o debate através de uma audiência pública, onde iremos poder ouvir as pessoas que forem a favor, aqueles que forem contra o Conselho Estadual de Comunicação Social. O Conselho é um órgão que tem como função: auxiliar em pareceres, recomendações, realização de estudo e outras solicitações que forem encaminhadas pelo Congresso Nacional, no caso do conselho pela Assembleia Legislativa, ou mesmo pelas entidades que trabalham diretamente ligado a Comunicação Social. A realização da Audiência possibilitará debatermos se a criação de Órgãos reguladores e fiscalizadores, é de fato uma necessidade exigida por parte da sociedade maranhense, brasileira, principalmente a que compreende os agentes situados à margem dos espaços de atuação das grandes empresas de comunicação, como os profissionais de produção independente de cinema, rádios, TVs Comunitárias e Educativas, além de movimentos sociais. Salvaguardar esses dispositivos da Constituição implica na preocupação com a livre manifestação de pensamento, expressão e criação, assim como na adequação das programações culturais para o público receptor e no zelo pela prevenção do monopólio e oligopólio dos meios de comunicação, além de cuidados para que a mídia detenha-se em produções com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas. O que queremos debater, é se o fato do Conselho como finalidade principal de servir de instrumento para garantir a participação popular, o controle social e a gestão democrática, envolvendo o planejamento e o acompanhamento da execução das políticas e serviços públicos. Hoje existe Conselhos Municipais e Estaduais e Nacionais das mais diversas áreas, Educação, Saúde e Assistência Social, entre outros. Um Conselho de Comunicação Social é assim como os demais Conselhos, um espaço para que a Sociedade Civil em conjunto com o Poder Público tenha o direito a participar ativamente da formulação de política públicas e a repensar os modelos que hoje estão instituídos no nosso Estado. O Conselho é uma reivindicação histórica dos Movimentos Sociais, Organizações da Sociedade Civil, Jornalistas Brasileiros e setores progressistas do empresariado que atuam pela democratização da comunicação no Brasil e não pela construção de um partido político A ou B. Então, mais falta com a verdade quem disser que é inconstitucional o Conselho de Comunicação, visto que está previsto na própria Constituição Federal, no Artigo 224. Esta foi uma das 672 propostas democraticamente desaprovadas pelos milhares de delegados e delegadas da sociedade civil empresarial, não empresarial e do poder público participante da primeira CONFECOM (Confederação Nacional de Comunicação). Os conselhos de comunicação social são a possibilidade concreta de a sociedade se manifestar quando há arbitrariedade e abusos cometidos pelos veículos que muitas vezes violam, para concluir, Senhor Presidente, a legislação vigente no diz respeito à dignidade da pessoa humana. Jamais compactuaremos com conselho de qualquer natureza que represente uma tentativa de censura ou de cerceamento à liberdade de imprensa. Por isso propomos a esta Casa a realização de uma audiência pública para debater sobre a criação de um Conselho Estadual de Comunicação Social no Estado do Maranhão. Essa era a contribuição, Senhor Presidente. TAVARES Concedo a palavra à deputada Helena Heluy por cinco minutos. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (sem revisão da oradora) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, companheiros da imprensa, senhores que estão na galeria, funcionários, internautas. Deputado Chico Leitoa, eu estou como que estarrecida pela notícia-denúncia que V.Exa. traz a esta Casa. Eu conheço a obra dos combonianos, inclusive aquelas que são plantadas, nascidas e cultivadas pelo Padre Diniz primeiro em Santa Teresa do Paruá, marcando época, criando ou ajudando a criar ou fortalecer uma mentalidade militante engajada no seio da juventude e das famílias daquele município, e depois em Timon. Estou sem compreender realmente pela dimensão do fato narrado por V.Exa. e gostaria até de pedir à liderança do governo do Estado do Maranhão, aos correligionários da senhora prefeita mais próximos, inclusive para que possam envidar esforços no sentido de que algo possa ainda ser feito, porque quem perde é o município, é um tempo, é um momento, é uma geração. Unome aos sentimentos de V.Exa. e, como sou uma pessoa de muita fé e outro tanto de esperança, quero cultivar esperança para que possa efetivamente ser contornado tudo quanto constituiu obstáculos para que esta obra possa continuar ali em Timon, a Fundação Daniel Comboni. Quero, em primeira mão, até porque terminei de assinar há pouco os convites, convidar os Senhores Deputados, as Senhoras Deputadas, os companheiros da Imprensa, os senhores que estão na galeria e os funcionários para mais uma experiência nossa de sessão de estudos promovida por nosso gabinete. Como eu ficarei feliz se os colegas forem até o Edifício Carrara, salas 117 e 118, deputado Chico Leitoa, no próximo dia 9. Alguns já foram e eu fiquei muito feliz quando os vi: Fátima, Cleide, Eliziane, Chico, Max Barros, mas outros tantos e muitos mais do que os números aqui apontados não partilharam conosco. Nós não conseguimos partilhar com eles a importância do sentar juntos para, através de uma possibilidade de estudo, analisar as realidades, os problemas, as questões que têm tudo a ver com o nosso agir parlamentar. É por isso, deputado Chico Leitoa, que, no

8 8 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 próximo dia 9, terminada a campanha, terminada a eleição, terminadas as comemorações, passados os feriados, inclusive de finados, possamos nos sentar, a partir das 19 horas, primeiro para conhecermos junto com a Sociedade Civil, e aí é o ponto maior da experiência, através dos movimentos sociais, e muitos têm contribuído conosco ao longo do nosso tempo aqui nesta Casa, para estudarmos um Projeto de Lei Orçamentária do Estado do Maranhão para o ano de Fiquei muito feliz, ainda há pouco, na reunião que foi promovida pela Comissão de Orçamento através do deputado Braide, quando ali ele manifestou o desejo de vir este ano trazer e partilhar com todo o Plenário um estudo circunstanciado com o fim de podermos participar através de emendas a serem apresentadas ao projeto de lei orçamentária. Então, estamos juntando esforços nesse sentido para podermos dar mais uma contribuição a esta Casa Legislativa através de uma sessão de estudos. Outro ponto que não posso deixar de assinalar e que foi já lido é um requerimento que apresentamos ontem de condolências desta Casa Legislativa à Casa das Minas (só um minuto, Senhor Presidente) pelo falecimento de Dona Maria Celeste Santos, carinhosamente conhecida por Mãe Celeste, que aos 86 anos veio a falecer. Eu vi e testemunhei o quanto de carinho pela presença de quantos estiveram em seu velório durante praticamente dois dias até o seu sepultamento: autoridades do Estado do município, comunidades envolvidas na própria causa a que Dona Celeste se dedicou, que foi dar vida permanentemente às tradições culturais, religiosas e à história do povo negro no Maranhão e aqui em São Luís. Ali estava a comunidade acadêmica também, antropólogos, sociólogos, professores, estudantes, funcionários das universidades e toda a representação mais expressiva da comunidade negra aqui em São Luís do Maranhão, dando à Dona Celeste ou apresentando à Dona Celeste suas homenagens e as suas despedidas. Queria inclusive fixar mais alguns pontos que a Dona Celeste, desde 1950, foi iniciada dentro das tradições da Casa das Minas, dando continuidade a toda uma tradição, repito. Em 1993, foi convidada e foi à África a convite de Pierre Verger, participando da cerimônia de inauguração de um monumento que assinalava o local do embarque dos escravos para o Brasil. Então é uma pessoa que dedicou a sua vida a esta causa e não foi por acaso que ali estavam os representantes da Secretaria de Cultura, Secretaria da Igualdade Racial. E dizer mais: Dona Celeste é como uma das compradoras da religião afro-brasileira e foi uma das escolhidas quando o Papa João Paulo II esteve aqui em São Luís para integrar aqueles que ofertavam ao altar símbolos que marcam a história do Maranhão. Dona Celeste, deputada Gardênia, ofertou uma pomba branca, símbolo da paz e símbolo, sobretudo, da devoção ao Divino Espírito Santo, o qual é assumido principalmente pela religião afrobrasileira. Então faço esse registro trazendo para esta Casa parte significativa de uma pessoa que é uma expressão da história de nosso Estado, de nosso País, que foi para a outra dimensão. Obrigada, Presidente. TAVARES - Deputado Francisco Gomes, cinco minutos. O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES (sem revisão do orador) Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, Senhoras, Senhores da galeria, Comitê de Imprensa, nós estávamos até o momento aqui torcendo para que tivéssemos quórum para deliberar. Ontem foi um dia bastante proveitoso, tivemos aqui cerca de 30 deputados, limpamos a pauta do dia de ontem. Hoje temos mais matérias a serem aprovadas ou apreciadas aqui pelo Plenário da Casa e podemos, neste momento que temos quórum novamente, deliberar sobre as matérias pendentes ainda para o dia de hoje. Vejo aqui a presença maciça dos meus colegas que não deverão mais voltar a partir do 1º de fevereiro para esta Casa. A maioria dos reeleitos não se encontra presente, mas nós podemos contar com a grande maioria dos nossos colegas deputados que não voltará mais, estão presentes agora neste momento. Então nós fazemos esse apelo para que os nossos companheiros deputados que se encontram ainda nos gabinetes, que se dirijam até o Plenário da Assembleia para que possamos apreciar as matérias pendentes. Entre elas, um projeto de minha autoria, de reserva de vagas no Vestibular da UEMA e que foi vetado pelo governo, num parecer equivocado da Procuradoria Geral do Estado dizendo ser inconstitucional este projeto, que não aumenta nem diminui despesa do Estado, que não modifica a estrutura administrativa do Estado, mas, no entanto, tudo vem lá, a Lei, o artigo 43 da Constituição sempre alegado pela Procuradoria contra os nossos direitos de legislar e de iniciativa de muitos projetos que têm que ser vetados de uma maneira injusta, com esses pareceres equivocados da Procuradoria Geral do Estado. Então o nosso apelo aqui aos nossos queridos deputados que se encontram ainda nos gabinetes, que venham até o Plenário para que possamos apreciar as matérias pendentes ainda para o dia de hoje. Obrigado, Presidente. STÊNIO REZENDE Quero registrar a presença na galeria do vereador Masolene Coelho, de Lago da Pedra. Ordem do Dia. Convido o deputado Alberto Franco para compor a Mesa, como primeiro secretário. E o deputado Rigo, que já faz parte da Mesa. IV - ORDEM DO DIA. STÊNIO REZENDE Veto total em discussão e votação. Convido o deputado Rigo para verificar o quórum. O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO RIGO TELES Senhor Presidente, com o Deputado Joaquim Haickel completaram 24 deputados no plenário, então há quórum regimental. STÊNIO REZENDE Então há quórum para deliberar. Veto total ao Projeto de Lei n.