A Força Aérea Brasileira confirma a escolha do KC-767 na versão IAI

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1 A Força Aérea Brasileira confirma a escolha do KC-767 na versão IAI Finalmente, apesar dos recentes esforços em favor do A-330 MRTT, a FAB confirmou sua escolha do KC-767 (versão IAI) como futura aeronave de reabastecimento, adquirindo duas unidades iniciais e, possivelmente, realizando uma opção para uma terceira e enviando seus primeiros efetivos para treinamento. Assim, o Comando Geral de Apoio determinou o início do processo de capacitação operacional para, em primeira instância, 10 pilotos do denominado Esquadrão Corsário, que possui base no Galeão, Rio de Janeiro. Esta fase de treinamento incluirá curso teórico, simulador e horas de voo real para a tripulação designada, a um custo estimado de US$

2 Um dos KC-767 seria convertido em Porto Alegre, nas instalações da TAP M&E, empresa que há muitos anos tem convênios a respeito deste modelo com a IAI. Fonte: Defensa.com Javier Bonilla Acidentes quase puseram em xeque projeto dos caças Gripen

3 Há vinte anos, quando um dos primeiros protótipos do caça Gripen se despedaçou no centro da capital sueca diante de uma multidão atônita e desesperada, muitos questionaram a sabedoria da decisão política de empregar anos de pesquisas e milhões de coroas suecas no desenvolvimento de um caça nacional de última geração. Mas a fórmula sueca acabaria por provar a eficácia do engenho doméstico: hoje a terceira geração de caças Gripen-NG, da fabricante sueca Saab é reconhecida como uma aeronave avançada, com boas vendas em todo o mundo. Na semana passada, o governo brasileiro anunciou que renovará a frota de caças da Força Aérea Brasileira (FAB) com a aquisição de 36 aeronaves Gripen-NG, da fabricante Saab. O avanço da indústria de defesa sueca, que hoje desponta entre os grandes fabricantes do setor, tem sua origem na antiga política de neutralidade do país. Como era um país neutro, a Suécia tinha que erguer a sua própria indústria militar aviões, navios, submarinos, equipamentos, armamentos. Pode-se dizer que o caça Gripen, assim como os modelos que o antecederam, são resultado da tradição de neutralidade da Suécia, disse Christer Åström,

4 considerado um dos principais especialistas em defesa da Suécia, em entrevista à BBC Brasil. Mas o projeto dos caças Gripen, inaugurado na década de 80, era especialmente ambicioso: não se tratava apenas do desenvolvimento de um caça-bombardeiro, mas de um amplo e abrangente sistema de defesa. O sistema incorporava desde componentes de voo, controles de mecanismo em terra e manutenção, a sistemas de comunicação com armamentos. Uma característica central diferenciava o Gripen de outros projetos anteriores: ele usa sofisticadas tecnologias de ponta, mas pode ser produzido a um custo mais baixo. Turbulências Não foi, porém, uma trajetória sem turbulências. A história dos caças Gripen começou no fim dos anos 70, quando uma série de estudos foi conduzida para o desenvolvimento de um sucessor para o caça sueco Viggen, que entrava no fim de seu ciclo operacional. No momento em que o projeto JAS Gripen foi apresentado, no início da década de 80, os partidos políticos de esquerda se mostraram céticos. A principal controvérsia era se a Suécia deveria comprar um caça já desenvolvido e testado (um caça americano, por exemplo), que seria mais barato, ou desenvolver uma nova geração de caças suecos, que custariam mais caro, mas colocariam o país na liderança tecnológica do setor, observa Annika Brändström, em relatório da Escola Nacional de Defesa Sueca. A decisão de produzir um caça nacional, em vez de importar, foi fortemente influenciada por considerações políticas, como o forte potencial de geração de empregos no país. Em junho de 1982, o Parlamento sueco aprovou a decisão de autorizar o desenvolvimento de 30 caças JAS Gripen, com a opção de estender o contrato para outras 110 unidades.

