DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

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1 TERÇA-FEIRA, DE OUTUBRO DE ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PALÁCIO MANUEL BECKMAN ANO XXXIX - Nº SÃO LUÍS, TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE EDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS 177º ANIVERSÁRIO DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO 130.ª SESSÃO ORDINÁRIO DA 2.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17.ª LEGISLATURA RELAÇÃO DE ORADORES...03 ORDEM DO DIA...03 PAUTA...03 SESSÃO ORDINÁRIA...03 MENSAGEM...03 SUMÁRIO REQUERIMENTO...05 INDICAÇÃO...05 RESUMO DA ATA...11 ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA...11 GRANDE EXPEDIENTE DO DIA 17/OUT/ PROJETO DE LEI...04 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA...25 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO...05 OFÍCIO...26 MESA DIRETORA Deputado Arnaldo Melo (PMDB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Marcos Caldas (PRB) 1. Secretário: Deputado Hélio Soares (PP) 2. Vice-Presidente: Deputado Neto Evangelista (PSDB) 2. Secretário: Deputado Jota Pinto 3. Vice-Presidente: Deputado Afonso Manoel (PMDB) 3. Secretário: Deputado Edilázio Júnior (PV) 4. Vice-Presidente: Deputada Francisca Primo (PT) 4. Secretário: Deputada Cleide Coutinho (PSB) 1. Deputado Bira do Pindaré (PT) 2. Deputado Carlinhos Florêncio (PHS) 3. Deputado Eduardo Braide (PMN) 4. Deputado Edson Araújo (PSL) 5. Deputada Francisca Primo (PT) 6. Deputado Hélio Soares (PP) LÍDER Deputado Eduardo Braide 1. Deputado André Fufuca (PSD) 2. Deputado Arnaldo Melo (PMDB) 3. Deputado Afonso Manoel (PMDB) 4. Deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD) 5. Deputado Camilo Figueiredo (PSD) 6. Deputado César Pires (DEM) 7. Deputado Chico Gomes (DEM) 8. Deputado Dr. Pádua (PSD) 9. Deputado Edilázio Júnior (PV) 10. Deputado Fábio Braga (PMDB) LÍDER Deputado Carlos Alberto Milhomem 1. Deputada Cleide Coutinho (PSB) 2. Deputada Eliziane Gama (PPS) 3. Deputado Marcelo Tavares (PSB) LÍDER Deputado Marcelo Tavares 1. Deputado Carlinhos Amorim (PDT) 2. Deputada Graça Paz (PDT) 3. Deputada Gardênia Castelo (PSDB) LÍDER Deputado Carlinhos Amorim LIDERANÇA DO GOVERNO LÍDER Deputado César Pires VICE-LÍDERES Deputado Alexandre Almeida Deputado Magno Bacelar Deputado Rogério Cafeteira BLOCO DA UNIÃO DEMOCRÁTICA PT - PHS - PP - PMN - PR - PRB - PSC - PSL BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO PT do B - PMDB - DEM - PV - PTB - PSD BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO PSB - PC do B - PPS BLOCO PARLAMENTAR PSDB - PDT 7. Deputado Léo Cunha (PSC) 8. Deputado Marcos Caldas (PRB) 9. Deputado Raimundo Louro (PR) 10. Deputado Rogério Cafeteira (PMN) 11. Deputado Zé Carlos (PT) VICE-LÍDERES Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Zé Carlos 11. Deputado Hemetério Weba (PV) 12. Deputado Manoel Ribeiro (PTB) 13. Deputado Magno Bacelar (PV) 14. Deputada Priscylla Sá - (PT do B) 15. Deputado Raimundo Cutrim (PSD) 16. Deputado Rigo Teles (PV) 17. Deputado Roberto Costa (PMDB) 18. Deputado Sérgio Vieira (PTB) 19. Deputado Stênio Rezende (PMDB) 20. Deputada Vianey Bringel (PMDB) VICE-LÍDERES Deputado Magno Bacelar Deputada Vianey Bringel Deputado Rigo Teles Deputado Antônio Pereira 4. Deputado Othelino Neto (PPS) 5. Deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B) VICE-LÍDER Deputado Rubens Pereira Júnior 4. Deputado Neto Evangelista (PSDB) 5. Deputada Valéria Macedo (PDT) SEM PARTIDO 1. Deputado Jota Pinto LICENCIADOS 1. Deputado Max Barros (DEM) 2. Deputado Victor Mendes (PV) 3. Deputado Carlos Filho (PV) 4. Deputado Alexandre Almeida (PSD) 5. Deputado Luciano Leitoa (PSB) 6. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 7. Deputado Antônio Pereira (DEM)

2 2 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 COMISSÕES PERMANENTES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA (de acordo com o art. 30 da Resolução Legislativa n.º 599/2010) I - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania Titulares Deputado Manoel Ribeiro Deputado Raimundo Cutrim Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Eduardo Braide Deputada Gardênia Castelo Deputado Rubens Pereira Júnior Titulares Deputado Rigo Teles Deputado Magno Bacelar Deputado Fábio Braga Deputado Léo Cunha Deputado Rogério Cafeteira Deputada Graça Paz Deputada Eliziane Gama Suplentes Deputado Stênio Rezende Deputada Vianey Bringel Deputado Rigo Teles Deputado Rogério Cafeteira Deputado Bira do Pindaré Deputado Carlos Amorim Deputada Eliziane Gama Suplentes Deputado Roberto Costa Deputado Doutor Pádua Deputado Raimundo Cutrim Deputado Eduardo Braide Deputado Edson Araújo Deputada Gardênia Castelo Deputado Othelino Neto REUNIÕES: Terças-Feiras - 08:30h SECRETÁRIA Glacimar / Vera Lúcia III - Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Titulares Deputado Hemetério Weba Deputado Carlos Filho Deputado César Pires Deputado Raimundo Louro Deputado Bira do Pindaré Deputada Valéria Macedo Deputado Othelino Neto V - Comissão de Administração Pública, Seguridade Social e Relações do Trabalho Suplentes Deputado André Fufuca Deputado Camilo Figueiredo Deputado Fábio Braga Deputado Léo Cunha Deputado Zé Carlos Deputado Carlos Amorim Deputada Eliziane Gama PRESIDENTE Manoel Ribeiro VICE-PRESIDENTE Carlinhos Florêncio PRESIDENTE Eliziane Gama VICE-PRESIDENTE Fábio Braga REUNIÕES: Quartas-Feiras - 08:30h SECRETÁRIA Eunes / Valdenise PRESIDENTE Raimundo Louro VICE-PRESIDENTE César Pires REUNIÕES: Terças-Feiras - 08:30h SECRETÁRIA Lucimar Ribeiro de Melo VII - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional II - Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle PRESIDENTE Rogério Cafeteira VICE-PRESIDENTE Alexandre Almeida REUNIÕES: SECRETÁRIA Regina / Leibe Titulares Suplentes Deputado Stênio Resende Deputado César Pires Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Manoel Ribeiro Deputada Priscylla Sá Deputado Antônio Pereira Deputado Eduardo Braide Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Rogério Cafeteira Deputado Zé Carlos Deputada Valéria Macedo Deputada Graça Paz Deputado Othelino Neto Deputado Rubens Pereira Júnior IV - Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia PRESIDENTE Roberto Costa VICE-PRESIDENTE Edson Araújo REUNIÕES: SECRETÁRIA Maria das Dores PRESIDENTE André Fufuca VICE-PRESIDENTE Léo Cunha REUNIÕES: Quartas-Feiras - 12:30h SECRETÁRIA Silvia Tereza Titulares Deputado Roberto Costa Deputado César Pires Deputada Priscylla Sá Deputado Edson Araújo Deputado Bira do Pindaré Deputado Carlos Amorim Deputado Othelino Neto VI - Comissão de Saúde Titulares Deputado André Fufuca Deputado Doutor Pádua Deputada Vianey Bringel Deputado Léo Cunha Deputado Carlinhos Florêncio Deputada Valéria Macedo Deputado Marcelo Tavares Suplentes Deputado Fábio Braga Deputado André Fufuca Deputado Magno Bacelar Deputado Rogério Cafeteira Deputado Léo Cunha Deputada Valéria Macedo Deputado Marcelo Tavares Suplentes Deputado Stênio Rezende Deputado Camilo Figueiredo Deputado Magno Bacelar Deputado Raimundo Louro Deputado Rogério Cafeteira Deputada Gardênia Castelo Deputado Othelino Neto VIII - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias Titulares Deputado Rigo Teles Deputado Camilo Figueiredo Deputado Stênio Resende Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Zé Carlos Deputada Gardênia Castelo Deputado Marcelo Tavares Titulares Deputada Vianey Bringel Deputado Raimundo Cutrim Deputado Carlos Filho Deputado Raimundo Louro Deputado Léo Cunha Deputado Carlos Amorim Deputada Eliziane Gama Suplentes Deputado Roberto Costa Deputado Raimundo Cutrim Deputado Fábio Braga Deputado Eduardo Braide Deputado Raimundo Louro Deputada Graça Paz Deputado Rubens Pereira Júnior IX - Comissão de Obras e Serviços Públicos Suplentes Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Antônio Pereira Deputado Hemetério Weba Deputado Edson Araújo Deputado Eduardo Braide Deputada Valéria Macedo Deputado Marcelo Tavares XI - Comissão de Assuntos Econômicos PRESIDENTE Carlinhos Florêncio VICE-PRESIDENTE Marcelo Tavares REUNIÕES: Quartas-Feiras - 08:30h SECRETÁRIA Elizabeth Lisboa PRESIDENTE Carlos Amorim VICE-PRESIDENTE Raimundo Louro REUNIÕES: Terças-Feiras - 08:30h SECRETÁRIA Dulcimar Mendonça PRESIDENTE Bira do Pindaré VICE-PRESIDENTE Vianey Bringel REUNIÕES: Quintas-Feiras - 08:30h SECRETÁRIA Silvana Roberta PRESIDENTE Alexandre Almeida VICE-PRESIDENTE Carlos Amorim REUNIÕES: SECRETÁRIA Célia Pimentel Titulares Deputado Doutor Pádua Deputado Antônio Pereira Deputada Vianey Bringel Deputado Bira do Pindaré Deputado Eduardo Braide Deputada Graça Paz Deputada Eliziane Gama X - Comissão de Ética Titulares Deputado Antônio Pereira Deputado Raimundo Cutrim Deputada Priscylla Sá Deputado Rogério Cafeteira Deputado Edson Araújo Deputado Carlos Amorim Deputado Marcelo Tavares XII - Comissão de Segurança Pública Suplentes Deputado Rigo Teles Deputado Magno Bacelar Deputada Priscylla Sá Deputado Edson Araújo Deputado Léo Cunha Deputado Carlos Amorim Deputado Rubens Pereira Júnior Suplentes Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputada Vianey Bringel Deputado Fábio Braga Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Raimundo Louro Deputada Valéria Macedo Deputado Othelino Neto Titulares Deputado Antônio Pereira Deputado Fábio Braga Deputada Vianey Bringel Deputado Edson Araújo Deputado Zé Carlos Deputada Gardênia Castelo Deputado Rubens Pereira Júnior Suplentes Deputado André Fufuca Deputado Manoel Ribeiro Deputado Carlos Filho Deputado Carlinhos Florêncio Deputado Bira do Pindaré Deputada Graça Paz Deputado Marcelo Tavares PRESIDENTE Zé Carlos VICE-PRESIDENTE Rubens Pereira Júnior REUNIÕES: Quintas-Feiras - 08:30h SECRETÁRIA Lúcia Maria PRESIDENTE Raimundo Cutrim VICE-PRESIDENTE Raimundo Louro REUNIÕES: Quartas-Feiras - 08:30h SECRETÁRIA Iranise / Maria Helena Titulares Deputado Manoel Ribeiro Deputado Raimundo Cutrim Deputado Magno Bacelar Deputado Raimundo Louro Deputado Zé Carlos Deputada Graça Paz Deputado Othelino Neto Suplentes Deputado Carlos Filho Deputada Priscylla Sá Deputado Doutor Pádua Deputado Bira do Pindaré Deputado Rogério Cafeteira Deputada Gardênia Castelo Deputada Eliziane Gama

3 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 23/10/ a FEIRA GRANDE EXPEDIENTE 1.º ORADOR (A) - 30 MINUTOS TEMPOS DOS PARTIDOS E BLOCOS PARLAMENTARES 1. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO...7 MINUTOS 2. BLOCO PARLAMENTAR PDT-PSDB...7 MINUTOS 3. BLOCO UNIÃO DEMOCRÁTICA...18 MINUTOS 4. BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO...28 MINUTOS ORDEM DO DIA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA TERÇA-FEIRA I - REQUERIMENTO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 1. REQUERIMENTO Nº 360/2012, DE AUTORIA DA DEPUTADA PRISCYLLA SÁ, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA APROVADA A PRESENTE MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO A TODOS OS MÉDICOS DO ESTADO DO MARANHÃO, PELA COMEMORAÇÃO AO DIA DESTE PROFISSIONAL, CELEBRADO NA DATA DE 18 DE OUTUBRO. REQUER, POR FIM, ANUÊNCIA DOS DEMAIS PARLAMENTARES PARA QUE A CÓPIA DO DELIBERADO POR ESTA CASA DE LEIS SEJA ENCAMINHADA AO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA, DANDO A ELES CIÊNCIA DA MANIFESTAÇÃO DESTA CASA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DA AUTORA EM PLENÁRIO (1ª SESSÃO). 2. REQUERIMENTO Nº 363/2012, DE AUTORIA DO DEPUTADO ROBERTO COSTA, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENCAMINHADA MENSAGEM DE CONGRATULAÇÕES AO SAMPAIO CORREA FUTEBOL CLUBE, NA PESSOA DO SEU PRESIDENTE, SÉRGIO FROTA, PARABENIZANDO-OS PELA BRILHANTE CONQUISTA DO CAMPEONATO BRASILEIRO DA SÉRIE D, DE MODO INVÍCTO, MOTIVO DE ORGULHO A TODOS OS MARANHENSES. PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDA DATA: 23/10/ TERÇA-FEIRA: URGÊNCIA 1ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 218/12, enviado através da Mensagem Governamental nº 071-A/12, que autoriza o Poder Executivo a contratar operações de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, mediante prestação de garantia pela União e dá outras providências. PRIORIDADE 1ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 219/12, enviado através da Mensagem Governamental nº -71-B/12, que dispõe sobre a criação de cargos em comissão para a Junta Comercial do Estado do Maranhão JUCEMA e dá outras providências. ORDINÁRIA 1º SESSÃO: 1. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 009/12, de autoria do Senhor Deputado Roberto Costa, que concede a Medalha do Mérito Legislativo José Ribamar de Oliveira Conhoteiro, ao Senhor Sérgio Frota. ORDINÁRIA 2ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 216/12, de autoria do Senhor Deputado Jota Pinto, que dispõe sobre o posicionamento do cargo de médico do quadro de pessoal do Poder Executivo que exerce atribuições perante a Superintendência de Perícias Médicas do Estado e dá outras providências. 2. PROJETO DE LEI Nº 217/12, de autoria do Senhor Deputado Hélio Soares, que considera de Utilidade Pública, o Instituto Tellus, com sede e foro em São Luis-MA. ORDINÁRIA 3ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 215/12, de autoria da Senhora Deputada Francisca Primo, que institui a Semana Estadual da Alimentação. SECRETARIA GERAL DA MESA DIRETORA DO PALÁCIO MANUEL BECKMAN, em 22 de outubro de Sessão Ordinária da Segunda Sessão Legislativa da Décima Sétima Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada no dia vinte e dois de outubro do ano de dois mil e doze. Presidente Senhor Deputado Arnaldo Melo. Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Marcos Caldas. Segunda Secretária, em exercício, Senhora Deputada Francisca Primo. Às dezesseis horas, presentes os Senhores Deputados: Afonso Manoel, Arnaldo Melo, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Amorim, César Pires, Cleide Coutinho, Doutor Pádua, Edilázio Júnior, Eduardo Braide, Fábio Braga, Francisca Primo, Francisco Gomes, Graça Paz, Hemetério Weba, Magno Bacelar, Marcos Caldas, Raimundo Cutrim, Rigo Teles, Roberto Costa, Rogério Cafeteira, Stênio Rezende, Valéria Macêdo, Vianey Bringel e Zé Carlos. Ausentes os Senhores Deputados: André Fufuca, Bira do Pindaré, Camilo Figueiredo, Carlinhos Florêncio, Edson Araújo, Eliziane Gama, Gardênia Castelo, Hélio Soares, Jota Pinto, Léo Cunha, Manoel Ribeiro, Marcelo Tavares, Neto Evangelista, Othelino Neto, Priscylla Sá, Raimundo Louro, Rubens Pereira Júnior e Sérgio Vieira. I ABERTURA. MELO - Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. MELO - Com a palavra, a Senhora Segunda Secretária para fazer a leitura da Ata da sessão anterior e do texto Bíblico. A SENHORA SEGUNDA SECRETÁRIA EM EXERCÍCIO DEPUTADA FRANCISCA PRIMO (lê texto Bíblico e Ata) - Ata lida, Senhor Presidente. MELO - Ata lida e considerada aprovada. MELO - Com a palavra, o Senhor Primeiro Secretário para fazer a leitura do Expediente. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO MARCOS CALDAS - (lê Expediente). II EXPEDIENTE. MENSAGEM N 071- A / 12 Senhor Presidente, São Luis, 16 de otubro de Submeto à apreciação dessa augusta Assembleia o incluso projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a contratar operações de

4 4 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, mediante prestação de garantia pela União e dá outras providências. Os recursos provenientes das operações destinam-se à implementação do Programa VIVA MARANHÃO, que está estruturado nos componentes abaixo mencionados: 1. Gestão Territorial; 2. Modernização e Ampliação dos Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação; 3. Modernização da Gestão Pública; 4. Ampliação da Infraestrutura e Modernização da Educação; 5. Modernização e Ampliação dos Serviços de Saúde e Saneamento; 6. Modernização e Integração do Sistema de Segurança Pública e Sistema Penitenciário; 7. Integração Rodoviária dos Municípios do Interior; 8. Desenvolvimento Social, Inclusão Produtiva e Superação da Pobreza Extrema; 9. Desenvolvimento Econômico e Promoção de Emprego e Renda; 10. Mobilidade Urbana; e 11. Monitoramento e Gerenciamento do Programa. Considerado o maior programa de investimentos do Estado, o VIVA MARANHÃO beneficiará aproximadamente 5 milhões de pessoas das áreas urbana e rural, abrangendo todas as regiões do Estado. A implementação do Programa é prevista para 4 anos, sendo que a contrapartida estadual, no valor de R$ 308 milhões, será financiada com recursos do PROINVESTE, do BNDES. Afora os resultados e impactos sistêmicos esperados, os investimentos propostos permitirão acelerar a descentralização dos investimentos públicos para promoção do desenvolvimento regional, além de contribuir decisivamente para a redução da pobreza extrema no Estado. Por todo o exposto, Senhor Presidente, a expectativa do Poder Executivo é a de que a presente proposição tenha a boa acolhida e a necessária aprovação do digno Parlamento Maranhense, do que resultará a efetividade do Programa VIV A MARANHÃO e, consequentemente, uma nova e promissora fase do desenvolvimento do nosso Estado. Solicito, por fim, que ao projeto em tela, por sua indiscutível relevância, seja dada a tramitação de urgência prevista no art. 46 da Constituição do Estado. Reitero a Vossa Excelência e aos seus ilustres pares os meus elevados protestos de apreço e consideração. ROSEANA SARNEY Governadora do Estado PROJETO DE LEI N 218/12 Autoriza o Poder Executivo a contratar operações de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social - BNDES, mediante prestação de garantia pela União e dá outras providências. Art. 1 Fica o Poder Executivo autorizado a contratar operações de crédito, mediante prestação de garantias pela União, até o limite de R$ ,00 (três bilhões, oitocentos e um milhões, trezentos e quarenta e um mil reais) junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, nos termos da Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000, sendo: R$ ,00 (um bilhão, um milhão, trezentos e quarenta e um mil reais) de acordo com a Resolução do Conselho Monetário Nacional - CMN n 4.109, de 5 de julho de 2012, e R$ ,00 (dois bilhões e oitocentos milhões de reais) provenientes de outras linhas de financiamento do BNDES. Parágrafo único. Os recursos decorrentes das operações de crédito serão aplicados nas despesas de capital constantes dos Planos Plurianuais e dos orçamentos anuais do Estado do Maranhão. Art. 2 Para contragarantia do principal e encargos das operações de crédito, fica o Poder Executivo autorizado a ceder ou vincular, em caráter irrevogável e irretratável, a modo prosolvendo, as receitas a que se referem os arts. 155, 157 e 159, incisos I, alínea a, e 11, da Constituição Federal, ou outros recursos que, tom idêntica finalidade, venham a substituí-ios. Art. 3 Fica o Poder Executivo autorizado a consignar nos orçamentos anuais e no Plano Plurianual os recursos necessários à implementação dos investimentos contratados, o atendimento das contrapartidas financeiras dos projetos, das despesas relativas à amortização do principal, juros e demais encargos decorrentes das operações de crédito autorizadas por esta Lei, passando os recursos contratados a constar automaticamente dos orçamentos anuais. Parágrafo único. Os créditos orçamentários para aplicação dos recursos de que trata esta Lei, sob hipótese alguma, poderão sofrer contingenciamentos. Art. 4 Os recursos provenientes das operações de crédito de que trata esta Lei serão depositados em conta bancária criada especificamente para atender ao seu propósito. Art. 5 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação MENSAGEM N 071- B / 12 Senhor Presidente, São Luis, 16 de outubro de Tenho a satisfação de encaminhar a essa augusta Assembleia Legislativa, para apreciação de Vossa Excelência e dos demais Senhores Deputados, o incluso projeto de lei que dispõe sobre a criação de cargos em comissão para a Junta Comercial do Estado do Maranhão JUCEMA, necessários à instalação e funcionamento dos Escritórios Regionais de Açailândia, Presidente Dutra e São João dos Patos, A criação dos referidos Escritórios se faz necessária em função dos negócios que vêm crescendo significativamente nessas regiões e têm sobrecarregado os Escritórios Regionais de Imperatriz e Barra do Corda. Com estes argumentos, que considero suficientes para justificar o projeto de lei em apreço, minha expectativa é de que o digno Parlamento Maranhense lhe dê boa acolhida e a necessária provação. Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelência e aos seus ilustres pares os meus elevados protestos de apreço e consideração. ROSEANA SARNEY Governadora do Estado PROJETO DE LEI N 219/12 Dispõe sobre a criação de cargos em comissão para a Junta Comercial do Estado do Maranhão - JUCEMA e dá outras providências. Art. 1 Ficam criados na estrutura da Junta Comercial do Estado do Maranhão JUCEMA, três cargos em comissão, na forma do disposto no Anexo desta Lei. Art. 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação

5 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE MENSAGEM N 072/2012 Senhor Presidente, São Luis, 17 de outubro de Comunico a essa augusta Assembleia que, autorizada pelo Decreto Legislativo n 416, de 29 de fevereiro de 2012, estou me afastando do cargo temporariamente, desta data até o dia 29 do corrente mês, para tratar de assunto de interesse particular. Em consequência, o Governo do Estado passa a ser exercido pelo Vice- Governador, na forma estabelecida pela Constituição Estadual. Renovo a Vossa Excelência e aos seus ilustres pares os meus elevados protestos de apreço e consideração. ROSEANA SARNEY Governadora do Estado PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 009 / 12 Concede a Medalha do Mérito Legislativo José Ribamar de Oliveira Canhoteiro ao Senhor Sérgio Frota. Art. 1º - Fica concedida a Medalha do Mérito Legislativo José Ribamar de Oliveira Canhoteiro ao Senhor Sérgio Frota. Art. 2º - Este Decreto Legislativo entrará em vigor na data de sua publicação. Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, em 22 de outubro de Deputado Roberto Costa JUSTIFICATIVA SÉRGIO FROTA, presidente do Sampaio Corrêa Futebol Clube desd e 2010, se destacou no Maranhão como uma das personalidades que atuou na promoção do esporte maranhense, conseguindo, juntamente com uma brilhante equipe, buscar e ganhar o terceiro título nacional, o Campeão Brasileiro da série D, para o time maranhense Sampaio Corrêa. Podemos afirmar que o então presidente do Sampaio Corrêa visivelmente obteve em sua gestão, temporadas regulares e finalmente garantiu o acesso a Série C do clube maranhense. No dia 21 de outubro de 2012, o Sampaio conquistou o seu terceiro título nacional, depois de um jejum de 15 anos. Além de ter conquistado o título, o fez de forma louvável, pois passou por todas as fases do campeonato brasileiro, se sobressaindo invictamente, graças ao esforço conjunto de diretoria e jogadores. Dessa forma, como maneira de justa homenagem a esta personalidade do desporto maranhense, indicamos que o senhor Sérgio Frota receba a Medalha do Mérito Legislativo José Ribamar de Oliveira Canhoteiro, instituída pela Assembleia Legislativa do Maranhão, em sessão solene, com data a ser marcada. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, Plenário Deputado Nagib Haickel do Palácio Manoel Bequimão, 22 de outubro ROBERTO COSTA Deputado Estadual PMDB Senhor Presidente, REQUERIMENTO N 363 / 12 Nos termos do que dispõe o Regimento Interno deste Poder, requeiro a Vossa Excelência, após manifestação do Plenário, que seja encaminhada mensagem de congratulações ao Sampaio Correa Futebol Clube, na pessoa do seu Presidente, Sergio Frota, parabenizando-os pela brilhante conquista do campeonato Brasileiro da serie D, de modo invicto, motivo de orgulho a todos maranhenses. Requeiro ainda que seja dado conhecimento aos jogadores, Comissão técnica, funcionários e a torcida organizada do Sampaio Corrêa. Plenário Nagib HAICKEL DO Palácio Manoel Beckman, em 22 de outubro de Roberto Costa Deputado Estadual. NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMENTO NA ORDEM DO DIA EM: Senhor Presidente, INDICAÇÃO N º 512 / 12 Na forma regimental requeiro a V. Exa. que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício a Excelentíssima Senhora Governadora Roseana Sarney, solicitando que determine as providências necessárias objetivando a realização de convênios para atendimento médico e odontológico dos servidores públicos estaduais pertencentes a Regional de Açailândia, integrada por oito município da Região Sul do Maranhão. Justificamos nossa solicitação em virtude da falta desse tipo de atendimento aos servidores públicos estaduais lotados nos municípios daquela Regional o que os obriga a se deslocarem até São Luis na busca de atendimento médico e odontológico, inclusive nos casos de perícias, aposentadorias, etc. Assim sendo, temos plena convicção que Sua Excelência, a Governadora Roseana Sarney, atenderá nossa solicitação em benefícios daqueles servidores. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 17 de outubro de SÉRGIO VIEIRA - Deputado Estadual NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO N º 513 / 12 Na forma regimental requeiro a V. Exa. que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício a Doutora Regina Lúcia de Almeida Rocha Procuradora-Geral de Justiça do Estado do Maranhão, solicitando a designação de um promotor de justiça para a Promotoria do Município de Carolina, considerando que o titular da Promotoria de Balsas é quem está respondendo pela mesma. A adoção dessa providência possibilitará um melhor atendimento ao público bem como a agilização dos processos que tramitam na Promotoria de Carolina, visto que a Promotoria de Balsas está situada há mais de 100 quilometros, o que inviabiliza a presença constante do titular da referida promotoria em Carolina. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 15 de outubro de SÉRGIO VIEIRA - Deputado Estadual NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO N º 514 / 12 Na forma regimental requeiro a V. Exa. que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício à Excelentíssima Senhora Governadora Roseana Sarney, solicitando providências no sentido de serem

6 6 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 destinadas vagas especificamente para o Município de Açailândia no concurso público para o sistema de segurança pública. É importante ressaltar o clima de insegurança que hoje vive o povo do Município de Açailândia, assustado com o crescimento da marginalidade o que impõe a necessidade da adoção de urgentes medidas com vistas à preservação da ordem pública, incolumidade das pessoas e do patrimônio, motivo pelo qual apelamos à Sua Excelência, a Doutora Roseana Sarney a destinação de vagas para o efetivo policial do referido município. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 16 de outubro de SÉRGIO VIEIRA - Deputado Estadual NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 515/12 Na forma regimental requeiro, a V. Exa. que, depois de ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício ao Excelentíssimo Senhor Ministro Gastão Vieira, bem como a Bancada Maranhense no Congresso Nacional, solicitando apoio no sentido da reativação do aeroporto de Barra do Corda. Conforme foi amplamente divulgado, o Governo Federal pretende reativar linhas aéreas ligando as capitais com algumas cidades do interior dos Estados com algumas cidades do Nordeste e considerando que o Município de Barra do Corda está localizado na Região Central do Maranhão, levando-se ainda, em conta sua importância no contexto sócio econômico do Estado, entendemos que essa proposta é valida, visto que, esse aeroporto possibilitará o desenvolvimento do turismo regional. Portanto, o Governo Federal pode e deve viabilizar esse grande empreendimento que é o anseio do povo daquela região. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 22 de outubro de RIGO TELES - Deputado Estadual NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO.O N 516 / 12hor Presidente, Senhor Presidente, INDICAÇÃO Nº 517 / 12 Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a mesa, seja enviado expediente a Senhora Governadora do Estado, Doutora Roseana Sarney, no sentido de autorizar a ampliação do número de vagas no concurso público ora em andamento para o cargo de Soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão. O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, órgão da administração direta, integrante da Segurança Pública, com previsão do Art. 114, V, da Constituição Federal (CF) e Art. 116 da Constituição do Estado do Maranhão, é o responsável pelo Sistema de Defesa Civil Estadual, além de outras atribuições definidas em Lei específica, como podemos citar: Lei nº 5.855/93 Lei de Organização Básica (LOB/ CBMMA). Historicamente os Corpos de Bombeiros foram criados para atender as necessidades frente aos grandes incêndios que ocorrem nas aglomerações urbanas, no entanto, sua atividade ampliou-se e diversificou-se. Atualmente, o contingente do Corpo de Bombeiros do Maranhão é insuficiente para realizar a prevenção e resposta aos sinistros, e atender a necessidade dos 217 municípios. Por oportuno, solicito que seja analisado junto ao Senhor Secretário de Estado de Gestão e Previdência SEGEP com fundamento no Plano Geral de Carreiras e Cargos da Administração Direta Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual a possibilidade de atender a presente indicação. Plenário Nagib Haickel do Palácio Manoel Bequimão. Em São Luís, 18 de outubro de Raimundo Soares Cutrim - Deputado Estadual PSD NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO MARCOS CALDAS - Expediente lido, Senhor Presidente. MELO - Expediente lido. À publicação. III - PEQUENO EXPEDIENTE. MELO - Concedo a palavra à deputada Cleide Coutinho. A SENHROA DEPUTADA CLEIDE COUTINHO (sem revisão da oradora) - Senhor Presidente, colegas da Mesa, deputadas, deputados, imprensa, galeria, telespectadores, hoje era para eu estar aqui bastante triste, bastante consternada, mas Deus é bom e, quando as pessoas ruins fecham as portas, Deus abre outra. Estou falando da ação que ia ser desenvolvida no Porto do Paiol de reintegração de posse. Se isso tivesse acontecido, 25 famílias que nasceram e se criaram ali, que têm até seus entes queridos enterrados naquele povoado, iam ter que abandonar suas casas num povoado onde têm suas vidas e de onde tiram sua subsistência. Para quem não conhece, esse povoado é tão autossuficiente que tem escola, que o prefeito Humberto Coutinho reformou e ampliou, tem um posto de saúde próximo, tem igreja evangélica, tem igreja católica. O prefeito Humberto instalou ali mais de 50 kits sanitários e a população vivia em paz e harmonia. O INCRA desapropriou hectares e deixou do outro lado da pista 200 hectares sem desapropriar. As pessoas que nasceram ali, que se criaram ali, que têm seus entes queridos enterrados ali viram de repente chegar um herdeiro que, por justa razão, entrou com uma ação porque morreu o antigo dono. Essa ação transcorreu à revelia e o juiz Dr. Clésio sentenciou que tinha que haver a retirada da família. Quando cheguei a Caxias, na quinta-feira, nunca tinha passado por uma situação dessas e ficamos praticamente desesperados em ver aquela população que ia ficar na rua. Agradeço aqui ao presidente deputado Arnaldo Melo que ali também tem trabalho, que conhece a região, que procurou interceder. Agradeço aqui ao Padre Jean, que é da Pastoral da Terra, ao prefeito Humberto Coutinho, ao novo prefeito eleito Léo Coutinho. Mas tenho um agradecimento muito importante a fazer, pois a pessoa que não sabe agradecer é ingrata e não reconhece os favores recebidos, e esse crime eu não levo para Deus. Quero agradecer aqui o grande empenho não só do deputado Arnaldo, mas do meu amigo deputado Roberto Costa. Ele não está aqui, mas o meu coração o está acompanhando porque o deputado Roberto Costa foi incansável. Nós ficamos de 07h30 da noite de quinta-feira, por telefone, até 1h da manhã e o deputado Roberto Costa tentando de todas as maneiras, e eu pedia: por favor, vamos adiar essa reintegração de posse, essa ação até segundafeira, para a gente vê se consegue algum recurso, se a gente se reúne com a população, se a gente acalma a população para a tragédia não ser maior. Então, o deputado Roberto se movimentou, o deputado Arnaldo também, estava numa reunião, mas me ligou. Falamos com o Inácio, do Incra, que disse que parece estar no orçamento do Incra para 2012 desapropriar essas terras. Então, nós ponderávamos: por que não esperar? E pedimos para comover o governador em exercício, o Dr.

7 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE Washington, para comover o secretário de Justiça. Sei que nós conseguimos que fosse adiado de sexta-feira, às 6h da manhã, para hoje às 9h da manhã, tempo suficiente para que a gente acalmasse a população e encontrasse o caminho. Graças a Deus, Deus é bom e iluminou o Laércio Evangelista a quem também encaminho o meu agradecimento em nome do meu povo, porque é um dos herdeiros, são 12 herdeiros daquela terra, e ele retirou a ação na esperança de que lutássemos para que o INCRA desaproprie esse resto de terreno e que ele e a família sejam indenizados. Enfim, estou aqui em um momento de muita felicidade porque evitamos um esforço conjunto onde entrou o Presidente, entrou o Padre Jean, o prefeito Humberto Coutinho, o Leonardo Coutinho, eu com muita modesta, porque vocês que são da Situação não sabem, deputado César, o que é você ter um problema desses que depende só de um telefonema e você não ter a quem recorrer. Não é para salvar a mim, porque tenho a minha casa, tenho as minhas terras, é para salvar da pobreza as pessoas humildes, mas aí não tinha a quem recorrer. Lembrei-me, então, do deputado Arnaldo e do deputado Roberto que, graças a Deus, me atenderam. Então, tenho que deixar aqui os meus agradecimentos porque agora a população já voltou para as suas casas e está tranquila. Vamos agora lutar para que o INCRA realmente desaproprie essas terras, porque o senhor Laércio, vou mandar a publicação desse meu pronunciamento para ele, Laércio... Eu não tive o prazer de conhecer, só por telefone, foi muito gentil e ele se comoveu com a situação das 25 famílias que iam ficar na rua, passando até fome, então obrigado, mais uma vez, a todos e é uma honra para mim poder contar no momento difícil com os colegas, contei aqui com o deputado Arnaldo, com o deputado Roberto e para o deputado Roberto o meu abraço muito carinhoso e o agradecimento do povo da minha terra, obrigada. MELO Registro também, deputada Cleide, a sua determinação na noite de quinta-feira e, durante todo o fim de semana como uma parlamentar responsável, que é V. Exa pelo povo, senti a sua preocupação e sua aflição, e nós tentamos, de forma também modesta, dar a nossa contribuição, esperamos sinceramente que tudo termine dentro daquilo que é mais importante para o Estado do Maranhão e para o povo daquela comunidade do Porto do Paiol, um povo humilde e que tem o direito de continuar morando naquelas terras. Concedo a palavra ao deputado Magno Bacelar. O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (sem revisão do orador) Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados, galeria, imprensa, aproveito este Pequeno Expediente para homenagear a todos, as pessoas que gostem do futebol, o Maranhão está de parabéns! Porque foi o grande vitorioso neste campeonato da série D. Muito bem representado pelo Sampaio, Sampaio que correspondeu a todas as expectativas dos torcedores maranhenses, registrar um dos maiores públicos deste campeonato aconteceu no estado do Maranhão. Em torno mais ou menos de 20 mil torcedores que participaram nessas partidas que o Sampaio disputou no Castelão. Então, todos nós maranhenses e principalmente os torcedores do Sampaio estão de parabéns! Mas para isto, além do time de ter mantido uma excelente performance, campeão invicto da série D, nós temos que ressaltar o palco, a arena e o estádio Castelão que foi uma grande obra que foi reformado e ampliado exatamente para homenagear os 400 anos de São Luís. Então, o estádio hoje que é uma realidade onde recepcionou e recebeu praticamente, deputado Francisco Gomes, 40 mil torcedores e mostrando que a nossa governadora do Maranhão Roseana Sarney vem dando um incentivo ao esporte, porque, a partir do momento que nós observamos da sua responsabilidade e do seu compromisso com o esporte e resgatando um estádio que já estava aí ultrapassado e que não servia mais aos torcedores, hoje é uma realidade. Então, o que aconteceu ontem no nosso estado do Maranhão foi realmente um grande momento e de uma grande satisfação para todos nós maranhenses e as pessoas que estiveram, ali naquele estádio Castelão participando daquele grande espetáculo, naquele grande momento, onde o futebol do Maranhão está em alta, campeão invicto, inclusive manchete nos jornais de São Paulo mostrando que realmente o Maranhão está realmente em alta porque aqui o Maranhão é o celeiro de grandes jogadores e aí as nossas homenagens a todos os maranhenses e a todos os torcedores do Sampaio, esse grande time que realmente é um time com esse fato inédito de ter sido campeão invicto já foi campeão da série B, campeão da série C e campeão da série D o Sampaio Correia, deputado Milhomem, que teve esse público de 20 mil torcedores por partida estando na frente de 17 times da série A só perdendo aí para o Corinthians, para o São Paulo, para o Grêmio, e também para o Santa Cruz que teve um público de 24 mil torcedores, então, para nós maranhenses, é um momento de orgulho saber que realmente precisava ter um grande estádio onde realmente atraiu os torcedores, confortável e com segurança, então parabenizar o Sampaio Correia e a nossa governadora Roseana Sarney por ter investido no estádio, reformando e preparando para realmente ser uma das grandes obras que serviram aí para o aniversário dos 400 anos de São Luis, muito obrigado, senhor Presidente. MELO Concedo a palavra ao deputado Roberto Costa. O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhores deputados, galeria, imprensa, antes de falar aqui, deputada Graça Paz, também quero ser um parlamentar também como o deputado Magno foi de parabenizar a Bolívia Querida pelo importante título ontem conquistado. Eu queria fazer aqui o agradecimento pelo discurso da deputada Cleide Coutinho, minha querida deputada, em função da situação que ocorreu lá na cidade de Caxias. Uma situação de muita dificuldade na qual existia uma decisão por parte da Justiça para expulsar os moradores do Povoado Paiol. Mas eu já tinha dito ainda que agradecimento às pessoas que ajudaram não precisava, porque a causa que a deputada Cleide estava defendendo era uma causa extremamente nobre, que é defender as pessoas que realmente precisam ter o direito a continuar na sua terra. São moradores que estão lá há mais de 30 anos, que já têm toda a sua vida constituída lá no povoado, então seria realmente um absurdo muito grande. Por mais que a Justiça desse essa determinação, essa decisão de fazer esta desapropriação, de forma nenhuma seria visto com bons olhos, porque as pessoas vivem e já residem há muito tempo e, portanto, já têm o seu direito também assegurado pela sua permanência durante todo esse tempo. Mas eu quero dizer à deputada Cleide Coutinho que tivemos o governador em exercício, o Dr. Washington, que foi uma pessoa fundamental em conceder esse prazo para que se conseguisse buscar uma saída para a situação. O secretário de segurança, Aluízio Mendes, também teve um papel fundamental nesse grande acordo ao entender a necessidade que nós tínhamos naquele momento de dar um prazo maior para que pudesse ser resolvido esse problema jurídico. A deputada Cleide Coutinho, que mais uma vez demonstra o seu compromisso e sua lealdade ao povo da sua terra de Caxias. Quero dizer, deputada Cleide, que o que me tocou a ajudar aquela causa foi o seu empenho, a sua luta e na verdade até o seu desespero em ver aquelas famílias prejudicadas. Graças a Deus, Deus tocou no coração do proprietário da terra e agora está se buscando o entendimento para se resolver, de forma passiva, garantindo o direito dos trabalhadores rurais de permanecerem na área. Estou aqui também para parabenizar o Sampaio Corrêa pelo título ontem conquistado. Eu digo que o Sampaio, que tem uma história já no futebol brasileiro de sucesso, de vitórias, mas a vitória de ontem, eu não quero que seja dedicada só à torcida do Sampaio Corrêa, mas a todos os maranhenses. Eu sou maquiano, atleticano, inclusive meu time fez 80 anos, mas está torcendo pelo Sampaio, porque o Sampaio representava mais uma vez o futebol do Maranhão. E nós precisamos destacar um papel importante que teve na história do Sampaio Corrêa. Aqui nós temos o Jurandir Santos, que foi ex-jogador do Clube do Sampaio e que foi o presidente

8 8 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 campeão de 1972, e o nosso querido companheiro da Assembleia Legislativa, deputado Manoel Ribeiro, que se sagrou campeão brasileiro da série C. Agora eu quero dedicar as nossas homenagens, inclusive fazendo homenagem a toda torcida boliviana, a todos os torcedores do Maranhão, ao presidente Sérgio Frota que com sua garra, com a sua determinação sendo, às vezes, incompreendido por muitos, mostrou que estava no caminho certo com essa vitória que representa um marco na vida do futebol brasileiro, pois o Sampaio consegue ser o único clube brasileiro campeão de três divisões. Ontem, Senhor Presidente, o Sampaio, o Maranhão foi um dos dois assuntos mais comentados no Brasil na internet. Essas notícias positivas elevam a autoestima do povo maranhense e, em função disso, nós estamos concebendo, pedindo aqui à Assembleia Legislativa que conceda a Medalha do Mérito Legislativo José de Ribamar Oliveira, o Canhoteiro, para o presidente do Sampaio Corrêa, o Sérgio Frota, pela sua luta, pela sua obstinação de fazer do Sampaio Corrêa esse tricampeão brasileiro. Também usar as palavras do Sérgio Frota para agradecer, como disse bem o deputado Magno, a nossa governadora Roseana por ter acreditado na torcida maranhense e ter investido na recuperação do Estádio Castelão. Ontem o Sérgio Frota foi muito feliz. Ele dizia que agradecia também à governadora pela sua decisão firme de trazer o Castelão de volta aos torcedores maranhenses. A maior prova disso é que ontem estiveram mais de 40 mil pessoas no Estádio Castelão enquanto que o jogo disputado entre o Fluminense e o Atlético Mineiro, o líder e o vicelíder do campeonato brasileiro, lá em Minas, teve apenas 20 mil torcedores no estádio. Se nós não fizéssemos a volta do Castelão, nós teríamos ontem passado por uma grande crise no Maranhão em função da falta de espaço para ter o espetáculo do futebol do nosso Estado. Então também quero parabenizar nossa governadora pela decisão firme, e o Sérgio Frota pela sua luta incansável em fazer o Sampaio Corrêa tricampeão brasileiro. Muito obrigado, presidente. IV ORDEM DO DIA. MELO Requerimento nº 360 de autoria da deputada Priscylla Sá. A deputada está ausente fica transferido para a próxima sessão. Deputado Edilázio Júnior, por gentileza, compor à Mesa. Requerimentos à deliberação da Mesa. Requerimento de pesar da deputada Valéria, que após ouvida a Mesa seja consignado nos Anais desta Casa e encaminhada a mensagem de pesar aos familiares do senhor Antônio Leda, na ocasião do seu falecimento no dia 27 de Setembro do ano em curso. Como vota o deputado Edilázio Júnior? O SENHOR SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR Pelo deferimento. MELO Deferido com o meu voto. Requerimento nº 362 de autoria do deputado Arnaldo Melo, (lê). Deferido o requerimento. V - GRANDE EXPEDIENTE. MELO Deputado Edilázio Júnior. O SENHOR DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR (sem revisão do orador) Boa tarde presidente, boa tarde deputados e deputadas, galeria, imprensa. Presidente eu venho nesta tarde aqui nesta tribuna repudiar e mostrar a minha indignação com o senhor Flávio Dino, com atitude tomada à tarde, começo de noite do sábado no TER - Tribunal Regional Eleitoral, mostrando total desequilíbrio, destempero com aquela corte, desrespeito com os membros daquele tribunal, tribunal do qual eu sei o trabalho que ele desenvolve ali, buscando sempre a celeridade, todos os seus membros, os servidores daquela Casa, sempre buscando a prudência e coerência, então eu venho aqui me solidarizar com o doutor Sérgio Luiz que sofreu essas agressões verbais do senhor Flávio Dino, que não chegou as vias de fato por interferência de alguns colegas advogados que ali se encontravam. E todos com quem conversei que presenciaram o fato citam o desequilíbrio emocional de Flávio Dino, e quem assistiu as imagens do circuito interno de TV lá do TRE ficou horrorizado e assustado com a postura e a linguagem do senhor Flávio Dino. Só para citar alguns dados com relação ao doutor Sérgio Muniz, com o qual eu falei ontem por telefone, me solidarizando com ele e falando que eu estaria aqui hoje e ele julgou mais de mil decisões, deputado Chico Gomes, e apenas duas foram reformadas no TSE. E o que mais nos deixa estarrecidos com essa situação é que o doutor Flávio Dino é um ex-juiz federal, ele foi em um tribunal federal desrespeitar um colega deputado Eduardo Braide, imagine V. Ex.ª que é advogado na justiça e nas decisões judiciais, não existe presidente Arnaldo Melo empate, sempre vai ter um ganhador e um perdedor, imagine o então juiz Flávio Dino quantas decisões ele proferiu e teve um perdedor. Imagine se todos que se sentiram prejudicados ou que perderam em decisões judiciais proferidas pelo então juiz Flávio Dino fosse colocar dedo na cara dele, fosse falar que ele era um incompetente. Então realmente eu fiquei extremamente decepcionado, eu até tinha uma imagem do Flávio Dino meio positiva, hoje a imagem que eu tenho dele é a pior possível, mostrou total desequilibro. Outra coisa também que nos chama atenção presidente Arnaldo Melo, doutor Flávio Dino não estava habilitado nos autos, não era parte do processo, naquela data não havia sessão, que a sessão é pública e qualquer um pode assistir, então qualquer um outro que fosse ao tribunal seria lobby, estaria fazendo lobby, eu quero saber o que o senhor Flávio Dino fazia lá. E mais, eu vou aproveitar também senhor Presidente este momento para fazer um expediente ao ministro Gastão Vieira e pedir a frequência do senhor Flávio Dino na EMBRATUR. Porque desde que ele tomou posse, com exceção da fatalidade que ocorreu em sua família, que isso a gente não pode negar e nem entrar nesse mérito, a gente não pode realmente questionar este ato que aconteceu, que foi lamentável na família do senhor Flávio Dino, mas tirando isso a única vez que vi Flavio Dino trabalhando foi numa foto em Londres com a Presidente Dilma, que foi de jato, de avião particular para Londres. Só o vejo aqui no Maranhão. Aí vem me dizer: não, mas ele está de licença. Eu quero saber que licença é essa, porque um professor não pode ficar tirando licença em cima de licença, um policial não pode, um médico não pode, eu quero saber se ele está recebendo vencimentos. Então estou fazendo este Expediente ao ministro Gastão Vieira para saber se essa licença dele é com vencimento, ou sem vencimento, apesar do nosso país estar no caminho certo, estar crescendo ano a ano, mas tenho certeza que o Executivo não aguenta está pagando salário de servidor para ele estar aqui no Maranhão fazendo campanha política. E o que muito me admira é que Flávio Dino como professor, como docente é que sabe que decisão judicial não se discute, cumpre-se, existe o duplo grau de jurisdição para isso. Se ele acha que ele teria direito, que ali o direito era favorável a ele, e naquele momento foi negado, que ele recorra, existe o TSE para isso. Se ele acha que a postura do Dr. Sérgio Muniz não foi uma postura correta que ele vá para o CNJ, o que não pode é querer fazer justiça com as próprias mãos. Entrar em um Tribunal Federal e bater boca com o ministro daquela Corte, colocando o dedo no rosto de um juiz. Então a arrogância, a prepotência do senhor Flávio Dino realmente marcou este final de semana, em todas as rodas de conversas onde estive e prepotência e arrogância não combina com política. E pelo que vejo o futuro do senhor Flávio Dino deve ser o mesmo de quem mostrou muita arrogância, muita prepotência no Governo Lula que foi o então ministro José Dirceu. Então quero também propor uma moção de repúdio ao senhor Flávio Dino pela atitude, como já falei aqui. Quero me solidarizar com todos os membros daquela Corte, com a Presidente Anildes, com o corregedor Dr. Bernardo, Dr. Luiz de França Belchior, o Dr. Nelson Loureiro, Dr. Sérgio Muniz e o Dr. José Carlos Sousa e Silva. Quero me solidarizar com todos os servidores daquela Corte, que realmente o comentário que tivemos e de quem viu as imagens do circuito interno de TV, quem viu diz que são chocantes