º 034/2010, de autoria do deputado Francisco Gomes. (lê). Com parecer mantido pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final, opinando pela rejeição do veto. Relator, Deputado Carlos Alberto Milhomem. Informo aos senhores deputados e senhoras deputadas que para rejeitar o veto, deverão votar SIM. Para sua manutenção, deverão votar NÃO. Para encaminhar Deputado Francisco Gomes, por cinco minutos sem direitos a apartes. O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, galeria e imprensa. Encaminhamos a votação deste veto, pela derrubada do veto. Primeiro porque não encontramos, consultando advogados, consultando constitucionalistas, nenhum motivo para que um deputado aqui desta Casa pudesse iniciar um Projeto de Lei que não aumenta e nem diminui despesas, que não altera estrutura administrativa do estado, de nenhum órgão do estado e que, portanto, é legítimo que possamos fazer projetos e iniciar projetos dessa espécie. Mas a Procuradoria Geral do Estado tem teimado, e eu estive presente na Procuradoria mostrando isto, tem teimado em vetar e arguir, parece que já está até lavrado no computador texto, no artigo 43 da Constituição do Estado, arguindo a inconstitucionalidade de projetos como esse. Portanto, eu fiz, fui autor desse projeto motivado, inclusive por pedidos de lideranças indígenas, que não só porque são lideranças indígenas, não só porque são índios, por lideranças de movimentos negros, não só porque são negros, mas motivado para dar um acesso melhor aos mais pobres desse Estado às nossas universidades, principalmente a Universidade Estadual, não é uma questão de etnia ou de raça. Portanto, nós amarramos no projeto que os estudantes têm que ser oriundos de escolas públicas, e quem estuda em escola pública hoje é que não pode pagar a escola particular, que tem dado um ensino de melhor qualidade e preparado os alunos de uma forma de melhor para vestibular. Então, quem tem poder econômico entra melhor nas

9 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE escolas públicas que deviam ser destinadas a quem não tem poder econômico para ingressar nessas escolas, então é uma questão de uma compensação aos pobres, aos pobres que não tiveram, até hoje, condição de ingressar, de competir neste mercado de acesso à Universidade, como tem os mais ricos do nosso Estado, a sociedade mais rica. Não quero levar, alguns colegas eu sei que estão aqui para votar, eu quero que votem pensando nisto, é porque é inconstitucional a iniciativa de projetos desse para nós. Não estou levando em consideração ser negros ou pobres, é porque são os negros e os índios realmente os mais pobres do nosso estado, os mais pobres do nosso País. E foi motivado por isto que nós fizemos este projeto, porque vai dar acesso a essas pessoas ao conhecimento, vai dar acesso ao aprendizado do domínio de tecnologias, vai lhe dar acesso ao mercado de trabalho e vai melhorar, com certeza, as famílias de todas essas pessoas que ingressarão no mercado de trabalho. Eu peço, portanto, aos meus colegas parlamentares, a todos que votem contra este veto, que votem pela derrubada deste veto. Obrigado. O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR - Senhor Presidente, quero encaminhar pelo Bloco de Oposição, daqui mesmo. STÊNIO REZENDE Pois não, Deputado Rubens Júnior. O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR (sem revisão do orador) - Pedimos a todos os Deputados também do outro Bloco, tal como fez o Deputado Chico Gomes, que votem sim a favor do projeto, visto que o projeto está na sua perfeita ordem técnica legal, apenas visa estadualizar uma discussão que já foi feita em todo o País, a Universidade Federal do Maranhão, por exemplo, o acesso através do sistema de cotas, não é uma política permanente, é apenas até se diminuir a desigualdade entre negros e indígenas, que historicamente foram os mais excluídos, mas que é importantíssimo, porque da forma como está hoje, eles não têm acessos nenhum à Universidade Estadual do Maranhão. Então, tal como é na Universidade Federal do Maranhão pode haver e deve haver na Universidade Estadual do Maranhão, não há qualquer óbice legal de iniciativa e que, portanto, encaminhamos para votar sim a favor do projeto. STÊNIO REZENDE O Senhor Primeiro Secretário para iniciar a chamada nominal. Informo, mais uma vez, aos Senhores Deputados e as Senhoras Deputadas, que para rejeitar o Veto, deverão votar SIM, e para a manutenção deverão votar NÃO. O Primeiro Secretário então para iniciar a chamada nominal. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO ALBERTO FRANCO - (Faz chamada nominal). O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO ALBERTO FRANCO Como vota o Deputado Joaquim Nagib Haickel? O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL (justificativa de voto) Senhor Presidente, eu voto a favor da derrubada do veto, apesar de ser contra o mérito da proposta. Quero deixar bem claro que a proposta é constitucional, em relação a isso eu voto SIM pela derrubada do veto. O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO RIGO TELES Deputado Joaquim Nagib Haickel, SIM. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO ALBERTO FRANCO - (Continua com a chamada nominal). O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO RIGO TELES Senhor Presidente, 25 deputados presentes e 25 senhores Deputados votaram SIM. Não teve nenhum voto, NÃO. STÊNIO REZENDE - Rejeitado o Veto. Comunica-se a Governadora do Estado. Parecer nº 257/2010, da Comissão de Constituição e Justiça de autoria do Deputado Valdinar Barros, como está ausente fica transferido para a próxima sessão. Projeto de Lei. Em discussão. Em Votação. Primeiro e segundo turno regime de urgência. Projeto de Lei nº 091/2010, de autoria do Deputado Pavão Filho, (lê). Com parecer verbal favorável da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final, relator Deputado Carlos Alberto Milhomem. Em discussão. Em votação. Os deputados e deputadas que aprovam permaneçam como estão. Aprovado. À Sanção. V - GRANDE EXPEDIENTE. STÊNIO REZENDE - Não há oradores inscritos. Horário destinado aos Partidos ou Blocos. Bloco Parlamentar de Oposição, BPO. Com a palavra o Deputado Chico Leitoa, por cinco minutos com direito a apartes, segundo o líder Deputado Edivaldo Holanda. O SENHOR DEPUTADO CHICO LEITOA (sem revisão do orador) Senhor Presidente, Senhores Deputados, senhores da galeria, da imprensa e internautas. A disputa do segundo turno da eleição presidencial trouxe a tona, mas de forma muito superficial, a questão do uso da droga, semana passada através de uma pessoa muito próxima que tem um irmão viciado, tivemos assim a constatação de como esse crack está dizimando a juventude. Adolescentes amarrados, porque não tem outra maneira de controla-los, completamente descompensados entregues à própria sorte, Brasil a fora e principalmente aqui no nosso Estado e nas cidades como a nossa que é uma cidade que pertence a um aglomerado urbano de mais de um milhão de habitantes, a coisa se manifesta de forma mais perversa; e a gente tem, Deputado Edivaldo, tentado fazer a nossa parte; a gente sabe que não é fácil combater o uso da droga; o principal caminho é exatamente a prevenção, porque atacar pelos efeitos, pouco adianta. Se bem que se faz necessário que se tenha clínicas de reabilitação, mas o que funciona mesmo é trabalhar para que essas pessoas não tenham acesso à droga e este crack, em menos de 5 segundos está no cérebro da pessoa, depois de inalado. E apenas uma vez que se utiliza, 95% ficam viciados, consequentemente, requer das autoridades um trabalho mais forte, mais eficaz. Nós apresentamos aqui um projeto de lei que previa a exibição de filmes publicitários em todos os cinemas do Estado do Maranhão, com relação aos efeitos do uso da droga. Aprovado nesta Casa foi vetado pelo Poder Executivo, com a argumentação do famoso Artigo 43. Porque na verdade esses filmes eram para serem executados pelas Secretarias de Educação e de Saúde do Estado; uma coisa que custa muito pouco e não vejo porque não se sancionar uma lei dessas. Então, vou fazer aqui o papel que fez hoje o Deputado Chico Gomes, além de parabenizá-lo pela derrubada do veto, pedir para que ele também me ajude na hora que chegar aqui neste plenário, que a gente derrube este veto; porque eu não vejo nada que possa impedir. Há inconstitucionalidade de quê se a Comissão de Constituição e Justiça deu um parecer favorável? Eu vou aproveitar aqui, nova e insistentemente como já fiz, porque, como eu disse, o combate às drogas está na prevenção. A Colômbia e a Bolívia já se viram de frente a esse problema e conseguiram diminuí-lo bastante através dos programas de acesso à cultura, esporte e lazer para a juventude, é claro. O problema foi amenizado e o Brasil copiou a lição que vem da Bolívia, que vem da Colômbia, porque nós aqui temos às vezes o preconceito de não copiar algo que deu certo, mas, se deu certo, tem que ser copiado. Esse pro-

10 10 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 grama no Brasil, Sistema Único de Segurança, tem muito a ver com o que foi implantado lá. Então, companheiros, Senhores Deputados, nós implantamos em Timon o Centro da Juventude, no governo Jackson Lago, através da Fundação Cidadania. Este centro atende crianças, jovens e adolescentes, mas está com o seu funcionamento prejudicado porque o governo passado deixou o dinheiro para a sua manutenção, mas o atual governo se negou a liberar uma emenda parlamentar de 600 mil. Eu ouvi aqui na tribuna o deputado Ricardo Murad dizendo que a governadora quer governar com a Oposição de forma harmoniosa, mas precisa que haja pelo menos um gesto. O Centro da Juventude não tem dono, ele é do povo, a gestão é que é da Fundação da Cidadania, então eu não vejo por que não liberar esse recurso. As pessoas aos poucos vão desanimando porque nós estamos sempre alimentando. Nós temos projeto na Petrobrás, no Banco do Brasil, no Banco do Nordeste, na Caixa Econômica e vou agora, deputado Braide, novamente colocar uma emenda para que esse projeto seja mantido com recurso público porque na nossa região é o único projeto de combate às drogas através da oferta de espaços públicos de esporte, cultura e lazer. São 14 modalidades que estão ali ofertadas para a nossa juventude, mas prejudicadas no seu funcionamento porque o governo do Estado se recusa a liberar uma emenda aprovada aqui como lei junto com o orçamento de Lamentavelmente, não foi liberado. Eu tive uma audiência com a governadora, estava lá o deputado Max Barros, estava o senhor presente, estava o deputado Ildon Rocha. No primeiro momento, eu vi que houve uma sensibilização do projeto, do problema, mas lamentavelmente, deputado Max Barros, até agora não foi liberado aquele dinheiro para manutenção do Centro da Juventude. Nós estamos correndo atrás. Eu pedi para o senador Mão Santa, veja só como é que são as coisas, vai botar uma emenda parlamentar no governo federal para manter um projeto em Timon no Maranhão. Quer dizer, é uma coisa, assim, completamente fora do padrão de qualquer coisa. Aí podem dizer assim: mas tem deputados ligados a você. Aí eu digo: existem deputados ligados a nós, mas ainda nós não fizemos esse pedido. Pedi a um deles, mas não sei se ele vai fazer. No entanto, o senador Mão Santa se comprometeu, mesmo sendo