5 Na época, outros países europeus planejavam, simultaneamente, caças semelhantes. O Rafale, o Mirage 2000 (França), o LAVI (Israel) e o europeu Eurofighter foram alguns dos projetos de caças concorrentes lançados nos anos 70 e 80. Estes aviões eram considerados instáveis e tinham características diferentes daquelas dos caças suecos anteriores. Problemas com os sistemas de controle de vôo e uma série de acidentes e quedas ocorreram com quase todos os projetos, destaca Annika Brandström. Com a Suécia, não foi diferente. Já na etapa inicial do projeto, a construção dos protótipos sofreu uma série de atrasos, provocados em parte por problemas graves no sistema de navegação. E os primeiros tempos do Gripen seriam sombrios. No dia 8 de agosto de 1993, um domingo, a cidade de Estocolmo esteve perto de sofrer uma tragédia humana. Milhares de pessoas estavam reunidas no centro da capital sueca para um festival anual, e uma das principais atrações do dia era um show aéreo em que o caça JAS 39A Gripen voaria sobre o público. Poucos minutos após o vôo, o piloto foi subitamente ejetado do caça, que iniciou uma queda fulminante diante de uma multidão em pânico. O avião se chocaria contra a ilha de Långholmen, no centro da capital, a cerca de 30 metros da ponte de onde milhares de pessoas assistiam ao espetáculo. Ninguém nem o piloto saiu ferido seriamente. Mas as imagens do avião em chamas geraram um debate sobre a credibilidade do Gripen, e em última instância sobre a própria existência futura do projeto. Afinal, não era a primeira vez: quatro anos antes, no dia 2 de fevereiro de 1989, o primeiro protótipo do JAS 39-1 havia caído durante seu sexto vôo quando tentava aterrissar na cidade de Linköping, sede da fábrica da Saab. O mesmo piloto, Lars Rådeström, protagonizara as duas quedas. Apesar dos dois acidentes, os políticos que apoiavam o

6 projeto do Gripen nunca desistiram, e lutaram até atingir os resultados de excelência planejados para o avião, contou o especialista Christer Åström. Vendendo para o mundo Exportar era preciso: vender os novos caças no mercado internacional era essencial para tornar o projeto lucrativo, e situar a Suécia no mapa da concorrência como um dos líderes do setor. A primeira exportação foi um contrato de leasing de 14 caças Gripen para a Hungria e a República Tcheca. Na década de 90, a África do Sul tornou-se o primeiro país a comprar os caças, num total de 28 aviões. Desde então, a Tailândia adquiriu 12 modelos Gripen, e a Suíça assinou uma carta de intenção para comprar 22 caças, sendo que o anúncio oficial da compra é esperado para o próximo verão europeu, destacou Åström, acrescentando que o governo sueco acaba de encomendar 60 novos caças para a Força Aérea do país. Na Saab, o porta-voz Rob Hewson oberva que, desde aqueles incidentes, o caça sueco continuou a ser continuamente aperfeiçoado. E o atual modelo, a ser produzido em parceria com o Brasil, corresponde à terceira geração de caças Gripen da Saab. Apenas as pessoas na Suécia ainda se lembram da queda do avião em Fora da Suécia, o acidente foi visto e compreendido como parte do processo de risco durante a fase de testes de vôo. Uma vez superados aqueles incidentes, que foram na verdade ocorrências relativamente normais da etapa de testes, o Gripen tem demonstrado um nível exemplar de segurança operacional, disse o porta-voz à BBC Brasil. Para o especialista Christer Åström, o segredo da fórmula do Gripen está na eficiência do modelo. O Gripen possui apenas um motor, é extremamente sofisticado e

7 é bem mais barato em comparação ao Boeing F/A-18 Super Hornet, ao Rafale da francesa Dassault e também ao europeu Eurofighter Typhoon. Os custos operacionais do Gripen são significativamente menores do que os dos demais caças, que possuem motores duplos. É interessante notar que o Gripen pesa a metade do que pesam os outros modelos da concorrência. E é um avião eficaz, com tecnologia de ponta e equipado com armamentos de última geração, disse Åström, lembrando ainda que o Gripen participou com êxito das operações da Otan na Líbia há dois anos. Superado um sombrio começo marcado por acidentes, acrescenta Åström, o Gripen está atualmente entre os caças mais vendidos do mundo, ao lado dos americanos F/A-18 Super Hornet e F-16 Fighting Falcon. Segundo o porta-voz da Saab, a terceira geração de caças Gripen é uma sofisticada aeronave produzida por um país pequeno e inventivo, que cumpriu a meta de desenvolver aviões com excelente nível operacional que não custassem uma fortuna. Fonte: BBC Brasil Claudia Varejão Wallin Reforço na defesa não vai trazer segurança para o Japão

