Coloane pode e deve ser urbanizado, mas alterando a filosofia Págs 4 e 5. Suplemento Lusofonias

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1 Rui Leão defende zonas de protecção obrigatórias para imóveis classificados Universidade Cidade de Macau promove campanha agressiva em favor da língua portuguesa Pág. 7 Pág. 9 30anos ao serviço de Macau Director José Rocha Dinis Director Editorial Executivo Sérgio Terra Nº 4306 Segunda-feira, 8 de Julho de PATACAS PUB FOTO JTM Suplemento Lusofonias CARLOS MARREIROS, ARQUITECTO, EM ENTREVISTA AO JTM Coloane pode e deve ser urbanizado, mas alterando a filosofia Págs 4 e 5 Reprovados e aprovados em De Fonte Limpa Págs. 2 e 3 Desenhar 100 dias por uma causa solidária Centrais Mais 5 a juntar aos candidatos pelas directas Pág. 11 Macau voltou dos Asiáticos sem medalhas Pág.14

2 02 JTM LOCAL Segunda-feira, 8 de Julho de 2013 Coordenação: Helder Almeida De Fonte Limpa Conselho a Agnes Lam-I No momento em que entregou o seu programa político para o sufrágio directo na Comissão dos Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa, Agnes Lam reconheceu a dificuldade em perceber a actual legislação eleitoral em que, apesar de já ter apresentado a comissão de candidatura, o programa político e a lista de candidatos, legalmente não pode fazer campanha até Agosto. Conselho a Agnes Lam -II Agnes Lam não percebe... e ninguém percebe, tanto mais que, se analisarmos as coisa de forma correcta, muitos dos candidatos (que legalmente ainda o não são) andam a fazer campanha (que legalmente não podem fazer) desde há muito tempo. Com evidente vantagem para os candidatos-deputados que desde que foram eleitos que fazem campanha, incluindo o recenseamento de potenciais votantes... Conselho a Agnes Lam -III Talvez este subterfúgio, digno de uma peça de teatro, seja destinado a favorecer os grupos que já se encontram no palco, o que poderia justificar os resultados da análise prévia feita pelo sociólogo Paulo Godinho na nossa última edição em que salientava que se houver uma distribuição de votos semelhantes a 2009, não haverá gente de listas novas no aumento de 12 para 14 deputados. Conselho a Agnes Lam -IV Como até agora não há notícia de que a comissão eleitoral tenha proibido a campanha que se vive (e porque haveria de proibir?!?!) o conselho possível a Agnes Lam é que faça como os outros, ainda que negando sempre que está a fazer campanha eleitoral. Não ganhará muito com isso, que em Macau as eleições valem pelo que é feito na altura do recenseamento, mas também nada perde. J.R.D. Vir de Guam para aprender chinês em Macau Quinze estudantes da Universidade de Guam estão a estudar chinês, na Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (UCTM), desde 18 de Junho até sexta-feira. Os alunos têm estado alojados nos dormitórios da UCTM e têm aproveitado para aprender mais sobre a cultura chinesa. Depois da aposta na língua portuguesa, será que a RAEM se prepara para investir no ensino do chinês a estrangeiros? DO BAÚ DE RECORDAÇÕES China rende-se ao vinho De entre os quase 50 mil visitantes de 148 países asiáticos recebidos nos últimos dias na Vinexpo de Hong Kong, o maior número de participantes era da China revelou a organização, que anunciou que para além de uma edição renovada em Hong Kong, em 2-3 de Junho de 2014 abrirá a VINEXPO in Beijing. Do nosso Baú de Recordações retiramos hoje uma foto de 23 de Fevereiro de 1983, quando o Secretário-Adjunto para a Educação, Cultura e Turismo, Jorge Rangel, recebeu um grupo de atletas-estudantes que lhe foram apresentar cumprimentos. Reconhecem-se ainda, o Professores Vinhais Guedes, líder da área desportiva nos Serviços de Educação e João Queiroga, seu adjunto. JORNAL TRIBUNA DE MACAU Propriedade: Tribuna de Macau, Empresa Jor na lística e Editorial, S.A.R.L. Administração: José Rocha Dinis Director: José Rocha Dinis Director Editorial Executivo: Sérgio Terra Grande Repórter: Raquel Carvalho Redacção: Helder Almeida (editor), Fátima Almeida, Pedro André Santos, Sandra Lobo Pimentel e Viviana Chan Secretária Redacção: Susana Diniz Colaboradores: Rogério P. D. Luz (S. Paulo), Rui Rey e Vitor Rebelo Colunistas: Albano Martins, António Ribeiro Martins, Daniel Carlier, João Figueira, Jorge Rangel e Luíz de Oliveira Dias Grafismo: Suzana Tôrres Serviços Administrativos e Publicidade: Joana Chói (jtmpublicidade@yahoo.com) Agências: Serviços Noticiosos da Lusa e Xinhua Impressão: Tipografia Welfare, Ltd Administração, Direcção e Redacção: Calçada do Tronco Velho, Edifício Dr. Caetano Soares, N os 4, 4A, 4B - Macau Caixa Postal (P.O. Box): 3003 Telefone: (853) Fax: (853) jtmagenda@yahoo.com (serviço geral)

3 Segunda-feira, 8 de Julho de 2013 JTM LOCAL 03 EFECTIVAMENTE Joaquim Ramos de Carvalho vice-reitor da Universidade de Coimbra Iong Kong Io Instituto de Acção Social Alex Vong Presidente do IACM As personalidades que durante a semana passada se evidenciaram, pelas melhores e pelas piores razões Luiz Pedruco mandatário e nº 1 da lista Macau Séc. 21 Stephen Young Cônsul dos EUA na RAEM e Hong Kong Leong Lai directora da DSEJ Paulo Portas Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros demissionário Passos Coelho Primeiro-Ministro de Portugal O vice-reitor da Universidade de Coimbra JOAQUIM RAMOS DE CARVALHO esteve em Macau para várias reuniões com os parceiros locais e tocou num aspecto que tem sido muito focado na RAEM nos últimos tempos: as indústrias criativas e em especial na sua ligação ao património. Seria de facto positivo se uma instituição com a qualidade da Universidade de Coimbra conseguisse transferir algum do saber fazer para esta parte. O Instituto de Acção Social (IAS) já começou a discutir com algumas operadoras de jogo a possibilidade destas prestarem serviços de creche aos filhos dos seus trabalhadores. Um ponto, por isso, a favor da iniciativa de IONG KONG IO, o responsável pelo IAS. Deverá ser assinado um acordo sobre segurança alimentar com Portugal até ao final do ano, o que é uma boa notícia sobretudo para o sector agro-alimentar português que quer encontrar na RAEM uma plataforma, também com o objectivo de entrar na grande China. Neste campo destacou-se o presidente do IACM, ALEX VONG. Histórias de vida de quem vive fora de Portugal - I A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) solicitou o apoio do Consulado Geral de Portugal na RAEM para a edição de um livro intitulado Envelhecer no Estrangeiro: Histórias de Vida. Histórias de vida de quem vive fora de Portugal - II A iniciativa pretende recolher histórias de vida de portugueses, com