um senador de Oposição, mas aí nós temos os mecanismos de poder em 2011 para liberar a fim de que o Centro da Juventude funcione, faça o seu trabalho e a gente produza os efeitos que a gente busca com a oferta, como já disse, desses espaços para nossa juventude. Agradeço, Presidente. RIGO TELES Deputado Edivaldo Holanda, como líder do BPO, V.Exa. tem mais alguém para indicar para o restante do tempo do bloco? Regimentalmente, deputado, não é possível. V.Exa. não terá dois tempos. Bloco Parlamentar Democrático (BPD) por 35 minutos. Líder em exercício deputado Arnaldo Melo, V.Exa. usará do tempo ou destinará o tempo a algum deputado do bloco? O SENHOR DEPUTADO ARNALDO MELO - Deputado Alberto Franco pelo tempo necessário. RIGO TELES - Deputado Alberto Franco por até 35 minutos. Antes do deputado Alberto Franco usar o tempo do Bloco Parlamentar Democrático, eu peço a todas as Senhoras e Senhores Deputados que se postam de pé para a promulgação da Lei de nº 9.279, de 20 de outubro de Todos os deputados se postam de pé, galeria, imprensa. Pediria que todos os deputados se postassem de pé para promulgar a Lei de nº 9.279, de 20 de outubro de 2010 que institui a Política Estadual de Educação Ambiental e do Sistema Estadual de Educação Ambiental do Maranhão. O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o Parágrafo 6º do Artigo 47 da Constituição do Estado do Maranhão promulga a seguinte Lei: Da Política e do Sistema Estadual de Educação Ambiental. Artigo 1º: Incumbe a todos o dever de proteger o Meio Ambiente como bem ecologicamente sadio para que os presentes e futuras gerações e para tantos todos tenham o direito à Educação Ambiental como parte do processo educativo mais amplo. Manda, portanto, a todas as autoridades aquém do conhecimento a execução da presente Lei pertencerem, que a cumpram e façam cumprir da forma em que se encontram redigido. Senhor Primeiro Secretário da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão a faça imprimir e publicar e correr. Plenário Deputado Nagib Haickel do Palácio Manoel Bequimão. Em 27 de outubro de Marcelo Tavares Presidente da Casa. Deputado Alberto Franco, por até 35 minutos, pelo Bloco Parlamentar Democrático. O SENHOR DEPUTADO ALBERTO FRANCO Senhor Presidente. Estimados Colegas... RIGO TELES Deputado Alberto Franco! Eu queria só lhe falar. Aqui registrar a presença do Deputado eleito Raimundo Louro nesta Casa. Seja bem-vindo, Deputado! O SENHOR DEPUTADO ALBERTO FRANCO (sem revisão do orador) Senhor Presidente. Estimados colegas, distinta galeria e senhores da imprensa. Nesta manhã, este Parlamento como foi observado por todos e pelos internautas dá através desses dois Projetos. Um de iniciativa do Deputado Francisco Gomes e outro de nossa iniciativa como interlocutor, que é o que nós vamos explicar aqui, uma contribuição incomensurável à sociedade maranhense, ao Estado do Maranhão, nós acabamos de derrubar o veto de uma lei interessante, de inclusão social que trata de contemplar os nossos índios, parabéns, Deputado Chico Gomes, parabéns à Assembleia Legislativa, e acabamos de promulgar uma lei que institui o Plano Estadual e a Política Estadual de Educação Ambiental no Estado do Maranhão, é motivo de alegria, mas antes era motivo de tristeza, saber, Deputado Edivaldo Holanda, que o Estado do Maranhão até ontem, não possuía a sua política e o seu Plano Estadual de Educação Ambiental, nós demos um passo significativo, difícil entender porque que o cidadão passa no terreno baldio, para o seu carro e joga o lixo dentro do terreno, difícil entender porque que as pessoas, as empresas, as entidades, o Poder Público degrada o meio ambiente, não é difícil entender, quando se tem convicção de que um Estado como o nosso, até ontem, não tinha a sua política de educação ambiental no seu sentido transversal, como está proposto, e aqui eu quero, Senhores Deputados, senhores internautas, senhores da imprensa, ser humilde para dizer que durante a nossa passagem como Presidente da Comissão do Meio Ambiente, nós trabalhamos, Deputado Nonato Aragão, Deputado Antônio Bacelar. Nós trabalhamos junto com os ambientalistas, com as entidades que defendem o meio ambiente, para que nós tivéssemos um resultado positivo, e tivemos. Dessa relação permanente com o apoio da Mesa diretora da Assembleia Legislativa e dos meus pares, nós abrimos o Parlamento para que essas entidades, para que esses ambientalistas pudessem colaborar, de forma efetiva, com o nosso trabalho para contemplar a sociedade maranhense na política de proteção ambiental; e deu certo. Juntos nós fizemos, Deputada Gardênia, nós fizemos o Código de Postura das Praias que um dia vai ser efetivado, nós fizemos o Código de Gerenciamento Costeiro, nós fizemos o Eco Assembleia, nós fizemos a proteção do Rangedor, nós fizemos, nós fizemos o Fundo Especial de Preservação do Manancial de Águas Doces. Aqui como a Deputada Helena Barros Heluy é testemunha e foi autora de uma proposição que trouxe grandes técnicos para debater a questão da desertificação no Estado do Maranhão que já é um fato. Grandes temas nós debatemos, aqui neste Parlamento, para buscar soluções para esse grave problema que todos nós queremos a sustentabilidade. Queremos avançar, queremos garantir a subsistência do ser humano, mas sem com tudo eliminar a degradar o meio ambiente. Esse resultado só foi possível porque a Assembleia Legislativa teve a sabedoria, através da Comissão de Meio Ambiente, de conviver com os ambientalistas, de conviver com as entidades que efetivamente defendem o meio ambien-

11 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE te, de forma concreta, no Estado do Maranhão. Sem fins políticos ou politiqueiros, são pessoas provindas de único sentimento defender o meio ambiente. Eu pude perceber isso doutor Oyama, e V. S.ª que muito contribuiu como outros construtores que nos ajudaram na Comissão de Meio Ambiente que as pessoas com as quais convivi, com os ambientalistas e com as entidades elas são desprovidas de outros interesses a não ser de defender Deputado Chico Gomes o meio ambiente, e foi daí que nasceu esse plano estadual de educação ambiental e vai contribuir muito para que efetivamente de uma forma bastante concreta o nosso Meio Ambiente seja protegido. Então, eu quero fazer justiça para dizer que nós fomos apenas o interlocutor desse trabalho dessa lei que é legítima, ela é a mais legítima talvez de todas as leis que nós construímos aqui. Porque nós representamos o sentimento do povo, mas essa lei que é o plano estadual de educação ambiental ela é muito legítima porque ela foi construída pelos ambientalistas, pelas entidades que defendem o meio ambiente. Portanto eu tenho absoluta certeza que o Poder Executivo dará vigência efetividade para que nós possamos nos livrar primeiro; dos lixões a céu aberto, dessa degradação das nossas praias e de outros dessas degradações que estamos cansados e que estão aí a olhos vistos sem que haja nenhuma ação efetiva para combater. Nós sabemos que se não houver a implantação inédita desse plano estadual de educação ambiental conforme está estabelecido nessa lei, o Estado do Maranhão vai mergulhar em uma crise e vai sacrificar as futuras gerações num período muito curto, mas, se ocorrer o inverso, se a lei for respeitada, se for implantada, se for executada nós vamos poder conviver com a sustentabilidade sim, vamos poder estar garantindo às futuras gerações, as atuais gerações, com a convivência pacífica, com o meio ambiente puro e saudável. Então, eu quero senhores deputados fazer justiça... A SENHOR DEPUTADA HELENA BARROS HELUY - Senhor Deputado me permite me permite? O SENHOR DEPUTADO ALBERTO FRANCO Com todo prazer Deputada Helena. A SENHOR DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (aparte)- Deputado Alberto em primeiro lugar gostaria de cumprimentar a V. Ex.ª, cumprimentar a todos que se envolveram para que fosse redigido o projeto, fosse discutido, fosse aprovado por esta Casa, entendo que precisou até de um empenho a mais para que houvesse quórum também para que pudesse ser apreciado e votado, pela promulgação hoje efetivamente é uma data histórica e me unir a V. Ex.ª nos cumprimentos que faz aos ambientalistas são verdadeiros apóstolos, abnegados mesmo na defesa dessa causa da preservação do meio ambiente, porque é algo que não é apenas uma palavra de ordem, mas, é a vida do planeta, nossa vida, dos nossos contemporâneos, dos que vierem depois. E eu acho que, com a nova lei, ou a nova lei vai dar excelente contribuição no aspecto que eu entendo que é eternamente importante e necessário, que é de mexer na mentalidade também das pessoas com relação ao meio ambiente. Houve um tempo que nós ouvimos inclusive pessoas dizer; Ah, esse negócio de ambientalista é querer só proteger uma folhinha verde aqui outra acolá, bendita proteção ás folhinhas verdes que ainda possam ser protegidas. E nós tivemos a semana passada não me recordo se V. Ex.ª estava aqui, um pronunciamento muito oportuno do Deputado Marcos Caldas, em relação à questão do meio ambiente, pegando aquele desastre que houve há pouco na Europa também, e o receio de que isso aconteça no Maranhão, com a ALCOA, a ALUMAR, aqui. E a gente já tem falado isso a todo tempo e há muito tempo e vamos continuar falando mais, e, sobretudo no sentido de mexer na mentalidade das pessoas isso é educação, é uma educação que não sabe dizer para o menino não jogar tal coisa na rua, ou a gente também, mas a todo tempo, há necessariamente que ser uma educação permanente e por isso que uma política de educação é bem vinda e já não tarde demais, mas me parece que já um pouco tarde aqui para o nosso Estado. E eu vejo e recebi ontem mesmo uma cópia do Diário Oficial aqui do Estado. Diante de tanta coisa que já se tem denunciado contra a ALCOA e que foi denunciado recentemente à semana passada aqui, e que não foi de forma exagerada, é o que acontece efetivamente a todo tempo e com a ampliação que já foi feita há uns dois ou 3 anos. A ALCOA a ALUMAR requereu agora dia 16 de agosto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, SEMA, a renovação da Licença de Operação n.º 195/2009 para atividade de ampliação da refinaria de bauxita da ALUMAR. Nós estamos morrendo aos poucos, nós estamos sendo contaminados e contaminadas. A incidência de doenças graves terríveis, dolorosas, toma corpo a cada dia. Então, eu vejo, na nova lei, uma possibilidade mais concreta de fazermos um pouco mais, além das solidariedades, das condolências que esta Casa se manifesta a cada vítima de doença dessa natureza, como do câncer. Dois minutos de silêncio, vou abrir esse espaço para velórios de pessoas, de parlamentares atingidos também diante dessa incidência terrível de câncer aqui em nosso Estado, além de Alzheimer, osteoporose, etc e etc, que tem tudo a ver com a cadeia produtiva do alumínio, a bauxita é perversa. Então, parabenizo V. Ex.ª e espero que possamos juntos, todos e todas, dar continuidade a esse combate, a tudo quanto vem a agredir o meio ambiente. Porque nos agride, nós integramos este meio ambiente. Obrigada e parabéns. O SENHOR DEPUTADO ALBERTO FRANCO Obrigado, Deputada Helena. Também agradeço as palavras de V. Ex.