RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE USOS DO SOLO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS E ESTABILIZAÇÃO DAS ENCOSTAS UHE FOZ DO RIO CLARO AGMA

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1 RELATÓRIO SEMESTRAL PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE USOS DO SOLO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS E ESTABILIZAÇÃO DAS ENCOSTAS UHE FOZ DO RIO CLARO AGMA JULHO 2008 FRC-RS-ERO-CON C CONSILIU Meio Ambiente & Projetos

2 FRC RS ERO CON C Empreendimento: UHE Foz do Rio Claro Foz do Rio Claro Energia SA Execução: Consiliu Meio Ambiente & Projetos DIRETOR DE NEGÓCIOS DIRETORA ADMINISTRATIVA DIRETORA TÉCNICA CESAR MENEZES LUCIANA SANS DE MENEZES MARIA ALICE CORDEIRO SOARES 1

3 FRC RS ERO CON C Equipe Técnica: GERÊNCIA TÉCNICA DAS FILIAIS COORDENADOR LOCAL DOS PBAS COORDENAÇÃO SANDRA AYRES EOROCLITO ANTONIO TESSEROLI NETO ASSESSORA DA DIRETORIA TÉCNICA GEÓLOGA GEÓLOGO ENGº AMBIENTAL ENGª AGRONOMA ENGª AMBIENTAL ESTRUTURAÇÃO FUNDIÁRIA JORNALISTA APOIO TÉCNICO APOIO TÉCNICO RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO ELIANE KEYKO F. NERY NAKAYA ROSÂNGELA TAPIA LIMA ANDRÉ RAFAEL ROSSANI EDUARDO VACCARI DE ARAUJO LUCIANA MACIEL CARDON ANA CECILIA DE LUCA CAMPOS PALMIRO VACCARI CLAUDIA DE CONTO DANIEL BUBINIAK ROSICLEIDE VILA ROSA 2

4 SUMÁRIO Apresentação Introdução Metodologia A Identificação dos Elementos Caracterizadores da Região, em Termos de Componentes Climáticos, de Relevo, dos Solos e da Vegetação A Determinação Precisa dos Locais de Incidências Potenciais e/ou Suscetíveis à Instalação de Processos Erosivos A Definição das Medidas Preventivas e/ou Corretivas a Serem Implantadas para o Controle de Erosões e dos Processos de Estabilização Classificação dos Processos Erosivos Erosão Acelerada Erosão Laminar Sulcos Ravinas Voçorocas Abatimento de Taludes Metodologia para gerenciamento do programa Preliminares Ação 1: constituição do cadastro básico Ferramentas iii

5 4.2.2 Composição do cadastro básico (primeira visita) Composição do cadastro básico (demais visitas) Metodologia ou passo a passo para composição e gerenciamento do cadastro dos focos erosivos e de movimentos de massas Ação 2: Implantação de procedimentos para contenção reabilitação manutenção dos focos para os quais são recomendadas intervenções de curto prazo Propriedades visitadas na primeira de campo da AHE Foz do Rio Claro Composição do cadastro básico Pontos Cadastrados Projeto de contenção das encostas e dos processos erosivos existentes Principais ações recomendadas para os focos cadastrados Plantio em nível Recomposição de taludes Implantação de bermas de equilíbrio Estabilização com obras de contenção (muros de arrimo, cortinas com tirantes ou estacas raízes, muros de gabiões) Execução de septos transversais Proteção das margens com cobertura vegetal Execução de sistemas de drenagem e subdrenagem Proteção com enrocamento Próximas atividades previstas iv

6 APRESENTAÇÃO O presente relatório refere se ao Programa de Monitoramento de Usos do Solo e Controle de Processos Erosivos e Estabilização das Encostas na Usina Hidrelétrica Foz do Rio Claro, executado pela Consiliu Meio Ambiente & Projeto realizado durante o primeiro semestre de 2008 e tem como objetivo apresentar a análise preliminar de ações de proteção e controle das encostas, bem como apresentar as informações obtidas nas atividades de campo dos processos identificado. 1

7 1 INTRODUÇÃO O Programa de Monitoramento de Usos do Solo e Controle de Processos Erosivos e Estabilização das Encostas na Usina Hidrelétrica Foz do Rio Claro, executado pela Consiliu Meio Ambiente & Projeto possui seu desenvolvimento diretamente relacionado ao Diagnóstico Ambiental do Meio Físico do EIA do empreendimento, em especial o Estudo de Vulnerabilidade Geológica da Área de Entorno e Diretamente Afetada do Aproveitamento, no qual apontaram as áreas mais prováveis de ocorrência de erosão por influência da formação do reservatório. Este relatório descreve as atividades realizadas no período de fevereiro a junho de 2008, que são: Atividades de escritório (pré campo), tais como fotointerpretação e análise dos documentos existentes, associados a atividades de campo fornecem subsídios para o desenvolvimento do Programa de Monitoramento de Usos do Solo e Controle de Processos Erosivos e Estabilização das Encostas na Usina Hidrelétrica Foz do Rio Claro. Atividades de campo, onde foi efetuado o reconhecimento das diferentes características geológica geotécnicas da área de estudo e localização de pontos onde foram identificados processos erosivos e áreas potenciais para desenvolvimento destes processos. Também se verificou as características de ocupação da área do entorno do reservatório. Neste relatório são apresentadas algumas ações de proteção e controle de encostas que servirão como base para o projeto de contenção de encostas bem como o manejo do solo com contenção dos processos erosivos e de estabilização das encostas. 2