mais de 60 anos, a residir no estrangeiro e que tenham emigrado na infância/juventude, de modo a conhecer os seus percursos e proporcionar a partilha de experiências além-fronteiras, enquanto mais valia para divulgação da cultura portuguesa. Histórias de vida de quem vive fora de Portugal - III O livro irá integrar 152 histórias, devendo os textos, com o mínimo de uma página e o máximo de três páginas A4, ser enviados para a Direcção de Serviços de Emigração através do endereço electrónico emi@dgaccp.pt, até 30 de Agosto, impreterivelmente. Histórias de vida de quem vive fora de Portugal - IV No conjunto das histórias selecionadas, a SCML irá proceder a um concurso para a atribuição dos 1º e 2º prémios, sendo oferecida uma viagem a Portugal. Foram encontradas rasuras nos boletins que LUIZ PEDRUCO entregou nos Serviços de Administração e Função Pública, pelo que esta entidade passou uma queixa que antes havia sido apresentada para o Ministério Público. Por seu lado, o candidato recusou-se a explicar de que forma é que surgiram rasuras nos boletins, não se mostrando disponível para dizer se o nome do anterior mandatário foi riscado de forma ilegal. Lamentável. STEPHEN YOUNG é o Cônsul-geral dos EUA para a RAEM e Hong Kong e esteve em Macau no âmbito da comemoração do Dia da Independência daquele país. Nesse dia, o Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais disse já ter pedido informações sobre se algum cidadão de Macau foi espiado no âmbito do programa secreto de vigilância norte-americano. Mas já é hábito na história deste país condenar os outros e assobiar para o lado quando se trata da sua própria actuação. O Jardim de Infância Luso-Chinês Peónia vai fechar e apenas vai sobrar um com um sistema de ensino infantil bilingue. Será que a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, liderados por LEONG LAI, não poderia ter feito mais nada apesar de se tratar apenas de uma questão de espaço? Em Portugal, PAULO PORTAS e PASSOS COELHO foram os protagonistas de uma crise política que teve como primeira consequência uma forte penalização pelos omnipotentes mercados. Parece que uma solução já foi encontrada, sem ser necessário mais eleições, mas tudo soa a um remendo muito fraquinho... Helder Almeida Polícias castigados com flexões após jantar de convívio de oficial - I A imprensa de Hong Kong noticiou no sábado que um oficial da PSP de Macau, suspeito de estar bêbado, obrigou cerca de 30 polícias a fazer flexões porque estariam mal aprumados. Polícias castigados com flexões após jantar de convívio de oficial - II A PSP confirmou a história ontem, através de comunicado em chinês emitido pelo Gabinete de Comunicação Social, e após De Fonte Limpa ter feito um pedido de esclarecimento. Segundo foi referido, o oficial castigou os subordinados obrigando-os a fazer flexões: as mulheres foram obrigadas a fazer 10 e os homens 30. Polícias castigados com flexões após jantar de convívio de oficial - III O caso ocorreu na quinta-feira após um jantar de convívio em que o oficial, identificado como um segundo comandante (só há dois na estrutura, contudo, a pessoa em causa não foi identificada), bebeu álcool, mas o comunicado refere que não estaria alcoolizado, apesar de estar corado. Polícias castigados com flexões após jantar de convívio de oficial - IV A imagem dos polícias a fazer flexões foi captada por um agente que estava a trabalhar na sala de vigilância e partilhou a imagem na internet. A PSP garante que o caso está em investigação para detectar qualquer irregularidade naquela actuação do segundo comandante. De Fonte Limpa

4 04 JTM LOCAL Segunda-feira, 8 de Julho de 2013 CARLOS MARREIROS EM ENTREVISTA AO JTM Coloane pode e deve ser urbanizado O arquitecto acredita que as soluções legislativas que estão a ser discutidas na Assembleia Legislativa (AL) para a salvaguarda do património e urbanismo são boas, mas pecam por tardias. No que ao planeamento diz respeito, defende um plano geral estratégico no qual o Governo defina o que quer para cada zona do território antes mesmo de um plano director. Carlos Marreiros diz que se fosse governante punha já um travão em Coloane, mas não para parar a urbanização, mas sim fazê-la de forma planeada, por exemplo, com mais equipamento de lazer ou instalação de tecnologias na rede eléctrica, até porque há dinheiro para isso Sandra Lobo Pimentel O que pensa das soluções legais apresentadas pelo Governo para a salvaguarda do património e para o urbanismo? - Estou a par porque faço parte de várias comissões que acompanham estas questões. Naturalmente que, ambas as situações, são boas, aliás excelentes. Mas pecam por tardias. A actual legislação do património é de 1984, fui um dos redactores desta lei que continua em vigor e tem que, claramente, ser actualizada. Ainda não sabemos a versão final, mas o projecto incluía dois aspectos de grande bondade que espero que permaneçam. Um deles é o Conselho do Património, onde estejam representados todos os actores. Não é um paraíso só de arquitectos, devia incluir historiadores, sociólogos, urbanistas e líderes de opinião. Porque o património é parte integrante do planeamento urbano e a sua salvaguarda é responsabilidade de todos. São memórias do nosso passado e uma cidade sem passado, não tem futuro. Havendo este conselho, torna o processo participativo e espero que democratizado. - Essa solução resulta, se, por exemplo, os pareceres não forem vinculativos? - Por isso defendo que se deve encontrar um mecanismo para que os pareceres sejam vinculativos. Ou uma técnica que, embora não expressamente, o faça vinculativo. Macau é Macau, mesmo quando a legislação não indique expressamente que é vinculativo, há formas de o tornar pela atitude clara dos despachos da tutela. Temos que saber responsabilizar os nossos dirigentes. Mas também tem a ver com a forma de fazer política. Se ela é boa ou é má neste momento? Acho que, francamente, há sectores muito lentos. - Como por exemplo? - O sector das obras públicas, do ambiente ou do urbanismo. Mas para o património, em particular, penso que o que o Instituto Cultural está a fazer é positivo. O problema não é o que faz a entidade directamente responsável pela preservação, mas todo o conjunto de outras entidades que concorrem para o mesmo facto, de não terem uma visão holística do património. Por exemplo, existe uma igreja ou outra peça que merece ser fruída pelas pessoas e pelos turistas. Mas como é que é possível fazê-lo se à sua volta está um muro de motas e carros ou contentores do lixo ou aquelas caixas medonhas do