A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA DE ADOLESCENTES DAS CAMADAS MÉDIAS DE BELO HORIZONTE

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CURSO DE PSICOLOGIA UNIDADE SÃO GABRIEL A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA DE ADOLESCENTES DAS CAMADAS MÉDIAS DE BELO HORIZONTE Luciana Viana Bossi e Lima Belo Horizonte Novembro/2006

2 Luciana Viana Bossi E Lima A FAMÍLIA NA PERSPECTIVA DE ADOLESCENTES DAS CAMADAS MÉDIAS DE BELO HORIZONTE Monografia apresentada ao Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, unidade São Gabriel, como requisito parcial para obtenção do título de Psicólogo. Orientadora: Márcia Stengel. Belo Horizonte Novembro/2006

3 AGRADECIMENTOS Aos meus pais, à minha extensa família, a todos amigos, pois o apoio destes é que me fez continuar e me deu força para conseguir alcançar o objetivo final. À minha orientadora, profa. Márcia Stengel, pela oportunidade de participar deste projeto e pelo crescimento acadêmico.

4 ... Se dar e às vezes se jogar a um desconhecido qualquer, num gosto antídoto, intenso. Gostar do atrevimento e do profundo irrompendo. Fazendose viver realmente em dobro. Perceber o que não se fazia perceber. É um cisco provisório demais. Não ser radical e inteiro ao que pode o bem. O bom mesmo é viver a generosidade da entrega. Vanessa da Mata

5 RESUMO Este trabalho pretende discutir a significação construída por adolescentes sobre a família contemporânea. É preciso conhecer tal realidade a fim de re-pensar e projetar os novos arranjos familiares. O pressuposto teórico no qual pauta esta pesquisa é a psicologia social. Realizou-se entrevistas semi-estruturadas com quatro adolescentes de camadas médias de Belo Horizonte que, posteriormente, foram analisadas através da análise de conteúdo. A adolescência se apresenta como uma fase de mudanças fisiológicas e biológicas, tal como também ocorrem transformações que são construções humanas. Estas se caracterizam por conceitos que são produções sociais construídas ao longo das formações familiares, culturais, históricas, econômicas, políticas, entre outros atravessamentos. A família representa um mecanismo primordial de difusão da cultura, sendo que os primeiros contatos com o mundo social do ser humano se devem a ela, tal como aquisição de linguagem. Nesse sentido, entende-se como necessária a investigação da percepção do adolescente sobre sua família de origem e da família pensada futuramente. Percebeu-se neste trabalho que a visão do adolescente da camada média tende a reproduzir os valores específicos desta parcela da sociedade, sendo o amor romântico e a estabilidade financeira os que mais apareceram. Portanto, o intuito é o de acrescentar mais visões sobre este universo da adolescência, da família brasileira e da camada média na atualidade. Palavras-chave: Família, adolescência, camada média, amor romântico, casamento.

6 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO ARRANJOS FAMILIARES: Uma perspectiva a partir do cenário brasileiro O QUE É A ADOLESCÊNCIA: Uma discussão teórica ANÁLISE DE DADOS: O ideal da família de origem e da futura família CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...41

7 7 INTRODUÇÃO A adolescência se apresenta por conceitos que são produções sociais construídas ao longo das formações familiares, culturais, históricas, econômicas, políticas, entre outros atravessamentos. Caracteriza-se como uma fase de mudanças fisiológicas e biológicas, mas também ocorrem transformações que são construções humanas. Por a adolescência ser uma criação humana, está intimamente ligada às diferenças culturais existentes. Aparecem intensas questões sobre o que é não ser mais criança e ao mesmo tempo não ser um adulto, ou seja, o que é ser adolescente?. O tempo da adolescência é mais do que um tempo cronológico, ele é o momento da realização das tarefas psíquicas que levam os adolescentes à elaboração de nova identidade: a identidade de adulto (STENGEL, 2004, p. 46). Essa vivência da adolescência além de passar por questões psíquicas é também marcada pelas questões sociais. O que estes adolescentes experienciam no âmbito social se correlaciona com as experiências do meio familiar, juntamente com as transformações biológicas e psíquicas. Todos estes atravessamentos interagem de uma forma que produz variados modos de viver e ser adolescente. Nesse sentido, pode-se pensar que a reprodução dos modelos sociais e familiares, tal como os conflitos que perpassam a adolescência dizem de uma busca por afirmações, questionamentos e mudanças por parte dos adolescentes. Isso pode ser visto pela ótica de que estes adolescentes saem da infância e se deparam com exigências e problemas antes só direcionados aos adultos. Junto às mudanças psíquicas e sociais, aparece também a sexualidade que é aflorada não por se tratar somente de uma questão