8 A decisão do Conselho de Ministros do Japão considerou que a política de defesa do país é altamente problemática, porque está apoiada em aumentar a sua capacidade sem uma autocontenção. Ao contrário da intenção do primeiro-ministro Shinzo Abe de tornar mais seguro o Japão, a nova política de segurança oferece risco de aumento da tensão no nordeste da Ásia e desestabiliza o ambiente de segurança em torno do país, reduzindo a defesa. As afirmações estão na edição desta sextafeira (20), de um dos maiores veículos de comunicação do país, o Japan Times (JT). O JT informou que na última terça-feira (17), o Conselho de Ministros aprovou uma estratégia de segurança nacional (NSS), que é a primeira diretriz abrangente do país, voltado para a política de segurança e diplomacia, em conjunto com um novo esboço do programa de defesa e ainda outro novo programa de acúmulo do setor que terá a duração de cinco anos. O JT avalia que, por trás da decisão, há um acúmulo militar da China e suas tentativas de aumentar a presença militar no nordeste da

9 Ásia, bem como os programas da Coreia do Norte de desenvolver armas e mísseis nucleares. O veículo japonês ressalta o NSS garante que o Japão tem seguido a política básica de manter uma postura fiel de defesa, abstendo-se de se tornar uma potência militar e mantendo os princípios de não fabricar, não possuir e não permitir a entrada de armas nucleares, e manterá firme em prol de uma nação do pacifismo. Porém, o conteúdo da nova política de defesa mostra que essa declaração é questionável e a administração de Abe está claramente tentando acabar com a postura estritamente tradicionalmente defensiva do pós-guerra, segundo o JT. O jornal diz ainda que a decisão do ministro Abe está claramente tentando acabar com a postura estritamente defensiva tradicional do pós-guerra do Japão, prejudicando assim o princípio de não guerra que está na Constituição japonesa. Já o NSS diz que o Japão vai contribuir para a paz, a estabilidade e a prosperidade da comunidade internacional, através do pacifismo ativo. O que o ministro Abe quis dizer com essa frase é que ele planeja reverter a interpretação tradicional do governo e da Constituição, renúncia à guerra, Artigo 9º que Japão não vai exercer o seu direito inerente de legítima defesa coletiva. Isso levaria a participação das Forças de Defesa. O ministro disse ainda que em operações militares em países estrangeiros, na maioria dos casos, em cooperação com os Estados Unidos. Uma expansão dos papéis do SDF desta forma iria destruir completamente o princípio de não guerra da Constituição. O ministro não explicou por que o exercício de direito de legitima defesa irá beneficiar o Japão. O JT informa também que o ambiente de segurança que cerca o Japão está se tornando perigoso, como mostra uma recente criação da China, uma zona de identificação de defesa aérea que inclui as ilhas Senkaku, que pertencem a Prefeitura de Okinawa, no Mar da China Oriental. Em um esforço para

10 aumentar as capacidades da SDF, o novo esboço do programa de defesa apela para a construção do poder de defesa flexível integrado. Por exemplo, serão introduzidos 17 aviões de transporte, três Globais Hawk aviões de reconhecimento não tripulada, mais dois destróieres Aegis, mais cinco submarinos, 52 veículos anfíbios e uma unidade de combate anfíbio móvel. Uma vez que esse acúmulo de defesa começar, essa tendência vai se tornar aparente para os vizinhos. Ele poderia desencadear uma corrida armamentista na região, agravando o ambiente de segurança em torno do Japão. Esse ambiente é propenso a dar origem a contingências que poderiam levar a conflitos militares. A administração do ministro Abe deve considerar como ter o melhor SDF servir como um elemento dissuasivo para tais contingências. Em vez disso, parece operar sob a ilusão de que o uso da força em última instância poderia resolver a difícil situação que o Japão encontra-se. Se a administração ignorar os esforços diplomáticos, a situação vai piorar, afirma a matéria do jornal japonês. O NSS diz em parte que o Japão vai fazer esforços para construir um relacionamento benéfico estratégico com a China e vai se esforçar para construir um sistema que impede o desenvolvimento de contingências perigosas. Mas, dado o comportamento da administração do ministro Abe, questiona-se se o Japão está pronto para ir nesta direção. Esses esforços, se o Governo investir seriamente neles, implicaria na instalação de uma linha direta entre os governos japonês e chinês e da introdução de medidas de confiança entre o SDF e as forças armadas chinesas. O governo Abe está pensando na proibição de armas e exportação. Isto significaria descartar um trunfo diplomático importante do Japão pós-guerra, que tem ajudado o país a ganhar a confiança da comunidade internacional. O governo deve defender a proibição de armas de exportação e evitar o surgimento de uma situação em que armas e tecnologias do Japão

