Palavras-chave: Juventudes, Observatório Juventudes PUCRS, produções juvenis.

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1 O Observatório Juventudes PUCRS e as produções sobre as realidades juvenis 1 Maurício Perondi 2 Resumo: O artigo discute a relevância do tema juventudes no mundo contemporâneo, a partir da problematização acerca das produções que têm sido realizadas na área a partir das dimensões acadêmica, social e das culturas juvenis. Na área acadêmica ressalta o aumento de pesquisas e produções sobre juventude nos últimos anos a partir das áreas da Educação, das Ciências Sociais e do Serviço Social. Na esfera social destacam-se pesquisas e publicações realizadas por outras instituições da sociedade civil ou governamentais. No âmbito das culturas juvenis são enfatizadas produções realizadas pelos próprios jovens a partir de seu potencial criativo e de seu protagonismo. Também é abordada experiência do Observatório Juventudes PUCRS, suas atividades e pesquisas, salientando seu caráter de estudo, produção de materiais e assessorias a respeito do tema. Constata-se que existe uma visibilidade maior da temática juventudes, bem com das suas produções em diferentes níveis. Contudo, percebese ainda a necessidade de maior articulação das entidades e organizações que atuam junto aos jovens, possibilitando a criação de redes e projetos em conjunto que beneficiem este segmento da população. Palavras-chave: Juventudes, Observatório Juventudes PUCRS, produções juvenis. Introdução Nos últimos anos os jovens têm sido uma pauta de grande ênfase e relevância no Brasil. Podem-se apontar diversos motivos para esta atenção: a densidade demográfica, as situações violentas, o impacto das novas tecnologias, os jovens como sujeitos de direitos e as buscas de participação cidadã. 1 Texto apresentado no Congresso Mundial de Universidades Católicas CMUC, realizado de 18 a 21 de julho de 2013, na PUCMINAS, Belo Horizonte. 2 O autor é doutor em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS. É assessor na área de juventude e educação. Atua no Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS e no Observatório Juventudes PUCRS. É integrante do grupo de pesquisa internacional intitulado GENIND: La generación indignada. Espacio, Poder y Cultura en los Movimientos Juveniles de 2011, coordenado pelo Professor Carles Feixa, da Universidade de Lleida, Catalunha, Espanha.

2 Atualmente temos no país um contingente de aproximadamente 51,3 milhões de sujeitos jovens (IBGE, 2010), na faixa de 15 a 29 anos, correspondendo a 25% da população. Desde que se iniciou a realizar os censos no Brasil (1872), o momento atual é o período histórico em que temos o maior número de jovens já contabilizados. Este dado remete à necessidade de pautas e políticas específicas para atender tamanha demanda. Outro fator que confere grande visibilidade aos jovens é a sua associação com as situações de violência que são geradas em diversos âmbitos sociais. No momento presente, os jovens constituem o segmento populacional em que há o maior índice de mortalidade (WAISELFISZ, 2011), ultrapassando inclusive os índices de mortalidade infantil. Tal situação acaba criminalizando-os em muitas situações, colocando-os como emblema dos problemas sociais, com grande repercussão midiática e na opinião pública. O impacto das novas tecnologias também apresenta grande relevância na caracterização dos jovens atuais, visto que eles são fortemente permeados por esta nova realidade, configurando-os diferentemente dos sujeitos de outras gerações. A partir destas situações passou-se a perceber os jovens com características, necessidades e anseios próprios, caracterizando-os como sujeitos de direitos e não como se fossem apenas adolescentes em fase de transição para a vida adulta. Tal fenômeno está demandando a criação de políticas públicas de juventude e a efetivação do Estatuto da Juventude 3 afim de que suas demandas sejam garantidas. Outro aspecto que visibiliza os jovens de uma maneira mais incisiva na sociedade são as suas formas de expressão em busca de cidadania e de uma democracia mais participativa. A participação dos jovens nas manifestações ocorridas no 1º semestre de 2013 trouxe à tona sua inconformidade com a situação política, com a corrupção e com as estruturas de poder atualmente constituídas. Todos estes aspectos, somados a outros possíveis, revelam o porquê de os jovens estarem em pauta de maneira tão presente no contexto atual. Esta visibilidade desafia os diferentes âmbitos sociais a analisarem e a compreenderem os impactos destas expressões. Neste artigo, nos debruçaremos em três destes âmbitos: o acadêmico, o social e o das culturas juvenis. Na parte seguinte destacaremos a experiência do Observatório Juventudes da PUCRS, de Porto Alegre, como um dos espaços que está buscando aprofundar esta temática, bem como dar respostas às demandas resultantes da mesma. 3 O Estatuto da Juventude foi aprovado na Câmara Federal e no Senado Nacional e posteriormente sancionado pela presidente da República em 05 de agosto de 2013.