lixo que o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais coloca? Não pode acontecer. Tem que haver coordenação e um entendimento holístico desta questão. - E quanto à lei do urbanismo? Falta um plano director e surgiu, entretanto, a questão da edificação em Coloane, muito contestada. - Estou com a população... também contesto. A RAEM existe há 13 anos e começou por funcionar muito bem, apesar da pouca experiência dos quadros. Estávamos todos a aprender, mas não se aprende a vida inteira. Esta questão já se debateu no tempo da administração portuguesa, de definir regras claras para o urbanismo. Macau nunca aprovou um plano director, o último foi de Mas a lei ainda não saiu e mesmo quando sair é preciso aprovar depois esse plano e os planos de pormenor, não se sabendo quando, efectivamente, estarão em vigor. Que leitura faz desta burocracia? - É negativa no que diz respeito ao planeamento urbano. Não esqueçamos que no início da RAEM, em 1999, toda a Ásia estava submersa numa crise brutal, que afectou Macau. Edmund Ho fez muitíssimo bem em legalizar o jogo e criar as condições para que Macau ficasse no mapa. Houve um esforço para trazer investidores, turismo e convenções. Percebo que tenha havido um período em que não foi prioridade fazer um plano director, nem se sabia se o jogo ia ter o sucesso internacional que teve. - Esse sucesso trouxe bastante desenvolvimento e por quê tanto tempo FOTOS JTM até ser aprovada nova legislação? - Ora bem, o investimento passou a ser gigantesco e o urbanismo de Macau tinha que ser implementado. Não o foi por outras razões, por falta de técnicos, mas os respectivos departamentos cresceram. - Quem é que pode ser responsabilizado? - Naturalmente, a Administração. E já está a ser responsabilizada pela população que se queixa de falta de transparência em casos que até estão nos tribunais. Só um cego é que não vê. E queixam-se da falta de qualidade de vida e as pessoas não sabem o que vai acontecer, as volumetrias e alturas dos edifícios não estão definidas. Tudo isto é muito mau e o Governo tem que fazê- -lo. Defendo há muitos anos que Macau precisa, antes de um plano director detalhado, um plano geral estratégico, de zonamentos, onde se definem as estratégias do que se quer para Macau e os eixos de desenvolvimento. Os directores de serviços têm que ser mais actuantes. - Acha que esse entrave poderá estar a um nível intermédio, e não em quem tutela as pastas? - Também, mas estaria a falsear o problema se não dissesse que não é só ao nível da direcção dos serviços. Uma Administração é um todo, mas os directores de serviços devem ser mais actuantes, propor medidas concretas, ouvir a população e recorrer a especialistas locais ou de fora, que é outro dos complexos, para ratear a informação e interpretar os anseios da população e fazer o plano em termos técnicos que seja viável. É para isso que existem especialistas. Hoje vê-se muita contestação. - Concorda com todo o tipo de contestação? Por exemplo, como a que se tem assistido contra a Secretária Florinda Chan? - Penso que há contestação só pela contestação, e esta existe porque estamos em período eleitoral. Creio que há questões muito mais sérias e importantes, como por exemplo, a questão de Coloane, ou a qualidade do ar. O Governo devia pensar em regras para Coloane, talvez se houvesse o tal plano geral estratégico. Não demora assim tanto tempo em pensar uma estratégia para aquele local. A população não entende, não aceita excessos de burocracia, tempo de demora e consultas públicas que depois não resultam em nada. Eu não teria dúvidas, se tivesse responsabilidades governativas, de colocar um travão em Coloane. Mas não se trata de parar o urbanismo. Coloane pode e deve ser urbanizado, mas alterando completamente a filosofia. Não havendo construção em altura e integrando-a na paisagem. Tendo em vista critérios de urbanismo verde. E também construindo equipamento de lazer para a população de todas as gerações, por exemplo, lares de terceira idade. Por que não se altera toda a estrutura de Coloane, que está virgem ainda, para critérios verdes? Como painéis solares ou bombear a água do rio para refrigerar os aparelhos de ar condicionado. Há dinheiro para isso. A ideia de que não se pode urbanizar porque é uma zona verde está errada. - Há terrenos em Coloane que estão a tornar-se depósitos de lixo. A ideia de não urbanizar também conduz a isto? - Por ser uma zona verde é que se tem que fazer muito mais. Definir as cotas altimétricas e volumetrias, permitir as construções baixas e apostar nos equipamentos de lazer para jovens. Se nada se fizer, a nossa geração vai ser acusada pelos nossos filhos e os nossos netos de não ter preparado uma cidade com uma qualidade mínima de vida. Uma terra como Macau, que atingiu o topo em termos de PIB per capita, não pode ter estas contradições quando existe dinheiro e existe inteligência. Mas se a inteligência técnica não chegar, vai-se buscar lá fora. Não envergonha ninguém. Coloane é uma folha em branco que pode começar a inscrever a mais poética e funcional forma de urbanização. Sob pena de daqui a três anos estarmos a falar sobre o mesmo. Há partes que começaram a ser urbanizadas que têm que parar e podem fazê-lo já.

5 Segunda-feira, 8 de Julho de 2013 JTM LOCAL 05 A cultura tem que ser levada às pessoas Foi o artista convidado para representar Macau na 55ª Bienal de Veneza, uma responsabilidade e um fardo pesado, diz. Criou PATOMEN inspirado na organização do conhecimento e conseguiu suscitar o interesse de várias pessoas, também ligadas às artes. Carlos Marreiros sugeriu uma versão mais pequena da exposição ao Museu de Arte de Macau para que marcasse presença nas ruas da cidade. O arquitecto defende que a cultura deve ser democratizada e por isso chegar a mais pessoas, mas não advoga a simplificação da cultura e do património para turista ver Qual o balanço que faz da sua presença na Bienal de Veneza? Superou as expectativas? - Correu muito bem, superou as expectativas, quer minhas enquanto artista a apresentar a RAEM, quer os próprios organizadores e quem estava presente. Apareceu muita gente e neste certames o primeiro aspecto que marca pontos é se atrai gente, porque há muita oferta, são mais de 300 artistas. Muitas passam e vêem tudo a correr, mas outras ficam e fazem perguntas, muitas das quais, especializadas em arte. Criativos, galeristas, marchands, organizadores de eventos. Neste aspecto, não esperava. Apareceram pessoas responsáveis pelo MoMa (The Museum of Modern Art) de Nova Iorque e pela Bienal do Dubai, e