ª e sou testemunha da sua incansável luta em defesa do meio ambiente. E registro, com muita honra, a presença do Secretário de Meio Ambiente, Dr. Washington Rio Branco, que é um secretário extremamente identificado com a causa ambiental. Muito nos orgulha e nos honra e é uma homenagem a presença do secretário, como também a presença dos ambientalistas, que, através das entidades, irei mencioná-los, a este momento de construção, de afirmação, de política afirmativa ambiental. É isso que estamos fazendo aqui, construindo história neste momento para proteger o meio ambiente e garantir a sobrevivência da atual e das futuras gerações. Então, registrando a presença do Dr. Washington, Secretário de Meio Ambiente do Estado do Maranhão, que nos honra com sua presença, é uma homenagem a este momento. E a ele cabe, como as demais secretarias do governo e de todos os setores da sociedade, a responsabilidade de proteger o meio ambiente conforme estabelece o Plano Estadual de Educação Ambiental e suas diretrizes inteligentemente elaboradas pelas entidades que aqui vou mencionar. Então, eu queria mencionar e agradecer o apoio que recebi dos consultores, dos assessores da Assembleia Legislativa para a elaboração desse projeto: do conselho, da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado do Maranhão, que envolve a SEDUC, a SEMA, o IBAMA, a SEFAZ, a UEMA e a UFMA. Eu queria mencionar aqui representado pelo professor Luís e demais membros que se encontram na galeria, eu queria mencionar ainda a Rede de Gestão Ambiental do Maranhão, REGEAMA, que também se faz representada aqui. Pedi a Auridenes e aos demais que por questão de sentimento, eu queria mencionar o nome de todos, mas aqui estão as entidades. Então, as pessoas que vieram prestigiar este momento, que são os autores da lei, que são os protagonistas deste momento, dessa conquista. Vou fazer a menção, o registro, através das entidades, então é: a Rede de Gestão Ambiental do Maranhão (REGEAMA); a equipe de São Luís do Maranhão, Pró-Comitê dos Rios Bacanga e das Bicas de São Luís; Amigos Protetores da Natureza, de Barreirinhas; Associação Solidariedade Libertadora, de Codó no Maranhão; o CIEA, como já mencionei, Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental; Comissão Permanente de Saúde e Meio Ambiente de Bacabal; Grupo Parceiros Socioambientais de Peritoró. Rede Ambiental do Vale do Rio Grajaú; GT Novas Fronteiras, de Lima Campos-MA; COMVIDA, da professora Maria Pinho, professora Avane, me perdoe se não for, mas parece que é, entre outros parceiros. Queremos também registrar o apoio que tivemos dos ambientalistas e das entidades de Pedreiras, Imperatriz, Barra do Corda, Balsas, Viana, Santa Inês, Codó, Chapadinha, São João Batista, Grajaú, Pio XII, Raposa, São José de Ribamar, Concei-

12 12 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 ção do Lago Açu. Então quero cumprimentar a todos que estão na galeria nas pessoas da Auridenes, do professor Luís e na pessoa do nosso Secretário do Meio Ambiente. Deputada Helena, ouvi atentamente o pronunciamento do Deputado Marcos Caldas, quando se manifestava em relação à questão da lama vermelha, na ALCOA. Realmente o risco é muito grande, eu espero que o deputado possa continuar nessa trincheira com o apoio dos colegas, e possa investigar a contento e com rigor, porque essas empresas usam uma estratégia que enganam, e que às vezes as pessoas se deixam levar, por exemplo, ao redor dos tanques da lama vermelha, eles costumam plantar gramas e flores, para dizer que o meio ambiente não está degradado. E eu conversando com o técnico, ele me dizia que a grama exige apenas vinte centímetros de raiz e as flores talvez um pouco mais de trinta, o que significa dizer que abaixo dos vinte centímetros dos trinta está o caos, está à devastação, está o horror. Então é preciso ter cuidado com este tipo de ilusão, com esse tipo de enganação, é preciso ir a fundo, porque leis como essa que V. Ex.ª conhece muito bem, Secretário, vai permitir que o aparelho estatal pudesse, assim como a sociedade como todo, proteger a espécie humana desse tipo de abuso, de degradação, de empresas que se instalam para ganhar rios de dinheiro, deixando apenas o caos no Estado de origem. O nosso Estado está vivendo esse momento através da sua exploração dos minerais, as riquezas estão indo para os Países da Ásia, da Europa e da América, o que fica no Maranhão é apenas o expurgo, o que fica no Maranhão é apenas a devastação, a degradação. Esses navios que estão ancorados, às vezes até mais de trinta, o que eles trazem para cá, Deputado Edivaldo Holanda? Apenas água contaminada, apenas lixo, micro-organismos, isso está comprovado biologicamente, eu tenho os relatórios da ANVISA, mas eles levam a riqueza, eles levam o minério e deixam esse rastro de destruição. É preciso ter cuidado, é preciso ter cuidado com as empresas que com o discurso bonito de gerar emprego e renda acabam deixando todos os elementos para destruir a espécie humana, para destruir a qualidade de vida para deixar um povo arrasado. Então eu me sinto honrado e muito orgulhoso por ter dado como Presidente da Comissão e como deputado a minha contribuição. E aqui fica Deputado Marcelo Tavares e V. Ex.ª deu todo apoio ao nosso trabalho, V. Ex.ª permitiu democraticamente que as entidades usufruíssem dos espaços internos, dos equipamentos, instalou o escritório verde, nós estamos cumprindo com nosso dever, a Assembleia Legislativa está cumprindo rigorosamente com o seu dever, agora é a vez da sociedade, agora é a vez das empresas, agora é a vez das entidades e do Poder Público. Está dada a nossa contribuição, está dada a nossa parcela de colaboração, agora com a promulgação da lei, Deputado Chico Gomes, Presidente Chico Gomes, é ver a coisa acontecer. Tenho certeza que o Secretário Washington Rio Branco, a Imprensa e os ambientalistas estão comemorando, estão vibrando por termos conquistado esse grande feito para o Estado do Maranhão e eu agradeço aos meus pares, porque no Poder Legislativo ninguém faz nada sozinho, é um Poder colegiado e tudo o que nós fizemos aqui em favor do Maranhão e dos maranhenses foi com o apoio dos colegas, foi com o apoio dos demais deputados. Portanto, eu estendo as minhas homenagens e os meus agradecimentos aos ambientalistas que aqui se fazem presente e aos meus pares desta Casa Legislativa. Quero dizer que não vim à tribuna falar das últimas eleições, porque destas não guardo nenhum resentimento, a vontade do povo deve ser respeitada, deve ser compreendida, a vontade do povo é que predomina, o que me resta fazer é uma reflexão profunda de como é formada, quais os elementos que levam o povo a uma convicção? Isso sim, eu vou ter muito tempo para fazer esta reflexão, pontuar os meus erros e corrigi-los e saber quais são os elementos, quais são as influências que levam o povo a formar sua vontade? E isso eu prometo que vou fazer, Deputado Edivaldo, porque trabalhar e trabalhar por uma sociedade, fazer projeto, defender o povo, defender a sociedade, se incompatibilizar com pessoas poderosas, me parece que não é o suficiente, me parece que não é, existem outros fatores e outros elementos que são capazes de levar um povo a formar as suas convicções para escolher os seus representantes. Aí o Deputado Alberto Franco respeitando a vontade do povo vai ter tempo suficiente para refletir sobre quais são esses elementos que levam um povo a fazer as suas escolhas e escolher os seus representantes. A Assembleia Legislativa perde bons nomes, mas ganha com a reeleição dos colegas. Ganha com a força da juventude, com o entusiasmo dos jovens que se elegeram e aí a nossa esperança, a nossa expectativa de que eles possam vir para cá com esse entusiasmo, com a inquietação da juventude, com a reeleição dos colegas a ajudar a Governadora a fazer o melhor governo da sua vida, que é o que ela se propõe e é o que eu acredito que vai acontecer. Porque é momento em que o Maranhão vive, é exatamente o melhor momento para virarmos a página de que nos incomoda, que é o de conviver com o Estado mais pobre da Unidade Federativa onde encalha os piores indicadores sociais. Onde estão, Deputada Gardênia, encalhados os piores indicadores sociais. Então, eu acho que esse é o momento. Espero que os colegas possam continuar defendendo a Metropolização para fazer com que os prefeitos da Grande São Luis possam se irmanar junto com Governadora em favor de um Projeto Social que seja suprapartidário, principalmente da questão ambiental, senhores ambientalistas. Não se concebe a ideia de que a Ilha de São Luis tenha quatro lixões a céu aberto, porque o Castelo se elegeu Prefeito e já recebeu não o Aterro da Ribeira, ele recebeu um lixão a céu aberto! Que é o desafio para ele mudar aquela realidade lá. Em São José de Ribamar, não tem Aterro Sanitário, tem um lixão a céu aberto! Raposa tem um lixão a céu aberto! Paço do Lumiar, outro lixão a céu aberto! Para resolver esse problema é preciso que os Prefeitos se unam em torno de um processo de metropolização junto com a Governadora. É o que eu desejo e que nós sempre defendemos aqui. Sempre pregamos a unidade, a união dos políticos em favor da causa do povo. E é isso que nós esperamos na defesa dos colegas para que nós possamos garantir às futuras gerações uma realidade bem mais bem melhor do que essa que nós estamos vivendo hoje. Muito obrigado a todos vocês que vieram prestigiar este momento de afirmação de construção, com a promulgação da lei que estabelece e institui o Plano Estadual e a Política Estadual de Educação Ambiental no Estado do Maranhão, vejam o quanto nós estávamos atrasados e distante da realidade mundial, o Maranhão não tinha o seu Plano Estadual de Educação Ambiental, como cobrar do indivíduo, do cidadão ingênuo, muitas das vezes ignorante, que ele tem o dever de cuidar do meio ambiente se não existem os parâmetros, as diretrizes, para conscientizá-lo, imagine, Professor Luis, o quanto o Maranhão estava atrás em relação a outros Estados, ainda não temos, Deputado Antônio Bacelar, e V. Ex.ª aqui sabe o que eu vou falar, nós ainda não temos, Deputada Gardênia, Deputada Helena, Deputado Edvaldo, ainda não temos o nosso zoneamento agroecológico, o zoneamento agroeconômico, isso é uma tristeza o Estado não pode avançar com a ausência desses instrumentos, de fomento do desenvolvimento sustentável, eu espero que este Parlamento com a reeleição dos colegas, com a força da juventude possa dar essa contribuição, nós fizemos muito com os colegas ambientalistas, com o apoio do Secretário do Meio Ambiente, com o apoio desta Casa, se verificarem o Plano do Gerenciamento Costeiro que nós fizemos e o Código de Postura das Praias, se estivessem sendo executadas, meu amigo Azulai, as crianças, as pessoas não estavam morrendo nas praias, os poluentes da forma como estão sendo jogados não estavam mais, está aí a lei, está feita a lei, está encaminhada o Projeto ao Executivo, como proposta, como ideia, como sugestão, como colaboração do Deputado Alberto Franco, e das entidades que durante um ano conviveram comigo aqui trazendo sugestões todo o fim de mês aqui no Plenário e trazendo as suas colaborações. Eu vou voltar amanhã para falar de outro tema. O SENHOR DEPUTADO MARCOS CALDAS Deputado, antes de V. Ex.ª encerrar me conceda um aparte. O SENHOR DEPUTADO ALBERTO FRANCO - Pois não, Deputado.