8 8 biofisiológica, mas igualmente pela interação de todos estes mecanismos que compõe a adolescência. O âmbito familiar pode tornar-se um gerador de conflitos ou de reprodução do modelo proposto pela família na adolescência, sendo que novas dinâmicas familiares acabam por surgir, pois os filhos não são mais crianças e suas cobranças, desejos e comportamentos atingem diretamente aos pais de uma forma diferente do que acontecia na infância. Os pais, tal como os adolescentes que vivem lutos nessa fase transitória, vivenciam também o luto pela função parental infantil, do corpo do adulto que está envelhecendo e pela sua identidade (Knobel, 1992). Portanto, a maneira como os pais passaram por suas próprias adolescências remete ao modo como imaginam as experiências que seus filhos irão ter e, conseqüentemente, na maneira como agirão como pais destes adolescentes. Nessa perspectiva, a família que é entendida aqui como uma formação variante, uma vez que pensa-se não existir um modelo único de família. Na verdade a família poderia ser vista como uma linha entre as famílias hierárquicas e as igualitárias, nessa linha teriam variadas formas de constituições familiares. A família, nesse sentido, aparece como a mola propulsora para as construções da identidade dos adolescentes, uma vez que cada modelo de família comunga de hábitos que se diferem. No entanto, estas variações familiares podem também se encontrar em algum ponto de convergência. Essas possibilidades são igualmente um meio de troca do âmbito social com o familiar, entende-se que há uma contínua relação entre ambos e estes atravessamentos que dão caráter diferente à família, a sociedade e a própria construção da adolescência. Portanto, diante destes vários modelos familiares, como o adolescente percebe as construções familiares? Qual o papel deste adolescente frente às mudanças ao longo dos tempos nas formações familiares? E como estes adolescentes pensam a família de origem e a futura família? Entende-se, então, que essas questões orientam esta pesquisa

9 9 e serão respondidas ao longo deste trabalho baseado nos referenciais teóricos juntamente com as entrevistas realizadas com os adolescentes. Optou-se por dividir os capítulos começando por uma historização da família brasileira (capítulo 1). Em seguida foram abordadas as características da adolescência (capítulo 2). Ao final será apresentada uma análise de dados baseada nas entrevistas na tentativa de correlacionar a temática da família pela ótica dos adolescentes (capítulo 3).

10 10 CAPÍTULO 1 - ARRANJOS FAMILIARES: UMA PERSPECTIVA A PARTIR DO CENÁRIO BRASILEIRO Tal como demonstra Cerveny (2000), os conceitos de família apresentados no dicionário Aurélio (FERREIRA, 1986, p. 287) são os de pessoas aparentadas, que vivem em geral na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos; pessoas do mesmo sangue; ascendência, linhagem, estirpe. São estes conceitos que embasam o construto inicial do entendimento de família. A partir destas formas conceituais, pode-se pensar nas construções familiares que seguem este padrão e/ou as que fogem dele, uma vez que a família brasileira passou por construções e reconstruções na sua forma. Existem variados modos de formações familiares, tal como a família a nuclear, as monoparentais femininas, as monoparentais masculinas, as reconstruídas, entre outras tantas formas que intercalam entre as dinâmicas hierárquicas e as igualitárias. No entanto, pode-se perceber modelos que correspondem ao formato mais comum considerado como ideal, tal como as nucleares, onde a tríade pai, mãe, filho se constitui como a base do modo que as famílias são compreendidas. Neste modelo, os papéis são definidos a partir de relações embasadas nas diferenças de hierarquia, gênero e idade. Em contrapartida, as famílias podem também aparecer como nucleares, mas com os conceitos não de uma família hierárquica, mas nos moldes igualitários. Neste ponto, pode-se criar diversas formas que conseqüentemente dão um lugar e uma possibilidade de construção identitária a seus membros, a partir de regras estabelecidas nessas relações. A família brasileira, que teve sua construção herdada de um modelo colonial português, incorporou os métodos e modos destas famílias portuguesas. Estas, por sua