9 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE mostrando o Dr. Flávio Dino extremamente desequilibrado emocionalmente. Aí imagine, deputado Roberto Costa, o senhor Flávio Dino governador do Estado? E o Tribunal de Justiça dando uma decisão contrária? O Presidente do Tribunal de Justiça dando uma decisão contrária ao governo? Que diariamente, apesar dos ótimos quadros que a Procuradoria do nosso Estado tem, diariamente a governadora tem decisões que contrariam o Estado. Imagine o senhor Flávio Dino governador e tendo uma decisão contrariada, ele vai atravessar a rua, que é ali bem à frente do Palácio dos Leões e botar dedo na cara de desembargador, botar dedo na cara do presidente do Tribunal, porque ele é onipresente, ele é que sabe tudo, como dizia o finado Décio Sá ele é o professor de Deus. Então vou fazer esses pedidos ao ministro Gastão, pedir a frequência do senhor Flávio Dino, que realmente só está em São Luís 24 horas fazendo campanha e no interior do Estado e não está servindo à nossa presidenta Dilma. Escapou de ser preso, pelo Dr. Sérgio Muniz por desacato, poderia ali sim, como autoridade que é dentro daquele Tribunal Federal, ter solicitado àquela polícia que se encontrava ali naquele recinto poderia ter pedido a prisão do Flávio Dino. Então quero me solidarizar e externar esse destempero, esse desequilíbrio, essa arrogância que o senhor Flávio Dino, que eu ouvia falar, pois sempre ouvi dizer que ele era uma pessoa extremamente arrogante, extremamente egocêntrico e agora realmente ele mostrou a sua face, mostrou o que realmente é quando teve uma decisão, que ninguém nem sabe qual era o número da pesquisa, que não chegou a ser divulgado então se ele sabe, se ele sabia o número da pesquisa é outra coisa que devemos também questionar a Data M, se vazou os dados desta pesquisa para o senhor Flávio Dino para ele chegar com tanta veemência, com tanto destempero naquele tribunal e insultar o juiz daquela corte. Era isso, Senhor Presidente. MELO Bloco Parlamentar PDT, PSDB. Bloco União Democrática. Bloco Parlamentar Pelo Maranhão. Deputado Afonso Manoel. O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL (sem revisão do orador) - Senhor Presidente Deputado Arnaldo Melo, senhores deputados, senhoras deputadas, galeria, imprensa e companheiros aqui da Assembleia que fazem parte do corpo de funcionários. Ora, por uma questão de educação, eu venho aqui à tribuna porque ainda tem o segundo turno agora no domingo, então nunca é tarde para a gente agradecer. Ficaria muito deselegante da minha parte se eu não viesse aqui agradecer e seria uma omissão muito grande. Então queria dizer da nossa alegria, deputada Valéria Macedo, de ter participado da eleição aqui em São Luís, uma cidade de um milhão de habitantes. Dizer que foi uma experiência gratificante e a gente aproveita aqui esse tempo que foi concedido pelo meu partido. Em uma cidade de um milhão de habitantes, a base da governadora Roseana Sarney é uma base extensa aqui na Assembleia, então quase todos ou todos participaram de uma maneira ou de outra da campanha do vice-governador Washington. Então eu nominar aqui 30 ou 34 deputados, a participação que cada um teve, pois eu poderia me omitir. Então eu queria, de uma maneira global, agradecer à base aliada da governadora Roseana Sarney pelo apoio. Eu me encontrava quase que diariamente com vários deputados e, às vezes, alguns participando das caminhadas, outros com palavras amigas. Então, queria de uma forma especial agradecer ao Presidente do meu partido, João Alberto, e ao Presidente Roberto Costa. Roberto Costa foi a primeira pessoa que me comunicou que eu tinha sido escolhido para ser o candidato a vice-prefeito. Então eu te agradeço, deputado Roberto, por aquele telefonema que tu me deste. Agradeço ao senador João Alberto, à governadora Roseana Sarney e ao meu partido. E não poderia nesse momento deixar de trazer uma palavra carinhosa ao deputado Arnaldo Melo, que eu tenho certeza que isso não foi só com minha esposa, não foi só comigo, mas com cada companheiro que disputou a eleição ele sempre teve uma palavra de incentivo e pela minha esposa, ele e a esposa dele, doutora Valderez, que sempre tiveram um maior carinho, às vezes uma palavra amiga, um gesto amigo que vale muito mais do que milhões e milhões de dinheiros. Essa palavra amiga, doutora Valderez, sempre esteve com minha esposa, o deputado Arnaldo Melo esteve comigo e com todos os companheiros que disputaram a eleição. Ao Doutor Pádua, tem uma palavra na Bíblia que diz que tudo que acontece nada a gente consegue esconder. O Doutor Pádua emprestou o comitê ali do lado da Pavan, o comitê para o Washington. Ao deputado Tatá Milhomem que eu vou ficar devendo esse favor para o resto da vida, pois foi a pessoa que primeiro defendeu o meu nome, foi o companheiro que fez a indicação do meu nome. Antes de o partido me indicar, o deputado tatá Milhomem indicou o meu nome. Deputado Tatá, então eu fico devendo esse favor para o resto da vida pela confiança que V.Exa. depositou em mim colocando o meu nome. Por fim, dizer aqui ao nosso líder do governo que eleição a gente nunca perde, eleição a gente deixa de ganhar. Então você não perdeu a eleição de Chapadinha, o Washington não perdeu a eleição aqui em São Luis, eu como vice-prefeito não perdi a eleição. Então, eleição a gente nunca perde. O SENHOR DEPUTADO MARCOS CALDAS Deputado Afonso, me conceda um aparte? O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL Pois não. O SENHOR DEPUTADO MARCOS CALDAS (aparte) - Eu quero parabenizá-lo porque eu acho que você foi um grande lutador, e eleição muitas vezes se ganha perdendo. Você aprendeu muito. Eu tenho certeza de que, se V.Exa. fosse o candidato da cabeça, teria tido mais votos ainda. Se fosse a Dona Helena, que já era vice-prefeita, porque eu acho que deveria ter sido ela pelo fato de ser vice, ela já estava meio caminho andado, a eleição teria tido outro resultado, mas serviu para que da próxima vez as pessoas parem e pensem para procurar um nome de consenso que realmente tenha aceitação maior da população. Se tivesse feito isso, quem teria sido candidato a prefeito seria doutora Helena, porque ela, por ser a vice, já tinha provado como provou que é muito boa de voto. Eu acho que isso aconteceu, mas serviu de lição e você foi um grande aluno que aprendeu muito e está de parabéns. O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL Eu queria agradecer pelas suas palavras aqui, deputado Marcos Caldas, vicepresidente da Assembleia Legislativa, e ex-governador do Estado, que já exerceu o cargo de governador do Estado. Mas eu queria dizer, vou passar a palavra ao deputado Tatá Milhomem, que o candidato majoritário, vice-governador Washington, exerceu o cargo com muita dignidade. Acho que tanto ele como Helena ou qualquer um da base aliada aqui do Governo teria também as mesmas condições que Washington teve. Washington dignificou o cargo, dignificou a escolha e foi uma alegria ter participado com ele. Então, eu te agradeço, Marcos e passo a palavra ao Tatá Milhomem. O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM (aparte) - Deputado Afonso Manoel, eu que sou amigo de sua família e tenho muita consideração pelos seus irmãos, pelo seu falecido pai, por V. Ex.ª e por sua esposa. Quando nós, a parte do governo escolheu V. Ex.ª para candidato a vice e poderia ter sido muito bem para prefeito, foi porque V. Ex.ª preenchia e preenche aquilo que é necessário para São Luís. V. Ex.ª é um homem lutador, é um homem religioso, é um homem que tem larga amizade, é competente e já demonstrou isso empresarialmente, na Associação Comercial, então eu só tenho a dizer a V. Ex.ª que eu fiquei feliz de vê-lo. E outra: o que muitos não fazem, incansavelmente lutando pela vitória do seu candidato. Parabéns. O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL Ok, deputado. Então, eu sou eternamente grato àquela conversa que nós tivemos, é como eu disse, V. Ex.ª antes do meu partido foi a primeira pessoa que acreditou em mim, eu sou eternamente grato, Tatá, e eu vou levar isso, converso sempre com a minha esposa, com os meus filhos,

10 10 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 foi um gesto muito importante esse apoio que você me deu sendo a primeira pessoa acreditar. Então, meu presidente Roberto Costa, que foi a pessoa que me comunicou da escolha, às 18 horas, eu nunca me esqueço até o horário que eu fui comunicado. Então, passo a palavra ao deputado Roberto Costa. O SENHOR DEPUTADO ROBERTO COSTA (aparte) - Deputado Afonso, eu quero externar a alegria sempre do nosso Partido, do nosso grupo político em ter o senhor com uma das pessoas importantes, hoje, que está à frente do nosso grupo, acho que a escolha foi por mérito, pela sua história, pela sua trajetória, politicamente falando, V. Ex.ª é dos deputados mais votados da cidade de São Luís, um dos deputados que têm a maior história política na capital e a sua escolha foi exatamente pelos atributos que V. Ex.ª leva consigo V. Ex.ª e sua família de representar uma parcela importante da população do segmento católico, de ser um defensor das causas dos menos favorecidos da nossa cidade e, com certeza, eu acho que como o também senador João Alberto costuma dizer: eleição a gente não perde, a gente acumula, acumula experiência, acumula as vitórias que nós tivemos pessoais. E V. Ex.ª é um vencedor, inclusive nesta eleição pela grande vitória que teve a nossa companheira também de Partido, a nossa vice-prefeita e futuramente vereadora de São Luís, a doutora Helena, mas dizer da nossa satisfação de tê-lo dentro do quadro partidário nosso do PMDB e, como V. Ex.ª disse, fez uma parceria com grande companheiro que nós tivemos, nos aproximamos mais ainda, que foi o nosso vicegovernador Washington, que é um homem também dedicado, um homem destemido e que tem no seu sangue a vontade de ajudar o próximo, então o conjunto dessa chapa era um conjunto que realmente representava os anseios da nossa população. Agora, eu quero, mais uma vez, externar a nossa alegria de tê-lo como companheiro nosso de Partido, companheiro de Assembleia e um dos nossos líderes na cidade de São Luís, que representa tão bem o nosso Partido. O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL Ok, deputado. O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR Deputado Afonso Manoel, me conceda um aparte? O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL Concedo, deputado Magno. O SENHOR DEPUTADO MAGNO BACELAR (aparte) Deputado Afonso Manoel, gostaria de parabenizar V. Ex.ª pelo excelente desempenho, foram muitos votos que V. Ex.ª junto com o nosso vicegovernador tiveram aqui em São Luís, que nós sabemos que já é uma disputa polarizada da Oposição. O nosso grupo político cresceu muito aqui em São Luís com V. Ex.ª e com o nosso vice-governador, que saiu de um patamar de 2% e chegou a um patamar em determinado momento de até 13%, são muitos votos, o seu desempenho, o desempenho da vice-prefeita atual, Dra. Helena que brilhantemente, merecidamente se elegeu. E quando V. Ex.ª coloca o seu nome, a coragem de disputar, não é para todo mundo, que tem duas alternativas: ou ganha ou perde; não tem empate praticamente, e, evidentemente, o desempenho foi excelente. Então, isso mostra o carinho que V. Ex.ª tem por essa ilha, o amor que V. Ex.ª tem, sempre colocou o seu nome à disposição. Então, é claro, que, além de estar em evidência, ser um facilitador para a sua reeleição de deputado estadual, com certeza, porque os que estão aí disputando é que vão ser vitrine, essa margem de eleitores que votou em V. Ex.ª, que votou no vice-governador é que realmente confiou, são muitas pessoas e, evidentemente, que a luta continua. Nós sabemos que essa disputa de Castelo com Flávio Dino é coisa do passado e continua ainda nesse tê-rê-tê-tê entendeu, mas eu quero dizer que é questão de tempo, o nosso time vai estar na frente, porque será o momento que a população de São Luís vai reconhecer que o melhor para governar é São Luís, é como acabei de dizer aqui, essa grande obra que foi inaugurada com o Estádio Castelão, onde nós tivemos, no domingo, este grande palco mostrando realmente que o nosso grupo não promete, faz. Muito obrigado pelo aparte, deputado. O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL Também queria deixar um abraço ao deputado Carlinhos Amorim que participou também, em Imperatriz, do segundo colégio eleitoral do nosso Estado, disputou, deixar um abraço a deputada Eliziane Gama em nome de todas as deputadas mulheres que dignificou a luta, Eliziane teve um papel importante nessa eleição. E por fim agradecer a Deus, agradecer a Deus porque eleição sempre tem alguns problemas e graças a Deus a gente terminou a eleição de cabeça erguida, e pedir perdão às vezes Presidente Arnaldo Melo pelas faltas, mas eu disse uma vez para o companheiro de imprensa, deputado Eduardo Braide, às vezes na campanha com certeza a gente trabalha mais do que aqui como deputado. Eu dormia duas a três horas por noite, porque não conseguia atrelar a campanha majoritária de Washington, a campanha de minha esposa, porque é difícil, a gente pensa a primeira vista que dá para conciliar e fazer o atrelamento, mas eram duas campanhas totalmente distintas, uma majoritária e a outra candidata à vereadora. Então eu tinha que me desdobrar em dois, às vezes, eu dormia quatro horas, esse foi o motivo da minha ausência. Mas eu estava lutando pela nossa cidade, tinha um dever a cumprir, a governadora Roseana Sarney me chamou no Palácio, meu líder do governo, então eu tinha um dever a cumprir nas ruas e não aqui no plenário. E esse dever eu acredito com a ajuda de Deus eu fiz o que eu pude, exercendo meu cargo de deputado com muita dignidade nas ruas. O SENHOR DEPUTADO EDUARDO BRAIDE (aparte) - Eu gostaria a exemplos dos colegas que já me antecederam de parabenizar V. Exa pela campanha que fez, a gente está acostumado a ver em campanha até por conta do acirramento da disputa em determinado momento, ataques principalmente ataques pessoais, mas acho que V. Exa nessa campanha simbolizou na verdade aquilo que há de mais importante na vida de cada um de nós, que é a família. Então a forma que V. Exa se desempenhou na campanha, buscou seus votos com propostas principalmente voltadas para essa área, V. Exa que sempre levou o nome da família a frente de tudo. Quero parabenizar também a V. Exa já em se tratando inclusive dessa situação do amor que V. Exa tem a família e pela eleição da vice-prefeita Dra. Helena Duailibe que é minha amiga e tenha absoluta certeza que recebeu com justiça cada um dos votos que a fizeram chegar até a câmara municipal de vereadores a partir de 1º de janeiro, e dizer também que concordo com V. Exa quando fala do aprendizado nessa campanha, por que eu tenho absoluta certeza que nas andanças de V. Exa por todos os bairros, por todos os locais que passou por São Luís, V. Exa hoje tem muito mais conhecimento das dificuldades da nossa cidade e assim como tem o conhecimento pode através do seu mandato aqui como deputado estadual, trabalhar, apresentar proposições, projetos de lei, requerimentos que venham a melhorar e satisfazer na verdade os anseios que V. Exa ouviu durante essa campanha. Portanto, parabéns a V. Exa que Deus o abençoe a V. Exa e a Dra. Helena nessa nova missão que ela vai assumir a partir de 1º de janeiro do ano que vem. O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL Agradeço o líder do bloco, deputado Eduardo Braide sempre companheiro. E queria para descontrair agora e encerrar a campanha política, deputada Vianey, tem esses momentos e eu domingo na praia de calça jeans, sapato, pedindo voto, encontro o deputado Rogério Cafeteira com a família dele, um domingo na praia comendo um caranguejo, tomando uma cerveja que é o dia de lazer dele, e eu de calça comprida, de sapato com meia correndo atrás de votos na areia. O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA V. Exa me permite um aparte? O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL - Deputado Rogério Cafeteira, se levanta da mesa e me dá um forte abraço. Então

11 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE isso, deputado Magno, eleição a gente nunca perde, a gente deixa de ganhar, a gente sai muito amadurecido e esse abraço que V. Exa me deu na praia naquele momento simbolizou muito. A gente correndo... O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA (aparte) Deputado V. Exa merece todos os abraços de todos os companheiros aqui. Queria lhe parabenizar pela sua postura na campanha. Parabenizar o nosso vice-governador que é um ser humano fantástico, uma pessoa íntegra que acho que teria, se a população o conhecesse melhor, ele teria um desempenho superior ao que teve. Mas queria aproveitar a oportunidade para parabenizar os membros desta Casa, V.Exª, o deputado Neto Evangelista e a deputada Eliziane Gama, isso mostra a qualidade desta Casa, dos membros da Casa. Acho que aqui, salvo engano, nunca houve um membro da Assembleia Legislativa que tenha saído para disputar um cargo majoritário, acho que 2014 é oportunidade muito boa para isso, inclusive dentro do nosso grupo para que seja valorizada a bancada estadual. Em todos os Estados existe isso e no nosso a gente não vê. Na verdade até faço parte de uma família que outro dia estava brincando, nos últimos 20 e 30 anos só disputa majoritária, Cafeteira, Castelo, Lobão, João Alberto, Roseana, acho que está na hora e chegou o momento de valorizar essa classe de deputados estaduais e acho que a gente tem todas as condições, visto o desempenho dos deputados que estiveram agora nessas eleições, para a gente fazer parte de uma chapa majoritária, a gente fazer parte com um dos nossos membros da chapa majoritária para disputar as eleições de O SENHOR DEPUTADO AFONSO MANOEL Então, um forte abraço, agradeço a todos. E lembrando que hoje é o dia do Sindicato dos Comerciários, é feriado, é uma categoria que tem uma força muito grande de trabalho. Hoje a empresa praticamente está na mão dos comerciários. A gente vê aqui um trânsito tão livre chegando à Assembleia, não poderia também deixar agora, finalizando as minhas palavras Presidente, deixar uma menção honrosa a todos os comerciários que dignificam o seu trabalho no dia a dia, chegando às 07h30 da manhã, saindo às 18h, labutando diariamente, defendendo o pão de cada dia como se diz. Então forte abraço à categoria comerciária que hoje justamente é seu dia e a cidade está praticamente parada. Um forte abraço, muito obrigado e que Deus abençoe a todos nós. MELO Bloco Parlamentar de Oposição. VI - EXPEDIENTE FINAL. MELO Não há orador inscrito. MELO Declaro encerrada a presente Sessão. Resumo da Ata da Centésima Vigésima Oitava Sessão Ordinária da Segunda Sessão Legislativa da Décima Sétima Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada no dia dezoito de outubro do ano de dois mil e doze. Presidente, em exercício, Senhor Deputado Marcos Caldas. Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Sérgio Vieira. Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Edilázio Júnior. Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputados: Arnaldo Melo, Bira do Pindaré, Camilo Figueiredo, Carlinhos Florêncio, César Pires, Cleide Coutinho, Edilázio Júnior, Edson Araújo, Eduardo Braide, Eliziane Gama, Fábio Braga, Francisca Primo, Francisco Gomes, Graça Paz, Jota Pinto, Magno Bacelar, Manoel Ribeiro, Marcelo Tavares, Marcos Caldas, Raimundo Cutrim, Raimundo Louro, Sérgio Vieira, Valéria Macêdo, Vianey Bringel e Zé Carlos. Ausentes: Afonso Manoel, André Fufuca, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Amorim, Doutor Pádua, Gardênia Castelo, Hélio Soares, Hemetério Weba, Léo Cunha, Neto Evangelista, Othelino Neto, Priscylla Sá, Rigo Teles, Roberto Costa, Rogério Cafeteira, Rubens Pereira Júnior e Stênio Rezende. Iniciando a Sessão, o Senhor Presidente, em exercício, Deputado Marcos Caldas, determinou a leitura do texto bíblico, do resumo da Ata da Sessão anterior, que foi considerado aprovado e do expediente que foi encaminhado à publicação. Em seguida, no horário do Pequeno Expediente, o Senhor Presidente concedeu a palavra a Deputada Vianey Bringel e aos Deputados Sérgio Vieira, Magno Bacelar, Graça Paz e Bira do Pindaré. Encerrado o Pequeno Expediente, o Presidente declarou que não havia proposição na Ordem do Dia sujeita à deliberação dos Plenário. No primeiro horário do Grande Expediente não houve orador inscrito. No tempo destinado aos Partidos e Blocos as agremiações dclinaram do uso do tempo a eles destinado. No Expediente Final não houve orador inscrito. Em seguinda o Senhor Presidente Deputado Arnaldo Melo declarou encerrada a Sessão, determinando que fosse lavrado o presente resumo, que lido e considerado aprovado, será devidamente assinado. Plenário Deputado Nagib Haickel, do Palácio Manuel Beckman, em São Luís, 22 de outubro do ano de Ata da Centésima Vigésima Sétima Sessão Ordinária da Segunda Sessão Legislativa da Décima Sétima Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada no dia dezessete de outubro do ano de dois mil e doze. Presidente, em exercício, Senhor Deputado Jota Pinto. Primeira Secretária, em exercício, Senhora Deputada Cleide Coutinho. Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Hélio Soares. Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputados: Bira do Pindaré, Camilo Figueiredo, Carlinhos Florêncio, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Amorim, César Pires, Cleide Coutinho, Doutor Pádua, Edilázio Júnior, Eduardo Braide, Eliziane Gama, Fábio Braga, Francisca Primo, Francisco Gomes, Graça Paz, Hélio Soares, Hemetério Weba, Jota Pinto, Léo Cunha, Magno Bacelar, Manoel Ribeiro, Marcelo Tavares, Priscylla Sá, Raimundo Cutrim, Raimundo Louro, Rigo Teles, Rubens Pereira Júnior, Sérgio Vieira, Stênio Rezende, Valéria Macêdo, Vianey Bringel e Zé Carlos. Ausentes: Afonso Manoel, André Fufuca, Arnaldo Melo, Edson Araújo, Gardênia Castelo, Marcos Caldas, Neto Evangelista, Othelino Neto, Roberto Costa e Rogério Cafeteira. O Senhor Presidente, em exercício, Deputado Jota Pinto, iniciou os trabalhos: Em nome do povo e invocando a proteção de Deus. Determinou a leitura do texto bíblico, do resumo da Ata da Sessão anterior, que foi considerado aprovado e do seguinte expediente: Projeto de Lei nº 215/12, da Deputada Francisca Primo que institui a Semana Estadual da Alimentação, a ser comemorado durante os dias 14 a 20 de outubro, em virtude do Dia Mundial da Alimentação ter sido instituído mundialmente pela FAO, no dia 16 de outubro; Indicação nº 508/12, do Deputado Hélio Soares, a Governadora do Estado do Maranhão, Senhora Roseana Sarney, solicitando providências no sentido de determinar ao Secretário de Estado da Saúde, que autorize a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU, no Município de Santa Inês; Indicação n 509/12, do Deputado Sérgio Vieira, ao Ministro do Turismo, Deputado Gastão Vieira, solicitando a construção de um Centro de Convenções, no Município de Açailândia; Indicação nº 510/12, do Deputado Eduardo Braide, ao Secretário de Estado da Saúde, Deputado Ricardo Murad, solicitando a conclusão do Hospital do Município de Monção, no âmbito do Programa Saúde é Vida do Governo do Estado do