3 1. Âmbito Acadêmico No, Brasil, a produção acadêmica sobre juventudes passou a ter maior impulso no final da década de 1990 e início dos anos Um dos marcos importantes neste processo foi a publicação de um número especial da Revista Brasileira de Educação intitulada Juventude e Contemporaneidade, no ano de A mesma contou com uma série de artigos, nacionais e internacionais, de diferentes áreas do conhecimento. Em 2007, os artigos da revista, somados a outros, foram reunidos e publicados na coleção Educação para Todos do governo federal, o que reforça a importância que os mesmos tiveram tanto para a área acadêmica como também para outros âmbitos sociais. Um primeiro levantamento do Estado da Arte sobre a juventude brasileira foi realizado pela professora Marília Sposito (SPOSITO, 2002), abordando as teses e dissertações que foram produzidas no período de 1980 a 1998, na área da Educação. Apesar de restrito a apenas um das áreas do conhecimento, o estudo possibilitou a percepção de quais haviam sido os principais temas que haviam sido abordados no período. No levantamento empreendido, foram encontradas 332 dissertações e 55 teses sobre juventudes, o que era equivalente a apenas 4,4% da produção total da área de Educação. A centralidade dos temas girava em torno de três aspectos: escola, mundo do trabalho e escola, estudantes universitários. Como é possível perceber, o enfoque estava direcionado ao jovem na condição de estudante e não nas especificidades próprias do seu ser jovem, tanto é que o estudo teve como título Juventude e Escolarização (SPOSITO, 2002). Mesmo sendo um levantamento exclusivo na área de educação, estiveram ausentes temas transversais ligados a outras dimensões da vida dos jovens. Posteriormente, uma equipe maior de investigadores, coordenada por Sposito (2009), empreendeu outro levantamento das produções sobre juventudes, intitulado Estado da Arte sobre juventude brasileira na pós-graduação brasileira: Educação, Ciências Sociais e Serviço Social ( ). Nesta ocasião foram ampliadas as áreas do conhecimento e o período investigado teve como ponto de partida o ano de 1999, numa perspectiva de continuidade da pesquisa anterior. De acordo com Sposito (2009), outras áreas tais como a Psicologia, a Ciência da Computação e a Saúde Coletiva também apresentam um número significativo de estudos sobre juventude, no entanto, não foram incluídas no levantamento devido ao recorte 4 A revista completa está disponível para download em:

4 teórico que foi realizado. O mesmo restringiu-se às áreas que adotam em seus referenciais uma dominante social, que tem como base a teoria social. Os dados gerais deste levantamento podem ser visualizados na Tabela 01, em que se percebe uma soma de trabalhos nas três áreas. Em números absolutos há um crescimento no número de trabalhos, no entanto em termos relativos o tema ainda não ocupa um espaço relevante nas áreas investigadas. Tabela 01: Distribuição das produções sobre juventude por área do conhecimento. Tabela organizada por PERONDI (2013) a partir dos dados apresentados por SPOSITO (2009). Na Educação encontraram-se 971 estudos, que equivalem a 6% do total da área. Esta é a única área que pode ser comparação com o primeiro estudo onde o número relativo fora de 4,5%, ou seja, há um pequeno aumento neste dado. No Serviço social foram encontrados apenas 144 trabalhos, no entanto, estes equivalem a 8% do total da área, o que significa, em termos relativos, a maior porcentagem das três áreas. Nas Ciências Sociais o número total foi de 312 trabalhos assim divididos: Ciência Política (13), Antropologia (117) e Sociologia (182), que em termos relativos equivalem a pouco mais de 5%. A maior recorrência de trabalhos está vinculada aos seguintes temas: juventude e escola (trajetórias), juventude, desigualdades sociais e processos de exclusão; gênero e sexualidade. Outros temas, importantes na área das juventudes tiveram menor incidência, como é o caso de tempo livre, lazer e consumo, políticas públicas de juventude. Também se verificou poucos estudos transversais relativos à vida dos jovens, que são capazes de repercutir as suas experiências em diferentes espaços, tais como a família, a escola, o trabalho, as relações de amizade, a vida no bairro, entre outros. Outro dado relevante é que aproximadamente 96% dos trabalhos referem-se a jovens na condição urbana, principalmente das regiões metropolitanas, enquanto que estudos de jovens da área rural compreendem apenas 4% e da área indígena somente 0,5%. Estes dados demonstram que sempre se faz necessária uma contextualização sobre o tema, visto que, de