11 11 vez, estavam embasadas em modelos patriarcais, que buscavam preservar tradições e acima de tudo procuravam conservar a propriedade e consolidar as posses. A partir daí é que se começa a estruturação da conjuntura familiar brasileira (SAMARA, 1998). De acordo com a literatura, a família brasileira seria o resultado da transplantação e adaptação da família portuguesa ao nosso ambiente colonial, tendo gerado um modelo com características patriarcais e tendências conservadoras em sua essência (SAMARA, 1998, p. 7). Diante disso, percebe-se que as formações familiares brasileiras se confundem com a colonização portuguesa e os modelos trazidos por ela no período colonial. As casas-grandes abrigavam não só a família nuclear, mas também parentes sanguíneos mais distantes, afilhados, empregados e escravos. E estas eram consideradas como famílias patriarcais e extensas. Essa conjuntura se deu bastante devido ao status que era empreendido aos patriarcas pela idéia de conservação da família, pelo grande número de pessoas dependentes de seus mandos e pela possibilidade de ascensão política. A anexação desses elementos e a manutenção de relações entre seus diversos componentes estavam basicamente relacionadas com laços de sangue, parentesco fictício e um complexo sistema de direitos e deveres. Dada a sua importância, a vinculação a esses agrupamentos permitia uma maior participação política, social e econômica na ordem paternalista (SAMARA, 1998, p. 14). Juntamente a este modelo estava a idéia de que o papel da mulher neste contexto era a de aceitar e realizar os deveres referentes a cuidados da casa e dos filhos. As mulheres depois de casadas passavam da tutela do pai para a do marido, cuidando dos filhos e da casa no desempenho da função doméstica que lhe estava reservada (SAMARA, 1998, p. 14). Esse modelo de família foi repassado e reproduzido de tal forma até o século XIX que as mulheres passaram a ser vistas como subordinadas e os homens como soberanos na hierarquia familiar.

12 12 Ao passar da história nota-se que as relações sociais, econômicas, políticas, entre outras, serviram como propulsoras de mudanças para novas constituições familiares. Tal como mostra Samara (1998), as famílias extensas e patriarcais do começo da colonização brasileira não eram modelos únicos, existindo também famílias nucleares, que eram em sua maioria constituídas por filhos ilegítimos de concubinas ou filhos de pais solteiros. Na sociedade brasileira, especialmente no século XIX, os matrimônios se realizavam num círculo limitado e estavam sujeitos a certos padrões e normas que agrupavam os indivíduos socialmente em função da origem e da posição sócio-econômica ocupada. Tal fato, entretanto, não chegou a eliminar a fusão dos grupos sociais e raciais, que ocorreu paralelamente através das uniões esporádicas e da concubinagem (SAMARA, 1998, p. 42). Isso trouxe outra faceta da sociedade brasileira, a de que a mulher não era tão submissa, tendo um lugar ainda restrito, porém com alguma autonomia, já que eram mães solteiras e/ou viviam em concubinagem. Houve como conseqüência mulheres sendo chefes de família, uma vez que era referência para seus filhos e que os pais pouco ou nunca participavam da criação e do provento econômico dos filhos. [...] a própria natureza do sistema patriarcal e a divisão de incumbências, no casamento, criaram condições para a afirmação da personalidade feminina, dada a sua influência direta junta à família (SAMARA, 1998, p. 57). A autora usa dados históricos da cidade de São Paulo para demonstrar que o que ocorria nos modelos familiares das áreas rurais do nordeste não acontecia da mesma forma na sociedade paulista, uma vez que apareciam formatos diferentes das famílias extensas e patriarcais. Em São Paulo mostravam-se características que fugiam desta noção de família, pois se começava a configurar modelos de família nucleares, monoparentais femininas e/ou masculinas. Diante disso, o que se pode perceber é que as famílias brasileiras que têm o conceito de ser predominantemente patriarcais foram