muitos galeristas, quer europeus, quer asiáticos. - Surgiu algum convite? - Houve contactos para futuras participações, o que me alegra também. - Como artista com vasta experiência vive o sucesso ainda com surpresa? - Foi uma surpresa, porque não chega só participar. Macau não tem muita experiência, penso que é a quarta ou quinta vez que participa. E desta vez só com um artista. Por um lado, tive a responsabilidade de fazer uma balada de um homem só para todo o espaço. O pavilhão de Macau é um edifício muito bem localizado. Fiquei surpreendido porque Macau não tem ainda prestígio neste certame, pode ter em termos de casinos e turismo, mas não em termos de expressão artística contemporânea ao nível de uma Bienal. Quando partimos para uma coisa, temos que ser criativos e exigentes e dar o nosso melhor. Quando há um desafio, há sempre o efeito surpresa, seja pela positiva, seja pela negativa. - A representação teve apenas um artista convidado, tendo a escolha recaído sobre si. Como recebeu o convite? - Pessoalmente, com alegria. Mas com a responsabilidade de um fardo pesado, de ser mais uma vez o primeiro a iniciar algo. Espero que, de futuro, Macau possa e deva escolher um artista, porque tem vantagens. Todo o trabalho é pensado para ser coerente. A participação com vários artistas precisa de um cimento que os ligue. No passado, todos os artistas convidados tinham qualidade, mas, no conjunto, não resultou em termos de um discurso coerente e uma curadoria também coerente. No meu caso, tive a sorte de, ao ser só eu, poder utilizar os espaços contíguos da casa, o pátio e o próprio muro que faz fronteira com a rua. Pude colocar elementos que chamem a atenção para o que estava a acontecer no interior. Alegria e surpresa também porque as pessoas se interessavam pelo tema. O PATOMEN é a abreviatura de Palace Theatre of Memory Encyclopedia, uma conjugação do Palácio Enciclopédico, de Marino Auriti, e do Teatro de Memória, de Giulio Camillo. Tem a ver com formas de organizar o conhecimento e a informação. - Foi essa a essência deste trabalho? - Sim. Organizar, ordenamento de informação para dar conhecimento. Depois, informação a sério, desinformação e manipulação de informação. Está tudo lá. Depois as pessoas têm que ler à sua maneira, porque recorro a objectos. Formei várias instalações e um percurso que leva as pessoas a captarem à sua maneira. - Sentiu que o público captou a mensagem? - Captaram. Como interpretaram, variava muito. Havia coisas mais simples, por exemplo, a Arca de Noé, que eu saiba, a primeira forma de organização de Um arquitecto interventor Nasceu em Macau em Desde muito novo que tinha jeito para desenhar, mas, diz, também era refilão. Tinha professores que diziam que ia ser artista ou arquitecto, alguém ligado às artes, outros apostaram em Direito, porque era defensor de causas e muito argumentativo. Carlos Marreiros acredita que todos acertaram, considerando que escolheu arquitectura, mas sempre foi um interventor. Qualquer exercício de arquitectura deve ser um direito de cidadania, defende. A primeira casa que construiu foi com um amigo, num terreno baldio junto à Estrada de Repouso. Tinha nove ou dez anos, lembra. O edifício de dois andares foi feito com tapumes e Marreiros acredita que devia fazer parte do seu currículo, como primeira obra a assinalar. conhecimento. Representei-a numa prancha de surf, com sete chuveiros e 49 viajantes. Para além de Noé, os seus filhos e as suas mulheres e um bestiário que representa as várias formas de sabedoria de então. Está lá muita informação contida, mas obviamente que as pessoas não sabem tudo. Ao pé do edifício há uma sede pequena do partido comunista, onde foi discutido o PATOMEN e esta questão da informação e desinformação. Estive lá, dois ou três dias depois. Suscitou interesse porque também levanta questões sociais, mas de uma forma bem disposta. A cultura não pode ser uma injecção, porque dói. Se a apresentarmos como um rebuçado, é mais fácil. - Há possibilidade deste projecto vir a ser exibido em Macau, quando findar a Bienal? - Sugeri isso ao Museu de Arte de Macau já que são instalações reproduzíveis. Todos os desenhos foram feitos à mão e digitalizados e fiz dois originais de quase todas as instalações. Eles estão a estudar para se fazer uma versão mais pequena do PATOMEN em Macau. Mas não no Museu, será para circular pelos espaços públicos, porque aguenta a chuva e o sol. Fazer por exemplo na praça do Senado, mas levar a arte também à zona norte, ao Jardim Triangular e à Taipa, ao pé da rotunda do Estádio. E Coloane também. - É, portanto, uma ideia sua? - Sim e eles gostaram e estão a estudar esta hipótese. A cultura tem que ser levada às pessoas. Eu ficaria feliz porque a população de Macau que não pode ir a Veneza, ou que não está nos seus planos ir, poderá ter um cheirinho da exposição. Por outro lado, é um conceito moderno que as organizações e as instituições têm que levar o conhecimento às pessoas. O conceito da cultura ser apresentada de fato e gravata passou de moda. - Está bem encaminhado para acontecer? - Penso que sim. Sou moderadamente optimista, já não sou enfaticamente optimista. Assim, para as pessoas que criticam o Governo por fazerem as coisas e não é para nós, estamos a levar arte para o centro da população. As pessoas interessam-se ou não se interessam, se não o fizerem, tudo bem. Mas alguns interessados usufruem e o Museu mostra claramente que quer estar ao pé das pessoas e em sítios onde as coisas raramente acontecem. - É pela massificação da cultura? Não, sou pela democratização. De democracia todos os políticos falam, mas a democratização é fazer chegar um bom produto, seja intelectual, artístico ou outro, a mais gente. Isto é uma forma de educação, sem paternalismos. A massificação significa simplificação do património e das cidades do ponto de vista turístico. Admito que haja obras de divulgação, mas turiscizar o património, não. O património tem que ser bom e genuíno e dirigido a todas as pessoas e não simplificado, ou massificado para o chamado gosto médio instituído. Alguns artistas complexificam tanto o discurso, que as pessoas não percebem. Afastam- -nas. Agora, aqueles que fazem um esforço para que as pessoas percebam e têm que simplificar ao ponto de serem redutores, simplistas no mau sentido, é mau também. Defendo aqueles que conseguem explicar o pensamento de Descartes ou de Kant com palavras simples. É como um médico que explica uma doença complicada com palavras simples ou diagramas. Normalmente, é um bom médico. Mas sem perder rigor. S.L.P.