11 poderiam ser usadas em conflitos no exterior. O veículo informa ainda que o esboço do programa de defesa diz que tendo em vista a melhoria das capacidades de mísseis balísticos norte-coreanos, o Japão vai tentar melhorar a sua capacidade de lidar com eles de uma forma abrangente. Neste contexto, um funcionário do Ministério da Defesa disse que o Japão vai estudar se o SDF deve ter capacidade para atacar bases militares em território inimigo. Possuindo tais capacidades não só seria caro, mas também desencadearia uma corrida armamentista e aumentaria as tensões regionais. E também iria perturbar o equilíbrio na divisão de papéis na cooperação de defesa entre o Japão e os EUA, introduzindo assim um elemento de instabilidade na relação de segurança. O ministro Abe não deve esquecer que o próprio EUA desconfia de movimentos do Japão para possuir capacidades para atacar bases inimigas. Como forma de fortalecer a infra-estrutura social para a defesa, o NSS salienta a importância de cultivar o amor das pessoas do Japão e sua província natal. Isso não é nada menos do que uma tentativa do governo para invadir pensamentos e a consciência das pessoas, um esforço que poderia levar, como a história do século 20 mostra, uma atmosfera de opressão na sociedade japonesa. O JT finaliza a matéria informando que juntamente com a promulgação da lei de segredos de Estado e da criação do Conselho de Segurança Nacional, a nova política de defesa do governo Abe poderia transformar o Japão em uma nação que coloca uma forte ênfase em suas capacidades militares. Este, por sua vez, poderia seduzir os países vizinhos a responder por mais reforçando seus próprios militares, e considerar soluções militares de preferência aos problemas diplomáticos. Em vez de definir para si o objetivo de mudar a Constituição de renúncia à guerra artigo 9 º, Abe deve concentrar seus esforços em aperfeiçoar a diplomacia para evitar contingências

12 relacionadas com a segurança de risco de surgir. É deplorável que a sua administração, sem discussões públicas, tem adotado uma política de defesa que irá mudar drasticamente a natureza fundamental do Japão pós-guerra. Forças políticas de oposição devem parar seus movimentos, finaliza a reportagem. Fonte: JB Online Rússia vai ajudar Peru a combater o tráfico de drogas As autoridades peruanas anunciaram a conclusão das negociações com a Rússia sobre a compra de helicópteros de transporte militar Mi-171Sh. Foi assinado um contrato de fornecimento de

13 24 máquinas, com um custo total de meio bilhão de dólares. O contrato de fornecimento ao Peru de helicópteros multifuncionais de transporte militar Mi-171Sh foi o maior da história moderna da cooperação técnico-militar (CTM) com o Peru, e um dos mais importantes no mercado mundial de helicópteros de transporte militar, notou o porta-voz da exportadora militar russa Rosoboronexport Alexei Ventslovsky: Os helicópteros serão fornecidos ao Peru no prazo de dois anos. Além disso, em 2016, a Rússia irá abrir no Peru um centro de assistência técnica, que providenciará manutenção e reparo não apenas aos helicópteros fornecidos no âmbito deste contrato, mas também aos que o país adquiriu anteriormente. A criação de um centro de serviço para helicópteros permitirá manter a frota de helicópteros em constante prontidão operacional. No Peru, os helicópteros russos serão utilizados para lutar contra os terroristas e o tráfico ilegal de drogas, enfatiza o diretor do Centro de conjuntura estratégica Ivan Konovalov: Quanto à luta contra o tráfico de drogas, a disponibilidade de tais helicópteros é fundamental para a América Latina. Lá a guerra contra o tráfico de drogas se desenrola na selva. E helicópteros russos como o Mi-171, que são feitos com base no famoso Mi-8, são os mais adequados para realizar tais operações. Os helicópteros Mi-171Sh venceram o concurso peruano em concorrência acirrada com outros produtores mundiais. Este contrato é um novo avanço para a Rússia no mercado de armas da América Latina, acredita Ivan Konovalov. No mercado mundial de armamentos, a Rússia ocupa o segundo lugar, depois dos Estados Unidos. Em 2012, a Rússia exportou equipamentos militares no valor de 12,9 bilhões de dólares, um quinto de todos os contratos foram assinados com a América Latina.