13 13 também estruturadas de forma tal que se esquivavam destes padrões e que trouxeram consigo novos modelos e maneiras de construção familiar. Atualmente esta constituição patriarcal é possivelmente percebida como uma instituição familiar que também sofre mudanças na sua organização e no modo como as relações ocorrem e igualmente como são estabelecidas, já que são vistas formações que fogem ao modelo patriarcal, tal como também ocorreu na época da colonização brasileira. Nos dias atuais pode-se citar famílias em que o sustento provém da mulher, casais homossexuais que constroem famílias, pais e mães solteiros ou separados que criam seus filhos sozinhos, entre outros tantos modelos de família que vão se configurando no cenário da sociedade brasileira. A despeito da aprovação do divórcio em 1977, as relações conjugais não formalizadas legalmente generalizaram-se. As separações e os novos casamentos aumentaram o número de pessoas que viviam com parceiros que não eram os pais ou as mães dos próprios filhos. [...] Além dos casais homossexuais, conquistaram seu espaço as pessoas que viviam sós, livres de estigma de solteirões, as mães solteiras e os descasados de ambos os sexos que, juntamente com o exercício simultâneo de alguma atividade remunerada, assumiram a criação dos filhos sem a presença cotidiana de um parceiro (VAITSMAN, 1994, p. 13). Estes valores que vêm sendo reorganizados nas constituições familiares aparecem devido às possibilidades de escolha de como formar uma família, ou até mesmo pela probabilidade de não se constituir uma família nos moldes vistos como ideais. A família é um lugar onde os construtos sociais perpassam e com estes surgem novos arranjos familiares a partir das possibilidades de escolha, mesmo que estas famílias estejam carregadas de tradições e conceitos arcaicos. Também na modernidade as famílias foram se modificando e o conceito de indivíduo foi prevalecendo sobre o entendimento de família, sociedade e coletivismo. As relações passam a ser marcadas por construções que priorizam o individual, fazendo com

14 14 que a família também sofra modificações. Como demonstra DaMatta (1987), a família por ser mais um meio de correlação com a sociedade traz consigo não só a capacidade de individualização, mas também e principalmente de construção de valores. E estes que também se configuram nos aspectos da individualidade e liberdade de escolha. O desenvolvimento da individualidade vincula-se ao da sociedade moderna, com a eliminação de barreiras de status, religiosas, o declínio da autoridade paterna e a liberdade de mobilidade, seja social ou geográfica. Ampliou-se o círculo de pessoas que se tornaram passíveis de escolha como parceiros no casamento, ampliando também a liberdade de escolha (VAITSMAN, 1994, p. 34). Essa possibilidade de escolha faz com que os modos de se pensar e se fazer o casamento se transformem, podendo ser vistos a partir do amor e da vontade de cada indivíduo de querer ou não se casar. A probabilidade dos casamentos acontecerem e igualmente se desfazerem a partir da vontade de querer formar uma família é o que vai se configurar nesse cenário da sociedade moderna. Diante disso, houve uma crise na base da formação de família, uma vez que a probabilidade desse ser feito um para o outro poderia não dar certo, conseqüência de uma instabilidade causada por ideais de liberdade, individualidade e igualdade que se configuraram na modernidade. Ou seja, diante destes conceitos estabelecidos na sociedade moderna, a instabilidade do ideal de amor e conseqüentemente da noção de casamento tornam-se fatos, uma vez que os sujeitos já não tinham a certeza de que havia um outro que correspondesse a seus desejos à altura dos ideais ditados pela modernidade. Outros norteadores dessa crise do ideal de amor são citados por Vaitsman (1994, p. 35): O tipo moderno de família e casamento entrou em crise porque foram abalados seus fundamentos: a divisão sexual do trabalho e a dicotomia entre público e privado atribuída segundo o gênero.