5 modo contrário, pode-se incorrer em generalizações sobre as juventudes, desconsiderando suas realidades específicas. Uma constatação de Sposito (ibid., p. 27) destaca que se percebe um lento arrefecimento das orientações da Psicologia e o crescimento de uma dominante sociológica nos estudos sobre juventude. Esta mudança denota uma mudança de enfoque visto que o viés psicológico fora predominante desde o início do século XX (FEIXA, 2004). Mesmo com o crescimento do número de estudos, Sposito (ibid., p. 28) aponta que ainda há um desconhecimento da condição juvenil na sociedade brasileira, principalmente de sua pluralidade, caracterizada por intensas desigualdades sociais, culturais e étnicas. Apesar dos desafios e limitações encontrados é possível perceber uma preocupação em estruturar melhor as pesquisas e estudos sobre o tema, que pode ser visibilizada através da criação dos observatórios de juventude em diversas universidades, do surgimento de cursos de especialização e da articulação de eventos acadêmicos sobre juventudes. Entre as universidades que criaram observatórios de juventude pode-se citar: a Universidade Federal de Minas Gerais, a Universidade Federal Fluminense, a Universidade de Brasília, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Ceará e a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri 5. Além das universidades, órgãos governamentais também estão criando observatórios de juventude, como é o caso do Observatório Capixaba da Juventude e o Observatório Juventude da Bahia. Outra iniciativa foi empreendida pela Secretaria Nacional de Juventude e foi denominada como Participatório: Observatório Participativo da Juventude 6. Com relação aos eventos acadêmicos é possível citar o Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira JUBRA, que acontece a cada dois anos e conta com cinco edições 5 Esta relação possivelmente pode aumentar visto que várias universidades estão estudando a viabilidade de implementação de novos observatórios. Como ainda não existe uma articulação entre os mesmos, torna-se difícil saber com precisão qual é o número exato. 6 O Observatório Participativo da Juventude é um ambiente virtual interativo, voltado à produção do conhecimento sobre/para/pela a juventude brasileira e à participação e mobilização social. Inspirado nas redes sociais, pretende promover espaços e discussões com foco nos temas ligados às políticas de juventude. Funciona de forma integrada com as redes sociais e blogs, de forma que os diálogos que estão ocorrendo nesses outros espaços possam alimentá-lo e vice-versa. Todos podem participar. Para isso, basta se cadastrar e começar a debater os assuntos que podem ser propostos por você ou por outros usuários do Participatório. Participam deste espaço, além dos jovens, redes, coletivos, movimentos sociais, gestores, pesquisadores, parlamentares, todos que queiram contribuir e integrar-se às discussões propostas. O que for debatido poderá auxiliar, por exemplo, para o aperfeiçoamento ou a criação de políticas públicas, legislação, produção de conhecimentos e outras questões relevantes para a juventude brasileira. Essa iniciativa conta com a parceria da Universidade Federal do Paraná, por meio do Centro de Computação Científica e Software Livre C3SL, e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por meio da sua Escola de Comunicação ECO/UFRJ. Fonte:

6 realizadas: 2004: Rio de Janeiro; 2006: Porto Alegre; 2008: Goiânia; 2010: Belo Horizonte e 2012: Recife. Outro evento é promovido pela Faculdade de Educação da UNICAMP e denomina-se Seminário Violar: Problematizando as Juventudes na Contemporaneidade, contando com duas edições: 2010 e Um terceiro evento, promovido pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG (Goiânia, 2012) denominou-se Seminário Internacional: Juventudes na Contemporaneidade. De acordo com Sposito (ibid., p. 22), mesmo com um volume significativo de teses e dissertações, pode-se afirmar que ainda há um desconhecimento sobre a condição juvenil na sociedade brasileira, marcada por recortes intensos nas desigualdades sociais, culturais e étnicas que oferecem para pesquisa a realidade plural da juventude. Tal reflexão aponta o desafio para que os diversos setores acadêmicos possam ampliar ainda mais as suas investigações e produções na área das juventudes. 2. Âmbito Social Como âmbito social estamos enfatizando as produções e pesquisas realizadas por diferentes órgãos governamentais e da sociedade civil, que não estejam diretamente relacionados aos outros aqui abordados (acadêmico e culturas juvenis). Serão destacadas quatro produções: a do Projeto Juventude, duas do IBASE e uma relativa à 1ª Conferência Nacional de Juventude. O Projeto Juventude talvez seja a maior produção sobre juventude brasileira realizada até o momento. Foi desenvolvido pelo Instituto da Cidadania (São Paulo), entre 2003 e 2004, com o objetivo de investigar o tema das juventudes e fornecer dados para a projeção do mesmo na agenda política do país, especialmente na área das Políticas Públicas. O projeto procurou situar a questão em um patamar profundo de discussão, explorando os distintos cenários e refletindo sobre as alternativas propostas. Entre as ações do projeto está a pesquisa intitulada Perfil da juventude brasileira, que constituiu num amplo levantamento quantitativo de dados sobre os jovens de 15 a 24 anos do país. Os dados e análises da pesquisa foram divulgados em duas obras: Retratos da Juventude Brasileira: análise de uma pesquisa nacional (ABRAMO & BRANCO, 2005) e Juventude e sociedade: Trabalho, Educação, Cultura e Participação (NOVAES & VANUCHI, 2004) 7. Os dados produzidos contribuíram para a elaboração do Plano Nacional 7 O documento final do projeto está disponível em: Acesso em: 20/06/2013.

7 de Juventude e das primeiras Políticas Públicas de Juventude articuladas em nível nacional, como foi o caso do ProJovem. O Instituto IBASE 8 foi responsável pela produção de dois outros estudos importantes na área das juventudes, mas especificamente sobre a participação juvenil e a democracia. O primeiro, intitulado Juventude Brasileira e Democracia: participação, esferas públicas e políticas (IBASE, 2006), buscou compreender os limites e possibilidades de participação de jovens brasileiros na faixa etária de 15 a 24 anos, em atividades políticas, sociais e comunitárias, destacando a importância do envolvimento desses sujeitos na consolidação do processo de democratização da sociedade brasileira. A intenção principal da pesquisa era ouvir dos próprios jovens o que eles dizem sobre suas condições de participação, diante dos desafios que a sociedade lhes apresenta. A metodologia utilizada compreendeu dois momentos: inicialmente foram aplicados questionários a um universo de jovens de diferentes regiões metropolitanas brasileiras (Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Distrito Federal), buscando traçar um perfil dos participantes (idade, escolarização, classe social, etc), suas formas de participação e percepção sobre o tema. Num segundo momento, foram realizados grupos de diálogo, com a participação de 913 jovens das oito regiões. Ambas as fases foram realizadas entre julho de 2004 e novembro de 2005, resultando em relatórios regionais e um relatório global com análise e reflexões acerca dos dados produzidos 9. Outra pesquisa coordenada pelo IBASE (2009) intitulou-se Juventudes Sul- Americanas: diálogos para a construção da democracia regional e procurou investigar questões relacionadas à participação juvenil, políticas públicas e integração regional em seis países Sul-Americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. A pesquisa foi dividida em três fases: na primeira foram realizados grupos focais com pessoas que participam de movimentos juvenis, pesquisas e gestão de políticas públicas; na segunda foi desenvolvida uma pesquisa de opinião pública com cerca de 15 mil pessoas (50% de jovens e 50% de adultos); na terceira foram realizados grupos de discussão entre jovens e outros 8 O IBASE foi a instituição coordenadora da pesquisa e contou com a colaboração de diversas outras: Pólis Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais (coord.); Iser Assessoria/Rio de Janeiro, RJ; Observatório Jovem do Rio de Janeiro/Universidade Federal Fluminense, RJ; Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais/Belo Horizonte, MG; Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação/São Paulo, SP; UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Porto Alegre, RS; Inesc Instituto de Estudos Socioeconômicos/Brasília, DF; Cria Centro de Referência Integral de Adolescentes/Salvador, BA; UNIPOP Instituto Universidade Popular/Belém, PA; Equip Escola de Formação Quilombo dos Palmares/Recife, PE; IDRC International Development Research Centre/Canadá; e CPRN Canadian Policy Research Networks/Canadá. 9 O Relatório Final da pesquisa pode ser visualizado em: Acesso em 20/06/2013.