6 06 JTM PUBLICIDADE Segunda-feira, 8 de Julho de 2013

7 Segunda-feira, 8 de Julho de 2013 JTM LOCAL 07 RUI LEÃO DEFENDE OBRIGATORIEDADE DE ZONAS DE PROTECÇÃO PARA TODOS OS IMÓVEIS CLASSIFICADOS O poder político tem de reconhecer o poder técnico A Lei de Salvaguarda do Património Cultural, que deverá ser levada a votação nas próximas semanas, abre espaço à possibilidade dos edifícios classificados disporem de zonas de protecção. Rui Leão rejeita quaisquer margens para ambiguidade e defende que as zonas de protecção devem ser obrigatórias tanto em relação a edifícios em classificação como já classificados. Fazendo uma análise do estado do património de Macau, o arquitecto considera que é tempo do saber técnico se sobrepor a vontades políticas Raquel Cravalho FOTO JTM Para Rui Leão, as zonas de protecção devem ser regra e não excepção. A Lei de Salvaguarda do Património Cultural, que tem vindo a ser discutida em sede de comissão, afirma que os imóveis classificados podem dispor de zonas de protecção quando tal seja indispensável para a sua defesa e valorização. Uma garantia que, na perspectiva do arquitecto, é insuficiente. Rui Leão defende que o poder de decisão deve estar concentrado no Instituto Cultural e não noutros departamentos do Governo. Os planos de salvaguarda não aparecem de forma clara na nova lei. Não é explicado nem definido ou detalhado o âmbito nem o procedimento, analisa o arquitecto, em declarações ao JTM. Segundo explica, a partir do momento em que o processo de classificação de um edifício começa a avançar, deve ser definido de imediato uma zona de salvaguarda provisória de 50 metros. Aí ninguém tem de dizer se é pouco ou muito, já que é suposto o Instituto Cultural accionar um estudo que vai definir a área de salvaguarda definitiva. Em alguns casos pode até nem existir zona de protecção provisória e já existir um estudo que aponte a zona de protecção definitiva. Quando se traça a zona de protecção, consideram- -se normalmente as fachadas que são importantes por definirem o conjunto, bem como as vias com vista para o edifício. Se eu não defino a zona de salvaguarda nunca consigo qualificar o monumento e a sua zona envolvente, sustenta Rui Leão. Os candeeiros com os vasos, espalhados pela cidade, devem ser retirados das zonas classificadas, exemplifica o arquitecto. É muito mau, porque é a fingir que é antigo. É perverso. A importância de estabelecer zonas de protecção, que podem ir para além dos 50 metros, prende-se também com a necessidade de elaborar directrizes que indiquem o que os proprietários podem ou não fazer na zona. Até podem não pagar, isso é o menos importante, podem existir subsídios para isso. E aí o dinheiro público estará a ser bem aplicado. Mas tem de haver um enquadramento para que o carácter da zona não seja desvirtuado. Em relação às pessoas que estão a viver nesses lotes envolventes, o que se quer é que continuem lá, continuem na medida do possível com a mesma vida, recuperando os edifícios, claro, mas mantendo o comércio tradicional, o estilo de vida, o tipo de ocupação e actividades...porque essa vivência é que faz parte da identidade e da própria ideia de património, explicita. A ausência da obrigatoriedade de se definir uma zona de protecção é, para Rui Leão, uma grande lacuna, tanto mais grave quando estão em causa imóveis nas mãos dos privados. O que é que vai acontecer? O Governo vai conseguir regular as propriedades que estão na sua posse ou em casos em que chegou a acordo, Há uma desqualificação da vida em Macau todas as outras situações, que serão a maioria, porque não é possível fazer protocolos com os bairros antigos todos, essas têm de ter um âmbito. Na opinião do arquitecto, é essencial que sejam estabelecidas as premissas e directrizes de intervenção. A ideia é proteger a zona e qualificá-la dentro das suas características de vivência e de construído, mantendo os valores e permitindo transformação, porque se fica tudo na mesma cai. Mas é preciso que existam regras para essa transformação, esclarece. Recorde-se que, segundo a 3ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa, foi retirado do diploma a norma que obrigava os proprietários dos edifícios nas zonas de protecção a realizarem obras de conservação de cinco em cinco anos. O pagarem ou não pagarem é indiferente. Mas na realidade essa cláusula é importante, analisa Rui Leão. Está tudo tão estragado e tão poluído em algumas zonas de Macau que as pessoas já não olham. Se a cidade histórica está toda cheia de caixas de ar condicionado nas fachadas da frente, lixo, grades... é óbvio que nenhum turista vai realmente ver a cidade antiga. De acordo com os últimos resultados dos estudos trimestrais do Instituto de Formação Turística (IFT), o índice de satisfação dos visitantes de Macau relativamente ao património da cidade atingiu a pior marca de sempre: 3,2 por cento. Segundo o relatório, como noticiou o jornal Ponto Final, os edifícios do Centro Histórico recebem Rui Leão, para além de ser actualmente vice-presidente da Associação dos Arquitectos de Macau, é o número três da lista encabeçada por Agnes Lam às próximas eleições para a Assembleia Legislativa. O arquitecto explica que durante o período de campanha o património será um dos principais temas de intervenção, mas também a habitação, a viabilidade das pessoas se organizarem na sua vida e escolherem Macau como base. Na opinião de Rui Leão, há uma desqualificação da vida em Macau. Os problemas de habitação são reflexo disso mesmo. A situação da habituação ficou de tal maneira inflacionada que é muito difícil alguém se conseguir organizar como família... Havia uma altura em que a economia familiar ainda lá conseguia chegar. Para a maior parte das pessoas, a economia da família já não consegue dar esse primeiro empurrão. O que é que lhes resta? Ir para uma habitação social?, questiona. É urgente encontrar outras alternativas, acredita o arquitecto. A função de uma habitação social não é essa. Devia haver aqui uma outra coisa que não seja habitação social, devia haver outras maneiras de resolver estas questões. É uma violência muito grande ter de sair de um bairro estabilizado, com um certo tipo de qualificações, para ir viver para um bairro social só porque se quer viver em família. R.C. Os planos de salvaguarda não aparecem de forma clara na nova lei, diz Rui Leão 69 pontos em 100, ficando atrás na opinião dos visitantes dos eventos organizados na cidade, dos transportes ou dos hotéis. Rui Leão não estranha a conclusão. O património já não se vê. Se a gente não cria condições no dia-a-dia, o património deixa de existir. Após seis anos de rascunhos e consultas, a Lei de Salvaguarda do Património foi votada na generalidade em Outubro do ano passado e tem vido a ser analisada em sede de comissão nos últimos meses. A discussão na especialidade deverá acontecer entre este mês e o próximo. Rui Leão espera que as zonas de protecção não venham a figurar no novo diploma apenas como uma opção. A figura do plano de salvaguarda aparece definida de uma forma precária e muito incompleta. [A lei] diz que o imóvel pode ter que ser sujeito a uma zona de protecção... Não deve ser, tem de ser sujeito, se o edifício vai ser ou já é classificado tem de haver uma zona de salvaguarda. Não pode haver essa ambiguidade, porque isso vai retirar todo o poder ao Instituto Cultural e ao Conselho do Património Cultural. E o que deve acontecer é que o Instituto Cultural e o conselho tenham todos os poderes, face às Obras Públicas e aos outros Serviços. Na opinião do arquitecto, só valorizando o saber técnico é que será possível operar mudanças na cidade e garantir a preservação do património. Se esse poder não está no lugar certo, se está no gabinete do Secretário ou no Chefe do Executivo, nunca se vai conseguir fazer nenhuma mudança... porque tecnicamente não sabem, nem têm que saber, o que está em questão. Rui Leão salienta que o poder político tem de reconhecer ao poder técnico o valor que ele está lá a defender. O património e a cidade histórica só pode ser recuperada se estiver nas mãos do poder técnico. Rui Leão pede para que se olhe para a preservação do centro histórico da cidade de Guimarães, em que o poder político apoiou sempre as decisões técnicas. Há actualmente em Macau uma falta de instrumentos e uma urgência muito grande em alargar a protecção, afirma. Com esta especulação imobiliária, com esta inflação doida que houve nos últimos anos, em que cada centímetro quadrado vale ouro e está toda a gente com os olhos nisso, está tudo à mercê. Está tudo em risco como nunca esteve. Rui Leão dá como exemplo a zona dos tintins : esta área toda está a descaracterizar-se, descreve, apontando lojas que desapareceram, a existência de motas a mais e opções arquitectónicas que não correspondem aos traços do bairro.