8 2 METODOLOGIA A metodologia utilizada para avaliação dos processos erosivos consiste em : Identificação e cadastramento de processos erosivos e movimentos de massa gravitacionais através de fotointerpretação e atividades de campo. Caracterização geológica, pedológica, geotécnica, geomorfológica, climática, uso do solo e cobertura vegetal, entre outros. Delimitação dos processos erosivos e acompanhamento regular destes eventos. Identificação dos processos geradores e deflagradores associados aos eventos. Proposições de medidas preventivas e mitigadoras para redução dos processos erosivos A linha metodológica adotada na elaboração do Programa de Monitoramento de Usos do Solo e Controle de Processos Erosivos e Estabilização das Encostas apoia se de uma forma geral, contemplam ou envolvem uma série de procedimentos específicos, a seguir sumariamente abordados. 2.1 A IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS CARACTERIZADORES DA REGIÃO, EM TERMOS DE COMPONENTES CLIMÁTICOS, DE RELEVO, DOS SOLOS E DA VEGETAÇÃO Sobre estes elementos, os quais por suas particularidades podem se constituir nas causas geradoras mais freqüentes de ocorrências de processos erosivos é pertinente as seguintes considerações. Chuva: A precipitação pluviométrica, importante indicador do quadro climático, atua na aceleração maior ou menor da erosão, dependendo da sua distribuição mais ou menos regular, no tempo e no espaço, e sua intensidade. Chuvas torrenciais ou pancadas de chuvas intensas constituem a forma mais agressiva de impacto da água no solo. Durante estes eventos, a aceleração da erosão é máxima, acirrando processos ativos de ravinamento e voçorocamento de maneira extremamente rápida, criando, muitas vezes, situações emergenciais. Na área em estudo, com precipitações pluviométricas da ordem de 1.500mm/ano, estão presentes eventos dessa natureza. 3

9 Relevo: As características do relevo refletem se na intensificação de processos erosivos. Maiores velocidades de erosão podem ser esperadas em relevos acidentados, como morros, do que em relevos suaves, como colinas amplas, pois declividades mais acentuadas favorecem a concentração e maiores velocidades de escoamento das águas superficiais, aumentando sua capacidade erosiva. Associativamente, os serviços de terraplenagem nesses terrenos, com retirada ou acúmulo de materiais, modificando as condições topográficas, a geometria e o estado de tensões originais, seja pelo alívio de cargas ou carregamento, podem dar origem a processos do meio físico ao desestruturar solos e expor seus horizontes mais sensíveis, levando à erosão laminar mais intensa, sulcos, ravinas e, inclusive, voçorocas. Em terrenos inclinados, as modificações da geometria e da resistência mecânica do solo e da rocha potencializam a formação de processos de escorregamento ou quedas de blocos, enquanto que, em terrenos sujeitos a rastejos, o processo pode ser intensificado, particularmente em corpos de tálus. Solo: A natureza dos solos constitui um dos principais fatores indicativos da suscetibilidade dos terrenos à erosão. Quando resultantes de processos pretéritos de erosão, transporte, deposição e sedimentação em encostas, formam os tálus ou colúvios, constituídos por composição e granulometria bastante heterogênea e a presença de materiais originários de matrizes argilosas e arenosas. Esses terrenos são altamente instáveis quando processadas alterações em sua geometria (cortes e aterros) e em seu sistema de infiltração e percolação de água. Quanto mais arenosa a textura do solo, menor o grau de coesão de suas partículas e maior o potencial de instalação e desenvolvimento de processos erosivos, comparativamente aos solos argilosos. Esses processos apresentam se fundamentalmente associados a deficiências do sistema de drenagem e da proteção vegetal. Vegetação: A cobertura vegetal exerce importante papel na estabilidade do solo, na medida em que amortece o impacto da chuva, regulariza e reduz o escoamento superficial, a remoção e o transporte de partículas de solo e favorece a absorção da água pelo subsolo. As culturas agrícolas e pastagens oferecem relativa proteção superficial ao solo, embora, em áreas declivosas, essa proteção seja mais efetiva quando há sistemas radiculares profundos. O manejo inadequado do solo e também as deficiências na drenagem de áreas agrícolas são causas freqüentes da instalação de processos erosivos. 4

10 2.2 A DETERMINAÇÃO PRECISA DOS LOCAIS DE INCIDÊNCIAS POTENCIAIS E/OU SUSCETÍVEIS À INSTALAÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS Nesse tópico são definidas as áreas de abrangência dos fenômenos passíveis de ocorrência, entre as linhas de crista e cumeada da elevação até o divisor de águas da bacia contribuinte para a região de cada local, observando se: Os talvegues a montante do terreno ou com influência na área do corte; Os blocos de rocha superficiais e suas condições de estabilidade (nessas circunstâncias os blocos deverão ser removidos durante as operações de terraplenagem ou obras de contenção); A existência de taludes em processo de instabilização, onde o movimento de massas possa alterar as contribuições dos talvegues para os taludes considerados; A existência de sulcos de erosão em qualquer estágio de desenvolvimento; O tipo de recobrimento vegetal e o mapeamento detalhado das diferentes espécies ocorrentes; O mapeamento das áreas de ocorrência de afloramentos rochosos com os seus respectivos estágios de alteração, a tipologia da rocha e outras particularidades notáveis como fraturas, friabilidade etc.; As áreas mais elevadas com conformação de contrafortes definidores das bacias de captação de precipitações pluviométricas; O zoneamento das ocorrências de horizontes de solos diferenciados como colúvios, solos residuais, depósitos de tálus; O levantamento topográfico e geológico geotécnico do talude, identificando sua altura ou localização estratégica, onde os efeitos da erosão comprometam a integridade local. Os estudos deverão considerar os perfis topográficos obtidos ao longo de planos ortogonais ao talude até as linhas de cumeadas, mapeando os vários tipos de solos (residual, coluvial, 5

11 sedimentar, depósito de tálus) e as anomalias geológicas como intrusões, diques, derrames basálticos, dobras, falhas, fraturamento, grau de alteração etc. 2.3 A DEFINIÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS E/OU CORRETIVAS A SEREM IMPLANTADAS PARA O CONTROLE DE EROSÕES E DOS PROCESSOS DE ESTABILIZAÇÃO Estas medidas têm por objetivo evitar a instalação de processos do meio físico ou reintegrar as áreas tratadas à paisagem original, com a atenuação ou eliminação de áreas propensas a processos erosivos e/ou de instabilização. São, assim, definidos procedimentos ordinários bem como o emprego de dispositivos específicos. 3 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS EROSIVOS Os processos erosivos ocorrem em função de diversos fatores, tais como: característica do solo, intensidade de chuva, declividade, cobertura vegetal e uso do solo. E podem ser classificados em: 3.1 EROSÃO ACELERADA Processo induzido, principalmente, pela intervenção humana, causando desequilíbrio nas fases da erosão natural e sedimentação, caracterizando se por sua rapidez e alto poder de destruição. Entre as principais destaca se a erosão hídrica que se subdivide em: erosão laminar, sulcos, ravinas e voçorocas. Regra geral, em cerca de 90% do solo removido com a erosão há necessidade da presença da água sobre o terreno. Esta água que cai sob forma de chuva exerce ação erosiva sobre o solo. Estando desprotegido de vegetação ou mesmo das práticas conservacionistas, o solo sofre uma ação de desagregação com o impacto da gota de chuva, que depois o arrasta, principalmente nos primeiros minutos da chuva. A quantidade de solo arrastado depende muito do seu tipo, declividade do terreno e da intensidade da chuva, como demonstrado pela Figura 1 e Figura 2. 6