15 15 A camada média sentiu com as transformações ocorridas não só no âmbito familiar, mas no contexto social, político, econômico, cultural entre outros uma mudança no modo como as concepções já estabelecidas estavam sendo reconstruídas e reformuladas. Essa pesquisa se baseia no recorte da camada média urbana belo horizontina, que se encaixa nos modelos que vivenciam essas mudanças. Nesse aspecto, Vaitsman (1994, p. 13) pontua que Estas transformações difundiram-se entre homens e mulheres urbanos, portadores de valores individualistas, antiautoritários e igualitários, que geralmente cursaram a universidade, comparte um certo discurso e fazem parte de segmentos sociais com uma certa identidade sóciocultural. Nota-se que a camada média urbana vive estas transformações justamente por estas características sócio-econômicas-culturais que a cercam e que a diferenciam de outras camadas da sociedade brasileira, uma vez que o modo como se vivenciam essas mudanças estão intimamente ligadas aos valores de individualidade. Existe neste entendimento uma divisão entre o que é público Χ privado e o que é social Χ subjetivo. DaMatta (1997) faz uma analogia que exemplifica essa dicotomia entre o público e o privado, o social e o subjetivo quando traz a noção de rua e casa. Para DaMatta (1997), a rua é a amostra da dinamização e de novas criações da sociedade, já a casa tem o caráter de reprodutor de modelos e padrões. De fato, a categoria rua indica basicamente o mundo, com seus imprevistos, acidentes e paixões, ao passo que casa remete a um universo controlado, onde as coisas estão em seus devidos lugares. Por outro lado, a rua implica movimento, novidade, ação, ao passo que a casa subentende harmonia e calma: local de calor (como revela a palavra de origem latina lar, utilizada em português para casa) e afeto. E mais, na rua se trabalha, em casa se descansa [...] Na casa, temos associações regidas e formadas pelo parentesco e relações de sangue; na rua, as relações têm um caráter indelével de escolha, ou implicam essa possibilidade (DAMATTA, 1997, p , grifos do autor).

16 16 Frente a essa formulação sobre o público e o privado de DaMatta (1997), formam-se famílias baseadas nessas dicotomias que, por sua vez, geram valores e modelos considerados modernos e que buscam igualdade entre os gêneros em todos âmbitos. Ocorre, então, uma busca por divisões igualitárias não só no contexto familiar (a casa), mas também no âmbito social (a rua), mercado de trabalho, nas escolas, entre outros. A sociedade oferece um modelo de família a ser seguido e reproduzido, ao mesmo tempo em que gera transformações vindas do vai e vem das ruas. Da mesma forma, as famílias vêm também se reconfigurando e modificando a partir da convivência no cotidiano dentro da própria casa e de seus entrelaços com as construções sociais. Acontecem, portanto, várias concepções de família, mas que, contudo, estão embasadas nas mudanças ocorridas desde a época colonial brasileira. Pois, não se pode pensar em modelos familiares substituindo uns aos outros, mas sim em interpretações diferentes ao modo de se relacionar enquanto família. [...] nas condições de vida atuais não existe mais um modelo dominante de famílias, pois nenhuma estrutura ou ideologia surgiu para substituir a família moderna (STACEY apud VAITSMAN, 1994, p. 52). Portanto, pode-se perceber que a família, na sociedade brasileira, é como pontua DaMatta (1997) o local do aconchego, minha casa é o local da minha família, da minha gente ou dos meus, como falamos coloquialmente no Brasil (DAMATTA, 1997, p. 93), mas é da mesma forma o local onde [...] a casa, como uma totalidade, revela um conjunto de espaços onde uma maior ou menor intimidade é permitida, possível ou abolida (DAMATTA, 1997, p. 91). Isso deixa clara a relação entre a influência das transformações sociais e as mudanças nos modelos familiares. No entrelace ocorrem novos arranjos e possibilidades para um entendimento e vivência de família. Nesse aspecto a adolescência é vista como uma produção deste âmbito familiar e das relações ocorridas nas interações com a sociedade e a cultura. Desta forma, entende-se como necessária um estudo sobre a adolescência e a influência que esta

17 17 família de origem tem na constituição deste adolescente e igualmente na extensão que pode acarretar na idealização de uma futura família.

18 18 CAPÍTULO 2 - O QUE É A ADOLESCÊNCIA: UMA DISCUSSÃO TEÓRICA Na modernidade a idéia de adolescência se transformou, uma vez que com ela veio o ideal de independência, de individualidade e conseqüentemente de uma busca por uma identidade do adolescente. Essas características dos adolescentes são compatíveis aos ideais que perpassam na família e na sociedade, já que em ambas, na modernidade, estes ideais estão presentes. Para Calligaris (2000), instigar os jovens a se tornarem indivíduos independentes é uma peça-chave da educação moderna. A interação entre a subjetividade dos adolescentes com as construções sociais faz com que cada experiência vivenciada por estes tenha um significado diferente, uma vez que os contextos culturais, sociais, econômicos e políticos têm uma importância nos valores, na moral e na ética construídos. Há também variações em aspectos que tangem a classe, o gênero, a raça/etnia, a construção do âmbito familiar, entre outras questões que perpassam a subjetividade dos adolescentes. No entanto, como essa adolescência criada na modernidade é vista pela sociedade? Como se estabelece o que é a adolescência? Onde ela inicia e como acaba? Existem vários autores que priorizam uma visão generalista e universalista que categoriza a adolescência como uma fase necessária para uma passagem entre a infância e a fase adulta. Porém, podemos pensar a adolescência [...] como efeito de uma relação/ação e não como uma substância dada a priori, com características internas e psicológicas dadas, mas construídas a partir de um olhar adultocêntrico sobre ele e das respostas dadas pelos jovens a esse tipo de olhar (MAYORGA, 2005, p.23).