8 08 JTM LOCAL Segunda-feira, 8 de Julho de 2013 BREVES FÁBRICA DE VESTUÁRIO SERVIA DE PRETEXTO Compram vistos para trabalhar em casinos Novos dirigentes da ATFPM tomaram posse Os novos corpos gerentes da Associação dos Trabalhadores da Função Pública tomaram posse no sábado. O presidente da direcção, José Pereira Coutinho, reafirmou a sua vontade de continuar a servir os funcionários públicos, sócios e cidadãos. E assumiu o compromisso de que os novos corpos gerentes vão defender a justiça e legalidade designadamente no acesso à função pública, nomeações e promoções dos associados, [e em] quaisquer irregularidades, arbitrariedades ou injustiças de que sejam vítimas os trabalhadores da função pública. Centro de Reabilitação em Ká Ho custará até 108 milhões de patacas A obra de Centro de Reabilitação de Ká Ho, cujo arranque está previsto para o final deste ano, pode custar até 108 milhões de patacas. Este foi o orçamento mais alto que a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes recebeu, enquanto o valor mais baixo se situa em 98 milhões de patacas. Segundo o jornal Ou Mun noticiou, a obra tem uma duração prevista de 15 meses e poderá criar 320 empregos. Mudada companhia de gestão do auto-silo do Parque Central da Taipa Devido às crescentes queixas dirigidas pelos cidadãos contra a gestão do auto-silo do Parque Central da Taipa, a companhia de gestão que estava responsável pelo espaço foi mudada. Segundo a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), numa resposta ao jornal Ou Mun, a empresa foi avisada várias vezes para cumprir as suas funções. Mas decorrido o prazo dado pela DSAT, a situação não melhorou, pelo que se decidiu a mudança da empresa. Ung Choi Kun quer rever a lei que regula o sector imobiliário O deputado Ung Choi Kun é da opinião que a nova Lei da Mediação Imobiliária tem vantagens mas também tem defeitos. Segundo disse, os mediadores e senhorios ainda não compreenderam o sentido das normas legais. Assim, Ung Choi Kun apelou ao Instituto de Habitação para promover a sensibilização dos mediadores quanto às novas regras, mas espera que no futuro a lei possa ser melhorada. A nova legislação entrou em vigor em Julho e mais de mil mediadores imobiliários manifestaram-se contra, por temerem ficar sem emprego devido às novas regras. Homem roubou três colares no valor de 100 mil patacas Um homem com cerca de 40 anos roubou no sábado uma joalharia na Rua de Brás da Rosa levando três colares de ouro com o valor total de 100 mil patacas. Segundo o jornal Ou Mun, o suspeito fingiu ser cliente e pediu para ver as jóias. Os funcionários não deram atenção especial ao suspeito pelo que quando estavam distraídos fugiu. Cinco homens foram detidos por suspeita de falsificação de documentos. Um administrador de uma fábrica de vestuário inexistente no território legalizou 25 trabalhadores que vieram para a RAEM a pretexto de trabalho em casinos A PSP deteve cinco homens por estarem alegadamente envolvidos num esquema de falsificação de documentos. O caso reporta-se a 2012 quando uma fábrica de vestuário solicitou os serviços de uma agência de emprego para legalizar 25 trabalhadores. Segundo um dos administradores da fábrica, detido por ser suspeito, os documentos foram entregues à gerente daquela agência, que legalizou os trabalhadores, conseguindo vistos de trabalho. Contudo, a PSP conseguiu deter quatro trabalhadores no posto fronteiriço das Portas do Cerco a 28 de Junho e a 2 deste mês. Esses quatro detidos acabaram por contar que no ano passado pagaram a um homem entre 20 mil a 70 mil dólares de Hong Kong pelos vistos, que mais tarde lhes foram concedidos. Todos eles vieram para o território como funcionários de casinos, sem nunca ouvirem falar de qualquer fábrica de vestuário. A PSP deslocou-se depois à suposta fábrica onde encontrou uma associação e que em nada tinha que ver com vestuário. As autoridades continuam agora a tentar localizar os restantes trabalhadores, que acreditam estarem a trabalhar em casinos do território. S.D. Quatro homens foram detidos quando passavam as Portas do Cerco AFIRMAÇÕES DO COMANDANTE DA PSP Manifestantes são mestres de Kung Fu Ainda segundo o mesmo responsável, os polícias ficaram feridos nos ouvidos, porque ninguém pode aguentar gritos altos durante muito tempo sem ficar magoado, só se fossem super homens O comandante da PSP, Lei Sio Peng, criticou os activistas que na semana passada tentaram chegar até casa da Secretária para a Administração e Justiça por terem sido violentos e provocado ferimentos em 11 agentes. Questionado pelos jornalistas na sexta-feira, numa conferência de imprensa, Lei Sio Peng recusou a ideia de que os homens que comanda sejam fracos, argumentando que os manifestantes são mestres de Kung Fu. Ainda segundo o mesmo responsável, os polícias ficaram feridos nos ouvidos, porque ninguém pode aguentar gritos altos durante muito tempo sem ficar magoado, só se fossem super homens. Mas também ficaram com ferimentos nos ossos. Lei Sio Peng mostrou-se, por outro lado, arrependido por ter confiado demasiadamente no bom senso dos manifestantes, tendo tomado apenas medidas dissuasoras. O comandante da PSP salientou que naquele dia enviou 100 polícias apenas para manter a ordem. A manifestação foi organizada pela Aliança para levar à demissão de Florinda Chan, um grupo informal criado através da internet por alguns cibernautas, na sequência da decisão do Tribunal de Última Instância de não levar a Secretária para a Administração e Justiça a tribunal, por causa do caso das campas. Bill Chou, Sou Ka Hou, Scott Chiang, Hong Man, Lee Kin Yun e Lei Kuok Keong foram detidos na noite da manifestação. Os seis passaram uma noite na esquadra e só foram libertados depois de terem ido ao Ministério Público, que os libertou. Os activistas Lee Kin Yun e Hong Man apresentaram uma queixa na sexta-feira à Comissão de Fiscalização de Disciplina das Forças e Serviços de Segurança de Macau contra a PSP por alegado abuso de poder. Para hoje, a Aliança para levar à demissão de Florinda Chan também tem agendada a entrega de uma queixa no Ministério Público. V.C. Apanhado pela PSP a queimar papéis na Colina da Penha De acordo com Ou Mun Tin Toi, um homem de 26 anos foi ontem apanhado pela PSP a queimar papéis na Estrada D. João Paulino, na Colina de Penha, na zona onde vive a Secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan. Os bombeiros foram chamados ao local mas quando chegaram já não havia qualquer problema. Ao JTM, o porta-voz da PSP disse que o homem detido estava apenas a queimar cartas pessoais pelo que foi libertado.