12 12 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 Maranhão. Não havendo mais matéria sobre a Mesa para leitura o Senhor Presidente deferiu as indicações acima mencionadas e encaminhou o expediente à publicação. Em seguida, no horário do Pequeno Expediente, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Deputado Raimundo Cutrim que falou sobre a reunião da Comissão de Segurança da Casa, realizada na manhã desta quarta-feira, dia 17, que contou com a participação de representantes do Corpo de Bombeiros. Na oportunidade, foi avaliado como insuficiente o número de vagas (150), disponibilizadas por meio de edital de Concurso Público, para a Corporação. Com a palavra o Deputado Francisco Gomes lembrou que foi eleito recentemente como novo Prefeito da cidade de Viana, na Baixada Maranhense, reiterou sua disposição em contribuir pela luta do municipalismo no Estado, no entanto descartou a possibilidade de disputar uma eventual eleição à presidência da Federação das Associações dos Municípios do Estado do Maranhão FAMEM. Em seguida o Deputado Hélio Soares parabenizou o Deputado Francisco Gomes, por sua vitória para a Prefeitura de Viana, aconselhando-o não disputar a presidência da Federação dos Municípios FAMEM, não pela falta de competência, e sim pelos motivos de se dedicar inteiramente à Cidade de Viana. O Deputado Jota Pinto defendeu que a FAMEM precisa de uma representatividade com experiência, afirmando que o Deputado Francisco Gomes é bom nome para o cargo. O Deputado também aproveitou para convidar os demais Deputados presentes para que permaneçam na Casa, pois será apresentado o projeto Diques da Baixada Maranhense, pelo Secretário de Estado de Agricultura, Senhor Cláudio Azevedo com a presença de prefeitos dessas regiões. O Deputado Eduardo Braide informou que encaminhou uma indicação ao Secretário de Estado da Saúde, Deputado Ricardo Murad, pedindo a conclusão e a entrega do hospital de 50 leitos que o governo está construindo do município de Monção, por meio do programa denominado Saúde é Vida. Por fim o Deputado Manoel Ribeiro esclareceu que um funcionário seu não impediu que a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Estado - SEMA fizesse fiscalização no Rio Onça, em São Luís, simplesmente porque o rio não corta os fundos de sua residência. A informação prestada pelo Deputado foi por conta de ofício enviado pela SEMA à Casa, dizendo que a fiscalização não foi realizada porque o funcionário seu tinha impedido. Encerrado o Pequeno Expediente o Presidente declarou aberta a Ordem do Dia, colocando em discussão e votação o Requerimento nº. 358/12, de autoria do Deputado Hélio Soares, solicitando que seja encaminhada mensagem de congratulações a Presidenta do Tribunal Eleitoral do Maranhão, Desembargadora Aneles Cruz, ao Corregedor Eleitoral, Desembargador José Bernardo, aos demais membros daquela Corte, aos Juízes Eleitorais e aos servidores da Justiça Eleitoral, parabenizando-os pelo excelente trabalho realizado nas eleições municipais de 2012, uma das mais tranqüilas do Estado, nas quais foi garantido o exercício da cidadania a todos os maranhenses. O primeiro horário do Grande Expediente foi reservado para ao Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca, Senhor Cláudio Azevedo, para discorrer acerca do Projeto de Implantação dos Diques na Baixada Maranhense, atendendo solicitação do Deputado Jota Pinto. Em seguida o Senhor Presidente, em exercício, Deputado Jota Pinto, constatando a ausência de oradores inscritos para utilizarem o Tempo dos Partidos e o horário do Expediente Final, declarou encerrada a Sessão, determinando que fosse lavrada a presente ata, que lida e considerada aprovada, será devidamente assinada. Plenário Deputado Nagib Haickel, do Palácio Manuel Beckman, em São Luís, 17 de outubro do ano de Deputado Jota Pinto - Presidente, em exercício. Deputada Cleide Coutinho - 1ª Secretária, em exercício. Deputado Edilázio Júnior - 2º.Secretário, em exercício. GRANDE EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 17 DE OUTUBRO DE O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Reaberta a Sessão. Convido o Deputado Edilázio Júnior para compor a Mesa e também convido o Secretário Cláudio Azevedo que irá apresentar no Grande Expediente o projeto Diques da Baixada. O Requerimento nº 346/2012, nos termos que dispõe o Artigo 116 Inciso 7º (lê). Passamos a palavra ao Secretário, que terá 30 minutos para apresentar o projeto. O SENHOR SECRETÁRIO CLÁUDIO AZEVEDO (sem revisão do orador) Bom dia a todos. Eu gostaria de saudar a Mesa, deputado Jota Pinto, deputado Edilázio, deputado Fábio Braga, em nome de quem eu quero saudar todos os deputados aqui presentes. Agradecer primeiro o convite que foi formulado pelo deputado Jota Pinto que está à frente da Frente Parlamentar da nossa querida Baixada, para que nós possamos aqui hoje expor o projeto, um projeto dos mais importante que eu vejo para o Estado do Maranhão, que é justamente os Diques da Baixada Maranhense. Nós tivemos em outra oportunidade aqui expondo, mas nós não tínhamos ainda um projeto técnico, nós tínhamos apenas um estudo que procuramos ao longo desses meses desenvolver pela Secretaria de Agricultura, um projeto técnico que fosse apresentado que tivesse condições de apresentarmos ao Governo Federal e ao Ministério de Integração. E assim foi elaborado esse projeto, o projeto está pronto, já se encontra hoje no Ministério da Integração, estamos debatendo com os técnicos alguns itens desse projeto, que visa justamente resgatar grande parte do território nosso, que até então esquecido, que é justamente a Baixada Maranhense. Todos nós sabemos que a região da Baixada é uma região que sofre muito com a questão dos climas, nós temos uma época que a Baixada apresenta-se toda e completamente inundada, no período do inverno, é quando nós temos a fartura ali de peixes, temos ali a produção agrícola, e sofre muito como período da estiagem da seca, como estão vivendo hoje já com os campos já secos, inclusive a população tem dificuldade até para o abastecimento de água, utilizando na Baixada, para você terem uma ideia, já carros pipas diferente de outras regiões do Maranhão. Tanta água no período e uma seca enorme em outro período. Mas o projeto Diques da Baixada ele compreende vertedouros e também em pequenas barragens, mas os diques da Baixada tem um projeto de extensão de 78 km, que vai pegar praticamente de Viana e vai até o município de Cajapió e nós vamos estendê-lo também já na segunda etapa até Bacurituba, está aqui deputado Marcelo que é ali da Baixada. O objetivo disse projeto nosso é correr maior tempo possível às águas que nós temos no período de inverno, que se perde para o mar, prolongar a retenção dessa água, basicamente até ali no mês de novembro, dezembro, que os campos não secam como fica e também um apelo ambiental enorme que é justamente o que vocês vão ver, que é a salinização que está ocorrendo de uma maneira muito progressiva nos nossos campos o aumento da água do mar, o mar vem avançando nos campos da Baixada, salinizando grande parte dos campos da Baixada. Nós estamos visando com isso com uma maior disponibilidade hídrica associada aí no período na inundação dos campos que possibilitará vitalização desses campos com os projetos aí na área da piscicultura, como também do plantio do arroz nas terras mais firmes, focando inclusive um projeto nosso interessante que visa também a inclusão produtiva de inúmeras famílias de lavradores, pescadores que vivem ali hoje a margem desses campos da Baixada. Eu poderia me alongar, mas dado o tempo de vocês, muitos já conhecem a Baixada, a realidade da Baixada como o deputado Jota Pinto, o deputado Marcelo, o deputado Chico Gomes e outros, mas eu não pretendo me alongar. Mas gostaria de dizer a vocês que o projeto que nós pegamos quando tinha um estudo e também um projeto básico, já foi feito um estudo de impacto ambiental, nós estamos numa fase como disse o projeto já se encontra com o ministro do Ministério da Integração, o ministro quando veio aqui para instalação da 8º Superintendência da Codevasf, já nos garantiu recursos. Esse projeto dos diques da Baixada compreende três projetos. Quando você fala em diques, você tem os diques para pegar, o de Viana até Bacurituba, Cajapió/Bacurituba. Você tem também outro projeto que eu julgo de extrema importância, isso tudo dentro dos diques da Baixada, que são as pequenas barragens, as barragens de

13 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE enseadas que você pode utilizar na piscicultura muito forte. Essas são aquelas barragens de enseadas, que já existem algumas na Baixada, mas de forma desordenada também no plantio de arroz, como a Barragem de Cajari pelo Rio Maracu, que é um afluente do Rio Pindaré e que está sofrendo já um processo de salinização muito grande. Com o prefeito Joel, nós já estivemos em Cajari e esse ano já foi visto boto ali de frente com Cajari, quer dizer, essa barragem é de extrema importância para que se evite a salinização dos lagos de Viana e Penalva, o que seria um desastre ecológico muito grande. E não só ecológico com a mortandade de peixes, mas também por que nós sabemos que Viana, onde o nosso querido deputado foi eleito prefeito, vive em função do abastecimento de água que se dá através dos lagos de Viana e Penalva. São leitos importantes que compreendem... E nós estamos acompanhando as três obras que são: os diques das Baixadas, os diques lá de Viana até Bacurituba, depois uma segunda etapa que são as pequenas barragens e essa Barragem de Cajari, que é muito polêmica. Mas nós vamos estar agora conversando com a população de Cajari, porque essa Barragem de Cajari é nos moldes basicamente da Barragem de Pericumã que foi feita na década de 80 e que evitou a salinização dos campos de Pinheiro. Apenas para evitar a salinização dos campos e dos lagos, agora dos lagos de Viana e de Penalva, haja vista que o Maracu nas grandes mares já está praticamente tomado pela água salgada. Então, deputado, eu convidei e acho que são de grande importância os dois técnicos que estão à frente do projeto, o Dr. Márcio Vaz, cuja capacidade técnica todos conhecem, e o Dr. Renato, da Proenge, que participou da elaboração do projeto da barragem lá de Pericumã na década de 80, 85, para que eles pudessem colocar basicamente para vocês em linhas gerais o que isso representa em termos de desenvolvimento, em termos ambientais. Não vou mais tomar o tempo dos senhores e gostaria de convidar o Dr. Márcio Vaz para mostrar um pouco da Baixada para vocês. Logo em seguida, o Dr. Renato, da Proenge, falaria sobre o projeto dos diques da Baixada. Muito obrigado a todos os senhores. O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Gostaria apenas de registrar mais uma vez a presença do prefeito de Cajari, Dr. Joel; do Dr. Amarildo, de São João Batista; do prefeito eleito Carlinhos com o vice Isaac Dias, de São Bento. Sejam todos bem-vindos. O SENHOR MÁRCIO VAZ (sem revisão do orador) - Bom dia, senhores deputados. Bom dia, presidente da Mesa. A ideia é como o secretário Cláudio já colocou, isto é, para nós termos uma ideia rápida do que seria este ambiente da Baixada para depois termos a discussão do projeto de engenharia. Está um pouco pequeno, mas dá para visualizar que aqui em azul são as áreas de campos da Baixada. Então a Baixada é conhecida por nós basicamente como essa Baixada da Região de Viana, de Cajapió, Anajatuba, mas temos outras Baixadas também. Temos a Baixada em Turiaçu, nós temos a Baixada em Pinheiro, nós temos a Baixada em Santo Amaro, nós temos a Baixada na Região de Araioses, só que são campos comparados com os campos do Golfão Maranhense, essa região da Baía de São Marcos é uma área muito pequena. Para ter uma ideia da dimensão do que nós estamos falando aqui, isso aqui são 200 km, o litoral do Maranhão tem 640 km, os campos de Turiaçu, Pinheiro e Golfão Maranhense chegam a 600 mil hectares. Então nós não estamos falando de algo que seja um campo em uma reentrância de uma ilha, são 600 mil hectares de campo e, nesse mesmo ambiente costeiro, nós temos os mangues que correspondem a 550 mil hectares. Para dar uma ideia do que são esses 550 mil hectares, o Estado do Ceará inteiro tem 18 mil hectares de mangue, o Maranhão tem 550 mil e só a Ilha de São Luís tem a área de mangue de todo o Estado do Ceará. Só a Baía de São Marcos tem a área de mangue do Nordeste brasileiro. Então isso dá uma ideia dos sistemas que nós estamos falando aqui. Também vou mostrar adiante rapidamente os tesos, que são campos que não inundam, eles são encharcados, e só na região da Baía de São Marcos, eles são 85 mil hectares. Então nós estamos falando aqui de um conjunto de sistemas de mais de um milhão de hectares. Então, são coisas grandiosas se considerar que o Maranhão é um Estado como a área da Alemanha unificada, então, o Maranhão, na realidade se fosse um país europeu, seria a Alemanha, ele sozinho. Então, essa questão da dimensão da Baixada, é importante aqui, a Ilha de São Luís, a área metropolitana, em vermelho o limite, é uma imagem de satélite, o limite das áreas inundáveis. Nós temos aqui uma visão das extensões de áreas baixas que são a Baixada Maranhense. O que é a Baixada Maranhense em termos de geologia, e tudo mais? Esse limite que vocês estão vendo aqui, é o limite da maré, aproximadamente há 06 mil, 10 mil anos, está subindo o nível do mar, e se nós considerarmos o nível do mar de 65 milhões de anos atrás, que era o nível do mar da época dos dinossauros, nós temos praticamente o litoral de Bacabal, a região de Colinas, a maré chegava lá perto. Então, os grandes manguezais do Maranhão há milhões de anos eram em Bacabal, não eram aqui. Então, é uma grande dinâmica que nós temos e essa dinâmica continua existindo, só que em nossa escala de vida, de algumas dezenas de anos a gente não percebe, mas continua sendo um sistema de mangues. Aqui, visualizando a topografia, (em azul) são as áreas baixas, aqui a Ilha de São Luís, aqui é o relevo, isso aqui é uma imagem de satélite radar da NASA. Então, nós temos em azul as áreas baixas. Para ter uma ideia da dimensão, isso aqui, só isso aqui, é a Ilha dos Caranguejos, a Ilha dos Caranguejos tem 30 mil hectares de mangue, a Ilha dos Caranguejos, sozinha é uma das áreas única de mangue, uma das maiores áreas contínuas de mangue do mundo. Então, nós estamos falando de coisas que são realmente em uma escala fora do normal. Bem, o projeto vai ser falado pelo engenheiro Renato, adiante, ele tem aqui um traçado que começa em Viana, isso aqui são os diques da Baixada, vai até a região de Cajapió, então são 50 e poucos quilômetros de diques, (em verde claro) é a terra firme, (em branco) aqui são os campos e aqui ao fundo a Bahia de São Marcos. Então é importante deixar claro também que chamam de Rio Mearim, isso aqui não é rio, na realidade é água salgada, então você tem água salgada chegando hoje até ao lago de Viana em períodos extremos, então na realidade o Rio Mearim ele começa um pouco acima na Região de Arari. De Arari em diante é tudo considerado baia, para os senhores terem uma idéia a influência da maré por represamento ela chega a 200 quilômetros a montante de Arari, então nós estamos falando do sistema que a gente vai chamar de estuarismo não necessariamente um sistema fluvial, essa introdução é importante porque nós temos que ter uma ideia de qual são os riscos que a Baixada hoje estaria exposta, isso aqui é um detalhamento da imagem de satélite, aqui (em vermelho) são os tesos, são as áreas que encharcam, mas não inundam, aqui esta o mangue, aqui esta a Baia de São Marcos e aqui nós temos os campos que inundam, com a água doce, aqui são os lagos basicamente permanentes e aqui são terras firmes, isso aqui é a região de Viana, indo em direção a São João Batista, Olinda Nova e região de onde seria basicamente o traçado dos diques, porque isso é tão importante, esses pontos aqui que são os tesos, eles estão a meio metro acima da preamar, meio metro, a previsão dos cientistas para o século XXI é que o nível do mar será elevado em 1 metro no mínimo, então se nós tivermos uma elevação nos próximos 80 anos, 100 anos de um metro, todos os campos da Baixada desaparecerão, eles serão manguezais, isso ai é indiscutível e a Baixada será empurrada em direção a Santa Inês, será empurrada em direção a Peritoró. Então nós teremos os campos da Baixada mais ao Sul e toda essa região que hoje são os campos que nós chamamos, de 600 mil hectares de campos hoje, eles vão ser transformados em manguezais, então isso em 80 anos, 100 anos. O quê que nós podemos fazer em relação a isso? Isso é uma das questões também que o projeto irá discutir. Aqui uma ideia do quê que seriam esses campos, isso aqui é a região de Cajapió, a baia está aqui, esses campos, são os campos de maré. Aqui vocês percebem que tem um tom de verde diferente, isso aqui são tesos, e isso aqui são áreas de transição para campos inundáveis. Então esse conjunto aqui são campos que encharcam, mas não inundam, essa diferença é muito importante porque esse tipo de ambiente aqui que na região da Baixada, só na região do projeto são 35 mil hectares, eles são áreas fantásticas para carcinicultura marinha, por exemplo. E não haveria nenhum

14 14 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 impedimento legal porque eles não são áreas de mangue, eles não são áreas de marinha, eles são áreas de tesos, fora dessa questão de área de preservação permanente, e são áreas consideradas pelo zoneamento costeiro de 2003, feito pelo governo do estado, como uma das melhores áreas de carcinicultura do Maranhão e, consequentemente, do Brasil. A gente tem uma ideia de como nós estamos com um potencial não utilizado, nós temos 35 mil hectares de tesos só na região do projeto. O Brasil inteiro tem hoje 20 mil hectares de camarão marinho em cativeiro, 20 mil no Brasil inteiro. Será que o principal produtor tem 6 mil hectares? Nós estamos falando aqui de 35 mil hectares, se nós imaginarmos que apenas 10% disso, 15% disso fossem aproveitados. Nós estamos falando de um potencial equivalente ao maior produtor brasileiro, que é o Estado do Ceará. Então novamente, é a discussão do século XXI, é indiscutível que nós temos um grande potencial, o grande desafio é como desenvolver esse potencial de forma sustentável. Então, essas são as questões que nossa sociedade hoje enfrenta, nós temos já inquestionavelmente um grande potencial e esse potencial é um potencial que pode ser melhorado. Por quê? O Maranhão inteiro tem, não chega a 500 hectares de carcinicultura marinha, o Maranhão se tiver 500 hectares é muito. Um potencial de, só na região do projeto na Baixada é de 35 mil, então nós estamos totalmente fora do que seria uma realidade de utilização destes recursos de forma sustentável. Claro, que as pessoas não esperam que os projetos sejam feitos para que elas explorem o meio ambiente. A região de Viana, Baixada já tem uso há 200, 300 anos, você pega a formação da cidade de Viana, século XVII ao século XVIII já é criado como fazenda de gado, então na realidade já tem uso na Baixada há mais de 300 anos de gado, isso aqui é um exemplo de uso tradicional em expansão, esse é o lago de Viana, com arroz sendo plantado dentro do lago que eles chamam de arroz de maré. Isso é uma iniciativa da população, isso aqui não é de grandes empresários, é a própria comunidade que está fazendo por conta própria uma utilização do recurso que é o recurso dos campos inundáveis, como isso pode ser gerenciado, controlado? Isso é feito sem licença ambiental, isso é impacto ambiental e é feito por quê? Porque a população reconhece esse potencial da região e ela não vai esperar que a sociedade faça os projetos e sejam aprovados e etc. Quais são os desafios da Baixada hoje? A Baixada tem muitos desafios, por incrível que pareça nós temos municípios, como Cajapió, entre os dez mais pobres do Brasil em termos de renda per capta está em linha reta de São Luís e avião a menos de 20 minutos, 20 e poucos minutos. Então essa realidade, como é que nós podemos ter uma região que é rica e ao mesmo tempo uma região que é pobre? A explicação é que ela é rica em termos de recursos naturais, mas ela é pobre em termos de recursos humanos, em recursos econômicos, em recursos de investimentos, então o desafio é como transformar esse potencial, em potencial econômico humano em capital sustentável. Um exemplo dos ciclos das águas aqui é igarapé da Raposa, região limite entre o município de São João Batista e Cajapió, nós temos aqui a época das chuvas, tudo cheio com água em fartura e no verão um deserto onde não tem água potável para beber. O município de Viana leva carro pipa para abastecer regiões do município do campo na Baixada porque não tem água potável, toda região se você escavar um poço, você vai ter água salobra, então não tem água para beber. Então durante seis meses nós temos uma fartura e durante seis meses, de agosto a dezembro nós não temos água nem para beber e o gado morre de sede, tem focos de boi morto, esquelético ao lado de um canal. Nós temos aqui um exemplo quando tudo seca, essa aqui é uma casinha de pescador no meio do campo de Bacabeira, essa água aqui vai desaparecendo ate ficar uma água totalmente..., desaparece, o campo racha, seca tudo, e esse padrão de secar tudo está se agravando, está ficando cada vez mais seco, antes os moradores e conhecedores da região eles sabiam que a água ficava mais tempo, a água está ficando menos tempo nos campos, então essa divisão entre verão e inverno ela está ficando mais acentuada. E o que se pode fazer em relação a isso? Aqui um exemplo de cenário crítico, essa região aqui é uma das mais criticas na região da Baixada, na região de Cajapió e Viana, na região de Capim Açu no município de Viana, o que vocês estão vendo aqui é o que falta para que a água salgada entre nos campos de Olinda Nova, Viana e São João Batista. Aqui é mangue, aqui é um pouso, tem umas áreas de gapó aqui de vegetação de árvore em água doce e aqui atrás os campos, essa distância aqui é o que falta para que a água salgada entre nos campos de Olinda Nova e São João Batista e transforme tudo em mangue. Então nós não estamos falando de cenário para daqui a cem anos com a subida do mar, esse cenário crítico aqui já pode causar um comprometimento desses campos já nos próximos 15, 20 anos, então nós não estamos falando necessariamente de coisas de cem anos de duração. Aqui rapidamente só par dar uma ideia de como é uma região estratégica, basicamente isso aqui é um município, a região vem conhecendo o projeto, o traçado corre como vai ser explicado na margem, em cima dos tesos, ele não entra em mangue, ele não entra nos campos inundáveis, então ele simplesmente segura por mais tempo uma água que naturalmente ele seria escoado para o oceano, o projeto não é barragem, ele não aumenta o volume de água montante, ele simplesmente retém uma água que tem o mesmo volume que escoaria para o mar. Então nesse sentido ele não é como muitas pessoas imaginam, nós tivemos um debate na cidade de Viana e as pessoas imaginavam que estamos trabalhando numa barragem, aquela barragem tradicional que você segura água toda e o peixe não passa mais, o sedimento não vai para o oceano, esse padrão plástico de barragem como Tucuruí, como Sete Quedas, Itaipu, não é isso que nós estamos falando, nós estamos segurando uma água que naturalmente não é de rio é uma água de chuva, que acumula aqui e essa água naturalmente ela corre para o mar no seu ciclo, simplesmente estaremos segurando essa água por mais tempo, não é um aumento do volume de água dentro do sistema, então não é uma barragem do ponto de vista tradicional. Aqui é o de Cajari, as áreas de influência, aqui é mais na questão municipal e vai ser detalhado isso, mas temos grandes áreas de influências. Para os senhores terem uma ideia municípios com campos de Baixada no Maranhão são 60 municípios dos 217 municípios maranhenses, então estamos falando de quase 20%, 25% dos municípios que tem campo e desses 60 municípios uma população na ordem de 200 mil pessoas ou 150 mil pessoas. Então não estamos falando de algo que seria apenas um debate acadêmico, estamos falando de qualidade de vida de no mínimo 100 mil pessoas numa área que engloba 60 municípios e dos quais muitos são os mais pobres do Brasil como Araioses e região de Cajapió. Bem, acho que isso aqui são detalhes, que a população toda é concentrada em terra firme, não há pessoas morando no campo e isso é importante, porque o projeto dos tesos não passa em área habitada praticamente, ele é só nos campos que são usados hoje para pasto de gado e não de búfalo, porque o gado não resiste à água o tempo todo então ele fica nas áreas que encharcam, que são as invernadas de antigamente. Área já tem ocupação, as áreas do teso não tem muita gente, mas aqui na região de Viana você já vê que já tem uma ocupação intensa nas áreas de terra firme cercadas por campos. Então esse modelo de ocupação, que vai ser discutido também mais adiante, é o modelo de como transformar as pequenas reentrâncias da Baixada em área de potencial econômico. Além do grande campo que seria o campo em que teria os diques, teríamos também projetos para as reentrâncias que seriam projetos para o pequeno produtor e para o médio produtor. Isso é importante esclarecer porque o projeto não é um projeto megalomaníaco para grandes produtores e grandes projetos de agronegócio, ele atende a todas as escalas, e essa questão das reentrâncias atende também ao pequeno produtor. Bem, então é basicamente isso. O engenheiro Renato vai apresentar agora as especificações e questões do projeto e esta minha participação foi para dar uma ideia geral, basicamente, do ambiente e dos potenciais do projeto em termos ambientais e econômicos. Muito obrigado. O SENHOR RENATO CESTARI (sem revisão do orador) Bom dia senhoras e senhores, senhores deputados, senhor presidente da Mesa, autoridades e prefeitos presentes, eu me chamo Renato, estou aqui para cumprir uma missão nos dada pelo Dr. Cláudio para explicar com ênfase mais técnica dos diques da Baixada. Bom, o Dr.