8 intergeracionais. O envolvimento de adultos teve como objetivo realizar um estudo comparativo entre as gerações. Os resultados da pesquisa foram divulgados através do Livro das Juventudes Sul- Americanas (IBASE, 2009); de um documentário intitulado Diálogos 10 e a partir da disponibilização dos relatórios por país e geral na página web do projeto 11. A quarta produção refere-se ao livro Quebrando Mitos: juventude, Participação e Políticas 12, relativo à experiência de jovens que participaram da 1ª Conferência Nacional de Juventude realizada em Brasília (abril de 2008). Ao todo, foram entrevistados jovens participantes da conferência, além da realização de grupos de discussão com representantes de diferentes organizações juvenis lá presentes. Segundo Novaes (2009, p. 13) o livro questiona o conceito de generalização que enfatiza a apatia e a falta de participação dos jovens de hoje, vistos em comparação com a idealizada geração 68. A autora também destaca o questionamento realizado pela obra acerca de afirmações de autores que decretam a falência das formas clássicas de participação social (ibid.) de organizações tais como o movimento estudantil, as juventudes partidárias e sindicais. A pesquisa demonstrou que os jovens continuam participando desses espaços tradicionais da política, mas também se envolvem em outros grupos com pautas específicas, combinando diferentes frentes e diversos níveis de engajamento. A ideia de quebrar mitos do título enfatiza justamente estas realidades, de modo semelhante ao que já havia sido apontado por Abramo (1998). No âmbito social certamente poderiam ser apontadas inúmeras outras produções realizadas por diversos setores tais como ONGs, empresas, organismos internacionais, entidades religiosas, etc. No entanto, muitas delas, referem-se a aspectos específicos das juventudes ou ainda a realidades regionais. Tais produções são importantes para a compreensão da pluralidade e da especificidade das realidades juvenis, no entanto, optou-se em abordar alguns estudos e produções de nível mais abrangente. 10 O documentário pode ser assistido através do link: e de suas partes subsequentes. Acesso em 25/06/ Toda a produção relativa ao projeto está disponível em: Acesso em 25/06/ A obra completa pode ser consultada em: Acesso em 26/06/2013.

9 3. Âmbito das Culturas Juvenis Uma das visões sociais mais arraigadas que se tem sobre a juventude é a sua condição de transitoriedade, em que o jovem é como um vir a ser e o sentido de suas ações no presente está voltado para o futuro e para a passagem para a vida adulta. Deste modo se desconsidera o potencial do jovem para sua atuação no momento presente. Também se ignora a sua dimensão de sujeito social. Esta visão é considerada por Abramo (1997) ao afirmar que: Parece estar presente, na maior parte da abordagem relativa aos jovens, tanto no plano da sua tematização como das ações a eles dirigidas, uma grande dificuldade de considerar efetivamente os jovens como sujeitos, mesmo quando é essa a intenção, salvo raras exceções; uma dificuldade de ir além da sua consideração como problema social e de incorporá-los como capazes de formular questões significativas, de propor ações relevantes, de sustentar uma relação dialógica com outros atores, de contribuir para a solução dos problemas sociais, além de simplesmente sofrê-los ou ignorá-los. (ABRAMO, 1997, p. 28). Ao desconsiderar os jovens como sujeitos, ocorre que todas as suas produções também são ignoradas. Deste modo muitas expressões e produções juvenis se restringem ao espaço interno de seus grupos e com os seus coetâneos, não aparecendo em outras esferas sociais. De acordo com Feixa (2006), estas produções podem ser situadas como uma outra cultura, a cultura juvenil, que se diferencia das culturas hegemônicas (escola, mundo do trabalho, etc.) e das culturas parentais (famílias, vizinhos, etc.). No âmbito das culturas juvenis, os sujeitos desenvolvem atividades focais, produções culturais, músicas, estéticas próprias, linguagens especificas, entre outras. De modo geral, os jovens sempre realizaram diversas produções, mesmo que sem visibilidade. No entanto, a partir da segunda metade do século XX, em que se começa a produzir uma cultura propriamente juvenil, elas começam a ter maior destaque. Um exemplo é na área musical, onde o rock começa a se sobressair nas décadas de 50 e 60, sendo considerado como o primeiro gênero musical que caracteriza uma geração, a juvenil (FEIXA, 2006). A partir da música surgem outras produções relacionadas como é o caso dos fanzines,que é a associação de fã + zine (abreviatura do inglês magazzine=revista), que seria uma revista de fãs de uma determinada banda ou artista. Os fanzines foram produções importantes nas décadas de 70 e 80 para a difusão de músicas, textos e imagens de jovens, que