12 FIGURA 1 IMPACTO DA ÁGUA DE CHUVA NA SUPERFÍCIE DO SOLO Fonte: Controle de Erosão, 2ª edição, janeiro de 1990 SAE/DAEE FIGURA 2 EROSÃO POR ESCOAMENTO LAMINAR E ESCOAMENTO CONCENTRADO, FORMANDO SULCOS NA SUPERFÍCIE DO TERRENO Fonte: Controle de Erosão, 2ª edição, janeiro de 1990 SAE/DAEE EROSÃO LAMINAR Processo de remoção de uma camada delgada e uniforme de solo superficial, provocada por fluxo hídrico não concentrado, no qual o solo não apresenta incisões significativas nem canais perceptíveis. 7

13 3.1.2 SULCOS Pequenas incisões na superfície terrestre em formas de filetes muito rasos, perpendiculares às curvas de nível, representando áreas em que a erosão laminar é mais intensa. Os sulcos podem ser recuperados por operações normais de preparação do solo RAVINAS São formas erosivas resultantes do aprofundamento dos sulcos devido ao fluxo concentrado de águas pluviais. A velocidade do fluxo de água pluvial é função do aumento da intensidade da chuva, da declividade da encosta ou terreno e da ultrapassagem da capacidade de armazenamento do solo VOÇOROCAS Representa a forma de erosão mais complexa e destrutiva no quadro da erosão linear. Correspondem ao produto da ação combinada das águas do escoamento superficial e subterrâneo, são de grande porte e de formas variadas. As voçorocas são características erosivas relativamente permanentes nas encostas, possuindo paredes laterais íngremes e, em geral, fundo chato, ocorrendo fluxo de água no seu interior durante os eventos chuvosos ABATIMENTO DE TALUDES Este tipo de feição pode ocorrer em virtude a variação do nível da água, associada a declividade e a falta de cobertura vegetal no talude. 8

14 FIGURA 3 ABATIMENTO DE TALUDES 4 METODOLOGIA PARA GERENCIAMENTO DO PROGRAMA 4.1 PRELIMINARES As ações propostas visam a resolver os principais problemas causados por erosões e movimentos de massa, isto é: Perda de solo; Assoreamento; Destruição da drenagem periférica; Prejuízo a construções próximas; Perda de vegetação e terras agrícolas. 9

15 4.2 AÇÃO 1: CONSTITUIÇÃO DO CADASTRO BÁSICO FERRAMENTAS O cadastro básico de focos erosivos e de movimentos de massa foi elaborado durante várias visitas técnicas, por meio de fichas individuais, em meio eletrônico, onde se descrevem suas características principais, acompanhando se foto, localização e recomendação das intervenções. Todas as observações de campo e recomendações, inclusive hierarquização das prioridades e níveis de intervenções, são apresentadas nas próprias fichas de registro COMPOSIÇÃO DO CADASTRO BÁSICO (PRIMEIRA VISITA) O cadastro inicial compõe se de 09 registros, sendo que destes apenas 05 encontram se entre o rio e a faixa de 100 metros e deverá ser um objeto dinâmico de gerenciamento, requerendo, a cada nova inspeção rotineira ou extraordinária, uma reavaliação e a reciclagem com novas informações e inserções/correções nas fichas, decorrentes das observações pertinentes COMPOSIÇÃO DO CADASTRO BÁSICO (DEMAIS VISITAS) Durante a primeira algumas propriedades não foram possíveis visitas. Estas propriedades foram visitadas na segunda de campo (Eduardo Coimbra (FRC D 02), na FRC E 07 (Vários Reserva) e na propriedade do Alexandre Pimenta (FRC E 08)) METODOLOGIA OU PASSO A PASSO PARA COMPOSIÇÃO E GERENCIAMENTO DO CADASTRO DOS FOCOS EROSIVOS E DE MOVIMENTOS DE MASSAS Monitoramento inicial contendo um levantamento detalhado de campo, com profissional experiente (geólogo geotécnico), a fim de diagnosticar os problemas específicos de cada feição e apontar as soluções necessárias, caso a caso; Classificação de risco quanto à intensificação do foco erosivo ou movimento de massa de modo a produzir excesso de sedimentos; 10

16 Definição de prioridade para as diversas ações propostas, com base em índices técnicos e nos riscos diagnosticados; Geração de subsídios para monitoramento final de todas as feições; Repetir estes processos para o cadastramento de novas feições e/ou intensificação das feições já cadastradas no âmbito das visitas de rotina. 4.3 AÇÃO 2: IMPLANTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA CONTENÇÃO REABILITAÇÃO MANUTENÇÃO DOS FOCOS PARA OS QUAIS SÃO RECOMENDADAS INTERVENÇÕES DE CURTO PRAZO Selecionar, no cadastro, as feições classificadas em risco, ALTO e ELEVADO; Priorizar os focos, de modo a dar atendimento inicial aos de maior gravidade; Se necessário, fazer levantamento topográfico em escala de 1:500 com curvas de nível eqüidistantes de metro em metro, e seções transversais espaçadas de 10 em 10 metros. A planta topográfica deverá conter também a linha de contorno da crista da feição levantada e a locação de eventuais nascentes no seu interior; Elaborar um projeto executivo com o nível de detalhamento compatível com as exigências técnicas do problema a ser tratado, contendo as especificações construtivas apropriadas, uma estimativa de quantitativos e custos, desenhos de detalhes, listagem de equipamentos e cronograma executivo. 5 PROPRIEDADES VISITADAS NA PRIMEIRA ETAPA DE CAMPO DA AHE FOZ DO RIO CLARO Considerando o NA máx normal, as propriedades rurais atingidas pela AHE Foz do Rio Claro estão relacionadas na Tabela 1 acompanhadas do código utilizado no cadastramento das áreas quanto aos processos erosivos. 11