13 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE O SENHOR DEPUTADO MARCOS CALDAS (aparte) - Eu quero parabenizá-lo pelo assunto, que realmente é de grande interesse da população que V. Ex.ª traz a essa tribuna, e, com certeza, V. Ex.ª vai fazer muita falta aqui na próxima legislatura. Eu também já estive nesta tribuna, na semana passada, falando do acidente que ocorreu no país vizinho com o mesmo produto que nós temos aqui nestes tanques que a ALCOA tem aqui os tanques de decantação que eles chamam, para quem não sabe, esses tanques são 50 hectares em cada tanque sempre têm quatro tanques sendo cheio e se isso vier a romper aqui em São Luís, vai ser um acidente muito forte, não só para Ilha, mas para todo o Maranhão e para o Brasil. Um acidente que houve aqui vizinho morreram cinco pessoas e inúmeras feridas, mas como nós moramos numa ilha vai se contaminar todos os rios, o mar, para morrer milhares de pessoas. E eu pedi aqui que a Comissão de Meio Ambiente formasse uma comissão, para que fosse até a ALCOA com um grupo de técnicos para que pudesse estudar e ver lá in loco realmente o que pode acontecer se um tanque desses romper, porque nós não temos estrutura para conter esse vazamento se vier a acontecer. E nem a Alcoa tem também. Então, nós temos que tomar providências antes que o pior venha a acontecer. E eu queria a sua colaboração para formar essa comissão, para que a gente fosse até lá para que a população fique sabendo o risco que está correndo e o que realmente está ocorrendo, porque agora ela aumentou de 1.5 para 3.5 a produção. Então, vai aumentar o resíduo sólido e o lixo tóxico. Também vai aumentar aqui a chegada de navios com soda cáustica, ou seja, eles enchem o tanque porque não pode ficar seco e, quando enchem de novo com outro minério, esvaziam o tanque contaminando também os nossos mares com soda cáustica. Quero aproveitar aqui a presença do secretário de Meio Ambiente e pedir a ele que nos acompanhe nessa missão e possa também formar o grupo de técnicos para estudar profundamente a fim de que a população do Maranhão e a Assembleia, que representa o povo, fiquem sabendo realmente o que são esses tanques de resíduos, porque já sabemos que lá tem soda cáustica, são muitos poluentes, e também se há o risco de romper e se nós temos um grupo preparado para conter esse vazamento caso isso venha acontecer. Nós moramos numa ilha e, se isso vier acontecer, com certeza vai ser um desastre muito grande como nunca aconteceu no Brasil. Muito obrigado. O SENHOR DEPUTADO ALBERTO FRANCO Deputado Marcos, muito obrigado pelo aparte. O SENHOR DEPUTADO ANTONIO BACELAR Deputado Alberto Franco. O SENHOR DEPUTADO ALBERTO FRANCO - Eu ia exatamente mencionar o nome do nosso presidente da Comissão de Meio Ambiente. Nós ainda temos aqui mandato até janeiro e podíamos, deputado Antonio, aproveitar essa vontade, esse sentimento do deputado Marcos Caldas, que não é de agora, ele já vem se manifestando em relação a isso há algum tempo, para nos unirmos com as entidades juntamente com o deputado e a comissão que V.Exa. preside com muita honra e já agendarmos uma visita. O que ele coloca é o fato de esses tanques de lama vermelha representaram uma ameaça violenta a nós e às futuras gerações, aos recursos hídricos da ilha que esses tanques já contaminam, pois já tem estudo mostrando que há uma contaminação no lençol freático, nos recursos hídricos da Grande São Luís em função destes tanques em que pese, eu não conheço de que tecnologia é usada para fazer esse processo de decantação, eu sei dizer que tomei conhecimento através de um amigo meu que é técnico, que eles colocam verde, muito verde ao redor dos tanques para dar a impressão de que a fauna, a flora, enfim o ecossistema está garantido, o que é uma ilusão, o que é uma enganação, porque ele estava me falando, o técnico, que esse tipo de grama exige apenas uma área saudável de no máximo 20 centímetros, o que significa dizer que para baixo pode estar um caos. Eu concedo o aparte a V.Exa. O SENHOR DEPUTADO ANTÔNIO BACELAR (aparte) Deputado Alberto Franco, inicialmente eu quero parabenizá-lo pela iniciativa do projeto a que V.Exa. faz referência ao projeto de grande importância para a sociedade maranhense. Quero também me associar às preocupações do deputado Marcos Caldas e as vossas também. Na semana passada, ele se manifestou da tribuna desta Casa com referência aos tanques de decantação da ALCOA. Na oportunidade, eu o aparteei e coloquei a Comissão do Meio Ambiente de Minas e Energia à disposição do deputado para a formação de uma comissão paritária, inclusive com a presença de técnicos da Universidade Federal do Maranhão, da Universidade Estadual do Maranhão. Então, aproveitando a presença do secretário de Meio Ambiente, Dr. Washington Rio Branco, seria também interessante a participação não só do secretário, mas também de técnicos ambientalistas para assessorar a comissão. Eu entendo que é um assunto novo e merece a atenção não só da comissão, mas também desta Casa e dos organismos estaduais. É uma preocupação urgente e nós precisamos ter a real situação desses campos de decantação, isto é, se estão efetivamente poluindo os nossos lençóis freáticos, quais os riscos no caso de um derramamento dessa substância que é tóxica. Então, nós precisamos formar essa comissão, e eu espero que, a partir da próxima semana, deputado Marcos Caldas, V.Exa. e o deputado Alberto Franco a Casa como um todo, enfim, todos nós possamos efetivamente formar essa comissão e convidar oficialmente os organismos ambientalistas do nosso Estado. Essa é a nossa preocupação e nosso desejo de participar ainda nessa legislatura para esclarecer isso à sociedade maranhense. Muito obrigado. O SENHOR DEPUTADO ALBERTO FRANCO Muito bem, presidente Antonio Bacelar, eu acho que este é o momento de a gente somar esforços na intenção do deputado Marcos com a dos ambientalistas desta Casa e tomar providências em relação a isso, porque acho que a medida preventiva e aí, deputado Marcos Caldas, V.Exa. tem absoluta razão. A gente costuma, deputado Edivaldo Holanda, tomar iniciativa depois do caldo derramado, aliás, isso aqui é uma cultura do povo brasileiro. Depois que o caos está estabelecido é que a gente começa a chorar e buscar soluções, aliás, nesse caso, o deputado tem absoluta razão, deputado Marcos Caldas. Então, conte comigo para que nós possamos aproveitar ainda esse período que estamos aqui. Certamente V.Exa. vai como reeleito, os demais colegas, os jovens que foram eleitos virão para cá e também haverão de dar continuidade a esse trabalho no sentido de a gente garantir o desenvolvimento sustentável. Então, secretário Washington, tenho certeza de que é muito sensível a esse problema, e nós podemos buscar informações que possam dar a certeza de que não vai haver um desastre, um incidente que possa sacrificar a humanidade. Senhor Presidente, quero concluir para informar que estamos apresentando a esta Casa um requerimento pedindo a realização de uma sessão especial no dia 9 de novembro para, com o secretário de Educação do Estado do Maranhão, professor Anselmo Raposo, discutir a implantação das escolas em tempo integral, a implantação das Escolas Verdes e o Programa de Capacitação e Formação de Professores. Será uma sessão especial, o secretário está sendo convidado para discorrer sobre esses temas e espero contar com o apoio dos meus colegas para que possamos fazer a sabatina ao secretário sobre este e outros temas, ele vai se colocar à disposição, que estão aí em voga, pois precisamos saber o que efetivamente está acontecendo com a política de educação no Estado do Maranhão. Sendo assim, quero agradecer a atenção de todos, a presença dos ambientalistas, volto a cumprimentá-los na pessoa do professor Luís e da minha amiga Auridenes. Agradecer a presença do secretário de Meio Ambiente do Estado do Maranhão, professor Washington Rio Branco, e a benevolência, a paciência de todos por terem me ouvido. Amanhã nós retornamos à tribuna. Muito obrigado. FRANCISCO GOMES Nós agradecemos aqui a honrosa presença do secretário do Meio Ambiente, Washington Rio Branco, a esta ses-

14 14 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 são. E quero dizer que me sinto bastante honrado hoje em presidir o encerramento desta sessão porque foram marcantes as decisões que tomamos aqui, a contribuição que estamos dando para o futuro do Maranhão cuidando do meio ambiente, promulgando esta lei e, ao mesmo tempo, derrubando um veto que dará acesso à comunidade e às pessoas pobres ao conhecimento, que é uma inclusão social que vai, com certeza, elevar essas pessoas, essas comunidades. Este é o caminho que devemos trilhar: dar acesso às pessoas, pois com isto realizamos aquela que sempre foi a minha luta aqui que é fazer justiça social. Com isso nós estamos fazendo justiça social. E parabéns, deputado Alberto Franco, por dirigir durante todo aquele tempo a Comissão de Meio Ambiente e de ser o autor desse projeto atendendo, tenho certeza, à solicitação das lideranças representativas do movimento ambientalista no Maranhão. Obrigado pela presença de todos. VI - EXPEDIENTE FINAL. FRANCISCO GOMES Não há oradores inscritos. FRANCISCO GOMES Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente Sessão. Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Carlos Braide. Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Chico Leitoa. Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputados: Afonso Manoel, Alberto Franco, Arnaldo Melo, Camilo Figueiredo, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Braide, Carlos Filho, César Pires, Chico Leitoa, Edivaldo Holanda, Eliziane Gama, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Fufuca Dantas, Gardênia Castelo, Graça Paz, Helena Barros Heluy, Hélio Soares, Irmão Carlos, Joaquim Nagib Haickel, José Lima, Jura Filho, Marcelo Tavares, Max Barros, Nonato Aragão, Penaldon Jorge, Raimundo Cutrim e Rubens Pereira Júnior. O Senhor Presidente declarou aberta a Sessão determinando a leitura do texto bíblico, do resumo da Ata da Sessão anterior, que foi considerado aprovado, do expediente que foi encaminhado à publicação. Não houve orador inscrito neste turno dos trabalhos, nem Quorum regimental para apreciar a matéria constante da Ordem do Dia que ficou transferida para a próxima Sessão Ordinária. Não houve orador inscrito no primeiro horário do Grande Expediente. O Bloco Parlamentar Democrático- BPD declinou de usar o tempo que lhe foi destinado. Pelo Bloco Parlamentar de Oposição falaram os Deputados Rubens Pereira Júnior e Chico Leitoa. Não houve oradores inscritos no Expediente Final, o Presidente convocou duas sessões extraordinárias, com base no artigo 14, alínea r, uma para discussão e votação da matéria constantes da Ordem do dia desta sessão, que continham parecer, e a outra para votação das que não tinham parecer. Nada mais havendo a tratar, a sessão foi encerrada e lavra a presente Ata, que lida e considerada aprovada, será devidamente assinada. Plenário Deputado Nagib Haickel, do Palácio Manoel Bequimão, em São Luís, 27 de outubro de LEI N.º DE 20 DE OUTUBRO DE 2010 Institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Educação Ambiental do Maranhão. O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o 6 do art. 47 da Constituição do Estado do Maranhão, PROMULGA a seguinte Lei: CAPÍTULO I Da Política e do Sistema Estadual de Educação Ambiental Resumo da Ata da Centésima Terceira Sessão Ordinária da Quarta Sessão Legislativa da Décima Sexta Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada no dia vinte e seis de outubro do ano de dois mil e dez. Presidente Senhor Deputado Marcelo Tavares. Art. 1º - Incumbe a todos o dever de proteger o meio ambiente como bem ecologicamente sadio para as presentes e futuras gerações e, pra tanto, todos tem o direito à Educação Ambiental, como parte do processo educativo mais amplo. Art. 2º - Esta Lei Institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Educação Ambiental do Maranhão. Art. 3º - A Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Educação Ambiental são criados e implementados em conformidade com os princípios e objetivos de Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), do Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA) e da Política Estadual do Meio Ambiente e deverão articular-se com os sistemas de meio ambiente e educação em âmbito federal, estadual e municipal. CAPÍTULO II Linhas conceituais da Política e do Sistema Estadual de Educação Ambiental Art. 4º - Entende-se por Educação Ambiental os processos contínuos e permanentes de aprendizagem, em todos os níveis e moda-

