Clipping de notícias. Recife, 30 de novembro de 2015.

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1 Clipping de notícias Recife, 30 de novembro de 2015.

2 Folha de Pernambuco Importante cultura das décadas de 60 e 80, o plantio de algodão pode voltar a vingar o Estado. A condição para que esse mercado volte a florescer depende ainda do resultado de uma pesquisa entre Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que revê a realização de testes com cinco variedades da cultura, que serão cultivadas tanto em regime de sequeiro quanto no irrigado. A ideia é que os testes comecem em 016 e, se tudo certo, que o plantio se torne realidade nos próximos cinco anos. De acordo com o presidente do IPA, Gabriel Maciel, a Embrapa vem desenvolvendo variedades com tolerância à seca e já testou o método, com sucesso, no Rio Grande do Norte. Lá, o resultado foi de 2,2 mil quilos por hectare, com uma precipitação de 300 milímetros de chuva. Essas variedades serão testadas em Serra Telhada e em Caruaru. Ambas na Estação Experimental do IPA, explicou. Mato Grosso, Tocantins, Bahia e Piauí são áreas onde a plantação de algodão ainda resiste no Brasil. Segundo Maciel, esse pontapé inicial é fundamental porque, atualmente, Pernambuco importa a matéria-prima da China, Paquistão e Turquia. Se sair do papel, deve alavancar a produção do Polo de confecção do Agreste, gerar emprego e renda para famílias. Sem falar na possibilidade de o Estado passar a ter característica

3 exportadora, projetou. O produtor poderá vender o quilo do produto por R$ 2. Hoje, ele é vendido a R$ 0,65. Não é só uma questão de rentabilidade, vale destacar a importância de resgatar uma cultura que já foi forte em Pernambuco, pontuou. O algodão agroecológico também será uma das linhas de ação desta pesquisa. Depois dos anos 80, a atividade foi praticamente erradicada após a praga do bicudo tomar conta das plantações. Vamos evitar esse problema. Ou seja, a variedade vai ser desenvolvida de forma precoce, de modo que haja algum mecanismo que floresça antes de a praga do bicudo chegar à plantação. O processo deve durar 90 dias, entre o plantio e colheita, frisou. Não se sabe, entretanto, quanto a cadeia movimentará na economia de Pernambuco. Na semana passada, o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, e o presidente do IPA debateram medidas para implantação de um Termo de Cooperação Técnica, a ser firmado entre o Instituto e a Embrapa Algodão. A reunião aconteceu no Recife e contou com a presença do chefe geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa, e da chefe adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento, Marleide Magalhães.

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7 Blog do Governo Seminário Tecnologia Tropical aborda longo período de secas no Nordeste 30 de novembro de 2015, às 08h21min O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) realiza, nesta segunda-feira (30), o Seminário Tecnologia Tropical com o professor Mário Miranda Leitão, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), sobre o tema "Estamos vivendo um longo período de secas? Ou este é mais um em nosso histórico?". A palestra será realizada no horário das 10h às 12h, no Auditório Pelópidas Silveira, no Bloco B da sede do Itep. Graduado em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba (1982), mestre em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba (1989) e doutor em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1994). Professor do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), de 1982 a 2004, onde atuou nos cursos de graduação, mestrado e doutorado em Meteorologia, e no doutorado em Recursos Naturais. Desde 2004, é professor do Colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental da Univasf, exerceu o cargo de pró-reitor de Pesquisa e Pós- Graduação de outubro de 2004 a janeiro de 2009, leciona nos cursos de Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental e no Mestrado em Engenharia Agrícola. Coordena o Laboratório de Meteorologia Labmet/Univasf e desenvolve pesquisas nas áreas de meteorologia, agrometeorologia e climatologia.