15 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE Márcio já explicou adequadamente os aspectos do ponto de vista ambiental desse projeto e alguma coisa da história geológica desse projeto. Então vou me limitar aos aspectos de projeto de engenharia, da solução prática que a Secretaria de Agricultura pretende dar ao problema. Em linhas gerais tradando-se precisamente da área diretamente atingida pela obra, uma coisa é a área atingida pela obra outra é área beneficiada pela obra, que é bem mais ampla. Nós estamos trabalhando em aproximadamente 21 municípios com cerca de 500 mil pessoas. E essa é a população e a organização legal da área diretamente atingida pela obra. É muita gente e são muitos interesses e principalmente por se tratar de uma obra de grande impacto econômico principalmente, ela tem que levar em conta interesses às vezes conflitantes. Existem campos nativos, que são de uso público, mas esse próprio uso ao longo dos anos tem demonstrado conflito. Nós podemos lembrar na década de 90 de um conflito tradicional entre uso do búfalo à solta lá que já foi alvo de intervenção do governo. Quando se faz esse projeto se está absolutamente ciente dessa situação. Esses mapas com a localização da obra e os pontos nela, eles já foram basicamente apresentados pelo Dr. Márcio e não vou ocupar o tempo dos senhores repetindo novos tipos de mapas, os senhores já sabem perfeitamente onde se localiza o projeto, vou buscar exatamente os detalhes técnicos. O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Doutor Renato, eu queria só avisar aos deputados, se algum deputado quiser fazer alguma intervenção, no grande expediente poderá fazer. O SENHOR RENATO CESTARI Muito bem. Procurando aprofundar um pouco mais no problema da Baixada. Toda Baixada é cortada por pequenos Igarapés. Esses Igarapés tem a função de escoar as águas das chuvas, e o fazem normalmente ao longo do ano todo. Quando nós estamos na época de inverno, como é chamado aqui, onde nós temos precipitações quase diárias, a água se acumula nos campos, se acumula de forma natural, isso é importante frisar, os senhores tem exemplos notáveis de fotos típicas da Baixada, em que se vê um mar d água com umas flores amarelas. Essa é a realidade da Baixada e essa é uma situação natural se nós tivéssemos um regime de chuvas permanente, a Baixada seria permanentemente uma área alagada. Um palmo d água aqui, 40 cm lá, mas seria permanentemente, como as chuvas cessam, gradativamente essas águas escoam, elas primeiro escoam dos campos para os igarapés e depois dos igarapés para o mar. Como nós passamos cerca de 6 meses praticamente sem chuva nenhuma, e como nós temos marés muito grandes, com uma variação muito grande, quando não há chuva, não há um volume de água doce descendo pelos igarapés, e consequentemente a água salgada, em função da maré, entra nos igarapés. Então, os nossos igarapés são como estradas que tem duas mãos, tem dois sentidos de escoamento durante 70 % do tempo a água vai para o mar, a água doce, durante 30 % do tempo, lamentavelmente a água do mar entra no Campo. Quando a água do mar entra no campo, ela produz um efeito de erosão no fundo desses igarapés. Cada maré, o mar erode um pouco o fundo do igarapé, isso significa que parte daquele material, daquela argila muito fininha, é colocada em suspensão devida à ação desses mares e quando a água do mar ela retorna ela leva consigo esse material solido. Isso todo dia ao longo dos anos é muito importante. Para os senhores que conhecem a Baixada na década de 80, na Região do Igarapé do Capim, do Igarapé do Velho existiam igarapés que variavam entre 40 e 80 metros de largura considerando ai a faixa de mangue. Esses mesmos locais hoje, tem 240 metros de largura, nós estamos falando no período de 20 anos, vamos lembrar que o doutro Marcio lembrou, de processo geológico demorados, ou de processos absolutamente vertiginosos em termos de velocidade. É fantástico a gente ver em uma única geração, estamos falando aí de 20 e 30 anos, uma mudança tão dramática quanto essa. A Baixada, sim, esta se desmanchando e indo para o mar, é inexorável, esse é um processo natural? Sem dúvida é um processo natural, mas é um processo natural que prejudica a ocupação econômica dessa região. Eu gostaria de dar ênfase a isso porque a Baixada é uma área de preservação, então áreas de preservação normalmente não se interfere, mas pode sim interferir, tendo um amparo legal e se não houver interferência das autoridades, nós vamos perder a Baixada, ao menos enquanto área com potencial econômico para sobrevivência de 500 mil pessoas, que de qualquer forma por menor que seja por mais difícil que seja a situação delas são 500 mil pessoas que vivem naquela região estão acostumadas a uma estrutura onde tem um campo, tem água ao menos em boa parte do tempo. E essa é uma reflexão que nós temos que fazer. Essa nossa interferência vai afetar um processo natural, mas vai afetar para proteger aquela população. Voltando aqui ao que Márcio falou. Nós não estamos falando em grandes interesses econômicos, em grandes empreendimentos. Nós estamos falando principalmente, naquilo voltado à situação tecnológica e cultural da população hoje, com incrementos, com aperfeiçoamentos, mas basicamente aquilo que eles sabem e podem fazer. Na década de 80 foram executadas algumas obras muitos importantes na Baixada. A primeira delas a barragem do Rio Pericumã, reproduz uma sistemática que a população hoje, desde 200 anos atrás, adota, que são as chamadas tapagens. Para evitar que toda água doce saia e que a água do mar entre nos pequenos igarapés, tradicionalmente a população coloca um obstáculo feito de madeira rústica, de argila e que aguenta o verão. Quando chega o próximo inverno ou a próxima cheia, aquela massa de água muito grande destrói a tapagem. No outro verão a população reconstrói a tapagem. Esse processo muitas vezes se replica inclusive muitas vezes com a ação das prefeituras, E elas gastam dinheiro todos os anos. Então na Barragem do Pericumã tradicionalmente a Prefeitura de Pinheiro todos os anos fazia uma tapagem. O DNOS foi lá e fez uma grande obra, com eclusa, estruturas de concreto que mudaram drasticamente a forma de vida de Pinheiro, vamos lembrar que Pinheiro, no início da década de 80, nós abrimos uma torneira e saia uma água marrom, praticamente minério de ferro. Com a existência da barragem, se impedia a água salgada de chegar até Pinheiro, se reteve a água dentro da calha do rio, isso é importantíssimo de frisar. Quem vai a Pinheiro no verão vê que os campos estão livres, mas dentro da calha do rio existe água. Esse é o conceito fundamental daquela barragem. Não vou alterar a situação de forma que prejudique o meio ambiente, mas a população pode se abastecer normalmente e até hoje só se abastece da água do rio. Essa barragem também permitiu a iniciativa de criação de polos de irrigação que não foram em frente por diversas razões, mas tudo isso se baseia na existência da barragem. Ainda na década de 80, na cidade de São Bento, o DNOS executou um dique saindo da cidade de São Bento, indo em direção à Palmeirândia, nos moldes do dique que foi executado na margem esquerda da barragem do Pericumã, ou seja, uma obra feita com o material do campo que tem por finalidade reter, na época das chuvas, esta água de precipitação, permitindo que ela saia com mais demora. Na mesma época, o DER do Maranhão fez uma ligação entre São Bento e Bacurituba também com material do campo. Hoje essa ligação é uma estrada, uma MA, que já se estabilizou. Tradicionalmente, nos campos de São Bento, se criam patos e só a retenção de água causada por esse dique, mesmo que no rio não exista uma barragem, teve um impacto econômico positivo extraordinário tanto para Cajapió como para São Bento. São dois municípios que hoje dependem de forma extraordinária dessas obras. Eu cito isso porque a ideia dos diques não é nova. A ideia dos diques começou na década de 80 com o DNOS, que foi o primeiro órgão que enxergou a condição técnica de se fazer isso. Mais de um governo do Estado do Maranhão tentou levar essas obras à frente, no entanto, houve problemas de recursos que não cabem serem discutidos aqui, mas essa é uma preocupação do Governo do Estado do Maranhão em vários governantes diferentes e também do Governo Federal quando pôde atuar, na época pelo DNOS e hoje pela Codevasf. Os senhores veem aqui um traçado exposto dos diques e, para ressaltar mais, nós colocamos numa cor nas áreas de campo que são diretamente afetadas por essa obra. Não são todos os campos de Baixada no Maranhão, são só aqueles diretamente afetados. E chamo

16 16 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 atenção que aqui é a estrada de acesso a Viana. Aqui está a cidade de Viana. O dique nasce na margem da estrada e percorre aproximadamente o alinhamento da baía, enricando ou interferindo nas áreas de mangues e procurando se concentrar nas pontes de cotas mais altas, que são os tesos, como já foi referido. Aqui está a cidade de São João Batista que ultrapassa São João. Aqui está a cidade de Cajapió. Tem uma área elevada aqui de solos mais altos e firmes, e o dique prossegue com mais um pedaço aqui bem próximo, já dentro do município de Bacurituba, aqui é a cidade de Bacurituba. Aqui é a cidade de São Bento. Hoje nesse ponto existe uma estrada, aqui se retém água e se criam pato e peixe em áreas públicas, como áreas com água, que é pública, sem nenhuma interferência de governo. As pessoas estão simplesmente usando aquela água. Isso é que é o maravilhoso da ideia, quer dizer, é simples, é barato e existe uma situação estável e econômica mesmo sem interferência direta do governo, que aproveite isso economicamente. Qual é a ideia? É repetir isso que já foi feito aqui e que já mostrou dar bons resultados ao longo de um alinhamento mais planejado. Volto a insistir, nós não estamos criando uma solução nova, nós estamos pegando aquela solução que originalmente as populações usavam, aperfeiçoando-a, tomando por base iniciativas anteriores que já foram bem sucedidas e mantendo mais práticas e organizadas para preparar uma exploração comercial dessas áreas. Então como é que essas obras trabalham? É natural que, se eu tenho água e se eu não estou fazendo uma barragem, e aqui é bom lembrar que uma barragem tem água permanentemente de um dos lados dela, do outro lado não tem nada; um dique tem água esporadicamente de um dos lados, então um dique é uma construção tecnicamente muito mais simples. Todo problema de se fazer obra na Baixada sempre esbarra numa dificuldade: materiais de construção. A gente fala em obras, fala logo em área, pedra e cimento, mas nada disso existe lá. Hoje, ao longo dessa área toda, nós temos dentro esse ponto e esses 56 km, depois nós temos mais quatro quilômetros e, se nós quisermos fazer uma obra nos moldes tradicionais, temos que fazer uma estrada para o material chegar na obra e trazer esse material sabe-se lá aonde. Então, não se coaduna com a ideia desse projeto, pois a ideia desse projeto é utilizar o material local, é fazer um dique escavando ao lado dele e conformando esse material na altura e forma desejadas. De qualquer forma, essas águas de chuva têm que sair porque derrubam o dique. Então, existem 26 pontos ao longo desse alinhamento por onde nós colocamos pequenos vertedouros que na sua maioria coincidem com os pequenos igarapés, ou seja, nós temos condições de deixar sair a água que nós não precisamos, de garantir que a água retida não vá inundar as áreas de montante que tradicionalmente são preservadas, que hoje aqui existe pequena agricultura, pequena criação de animais, habituações, nós não vamos, em nenhuma hipótese, alterar a cota máxima de inundação dos campos que ocorre hoje. Hoje o nível que a água de inverno tradicionalmente alcança será o mesmo nível máximo que será alcançado após a obra. Além disso, temos sempre a seguinte situação: chove após junho, de junho a agosto eu tenho campo úmido ainda, mas ao final de agosto já não tem mais águas; tenho pequenos lagos com alguma coisa, mas de setembro a novembro o campo seca tanto, de não ter água nenhuma. Nós não vamos alterar radicalmente isso, vamos é fazer com que o período em que a água fique no campo se alongue por mais três meses. Então aquele teso que uma parte do ano ficava totalmente seco, ele vai continuar exposto, ou seja, sem água durante 2 meses, mas vai ficar úmido ao invés de ficar estorricado. Aí que gostaria de explicar, as obras têm no seu ponto de saída cada vertedouro, como é chamado, um pequeno tipo de comporta chamado Stop Log que é feito com tábuas, pranchas de madeiras. Então o ente que vai, a entidade, o órgão municipal ou governamental que vai alterar esse sistema será capaz de tirar essa tábua, porque o nível da água já chegou ao ponto máximo, a montante não vou prejudicar, tirar ou colocar mais? Se o inverno for muito fraco eu coloco mais uma tábua, se o inverno for muito forte eu retiro a tábua antes. Mas, enfim, tenho de forma manual e prática o controle sob o nível d água definitivo nos campos. É claro, como estamos falando em 11 municípios apenas que são cortados pelo dique, daqueles 21, 11 são cortados pelo dique, são 11 autoridades diferentes e para minimizar os conflitos, no nosso entendimento, salvo julgamento da Secretaria de Agricultura, é necessário uma entidade em nível de governo estadual para coordenar essas ações. Porque fatalmente alguns vão querer mais água, alguns vão querer menos água e como isso será administrado é uma questão que o futuro e a prática vão definir. Aqui temos uma pequena discrição de obras anteriores, como já falei rapidamente e não precisamos nos alongar, e sempre repetindo que esta é uma experiência consolidada já prestada pelo governo do Estado. Bem, apesar de não fazer do projeto dos diques da Baixada é necessário me alongar aqui em um aspecto relativo ao Lago de Viana. O Lago de Viana, no início da década de 80, tinha um volume d água muito remanescente ao final do inverno, muito superior ao que ele tem hoje, todos os senhores sabem. O lago de Viana está secando, ele vai acabar. O rio Maracu, que é um braço de rio na verdade entre o rio Pindaré e o lago de Viana, sofre a ação das marés, tem esse processo erosivo, cada ano o fundo dele está mais fundo ou em cota mais baixa e a cada ano a língua salina chega mais próxima do lago de Viana. Aquilo o que Dr. Cláudio falou é uma coisa muito curiosa, mas é terrível, animais marinhos dentro desse braço de rio são indicativos que em breve esses animais marinhos estarão dentro do lago de Viana e só estarão lá se as águas estiverem salgadas. E quando elas salgarem toda a fauna vai morrer. Depois de alguns 20, 30 anos ela será substituída por uma fauna tipicamente marinha, mas nesses 20 e 30 aquela população vai pescar o quê? Vai procurar água doce para beber onde? Isso vai ser um desastre completo. Existe uma obra que fez parte do planejamento do DNOS ainda na década de 80 que é barragem do Cajarí, que a Secretaria de Agricultura está atualizando o projeto. Ela apesar de não fazer parte do conjunto de diques, ela é essencial dentro do contexto de se preservar a Baixada Maranhense. Aqui está o nosso dique, os senhores podem ver em detalhe, cada pontinho desse é um ponto de passagem d água, cada bolinha é um ponto de passagem d água. Os senhores veem que há certa distribuição regulável concentrada onde existem igarapés, mas há uma distribuição regular. E aqui se pode ver com mais clareza que o dique nitidamente procura evitar qualquer passagem, qualquer interferência com as áreas de mangues. Os senhores veem que tem algumas curvas que têm exatamente a finalidade de evitar a entrada nas áreas de mangues, porque nós estamos com uma vegetação preservada e temos que dar condições técnicas para que esse projeto seja aprovado ambientalmente. Agora, uma exposição de como é o dique: se faz uma escavação sempre pelo lado de dentro. Digamos: aqui está o mar, o lado de dentro é uma das áreas firmes. Aqui se constrói o dique que tem aproximadamente três metros de altura, mas ele está previsto para reter um metro de lâmina d água, isso para facilitar a sua construção e torná-la mais barata. Mas existe uma coisa muito curiosa, esse sistema é tão largo assim para permitir volume suficiente, porque nós não queremos uma profundidade muito grande, ele tem apenas 1,20m de profundidade, por motivos puramente de segurança. Vai se transformar em uma via aquática com 50 e poucos quilômetros de extensão e, mesmo quando o campo não tiver mais água, de canoa se percorre todo o campo, que é o instrumento de transporte tradicional daquela população. Então, nós estamos criando uma via de acesso terrestre para pequeno uso, para carroça, para trator agrícola, para motocicleta, não é para veículos e caminhões, nem veículos pesados, porque é um dique. Então, o sistema de transporte e acesso é por canoa e, em cada vertedouro daqueles, rampas que permitam que a pessoa tire a sua canoa de um lado com seu peixe, rampa com volante e colocar do outro lado. E por que isso? Porque a experiência nos mostrou que se nós criarmos um obstáculo em cada igarapé, mesmo estando beneficiando alguns ou a grande maioria, estaremos prejudicando outros, que são aqueles que todos os dias saem pelo igarapé para pescar e voltam. Então, essa parte da população e a sua atividade econômica têm que ser preservadas e isso, por outro lado, mostra que a construção do dique em si é barata, mas traz uma limitação. Eu preciso fazer esses trabalhos na época do verão, eu não consigo construir os meus diques na época das chuvas porque nessa época aquela argila vira uma papa e aí o equipamento não consegue trabalhar