10 buscavam um espaço alternativo para divulgar as suas ideias, visto que os mesmos eram feitos e difundidos de forma artesanal, de acordo com os recursos disponíveis. Com o advento da internet os fanzines evoluíram para o e-zines, do inglês eletronic zines. As possibilidades eletrônicas possibilitaram três fenômenos: maior difusão, atingindo um número mais amplo de leitores; a internacionalização das produções, que passaram a ser enviadas para adeptos de diversas partes do mundo; por fim, gerou uma mistura de gêneros, pois diversos grupos passaram a adotar os e-zines, fazendo adaptações de acordo com as características próprias de sua identidade. Uma das formas de e-zines podem ser as fanfictions, caracterizadas como textos escritos por jovens fãs de livros, filmes, séries televisivas histórias em quadrinhos (inclusive os mangás japoneses) desenhos animados (incluídos os animês japoneses), bandas musicais, entre outros. Os leitores/escritores das fanfictions inspiram-se nos personagens, nos cenários, nas tramas, nos conflitos das obras que são fãs, a partir dos quais dedicam-se a escrever suas próprias histórias (CARVALHO, 2012, p. 6). Tais produções contribuem para contrapor-se a argumentos frequentes que afirmam existir um desinteresse dos jovens com as questões da leitura, da escrita e do compartilhamento de suas produções. A partir dos fanzines e dos e-zines surgiram os pro-zines, que são os profissional zines, ou seja, estas produções são apropriadas por empresas ou grupos e são desenvolvidos com qualidade profissional, como uma forma de aproximação de seus clientes e/ou membros. Geralmente quem trabalha nesta produção são jovens, que aprenderam sozinhos ou através de seus coetâneos e depois repassam seus conhecimentos para o trabalho. Além das produções na internet, os jovens realizam inúmeras outras produções em outros âmbitos de suas relações, entre as quais se podem destacar as musicais e demais produções artísticas. Até o momento foram apresentados alguns âmbitos de produção de conhecimento sobre os jovens e pelos jovens 13. Neste contexto, uma das experiências que tem contribuído 13 Outros âmbitos poderiam ser explorados, entre os quais se situa o pastoral/eclesial. Não o faremos por delimitações de espaços e de dados de pesquisa. Cabe realizar uma menção ao trabalho de produção de material e subsídios nesta área realizados pela Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude, que lançou uma sequencia de coleções: Coleção A Juventude Quer Viver; Coleção Caminhos; Coleção Educação na Fé; Coleção Ofício Divino da Juventude; Coleção Papo Jovem; Coleção na Trilha do Grupo de Jovens; Coleção Perspectivas Juvenis. Mais informações em: Tais produções tem sofrido um arrefecimento devido à extinção de alguns institutos, como foi o caso do tradicional Instituto de Pastoral da Juventude, de Porto Alegre, ou então de redimensionamento da identidade de outros, como é o caso da Casa da Juventude Pe. Bournier, de Goiânia. Também cabe destacar a atuação do Jornal Mundo Jovem, que no ano de 2013 completa 50 anos de existência e que muito contribuiu e continua contribuindo com a formação de inúmeros estudantes e jovens e todas as regiões do país. Mais informações em:

11 para a sistematização e difusão destes conhecimentos têm sido os observatórios de juventude. Na sequência apresentaremos uma destas experiências, que é caso do Observatório Juventudes PUCRS, suas atividades e pesquisas. 4. O Observatório Juventudes PUCRS, suas atividades e suas pesquisas O Observatório Juventudes da PUCRS é um espaço situado no Centro de Pastoral e Solidariedade, criado no final de Tem parceria com as Faculdades de Educação e de Serviço Social da PUCRS e com a Coordenação de Pastoral da Província Marista do Rio Grande do Sul, Brasília e Distrito da Amazônia. O projeto objetiva estudar temáticas relacionadas às juventudes e produzir subsídios para educadores, gestores de políticas públicas e pessoas envolvidas em ações pastorais e na defesa dos direitos humanos. Também pretende produzir conhecimento científico sobre juventudes, estimulando pesquisas, trabalhos acadêmicos e eventos sobre as juventudes. Entre seus propósitos também está a divulgação de produções científicas sobre juventudes, utilizando plataformas diversificadas, organizando e disponibilizando informações, resultados de pesquisas e bibliografias relacionadas ao segmento juventudes. O Observatório Juventudes PUCRS ainda busca contribuir com assessorias temáticas na área de juventudes nas esferas marista, eclesial e pública, buscando capacitar educadores que atuam junto aos jovens ou à instâncias de gestão de entidades ligadas às juventudes. O Observatório Juventudes PUCRS também procura participar de espaços onde são discutidas e definidas as políticas públicas de juventude. No âmbito do estado do Rio Grande do Sul, o Observatório integra o Fórum de Entidades de Juventude (FEJU/RS) e integra o processo de instalação do Conselho de Juventude do RS (CONJUVE/RS). Este é um posicionamento político que prioriza a participação nestes espaços, entendendo que todas as entidades da sociedade civil são corresponsáveis pela discussão e efetivação de tais políticas. Neste sentido o Observatório também participou ativamente das audiências públicas e do processo de discussão que culminou com a aprovação do Estatuto da Juventude. Até o momento, as ações do Observatório estão centradas nos seguintes eixos: a condição juvenil nas sociedades contemporâneas, a construção de metodologias de trabalho

12 com jovens, as políticas públicas e as ações sociais voltadas às juventudes, as práticas culturais e as ações coletivas das juventudes na cidade, juventudes e fenômeno religioso. Tal amplitude de eixos remete à necessidade de compreensão da complexidade que caracterizam as juventudes contemporâneas e que não podem ser entendidas apenas através de recortes pontuais. Atualmente há o entendimento de que existe uma significativa produção de conhecimento sobre juventudes (conforme visto no ponto n. 1 deste artigo), no entanto, ainda carecemos de difusão destas produções. Em vista disso, o Observatório está construindo uma página web, através da qual se buscará estruturar um banco de dados e materiais na área das juventudes. Neste espaço pretende-se disponibilizar produções realizadas por outras organizações e outras produzidas pelo próprio Observatório. Outra ação institucional é a elaboração de um convênio com o Centro de Estudios de Juventud, da Universidade de Lleida (Espanha), através do qual se pretende realizar a implementação de projetos conjuntos de pesquisa, promoção de eventos científicos e culturais e o intercâmbio de informações e publicações acadêmicas. A partir deste convênio está prevista a realização de uma pesquisa conjunta sobre a participação juvenil nas manifestações de rua acontecidas a partir do mês de junho no Brasil. Até o momento a principal ação desenvolvida é a pesquisa intitulada Aspectos socioeconômicos, culturais e crenças dos jovens estudantes da PUCRS, que está sendo realizada junto aos estudantes de graduação da universidade, com idade entre 16 e 29 anos. O estudo é de natureza descritiva e exploratória e caracteriza-se por ser quantitativo-qualitativo. Na fase quantitativa foi realizado um questionário online autoaplicável com 35 questões, preservando o anonimato dos participantes. Os estudantes foram sensibilizados em todas as turmas e aqueles que demonstraram interesse em participar, puderam acessar o instrumento no Laboratório de Informática da Unidade e/ou no seu computador particular. Também havia um manual de orientações com informações referentes ao processo de sensibilização e aplicação do instrumento. A participação foi surpreendente e contabilizou um total de respostas, correspondendo a uma significativa amostra do computo geral de universitários de graduação (aproximadamente ). A 2ª fase, a qualitativa, consistiu na realização de grupos focais (BAUER&GASKELL, 2003), com jovens que demonstraram interesse em participar da continuidade da pesquisa. Foram realizados sete grupos, com 1h30min de duração, de acordo com as seguintes temáticas: culturas e cotidiano, trabalho, sexualidade e gênero, religiosidade,