17 TABELA 1 RELAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS/PROPRIEDADES CADASTRADAS QUANTO AOS PROCESSOS EROSIVOS DO AHE FOZ DO RIO CLARO Margem Direita Código Proprietário Denominação Situação FRC D 01 Gabriel Junqueira Gallo Fazenda Santo Ângelo do Pontal Visitada na primeira FRC D 02 Abelardo Coimbra Bueno Jr Fazenda São Pedro Visitada na primeira FRC D 03 Roberto Coimbra Bueno Fazenda Água Boa Visitada na primeira FRC D 04 Eduardo Coimbra Bueno Fazenda Salto Visitada na primeira Margem Esquerda Código Proprietário Denominação Situação FRC E 01 Gilberto Nunes Guimarães Fazenda Jatobá Visitada na primeira FRC E 02 João Nunes da Silva Jr Fazenda Ipê Visitada na primeira FRC E 03 Agropecuária Rio Claro (Espólio de Zalda Palmira Nunes) Fazenda Abelha Visitada na primeira FRC E 04 Luiz Umberto de Oliveira Fazenda Bela Vista Visitada na primeira FRC E 05 Leila Oliveira Lacerda Fazenda São Vicente Visitada na primeira FRC E 06 Nilza Lacerda Inácio Fazenda Rio Claro Visitada na segunda FRC E 07 Vários (Terzinha, Alexandre, Nilza, Nélio) Reserva da Fazenda Rio Claro Visitada na segunda FRC E 08 Alexandre Pimenta Agelune Estância Capim Verde Visitada na segunda FRC E 09 Hélio Macedo Lacerda Chácara Rio Claro Grubba Macedo Visitada na primeira FRC E 10 Terezinha Lacerda Macedo Faria Fazenda Rio Claro Visitada na primeira FRC E 11 Prefeitura Municipal de São Simão (João Moreira Administrador) Fazenda Marimbondo Visitada na primeira FRC E 12 Elias Adão de Oliveira Macedo OM Mineração Visitada na primeira FRC E 13 Geraldo Gabriel da Costa Ilha do Marimbondo Visitada na primeira FRC E 14 Aurito Alves Pereira Fazenda Coqueiros Visitada na primeira FRC E 15 Prefeitura Municipal de São Simão (João Moreira Administrador) Fazenda Marimbondo Visitada na primeira FRC E 16 Divino Gouveia da Silva Chácara SD Visitada na primeira FRC E 17 José Luis Chances Perez Chácara Santa Luzia Visitada na primeira FRC E 18 José Roberto Leoni Chácara do Alambique Visitada na segunda 12

18 6 COMPOSIÇÃO DO CADASTRO BÁSICO O levantamento de áreas críticas na área diretamente afetada e de entorno do empreendimento em relação à fragilidade geológica, geomorfológica, pedológica e de uso do solo, com processos erosivos atuantes ou potenciais, que deverão vir a ser desencadeados com a implantação do canteiro de obras ou pelo enchimento do reservatório, justifica o levantamento das informações no canteiro de obras e no reservatório, no entanto entende se que estas atividades no canteiro são temporárias e deverão ser contempladas em um programa específico. Durante os dias de fevereiro e de julho 2008 de foram realizadas visitas às propriedades afetadas por uma equipe formada por geóloga geotécnica, engenheiro agrônomo e biólogo onde foram identificados diferentes tipos de processos erosivos, tais como erosão laminar, sulcos erosivos, ravinas e voçorocas, além de características de alguns taludes. Os processos erosivos foram cadastrados através de registro fotográfico e fichas de campo, onde são descritas as características da região onde ocorrem os processos erosivos, tais como largura, extensão, profundidade, características do meio físico e biótico. Os processos erosivos ocorrem em função de diversos fatores, tais como: Característica do solo Intensidade de chuva Declividade Cobertura vegetal Uso do solo Os trabalhos iniciaram se na área onde a obra esta sendo realizada, onde verificamos a rocha basáltica exposta, fato raro de visualizar ao longo do reservatório (Figura 4), bem como o perfil de alteração típico de basalto, a Figura 5 mostra sistemas de contenção para proteção do britador e a Figura 6 apresenta detalhes do acesso ao canteiro de obras. 13

19 FIGURA 4 SUBSTRATO ROCHOSO E PERFIL DE ALTERAÇÃO DO BASALTO, LOCAL DA OBRA FIGURA 5 OBRA DE CONTENÇÃO PRÓXIMA AO BRITADOR DA OBRA 14

20 FIGURA 6 ENCOSTA NA ESTRADA DE ACESSO A OBRA LOCALIZAÇÃO: ESTRADA DE ACESSO A OBRA / COORDENADAS: E E / N N CARACTERÍSTICAS: PERFIL DE ALTERAÇÃO DO BASALTO, PRESENÇA DE RAÍZES EXPOSTAS E ÁRVORES INCLINADAS E SEIXOS ARREDONDADOS INDICAÇÃO: MONITORAMENTO A Figura 7 mostra a situação do rio na ponte e no recanto Itaguaçu em 08 de fevereiro de 2008, área próxima ao final do reservatório AHE Foz do Rio Claro. Nas fotos é possível verificar que o rio apresenta grande quantidade de sedimentos em suspensão, sedimentos estes que foram carreados do solo e dão cor escura à água. 15

21 FIGURA 7 NÍVEL ELEVADO DO RIO CLARO EM FEVEREIRO DE 2008 LOCALIZAÇÃO: PONTE SOBRE O RIO CLARO E RECANTO EM ITAGUAÇU O excesso de chuvas e a conseqüente elevação do nível do rio aceleram os processos erosivos e a estabilidade dos taludes. 6.1 PONTOS CADASTRADOS No Anexo 1 encontra se a carta de localização dos pontos visitados, onde foram identificados os pontos que podem influenciar o empreendimento e também outros pontos significativos que não afetam diretamente no entanto que deverão ser acompanhados. Na seqüência são apresentadas os pontos descritos e uma descrição de suas principais características (Figura 8 Figura 23) 16