8 Blog do Marcelo Patriota BREJINHO: FEIRA DE SABERES, SEMENTES E SABORES DISSEMINA CONHECIMENTOS JUNTO A AGRICULTORES E AGRICULTORAS DO SERTÃO DO PAJEÚ Domingo, 29 Novembro :11 Data de publicação Escrito por Marcello Patriota Acessos: 3 Participantes da 1ª feira de Saberes, Sementes e Sabores em Vila de Fátima, Brejinho/PE. Aconteceu a 1ª feira de Saberes, Sementes e Sabores na comunidade de Vila de Fátima, município de Brejinho. O evento teve como objetivo principal a apresentação dos resultados alcançados no âmbito do projeto "Pluriatividade: alternativa para conservação dos recursos naturais de minifúndios do Semiárido", apoiado pelo Programa Semear e executado em parceira com o PRODEMA/UFPE e com o Núcleo de Agroecologia da Geografia/UFPE. A Feira de saberes, sementes e sabores foi pensada como uma forma de evidenciar a pluriatividade existente nas comunidades e proporcionar um momento para agricultores e agricultoras trocarem sementes nativas (crioulas) e disseminar seus saberes. A ideia foi bem acolhida pela Prefeitura Municipal de Brejinho que disponibilizou toda estrutura física para realização do evento. A pluriatividade foi evidenciada na 1ª feira a partir do comércio de confecções, perfumes, bijuterias, produtos de limpeza artesanal, artesanatos (pintura, bordado, barro, crochê, tapetes, bolsas), produtos agrícolas beneficiados (polpa de frutas, massa de mandioca [puba], doces, queijo coalho, pamonha e canjica), mel, salgadinhos, tapioca, caldo de cana, churrasquinho, etc.

9 Mulheres de Vila de Fátima e Lagoa dos Campos vendendo artesanato e comidas típicas na 1ª feira de Saberes, Sementes e Sabores. Participaram do evento, aproximadamente, 300 agricultores e agricultoras das comunidades de Caldeirão, Lagoa dos Campos, Vila de Fátima, Sítio Lagoinha, Sítio Brejinho de Tomé, Sítio Serrinha, Sítio São Miguel (município de São José do Egito) Sítio Gameleira (município de Itapetim), grupo de mulheres Art s Barro de Brejinho, além de estudantes e professores da Escola Municipal Manoel Francisco dos Santos. As apresentações culturais ficaram por conta dos grupos de estudantes Nega Maluca, Olodum e Carimbó da Escola Manoel Francisco dos Santos, do Grupo de Capoeira Nego Fujão e da Equipe de Jiu Jitsu Família Caverna. Alunos da Escola Municipal Manoel Francisco dos Santos apresentando Olodum. Fonte: Assessoria de Comunicação por Valcilene Rodrigues da Silva

10 Farol de Notícias CIÊNCIA: Pesquisadores da Uast descobrem nova espécie de crustáceo em Serra Talhada 30 de novembro de 2015 Por Emmanuelle Silva Pesquisadores da Uast descobrem nova espécie de pulga d água na barragem Cachoeira II Farol com informações da Folha de Pernambuco Estudantes e professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE/Uast) descobriram uma nova espécie de crustáceo na barragem do Cachoeira II, em Serra Talhada. As análises do Laboratório de Ecologia do Plâncton (Leplanc) da unidade, realizada com discentes dos curso de Ciências Biológicas e Engenharia de Pesca encontraram um micro-crustáceo que ainda desconhecida pela ciência. A confirmação da novidade científica foi possível através da parceria com a Universidade Católica de Brasília. Em conversa o FAROL, a estudante Leidiane Diniz revela detalhes da descoberta que estimulou os estudos da jovem, que hoje já está no mestrado. Eu me formei na Uast e hoje já estou no mestrado em Ecologia na UFRPE/Sede, em Recife. Sempre gostei de trabalhar com micro espécies e a descoberta dessa espécie de pulga d água possibilitou conhecer a riqueza da Caatinga e a variedade de espécies que temos nos reservatórios de água de Serra Talhada. A espécie descoberta é um cladócero

11 que recebeu o nome de Alona margipluma. Os demais autores que participaram do processo de descrição da espécie, os professores e alunos Francisco Sousa, Sandro Santos, Adriana Maria Güntzel, Mauro de Melo Júnior, Lourdes Elmoor-Loureiro. O auxílio deles foi fundamental. Já para o professor responsável pelo Leplanc, Mauro de Melo Júnior, declarou que o achado científico foi obra do acaso após coleta de micro-invertebrados, os zooplânctons, para estudos sobre ecologia de reservatórios. Durante a análise em laboratório, uma das minhas alunas, Leidiane Diniz, observou que havia uns exemplares que não apresentavam características morfológicas e anatômicas de espécies já conhecidas pela Ciência, detalhou o pesquisador. O estudo culminou na publicação de um artigo de divulgação científica na revista Zootaxa, apresentando os estudiosos da área o novo micro-crustáceo planctônico.