13 novas tecnologias, ética, moral e violência e Projeto de vida/futuro. As foram definidas de acordo com questões emergentes do questionário online. A análise dos dados está em fase de desenvolvimento e pretende fornecer elementos para os gestores educadores a fim de que possam qualificar suas práticas pedagógicas e implementar novos projetos voltados às demandas dos jovens da universidade. De outro modo, também se pretende contribuir com a reflexão social acerca da juventude universitária, bem como oferecer elementos que subsidiem a elaboração de políticas públicas de juventude e ações na área das culturas juvenis. Também está em curso um Grupo de Estudos, com encontros semanais, reunindo professores pesquisadores e universitários bolsistas, que tem o objetivo de discutir temas relacionados às juventudes, com a perspectiva de realizar aprofundamentos teóricos comuns, que visem a fundamentação das pesquisas e ações em andamento. Por fim, o Observatório está trabalhando num processo de criação de sua identidade visual, que expresse de modo simbólico a sua caracterização e finalidade. Considerações finais Neste texto procuramos aprofundar alguns elementos acerca das produções sobre as juventudes nos âmbitos acadêmico, social e das culturas juvenis. As produções sobre o tema já existiam, no entanto tiveram um incremento nos últimos anos, principalmente pela maior visibilidade que os jovens passaram a ter socialmente. Apesar do aumento ainda é possível perceber a falta de espaços para que os próprios jovens possam criar e produzir ou mesmo que se tornem visíveis as produções que eles já realizam. Estas oportunidades possibilitariam um maior protagonismo dos sujeitos jovens a partir de suas diferentes áreas de inserção. Também destacamos a presença do Observatório Juventudes PUCRS, suas articulações e pesquisas, considerando-o como um espaço importante para a pesquisa, produção de conhecimento, assessoria e contribuição com a efetivação de Políticas Públicas de Juventude. Fica como desafio ampliar o debate acerca das perspectivas de articulação e de criação de redes universitárias que atuam no âmbito da investigação e produção de material na área das juventudes.

14 Referências ABRAMO, Helena W. A apatia da juventude é um mito. Revista Juventude.br, n. 3, ABRAMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary Garcia. Quebrando mitos: juventude, participação e políticas. Brasília: IBASE/RITLA, BAUER, M.; GASKELL, G. Pesquisa Qualitativa com Imagem, Texto e Som. RJ: Vozes, CARVALHO, LARISSA CAMACHO. Práticas de leitura e escrita na contemporaneidade: jovens e fanfictions. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Educação, Tese de Doutorado. 2012, 201 págs. FEIXA PÀMPOLS, Carles. A construção histórica da juventude. In: CACCIA-BAVA, Augusto et al. Jovens na América Latina. São Paulo: Escrituras Editora, IBASE/POLIS. Juventude Brasileira e Democracia: participação, esferas e políticas públicas. Relatório Global. Rio de Janeiro: IBASE/POLIS, IBASE/POLIS. Juventudes Sul-Americanas: diálogos para a construção da democracia regional. Rio de Janeiro: IBASE, IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Disponível em: NOVAES, Regina. Prefácio. In. ABRAMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary Garcia. Quebrando mitos: juventude, participação e políticas. Brasília: IBASE/RITLA, PERONDI, Maurício. Narrativas de jovens: experiências de participação social e sentidos atribuídos às suas vidas. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Educação, Tese de Doutorado, 2013, 260 págs. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO. Educação e Contemporaneidade. São Paulo: Associação Nacional de Pesquisadores em Educação ANPED, n. 5, p , maio/ago SPÓSITO, Marília Pontes. Considerações em torno do conhecimento sobre juventude na área da educação. In: SPÓSITO, Marilia Pontes (Coord). Juventude e Escolarização ( ). Brasília: MEC/Inep/Comped, WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência São Paulo: Instituto Sangari, 2011.

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