9 Segunda-feira, 8 de Julho de 2013 JTM LOCAL 09 EM SETEMBRO SERÁ LANÇADA CADEIRA OPCIONAL NA UNIVERSIDADE DA CIDADE DE MACAU Campanha agressiva para promover Português Mais de 550 dos novos alunos da Universidade da Cidade de Macau deverão começar aprender Português em Setembro. A instituição de ensino vai disponibilizar uma cadeira opcional para aprendizagem daquela língua aos estudantes do primeiro ano das suas várias licenciaturas. Para promover o interesse pela aprendizagem do Português será realizada uma agressiva campanha de promoção a nível interno Fátima Almeida A Universidade da Cidade de Macau (UCM) vai dar a oportunidade de estudar Português aos alunos do primeiro ano das várias licenciaturas que dispõe, disse ao JTM o coordenador do Departamento de Língua Portuguesa e dos Países Lusófonos daquela instituição de ensino. Através de uma cadeira de opção os estudantes que ingressarem na universidade em Setembro poderão frequentar o nível A1, com 120 horas. Algumas das faculdades da UCM já aceitaram este desafio mostrando interesse que alunos de áreas como a Gestão possam comunicar na Língua de Camões. A cadeira opcional deverá assim conquistar um universo de mais de 550 alunos. A Universidade estima receber entre a novos alunos para os cursos de licenciatura das diferentes faculdades. Neste momento ainda é prematuro afirmar qual o número exacto que escolherá a disciplina de opção de Língua Portuguesa, porque estamos em fase de exame de ingresso e de entrevistas e, apenas após a aceitação formal das candidaturas, os alunos terão a oportunidade de fazer as suas opções, explicou Rui Rocha. Traçando como objectivo uma forte aposta no ensino de Língua Portuguesa, a UCM inicialmente ponderou tornar obrigatória a frequência desta cadeira para todos os alunos do primeiro ano, mas posteriormente acabou por decidir cativar a sua vontade com o poder da língua. Haverá que avaliar o interesse e o impacto do projecto e tudo depende da forma como apresentarmos o interesse na aprendizagem da língua, a sua emergente e pragmática utilidade económica, a curto e médio prazo, deu conta o coordenador do Departamento de Português, notando a necessidade de se encetar uma demarcação da banalidade do discurso político sobre a língua mantido até 1999 e ainda hoje, o qual não fideliza. Há que descolonizar a imaginação e ouvir o que os verdadeiros interessados em aprender a língua desejam ou necessitam a cada momento. Para dar a conhecer o Português e as suas potencialidades a UCM vai apostar na divulgação cerrada. Vamos conceber uma campanha agressiva de promoção interna de aprendizagem do Português em moldes idênticos da que fizemos no Consulado- -Geral com as 8 Razões para Aprender Português, afirmou Rui Rocha. O novo projecto da Universidade, que pretende criar uma licenciatura no âmbito do Português em 2014, insere- -se na estratégia de ensino da Língua Portuguesa na UCM, delineada pelo seu chanceler Dr. Chang Meng Kam [deputado] e a sua equipa reitoral. Este rumo traduz a leitura correcta do que está consignado no 12º Plano Quinquenal da República Popular da China que inaugura uma nova era para o desenvolvimento futuro de Macau, descreveu Rui Rocha. O mesmo responsável sublinhou ainda que o Português tem um papel importante a desempenhar na mediação entre Macau, o Interior da China e os Países de Língua Portuguesa. Contratações de Portugal não são para já A cadeira de opção foi desenhada com 120 horas de aulas, um número superior Os estudantes que ingressarem na universidade em Setembro poderão frequentar o nível A1, com 120 horas às previstas no nível A1 (90 a 100 horas), consideradas pelos profissionais da universidade insuficientes para os alunos chineses devido à distância interlinguística em domínios como a fonética, soletração ou escrita. Para já não serão os professores vindos directamente de Portugal a assegurar a docência dos projectos que a universidade vai implementar a partir de Setembro. Temos vindo a estabelecer contactos com alguns professores em Macau com uma larga experiência de ensino do Português como Língua Estrangeira. Não prevemos, de momento, recrutar qualquer professor de qualquer país de língua portuguesa, embora haja já uma confortável bolsa de recrutamento de professores que manifestaram interesse em colaborar connosco neste novo projecto de ensino do Português como língua estrangeira. Porém, e tal como já noticiado pelo JTM, continua em cima da mesa um protocolo com instituições de ensino superior portuguesas visando conseguir docentes de Portugal, os quais só deverão estabelecer o vínculo quando se concretizar a licenciatura em Língua Portuguesa que não pode abrir este ano como previsto devido a questões internas e de aprovação ao nível do Gabinete de Ensino Superior. Embora já haja um draft assinado - a nossa base negocial que, porventura, poderá ser ainda objecto de algum apuro - não há qualquer protocolo assinado, pois a licenciatura de Língua Portuguesa já não vai ter início em Setembro, explicitou. No final do mês passado, o coordenador do Departamento de Língua Portuguesa e dos Países Lusófonos preferiu não avançar ao JTM outros projectos que, na ausência da licenciatura, iriam ser desenvolvidos ao longo do ano lectivo , uma vez que continuavam pontas por alinhavar. Na semana passada a universidade anunciou na sua página oficial do Facebook um curso de Português como Língua Estrangeira, pós laboral, que estará mais voltado para alunos que não frequentam a universidade. Em cerca de dois meses vai iniciar-se o primeiro nível, sendo que os restantes sete serão desencadeados ao longo de mais de FOTO ARQUIVO dois anos. Este curso foi pensado com o objectivo de, com uma carga horária internacionalmente fixada para cada nível de aprendizagem e com professores altamente qualificados de ensino de Português como língua estrangeira, oferecer a duração máxima de dois anos e meio quer por razões práticas de capacitação urgente dos alunos com boa proficiência na língua portuguesa, quer como estímulo à conclusão de aprendizagem até à certificação, referiu Rui Rocha. O objectivo é os alunos concluírem dois anos e meio com uma proficiência linguística sólida equivalente ao nível B2 do CECR, deu conta ao acrescentar que a preocupação é oferecer um ensino pedagógico mais dinâmico e participativo. Recentemente a UCM ministrou um curso pós-laboral para intérpretes-tradutores, que segundo Rui Rocha, demostra que se pode fazer sempre mais e melhor. Cooperação entre instituições locais Ainda no capítulo da mão- -de-obra Rui Rocha considera que a rede de contactos entre as instituições locais poderá desempenhar um papel crucial para o desenvolvimento do ensino da língua em Macau. O importante é formar uma equipa competente, coesa, dentro de uma saudável ethos organizacional e educativo e trabalhando em network com universidades, docentes e investigadores de língua portuguesa, incluindo os estabelecimentos de ensino superior de Macau, vincou. Os estabelecimentos de ensino superior de Macau dispõem, neste momento, de condições científicas e financeiras para promover um grande impulso no ensino da Língua Portuguesa em Macau e na China. E as parcerias interuniversitárias na RAEM são desejáveis, acrescentou. O mercado, analisa o responsável do Departamento de Língua Portuguesa da UCM, será potenciado. Mesmo com 19/20 universidades na China a ensinar Português o número de alunos a frequentar o ensino desta língua continua a ser muito escasso para as necessidades do Governo Central em matéria de pessoal bilingue chinês-português, observou, notando ainda que Macau dispõe de óptimas condições para ensinar o idioma.