14 Fonte: Voz da Rússia Rússia testará em 2019 novo bombardeiro A Força Aérea da Rússia começará a testar em 2019 a promissora aeronave de longo alcance (PAK DA), segundo anunciou o comandante da aviação de longo alcance da Força Aérea russa, Anatoli Zhikharev. De acordo com a mesma fonte, no âmbito de criação de um novo bombardeiro, os trabalhos de design começarão em 2014 e em 2025 os militares receberão as primeiras aeronaves de produção comercial. O PAK DA será um avião, afirmou Zhikharev, de outra classe e

15 com outras armas em comparação aos atuais bombardeiros estratégicos Tu-160, Tu-95MS e mesmo o Tu-22M3 de longo alcance. Anteriormente, tinha sido relatado que o PAK DA obteria novas armas hipersônicas. Fonte: Voz da Rússia A brasileira por trás do caça Gripen Fuselagem do jato sueco, que agora tem aval da presidente Dilma Rousseff, já é desenvolvido por empresa do Vale do Paraíba há anos. A decisão da presidente Dilma Rousseff, que na semana passada colocou um ponto final no impasse demais de uma década do governo sobre a compra de caças ao anunciar a escolha do sueco Gripen NG, vai ampliar a estrutura e encurtar os prazos da única empresa nacional envolvida desde praticamente o início

16 do projeto. Há cinco anos, quando o protótipo nórdico ainda parecia uma distante realidade para o Brasil, a Akaer, de São José dos Campos, já embarcava com seu portfólio de soluções em engenharia Aeronáutica para desenvolver a fuselagem assinada pela Saab. É difícil precisar o que vai acontecer de agora em diante. Isso vai depender da negociação que será feita ao longo do próximo ano pelo governo brasileiro. Mas certamente o ritmo será mais intenso, diz Fernando Ferraz, diretor de engenharia da empresa. O calendário inicialmente estipulado pela Saab para entrega do primeiro avião em 2020 já foi deixado para trás quando a Suíça formalizou em setembro a intenção de aquisição de 22 unidades do caça em desenvolvimento. Com a injeção de recursos por parte do governo brasileiro que deve gastar cerca de US$ 4,5 bilhões por 36 aeronaves, o projeto naturalmente ganha fôlego para caminhar com maior velocidade. Nada que atrapalhe a programação dentro da sigilosa sala que toca os projetos da Saab, onde é preciso vencer três barreiras de segurança, a última com leitor biométrico, dentro da Akaer. Eu diria que nós nos preparamos durante todo esse tempo. Não tem pressão. Agora é o momento bom, de execução, acrescenta Ferraz. O primeiro voo do novo caça deve ser realizado até o fim do próximo ano, com outros dois anos de rigorosos testes. A produção das peças já começou. Esse avião-modelo será feito integralmente na Europa. Do primeiro contato com os atuais parceiros, em 2008, a empresa alocada na região central de São José dos Campos entrou em fase de adaptação para estar certificada com o ISO e, assim, entrar no projeto. Tal título é concedido às empresas que adotarem rígidas normas de segurança, monitoramento e controle de acesso, comum para bancos e instituições financeiras. É um projeto na área de