17 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE direito, não consegue produzir. Então esses diques, por exemplo, têm um prazo de execução previsto de dois anos que na verdade são dois verões, o que não corresponde propriamente a dois anos. No intervalo do inverno, no intervalo entre os dois verões, nós vamos fazendo os vertedouros e essas passagens. Bom, aqui são apresentadas algumas providências que têm que ser tomadas, sendo que várias delas já foram tomadas. Nós estamos na fase em que já temos os projetos executivos prontos, detalhados, apresentados aos órgãos financiadores, inclusive a Secretaria de Agricultura já está tomando as providências para fazer as audiências públicas. E é importante lembrar que toda a legislação nós temos que expor este projeto em cada município ou para um agrupamento de municípios dentro de nomes do Ministério Público. Essa é a parte hoje mais demorada em representação, mas os estudos ambientais todos já foram feitos, já foram aprovados pela Secretaria de Meio Ambiente. Então nós estamos na fase de fazermos as audiências públicas e depois disso iniciar o processo licitatório para a execução das obras. É importante lembrar qual é o custo dessas obras, pois nós estamos falando de 80 e poucos milhões de reais e, se nós formos considerar a população toda, é um investimento de pequeno porte, na verdade é um investimento de pequeno porte para 500 milhões de pessoas com um custo de operação e manutenção baixíssimo. O que eu preciso fazer para que esse meu dique se mantenha perene e estável? Eu preciso ter o cuidado de ter revestimento vegetal com vegetação nativa, vegetação do campo nas suas laterais e recomposição manual de eventuais erosões aqui, por quê? Porque meu material de construção está aqui. Se eu tenho alguma erosão localizada, eu pago um tratorzinho ou uma carroçinha de reboque e levo lá e vou recuperando o meu dique. Esse é o fundamento dessa obra. Em cada vertedoura, tenho uma ponte de madeira que também era coisa de tecnologia conhecida e dominada pela população local. Em resumo, essa é uma obra que procura ampliar o alcance de uma ideia construída na década de 80, procura criar condições de exploração econômica de impacto até difícil de prevê. Se nós formos falar exclusivamente do camarão como o Dr. Márcio lembrou, nós estamos falando de uma fábrica de dinheiro. Então, em termos de viabilidade econômica, essa obra está madura. E não é só isso, não é só para as pessoas ganharem dinheiro, sustentar e progredir, é também para preservar a Baixada. Os diques na verdade são uma obra de preservação ambiental, preservação dos lençóis de água doce dentro do interesse das populações que ocupam aquela região. Depois dos diques terem sidos executados, eles viabilizam outro empreendimento. Vocês estão vendo a mesma planta onde está o dique com alguns pontos identificados, são 16. Em cada local desses, eu posso executar uma pequena barragem, umas enseadas, conforme foi falado antes. Essas pequenas enseadas, que são características da Baixada, eu posso fazer e aí sim com uso controlado, porque sei exatamente quais são os proprietários que estão na margem, quem pode usar e o que eu vou fazer lá. Eu posso fazer barragem na plena acepção da palavra, ou seja, manter água o ano todo. Nessas barragens eu posso ter água para pequena irrigação do ponto de vista da horticultura, não grãos em grande escala, porque esse tipo de cultura requer muita água. Mas piscicultura, carcinicultura e criação de patos, além da pequena irrigação para hortas desse tipo, são de viabilidade extraordinária e extremamente baratas. Esses procedimentos podem ser gradativamente aplicados e mais quantas enseadas dessas? Nós fizemos uma vez uma avaliação e chegamos a cerca de 400 só nessa área de Pinheiro e Viana, sem falar nos campos de Pericumã e Turiaçu, por exemplo. O prefeito de Penalva, algum tempo atrás, executou um barramento na ligação entre o lago à margem de Penalva ao lago de Viana. Esse empreendimento voltado às enseadas traria muito mais benefícios do que fazer aquilo, e nós compreendemos essa iniciativa que está preservando a água em seu município. Porém, ao longo prazo, há implicações negativas com o lago e com a população jusante e de Viana. Então com essas ideias a Secretaria de Agricultura tem esses projetos e se viabiliza inclusive o investimento municipal, pois o próprio prefeito vai lá com os seus recursos, vai à Secretaria, recebe o projeto pronto, implanta, conhece o proprietário, faz o levantamento fundiário e, assim, nós multiplicamos as ações econômicas benéficas propiciadas por essa obra. Estou à disposição se os senhores quiserem. O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Lembrando que está no Grande Expediente sujeito a apartes, qualquer deputado e deputada quiser fazer alguma intervenção. Deputado Marcelo Tavares. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES Eu gostaria de fazer, mas não era um aparte. Eu não sei como V.Exa. vai conduzir a sessão, como é que vai ser permitido, porque só um aparte eu acho que não atende a minha necessidade de tempo. Eu não sei se V.Exa. vai passar para o Tempo dos Partidos, eu não sei como V.Exa. vai conduzir, se haverá uma inscrição de 10 minutos como há nas sessões especiais. Eu gostaria de saber como V.Exa. vai conduzir a sessão. O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Concedo até 10 minutos. E para os demais que queiram. O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (sem revisão do orador) - Senhores deputados, senhoras deputadas, senhores e senhoras que assistem a essa explanação bem feita e iniciada pelo secretário e depois por dois técnicos que nós conhecemos. Eu não tenho nenhum questionamento a respeito da parte técnica do projeto, só quero dizer como representante da minha região e, mais do que isso, como conhecedor da minha região já há bastante tempo, que desde os primeiros dias, desde os primeiro meses, nós, da Baixada, esperamos mais desse governo, do governo de Roseana Sarney. Não que essa obra não seja bem-vinda, ela é bem-vinda, mas ela não modifica... Eu quero que isso fique bem claro. Não modifica a estrutura econômica da minha região. Falta apoio para isso. Quando o doutor Márcio disse aqui que Cajapió é um dos municípios mais pobres, nem é já há algum tempo, não que para isso a gente possa soltar foguetes, é porque outros ficaram mais pobres, não que Cajapió tenha ficado rico. E aí toda região é muita parecida, São João Batista, São Bento, Viana, Cajari, Matinha, Penalva, Palmeirândia, enfim, todas elas são muito parecidas. Falta-nos apoio do ponto de vista econômico, o qual o Governo tem obrigação de oferecer a todas as regiões do Maranhão. Aí, como muito bem colocado, doutor Renato, ninguém está falando em grande empreendimento econômico ou em beneficiar um grande empreendimento econômico, são pessoas que trabalham na subsistência há muito tempo e que, mesmo depois do projeto, só terão como alternativa a atividade de subsistência, pois não há nenhum arranjo produtivo sendo preparado simultaneamente nesse projeto. Nenhum. A população da Baixada vive há muito tempo comendo peixe pescado nas áreas alagadas e, em alguns municípios, tirando caranguejos do mangue ou outros pescando no litoral, naqueles municípios que são litorais. Continuará, sim, se depender deste governo, nos próximos 50 anos, como foi assim nos últimos 50 anos, é pouco para a nossa região. Secretário, não é aqui uma crítica a seu trabalho, outros secretários passaram e não fizeram o que V. Ex.ª está fazendo, V. Ex.ª tem se esforçado, se esforçado tanto que foi buscar o recurso no Governo Federal, porque o governo do Estado retirou o recurso. Aqui o falecido governador Jackson Lago deixou 47 milhões para fazer esse projeto e a governadora Roseana assumiu e retirou o projeto. V. Ex.ª com a vontade de fazer, de homem que conhece bem a agricultura do Maranhão, não se acomodou e foi atrás do recurso, parabéns, aqui não é há crítica minha ao secretário e nem aos técnicos, a crítica minha é a maneira de governar o Maranhão que não se modifica, ninguém pensou em um arranjo produtivo simultâneo, ninguém, ninguém pensou. Vamos fazer os diques, a água salgada não vai entrar e a água doce não vai sair, perfeito, mas não vai modificar a vida das pessoas que lá estão e se não houver um acompanhamento, nos primeiros momentos, trará um impacto econômico que poderá até ser prejudicial, porque muita gente cria o gado de maneira desorganizada, muitos criam búfalos, de maneira

18 18 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 desorganizada, às vezes, até nociva ao meio ambiente e a população, gerando doenças, mas nós sabemos como nossa região funciona, quando chove, os campos enchem, você pega seu rebanho e leva para municípios mais altos. Quem cria, em Cajapió, por exemplo, leva para Penalva. Secou, tira de Penalva e leva para Cajapió de volta, por exemplo. É assim na região inteira, se você não tem o nível de água, nós teremos, neste primeiro momento, esse impacto econômico que, de alguma maneira, vai ter que ser resolvido. Mas o que eu quero dizer é que se não houver preocupação econômica com isso e nós já estamos no final deste governo, o deputado Magno Bacelar disse ontem aqui que era o primeiro ano, vai entrar agora o 5º ano desde governo, 5º ano: 2009, 2010, 2011, 2012, estamos no final de Nós não temos ainda economicamente, ninguém pensou nada para nossa região, então secretário eu vejo que este é um projeto seu, parabéns, outros já estiveram na cadeira de V. Ex.ª e não fizeram isso, mas é preciso que seja um projeto do governo da governadora, V. Ex.ª não era para ter saído buscando esse recurso com Ministério, quando tinha o recurso aqui no Estado. Nós estaríamos mais adiantados, os reparos poderiam ter sido feitos, se havia excessos, em algum tipo de obras, se ela não tinha feito impacto ambiental, um estudo em impacto ambiental necessário corrigido, mas nós da Baixada queremos mais. Podíamos já ter, há muito tempo, uma empresa estatal de pesquisa agropecuária estudando a nossa região, propondo soluções econômicas, não há. A educação, no Estado, não existe e, em muitos municípios da Baixada que até outro dia não tinha ensino médio, o deputado Chico Gomes, sabe disso, que até outro dia não tinha ensino médio, nós precisamos de qualificação, as pessoas ainda plantam, muitas das vezes, como há séculos atrás, há décadas atrás e o governo não pensa nisso. Os diques são bem-vindos, vai enfrentar o problema da salinização, ótimo, mas não vai melhorar efetivamente a vida das pessoas que moram na Baixada, não vai, continuamos abandonados como sempre estivemos. Eu quero mais desse governo, acho que o governo tem essa obrigação, não só com essa região, mas com outras, mas lamento que esse projeto seja só de V. Ex.ª secretário e não seja também da governadora. Por que isso não é um projeto para o secretário da agricultura tocar sozinho como vejo V.Ex.ª tocar. Isso aqui não é um demérito ao seu trabalho, muito pelo contrário, não veja isso aqui como uma crítica. E também não é crítica minha a nenhuma das considerações técnicas que foram apresentadas, muito bem colocadas, o quadro perfeito, a região muito bem representada, a obra citada pelo Renato, lá entre Cajapió e São Bento, hoje entre Bacurituba e São Bento foi do meu pai, há muito tempo atrás, que é aquela barragem que hoje é uma MA, que está se acabando a MA, está se acabando entre Bacurituba e São Bento, as pontes estão caindo, prefeito não liga para ponte, a prefeita não liga para ponte, está se acabando lá, o Estado também esqueceu que tem estrada, está se acabando lá a estrada, mas isso é o de menos. Mas, eu quero dizer, que nós da Baixada queremos muito mais do que isso. Só esse Projeto, não vai modificar em quase nada a vida das pessoas que lá estão. A região Tocantina tem suas vocações econômicas, não esperaram do Governo, foram sozinhas, mas tem pecuária extremamente desenvolvida, a área de serviços de Imperatriz explode cada vez mais as pessoas chegando e aquela região precisando dos serviços que lá são oferecidos. A região do leste maranhense também com sua vocação e o Baixo Parnaíba e a Baixada Maranhense, abandonados e relegados às maiores dificuldades, daí a pobreza. Então, nós não temos educação, porque o estado não oferece educação, por isso não tem qualificação e por isso, por isso nós não conseguimos avançar. Uma obra dessas, ela abre, como muito bem colocou o Renato, n possibilidades de desenvolvimento econômico, várias, o camarão aqui foi uma delas que foi lembrado, é verdade, é verdade! Mas quem já parou para pensar nisso? Quem está trabalhando nisso? Quem está fomentando isso? Nós vamos ter que esperar 20 anos para começar a desenvolver isso? Eu entendo que deveria ser algo feito simultaneamente não há nada de arranjo produtivo sendo feito na região, de modo nenhum, de modo nenhum. Então, essa é a minha colocação e dizer que o Cláudio, eu conheço de muito tempo, representando os Pecuaristas do Maranhão, nos ajudou naquela época a resolver o problema, pelo menos iniciar ali à solução do problema da Febre Aftosa, senão até hoje ainda estava aí, se não tivesse naquela época a junção da vontade de um governador com a iniciativa privada do estado, que buscou essa solução, conseguiu e colaborou demais. Então essa não é uma crítica minha, nem ao trabalho do secretário que eu entendo que tem me surpreendido positivamente, o fato de V. Exa não ter se acomodado nas primeiras dificuldades de não ter tido recurso disponível, V. Exa foi buscar. Então V. Exa não merece críticas em relação a esses projetos de modo algum, os técnicos colocaram a região como ela de fato é, e como de fato o projeto está apressado desde a década de 80, o DNOS isso é verdade, então eu não tenho reparos ao que foi colocado aqui, o que eu faço questão de colocar, é que, não pense a senhora governadora que fazendo essa obra resolveu o problema da Baixada, não resolveu nenhum, nós continuaremos quase na mesma situação, mas se nada for feito a salinização vai avançar e até as pessoas que vivem de pescar poderão morrer de fome. Então é melhor que se faça do que não fazer, agora não vai resolver o problema da Baixada, isso fique muito claro aqui, é a minha colocação e eu acho que cabe a um governo ser indutor de desenvolvimento da região, essa é a minha disposição, é por isso que eu estou colocando aqui dessa maneira, mas espero senhor Secretário que de alguma maneira isso sensibilize, às vezes, eu digo que deputado de oposição é melhor para governo, que deputado de governo, porque pelo menos aqui a gente coloca os problemas, se eles serão resolvidos ou não, aí é outra história, mas pelo menos aqui nós apontamos os problemas, e nós queremos muito que aquela região seja desenvolvida, nós queremos muito que o homem da Baixada seja visto não só como aquele pescador que vai à sua canoa para pegar o peixe no lago, não só como aquele agricultor que vai plantar mandioca para mexer farinha, mas lá nós temos estudantes, lá nós temos muita gente que precisa ter a oportunidade de crescimento na vida. Então por isso é que eu faço essas colocações aqui. Senhor secretário muito obrigado pela paciência, deputado Jota Pinto, que tem feito um bom trabalho em relação aos problemas da Baixada, criou a Frente Parlamentar da Baixada, onde a gente tem possibilidade de discutir muitos problemas, reconheço aqui o trabalho de V. Exa Mas quero dizer que faço minhas críticas severas, a maneira de governar da Senhora Roseana, que quando entrou no governo retirou os recursos deixados para fazer essa obra e nós estamos aqui de volta à estaca zero, não zero, porque me parece que agora já tem os recursos do governo, do Ministério, do PSB, o ministro do meu partido vai ajudar a resolver um problema que a governadora do estado não conseguiu resolver. Então parabéns ao ministro do PSB, parabéns ao Secretário por ter feito essa parceria boa para a Baixada. Mas, muito longe ainda do que nós esperamos do nosso governo. Muito obrigado. O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO O Secretário vai logo responder ao deputado Marcelo. O SENHOR SECRETÁRIO CLÁUDIO AZEVEDO - Gostaria de agradecer as palavras do deputado Marcelo, e dizer deputado que foi por determinação da governadora que me transferiu a responsabilidade da execução desse projeto, e desde o primeiro momento eu contei com o apoio dessa Casa, principalmente da Frente Parlamentar da nossa querida Baixada. Realmente o senhor tem razão quando o senhor fala da questão do foco e desenvolvimento econômico da Baixada. Mas nós vivemos até hoje na Baixada com algumas ações isoladas, como a Barragem do Pericumã, Barragem do Alegre, uma série de coisas. Essa não, este é assim um projeto amplo do desenvolvimento da Baixada e não foca em obras pontuais, mas sim de toda uma região. Nós estamos pensando macroeconomicamente na questão da Baixada, essa é uma obra que como o senhor colocou, ela tem sim uma destinação econômica muito forte. Paralelamente isso aqui nós estamos desenvolvendo os arranjos produtivos locais junto com a EMBRAPA, que hoje nós já temos aqui no Estado o Centro de Pesquisa da EMBRAPA, que chama Centro de Pesquisa de Cocais e Planícies

19 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE Inundadas, que é justamente a Baixada. Então, a EMBRAPA está conosco nesse projeto para desenvolver os arranjos produtivos locais necessários, como o senhor colocou a piscicultura. A piscicultura da Baixada até hoje então é de forma artesanal, com basicamente a população vivendo de peixe preto, peixe nativo. Nós temos focado aqui a desenvolver na Baixada e que já ocorre hoje bem perto de Viana ali em Matinha. Matinha hoje a maioria dos produtores eu convivo muito com o setor rural no Estado, estão deixando de criar animais, criar gado, para criar peixe hoje em Matinha. Então, nós estamos sim focados no arranjo produtivo muito forte da Baixada e vamos desenvolver ali através da criação ordenada com outras espécies de peixes com tanques e redes, enfim nós estamos trabalhando com isso juntamente com a CODEVASF, temos um prestigio muito grande também, porque quem faz desse projeto, nós não estamos isolados, nós estamos aqui trabalhando com o Governo do Estado, com apoio desta Casa, trabalhando com a CODEVASF nesse projeto, porque a CODEVASF instalou hoje no Maranhão, no mês passado, no início esteve presente, um esforço da senhora governadora e também do Presidente Sarney, foi possível nós criarmos aqui a 8ª superintendência. Eu digo sempre, se nós tivéssemos a CODEVASF aqui 20 anos atrás, a história nossa hoje do setor produtivo do Maranhão, a história hoje dos nossos índices de pobreza seriam muito diferentes, que a CODEVASF é a grande responsável hoje nós sabemos, pelos projetos lá de Petrolina de irrigação de frutas, pelos projetos de irrigação, é responsável hoje pelo arranjo produtivo do mel lá em Picos, tudo o que você vê de mel de Picos hoje produzido é lá sim projetado e executado pela CODEVASF, que faz a capacitação em Picos, faz toda essa parte do uniforme do pessoal, as colmeias, a casa de mel e a exportação do mel. E a CODEVASF hoje se instala aqui no Estado, numa luta muito grande que é a 8ª superintendência, basta dizer para você que a CODEVASF ela está executando agora em Minas trezentos quilômetros de canal de irrigação, então ela tem experiência, ela está conosco nesse projeto aqui que é muito importante para nós. Esse projeto, o Ministro realmente abraçou, mas foi por determinação inclusive da Presidenta Dilma que deve estar chegando aqui brevemente, hoje está lá no Estreito, inaugurando a barragem, mas é também um projeto já abraçado pela Presidenta Dilma, a pedido da senhora governadora e também do presidente Sarney, está no PAC 2 já. Eu gostaria de dizer também que dentro dos arranjos produtivos nós estamos trabalhando já com a CODEVASF por uma estação de piscicultura que pode ser em Viana ou dependendo ali do seu local, onde seja melhor, para que nós possamos ter uma produção de alevinos em espécies melhoradas, para que nós possamos criar também nos campos, através dos lagos de Viana com os tanques e redes, para não ficarmos somente com o peixe preto. Nós estamos trabalhando também focados com a EMBRAPA na questão da piscicultura, hoje nós já temos uma variedade de arroz que já é próprio dos campos da Baixada, o que você viu ali, o deputado Chico Gomes pode até ter um aparte, o plantio do arroz lá do lado de Viana está irregular, mas ele pode sim ser deslocado para essas outras áreas e são variedades envolvidas pela EMBRAPA já com as áreas inundadas. Eu vejo a região da Baixada, eu estou falando aqui de um projeto de inclusão produtiva, não é um projeto que a Baixada tem n problemas, como disse de estrada, de educação e tudo mais, mas já é alguma coisa e é um projeto que pensa na Baixada toda, não são projetos pontuais. Nós sabemos da qualidade do solo da Baixada diferente da Região Tocantina lá do deputado Carlos Amorim, a Baixada são solos arenosos que precisam ser trabalhados, que não tem uma vocação forte para a pecuária, para grãos como a região de Balsas, como a região Sul do Maranhão, então ela tem que ser trabalhada basicamente naquilo que é possível trabalhar, que é a piscicultura, o arroz, produção agrícola em termos de produção na agricultura evidentemente nós temos outras locações. Mas o projeto pretende sim com a EMBRAPA, com CODEVASF que está aqui conosco, o Governo do Estado, esta Casa, mudar um pouco a realidade da Baixada, alguma coisa precisava ser feita, nós não podemos deixar que a Baixada continue abandonada. E essa foi uma determinação da governadora desde o início governo, o governo vai ter uma contrapartida muito forte nesse recurso na ordem talvez de 10 a 20% nós estamos discutindo isso com o Ministério. Eu espero com isso deputado estar respondendo as suas indagações e dizer que nós estamos atentos sim e também agradecer as suas palavras, muito obrigado. O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Deputado Francisco Gomes. O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES (sem revisão do orador) - Senhor presidente, senhor secretário de Agricultura, meu amigo Cláudio Azevedo, saudações aos nossos técnicos, o Marcio e o Renato, senhoras deputadas, senhores deputados, senhoras e senhores da galeria, as nossas saudações ao prefeito de Cajari, doutor Joel reeleito, ao prefeito reeleito de São João Batista, Amarildo. Meu querido amigo e companheiro Carlinhos Cidreira e tantos outros que daqui não está dando para ver a fisionomia de tantos que estão aí, mas que são do meu conhecimento. Este projeto dos Diques da Baixada é significativo, em primeiro lugar, para a preservação dos campos da Baixada. Em primeiro lugar isto. Mas não basta só isso, temos que ter um projeto produtivo. A nossa Baixada, e vejo isso, em Viana, fui candidato a prefeito agora lá, fui eleito e vejo que o município de Viana está empobrecendo, ano após ano, e temos que buscar novas alternativas para que o município volte a produzir, e a produzir riquezas, melhorar as condições de vida da sua população. Este projeto dos diques tem essa missão de propiciar o desenvolvimento sustentável daquela região dos campos da Baixada Maranhense. Os diques, como vimos aí no mapa, eles cortam o território de três municípios: Viana, São João Batista e Cajapió, mas beneficia outros municípios como Matinha, Olinda Nova do Maranhão, São Vicente de Ferrer que são beneficiados diretamente. Lá em Bacurituba, tivemos a oportunidade até de sobrevoar com Cláudio Azevedo e lá conseguimos, com o Ministério do Meio Ambiente, recursos para construção de três diques, praticamente três barragens, que evita, até hoje, a salinização dos campos de Bacurituba, e a preservação de volume d água onde se criam peixes de água doce, são os peixes pretos tradicionais, mas que matam a fome de milhares de pessoas que vão ali se abastecer com aquela simples intervenção realizada em convênio com a Prefeitura de Bacurituba. Nós vimos essa intervenção significativa para pensarmos em momentos melhores para nossa população. Os diques têm o meu total apoio e a minha grande preocupação visitando aqueles campos, desde a minha infância que convivo com aqueles campos e que a paisagem era outra totalmente diferente da de hoje naquela região mesmo onde o mapa marca ali, se abriu um canal, um fosso que cada vez aumenta mais pela própria movimentação da maré que vai escavando, cada vez mais, aquele fosso, que vem do Porto Velho que foi um porto ali de Coivaras, no município de Viana, São João Batista, e que está salinizando, ou seja, a água salgada invadindo cada vez mais os nossos campos, o ecossistema de água salgada vai ocupando gradativamente o nosso ecossistema de água doce onde existiu o guarimã, que é uma vegetação, uma planta cuja semente é riquíssima em proteína e que alimenta as aves como a jaçanã que é uma delas, que é uma das formas de riqueza, não é nem de riquezas, mas de matar a fome de grande parte da população, e a criação de porcos também ali de forma extensiva, mas que se alimentam muito da semente do guarimã e o mangue está ocupando. Onde era guarimã, o mangue está ocupando cada vez mais. Fazer uma barragem ali no povoado Jetiba, eu dizia se fazia porque, nos últimos dois anos, o prefeito de Viana que sempre fazia não fez mais e a própria população teve que fazer dezenas de pequenas barragens com suas próprias mãos para que eles pudessem continuar a sobreviver, ali naqueles campos de Viana, na região de Capim-Açu, na região de Queimadas, na região de Jetiba, na região do Laguinho, do Jacaré, na Beira da Baixa, toda aquela área ali eles tiveram que fazer pequenas barragens para evitar que a água salgada continue invadindo os campos. Aí eles deixam de criar os seus pequenos e grandes animais, que eles realmente têm grandes criações de patos, como o deputado Marcelo falou, eu pude presenciar