22 Na Figura 15 e a Figura 23 é possível identificar variações do nível do rio através de marcas nas paredes das casas na propriedade FRC E 013 e nas proximidades da propriedade FRC E 012. Segundo relatos dos moradores estas marcas estão associadas às chuvas intensas no ano de Na Tabela 2 é apresentado um resumo tipo do evento, a probabilidade de risco ao empreendimento, localização, intervenções propostas e justificativas. 17

23 TABELA 2 RESUMO DOS PONTOS DESCRITOS PONTO TIPO RISCO AO EMPREENDIMENTO PE 01 A VOÇOROCA BAIXO FORA DA FAIXA DE 100 METROS PE 01 B PE 02 A PE 02 B PE 02 C PE 03 PE 04 PE 05 PE 06 PE 07 PE 08 PE 09 A PE 09 B PE 10 PE 11 EROSÃO LAMINAR ESTABILIDADE DE TALUDES ESTABILIDADE DE TALUDES ESTABILIDADE DE TALUDES SULCOS EROSIVOS SULCOS EROSIVOS SULCOS EROSIVOS SULCOS EROSIVOS TALUDES MARGINAIS SULCOS EROSIVOS SULCOS EROSIVOS ESTABILIDADE DE TALUDES SULCOS EROSIVOS PROCESSO EROSIVO BAIXO LOCALIZAÇÃO INTERVENSÃO JUSTIFICATIVA FORA DA FAIXA DE 100 METROS ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO NULO ÁREA DE INUNDAÇÃO ACOMPANHAMENTO BAIXO BAIXO BAIXO BAIXO FORA DA FAIXA DE 100 METROS FORA DA FAIXA DE 100 METROS FORA DA FAIXA DE 100 METROS FORA DA FAIXA DE 100 METROS PELO PROPRIETÁRIO ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO NULO ÁREA DE INUNDAÇÃO NÃO NECESSITA DE INTERVENÇÃO. BAIXO DENTRO DA FAIXA DE 100 METROS MANUTENÇÃO DAS CURVAS DE NÍVEL PELO PROPRIETÁRIO NULO ÁREA DE INUNDAÇÃO NÃO NECESSITA DE INTERVENÇÃO. BAIXO BAIXO BAIXO DENTRO DA FAIXA DE 100 METROS FORA DA FAIXA DE 100 METROS FORA DA FAIXA DE 100 METROS. ÁREA DE REMANSO BAIXO LOCALIZADO NA FAIXA DE 100 METROS REVEGETAÇÃO ACOMPANHAMENTO ADEQUAÇÃO DRENAGEM MUNICIPAL REVEGETAÇÃO ACOMPANHAMENTO E DA ACOMPANHAMENTO NULO ÁREA DE INUNDAÇÃO ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO E LOCALIZADO A APROXIMADAMENTE 01 km DO RESERVATÓRIO LOCALIZADO A APROXIMADAMENTE 01 km DO RESERVATÓRIO A ÁREA SERÁ SUBMERSA LOCALIZADO A MAIS DE 1,5 kms DO RESERVATÓRIO LOCALIZADO APROXIMADAMENTE 0,5 kms DO RESERVATÓRIO LOCALIZADO A APROXIMADAMENTE 01 km DO RESERVATÓRIO LOCALIZADO A APROXIMADAMENTE 800 METROS DO RESERVATÓRIO A ÁREA SERÁ SUBMERSA ÁREA COM CONTENÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL A ÁREA SERÁ SUBMERSA ÁREA COM COBERTURA VEGETAL PROBLEMA ASSOCIADO AS MÁS CONDIÇÕES DE DRENAGEM DAS RUAS DE ITAGUAÇU NESTE TERRENO É ADOTADA A FAIXA DE APP DE 30 METROS. TERRENO ENCONTRA SE FORA DESTA FAIXA, PORÉM RECOMENDA SE A COBERTURA VEGETAL DEVIDO A PROXIMIDADE DO RESERVATÓRIO BLOCOS COLOCADOS EM MEIA ENCOSTA PARA CONTER PROCESSO EROSIVO A ÁREA SERÁ SUBMERSA A 18

24 FIGURA 8 CONJUNTOS DE FOTOGRAFIAS ONDE É POSSÍVEL OBSERVAR UM PROCESSO EROSIVO INTENSO (VOÇOROCA) (PE01 A) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC D 02 / COORDENADAS: E / N CARACTERÍSTICAS: VOÇOROCA FORMADA EM VIRTUDE DE DIVERSOS FATORES, ENTRE ELES: FLUXO CONCENTRADO DE ÁGUA, FRAGILIDADE DO SOLO (SOLO POUCO COESO), ESCASSEZ DE VEGETAÇÃO E DECLIVIDADE. INDICAÇÃO: ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO JUSTIFICATIVA: O PROCESSO EROSIVO ENCONTRA SE FORA DA FAIXA DE 100 METROS, DIMINUINDO ASSIM A POSSIBILIDADE DE AFETAR O RESERVATÓRIO. 19

25 FIGURA 9 EROSÃO LAMINAR OCORRIDA NO TOPO DA VOÇOROCA (PE01 B) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC D 02 / COORDENADAS: E / N CARACTERÍSTICAS: EROSÃO LAMINAR FORMADA EM VIRTUDE DE DIVERSOS FATORES, ENTRE ELES FRAGILIDADE DO SOLO (SOLO POUCO COESO), ESCASSEZ DE VEGETAÇÃO INDICAÇÃO: ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO JUSTIFICATIVA: O PROCESSO EROSIVO ENCONTRA SE FORA DA FAIXA DE 100 METROS, DIMINUINDO ASSIM A POSSIBILIDADE DE AFETAR O RESERVATÓRIO. FIGURA 10 TALUDE LOCALIZADO PRÓXIMO A CACHOEIRA (PE02 A) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC D 03 (ROBERTO COIMBRA) / COORDENADAS: E/ N CARACTERÍSTICAS: ENCOSTA COM INCLINAÇÃO ACENTUADA OCORRE TAMBÉM A PRESENÇA DE DEPÓSITOS DE TÁLUS E ÁRVORES INCLINADAS INDICAÇÃO: MONITORAMENTO DA ENCOSTA, COBERTURA VEGETAL ATÉ O ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO JUSTIFICATIVA: A REGIÃO ENCONTRA SE NA ÁREA DE INUNDAÇÃO, PORTANTO NÃO HÁ RISCO AO RESERVATÓRIO 20