19 19 A partir deste olhar, pode-se entender a adolescência como algo construído socialmente, ou seja, este conceito veio ao longo da história se modificando de acordo com as construções ocorridas no meio social, cultural, familiar, político e econômico. Diante disso, tem-se uma idéia dessa fase que entende que são nas interações sociais que são construídos os modos de ser adolescente. A adolescência, por sua vez, é uma atitude cultural, é uma postura do ser humano durante uma fase de seu desenvolvimento, que deve refletir as expectativas da sociedade sobre as características deste grupo. A adolescência, portanto, é um papel social. E esse papel social de adolescente pode ser ou não simultâneo à puberdade. Erikson (1987), para explicar o momento de incerteza quanto às mudanças que se fazem presentes na adolescência, postula o conceito de crise de identidade, que é reconhecida como um momento característico do desenvolvimento humano. Apesar de identificar oito estágios psicossociais de desenvolvimento, onde a aquisição de novas habilidades e atitudes são vividas como crises de aprendizagem e de interação social, é na adolescência que ocorre a integração da identidade psicossocial. Essa integração faz com que haja uma repetição das quatro crises vivenciadas na infância, assim como dá base para as três crises que ocorrerão na idade adulta. Diante disso, Erikson (1987) formula o conceito de moratória, que é o período onde o adolescente pode aguardar a liberação dos adultos enquanto se prepara para exercer outros papéis na idade adulta. Nesse sentido Erikson (1987) postula que os adolescentes buscam por uma continuação do que já havia aprendido, contudo existe agora uma maturidade sexual. Isso pode acarretar em um retorno as crises da infância para que estes adolescentes possam incluir novos ídolos e ideais de uma identidade que pretendem que seja a que finalize as crises. Diante disso Erikson (1987) diz que os adolescentes necessitam da experiência da moratória como uma forma de integrar estes elementos da identidade que se embaralharam na transição da infância para a adolescência. Erikson (1987) entende que

20 20 a moratória seria uma forma de elaborar as exigências que vêm dos âmbitos familiares e sociais. No estado de moratória, os comprometimentos são postergados e os adolescentes debatem-se com temas profissionais ou ideológicos, pois estão passando por uma crise de identidade e não definiram suas escolhas. Eles precisam, sobretudo, de uma moratória para a integração dos elementos de identidade atribuídos nas páginas precedentes às fases da infância; só que, agora, uma unidade mais vasta, indefinida em seus contornos e, no entanto, imediata em suas exigências, substitui o meio infantil: a sociedade. Uma recapitulação desses elementos é também uma lista de problemas adolescentes (ERIKSON,1987, p. 129). Segundo Erikson (1987), o jovem da modernidade se depara com uma permanência mais prolongada na adolescência, uma vez que a sociedade impõe um maior tempo de escolaridade e preparação profissional. Isso acarreta em uma mudança de vivência das fases, pois de acordo com a abordagem eriksoniana os jovens passam a reviver os conflitos do início da adolescência num momento em que se deveria viver o final desta. Isto porque há uma intensificação e conscientização dos seus conflitos juntamente com as mudanças fisiológicas e hormonais. Para uns adolescentes, esta passagem, os acontecimentos de crescimento e esquecimento passam a ser tão difíceis de aceitar que alguns deles continuam agarrados ao ideal de uma juventude eterna, aquela da criança todo-poderosa e triunfante (HUERRE, 1998, p.17). Segundo Erikson (1987) os adolescentes buscam estabelecer suas vontades livremente, decidir sobre os caminhos a serem tomados, uma vez que não pretendem ser forçados a ir por um rumo que possa fazer com que eles passem por experiências que os envergonhem ou que os coloque em situações desagradáveis. Calligaris (2000) pontua que a adolescência teria um começo bem enfatizado se pensássemos somente na puberdade, que é uma mudança fisiológica, como o início da adolescência. Na puberdade, ocorrem transformações no corpo do adolescente, há um