10 10 JTM LOCAL Segunda-feira, 8 de Julho de 2013 Empréstimos ao exterior pela banca de Macau aumentaram 38% em Maio Os empréstimos ao exterior pela banca de Macau aumentaram 38% em Maio face ao mês homólogo de 2012 para 260 mil milhões de patacas, revelam dados oficiais hoje divulgados. De acordo com as estatísticas da Autoridade Monetária de Macau, a maior fatia dos empréstimos ao exterior foi executada em moedas que não a pataca ou o dólar de Hong Kong, num total equivalente a 202,5 mil milhões de patacas, o que representa um aumento de 47% face a Maio de Em patacas, os empréstimos ao exterior subiram 92,7% para 2,3 mil milhões e em dólares de Hong Kong 11,8% para o equivalente a 55,1 mil milhões. Quanto a empréstimos internos ao sector privado, a banca de Macau disponibilizou em Maio 220,7 mil milhões de patacas, mais 26% face ao mês homólogo do ano passado, dos quais 129,4 mil milhões foram designados em dólares de Hong Kong, o que representa um acréscimo de 17,3%. Em patacas, foram concedidos empréstimos ao sector privado de 71,4 mil milhões, mais 50% do que em Maio de 2012, e o equivalente a 19,8 mil milhões em outras moedas, representando um aumento de 14,7%. Já os depósitos do sector público aumentaram 19,6% em Maio para 229,5 mil milhões de patacas, dos quais 173,6 mil milhões foram depositados na Autoridade Monetária de Macau e 55,9 mil milhões nos bancos locais. JTM/Lusa EMPRESA DE CONCEPÇÃO DE INTERIOR DE HOTÉIS Grupo Viriato quer apostar na RAEM Estar em Macau neste momento e com as actuais condições de trabalho é um objectivo que não podemos descurar, afirma o responsável da empresa portuguesa O grupo Viriato, uma empresa familiar portuguesa de concepção de interior de hotéis, está em Macau para explorar oportunidades no campo da hotelaria local e regional que manifesta um forte potencial de negócio. Como já fazemos noutros países procuramos aqui em Macau sinergias que também nos permitam entrar no mercado chinês, o nosso maior concorrente no equipamento hoteleiro embora nos hotéis de classe superior consigamos apresentar uma qualidade de serviço melhor e mais competitiva, começou por dizer António Rocha, presidente da empresa. Por outro lado, o mesmo responsável salientou que Macau, com o volume de crescimento de hotéis que regista, com os novos projectos ligados aos casinos que pretendem apresentar novos conceitos e excelente qualidade, é uma montra que a empresa deve procurar conquistar até porque pode potenciar outros negócios regionais, principalmente na China. Estar em Macau neste momento e com as actuais condições de trabalho é um objectivo que não podemos descurar até porque estamos inseridos num grupo de sete empresas que pode fornecer todo o equipamento para os hotéis, desde os quartos aos atoalhados, das cerâmicas às loiças de mesa, Um dos quartos de um hotel no portfólio do grupo, o Tiara Y Aktsa Cannes disse ao salientar que a crise em Portugal desperta a procura de novos mercados e Macau não podia ficar de fora, embora a empresa tenha no exterior cerca de 80% do seu trabalho. Com contactos em várias unidades hoteleiras e empresários estabelecidos em Macau, António Rocha garante, contudo, que o grande objetivo do grupo Viriato quando entra num trabalho é receber o hotel em bruto e entregar com a chave na mão, num processo que potencia o know how da empresa e que neste caso pode e deve ser associado a empresas chinesas. É um primeiro contacto mais directo com as empresas e empresários para que conheçam o nosso trabalho espalhado pela Europa, África e até na Ásia, explicou ao referir que entre postos de trabalho directos e indirectos tem 200 pessoas a seu cargo num conjunto empresarial que factura anualmente cerca de 25 milhões de euros. Para além da apresentação esta semana, o grupo Viriato estuda a possibilidade de criar uma empresa local o que deverá acontecer ainda este ano, numa aposta que acredita na qualidade da empresa e do trabalho português para uma plataforma que é Macau e que pode ajudar a abrir outras portas. JTM/Lusa ICQ dental team is a group of dental specialists with internationally recognized qualifications. We provide all range of dental services: Oral examination and radiology investigation Restorative and Cosmetic Dentistry Children Dentistry Orthodontic Treatment Oral and Dental implant Surgery Endodontic Treatment Periodontal Treatment Emergency Treatment We are committed to deliver high quality dental services with personalized care. We ensure the highest level of infection control. Website: info@icqoral.com Facebook: Consultation by Appointment Office hour: 10:00-19:00 Close on Sun, Tue and Public Holiday Tel: (853) Fax: (853) Rm. 1907, 19/F, AIA Tower, Nºs. 251A-301, Avenida Commercial de Macau (opposite to New Yaohan and Grand Emperor Hotel) PARTIDO SOCIALISTA JANTAR-CONVÍVIO COM CARLOS BEJA A secção de Macau do Partido Socialista organiza no dia 10 de Julho, às 20 horas, no Clube Militar de Macau um jantar-convívio aberto a militantes e simpatizantes que contará com a presença do militante socialista Carlos Beja que abordará a actual situação sócio-económico-financeira e política que se vive em Portugal. As inscrições podem ser feitas até às 20 horas do dia 9 de Julho pelos telefones (António Mota) (Manuel Geraldes) (Rocha Dinis) 1ª Vez TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUÍZO CÍVEL ANÚNCIO Proc. Execução Ordinária nº CV CEO 3 Juízo Cível Exequente: BANCO NACIONAL ULTRAMARINO, S.A., com sede em Macau, na Avenida Almeida Ribeiro, n.º 22. Executado: MARCELO PEDROSO DE FREITAS, solteiro, maior. ausente em parte incerta, com residência profissional em Macau, na Alameda Dr. Carlos D Assumpção, n.º 398, Edf. CNAC, 13.º a 18.º andar, com última residência conhecida em Macau, na Rua de Coimbra, Edf. Nova City, Bloco 13, 23.º andar B, Taipa. Correm ÉDITOS DE TRINTA (30) DIAS, a contar da data da segunda e última publicação do anúncio, o executado MARCELO PEDROSO DE FREITAS, acima identificada, para no prazo de VINTE (20) DIAS, decorridos que seja o dos éditos, pagar ao exequente a quantia de MOP$79.934,27 (Setenta e nove mil, novecentas e trinta e quatro patacas e vinte e sete avos), e legais acréscimos, ou no mesmo prazo, deduzir oposição por embargos ou nomear bens à penhora, sob pena de não o fazer ser devolvido ao exequente o direito de nomeação de bens à penhora, seguindo o processo os ulteriores termos até final à sua revelia. Tudo conforme melhor consta do duplicado da petição inicial que neste 3.º Juízo Cível se encontra à sua disposição e que poderá ser levantado nesta Secretaria Judicial nas horas normais de expediente. E ainda que é obrigatória a constituição de advogado caso sejam opostos embargos ou tenha lugar a qualquer outro procedimento que siga os termos do processo declarativo. Macau, aos 27 de Junho de O Juíz, Rui Pereira Ribeiro A Escrivã Judicial Principal, Lam U JTM - 08 de Julho de 2013

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