26 FIGURA 11 SULCOS EROSIVOS LOCALIZADOS EM MEIA ENCOSTA, ÁREA SEM COBERTURA VEGETAL E FORMADA POR SEDIMENTOS INCONSOLIDADOS ORIGINADOS DA FORMAÇÃO ADAMANTINA (PE02 B) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC D 03 (ROBERTO COIMBRA) / COORDENADAS: ,66E/ ,86N CARACTERÍSTICAS: SULCOS FORMADOS EM VIRTUDE DE DIVERSOS FATORES, ENTRE ELES FLUXO CONCENTRADO DE ÁGUA, FRAGILIDADE DO SOLO (SOLO POUCO COESO), ESCASSEZ DE VEGETAÇÃO E DECLIVIDADE INDICAÇÃO: ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO JUSTIFICATIVA: O PROCESSO EROSIVO ENCONTRA SE FORA DA FAIXA DE 100 METROS, DIMINUINDO ASSIM A POSSIBILIDADE DE AFETAR O RESERVATÓRIO. 21

27 FIGURA 12 PROCESSOS EROSIVOS LOCALIZADOS EM ÁREA SEM COBERTURA VEGETAL E FORMADOS POR SEDIMENTOS INCONSOLIDADOS ORIGINADOS DA FORMAÇÃO ADAMANTINA ASSOCIADO A SOLO RESIDUAL DE BASALTO (PE02 C) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC D 03 (ROBERTO COIMBRA) / COORDENADAS: E/ N CARACTERÍSTICAS: SULCOS FORMADOS EM VIRTUDE DE DIVERSOS FATORES, ENTRE ELES: FLUXO CONCENTRADO DE ÁGUA, FRAGILIDADE DO SOLO (SOLO POUCO COESO), ESCASSEZ DE VEGETAÇÃO E DECLIVIDADE INDICAÇÃO: ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO JUSTIFICATIVA: O PROCESSO EROSIVO ENCONTRA SE FORA DA FAIXA DE 100 METROS, DIMINUINDO ASSIM A POSSIBILIDADE DE AFETAR O RESERVATÓRIO. FIGURA 13 SULCOS EROSIVOS LOCALIZADOS EM MEIA ENCOSTA, ÁREA SEM COBERTURA VEGETAL E FORMADA POR SEDIMENTOS INCONSOLIDADOS ORIGINADOS DA FORMAÇÃO ADAMANTINA (PE03) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC E 003 / FAZENDA ABELHA COORDENADAS: ,41E/ ,40N CARACTERÍSTICAS: SULCOS FORMADOS EM VIRTUDE DE DIVERSOS FATORES, ENTRE ELES: FLUXO CONCENTRADO DE ÁGUA, FRAGILIDADE DO SOLO (SOLO POUCO COESO), ESCASSEZ DE VEGETAÇÃO E DECLIVIDADE INDICAÇÃO: ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO JUSTIFICATIVA: O PROCESSO EROSIVO ENCONTRA SE FORA DA FAIXA DE 100 METROS, DIMINUINDO ASSIM A POSSIBILIDADE DE AFETAR O RESERVATÓRIO. 22

28 FIGURA 14 RAVINAMENTO ASSOCIADO AO TANQUE (PE04) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC E 004 / COORDENADAS: E/ N CARACTERÍSTICAS: FORMADO EM VIRTUDE DO ESCOAMENTO CONCENTRADO, ASSOCIADO ÀS CARACTERÍSTICAS DO SOLO E DEVIDO TAMBÉM AO CORTE REALIZADO PARA A CONSTRUÇÃO DO TANQUE INDICAÇÃO: ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO JUSTIFICATIVA: O PROCESSO EROSIVO ENCONTRA SE FORA DA FAIXA DE 100 METROS, DIMINUINDO ASSIM A POSSIBILIDADE DE AFETAR O RESERVATÓRIO. FIGURA 15 MARCAS DA ENCHENTE DE 1993 E SULCO EROSIVO NA ESTRADA PRÓXIMA AO LIMITE DA PROPRIEDADE FRC E 012 (PE05) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC E 012 / COORDENADAS: E/ N CARACTERÍSTICAS: DURANTE A ENCHENTE DE 1993 O NÍVEL DO RIO ATINGIU A CASA, DEIXANDO MARCAS DO EVENTO NO MURO. NO ACESSO A CASA EM QUESTÃO VERIFICA SE A PRESENÇA DE SULCOS EROSIVOS FORMADOS POR CONCENTRAÇÃO DE ÁGUA E CARACTERÍSTICAS DO SOLO INDICAÇÃO: ACOMPANHAMENTO ATÉ O ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO 23

29 FIGURA 16 DETALHE DO PASTO COM CURVAS DE NÍVEL (PE 06) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC E 014 / COORDENADAS: E/ N CARACTERÍSTICAS: AÇÃO REALIZADA PARA CONTER PROCESSO EROSIVO OCORRIDO EM VIRTUDE DO FLUXO CONCENTRADO DE ÁGUA PROVENIENTE DA ESTRADA. INDICAÇÃO: MANUTENÇÃO DAS CURVAS DE NÍVEL PELO PROPRIETÁRIO JUSTIFICATIVA: O PROCESSO EROSIVO ENCONTRA SE FORA DA FAIXA DE 100 METROS, DIMINUINDO ASSIM A POSSIBILIDADE DE AFETAR O RESERVATÓRIO. FIGURA 17 TALUDE MARGINAL INSTÁVEL (PE 07) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC E 16 (DIVINO GOUVEIA DA SILVA) / COORDENADA: ,24E/ ,75N CARACTERÍSTICAS: INSTABILIDADE EM TALUDE MARGINAL EM VIRTUDE DA INCLINAÇÃO E DOS SEDIMENTOS QUATERNÁRIOS FORMADORES DO TALUDE (SEDIMENTOS ARENOSOS) INDICAÇÃO: ACOMPANHAMENTO ATÉ ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO JUSTIFICATIVA: O PROCESSO DE INSTABILIDADE ENCONTRA SE NA ÁREA DE INUNDAÇÃO, PORTANTO, NÃO IRÁ AFETAR O RESERVATÓRIO. 24