15 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE lidades de ensino, em caráter formal e não formal para a formação individual e coletiva, reflexão, crítica e construção de valores, saberes, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências visando o desenvolvimento da cidadania ambiental para a melhoria da qualidade da vida de todos e a construção de uma relação sustentável da sociedade com o ambiente que a integra. Art. 5º - A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação e da gestão ambiental, devendo estar presente, de forma articulada e continuada: I em todos os níveis e modalidades existentes e os que vierem a ser criados no âmbito da educação formal e não-formal; II em todos os níveis e modalidades dos processos de gestão ambiental estaduais e municipais; III no âmbito da educação difusa, por meio de campanhas e difusão de informações socioambientais. Art. 6º - Entende-se por Sistema Estadual de Educação Ambiental a estruturação dos agentes políticos e sociais que atuam na Política Estadual de Educação Ambiental e no Programa Estadual de Educação Ambiental, de forma articulada e orgânica, com a dimensão participativa e democrática e o incentivo das múltiplas e mútuas relações da gestão e da formação da Educação Ambiental em todo o Estado, em seus municípios e territórios. 1º - o Sistema Estadual de Educação Ambiental é composto por órgãos e entidades públicos voltados à Educação Ambiental e articula-se com organizações, fóruns, comissões, grupos e coletivos sociais, bem como com outras entidades de caráter público ou privado interessados em contribuir com a realização de ações, atividades, projetos e políticas públicas em consonância com a Política Estadual de Educação Ambiental. 2º - Os princípios da Educação Ambiental devem ser adotados, de forma transversal, em todas as políticas públicas educacionais e de gestão ambiental, e o Sistema Estadual de Educação Ambiental deverá dialogar com todas as instâncias do Sistema Estadual de Meio Ambiente e do Sistema Estadual de Educação. CAPÍTULO III Dos princípios, diretrizes e objetivas da Política Estadual de Educação Ambiental Art. 7º - São princípios básicos da Educação Ambiental: I o enfoque humanístico, sistêmico, crítico, democrático e participativo; II a concepção do meio ambiente em sua totalidade e complexidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o social, econômico, político e cultural, situando a questão ambiental no tempo e no espaço, considerando as influências políticas na relação humana com o ambiente e a construção da sustentabilidade; III o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade; IV a garantia de continuidade, permanência e a busca por articulação de diferentes setores da sociedade, grupos, coletivos, comissões e organizações da sociedade, para maior capilaridade e coresponsabilidade social nos processos educativos; V a construção social de valores éticos voltados à sustentabilidade ambiental, social, cultural, econômica, ética e psicológica; VI a formação de uma visão de mundo crítica, ética, humanista e interpretativa, contextualizada historicamente e baseada no reconhecimento das diferenças, cooperação, democracia, justiça social, e outros valores que reorientem atitudes para a construção de sociedades sustentáveis; VII a participação, o controle social e o desenvolvimento da cidadania ambiental para a tomada de decisões socioambientais e a busca da justiça e dignidade nas sociedades; VIII a abordagem articulada das questões socioambientais locais, regionais, nacionais, e globais e a reflexão socioambiental especifica relacionada a cada habilitação profissional e ao exercício de cada atividade produtiva e laboral; IX o respeito, o reconhecimento e a valorização da pluralidade, da diversidade étnica e cultural, bem como do conhecimento e das práticas tradicionais relacionadas ao meio ambiente; X a abordagem articulada do meio ambiente com outras dimensões transversais relacionadas à cidadania. Art. 8º - São objetivos fundamentais da Educação Ambiental no Estado do Maranhão. I o engajamento das pessoas na construção de uma sociedade sustentável do ponto de vista ambiental, social, ético, econômico e cultural, com pessoas politicamente atuantes na busca por justiça socioambiental; II o desenvolvimento de uma compreensão crítica e integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, históricos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais, tecnológicos e éticos; III a garantia da democratização e a socialização das informações socioambientais, bem como da reflexão crítica sobre estas, para subsidiar a participação e a tomada de decisões; IV a capacitação e o incentivo à participação individual e coletiva na discussão das questões socioambientais, inclusive em fóruns, organizações e colegiados ambientais, entendendo-se a defesa da qualidade como um valor inseparável do exercício da cidadania; V a promoção da regionalização e descentralização de programas, projetos e ações de educação ambiental; VI o desenvolvimento de programas, projetos e ações de educação ambiental integrados ao de gestão ambiental; VII a formação inicial, continuada e em serviço sobre a dimensão ambiental aos professores e educadores de todos os níveis e modalidades de ensino, como aos gestores dos sistemas de educação e de meio ambiente; VIII a promoção da educação difusa para a população em geral sobre o consumo sustentável e o uso responsável dos recursos ambientais e a mobilização para proteção, conservação e preservação destes recursos; IX o estímulo à criação, o fortalecimento e a ampliação de redes, núcleos, coletivos, comissões, grupos, fóruns e colegiados de educação ambiental, promovendo a comunicação e cooperação em nível local, regional, nacional e internacional; X o fortalecimento da integração entre ciência e tecnologia, em especial o estimulo à pesquisa e adoção de práticas sustentáveis que minimizem os impactos negativos sobre o ambiente; XI o acompanhamento avaliativo da incorporação da dimensão ambiental nos sistemas de ensino e de gestão, de modo de subsidiar o aprimoramento dos projetos pedagógicos e a elaboração de diretrizes especificas para cada um de seus âmbitos; XII o fomento a pesquisas voltadas à construção de instrumentos, metodologias e processos para a abordagem da dimensão ambiental que possam ser aplicados aos currículos integrados dos diferentes níveis e modalidades de ensino; XIII incentivo a criação de campanhas e à elaboração de materiais educacionais que sirvam de referência para educação ambiental formal, não formal e difusa. CAPÍTULO IV Das competências e da Execução da Política Art. 9º - Os órgãos e entidades públicas do Estado e dos Municípios integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA, bem como os órgãos e entidades públicas responsáveis pela gestão dos sistemas de ensino estaduais, inclusive as instituições de ensino públicas e privadas, os coletivos, grupos e organizações da sociedade voltados à Educação Ambiental, constituem o Sistema Estadual de Educação Ambiental. Art Fica criado o Órgão Gestor Estadual de Educação Ambiental, formado conjuntamente pelas áreas da educação ambiental

16 16 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais SEMA da Secretaria de Estado da Educação SEDUC, responsável pela coordenação da Política e do Sistema Estadual de Educação Ambiental. Parágrafo único Os municípios deverão criar seus respectivos Órgãos Gestores a partir da parceria entre as áreas de Educação Ambiental das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e de Educação, buscando a implementação conjunta de políticas, programas e ações. Art A Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado do Maranhão (CIEA-MA), é o órgão colegiado deliberativo, normativo e consultivo específico do Sistema Estadual de Educação Ambiental, que tem a função de integrar e articular a dimensão da educação ambiental nas discussões dos Conselhos de Meio Ambiente e de Educação do Estado, sem prejuízo de suas respectivas competências. Art No âmbito estadual compete: I ao Poder Público Estadual: a) implementar a Política Estadual de Educação Ambiental, definir e implementar as ações, políticas e os projetos de Educação Ambiental, no âmbito de suas respectivas competências e conforme as especificidades de suas políticas setoriais; b) incentivar, apoiar e capacitar a estruturação e a gestão da Educação Ambiental nos municípios; c) apoiar a formulação de Políticas e Planos municipais de Educação Ambiental; d) respeitada a autonomia municipal, incentivar a incorporação da Política Estadual de Educação Ambiental e a elaboração e observância da Agenda 21 local. II ao Órgão Gestor da Política Estadual de educação Ambiental: a) construir participativamente e coordenar a implementação do Programa Estadual de Educação Ambiental do Maranhão, garantindo a sua revisão de forma democrática e periódica; b) elaborar, implementar e fomentar as atividades de formação, informação, capacitação e documentação, articulando as dimensões da educação e da gestão ambiental na educação formal, não formal e difusa; c) estabelecer diretrizes estaduais para implementação da Política e do Sistema Estaduais de Educação Ambiental, bem como para elaboração de programas e projetos; d) coordenar, articular e supervisionar políticas, programas, planos e projetos de Educação Ambiental, verificando se estão em consonância com os ditames da presente Política; e) financiar e participar da negociação do financiamento de programas, planos e projetos de Educação Ambiental; f) indicar critérios e metodologias qualitativas e quantitativas para a avaliação de programas e projetos de Educação Ambiental; g) apoiar a estruturação de órgãos gestores de Educação Ambiental no âmbito municipal. III à SEMA e aos órgãos do Sistema Estadual de Meio Ambiente coordenar, fomentar e promover a educação ambiental não formal e difusa no Estado; IV à SEDUC fomentar, promover e desenvolver a educação ambiental de forma transversal no currículo escolar e integrá-la como pratica educativa contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal; V à