DEPARTAMENTO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DEPARTAMENTO DE TRABALHO SOCIAL. Seminário Internacional de Trabalho Social em Habitação
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1 DEPARTAMENTO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DEPARTAMENTO DE TRABALHO SOCIAL Seminário Internacional de Trabalho Social em Habitação Agentes públicos, normativos e a direção do trabalho social 15 DE MARÇO DE 2016
2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O MOMENTO DO TRABALHO Avanço do Trabalho Social a partir do reconhecimento do mesmo como componente da política de habitação de interesse social; Reconhecimento do avanço obtido com a destinação de recursos financeiros para o Trabalho Social; Reconhecer a necessidade de normas e diretrizes nos programas habitacionais; Concordar que o Trabalho Social como processo também resulta em produtos, mas estes produtos gerados não podem ser vistos como prontos e acabados; Considerar que o Trabalho Social passou a ser visto como mercadoria, tendo como fim produtos mensuráveis financeiramente se contrapondo a uma concepção cuja centralidade está na autonomia dos sujeitos e na perspectiva da cidadania e direitos sociais.
3 MARCOS ESTRUTURANTES DA POLÍTICA HABITACIONAL 2005 lei SNHIS Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social Art. 18. Observadas as normas emanadas do Conselho Gestor do FNHIS, os conselhos estaduais, do Distrito Federal e municipais fixarão critérios para a priorização de linhas de ação, alocação de recursos e atendimento dos beneficiários dos programas habitacionais. Art. 19. Os conselhos estaduais, do Distrito Federal e municipais promoverão ampla publicidade das formas e critérios de acesso aos programas, das modalidades de acesso à moradia, das metas anuais de atendimento habitacional, dos recursos previstos e aplicados, identificados pelas fontes de origem, das áreas objeto de intervenção, dos números e valores dos benefícios e dos financiamentos concedidos, de modo a permitir o acompanhamento e fiscalização pela sociedade das ações do SNHIS. Parágrafo único. Os conselhos deverão também dar publicidade às regras e critérios para o acesso a moradias no âmbito do SNHIS, em especial às condições de concessão de subsídios PAC Programa de Aceleração de Crescimento IN08 Março de 2009 Portaria 21 em Janeiro de MCMV Programa Minha Casa Minha Vida Portaria 21 em Janeiro de 2014 Trabalho Social Portaria , Portaria , Portaria 595 de 2013 e Portaria 412 de 2015 Definição de demanda
4 - OSASCO Secretaria criada em 2005 A política pública no município de Osasco se estruturou desde início a partir de três programas: Urbanização de Favelas Regularização Fundiária Provisão Habitacional Sendo considerados integrantes dessa Política Pública: Trabalho Social Participação Popular e Controle Social
5 As instâncias de controle social são referência para o exercício da política urbana e habitacional Gestão democrática como base dos programas de provisão, urbanização e regularização Fórum de Regularização Fundiária Conselho de Política Urbana e Habitacional Comissão de ZEIS Plano de Regularização Fundiária
6 Estruturação da Equipe Social DAH Janeiro 2005 Recepção e Cadastro UEM (Unidade Executora Municipal) - uma assistente social Regularização Fundiária Urbanização de Favelas DTS Janeiro 2016 Provisão Habitacional Sistematização e Integração de Dados e Informações Cadastro e CadÚnico Gestão Administrativa do Bolsa Aluguel Recepção da Secretaria e Plantão Social Participação Popular
7 Diretrizes Trabalho social como processo Protagonismo social Identificação de lideranças nas áreas Formação das lideranças e grupos representativos Consolidação e criação de instâncias de participação (canais de diálogo) Articulação com outras Secretarias e agente financeiro Acompanhamento de famílias em alta vulnerabilidade
8 Metodologia do Trabalho Social Definição dos critérios, em assembleia, para: - retorno para o empreendimento - escolha de unidade habitacional Objetivo: Protagonismo Escolha dos grupos de vizinhança, em assembleia: - definição dos grupos pelos moradores - escolha de representantes de grupos Objetivo: Co responsabilidade; fortalecimento dos vínculos e dos grupos Comissões de representantes para: - acompanhamento das obras, - pós ocupação - discussão e elaboração dos planos de regularização fundiária Objetivo: apropriação do processo, participação e inclusão em instâncias deliberativas
9 Metodologia do Trabalho Social Xadrez / Troca - alternativa de atendimento de famílias cadastradas entre as áreas de intervenção Objetivo: resolução de conflitos sociais Mapeamento territorial - plantão social - acompanhamento de famílias em alta vulnerabilidade - visitas domiciliares - identificação de lideranças locais Objetivo: reconhecimento e estabelecimento de vínculos, reconhecimento do território e das relações sociais e políticas.