30 FIGURA 18 PROCESSOS EROSIVOS EM MEIA ENCOSTA (PE 08) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC E 17 (CHÁCARA SANTA LUZIA (FINAL DAS ESCADAS DE ACESSO AO RIO)) / COORDENADA: ,49E/ ,32N CARACTERÍSTICAS: PROCESSO EROSIVO DECORRENTE DE FLUXO CONCENTRADO DE ÁGUAS E INCLINAÇÃO ACENTUADA DO RELEVO INDICAÇÃO: REDUÇÃO DA VELOCIDADE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL ATRAVÉS DE COBERTURA VEGETAL JUSTIFICATIVA: O PROCESSO DE INSTABILIDADE ENCONTRA SE NA ÁREA DE INUNDAÇÃO, PORTANTO, NÃO IRÁ AFETAR O RESERVATÓRIO. FIGURA 19 SULCO EROSIVO (PE 09 A) LOCALIZAÇÃO: ESTRADA PRÓXIMA A ENTRADA DA PROPRIEDADE FRC E 18 (CHÁCARA DO ALAMBIQUE) / COORDENADA: ,64E/ ,60N CARACTERÍSTICAS: SULCOS EROSIVOS FORMADOS EM FUNÇÃO DO FLUXO CONCENTRADO DE ÁGUA INDICAÇÃO: ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM JUSTIFICATIVA: O PROCESSO EROSIVO OCORRE EM VIRTUDE DE DEFICIÊNCIAS NO SISTEMA DE DRENAGEM NO DISTRITO DE ITAGUAÇU 25

31 FIGURA 20 ESTABILIDADE DE TALUDE (PE 09 B) LOCALIZAÇÃO: ENCOSTAS NA PROPRIEDADE FRC E 18 (CHÁCARA DO ALAMBIQUE) / COORDENADA: ,64E/ ,60N CARACTERÍSTICAS: TALUDE INSTÁVEL EM VIRTUDE DA ALTA DECLIVIDADE E SOLO EXPOSTO INDICAÇÃO: COBERTURA VEGETAL JUSTIFICATIVA: TERRENO FORA DA FAIXA DE APP DE 30 METROS, PORÉM RECOMENDA SE A COBERTURA VEGETAL DEVIDO A PROXIMIDADE DO RESERVATÓRIO. FIGURA 21 PROCESSO EROSIVO DE PEQUENO PORTE REVEGETADO (PE 10) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC E 08/ COORDENADAS: E / N CARACTERÍSTICAS: PROCESSO ESTABILIZADO INDICAÇÃO: ACOMPANHAMENTO PELO PROPRIETÁRIO 26

32 FIGURA 22 CONTENÇÃO DE PROCESSO EROSIVO (PE 11) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC E 08/ COORDENADAS: E / N CARACTERÍSTICAS: BLOCOS COLOCADOS EM MEIA ENCOSTA PARA CONTER PROCESSO EROSIVO INDICAÇÃO: A ÁREA SERÁ INUNDADA FIGURA 23 NÍVEL DO RIO ELEVADO E MARCAS NA PAREDE DA CASA DA ENCHENTE DE 1993 (PE 12) LOCALIZAÇÃO: PROPRIEDADE FRC E 013, ILHA MARIBONDO CARACTERÍSTICAS: ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO RIO EM FUNÇÃO DE PERÍODO CHUVOSO, ATINGINDO A PROPRIEDADE EXISTENTE NA ILHA MARIMBONDO INDICAÇÃO: A REGIÃO SERÁ ATINGIDA COM A FORMAÇÃO DO RESERVATÓRIO 27

33 7 PROJETO DE CONTENÇÃO DAS ENCOSTAS E DOS PROCESSOS EROSIVOS EXISTENTES Este item tem por finalidade compilar os dados obtidos no levantamento referentes ao Uso dos Solos, Processos Erosivos e de Estabilização das Encostas para subsidiar a tomada de decisões para as diversas s de gerenciamento do controle de focos erosivos e movimentos de massas nas áreas adjacentes aos reservatórios da AHE Foz do Rio Claro. Na primeira, foram levantados, documentados e cadastrados 09 (nove) focos erosivos e/ou movimentos de massa, sendo que 03 (três) merecem atenção mais cuidadosa, pois estão dentro da faixa de 100 metros e não necessitam de correção, apenas acompanhamento até a formação do reservatório e 02 (dois) estão na área de inundação. Os demais pontos cadastrados não encontram se na área de influencia direta (área de inundação e APP). Os referidos cadastros, elaborados sob a forma de fichas, deverão ser gerenciados ao longo das futuras inspeções, seja de rotina, seja especiais, inclusive com o acréscimo de novos focos que não puderam ser observados durante a primeira visita ou que venham a surgir no decorrer do período de operações das barragens. Na segunda, foram visitadas as propriedades que havia entraves para acesso. De um modo geral, observou se que as margens estão bem protegidas. Os sinais de deslizamentos de terra de maior volume praticamente inexistem. Pouquíssimos sinais de movimentação de encostas foram observados, chamando se a atenção para o indício claro de inclinação de troncos de arvores e arbustos em apenas um local (PE 02 A). O embate de ondas é um fator fortemente predisponente à erosão gradual dos contatos de horizontes com resistência diferenciada. Embora a perda de solo seja pequena, ela é permanente e pode ser notada nas margens do rio, e certamente serão observadas em grandes extensões das margens dos reservatórios. Tenderá, no futuro, a causar movimentos de terra por descalçamento das bases nos trechos afetados. As ações recomendadas neste relatório são, geralmente, simples e de baixo custo, decorrentes de uma condição excepcional favorável encontrada no entorno do futuro reservatório na primeira visita, isto é, bom manejo de culturas, boa cobertura vegetal no entorno e solo aparentemente resistente à erosão. 28