CIEA propor, analisar e aprovar diretrizes para a implantação da Política, do Sistema e do Programa Estadual de Educação Ambiental, conforme regulamento próprio; VI ao Conselho Estadual de Educação e ao Conselho Estadual de Meio Ambiente, em atuação integrada com a CIEA e Órgão Gestor, a função de propor, analisar e aprovar diretrizes para a Educação Ambiental nos sistemas de ensino e nas políticas de gestão ambiental; VII - aos Municípios estruturar seus Órgãos Gestores de Educação Ambiental e definir programas locais, diretrizes, normas e critérios para a Educação Ambiental, articulando-se com grupos e coletivos territoriais de formação, respeitados os princípios e objetivos da Política de Educação Ambiental do Maranhão. Art No âmbito da sociedade e das demais instituições públicas e privadas, compete: I às Instituições de Ensino Superior: a) apoiar, promover e desenvolver a educação ambiental de forma transversal no currículo escolar e integrá-la como prática educativa contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal; b) promover a formação inicial para a Educação Ambiental nas licenciaturas e curso de pedagogia; c) desenvolver pesquisas e extensões sobre metodologias voltadas ao aprimoramento da abordagem da Educação Ambiental, bem como sobre práticas e tecnologias sustentáveis; d) apoiar as políticas de formação e a elaboração de materiais didáticos e educativos relacionados à abordagem da questão socioambiental. II às Instituições educativas da rede pública e privada promover a Educação Ambiental de maneira transversal e interdisciplinar integrada aos programas educacionais que desenvolvem; III aos setores licenciadores e aos empreendedores licenciados realizarem a educação ambiental no processo de licenciamento, assim como no planejamento e execução de obras, nas atividades, nos processos produtivos e outras atividades de gestão ambiental; IV aos meios de comunicação de mesa de todos os setores promover, disseminar e democratizar as informações e o entendimento acerca das questões socioambientais, de maneira ativa e permanente, colaborando para construção de práticas sustentáveis; V às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas promover programas destinados à sustentabilidade socioambiental e à formação dos trabalhadores e empregadores, inclusive por meio de campanhas e ações de responsabilidade socioambiental, visando à melhoria do ambiente de trabalho, a proteção da saúde e da qualidade de vida dos trabalhadores e consumidores e a ética do consumo sustentável além da mitigação ou compensação dos riscos ou efeitos poluentes ou degradantes do processo produtivo sobre o meio ambiente; VI aos órgãos de defesa do consumidor promover a educação e a conscientização dos consumidores em prol do consumo consciente e sustentável, colaborando para a proteção da saúde e do bem-estar dos consumidores; VII aos indivíduos, movimentos sociais, associações sem fins lucrativos, organizações, grupos, coletivos e redes participarem do desenvolvimento ou do acompanhamento de programas, planos e projetos de Educação Ambiental, em consonância com esta Política e participarem dos processos decisórios ambientais, exercendo o controle social sobre as ações da gestão pública e na proteção da sadia qualidade de vida ambiental para as presentes e futuras gerações. CAPÍTULO V Seção I Do Plano Estadual de Educação Ambiental Art O plano Estadual de Educação Ambiental é o principal instrumento balizador das políticas, dos programas e projetos de Educação Ambiental, devendo ser observado transversalmente em todas as políticas estaduais e deve estabelecer as diretrizes, objetivos, estratégias, metas, recursos e prazos para a implementação da Política Estadual de Educação Ambiental. 1º - O Plano Estadual de Educação Ambiental será elaborado e revisado participativamente, sob a coordenação da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Maranhão. 2º - O plano terá validade de 5 anos, devendo ser permanentemente revisado no seu penúltimo ano. 3º - O plano estipulará as bases financeiras e as normas para a captação de recursos para a implementação de todas as linhas de atuação da Política Estadual de Educação Ambiental no Estado.

17 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE Seção II Das linhas de atuação da Política Estadual de Educação Ambiental Art As atividades vinculadas à Política Estadual de Educação Ambiental devem ser desenvolvidas em processos formativos, por meio das seguintes linhas de atuação inter-relacionadas: I formação de recursos humanos; a) no sistema formal de ensino; b) no sistema não formal de ensino; c) formação de gestores de meio ambiente e de educação; d) a incorporação da dimensão socioambiental na formação, especialização e atualização das áreas profissionais e atividades laborais dos diversos segmentos da sociedade; e) formação inicial e continuada de professores na pedagogia, nas licenciaturas, especialização e atualização, em todos os níveis e modalidades de ensino; f) formação de profissionais orientados para as atividades de gestão e manejo sustentáveis. II comunicação, entendida como a ação voltada à divulgação pública de informação e comunicação social, produzida por meios gráficos, visuais, audiovisuais, sonoros e virtuais e que tenha as seguintes intencionalidades educativas: a) fortalecimento da cidadania por meio da compreensão crítica sobre a complexidade da problemática socioambiental; e b) apoio a processos de transformação de valores, hábitos, atitudes e comportamentos para a melhoria da qualidade de vida das pessoas em relação com o meio ambiente. III produção, revisão e distribuição de material educativo; IV realização de estudos, pesquisas e experimentações voltadas à construção de instrumentos, metodologias e processos para o aprimoramento da cidadania ambiental e a abordagem da dimensão ambiental nos currículos integrados dos diferentes níveis e modalidades de ensino, bem como para a difusão e a construção de tecnologias de menor impacto socioambiental; V formação para a cidadania ambiental e capacitação para a participação pública nos processos de gestão ambiental; VI apoio à implementação de ações, programas e projetos; VII acompanhamento e avaliação dos programas e práticas de Educação Ambiental, bem como do processo de incorporação da dimensão ambiental nos projetos pedagógicos. Seção III Da Educação Ambiental Formal Art Entende-se por Educação Ambiental formal aquela realizada no âmbito escolar e desenvolvida no campo curricular das instituições escolares públicas, privadas e comunitárias de ensino, englobando todos os níveis e modalidades reconhecidos pela legislação educacional, bem como aqueles que ainda vierem a ser criados a partir da Educação Infantil. Art A educação Ambiental desenvolvida no âmbito da Educação Básica deverá observar as seguintes diretrizes mínimas: I estar inserida no projeto político-pedagógico das creches e escolas de forma transversal e com a participação da comunidade escolar e de seu retorno social em projetos pedagógicos que envolvam o meio ambiente, procurando relacioná-lo com outras dimensões do saber; II valorizar a diversidade étnico-racial e cultural, trazendo os múltiplos saberes e olhares científicos de povos indígenas, quilombolas e tradicionais sobre o meio ambiente, numa perspectiva transdisciplinar; III articular-se com a criação, apoio, fomento e envolvimento, nos processos de formação, de grupos, comissões e coletivos de educadores, juventude e outras formas de organização da comunidade escolar e da sociedade voltadas à prática da Educação Ambiental. Parágrafo único A Educação Ambiental não deve ser implantada como disciplina especifica no currículo da Educação Básica, devendo ser inserida de forma transversal no âmbito curricular. Art Cabe às Secretarias de Educação Estadual e as Municipais: I promover a formação periódica, continuada e em serviço dos professores e gestores das respectivas redes de ensino; II fomentar a participação de indivíduos, grupos, coletivos e instituições formadoras da sociedade civil, bem como dos setores público e privado, governamentais e não governamentais em projetos, ações formativas bem como na produção, difusão e distribuição de materiais didático-pedagógicos pelas diferentes mídias; e III elaborar, reproduzir e distribuir materiais educacionais regionais e contextualizados ao meio ambiente e culturas locais e revisar os materiais didáticos, para que sirvam de referência para a Educação Ambiental nas diversas modalidades de ensino da Educação Básica. Art A educação ambiental a ser realizada no âmbito do Ensino Profissionalizante de nível médio e superior deverá adotar projetos pedagógicos que promovam a abordagem transdisciplinar da Educação Ambiental e o conhecimento da legislação ambiental, dos princípios de gestão ambiental e das atribuições dos órgãos responsáveis pela gestão e fiscalização dos recursos naturais, contextualizando estes conhecimentos com as respectivas áreas de conhecimento profissionais e empresariais. Parágrafo único As instituições de ensino técnico deverão desenvolver estudos e tecnologias que minimizem impactos no meio ambiente e da saúde de trabalho, utilizando seus espaços como experimentação e difusão desses estudos e tecnologias. Art A partir desta Lei, as instituições de ensino superior que ofertem cursos de licenciatura e pedagogia são obrigadas a criar disciplina ou atividade curricular na formação, especialização e atualização dos educadores de todos os níveis e modalidades de ensino e dos professores de todas as áreas, de maneira a esclarecer o papel transversal e interdisciplinar da Educação Ambiental em todas as disciplinas aplicadas a educação formal básica. 1º - Os professores em atividade nas redes públicas ou privadas de ensino receberão complementação em sua formação, de acordo com os fundamentos desta Lei. 2º - As instituições de ensino e pesquisa deverão fomentar pesquisas voltadas à construção de instrumentos, metodologias e processos para a abordagem da dimensão ambiental que possam ser aplicados aos currículos integrados dos diferentes níveis e modalidades de ensino, bem como para o monitoramento e avaliação das práticas educativas. 3º - As instituições de ensino superior deverão ser incentivadas a participar da elaboração de materiais educacionais regionais e contextualizados ao meio ambiente e culturas locais. Art A dimensão socioambiental deve permear os currículos dos cursos de formação superior, em todos os níveis e em todas as disciplinas. Art. 22- A construção e gestão de instituições de ensino devem considerar: I a adoção de critérios ambientais, incentivando a manutenção de áreas verdes e o uso de tecnologias construtivas menos impactantes, educando para atitudes e procedimentos que levem ao uso sustentável dos recursos naturais, redução dos impactos ambientais e cuidados com os bens de uso comum; II a gestão de espaços e resíduos, bem como a utilização de laboratórios, espaços de pesquisa, experimentação e manuseio de equipamentos deverão ocorrer de forma condizente com a ética e a legislação ambiental. Art As secretarias estaduais e municipais de educação deverão garantir a existência de unidades coordenadoras responsáveis pela gestão e implementação especificas dos programas, ações e projetos de Educação Ambiental, garantindo recursos humanos, materiais e orçamentários para tanto.