21 21 amadurecimento dos órgãos sexuais e também mudanças hormonais. Já na adolescência, podem acontecer estas mudanças fisiológicas, contudo é também caracterizada por mudanças psicossociais. De fato, a transformação trazida pela puberdade é considerável. Tanto do ponto de vista fisiológico quanto da imagem de si que deve se adaptar a essa mudança. Basta lembrar a chegada dos desejos sexuais (que já existiam, mas que são agora reconhecidos como tais pelos próprios sujeitos) e, aos poucos, a descoberta de uma competição possível com os adultos, tanto na sedução quanto no enfrentamento (CALLIGARIS, 2000, p. 20). No entanto, a adolescência não tem um tempo definido para seu fim, se caracteriza por um tempo de transformações que não se sabe ao certo quando irão acabar; a única certeza presente na adolescência é a de que estes adolescentes perdem a segurança que tinham quando criança e já não têm a garantia do amor e do reconhecimento dos seus pais. A partir disso, formulam novas formas de ser, procurando se encaixar nos referenciais da sua infância e do desejo de seus pais. Essa insegurança pode acarretar em comportamentos que busquem este reconhecimento que tinham quando criança na tentativa de ter um papel bem delimitado em sua família. As exigências da sociedade de uma ruptura dos jovens com as experiências da adolescência/infância e para a passagem definitiva para a fase adulta geram, do mesmo modo, uma revivência pelos conflitos da infância para a adolescência. Esses conflitos são gerados por uma moratória imposta pelos adultos aos adolescentes, uma vez que na infância prepara-se este sujeito para tarefas que só poderão ser realizadas (sem ser marginalizadas) depois da adolescência. Diante disso, ocorre uma embaraçosa noção de que há um dilema entre o que os adultos idealizam sobre a adolescência e o que os próprios adolescentes pensam para suas vidas. Este dilema aparece no sentido do que é ser um sujeito com possibilidades de amar, trabalhar e produzir, porém a moratória imposta faz com que essas possibilidades advindas da maturação corporal do

22 22 adolescente sejam barradas e freadas. Isto leva os adolescentes aos conflitos nesse tempo de moratória. Enfim, esse aprendizado mínimo está solidamente assimilado. Seus corpos, que se tornaram desejantes e desejáveis, poderiam lhes permitir amar, copular, e gozar, assim como se reproduzir. Suas forças poderiam assumir qualquer tarefa de trabalho e começar a levá-los na direção de invejáveis sucessos sociais. Ora, logo nesse instante, lhes é comunicado que não está bem na hora ainda (CALLIGARIS, 2000, p. 15). A adolescência, tal como entende Calligaris (2000), é um tempo de moratória, pois os adolescentes ficam entre realizar o que a sociedade moderna prega como ideal que é a liberdade de expressão, independência e individualidade e ao mesmo tempo, esperar pelo tempo que a mesma sociedade moderna entende como certo, pois há o entendimento de que existe a maturação do corpo, mas não se percebe que há maturidade nos adolescentes. Por entender a adolescência como um tempo de moratória, pode-se pensar num momento em que há uma transição entre o que é ser criança e o que é ser adulto. Entretanto, a adolescência é carregada por idealizações por parte de uma sociedade moderna que prega valores que às vezes se tornam inacessíveis aos jovens. Desta forma, cria-se uma idéia de que a adolescência seria uma fase passageira e de que os conflitos e dilemas tidos nela não passariam ou atingiriam a fase adulta. No entanto, esta idéia da adolescência formou-se cheia de incertezas e arbitrariedade. Em outras palavras, há um sujeito capaz, instruído e treinado por mil caminhos pela escola, pelos pais, pela mídia para adotar os ideais da comunidade. Ele se torna um adolescente quando, apesar de seu corpo e seu espírito estarem prontos para a competição, não é reconhecido como adulto. Aprende que, por volta de mais dez anos, ficará sob a tutela dos adultos, preparando-se para o sexo, o amor e o trabalho, sem produzir, ganhar ou amar: ou então produzindo, ganhando, amando, só que marginalmente (CALLIGARIS, 2000, p ).

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