34 7.1 PRINCIPAIS AÇÕES RECOMENDADAS PARA OS FOCOS CADASTRADOS O acompanhamento do comportamento dos taludes marginais e da evolução dos processos erosivos está sendo realizado por técnicos qualificados através de inspeções periódicas, bem como através da identificação de indícios de escorregamentos em outros pontos. O acompanhamento periódico poderá recomendar a execução de obras de controle, como retaludamento, implantação de sistemas de drenagem de taludes e até mesmo obras de contenção. Entre as intervenções recomendadas até o momento está a recuperação de matas ciliares. Também se recomenda a orientação aos produtores no que diz respeito ao plantio em nível PLANTIO EM NÍVEL Neste método todas as operações de preparo do terreno, balizamento, semeadura, etc., são realizadas em curva de nível. No cultivo em nível ou contorno criam se obstáculos à descida da enxurrada, diminuindo a velocidade de arraste, e aumentando a infiltração d água no solo. Este pode ser considerado um dos princípios básicos, constituindo se em uma das medidas mais eficientes na conservação do solo e da água. Porém, as práticas devem ser adotadas em conjunto para a maior eficiência conservacionista. A água, assim conduzida, permanece por maior tempo sobre o solo, permitindo em parte sua absorção para camadas mais profundas. Esta é uma ação comum entre os proprietários da região, não necessitando de intervenção pelo Projeto de Contenção de Processos Erosivos RECOMPOSIÇÃO DE TALUDES A necessidade de se programar este tipo de ação não foi observada na época das inspeções técnicas. 29

35 7.1.3 IMPLANTAÇÃO DE BERMAS DE EQUILÍBRIO A necessidade de se programar este tipo de ação não foi observada na época das inspeções técnicas ESTABILIZAÇÃO COM OBRAS DE CONTENÇÃO (MUROS DE ARRIMO, CORTINAS COM TIRANTES OU ESTACAS RAÍZES, MUROS DE GABIÕES) A necessidade de se programar este tipo de ação não foi observada na época das inspeções técnicas EXECUÇÃO DE SEPTOS TRANSVERSAIS Os septos obras transversais ao eixo de erosões e voçorocas podem ser construídos de pedra com juntas secas, paliçadas de madeira ou solo cimento ensacado. Não foram observados, durante as visitas de campo focos erosivos cujos estágios justifiquem este tipo de intervenção PROTEÇÃO DAS MARGENS COM COBERTURA VEGETAL Esta é a ação mais recomendada para a fase de operação, pois ajudará consolidar as margens do reservatório, que devido ao deplecionamento, ficará suscetível ao aparecimento de focos erosivos no início da estação chuvosa, antes da elevação do nível de acumulação. Trata se de uma ação que, devido á grande extensão de área a ser protegida, poderá ter caráter permanente. Ação vinculada ao Programa de Recomposição da APP no entorno do reservatório visando recompor contínuos com áreas prioritárias para conservação. Sendo assim, O Programa de Reflorestamento da Área de Preservação Permanente do Reservatório é proposto no Programa Básico Ambiental, considerando a importância da vegetação ripária, ribeirinha ou de galeria para manutenção da qualidade da água do futuro reservatório, bem como a possibilidade, na escala local, de incremento da diversidade vegetal para o suporte da fauna e manutenção da riqueza florística, prevenção de impactos originados 30

36 pela erosão laminar nas áreas do entorno e pela ocorrência de fenômenos erosivos nas margens do reservatório, com o conseqüente aporte de sedimentos. A Lei n 4771/65 (atualizada pela Lei n 7803/89) Código Florestal, que em seu Art. 2 define como de área de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas, entre outros ao longo dos rios ou de qualquer curso d água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja: de 30 metros para os cursos d água de menos de 10 metros de largura; de 50 metros para cursos d água que tenham de 10 a 50 metros de largura; 100 metros para os cursos d água de 50 a 200 metros de largura ao redor de lagoas ou reservatórios d água naturais ou artificiais; nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados olhos d água, qualquer que seja sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 metros. A importância desta vegetação no contexto do reservatório e ao longo do rio é potencializada desde que integrada a outras intervenções e práticas de manejo dos recursos naturais. Com base nesse Programa de Recomposição da APP, mostra se necessário à execução das seguintes ações: Seleção das áreas para revegetação; Seleção das espécies nativas; Produção de mudas; Gestão junto aos proprietários; Avaliação das áreas pré selecionadas; Processo de revegetação. 31

37 No Projeto de Contenção de Processos Erosivos deverão estar apresentadas as recomendações que futuramente deverão ser compatibilizadas com as intervenções propostas no Programa de Recomposição da APP estão sendo recomendadas EXECUÇÃO DE SISTEMAS DE DRENAGEM E SUBDRENAGEM A drenagem superficial de águas pluviais é a muito importante, pois alguns trechos de estrada rural se transformam em coletores de águas de chuvas capazes de produzir erosões em sulcos ou incrementar os sulcos pré existentes. As intervenções referentes às drenagens estão associadas a adequação das estradas rurais, visando principalmente diminuir a velocidade de rolamento e orientado a drenagem da estrada de forma a propiciar a infiltração das enxurradas, pelos dispositivos armazenadores. Esta adequação deve ser feita em conjunto com os proprietários, integrando as plantações em níveis e bacias de contenção (reservação) e traçado das vias locais e cercas divisórias, de modo a controlar o fluxo das enxurradas em toda a bacia hidrográfica. O ponto que se recomenda acompanhamento está nas imediações da propriedade FRC E 14, onde a estrada municipal apresenta um escoamento concentrado direcionado para a área de pasto da propriedade citada. A propriedade em questão adotou medidas para minimizar o impacto, estas medidas baseiam em plantio em nível e formação de lagoas de contenção. Esta região não se encontra na área de influencia direta do empreendimento PROTEÇÃO COM ENROCAMENTO A necessidade de se programar este tipo de ação não foi observada na época das inspeções técnicas. 8 PRÓXIMAS ATIVIDADES PREVISTAS Entre as atividades previstas está a conclusão do Projeto de Contenção de Processos Erosivos. 32

38 ANEXO 01

39

40 CONSILIU Meio Ambiente & Projetos R. Fernando Simas, 631 CEP Curitiba - Paraná (41) geral@consiliu.com.br

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