18 18 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE º - O Poder Público deverá incentivar a criação de núcleos de Educação Ambiental: a) nas unidades de ensino de educação básica, com a existência de um professor coordenador responsável por apoiar a transversalidade e a realização da Educação Ambiental, conforme previsto no projeto político-pedagógico de cada unidade; b) nas regionais de educação, de acordo com a estrutura e organização do Estado e dos Municípios. 2º - Os professores coordenadores de Educação Ambiental deverão contar com redução de carga horária para o planejamento das atividades, formação e articulação com os demais. Seção IV Da Educação Ambiental Não Formal Art Entende-se por Educação Ambiental não formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização, conscientização, mobilização e formação coletiva para proteção, preservação e defesa do meio ambiente, bem como à melhoria da qualidade da vida. Art Órgãos integrantes do SISNAMA, em âmbito estadual e municipal promoverão programas de educação ambiental não formal, conforme suas respectivas competências, a fim de incentivar as seguintes dimensões: I desenvolvimento da Educação Ambiental nos processos de gestão ambiental; II criação, fortalecimento e implementação de projetos voltados à cidadania ambiental de grupos, coletivos, comissões, associações ou indivíduos, com a mobilização para o enfrentamento das questões socioambientais; III promoção de políticos que propiciem o acesso, a busca, a divulgação e a compreensão de informações socioambientais; IV articulação de coletivos, grupos, instituições e projetos com finalidade formadora que atuam na mesma base territorial; V difusão, nos meios de comunicação de massa e em programas e campanhas educativas, de temáticas educativas relacionadas ao meio ambiente e às tecnologias sustentáveis; VI apoio a processos de educomunicação ambiental, entendida como a prática educativa voltada a apropriação crítica, pelos próprios educandos, dos meios e tecnologias de comunicação, com a finalidade de integrar comunidades e saberes ambientais, propiciando a construção, gestão e difusão do conhecimento a partir das experiências da realidade socioambiental de cada local e o desenvolvimento de habilidades individuais ligadas à comunicação e expressão; VII realização de pesquisas, mapeamentos, avaliações e monitoramento de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não formal; VIII orientação, apoio e fiscalização à participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de Educação Ambiental; IX pesquisa, divulgação e valorização dos saberes ambientais das populações tradicionais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas e agricultores familiares no uso e manejo de recursos naturais, bem como capacitação dos mesmos para o manejo comunitário e praticas produtivas sustentáveis; X desenvolvimento do turismo sustentável e socialmente includente; XI apoio a formação de coletivos e processos mobilizatórios de juventude para as questões socioambientais; XII apoio ao desenvolvimento de projetos ambientais sustentáveis elaborados pelos grupos e comunidades; XIII formação de núcleo de estudos ambientais nas instituições públicas e privadas; XIV inserção do componente Educação Ambiental na gestão pública, bem como nos programas e projetos financiados por recursos públicos e privados; XV inserção da Educação Ambiental nos programas de saúde, urbanismo e extensão rural pública e privada; XVI formação em educação ambiental para os membros das instâncias de controle social, como conselhos de meios ambiente, de cidades, conselhos de unidades de conservação, comitês de bacias e demais espaços de participação pública; XVII adoção de parâmetros e de indicadores de melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente nos programas e projetos de educação ambiental em todos os níveis de atuação. Art Para efeitos desta Política, e sem prejuízo do reconhecimento de novas metodologias e práticas, a Educação Ambiental deve ser fortalecedora dos processos participativos e parte integrante dos seguintes processos de gestão ambiental: I Recursos Hídricos; II Biodiversidade; III Política Urbanística e Gestão Ambiental Municipal; IV Unidades de Conservação; V Gerenciamento Costeiro; VI Zoneamento Ecológico-Econômico; VII Licenciamento Ambiental; VIII Resíduos Sólidos e Saneamento Ambiental; IX Florestal; X Patrimônio Ambiental Cultural; XI Controle da Qualidade do Ar; XII Turismo Sustentável; XIII Territorial Agrário; XIV Preservação, adaptação e mitigação das mudanças climáticas. CAPÍTULO VI Dos Recursos Financeiros Art A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, a Secretaria Estadual da Educação e os demais órgãos do Poder Público Estadual e Municipal deverão alocar em seus orçamentos recursos necessários ao desenvolvimento de programas, projetos e ações de Educação Ambiental e ao cumprimento do Plano Estadual de Educação Ambiental. Art A seleção de planos e programas para alocação de recursos públicos em Educação Ambiental deve ser realizada levandose em conta os seguintes critérios: I conformidade com princípios, objetivos e diretrizes da Política e com o Programa Estadual de Educação Ambiental; II economicidade, medida pela relação e magnitude dos recursos a alocar e o retorno socioambiental, utilizando-se indicadores qualitativos e quantitativos; III análise do alcance e sustentabilidade e potencial transformador dos planos, programas e projetos em Educação Ambiental; IV contemplar a capacidade institucional e a continuidade dos planos programas e projetos. Art No tocante ao financiamento desta Política compete ao Órgão Gestor: I estabelecer mecanismos de incentivo à aplicação de recursos privados em projetos de Educação Ambiental; II apoiar e fomentar a criação de fundos que contemplem a Educação Ambiental em suas linhas de financiamento; III estimular e orientar os fundos estaduais e municipais a aplicarem recursos para o desenvolvimento de projetos de educação ambiental. CAPÍTULO VII Das Disposições Finais Art O Poder Executivo Estadual regulamentará esta Lei no prazo de 120 dias de sua publicação, ouvida a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Maranhão (CIEA-MA). Art Esta Lei entra em vigor na data de sua Publicação. MANDA, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da presente Lei pertencerem, que a cumpram e a

19 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE façam cumprir na forma em que se encontra redigida. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, a faça imprimir, publicar e correr. PLENÁRIO DEPUTADO NAGIB HAICKEL DO PALÁ- CIO MANOEL BEQUIMÃO, em 20 de outubro de Deputado MARCELO TAVARES SILVA - Presidente. R E S E N H A RESENHA DA EXTRAORDINÁRIA DA CO- MISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL,CONJUNTAMENTE COM AS COMISSÕES DE ORÇA- MENTO, FINANÇAS E FISCALIZAÇÃO; RELAÇÕES DO TRA- BALHO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, REALIZADA AOS 20 DIAS DO MÊS DE OUTUBRO DO ANO DE 2010, ÀS 10 HO- RAS E 30 MINUTOS, NO PLENÁRIO DEPUTADO GERVÁSIO SANTOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO. PRESENTES OS SENHORES DEPUTADOS: CARLOS ALBERTO MILHOMEM PRESIDENTE JURA FILHO JOAQUIM NAGIB HAICKEL CLEIDE COUTINHO CHICO LEITOA ARNALDO MELO PAUTA DA : PARECER Nº 279/2010 Emitido ao PROJETO DE LEI Nº 193/2010 que DISPÕE sobre a criação de cargos de provimento efetivo no âmbito do Poder Executivo Estadual, e dá outras providências. AUTORIA: PODER EXECUTIVO RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO MILHOMEM DECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto do Relator. PARECER Nº 280/2010 Emitido ao PROJETO DE LEI Nº 194/2010 que DISPÕE sobre a criação de cargos efetivos das Carreiras de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental, de Planejamento e Orçamento e de Finanças e Controle, no âmbito do Poder Executivo Estadual, e dá outras providências. AUTORIA: PODER EXECUTIVO RELATOR: Deputado CARLOS ALBERTO MILHOMEM DECISÃO: Aprovado por unanimidade, nos termos do voto do Relator. SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO LÉO FRANKLIN DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em 20 de Outubro de GLACIMAR MELO FERNANDES da CCJ COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL P A R E C E R Nº 288/2010 EM REDAÇÃO FINAL RELATÓRIO: O Projeto de Decreto Legislativo nº 014/2010, de autoria do Senhor Deputado Joaquim Nagib Haickel, que concede a Medalha Bequimão na forma que especifica, foi aprovado com emenda. Concluída a votação, vem agora a esta Comissão o presente Projeto de Decreto Legislativo a fim de que, segundo a técnica legislativa, seja dada à matéria a forma adequada, nos termos do art. 203 do Regimento Interno. VOTO DO RELATOR: Assim sendo, opinamos por se dar à proposição a redação final na forma do anexo, que está de acordo com o aprovado. É o voto. PARECER DA COMISSÃO: Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final votam pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo nº 014/ 2010, nos termos do voto do relator. É o parecer. SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO LÉO FRANKLIM em 27 de outubro de Deputado Carlos Alberto Milhomem PRESIDENTE e Deputado Carlos Alberto Milhomem- RELATOR Deputado Carlos Braide Deputado Jura Filho PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 014/10 Concede a Medalha Manoel Bequimão na forma que especifica. Art. 1º - É concedida a Medalha Manoel Bequimão aos Ex- Deputados Benedito Buzar, Sálvio Dino e José Bento Nogueira Neves, cassados por força do Ato Institucional. Art. 2º - É concedida a Medalha Manoel Bequimão postmortem aos Ex-Deputados Bandeira Tribuzzi, Vera Cruz Santana, Willian Moreira Lima, cassados por força do Ato Institucional e ao Ex- Deputado Gervásio Santos. Art. 3º - É concedida a Medalha Manoel Bequimão postmortem ao Ex-Deputado Osvaldo da Costa Nunes Freire, que naquela ocasião recusou-se, diante das baionetas, a votar pela cassação de seus companheiros. Art. 4º - Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 060/2010-CPL/AL PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 4012/2010-AL A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio de sua COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO - CPL torna público que realizará Pregão Presencial nº 060/2010-CPL/AL, que tem como objeto o Registro de Preços para eventual aquisição de materiais gráficos. O recebimento e abertura dos envelopes de Proposta e Documentação será em Sessão Pública a ser realizada às 09:00 horas do dia 12 de novembro de 2010, na Sala de Licitações da CPL, localizada no térreo do prédio da sede da Assembléia, sito no Palácio Manoel Bequimão, Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n, Sítio Rangedor, Calhau, nesta Capital. O Edital e seus anexos estão à disposição dos interessados na sala da Comissão Permanente de Licitação de 2ª a 6ª feira das 08:00 às 18:00h, onde poderão ser consultados e obtida cópia, gratuitamente. Esclarecimentos adicionais deverão ser protocolados na Comissão Permanente de Licitação, no horário de expediente. Outras informações poderão ser feitas pelos telefones (98) e O Aviso de Licitação assim como cópia do Edital estarão disponíveis, também para consulta, no site da ALEMA na opção Licitações. São Luís, 27 de outubro de GARDÊNIA BALUZ COUTO - Pregoeira.

20 20 QUINTA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2010 ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO PODER LEGISLATIVO EDITADO PELA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Registro no cartório de títulos e documentos sob os números e Av. Jerônimo de Albuquerque, S/N - Sítio Rangedor - Cohafuma Fone (98) CEP.: São Luís - MA Site: diario@al.ma.gov.br MARCELO TAVARES Presidente BRAÚLIO MARTINS Secretário Geral da Mesa CRISTIANO CACIQUE DE NEW YORK Seção de Diário Legislativo JOSÉ DE JESUS AZZOLINI Diretor Geral JORGE DA SILVA VIEIRA Diretor de Comunicação RAIMUNDO JOÃO RIBEIRO Seção de Suporte de Plenário NORMAS DE PUBLICAÇÃO Ao elaborar o seu texto para publicação no Diário da Assembleia, observe atentamente as instruções abaixo: c) Medida da página em formato A4; d) Editor de texto padrão: Word for Windows - versão 6.0 ou superior; e) Tipo de fonte: Times New Roman; f) Tamanho da letra: 10; g) Entrelinhas automático; h) Excluir linhas em branco; i) Tabela/Quadros sem linhas de grade ou molduras; j) Gravar no CD sem compactar, sem vírus de computador; l) O CD só deverá ser gerado após o ato oficial estar devidamente assinado; m) Utilize tantos Cds quanto seu texto exigir; n) As matérias que não atenderem as exigências acima serão devolvidas e as que não forem colocadas no sistema não serão publicadas.

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