17 segurança, com elevado grau de sigilo. Nem mesmo estrangeiros podem entrar na equipe do Gripen. Somente brasileiros, explica Kenzo Takatori, diretor de relações da empresa. Com um link direto de comunicação com a Suécia, os atuais 37 engenheiros (equipe que será expandida anualmente) trocam informações e compartilham modelos tridimensionais da fuselagem central, traseira, asas, portas e trem de pouso, as partes que hoje estão sob responsabilidade da Akaer. Tal modo de operação foi estabelecido há quatro anos, depois que todos os engenheiros retornaram de um intercâmbio de três meses na região de Linköping,onde é desenvolvido o caça, no sul da Suécia. No fim do primeiro semestre de 2009, eles enviaram um request, um pedido sobre como seria ofertada a fabricação. Não temos fabricação própria, então montamos um consórcio no qual temos a liderança, detalha Ferraz. Parceiras da Embraer, empresas como Inbra-Aerospace, de Mauá (SP), Magnaghi Friuli e Winnstal, estas duas de São José dos Campos, com expertise em execução de projetos e tecnologia de materiais, fazem parte do grupo. A decisão sobre onde a produção da fuselagem vai ocorrer ainda está em aberto. É então que a entrada do governo brasileiro pode abrir caminho para a Akaer. São Bernardo do Campo é uma possibilidade. É onde o governo indica que fará a montagem. A relação entre brasileiros e suecos ainda pode render boas divisas para a companhia do interior paulista. Além das cifras contratuais, que são mantidas em sigilo, a Saab fez um empréstimo conversível de até 15% do controle acionário da Akaer. O prazo de carência, para que essa opção seja exercida, é Um acordo ainda prevê que a participação dos suecos chegue a 40%da companhia. Todo o restante da empresa segue nas mãos de seu fundador, o engenheiro ex-embraer Cesar Silva, que fundou a Akaer em 1992.

18 O vai-e-vem acionário, no entanto, pode acontecer de outra maneira, segundo Fernando Ferraz. Dependendo do que for acordado para a futura unidade fabril, a Saab e Akaer poderiam liderar uma joint venture. O executivo, por fim, é taxativo quando questionado se sabia de decisão do governo pelos suecos. Se você encontrasse alguém que dissesse que sabia o que estava acontecendo, você podia dizer que conhecia um mentiroso. Nunca vi um programa com tanta gente garantindo que sabia e que era a favor desse ou daquele projeto. Desde 2009, ouvi todas as versões e histórias possíveis. Brinco que só vou acreditar em tudo isso seis meses após a assinatura do contrato. Embraer será beneficiada, mas atraso na escolha gerou perdas A diferença fundamental entre a série Gripen e seus concorrentes está na maneira como os projetos suecos são concebidos. Eles usam o que chamam de COTS, que são equipamentos de prateleira, soluções já implementadas em outros modelos e melhoradas no atual, explica Fernando Ferraz. A proposta, que reduz consideravelmente o custo, é o oposto da maioria das soluções embarcadas nos caças americanos ou franceses, onde são desenvolvidas novas soluções de acordo como atual projeto. Isso não quer dizer que um é melhor do que o outro. O que é possível concluir é que essa maneira de pensar dos suecos traz uma maior confiabilidade, uma vez que já foi utilizada em maior escala. Esses recursos, como radares ou sistemas de comunicação, poderão ser personalizados, transformados, retirados ou substituídos por outras soluções aqui no Brasil, de acordo o modelo de transferência de tecnologia previsto. E quem será a principal beneficiária é a Embraer, responsável pela integração dos sistemas.

19 Eu diria que esse é o filé mignon. E ela faz isso com excelência. O maior desafio para esse projeto é a falta de espaço. A quantidade de equipamentos que devem ser embarcados na aeronave e a falta de espaço formam um cenário desafiador para qualquer engenheiro, considera Ferraz. O tempo de espera do governo brasileiro para a tomada de decisão, segundo o executivo da Akaer, fez com que o país deixasse de participar de importantes estágios no desenvolvimento do projeto. No entanto, ainda é possível recuperar o tempo perdido. Se a gente considerar o Brasil de uma maneira geral, tivemos algumas perdas. Se a decisão tivesse sido tomada há dois anos, a gente teria participado mais. Essa perda acontece porque o projeto já andou. Mas ainda é possível. Estamos muito próximo do linear. Se fosse adiado para mais um ano, a participação do Brasil seria consideravelmente menor. O país entrou em um momentochave. Fonte: Brasil Econômico

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