20 20 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 isso há poucos dias visitando todos esses campos e vendo o drama da falta d água, inclusive o caminhão pipa tem que abastecer efetivamente ali, mas com essas barragens consegue-se preservar ainda uma água doce para que os porcos possam tomar água assim como a criação de ovinos e caprinos existentes ali. Aqueles criadores vivem de criar ovinos, caprinos e búfalos. Hoje, o búfalo ocupou a Baixada com os grandes criadores, mas muitos deles que não tinham um palmo de terra. Dessa forma, os criadores jogaram os búfalos lá na Baixada, prejudicando a população nativa de lá, a população ribeirinha, mas hoje em dia são os pequenos que criam búfalos e que estão tendo o manejo já adequado da criação de búfalos ali naquela região. Então, o que nós vemos é que aquela população tem costumes e hábitos arraigados ali durante muitos e muitos anos. A permanência da água ali nessas regiões de tesos com casas elevadas porque, durante o inverno, a água passa por baixo das próprias casas, mas em muitos lugares as casas são feitas em lugares mais baixos. Então, a gente tem que ter esse cuidado de estudar isso, de saber como fazer isto adequadamente para que essa população não venha sofrer um impacto muito grande com relação a isso. O mesmo se dá com a construção da Barragem de Cajari. Hoje, no município de Cajari, a população é a mais pobre, vivendo em extrema pobreza da plantação de arroz nas várzeas, mas na hora que for feita a barragem, eles vão deixar de plantar arroz. Já se produz mais de mil toneladas de arroz em Cajari, tanto pelos pequenos, que antes eram pescadores, mas o peixe escasseou e agora eles estão plantando arroz de forma natural sem usar adubos, sem usar nenhum inseticida, herbicida, fungicida, nenhum veneno que venha prejudicar todo o arroz que é plantado durante o verão, já que nesse período as pragas não atingem a plantação, só com as chuvas. Então isso aí pode impedir essa grande população de plantar esse arroz, porque os campos ali de Cajari são mais baixos, não são campos de tesos, são campos baixos que vão ficar inundados, impedindo essa população de plantar esse arroz que é do que ela está vivendo basicamente hoje. Na outra questão, eu acho que o estudo técnico é muito adequado. Não tem muito questionamento a fazer, mas tem muito em relação a Viana, especificamente, uma vez que o Lago de Viana está morto, totalmente assoreado. É uma roça de arroz e, portanto, não é mais navegável durante essa época do ano. O arroz é plantado e transplantado dos canteiros para dentro do lago e ali os pescadores, que antes buscavam nessa época farta de peixe que também desapareceram, agora têm que buscar ali o seu alimento plantando arroz, com uma produtividade excelente sem usar nenhum produto, nenhum inseticida, nenhum adubo que venha prejudicar as águas do lago. Eu fui eleito prefeito de Viana e temos uma proposta aprovada pela população, a tal ponto que votou em mim muito em função dessa proposta de desassorear o Lago de Viana, recuperar o lago de Viana, a calha do lago de Viana. O Lago de Viana é profundo. Nessa época de verão, chega a uma profundidade de dois a três metros, mas hoje tem um palmo de água. Eu vou assumir a Prefeitura no dia 1º de janeiro e tenho esse propósito e queria contar com a colaboração dos técnicos que estão aqui para esse trabalho. Ora, desassorear, dragar o lago é caro, o metro cúbico sai caro, mas a Baixada merece, Viana merece ter um projeto como esse. Ao mesmo tempo em que nós vamos tirar esse entulho de dentro do lago, tornando-o pleno de peixes, nós vamos colocar Viana como um polo turístico, construindo ali uma avenida em cima desse entulho, a Avenida Beira Lago, que será um dos instrumentos para que se possa desenvolver o turismo em Viana e gerar emprego e renda para aquela população. É um dos nossos propósitos que nós queremos levar à frente. Vamos lutar por isto, vamos lutar com afinco porque quando se tem determinação política de fazer aquilo que a gente pretende e termina conseguindo alcançar esses objetivos. Viana é eleita uma cidade com um polo turístico daquela região dos lagos chamado Lagos e dos Campos floridos, envolvendo mais de 10 municípios ali da região, cerca de 20 municípios da região. Portanto, nós temos que desenvolver o turismo como forma de gerar emprego e renda para aquela população e tornar Viana uma nova cidade, hoje com 255 anos, mas criando uma nova face de Viana como esta avenida, voltando às vistas para o belíssimo Lago de Viana. É isso que nós pretendemos fazer e é para isso que nós vamos buscar todo o apoio técnico a fim de que possamos conseguir esses objetivos. Nós temos que pensar a nossa Baixada, e é esse nosso propósito na nossa candidatura e como gestor municipal fazer muito daquilo que não tem sido feito pelos gestores atuais, mostrando que deve haver essa articulação forte do município com o Estado e com o Governo Federal para que nós possamos construir verdadeiramente as condições de gerar riqueza e emprego para nossa população e, assim, eliminarmos a pobreza que assola e muito a nossa região. Obrigado, Senhor Presidente. O SENHOR SECRETÁRIO CLÁUDIO AZEVEDO Eu queria complementar as palavras do deputado Chico Gomes, prefeito eleito, dizendo que nós estamos à disposição não só de Viana, mas de todos os prefeitos da Baixada para que nós possamos elaborar os projetos das pequenas barragens, que é muito importante, como também auxiliar os seus prefeitos na execução dos projetos porque, se nós não tivermos projetos, nós não teremos recursos. Então é muito importante termos projetos. Eu acho que o grande desafio, o grande problema que nós temos no Estado, deputado, é a ausência de projetos para a execução dessas obras. Eu gostaria também de fazer um parêntese ao deputado Marcelo porque eu acabei de receber agora aqui uma PL, através da qual nós pleiteamos ao Ministério da Pesca, que já nos concedeu o edital que foi aprovado para a elaboração do plano e desenvolvimento da carcinicultura no Estado do Maranhão. Quem venceu esse edital lá em Brasília e que deve estar chegando aqui para elaborar conosco é justamente a ABCC (Associação Brasileira dos Criadores de Camarão) que vai realizar nos campos aqui, como disse o nosso pesquisador doutor Márcio Vaz, o Plano de Desenvolvimento da Carcinicultura, quer dizer, da criação de camarão do Estado do Maranhão. Aqui nós temos um potencial enorme também nos campos da Baixada, haja vista que nós temos uma região muito parecida no Equador onde eles possuem mais de 120 mil hectares da criação de camarão, enquanto no Maranhão nós não temos 500, sendo que é o mesmo clima, o mesmo microclima, a mesma bacia, a mesma localização, numa região muito parecida com a região de que tanto fala aqui o doutor Márcio Vaz. Pois é, através desse plano já aprovado pelo Ministério da Pesca, cujo vencedor do edital foi a ABCC (Associação Brasileira de Criadores de Camarão), nós vamos ter sim um plano de desenvolvimento da carcinicultura que vai somar com os diques da Baixada. Muito obrigado. O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Deputada Graça Paz. A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ (sem revisão da oradora) Senhor Presidente Deputado Jota Pinto, Dr. Cláudio Azevedo, prazer recebê-lo aqui em nossa Casa que também é sua. Técnicos que o acompanham, prefeitos eleitos... Eu não os conheço, mas já foram citados, a galeria sempre presente para acompanhar nosso trabalho, deputadas e deputados que ainda se encontram aqui. Foi muito falado aqui, o Marcelo falando em Cajapió, o Chico falando em Viana, enfim, cada qual puxando brasa para sua sardinha, mas infelizmente os meus municípios que são ditos como da Baixada Oriental, que são Cedral, Guimarães e Porto Rico principalmente que é um município, como o próprio nome diz, riquíssimo em pescado, esses não foram citados, mas eu espero que esse grande projeto de quase 90 milhões, se não me engano... Eu ouvi falando de um projeto grandioso, mas não vejo como chegar até meu Porto Rico do Maranhão, ajudando a Baixada como um todo, o que já é um grande trabalho que o Governo do Estado e o Governo Federal poderão estar fazendo em prol da nossa Baixada de forma geral. Mas, Dr. Cláudio Azevedo, há pouco tempo eu estive nesta tribuna e vou aproveitar para ler um discurso que fiz aqui exatamente falando sobre a Baixada. Não sabia ainda desse grande empreendimento e é como foi dito aqui, acho que é um grande empreendimento, mas precisamos de coisas melhores. Nós somos pobres, é uma região pobre que, graças a Deus, está indo este empreendimento grande, mas principalmente esses municípios que

21 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE citei aqui como Cedral, Central do Maranhão, Guimarães, Porto Rico a minha cidade o meu município, Apicum-Açu também e que falta muita coisa para o desenvolvimento. Já foi bem pior quando lembro que fazia uma das minhas primeiras campanhas para o meu marido, o ex-deputado Clodomir Paz e depois para mim, sofri naquelas estradas. Eu via em Apicum-Açu e em outros municípios pescados se estragando, caminhões e caminhões presos na estrada, na lama e os pescados se estragando pela falta de uma malha viária adequada para fazer esse transporte e chegar até São Luís para vender seu peixe, o seu camarão. Hoje, graças a Deus, melhorou bastante e espero que melhore muito mais. Mas o que eu disse naquela ocasião aqui no meu discurso, não vou ler todo porque é longo, mas digo o seguinte: O Maranhão possui o segundo maior litoral do país, mas está longe de ser um dos maiores produtores de pescado e camarão. Há falta de investimento na área, há carência de tecnologia, os nossos pescadores trabalham em condições deploráveis correndo risco de morte diariamente, enfrentando alto mar com equipamentos arcaicos, muitos deles utilizando ainda como sonar, que é aquele para chamar o peixe, usando cano de PVC em busca dos cardumes. As embarcações desgastadas pela ação do tempo tentam atender aos requisitos mínimos de segurança. Esta é a realidade da pesca do Maranhão. Nosso privilegiado litoral abençoado por Deus é visitado constantemente por embarcações muito melhor equipadas advindas de outros estados, levando para longe renda que aqui poderia ficar. Sabemos que o governo federal, através da Secretaria Especial de Agricultura e Pesca da Presidência da República, que promove o desenvolvimento dessa área vem disponibilizando recursos para investimentos, através de parcerias no setor público com vistas a viabilizar a implementação de políticas de incentivo adequadas á realidade regional. Essa parceria é realizada através do Banco do Nordeste do Brasil que financia os pescadores através da ampliação de linhas de créditos incentivando a produção com a possibilidade de utilização de equipamentos mais modernos. E o que falta, senhores da imprensa, Dr. Cláudio Azevedo e seus técnicos, o que falta é a divulgação. Direcionar corretamente e fiscalizar o uso devido desses recursos tão importantes para o desenvolvimento da aquicultura e pesca que não se resume somente ao litoral, mas abrange todo o Maranhão, grande produtor de peixe de água doce pelos incontáveis rios e lagos que possuímos. E são rios perenes, sabemos disso, quando sempre falam de um Maranhão pobre sempre digo aqui que não consigo ver o Maranhão pobre com tantos rios perenes, tanta gente trabalhadora e o nosso Maranhão ainda avançando a passos lentos. Sabemos que temos aí vários rios perenes, rios que nunca secam e que são grandes produtores de peixes de água doce. Entre outras vocações econômicas viáveis destaco também o ecoturismo, atividade que pode ser mais uma alternativa de uma população que todas as perspectivas possuem. Falo explorar de forma responsável as belezas naturais tão abundantes como a Floresta dos Guarás, as reentrâncias maranhenses, as lindas e desertas praias existentes nas várias ilhas que margeiam o litoral norte do nosso estado, e muitas outras atrações. Tenho um carinho especial por aquela gente, por aquela região, sou também daquelas terras como muitos desta Casa. Fomos votados por aquele povo. Portanto, me sinto na obrigação de pedir o apoio dos deputados e deputadas a fim de lutarmos juntos para que o poder público e o setor privado atuem de forma efetiva e eficaz levando benefícios que de fato atinjam os que mais precisam lá e em todo o Maranhão. Então quero parabenizar o Dr. Cláudio com seus técnicos que trouxeram essa boa nova, como disse, oxalá que este grandioso projeto chegue lá na minha mais querida região que é o Porto Rico do Maranhão. Eu falo, os outros falaram nos seus municípios, mas em não chegando, Dr. Cláudio e os seus técnicos, essas outras alternativas que são bem menores em relação a esse grande projeto, que nós também possamos estar usufruindo dos benefícios que o Governo do Estado tem a obrigação de levar para sua gente principalmente com esse grande empreendimento que está vindo aí do Governo Federal. Obrigada. O SENHOR SECRETÁRIO CLÁUDIO AZEVEDO - Muito obrigado, deputada. Eu gostaria de dizer que esse projeto, como eu tenho discutido com minha equipe toda, é um projeto-embrião que pode ser estendido às outras regiões da Baixada. Nós vamos para o lado de lá, nós vamos trabalhar para o lado de lá da Baixada, que é justamente ali na região de Viana, mas podemos trabalhar também na região de Porto Rico, podemos trabalhar na região do lado de cá, que é Anajatuba, que é aqui do outro lado da baía. Se esse projeto der certo, deverá ser estendido a outras regiões do Estado. Agora eu vejo naquela região, já conversando com o Renato, nós vamos depois conversar com os prefeitos para que nós possamos juntamente com eles elaborar os projetos das pequenas barragens, das barragens e enseadas para que seja possível desenvolver ali uma série de atividades como a piscicultura, a criação de camarão naquela região que é muito importante, já que é uma região mais salinizada. Nós temos tudo para fazer isso, no entanto, nós não tínhamos, mas agora nós vamos ter sim um plano para a carcinicultura no Estado para a atração dos investidores. Eu vou lhes dar um exemplo aqui: nós começamos um projeto no Rio do Alto Turi em 97, o Sebrae começou. Em 97, a primeira produção de mel da região do Alto Turi foi de 20 quilos. Na primeira festa, eles comeram o mel todo, 20 quilos apenas. Este ano, nós vamos ter uma colheita entre a região do Alto Turi e a região da Baixada, que tem uma vocação muito forte em manguezais para o mel, e vamos colher em torno de três mil toneladas de mel este ano no Maranhão. Nós vamos inaugurar, no dia 30 de novembro, a primeira indústria de produção de mel no Maranhão, no município de Santa Luzia, a APES, que foi uma tração de investimentos que nós fizemos. A indústria está pronta e já está adquirindo mel naquela região lá de Santa Luzia e Alto Turi. Existe produção, então nós temos que ter produção na Baixada. Eu estou dizendo com relação a isso porque, a partir do momento que nós tivermos a produção da pesca, do arroz, do camarão, com certeza nós vamos ter indústrias se instalando ali naquela região. Em Apicum-Açu, nós estamos desenvolvendo e discutindo com o comércio da pesca, discutindo também com o Governo do Estado um Terminal Pesqueiro para Apicum-Açu porque nós não podemos permitir que todo aquele pescado ali naquela costa esteja indo para o Nordeste, para Fortaleza e tantos outros estados e cidades como Belém. Você vê inúmeros barcos ali, mas não tem terminal pesqueiro e não tem estrutura para Apicum- Açu. Então nós temos que discutir também com o Ministério, elaborando esse projeto do terminal pesqueiro, inclusive até com o Renato para a elaboração dos projetos. Como eu disse, precisamos que os senhores prefeitos nos procurem. Nós já estamos trabalhando nesses projetos estruturantes, como em Apicum-Açu e o terminal pesqueiro, pois a Baixada tem uma vocação também e uma PL muito forte, que é a questão do mel hoje em manguezais, sendo já uma grande produtora. Há vários municípios hoje produzindo mel, estamos trabalhando dentro da PL do próprio Sebrae, mas falta estrutura e essa estrutura quem vai nos dar é justamente a Codevasf e o Governo do Estado com a construção das casas do mel, pois muitos produtores produzem o mel, mas não têm como extrair, como produzir. Desse modo, esse mel muitas vezes acaba sendo contaminado com uma série de impurezas e com as casas do mel. Então, construído em Viana e nos municípios, nós vamos fortalecer também mais uma PL para a Baixada, que é dos manguezais... A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ (aparte) - Só um apartezinho, presidente. Eu estive agora na Baixada e o que constatei? Dr. Cláudio, eu compro peixe aqui mais barato do que eu compro lá na Baixada. E lá ficam só os rebotalhos como eles falam. Eles dizem: ah, deputada, aqui fica só o rebotalho porque nós não podemos comprar o nosso peixe que é muito caro. Então, aqui em São Luís, às vezes é mais barato, e eles vão pegar o peixe no alto mar, porque não tem um incentivo para os pescadores e, como foi dito, é artesanal. Então eles têm que ter justamente esse incentivo para o produto ser mais valorizado porque quem ganha na realidade são os atravessadores.

22 22 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 O SENHOR DEPUTADO DOUTOR PÁDUA Primeiro não conheço a região e, assistindo o que foi apresentado, fiquei um pouco preocupado. Sou da região Tocantina, sou formado em Agronomia, sou da região do Mato Grosso e tenho uma região parecida, a do Pantanal. A princípio, olhando o programa quando foi apresentado pela primeira vez, achei um programa excelente, na verdade o programa é excelente. Agora, eu fiquei preocupado aqui com os prefeitos, pois inicialmente aqui, em momento algum, foi apresentado o que vai se fazer com o impacto inicial da população da região. Eu acredito que vai haver uma grande urbanização, do pessoal do campo para a cidade, eu acho que o prefeito vai ficar prejudicado. Eu não vi aqui em momento algum, o que vai se fazer em primeiro momento com essa população que já tem costume local? Vi também pela apresentação do colega aqui, a situação dos diques. Como é que vai fazer esses diques? Se você vai tirar uma parte dos campos para levantar os diques e logicamente tirar o húmus desses campos. Como é que vai recompor isso? Também não vi aqui a preocupação, vai se industrializar, vai se criar uma situação, mas não está aqui organizada, não está se pensando o que vai se fazer com essa industrialização, como vai se criar um ambiente para se incorporar essa população? Eu fico preocupado, eu queria saber o que vocês estão pensando. O que pode ser feito. Eu vi aqui a apresentação do programa muito bonito, mas muito físico. Estão se esquecendo da população, no primeiro momento da população. Eu gostaria de saber alguma informação sobre isso. O SENHOR SECRETÁRIO CLÁUDIO AZEVEDO Eu vou passar para o nosso técnico Dr. Márcio Vaz que tem os estudos e fez todo o estudo de impacto ambiental na Baixada e ele pode responder sobre esse impacto populacional e depois eu passaria aqui para o Dr. Renato para falar sobre essa questão da construção dos diques, como seria feito sem essa questão do ônus. O SENHOR DR. MÁRCIO VAZ Deputado a preocupação é pertinente e esclareço para o V. Ex.ª que o processo de licenciamento que ainda vai ser iniciado, tem audiências públicas, tem todo um processo de licenciamento ambiental. Então nós estamos falando de um projeto com um conceito e esse projeto tem que passar por várias fases antes de ser construído. A questão da população é o seguinte, o projeto como não será necessariamente um projeto de grandes investimentos de agronegócios, ele não é um projeto que causará um deslocamento da população rural para a sede, geralmente esse modelo de deslocamento, é um modelo em função de grandes monoculturas, grandes contrações que deslocam o pequeno produtor, o projeto ele vai assentar o pequeno, por que na hora que ele permite uma disponibilidade de água por um maior período de tempo, essa pessoa que hoje tem uma pequena criação, uma pequena fazendinha em uma enseada, ele não terá mais que se deslocar para a sede municipal. Então na realidade ele não desloca a população, ele permite que ela fique na zona rural. O impacto ele tem que ser colocado em perspectiva em um processo de quanto tempo levará para esse projeto ser desenvolvido, não é um projeto que é feito e os impactos econômicos ocorrem no ano seguinte, é um projeto que precisará de cadeias produtivas, de investimentos. Então serão feitas, por exemplo, projetos pilotos da atividade produtiva, como o secretário falou, então na realidade é um processo que se vai desenvolver ao longo de anos, não é uma coisa que é feito de que hoje o impacto econômico social ele ocorre automaticamente no ano que vem. Então, haverá tempo para os planejadores, os gestores, sociedade civil como um todo, para acompanhar esse processo, e o próprio licenciamento ambiental ele permite esse acompanhamento. A questão do impacto no campo, isso o Renato pode complementar também, mas na escavação, é feita uma escavação vai gerar uma espécie de um canal que corre ao longo do dique, o impacto desse canal para construção do dique é em função do que nós estamos falando milhares de hectares, a área a ser extraída é uma área pequena e ela não vai alterar o balanço hidrológico do campo. O grande impacto do campo seria se o projeto subisse demais o nível e transformasse em lago áreas que não são hoje lago como disse o deputado Chico, que está preocupado em relação à questão de áreas que hoje expõem ficarem permanentemente com água e o problema de uma região que ficaria eternamente sem água. Então o projeto ele vai aumentar o nível de água ali no que é natural, continuarão existindo áreas para o gado, continuaram existindo áreas para o peixe, o projeto não aumenta o volume de água como se fosse um lago de uma represa hidrelétrica, ele vai manter o nível existente. Então o uso que será feito é o uso que hoje com mais tecnologia e assessoria. Então a preocupação é pertinente agora o processo está sendo feito segundo todas as preocupações técnicas e legais serão audiências públicas em cinco municípios, todo processo de licenciamento, nós estamos falando de um processo de licenciamento que vai durar no mínimo um ano, cinco, seis, sete meses; é licença prévia, licença de instalação... Então nós estamos falando de um processo que terá tempo suficiente para que esses problemas sejam identificados e corrigidos. O SENHOR DEPUTADO DR. PÁDUA Eu continuo com minha preocupação que é a seguinte, pelo que eu sei, eu não conheço a região, são pequenos proprietários, pequenos agricultores e na forma como estou vendo, como é que vocês vão chegar, eu acho que primeiramente tinha que preparar a população, fazendo a coisa contrária. Como é que vamos fazer com que essa população se adapte a essa nova realidade? É isso que estou querendo saber. Como é que vai ser isso? Acho que uma audiência pública não vai chegar ao pequeno produtor, então como é que vai se fazer isso? É esta a minha preocupação. O SENHOR DR. MÁRCIO VAZ - O projeto não desloca a população. A população toda hoje não mora nos campos, ela mora em terra firme que circunda os campos, então não tem ninguém morando no campo, com exceção de... Fizemos um levantamento cadastral e nos campos inundados não mora ninguém. No teso ocorrem algumas áreas para vaqueiro temporário, porque o boi vai para lá na invernada, então essas áreas têm uma casinha de vaqueiro aqui ou alguma vila aqui e outra ali. Agora a população toda está em terra firme. Então o projeto não reassenta ninguém, ele não desloca população alguma. Aqui a discussão seria em como vai se alterar o padrão produtivo hoje, que também não seria muito alterado, com exceção da discussão do Lago de Viana, mas de forma geral não há um impacto de deslocamento de população, não há reassentamento, não há comprometimento de áreas de usos adicionais. O que é pasto vai continuar sendo pasto, o que é campo vai continuar sendo campo, e a população que mora em terra firme não será afetada pelo projeto diretamente em termos de reassentamento e de deslocamento. Foi feito um levantamento, um mapeamento, e não temos ninguém morando na área de campos inundados. O SENHOR SECRETÁRIO CLÁUDIO AZEVEDO - Complementando aqui o Márcio, como eu disse, não é a barragem de uma hidrelétrica que vai alagar, nada disso, vamos apenas manter o nível da água um pouco mais. Então, em vez de secar em setembro, como está agora em setembro e outubro, ele vai se estender um pouquinho mais. As pastagens vão estar verdes, inclusive favorecendo até a questão da pecuária que já se pratica naquela região. Não é que vai ficar todo tempo permanente com água cheia, apenas manter os campos mais úmidos. O SENHOR RENATO CESTARI A respeito do processo construtivo do dique, gostaria de lembrar o seguinte: esses campos têm uma largura média de 8 a 10 quilômetros. Nós vamos usar uma faixa de 40 m. Então essa faixa, que hoje não tem utilização econômica, além de fornecer material para o dique, passará a ser uma via aquática de uso permanente, um canal. Então, quanto à preocupação da remoção, 40 m em metros é um custo mínimo e irrelevante para uma obra dessa grandiosidade.