10 Urbanização PAC I PAC II Graduais Particularidades: Reconhecimento de vínculos e relações existentes no território Definição de critérios de retorno Definição de critérios e priorização de escolha das unidades por tipologias Discussão condominial e regularização fundiária Ressignificação do território pós intervenção
11 Regularização Fundiária Concessões (CDRU / CUEM) PSH Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social 19 áreas Papel Passado Particularidades Discussão de zoneamento Apropriação e discussão de legislação vigente sobre uso e ocupação do solo Particularidade das áreas gravadas como ZEIS parâmetros urbanísticos Ressignificação do território no processo de regularização (informal x formal)
12 Provisão Habitacional HBB MCMV Bolsa Aluguel Particularidades: Formação de Novo Território Fortalecimento de vínculos no novo território Formação dos grupos de vizinhança Implantação do condomínio Gestão condominial Definição de critérios de seleção da demanda Índice de Prioridade de Atendimento Habitacional
13 Índice de Prioridade de Atendimento Habitacional - IPAH O IPAH foi construído como método para classificação e seleção diante do grande número de inscrições e em contraposição ao sorteio como forma de seleção da demanda, até o surgimento dos normativos específicos. Considerou o Ciclo de vida da família, Tempo de moradia no município e Condição da ocupação.
14 Índice de Prioridade de Atendimento Habitacional - IPAH Caracterização da demanda conforme as faixas prioridade de atendimento habitacional Prioridade alta - Pontuação de 22 a 32,5 A demanda de inscritos nesta faixa de pontuação caracteriza-se por famílias monoparentais e numerosas, composta com membros menores de 18 anos, idosos e pessoas com deficiência concomitantemente. Estas famílias tem tempo de moradia no município superior a 16 anos. A condição de ocupação das moradias caracteriza-se, em sua maioria, por imóveis alugados. Prioridade média - Pontuação de 12 a 21,5 A demanda desta faixa é composta por famílias monoparentais com membros menores e maiores de 18 anos, porém sem a presença concomitante de membros idosos e deficientes em sua composição familiar. O tempo de moradia no município destas famílias varia de 11 a 15 anos ou é superior a 16 anos. A condição de ocupação das moradias é variável, residindo em imóveis alugados, cedidos em áreas ocupadas irregularmente. Prioridade baixa - Pontuação de 02 a 11,5 Os inscritos nesta faixa caracterizam-se por famílias adultas, com membros menores de 18 anos. Não é característica desta faixa, membros idosos ou deficientes. O tempo de moradia no município destas famílias varia entre 3 categorias: inferior a 05 anos; de 11 a 15 anos; e superior a 16 anos. A condição de ocupação das moradias é diversa, residindo em imóveis alugados, cedidos em áreas ocupadas irregularmente.
15 PREFEITO DE OSASCO Jorge Lapas SECRETÁRIO DE HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO Sérgio Gonçalves DIRETORA DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Cristiane Dutra DIRETORA DE TRABALHO SOCIAL Sandra Simões social.sehdu@osasco.sp.gov.br 15 de março de 2016.
16 Formação dos grupos de vizinhança Definição dos critérios de retorno Acompanhamento da obra Reunião com lideranças
17 Visitas agendadas: 370 (33%) Visitas realizadas: 340 Visitados no perfil MCMV: 54 Convocados na prioridade alta: 1130 (100%) Ausentes nas visitas: 30 Sem contato: 760 (67%)
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