23 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Com a palavra, o deputado Raimundo Cutrim. O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (sem revisão do orador) Senhores, galeria, imprensa, boa tarde. Queria cumprimentar os prefeitos: o Amarildo, de São João Batista, e outros aqui. Eu ouvi atentamente e como sou baixadeiro de São João Batista a gente conhece, então, talvez pela falta de comunicação aqui entre deputados, eu só fui saber desta audiência agora no final da sessão. Eu não sabia e pessoalmente sou membro da Comissão Parlamentar, mas só fui saber agora. Também houve um fato de que as pessoas que estão lá em cima deveriam estar aqui embaixo, porque pela nossa regra não pode adentrar na sessão sem estar de paletó. Então acho que deveria ser uma audiência pública para que as pessoas pudessem perguntar, para que os prefeitos, as pessoas do povo que conhecem a nossa região muitas vezes melhor que a gente que está um pouco distante. Mas na minha indagação, veja bem, esses diques já vêm se arrastando. Há algum tempo, se ouve falar... Está tipo aqueles projetos. Fui secretário de Segurança há quase 12 anos, e aqueles projetos de Brasília que vão e chegam no mês de julho e te dão aquele monte de papel e, quando se consegue iniciar o projeto, já terminou o ano, aí recomeça todo ano. Então estamos no mês de outubro e só podemos começar essa obra no mês de novembro, sendo que em dezembro começam as chuvas. Então vai começar no próximo ano, no verão de novo, no início e vai se arrastar e talvez até a nossa geração não consiga realmente ver esses diques prontos porque essa nossa comissão já vem se arrastando. Desde o começo do ano, o dinheiro já está aí na conta, mas começa quando? Então só poderia fazer agora nos meses de outubro e novembro, porque em dezembro começa a chover e os campos vão começar a ser inundados. Vi que os municípios, pelo que foi dito aí e pelo que a gente está vendo, de Viana, Cajapió e São João Batista, então acredito que os diques já deveriam ter sido feitos há muito tempo, porque é uma obra barata que vai precisar só de trator para juntar a terra e fazer aquela barragem de 40 metros. É como está viabilizado, então é uma obra barata que vai atender praticamente toda a nossa Baixada na época de verão e na época da seca. Então, o inverno começa naturalmente no começo de dezembro ou no final, mas temos aqui o nosso, que eu digo sempre que é o nosso embaixador, o Dr. Raimundo Nonato Martins Cutrim, que talvez seja o nosso único cientista maranhense, é um médico sanitarista, cientista, estudioso com relação à Baixada, onde há mais de 20 anos ele escreve sobre a Baixada, talvez seja o maior conhecedor da nossa Baixada Ocidental. O Dr. Cutrim, tem algumas teses de mestrado pela Fiocruz do Rio de Janeiro, que é uma das melhores instituições de pesquisas do mundo e outra tese também pela Universidade Federal de São Paulo em parceria com a Universidade de Paris, e centenas de trabalhos publicados a respeito aqui da nossa Baixada. Então, hoje, eu acredito que seja a pessoa mais credenciada a falar sobre isto e não sei se ele foi convidado a fazer parte, mas ele escreveu uma matéria aqui no Jornal O Estado, sobre o Projeto Diques da Baixada. Onde ele faz alguns questionamentos. Ele pergunta: Como será feito o controle da esquistossomose? Como será feito o controle nas águas dos tesos? Qual será a cobertura da Barragem? Como será a desova da piracema? São só alguns tópicos. Se existe plano de controle da esquistossomose tendo em vista que segundo a matéria que ele escreveu, porque nos municípios que foram feitos os projetos, São Bento e São Vicente de Férrer, onde foram construídas as barragens houve um crescimento muito grande da esquistossomose lá. Na região existe culex, que é a mesma praga, ou seja, como a gente chama lá, muriçoca, se existe algum controle também e que para o guarimã nascer ele precisa de barro. Então ele faz alguns questionamentos que seriam de bom alvitre, ele queria falar e precisava falar, mas não pode entrar, porque dizem que tem que estar de paletó e gravata. Então ele faz um questionamento que ele precisa ver e aqui o nosso amigo doutor Pádua, falou, mas a nossa Baixada lá é só campo, então ali não mora ninguém, são pequenos casebres que ficam ali nos tesos, muitas vezes para ficar com o gado, principalmente búfalos, porque hoje tem búfalos e ele começou a entrar na nossa Baixada me parece que na década de 70. Então hoje não existe mais gado comum, são poucos e não tem também nenhum criador de búfalo fazendeiro com mais de 500 cabeças, são pessoas que tem 10 cabeças, 20, 30, 50, 100, são pequenos criadores, e que haja uma legislação que é proibida criar o búfalo solto, aqui inclusive há na Constituição do Estado, mas o Estado que introduziu os búfalos nessa Baixada, então para ela sair o Estado teria que fazer a mesma coisa, comprar, pagar e não dizer; ah, vamos acabar com os búfalos. E como é que vão ficar essas pessoas que só tem essas pequenas criações? Então doutor Pádua, na nossa região lá na nossa Baixada é só campo, no verão esta tudo seco e morre 30% dos búfalos, e estão morrendo porque hoje são atoleiros, ali onde eram os lagos maiores, eles estão praticamente todos secos e o búfalo vai atrás de água, termina ficando atolado e morrendo. Então no Campo praticamente no verão é seca e o inverno é tudo dentro de água. Então não vai haver nenhum problema de deslocamento de pessoas para o interior, para a sede e com certeza esses diques vão atender a nossa população de imediato. Com relação ao peixe, nós temos lá; jejum, acará, cascudo, são essas as comidas da nossa Baixada, que diga - se de passagem, são muito gostosos. Então para finalizar, o que nós precisamos é saber a data do início, porque a história já vem de muito tempo e só temos até o dia 30 de novembro, se não começarmos, se vamos atrás de audiência pública, aquilo que a gente já sabe que faz; o que precisamos, se a gente não começar a fazer esse ano, aí o ano que vem vai ser de novo. No outro ano vai vir eleição, aí começa tudo de novo, não se faz coisa nenhuma. Então a minha pergunta é porque o Dr. Cutrim queria aqui conversar com o deputado Jota Pinto, e que ele integrasse a equipe, pois é o maior conhecedor da nossa Baixada, eu acho que é um cientista, é uma pessoa que tem muito conhecimento e ele passou a vida toda escrevendo e estudando sobre as doenças tropicais da nossa Baixada, uma pessoa muito conhecedora. E se realmente tem alguma data prevista para o início da obra? O SENHOR DEPUTADO DR. PÁDUA O que ele quer saber é se houve um estudo do perfil da região? O SENHOR SECRETÁRIO CLAUDIO AZEVEDO Houve sim, um estudo de impacto ambiental seguido do perfil da região toda. Eu gostaria de dizer ao deputado Cutrim, que infelizmente nós temos que seguir a Legislação brasileira, legislação do Estado. Nós estamos praticamente no mês de outubro, nós temos que nos dedicar agora a questão do licenciamento e também a licitação para dar início nessa obra no mês de julho do ano que vem. Então, nós temos praticamente sete meses para trabalhar isso no licenciamento e licitação do projeto. O Ministério está me cobrando o licenciamento já para colocar a licitação em nível nacional. Então, veja bem, nos estamos agora já licitando empresa para cuidar da parte do licenciamento das audiências e nós temos que levar ao Ministério o licenciamento para que seja feito, para que nós possamos em junho do ano que vem, quando começa a secar, até julho do ano que vem, julho, agosto, temos já iniciado já as obras lá nos diques da Baixada. É um processo longo, mas infelizmente nós temos que seguir a legislação brasileira, os prazos que dizem respeito à questão ambiental, a questão dos editais, enfim tudo isso aí, mas o mais importante que nós temos um projeto, o projeto está pronto, já se encontra lá no Ministério. Eu gostaria também, eu acho que é muito importante a colaboração do Dr. Raimundo Nonato Martins Cutrim do grupo de trabalho. Nós vamos está aqui a sua disposição na Secretaria, nós vamos construir este grupo que vai realmente agora fazer as audiências públicas, é importante a participação dele pelo seu conhecimento, vamos contar também com a colaboração dos senhores prefeitos nas deliberações das Audiências Públicas, Ministério Público também que participa das audiências públicas, os senhores promotores, já nos reunimos também com alguns promotores de algumas cidades, para que nós possamos ter a licença prévia, depois a licença de instalação, mas principalmente a licença prévia. Sobre o questionamento

24 24 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 do Dr. Cutrim, tem algumas coisas nas áreas ambientais, queria passar para o Dr. Márcio para responder rapidamente na questão aqui da construção da questão da barragem com Dr. Renato. O SENHOR DR. MÁRCIO VAZ - Deputado Cutrim, a questão ambiental, é importante esclarecer que o projeto não altera as características da Baixada, na realidade ele garante que elas sejam mantidas. Se o dique não foi feito a salinização é um processo irreversível, então não será alterada a ecologia da Baixada, ela será melhorada e mantida. E essa questão de impactos, os impactos existem em qualquer projeto, a ciência ela faz com que esses impactos sejam evitados, prevenidos, mitigados, não existe projeto com impacto zero. Agora um fator positivo em relação ao projeto é que nós estamos falando de só na área de implantação de 35 mil hectares de tesos, nós estamos falando de 80 mil hectares de campo, então o projeto nem que nós tentássemos, ele não conseguiria impactar uma área tão grande quanto um projeto que é dique, não é barragem, ele não vai criar um lago, e mostrando que tecnologia é sempre para avançar e melhorar o mundo e cenários, quando o artigo do Raimundo Nonato no Estado do Maranhão foi escrito, não tinha sido a notícia ainda que saiu esse ano, de que a Fundação Oswaldo Cruz Brasileira descobria a primeira vacina contra a verme, já existe vacina para esquistossomose. Então a pergunta é: como vai se lidar com a esquistossomose? Um programa de saneamento básico de saúde pública e de vacinação. Então o que era um problema intratável 10, 15, 20, 25 anos atrás, hoje se resolve com vacinação, então os cenários mudam, e essa é a boa notícia que a esquistossomose foi um dos grandes problemas, já existe vacina, não sei ainda quando essa vacina vai ser disponibilizada para a população, mas acredito que não vai demorar mais do que um ano, ou alguma coisa, já está sendo um projeto, vai ter vacinação, e eu vou me vacinar também, porque a gente ainda vai achar uma boa ideia ser vacinado. Mas já existe vacina para a esquistossomose, fantástico isso, tecnologia brasileira e é a primeira vacina contra vermes do mundo, desenvolvida com tecnologia nacional. O SENHOR RENATO CESTARI Deputado mais uma observação contra o artigo, os campos de São Bento existe água permanente a montante da estrada de ligação a São Bento/Bacurituba desde o início da década de 80, não há qualquer registro de incidência especial de esquistossomose lá, por qual motivo? Porque os inimigos naturais também do caramujo estão lá presentes, nós estamos replicando essa situação, de qualquer forma o controle fito sanitário é uma realidade que tem que ser implantada e é um benefício, porque se eu tenho mais água, por exemplo, eu tenho mosquitos, mas se eu não tenho água às pessoas morrem de sede, eu tenho que conviver com essa situação e apenas tomar cuidados adequados para que seus benefícios não sejam superados pelos seus malefícios. Quanto à conservação do dique é uma situação simples, é grama nativa e controle permanente do órgão gestor desse dique. Eu gostaria de lembrar o seguinte: a PETROBRAS tem dezenas de quilômetros de oleoduto, de duto de gasolina, e ela tem um profissional chamado andarilho, exatamente esse nome, são pessoas que são pagas para caminhar ao longo do percurso dos dutos e olharem, como andam em baixa velocidade e a pé, os mínimos problemas. Nós vamos ter aqui conservação desse dique como qualquer obra precisa de conservação. O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Deputado Manoel Ribeiro. O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO (sem revisão do orador) Senhor Presidente, senhor secretário de Agricultura, Dr. Márcio, Dr. Renato, sejam bem vindos. Senhores deputados estamos aqui discutindo sobre a Baixada e eu confesso que sou da Baixada também, sou do Arari e conheço muito bem o Maranhão todo, e vejo datas que foram confundidas e algumas obras que foram feitas e não foram citadas. O patrono dessas obras, por exemplo, a Baixada eu acho que esse dique vai corrigir o que ela era antes, a natureza destruiu e vai corrigir para que ela voltasse o que ela era antes. Tendo deputado Cutrim o nosso Jurará, as nossas coisas que nós tínhamos, pequeno exemplo, em 1992 ou 93, quando nós tínhamos o saudoso Ministro Alexandre Costa no ministério ele cedeu para alguns municípios da Baixada dragas, e essas dragas dragaram São Bento, Cajapió e alguns municípios e aumentou o peixe porque estava acabando com o peixe e estava acabando com tudo, e aquelas áreas estavam se açoriano. Então foi corrigido isso, e muitas dragas ainda estão lá por que as construtoras não tiveram nenhum interesse de levar de volta, lá em Cajapió me parece que tinha uma, São Bento tinha outra, enfim, tinham várias dragas por aí. Mas começou o desenvolvimento da Baixada no governo de doutor Newton Belo, eu me lembro na década de 60 quando ele incentivou a criação de búfalos lá na Baixada e trouxe muitos búfalos e o Maranhão chegou a ser considerado um dos maiores planteis bubalinos do Brasil, e de repente acabaram com os búfalos, inventaram búfalos eram herbívoros e houve aquela mortandade de búfalos, assaltantes, criminosos, formaram até fortunas matando búfalos, mas o búfalo trouxe para lá uma situação econômica muito boa, porque o vaqueiro tem a sorte. O que é a sorte, aqui para quem não conhece? A sorte é uma quantidade de animais nascidos que no final do ano da ferra se dar ao vaqueiro, e muitos vaqueiros viram que o búfalo dava o leite, dava a carne e dava montaria, o transporte para os moradores daquela região. E o búfalo assim prosperou naquela região. Em 1972 ou 73 no governo do Dr. Pedro Neiva de Santana, tem deputados que diz que foi o pai dele que fez, não foi o pai dele quem fez, quem fez foi a SIMEC no governo do Dr. Pedro Neiva de Santana, engenheiro Ney Bello e o construtor Aziz Haickel que construiu aquela barragem ali separando São Bento Velho a Cajapió, que o São Bento Velho hoje é Bacurituba. E foi feita esta barragem. E aí nós viemos aqui desenvolvendo, agora sempre nós estamos conversando a respeito desse dique que vai de Viana até Cajapió, mas eu não ouvi falar sobre a barragem do Rio Maracu. Ah! mudaram o nome, então desculpe, porque eu conheço lá como a Barragem do Rio Maracu que é a saída do Rio Maracu para o Rio Pindaré que até eu estava conversando, quando o Dr. Márcio falou; o Rio Mearim com o Lago de Viana, eu fiquei numa confusão, ele equivocou-se, por que o Rio Pindaré comunica-se com o Lago de Viana, não o Mearim. O Mearim comunica-se através do Rio Grajaú com o lago de Lago Açu ou então pelo Igarapé de Ararimirim que eu já fiz uma pescaria lá com o Presidente José Sarney. Então senhor Presidente, senhores secretários essa barragem e esses diques virão a melhorar muito a situação. Agora eu só peço aos senhores que seja feito isso o mais rápido possível, vamos evitar um pouco de burocracia e arregaçar as mangas ao deputado de oposição, líder da oposição que foi embora, falou que a governadora Roseana não fez nada, fez sim! A governadora Roseana trouxe a EMBRAPA para cá, disse que não tinha pesquisa, a EMBRAPA já está aqui no Maranhão e hoje eu tenho certeza que a CODEVASF veio para cá graças à governadora Roseana, o Presidente Sarney, que colocou V. Exa como procurador deles lá para agilizar a coisa. Agora eu gostaria também de nós não nos esquecermos de trazer para cá a CODEVASF, a CODEVASF não, o DNOS que o DNOS ficou de vim para cá e não veio, vieram diretorias do DNOS aqui, reuniram, tiveram até comigo e disseram que ia, conversando com o Presidente Sarney, e ficou de colocar o escritório aonde? Em Pinheiro. Em Caxias. São Luís, onde seria esse escritório? Nós temos duas barragens aqui, dois Projetos grandes e estão parados, aliás, três. Tem o Projeto da Barragem do Flores lá, é aqui o Salangô e o Tabuleiro São Bernardo, que eu tenho certeza senhor Secretário, se V. Ex.ª conseguir com a CODEVASF, porque os Projetos da CODEVASF que são do Piauí, todos eles saem em dinheiro, que a concorrência é feita toda para lá. E eles lá dizem: não, meu quinhão primeiro. E o Maranhão é que sobra. Eu fiz uma lei aqui, cortando um pouco, mas a discussão está aberta e eu tenho que falar, eu fiz uma lei que os alunos que viessem prestar Vestibular na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, seriam obrigados a passar dois anos trabalhando aqui; porque o que ocorre hoje, a Faculdade de Medicina de Caxias, o curso de medicina tem um

25 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE maranhense, o resto é tudo de fora, se formam e vão todos embora, nós ficamos sem técnicos, aqui na UEMA é a mesma coisa, na UFMA a mesma coisa. Você vê um exemplo aqui, dos goianos que ficaram da turma do Dr. Valadão, 90% da turma, só o Dr. Valadão que ficou e nós não temos profissionais. Então, eles vêm para cá, eu conheço o caso de um rapaz que se formou, morou na casa de uma amiga minha aqui, ele no dia seguinte pegou o diploma, pegou o primeiro ônibus e foi embora, nunca mais perguntou pelo Maranhão. Então, eu fiz essa lei, tem muita gente reclamando, que reclamem, a lei é protecionista? É, eu protejo os maranhenses, é a eles que eu devo satisfação e a eles que eu quero desenvolver a nossa terra. Então, são essas coisas que existem que eles lá nos discriminam, o Pedro Fernandes deputado, que é Secretario das Cidades, estava me dizendo que quando ele foi com a família transferido para a Brasília, o filho dele caçula Paulo Cazé, ele tem um trauma de Brasília, que ele foi se apresentar no colégio médio e lá no primeiro dia os alunos perguntaram e você é de onde? Você é de onde? E ele respondeu do Maranhão, pegou uma vaia, o jovem ficou tão decepcionado que detesta Brasília hoje, o pai dele que é deputado federal, morando em Brasília e teve que morar aqui, por causa da discriminação que tem com a gente, então já que eles querem discriminar, iremos descriminá-los também e não servir de trampolim para eles. Então eu gostaria de parabenizar V. Ex.ªs por esse projeto que nós já havíamos pedindo a tempo, eu equivoquei com o nome que é Barragem de Cajari agora e que ali vai desenvolver o turismo muito grande, porque o turismo náutico ali é grande de Viana a Penalva, tem uma ilha que ela se desloca e todo o turista vai querer olhar, eu tenho certeza que é mais bonito que a Foz do Rio Preguiça, que é o encontro lá com a Baia de Atins, que é muito mais bonito aquele lago ali, vão ter peixes à vontade. Para vocês terem uma ideia o doutor Lourival Gama quando foi prefeito fez uma pequena Barragem lá em Penalva e saia de Viana vários caminhões cheios de pescadores para pegar peixe em Penalva. Então, que nós esquecêssemos um pouco essa burocracia e mãos a obra, para que possa se fazer alguma, na obra não custa muito tempo, eu tenho certeza, porque eu estava lendo o artigo do Dr. Raimundo Nonato Cutrim Martins, ele faz as considerações aqui doutor deputado Cutrim e no fim ele diz assim: Construção da barragem, sim, sem a participação de pessoas com conhecimento, o sofrimento do povo, sem a saúde, sem a água, sem alimento, não. Então é isso que eu quero. Muito obrigado. O SENHOR SECRETÁRIO CLÁUDIO AZEVEDO Muito bem. Quero agradecer as palavras do deputado e nós estamos arregaçando as mangas para a gente poder trabalhar rápido na construção dessa barragem, com apoio da governadora Roseana Sarney, do presidente Sarney, que inclusive levou esse projeto para apresentar a Dilma que garantiu sua aprovação e os recursos necessários. Eu quero dizer também ao deputado, que nós mudamos a barragem de Cajari, por causa da proximidade com a cidade de Cajari, que de forma alguma vai inundar Cajari, nada disso. O que está acontecendo hoje lá foi colocado pelo Dr. Renato, Dr. Márcio, viu deputado Chico Gomes, é justamente o aprofundamento com entrada da maré no riacho Maracú, está acontecendo justamente isso, ele faz com que a água dos lagos de Viana e Penalva saia com mais facilidade, está tendo um aprofundamento da calha do rio e com isso secando lá mais rápido os lagos de Viana e Penalva. Quer dizer esse problema com a calha com a entrada da maré, ali é o sangradouro praticamente do lado de Viana e Penalva, ali o vertedouro assim dizendo e esse vertedouro vem aprofundando ano a ano como a gente já vê aqui. Não sei se tem mais algum, deputado, mas gostaria de fazer mais alguma indagação nas considerações finais e gostaria de agradecer a recepção que nós tivemos, tanto a mim como ao Dr. Renato Cestari, ao Dr. Márcio Vaz e aos senhores deputados. Agradecer o convite do deputado Jota Pinto que preside a Frente Parlamentar da Baixada. Nós precisamos muito do apoio desta Casa, pois nós vamos ter esse projeto agora, a questão do licenciamento com o apoio dos senhores prefeitos. Então, a presença da Frente Parlamentar da Baixada nas audiências públicas é importante para que nós possamos discutir com a população o que é esse projeto, o benefício que pretende trazer, como disse o deputado Manoel Ribeiro, fazer com que a Baixada seja o que era antigamente, com a fartura de peixe, porque está provado que nossas pequenas barragens aumentam sim a quantidade de peixes, aumentam sim e muito a produção nessas localidades. Conto com o apoio desta Casa, da Frente Parlamentar da Baixada nas audiências públicas e também da senhora governadora. A presidenta Dilma disse que quer vim ao Maranhão, isso foi dito pelo presidente Sarney, para anunciar essa obra aqui no Maranhão. O próprio ministro disse que seria o cartão de visitas da Codevasf a execução dessa obra aqui no Estado. Muito obrigado aqui aos senhores, senhoras e senhores deputados, senhores prefeitos, senhores da imprensa, senhores convidados aqui, todos os senhores. O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO JOTA PINTO Queríamos agradecer a presença de todos e registrar a presença do ex-deputado Expedito Moraes. Agradecer ao secretário Cláudio Azevedo, ao Márcio Vaz e ao Dr. Renato e dizer que podem contar não só com a Frente Parlamentar da Baixada, mas com os deputados desta Casa que sempre acreditaram nesse projeto. Eu sempre digo que será a redenção da Baixada Maranhense e aqui eu reforço as palavras do deputado Manoel Ribeiro porque eu acho que nós temos agora que dar rapidez no início dessas obras. Isso é o que todo mundo está esperando, e eu tenho certeza de que esse período chuvoso aí dá tempo na questão da licença, dessa questão toda da licitação para que se possa iniciar já no próximo verão já trabalhando. Eu tenho certeza de que será um dos grandes investimentos para a Baixada Maranhense. Então, agradeço a presença dos prefeitos, dos nossos vereadores e da imprensa. E agradecer mais uma vez ao Cláudio, reafirmando que você pode sempre contar com esta Casa não só com esse projeto, mas para esses grandes projetos a fim de desenvolver o nosso Estado do Maranhão. Expediente Final. Não há orador inscrito. Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente Sessão. RESENHA DE EXPEDIENTE MESA DIRETORA 1 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA N.º 581/2012, de 16 de outubro de 2012, Tornar sem efeito a Resolução Administrativa nº 568/2012, datada de 11/10/2012, que nomeou ENEY BARBOSA AVELAR, para o Cargo em Comissão de Diretor Legislativo, do Quadro de Pessoal deste Poder, publicada no Diário da ALEMA nº 139 de 15/10/2012. N.º 582/2012, de 17 de outubro de 2012, tendo em vista a solicitação do Deputado HEMETÉRIO WEBA, Tornar sem efeito a Resolução Administrativa nº 575/2012, datada de 15/10/2012, que nomeou SUSAN SUELEN OLIVEIRA MENDONÇA DE SOUSA, para o Cargo em Comissão Símbolo DANS-2 de Assessor Chefe, do Quadro de Pessoal deste Poder, publicada no Diário da ALEMA nº 140 de 16/10/2012. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº. 584/2012 Classifica as gratificações Técnico Legislativas concedidas aos servidores ocupantes de cargos em comissão e dá outras providências. A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista os níveis estabelecidos para concessão de Gratificação Técnica Legislativa, implantados através da Resolução Administrativa nº 1616/ 2009, datada de 01 de julho de 2009,

26 26 TERÇA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2012 R E S O L V E : Art.1º - Classificar de acordo com a tabela em anexo, os servidores ocupantes de cargos em comissão. Art.2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, com efeito financeiro retroativo a 1º de setembro do ano em curso, revogadas as disposições em contrário. DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em São Luís, 22 de outubro de Deputado ARNALDO MELO - Presidente. Deputado HÉLIO SOARES - Primeiro Secretário. Deputado JOTA PINTO - Segundo Secretário. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº. 586/2012 Classifica as gratificações Técnico Legislativas concedidas aos servidores ocupantes de cargos em comissão e dá outras providências. A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista os níveis estabelecidos para concessão de Gratificação Técnica Legislativa, implantados através da Resolução Administrativa nº 1616/ 2009, datada de 01 de julho de 2009, R E S O L V E : Art.1º - Classificar de acordo com a tabela em anexo, os servidores ocupantes de cargos em comissão. Art.2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, com efeito financeiro retroativo a 1º de outubro do ano em curso, revogadas as disposições em contrário. DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em São Luís, 22 de outubro de Deputado ARNALDO MELO - Presidente. Deputado HÉLIO SOARES - Primeiro Secretário. Deputado JOTA PINTO - Segundo Secretário.

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